PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho OS: 0195/9/16-Gil
CONCURSO:
DOBRADINHA IFCE / UFC 1 – Ler, Interpretar e Compreender Textos...........................................................................01 2 – Erros Clássicos de Compreensão do Texto......................................................................04 3 – Paráfrase, Perífrase e Síntese..........................................................................................11 4 – Tipologia Textual..............................................................................................................12 5 – Coesão..............................................................................................................................19 6 – Estrutura da Palavra.........................................................................................................20 7 – Formação de Palavras......................................................................................................22 8 – Ortografia – Como Escrever Certo...................................................................................24 9 – Verbos Terminados em -EAR...........................................................................................26 10 – Grafia de Algumas Palavras...........................................................................................27 11 – Acentuação Gráfica........................................................................................................32 12 – Sílaba Tônica...................................................................................................................32 13 – Separação Silábica..........................................................................................................35 14 – Significação das Palavras...............................................................................................37 15 – Sintaxe da Oração e do Período.....................................................................................44 16 – Tipos de Sujeito..............................................................................................................45 17 – Tipos de Predicado.........................................................................................................47 18 – Período Composto..........................................................................................................53 19 – Emprego das Classes de Palavras..................................................................................57 20 – Concordância Verbal......................................................................................................74 21 – Concordância Nominal...................................................................................................81 22 – Regências Verbal e Nominal.........................................................................................86 23 – Crase...............................................................................................................................93 24 – Pontuação.......................................................................................................................96 25 – Redação Oficial.............................................................................................................100
ASSUNTO:
1 – Ler, Interpretar Textos.
e
Compreender
• Leitura sf. 1. 2. 3.
Ato, arte ou hábito de ler. Aquilo que se lê. Tec. Operação de percorrer, em um meio físico, sequências de marcas codificadas que representam informações registradas, e reconvertê-las à forma anterior (como imagens, sons, dados para processamento).
• Interpretar v.t.d. 1. 2.
Ajuizar a intenção, o sentido de, Explicar ou declarar o sentido de (texto, lei, etc.
3. 4. 5.
Tirar de (sonho, visão, etc.) indução ou presságio. Traduzir de língua estrangeira. Representar no teatro, cinema, televisão, etc.
• Compreender v.t.d. 1. 2. 3. 4. 5. 6.
Conter em si; abranger Alcançar com a inteligência; perceber, entender Perceber as intenções ou sentido de Entender (alguém), aceitando-o como é Perceber, ouvir Estar incluído ou contido
Buarque de Holanda Ferreira Aurélio. Mini Aurélio Séc. XXI 5º. Ed. Rio de Janeiro Ed. Nova Fronteira 2004 p. 179; 427 e 453.
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Texto (do latim textus, a, um, tecido, particípio ado de texere, tecer, urdir, entrelaçar, compor) é uma ideia ou um conjunto de ideias expressas através de frases, orações, períodos e parágrafos; com um estilo e estrutura próprios escritas por um sujeito.
conhecimento adquirido ao longo de sua vida. É mediante a interação de diversos níveis de conhecimento, como o conhecimento linguístico, o textual, o conhecimento de mundo, que o leitor consegue construir o sentido do texto”.
O texto pode apresentar duas estruturas em sua natureza. A estrutura literária e a não-literária.
Antes de tudo é importante entender que a compreensão de um texto, qualquer que seja ele, precisa ser considerada a partir de seus próprios elementos internos, o que significa dizer que não existe o que normalmente se costuma chamar de “uma verdadeira viagem”.
• O texto literário (OU FICCIONAL) expressa a opinião pessoal do autor que também é transmitida através de figuras de linguagem (texto figurado, conotativo), impregnado de subjetivismo. – conotação, figuras, ficção, subjetividade e pessoalidade. • O texto não-literário (OU INFORMATIVO) transmite a mensagem de forma clara e objetiva. – denotação, transparência, objetividade e informação. Compreender um texto é obter resultado da união da decodificação (domínio dos mecanismos de base; o Bê-A-BÁ) com a interpretação; é a última etapa do processo de leitura; é a consequência da leitura; é levar em conta os vários aspectos que ele possui, ou seja, perceber se ele possui aspecto moral, social, econômico, conforme a intenção do autor; para confirmar este aspecto, o autor se utiliza de um vocabulário próprio para a sua intenção. Para se compreender um texto, é preciso perceber a sua estrutura interna (ideias básicas e órias). As básicas são percebidas no tópico frasal que vem esplanadas em cadeia; as órias aparecem no desdobramento da ideia básica nos parágrafos subsequentes a fim de discutir e aprofundar o assunto. Ou seja; Ler não é só decifrar ou dar sentido ao texto; mas entender os motivos do autor, perceber sua ideologia diante daquilo que ele escreve, é encontrar um significado para aquilo que o autor escreve. É ai que ocorre a interação entre autor e leitor. O primeiro direcionando suas ideias através de sentidos e intenção comunicativa; o segundo, lendo, relendo fazendo inferências, comparando e buscando o objetivo do autor.
DICAS DE COMPREENSÃO “A compreensão de um texto é um processo que se caracteriza pela utilização de conhecimento prévio: o leitor utiliza na leitura o que ele já sabe, o
A dificuldade está centrada, portanto, em um ponto básico: conseguir perceber, dentro de um senso comum o que o texto está sugerindo. Para isso, é importante que qualquer leitor, pessoa disposta a compreender o texto literário ou o não-literário tenha, sobretudo, boa vontade e paciência. 1 – A leitura do texto deve ser silenciosa. Várias vezes, duas, três, quatro... tantas, quantas vezes precisar. Geralmente bastam três. Evidentemente não dispomos de muito tempo. Diante do fator tempo; então leia com o máximo de atenção, procurando identificar a Temática Central. 2 – Identificar o que o enunciado solicita. É muito comum o candidato errar a resposta de uma questão por não perceber com exatidão, o que o enunciado deseja saber. - Assim sendo, concentre-se em todas as palavras presentes no enunciado. - Um ponto muito importante: observe se o enunciado da questão está abordando o texto como um todo ou se faz referência a apenas uma parte do texto. 3 – A escolha da melhor opção, em se tratando de uma prova de múltipla escolha. - Chegamos ao ponto mais problemático de todos: a opção correta.
NOTA: É muito comum os candidatos se queixarem de que chegam a duas opções e quase sempre acabam marcando a opção errada.
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Calma!!! Muita calma!!! Atenção!!! Imagine o seguinte: Se você conseguiu eliminar três das opções, chegou a duas e marcou a errada, mas uma delas estava certa, você estava no caminho certo. O que faltou foi um pouco mais de atenção, experiência, ou talvez quem sabe, um pouco mais de habilidade para conseguir perceber as minúcias das duas opções, verificar pelo enunciado se a questão era de cunho interpretativo ou compreensivo.
TÓPICO FRASAL É a menor expressão de palavras que resume de forma abrangente possível a ideia do parágrafo. Para se chegar ao TÓPICO FRASAL, deve-se ar pelas seguintes fases: 1.
Eliminar do texto lido as partes redundantes ou sem importância para o essencial;
2.
Generalizar as ideias para se chegar ao TEMA DO ASSUNTO;
3.
Selecionar os subtópicos que comporão o texto final do TÓPICO FRASAL.
4 – Certificação das respostas. Uma vez escolhida a opção tente verificar se nenhuma outra poderia ser aceita. Tente ser isento nesta análise. - Lembre-se de que, às vezes, uma vírgula é suficiente para modificar completamente a significação de uma frase. Sempre tenha em mente que o texto literário é, por excelência, plurissignificativo, o que significa dizer que, sua significação extrapola uma simples leitura técnica. Para entendê-lo, é preciso, como dito anteriormente, decodificar as figuras de linguagem.
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COMO FAZER ISSO?
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Procure perceber o vocábulo em seu sentido denotativo (isto é, real) a partir daí, veja se, naquele contexto, o vocábulo está assumindo uma outra significação, ou seja, se está sendo utilizado em seu sentido conotativo. Relacione este vocábulo aos demais que estão a sua volta, na frase, até que como na montagem de um quebra-cabeça, todas as peças possam se encaixar devidamente. Não é um processo fácil, mas com prática constante se consegue atingir ótimos resultados.
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Não só os alunos afirmam gratuitamente que a compreensão depende de cada um. Na realidade, isto é para fugir a um aparentemente válido, mas, na realidade, não problema que não é de difícil solução por meio de sofisma (argumento conclusivo, e – que supõe má fé por parte de quem o apresenta). Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa compreensão de um texto.
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2 – Erros Clássicos de Compreensão do Texto
06. Verificar com máxima atenção o enunciado da questão.
1.
Extrapolação: Ir além dos limites do texto. Acrescentar elementos desnecessários à compreensão do texto.
2.
Redução: Ater-se apenas a uma parte do texto, quebrar o conjunto, isolar o texto do contexto.
07. Cuidados com os vocábulos: não correto, correto, incorreto, certo, errada, falso, verdadeiro, exceto e outras palavras novas, modernas que surgem nas perguntas e que criam dificuldades ao leitor sobre o que se quer.
3.
Contradição: Chegar a uma conclusão contaria à do texto, invertendo o seu sentido.
09. Não procure, na resposta, a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no contexto do texto lido.
PRESSUPOSTOS São ideias que não foram expressas de maneira explícita, mas que podem ser percebidas através de expressões e palavras contidas no texto. INTERTEXTUALIDADE É a relação que se estabelece entre dois textos, isto é, quando um faz referência a palavras já existentes no outro. Uma boa leitura permite ao leitor seja capaz de identificar o tema e o assunto de um texto; distinguir informações explícitas de pressupostos e subentendidos; distinguir um fato da opinião do autor sobre este fato; relacionar as informações fornecidas pelo autor com outras informações de momentos distintos do texto; construir e interpretar o texto através de seus aspectos gráficos verbais e não verbais. LEMBRETE 01. Ler todo o texto, procurando adquirir uma visão generalizada do assunto. 02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura; vá até o fim. Na maioria das vezes o contexto lhe dá o significado da palavra. 03. Ler o texto quantas vezes forem necessárias. 04. Ler com atenção, entrelinhas.
08. Quando duas alternativas lhe parecerem corretas, procure a mais exata ou a mais completa.
sutileza,
malícia
nas
05. Não permitir que as suas opiniões prevaleçam sobre as do autor.
10. Olhe para o texto como um objeto de ajuda, não construa uma imagem de algo chato, feio ou indecifrável. Nossa forma de ver o texto contribui para os resultados de nossa leitura. TEXTOS COMPLEMENTARES TEXTO A Filosofando sobre a leitura. A sociedade é, em sua maioria, feita de homens sem liberdade, pessoas que tolhidas na educação, imaginação e, fundamentalmente, na ação; tornam-se, geralmente, repetidoras de ideias, soluções e emoções distorcidas; equívocos que tornam a própria evolução do pensar um gesto estático. O que pode um “inocente” contra o maquiavelismo social? Sim, pois a carência do saber torna o ser um alvo fixo, ingênuo, para onde se “disparam” pensamentos predeterminados, conclusões ultraadas e ideias equivocadas. Essa afirmação pode parecer obscura para a maioria das pessoas, pois a concepção de liberdade está ligada à visão de cárcere ou de escravidão no sentido concreto, e não, à consciência individual do pensar. Muito se tem discutido sobre a importância da evolução do raciocínio humano, mas o único raciocínio plausível para o combate de tal realidade é a Leitura. No entanto, pouco, verdadeiramente, tem-se feito para tornar a Leitura um habito em ação. O resultado da carência dessa atitude está na maioria das mazelas sociais que o homem discute e lamenta, posicionandose como prisioneiro delas. Não se trata de reproduzir um pensamento intelectual sem bases práticas, mas uma afirmação fundamentada nos resultados de eleições, nas práticas profissionais, no desempenho econômico nacional e principalmente nos resultados
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pessoais de cada cidadão. Ler é aprender a decidir, não só tomar uma decisão, mas aprender a conhecer literalmente as consequências dessa decisão; ler é ganhar experiência, ganhar liberdade de ter suas próprias ideias, de gerar, produzir e evoluir seu próprio ser. É antecipar-se ao tempo e gerir experiência, transformar futuros e saciar a vaidade. Ler é adquirir sabedoria antes da velhice. Sim, pois o conhecimento antecipado lapida o homem para um melhor viver, sentir e decidir. A leitura pode fazer do leitor o médico, o professor, o bom gestor público, o bom cidadão. A leitura transforma a estampa do mundo, pois transforma a maneira de olhá-lo, torna o ser um artesão, um mestre do construir, do criar, do transformar. É compreender parafrasticamente o desejo de Deus, já que ensina o homem a perceber melhor a paixão e a oportunidade que o milagre da vida representa. Arnaldo Filho
TEXTO B “Todos lemos a nós e ao mundo à nossa volta para vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos para compreender, ou para começar a compreender. Não podemos deixar de ler. Ler, como respirar, é nossa função essencial” Miguel Alberto. Uma história de leitura
TEXTO C A Importância da Leitura A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo embora, muitas vezes, não nos demos conta. A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê. Segundo Angela Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica dos mesmos.
Nesse processamento do texto, tornam-se imprescindíveis também alguns conhecimentos prévios do leitor: os linguísticos, que correspondem ao vocabulário e regras da língua e seu uso; os textuais, que englobam o conjunto de noções e conceitos sobre o texto; e os de mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor. Numa leitura satisfatória, ou seja, na qual a compreensão do que se lê é alcançada, esses diversos tipos de conhecimento estão em interação. Logo, percebemos que a leitura é um processo interativo. Quando citamos a necessidade do conhecimento prévio de mundo para a compreensão da leitura, podemos inferir o caráter subjetivo que essa atividade assume. Conforme afirma Leonardo Boff, cada um lê com os olhos que tem. E interpreta onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender o que alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre um releitura. [...] Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. A partir daí, podemos começar a refletir sobre o relacionamento leitor-texto. Já dissemos que ler é, acima de tudo, compreender. Para que isso aconteça, além dos já referidos processamento cognitivo da leitura e conhecimentos prévios necessários a ela, é preciso que o leitor esteja comprometido com sua leitura. Ele precisa manter um posicionamento crítico sobre o que lê, não apenas ivo. Quando atende a essa necessidade, o leitor se projeta no texto, levando para dentro dele toda sua vivência pessoal, com suas emoções, expectativas, seus preconceitos etc. É por isso que consegue ser tocado pela leitura. Assim, o leitor mergulha no texto e se confunde com ele, em busca de seu sentido. Isso é o que afirma Roland Barthes, quando compara o leitor a uma aranha: [...] o texto se faz, se trabalha através de um entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido nessa textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma aranha que se dissolve ela mesma nas secreções construtivas de sua teia. Dessa forma, o único limite para a amplidão da leitura é a imaginação do leitor; é ele mesmo quem constrói as imagens acerca do que está lendo. Por isso ela se revela como uma atividade extremamente frutífera e prazerosa. Por meio dela, além de adquirirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos
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fornece maior capacidade de diálogo e nos prepara melhor para atingir às necessidades de um mercado de trabalho exigente -, experimentamos novas experiências, ao conhecermos mais do mundo em que vivemos e também sobre nós mesmos, já que ela nos leva à reflexão. E refletir, sabemos, é o que permite ao homem abrir as portas de sua percepção. Quando movido por curiosidade, pelo desejo de crescer, o homem se renova constantemente, tornando-se cada dia mais apto a estar no mundo, capaz de compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e vê, do sistema em que está inserido. Assim, tem ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de expectativas. Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento libertário para a sobrevivência do homem. Há, entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor. Como afirma Daniel Pennac, "o verbo ler não a o imperativo". Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, Pennac prescreve alguns direitos do leitor, como o de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, a a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, então, um vínculo indissociável. A leitura a a ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprenderse. Maria Carolina Professora de Língua Portuguesa e Redação do Ensino Médio e Normal.
TEXTO D
DIFERENÇAS ENTRE INTERPRETACÃO E COMPREENSÃO Além da leitura adequada, é importante que os candidatos entendam que o enunciado de uma questão pode torná-la muito mais fácil quando se percebe que tipo de olhar o autor quer do leitor, ou seja, se ele quer um olhar objetivo ou subjetivo sobre o texto. É nesse momento que se distinguem a interpretação e a compreensão. Quando o comando da questão sobre o texto introduz expressões ou termos determinantes da compreensão (olhar objetivo), a alternativa correta será aquela que traz uma informação que está no texto. Caso o comando da questão apresente expressões ou termos que determinem uma interpretação (olhar subjetivo), a alternativa correta pode também ser aquela que está além do texto, ou seja, que pode até extrapolá-lo, desde que apresente conexão com o contexto. COMANDOS PARA QUESTÕES DE COMPREENSÃO DO TEXTO O texto permite afirmar... Pode-se afirmar com base no texto que... O autor afirma que... Segundo o autor ... Segundo o texto... O autor diz que... O narrador conta, diz... O texto informa que... No texto... Com base no texto... Tendo em vista o texto... De acordo com o texto... O autor sugere... O texto permite asseverar... Assevera-se com base no texto que... O autor defende ... COMANDOS PARA QUESTÕES DE INTERPRETACÃO DO TEXTO Depreende-se do texto ... Infere-se do texto... Conclui-se do texto... Deduz-se do texto... Subentende-se a partir do texto... A intenção do autor é... Pode-se entender da leitura do texto que... O texto encaminha o leitor para... O texto possibilita ...
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VOCABULÁRIOCOMUMNA PROVA DA UFC Enunciado: Frase, parte de um discurso ou discurso (oral ou escrito) em associação com o contexto em que é enunciado; segmento da cadeia. Enunciador: Quem enuncia/ produz o enunciado.(AUTOR OU NARRADOR OU PERSONAGEM) Enunciatário: A quem é dirigido o enunciado/a enunciação.
1.
Exercitando Ano: 2015/Banca:
CCV-UFC/Órgão:
(CCV - 2015 - UFC - ) Com base no texto, responda à questão. O texto “'E agora, José?'" foi publicado numa coletânea de crônicas escritas por José Saramago. Considerando o público-alvo do texto – leitores da coletânea ou do jornal onde a crônica foi originalmente publicada, é correto inferir que um dos efeitos consequentes à leitura do texto é: A)
UFC/Prova:
B) C) D) E)
2.
(CCV - 2015 - UFC - ) Para o enunciador, o verso do poema de Carlos Drummond de Andrade: A) B) C) D) E)
3.
o reconhecimento de um semelhante na pessoa de José Júnior o entendimento dos efeitos paliativamente benéficos do álcool. a valorização dos dramas experimentados pelos Josés da elite burguesa. a reflexão sobre a injustiça decorrente da desigualdade socioeconômica. a crítica ao uso da violência como recurso para a manutenção de privilégios.
beira a incompreensão. instala o conflito irresolvível. trata o ado como remorso. torna-se verdadeiro na idade adulta. atua na superação do sofrimento.
(CCV - 2015 - UFC - ) O sentido de “Este, que veio ao mundo muito depois de mim, pelas mãos de Carlos Drummond de Andrade, acompanha-me desde que nasci" (linhas 02-03) permanece inalterado em: A)
B)
C)
D)
Este, pelas mãos de Carlos Drummond de Andrade, que veio ao mundo muito depois de mim, desde que nasci me acompanha. Desde que nasci, este, que, pelas mãos de Carlos Drummond de Andrade, veio ao mundo muito depois de mim, acompanhame. Pelas mãos de Carlos Drummond de Andrade, este, que veio ao mundo muito depois de mim, acompanha-me desde que nasci. Desde que nasci pelas mãos de Carlos Drummond de Andrade, este, que veio ao
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E)
mundo muito depois de mim, acompanhame. Este, muito depois de mim, que veio ao mundo pelas mãos de Carlos Drummond de Andrade, acompanha-me desde que nasci.
GABARITO 01 02 03 D
E
B IFCE/Órgão:
IFCE/Prova:
COMO PROCESSAR QUEM NÃO NOS REPRESENTA? Não somos vândalos. E deveríamos ganhar flores. Cidadãos que respeitam as regras são diariamente maltratados por serviços públicos ineficientes. Como processar o prefeito e o governador se nossos impostos não se traduzem no respeito ao cidadão? Como processar um Congresso que se comporta de maneira vil, ao manter como deputado, em voto secreto, o presidiário Natan Donadon, condenado a 13 anos por roubo de dinheiro público? Se posso ser multada (e devo ser) caso jogue no chão um papel de bala, por que não posso multar o prefeito quando a cidade não funciona? E por que não posso multar o governador, se o serviço público me provoca sentimentos de fúria e impotência? Como punir o vandalismo moral do Estado? Ah, pelo voto. Não, não é suficiente. Deveríamos dispor de instrumentos legais para processar quem abusa do poder contra os eleitores – e esse abuso transcende partidos eideologias. [...] (Texto retiradodo artigo de Ruth Aquino. Revista Época, 02/09/2103.)
(IFCE - 2014 - IFCE - ) O texto apresenta como ideia central: A)
B)
C)
E)
A discussão de que é pelo voto que podemos punir os políticos e seus partidos pelo desrespeito imposto aos cidadãos. A ideia de que abusos contra os cidadãos que não são eleitores ocorrem todos os dias e devem ser punidos.
GABARITO
Ano: 2014/Banca:
1.
D)
Inúmeros questionamentos e dúvidas que demonstram a falta de informação da autora sobre o modo de punir o serviço público de má qualidade. Questionamentos retóricos que refletem a indignação da autora diante dos desmandos de políticos e de instituições públicas contra os cidadãos que não têm como punir os que deviam representá-los. A ideia de que o cidadão que não é vândalo tem que ser bem tratado pelos políticos e pelos servidores públicos.
01 B Ano: 2014/Banca: IFCE/Órgão: Assistente em istração
IFCE/
Prova:
SOBRE O SOFRIMENTO E SOBRE A FELICIDADE Acho que sabedoria é saber sofrer pelas razões certas. Quem não sofre, quando há razões para isso, está doente. [...] Quem é feliz sempre, e nunca sofre, padece de uma grave enfermidade e precisa ser tratado, a fim de aprender a sofrer. Sofrer pelas razões certas significa que estamos em contato com a realidade, que o corpo e a alma sentem a tristeza das perdas e que existe em nós o poder do amor. Só não sofrem, quando há razões para isso, aqueles que perderam a capacidade de amar. Toda experiência de amor traz, encolhida em seu ventre, à espera, a possibilidade de sofrer. Assim, a receita para não sofrer é muito simples: basta matar o amor. Mas que enorme seria a perda, se isso acontecesse! Porque é o sofrimento que nos faz pensar. Pensamos ou para encontrar formas de eliminar o sofrimento, quando isso é possível, ou para dar um sentido ao sofrimento, quando ele não pode ser evitado. O pensamento, assim, filho da dor, está a serviço da alegria. Todas as mais belas conquistas do espírito humano, da poesia à ciência, nasceram assim. [...] (Retirado do livro Um mundo num grão de areia – o ser humano e seu universo, de Rubem Alves. 2002.)
1.
(IFCE 2014 - IFCE - Assistente istração) De acordo com o texto, A) B)
em
é sábio quem sofre e não se preocupa em fugir dos sofrimentos. está doente quem não sabe ar pela dor das perdas e dos sofrimentos.
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C)
D)
E)
o amor nada tem a ver com o sofrimento, pois uma realidade confronta a outra, e quem sabe amar não sofre. devemos, como seres inteligentes, rejeitar e eliminar os sofrimentos e buscar viver somente a alegria e o amor. sofrer faz parte da vida e saber lidar com os sofrimentos nos torna sábios, capazes de amar e de encontrar a felicidade.
C)
D)
E) O pungente amor “A descoberta da poesia de Carlos Drummond de Andrade, em 1949, atingiu-me de maneira contraditória: chocou-me e obrigou-me a mudar de rumo. Para que se entenda melhor o que ocorreu, devo esclarecer que a poesia que fazia até ali nascera da leitura dos parnasianos, com os quais aprendera a compor sonetos rigorosamente rimados e metrificados. Ignorava a poesia moderna. Foi a leitura de Poesia até agora, de Drummond, que provocou o choque. Havia no livro um poema que falava em „lua diurética‟. Fiquei perplexo: aquilo não podia ser poesia, disse-me, pois para mim era, por exemplo: „Ora direis, ouvir estrelas, certo,/ perdeste o senso...‟ ou „Hão de chorar por ela os cinamomos...‟ Lua diurética não tinha nada a ver... Mas não conseguia largar o livro de Drummond. Lia e relia alguns dos poemas que mais me perturbavam. E terminei tomando uma decisão: ler os críticos modernos para entender o que era de fato aquela poesia antipoética. [...] A verdade é que, agora, quando releio alguns poemas de Drummond daquela época, me reconheço neles, percebo que sua fala está entranhada na minha, que aprendi com ele „o pungente amor‟ da vida.” (Texto de Ferreira Gullar. Revista Cult, n. 26. 1999) 2.
(IFCE 2014 - IFCE - Assistente em istração) Encontramos reflexões apropriadas sobre o texto em todos os itens abaixo, exceto em A)
B)
para Gullar, recorrer à crítica moderna fez com que compreendesse o estilo de Drummond, que tanto estranhamento lhe causou, mas não implicou em mudanças no seu fazer poético, pois a poesia deste último era mesmo uma “poesia antipoética”. a poesia de Drummond causou profundo choque em Gullar, que julgou não estar diante do que entendia por poesia de fato.
a experiência de Gullar com a perfeição formal dos parnasianos foi a principal causa do estranhamento sentido com a poesia de Drummond, dada a diferença formal e até vocabular utilizada por este último. Gullar demonstra espanto e fascínio pela poesia de Drummond, apesar das diferenças entre o seu próprio fazer poético e o do referido autor. Gullar, não apenas se atém a informar sobre a poesia diferenciada de Drummond, mas revela que o choque causado pelo fazer poético desse autor o levou, não só a buscar compreendê-lo, mas acabou por mudar sua própria poesia, reconhecendo-se no que antes lhe pareceu absurdo.
GABARITO 01 E
02 A
Ano: 2014/Banca: CCV/Órgão: UFC/Prova: Técnico istrativo
Uso indiscriminado de antibióticos contribui para superbactérias Prescrição inadequada e automedicação são alguns dos fatores que fortalecem as bactérias. Anvisa registra quase 10 mil casos em 2012. É procedimento de guerra biológica. Quando as bactérias desenvolvem resistência a antibióticos, as principais armas da batalha são água e sabão. “Elas têm facilidade de adesão a superfícies. Consequentemente, a higienização, a limpeza, é o único meio eficaz de erradicá-las”, ensina o médico infectologista Hugo Noal. Em Chapecó, Santa Catarina, há duas semanas o Hospital Regional do Oeste descobriu que dois pacientes graves da UTI, que vieram de outros hospitais da região, estavam contaminados com uma superbactéria. Rapidamente, testou os outros que estavam ou estiveram na UTI. “Foram realizados mais de 200 exames microbiológicos para que a gente possa separar aqueles que estão colonizados pelo germe”, conta Noal.
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Nessa varredura, mais seis pacientes contaminados foram isolados. Quatro tiveram alta nos últimos dias. O perigo aqui é a Acinetobacter baumanii. Em pessoas saudáveis, ela não causa infecção. Mas em doentes que estão com o sistema imunológico enfraquecido, internados em UTI, que respiram por aparelhos, podem causar infecção generalizada. Em Fortaleza, no Ceará, a mesma bactéria resistente contaminou a UTI do Hospital de Messejana. A Acinetobacter agravou o quadro de saúde de sete pacientes, e eles morreram. Um infectado continua em observação.
Uso indiscriminado de antibióticos preocupa Só em 2012, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, registrou quase 10 mil casos de bactérias resistentes a remédios nas UTIs do país. Já foram encontradas aqui todas as bactérias que constam de um alerta da Organização Mundial da Saúde: elas provocam de pneumonia e diarreia até a gonorreia, uma doença sexualmente transmissível. A OMS afirma que o uso indiscriminado de antibióticos pode levar a um retrocesso. Fantástico: A gente pode voltar no tempo e ficar sem antibiótico para combater infecção, com criança morrendo por pneumonia? Alberto Chebabo, presidente da Sociedade de Infectologia do RJ: A gente hoje tem infecções em que não consegue tratar com antibiótico, a gente voltou à era pré-antibiótico em 1950. E existe uma grande chance de, nos próximos 10, 15 anos, se nada for feito, a gente perder esses antibióticos para tratamento de várias infecções, de várias bactérias resistentes. Denise teve uma infecção no seio, chamada de mastite, logo depois que o primeiro filho nasceu. “Eram dores horríveis, direto. Fiquei mais de um mês tomando antibiótico e não fazia efeito nenhum”, conta ela. Não fazia efeito porque a bactéria era resistente a antibióticos. Identificada a bactéria, ela teve que fazer uma cirurgia e remover todo o pedaço infectado na mama. Denise ficou completamente curada. E pôde amamentar o segundo filho.
Como as bactérias ficam tão fortes Mas como essas bactérias ficam tão fortes? A primeira causa é o uso exagerado de antibióticos. Trilhões de bactérias circulam no corpo humano. Estão na pele, em todos os órgãos. No intestino, por exemplo, ajudam na digestão. Elas só provocam doenças se a pessoa fica com a imunidade baixa. Há também bactérias que podem fazer mal, nos objetos, nos alimentos, na água contaminada. Quando a gente toma antibiótico, todas as bactérias, boas e ruins, diminuem. As mais frágeis morrem primeiro. Se o tratamento é interrompido antes do prazo, as bactérias mais fortes continuam lá e ficam mais perigosas, porque nelas, o antibiótico não fará mais efeito. “Então a bactéria pode ter resistência a um antibiótico, a dois antibióticos, ou a vários antibióticos e se tornar uma bactéria difícil de tratar”, explica Chebabo. Trecho de reportagem do Programa Fantástico. Disponível em: o em: 26 de maio de 2014.
01. A ideia central desse trecho da reportagem é: A) B) C) D) E)
as bactérias são nocivas aos seres humanos. os médicos não deveriam prescrever antibióticos. os hábitos de higiene podem curar graves infecções. algumas bactérias podem criar resistência a antibióticos. os antibióticos são uma grande conquista da humanidade.
02. De acordo com o texto, algumas bactérias criam resistência a antibióticos quando: A) B) C) D) E)
não adotamos alguns hábitos de higiene, como lavar as mãos, por exemplo. estamos muito estressados e com o sistema imunológico bastante enfraquecido. os médicos prescrevem o mesmo tipo de antibiótico para vários tipos de infecção. morrem aquelas bactérias boas que vivem no intestino humano e ajudam na digestão. é interrompido o tratamento com antibiótico antes da morte das bactérias mais fortes.
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03. É uma característica típica do gênero reportagem que pode ser reconhecida no texto: A) a expressão de opiniões e sentimentos do autor sobre um determinado tema. B) a exposição de informações obtidas em estudo e pesquisa sobre o tema tratado. C) o relato breve e conciso dos fatos que marcaram o dia de uma dada comunidade. D) a apresentação de normas e instruções que regulam o comportamento em sociedade. E) a argumentação persuasiva usada pelo autor para convencer o leitor de uma opinião. 04. Quanto à linguagem utilizada no texto da reportagem, percebe-se: A)
a organização das informações em uma única sequência narrativa. B) o tratamento de conteúdos abstratos com verbos de crença e opinião. C) o emprego da primeira pessoa do singular como marca de subjetividade. D) o uso de uma linguagem erudita e formal, tal como se exige em texto escrito. E) a utilização de discurso direto com uma referência às pessoas entrevistadas. 05. Em: “A OMS afirma que o uso indiscriminado de antibióticos pode levar a um retrocesso. ” (Sublinhado no texto), um retrocesso faz alusão:
3 – Paráfrase, Perífrase e Síntese PARÁFRASE Paráfrase é a reprodução explicativa de um texto ou de unidade de um texto, por meio de uma linguagem mais longa ou mais curta. Na paráfrase sempre se conservam basicamente as ideias do texto original. O que se inclui são comentários, ideias e impressões de quem faz a paráfrase. Na escola, quando o professor, ao comentar um texto, inclui outras ideias, alongando-se em função do propósito de ser mais didático, faz uma paráfrase. Parafrasear consiste em transcrever, com novas palavras, as ideias centrais de um texto. O leitor deverá fazer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir daí, reafirmar e/ou esclarecer o tema central do texto apresentado, acrescentando aspectos relevantes de uma opinião pessoal ou acercando-se de críticas bem fundamentadas. Portanto, a paráfrase repousa sobre o texto-base, condensando-o de maneira direta e imperativa. Consiste em um excelente exercício de redação, uma vez que desenvolve o poder de síntese, clareza e precisão vocabular. Acrescenta-se o fato de possibilitar um diálogo intertextual, recurso muito utilizado para efeito estético na literatura moderna. Observe: O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente.
A) B) C) D) E)
a um possível atraso das pesquisas na área de Biotecnologia. a um possível erro nas prescrições médicas de antibióticos. a uma possível involução no tratamento de doença bacteriana. a um possível retorno à automedicação de alguns antibióticos. a uma possível volta ao tempo das grandes epidemias históricas.
GABARITO 01
02
03
04
05
D
E
B
E
C
Utilizou-se a expressão "povo lusitano" para substituir "os portugueses". Esse rodeio de palavras que substituiu um nome comum ou próprio chama-se perífrase.
PERÍFRASE Perífrase é a substituição de um nome comum ou próprio por uma expressão que a caracterize. Nada mais é do que um circunlóquio, isto é, um rodeio de palavras.
SÍNTESE __________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
A síntese de texto é um tipo especial de composição que consiste em reproduzir, em poucas palavras, o que o autor expressou amplamente. Desse modo, só devem ser aproveitadas as ideias essenciais, dispensando-se tudo o que for secundário.
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4 – Tipologia Textual Toda forma escrita recebe o nome de redação. MODALIDADES DE REDAÇÃO As reflexões recentes sobre tipos ou tipologias de texto têm por base fundamentalmente as propostas de Jean-Michel Adam (1992)1, segundo as quais, a partir da heterogeneidade composicional dos discursos reais, são definidos padrões de textualização As modalidades exploradas são: dissertação, narração, descrição, predição e dialogal. 1 – Narração Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certas personagens. O tempo verbal predominante é o ado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis, como o Chapeuzinho Vermelho ou A Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano. O Texto é alterado de forma constante. É encontrado nos GÊNEROS reportagens; novelas; Romance; Novela; Crônica; Contos de Fada; Fábula; Lendas etc. Na conhecida parábola do filho pródigo, Jesus narra a história de um pai e seus dois filhos. O mais moço resolveu pedir ao pai a parte da herança que lhe cabia, partindo depois para uma terra distante, onde dissipou todos os seus bens a viver dissolutamente. Sobrevindo àquele país uma grande fome, ele começou a ar necessidade e foi trabalhar guardando porcos no campo. Ali, desejava fartar-se do que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada. (Lc. 15) 2 – Descrição É a modalidade em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. Tem no adjetivo a ferramenta mais importante, pela sua função caracterizadora. Pode-se descrever sensações ou sentimentos. É a construção, com palavras, da imagem do objeto ou personagem descrito. Dificilmente essa tipologia será predominante em um texto. É comum é trechos descritivos introduzidos em textos narrativos e dissertativos. São exemplos de gêneros textuais descritivos:
Diário; Relatos (viagens, históricos, etc.); Biografia e autobiografia; Notícia; Currículo; Lista de compras; Cardápio; Anúncios de classificados etc. “Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada, ninguém podia entrar nela não, porque na casa, não tinha chão, ninguém podia dormir na rede, porque na casa não tinha parede, ninguém podia fazer pipi, porque penico, não tinha ali”. 3 – Dissertação Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Pode ser dividido em duas formas: Texto Dissertativo-Argumentativo Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor um tema ou assunto por meio de argumentações; são marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo que tenta persuadir o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três partes: tese (apresentação), (desenvolvimento), (conclusão). Exemplos de gêneros textuais dissertativos: Editorial Jornalístico; Carta; Resenha; Artigo de opinião; Ensaio; Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado Texto Dissertativo Expositivo Os textos expositivos possuem a função de expor determinada ideia, por meio de recursos como: definição, conceituação, informação, descrição e comparação. Assim, alguns exemplos de gêneros textuais expositivos: Seminários; Palestras; Conferências; Entrevistas; Trabalhos acadêmicos; Enciclopédia; Verbetes de dicionários “O Brasil é um país de crescimento desordenado porque a sua realidade econômica é desordenada. O o à riqueza está sempre ao poder da elite. Não há uma distribuição de renda justa. Seu desenvolvimento econômico também não é bem distribuído porque encontramos em suas regiões uma grande população muito pobre comandada e
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oprimida por uma pequena população extremamente rica”.
4 – Injunção É a modalidade que prescreve como realizar uma ação. O texto injuntivo, também chamado de texto instrucional. É utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos, com linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Alguns exemplos de gêneros textuais injuntivos: Propaganda; Receita culinária; Bula de remédio; Manual de instruções; Regulamento; leis, convenções, regras, etc. - Cuidado com o cão! Afaste-se! - Se preferir, acrescente coco ralado à mistura. - Dobre a primeira à direita e depois siga em frente até o final da rua. - Venha para a minha festa de aniversário. Estou aguardando. - Pode esfriar à noite. Leve mais este casaco. - Certifique-se de que a peça foi colocada
5 – Predição É a modalidade que busca predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda está por ocorrer. É predominante nos gêneros: previsões astrológicas, previsões meteorológicas, previsões escatológicas/apocalípticas. Capricórnio 02/09 QUA - Um dia com energia favorável e realizadora aos capricornianos. Momento de forte tom afetivo e criativo. É hora de desenvolver os seus projetos com mais confiança. Leiamais: http://horoscopovirtual.uol.com.br/horoscopo/capricor nio#ixzz3kYU58Qzj
6 – Dialogal / Conversacional Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros: entrevista, conversa telefônica, chat, etc.
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GÊNERO TEXTUAL ou GÊNEROS DO DISCURSO São textos orais ou escritos que se definem pela FINALIDADE DO TEXTO, O PAPEL DOS INTERLOCUTORES e A SITUAÇÃO SOCIAL EM QUE SÃO USADOS. Os gêneros textuais são infinitos e cada um deles possui o seu próprio estilo de escrita e de estrutura. Desta forma fica mais fácil compreender as diferenças entre cada um deles e poder classifica-los de acordo com suas características. Os mais comuns em prova são: Diário – é escrito em linguagem informal, sempre consta a data e não há um destinatário específico, geralmente, é para a própria pessoa que está escrevendo, é um relato dos acontecimentos do dia. O PROPÓSITO desse tipo de texto é guardar as lembranças e em alguns momentos desabafar. exemplo: “Domingo, 14 de junho de 1942 Vou começar a partir do momento em que ganhei você, quando o vi na mesa, no meio dos meus outros presentes de aniversário. (Eu estava junto quando você foi comprado, e com isso eu não contava.) Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas, o que não é de espantar; afinal, era meu aniversário. Mas não me deixam levantar a essa hora; por isso, tive de controlar minha curiosidade até quinze para as sete. Quando não dava mais para esperar, fui até a sala de jantar, onde Moortje (a gata) me deu as boasvindas, esfregando-se em minhas pernas.” Trecho retirado do livro “Diário de Anne Frank”. Carta – esta, dependendo do destinatário pode ser informal, quando é destinada a algum amigo ou pessoa com quem se tem intimidade. E formal quando destinada a alguém mais culto ou que não se tenha
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intimidade. Dependendo do PROPÓSITO da carta a mesma terá diferentes estilos de escrita, podendo ser dissertativa, narrativa ou descritiva. As cartas se iniciam com a data, em seguida vem a saudação, o corpo da carta e para finalizar a despedida. Propaganda – este gênero geralmente aparece na forma oral, diferente da maioria dos outros gêneros. Suas principais características são: Linguagem argumentativa e expositiva, pois a intenção da propaganda é fazer com que o destinatário se interesse pelo produto da propaganda. O texto pode conter algum tipo de descrição e sempre é claro e objetivo. Tem como PROPÓSITO: informar, persuadir e lembrar. As mensagens de propagandas podem ter apelos: Moral, racional, emocional, de medo, sexual, humorístico. Notícia – A Notícia é um gênero textual jornalístico e não literário que está presente em nosso dia-a-dia, sendo encontrada principalmente nos meios de comunicação. Características As principais caraterísticas do gênero textual notícia são: Texto de PROPÓSITO informativo Textos descritivos e/ou narrativos Textos relativamente curtos Veiculado nos meios de comunicação Linguagem formal, clara e objetiva Textos com títulos (principal e auxiliar) Textos em terceira pessoa (impessoais) Discurso indireto Fatos reais, atuais e cotidianos Editorial - é um tipo de texto jornalístico e comumente aparecem no início das colunas. Diferente dos outros textos que compõem um jornal, ou seja, textos de caráter informativo, os editoriais são textos opinativos. As principais características do gênero textual Editorial são: É parecido com o dissertativo argumentativo, pois apresenta a opinião do autor sobre a temática. Apresenta uma tese ( ideia defendida) normalmente aparece no primeiro parágrafo, principalmente quando aparecem perguntas retóricas; Utiliza a linguagem formal e é escrito em terceira pessoa do singular - o autor escreve de forma distanciada, impessoal ( pois é assinado por uma instituição e não uma pessoa física). Normalmente apresenta temática atuais e polêmicas;
Apresenta dados estatística, citações, alusões históricas, que dão credibilidade ao texto; Não apresenta um público-alvo específico, o público vai depender da temática e se a pessoa se interessa em saber mais sobre determinado tema; Seu PROPÓSITO é apresentar argumentos e resumir opiniões contrárias para refutá-las; É veiculado principalmente em jornais, mas também em revistas e internet; O texto tem caráter informativo, enfático e equilibrado É dividido em: - Introdução: tese; Desenvolvimento: argumentos; Conclusão (pode apresentar solução para o problemas, mas sem uso de verbos no imperativo) Carta do Leitor - é um tipo de carta (gênero epistolar) veiculada geralmente em jornais e revistas, cujo PROPÓSITO é de os leitores apresentarem suas opiniões; sugestões, críticas, perguntas, elogios e reclamações dos leitores. São publicadas e podem ser visualizadas por qualquer indivíduo. As principais características do gênero textual Carta do Leitor são: Expressa opiniões (favoráveis ou não) a respeito de assunto publicado em revistas, jornais, ou a respeito do tratamento dado ao assunto; O autor pode também esclarecer ou acrescentar informações ao que foi publicado; Apesar de ter um destinatário específico – o diretor da revista, ou o jornalista que escreveu determinado artigo –, a carta do leitor pode ser publicada e lida por todos os leitores do meio de comunicação para o qual ela foi enviada; Na carta ao leitor, a linguagem pode ser mais pessoal (empregando pronomes e verbos em 1ª pessoa) ou mais impessoal (empregando pronomes e verbos na 3ª pessoa) ou ainda pode utilizar os dois tipos de linguagem; a menor ou maior impessoalidade depende da intenção do autor: protestar, brincar ou impressionar, por exemplo. Artigo de opinião - texto jornalístico que se caracteriza por expor claramente a opinião do seu autor. Também chamado de matéria assinada ou coluna (quando substitui uma seção fixa do jornal). As principais características do artigo de opinião são: Contém um título polêmico ou provocador. Seu PROPÓSITO é expor uma ideia ou ponto de vista sobre determinado assunto. Apresenta três partes: exposição, interpretação e opinião. Utiliza verbos predominantemente no presente.
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Utiliza linguagem objetiva (3ª pessoa) ou subjetiva (1ª pessoa). Crônica - É um texto de carácter reflexivo e interpretativo, que parte de um assunto do quotidiano, um acontecimento banal, sem significado relevante. É subjetivo, pois apresenta a perspectiva do seu autor, o tom do discurso varia entre o ligeiro e o polémico, podendo ser irónico ou humorístico. É breve e surge sempre assinado numa página fixa do jornal. Principais características do gênero Crônica são: O discurso Texto curto e inteligível (de imediata percepção); Apresenta marcas de subjetividade – discurso na 1ª e 3ª pessoa; Pode comportar diversos modos de expressão, isoladamente ou em simultâneo: narração; descrição; contemplação / efusão lírica; comentários; reflexão. Linguagem com duplos sentidos / jogos de palavras / conotações; Utiliza a ironia; Registo de língua corrente ou cuidado; Discurso que vai do oralizante ao literário; Predominância da função emotiva da linguagem sobre a informativa; Vocabulário variado e expressivo de acordo com a intenção do autor; Pontuação expressiva; Emprego de recursos estilísticos. A temática Aborda aspectos da vida social e quotidiana; Transmite os contrastes do mundo em que vivemos; Apresenta episódios reais ou fictícios. (A crónica pode ser política, desportiva, literária, humorística, económica, mundana, etc.) “A polícia abriu inquérito para investigar a morte de mais um bebê na Santa Casa de Misericórdia de Belém, no Pará. O óbito ocorreu no mesmo dia em que gêmeos nasceram dentro de uma viatura de bombeiros em frente ao hospital, após a mãe não receber atendimento. ” .com R7 - publicado em 29/08/2011 às 14h21: 01. Pode-se perceber que o texto acima tem um caráter: A) literário; B) político C) informativo; D) narrativo; E) dissertativo;
GABARITO 01 C
O engano Um estudante, ando pela frente de uma loja, olhou a vitrine e resolveu comprar um par de luvas para a namorada. Pediu à balconista para embrulhá-la para presente e foi ao caixa para pagar. A moça, por distração, entregou as luvas a uma freguesa que havia comprado calcinhas e a compra dela, deu-a ao estudante. O rapaz pegou o pacote e enviou-o a namorada com uma carta onde escreveu: “Meu bem, lembrei-me de que hoje é seu aniversário e, na oportunidade, mando-lhe este presente, embora saiba que você não costuma usar. Achei-as bonitas, mas não sei se você vai gostar da cor. A moça da loja experimentou-as na minha frente e eu gostei muito. Ficaram um pouco largas na frente, mas ela disse que é para as mãos entrarem melhor e para facilitar o movimento dos dedos. Ela disse também que, quando as tirar, é melhor colocar um pouco de talco para evitar o mau cheiro. Meu bem, quero que você as use, pois vão cobrir aquilo que pedirei um dia. Um grande beijo no lugar onde você vai usá-las. Compreensão do texto 01. Pode-se inferir do texto que o estudante: A)
B) C)
D)
E)
Apesar de querer mandar uma luva para a namorada acabou intencionalmente mandando calcinhas. Mandou calcinhas por engano, mas com intenção da vendedora da loja. Por descuido da vendedora da loja mandou um par de luvas no lugar de calcinhas, o que acabou criando uma situação inusitada. Tratou a namorada com todo respeito, através da mensagem, embora não soubesse que o presente tivesse sido trocado por engano. Procurou ser o mais gentil possível, mesmo sabendo que a namorada jamais desse a ele o que ele mais queria: a mão em casamento.
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02. Em qual momento do texto a confusão começa? A) B) C) D) E)
“... olhou a vitrine e resolveu comprar as luvas...”. “... entregou as luvas a uma freguesa que havia comprado calcinhas...”. “... o rapaz pegou o pacote...”. “... hoje é seu aniversário...”. “... é melhor colocar talco...”.
03. Qual das agens referentes à carta cria uma situação de embaraço ao receptor da mensagem? A) B) C) D) E)
“Lembrei-me que hoje é seu aniversário...”. “Achei-as bonitas, mas não sei se você vai gostar...”. “A moça da loja experimentou na minha frente...”. “ficaram um pouco largas na frente...”. “Um beijo no lugar aonde você vai usá-las...”.
01. Acerca do texto VIII, e levando em conta o ano da reportagem, todas as afirmativas abaixo não estão corretas, exceto? A)
B)
C)
D)
E)
GABARITO 01
02
03
C
B
E
Em dez anos de entrevistas realizadas pelo CEBRID houve um aumento no consumo de drogas entre jovens em 0,4%; Nos últimos dez anos de entrevistas realizadas pelo CEBRID, houve uma redução de consumo de drogas entre os jovens em 1,7%; Na pesquisa realizada pelo IBOPE, a pedido da ONG Associação Parceria contra as Drogas constatou-se que, em cinco capitais brasileiras, há mais consumo de drogas entre os jovens do que nos demais estados brasileiros; Os jovens considerados “mais próximos”, ou seja, aqueles que, além da maconha, usam outro tipo de droga ilícita; em um ano, aram a consumir mais CRACK do que maconha; Pode-se inferir da leitura que a facilidade na obtenção da erva maconha, segundo a entrevista cresceu em números percentuais 7% entre os casos de 93 a 98;
02. A ideia central tratada pelo texto concerne A) B) C)
Drogas: cada vez mais perto Há dez anos, quando foi realizado o primeiro levantamento do CEBRID (Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas), apenas 0,4% dos jovens itiam uso frequente (mais de seis vezes por mês) das drogas: agora são 1,7% - quatro vezes mais. Uma outra pesquisa realizada pelo IBOPE e a pedido da ONG Associação Parceira Contra as Drogas, entrevistou 700 jovens de 9 a 22 anos em cinco capitais, mostrando que as crianças e adolescentes estão cada vez mais expostos à oferta de drogas. A porcentagem de jovens classificados como “mais próximos” às drogas (já usam alguma droga ilícita além da maconha e/ou têm algum amigo que usa) subiu de 22% (na pesquisa semelhante de 1996) para 35% em um ano. O grau de facilidade para obtenção de todas as drogas aumentou significativamente. No caso da maconha, por exemplo, 49% dos entrevistados acham fácil ou muito fácil conseguir a erva (42% em 93); no caso do CRACK esse índice aumenta de 19% para 26%.
D) E)
Facilidade na obtenção de drogas ilícitas; A luta das ONGS contra as drogas ilícitas; Ao maior consumo de drogas entre os jovens brasileiros; Ao percentual maior de jovens que usam drogas; Aos jovens de cinco estados que estão mais expostos ao caminho das drogas;
03. Infere-se do primeiro período do texto todas as asserções abaixo, exceto: A)
C)
D)
E)
Houve um levantamento sobre os jovens que usavam drogas, há dez anos; B) Um centro de informações sobre drogas realizou a pesquisa; No entremeio de dez anos, houve um aumento da issão de consumo de drogas entre os jovens, de 1,3%; Dez anos após a primeira entrevista, constatou-se que o número de jovens que usam drogas como CRACK e maconha cresceu para 1,7%; Há dez anos, apenas 0,4% dos jovens itiam que usavam drogas;
(Pais e Filhos, 1998). CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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04. Atente para a seguinte agem do texto: “... Agora são 1,7% , quatro vezes mais.”. Qual a informação contida na agem destacada: A) B) C) D) E)
aumento no percentual de drogas; aumento do percentual de jovens que item usar drogas. percentual de jovens drogados no período de dez anos; queda da taxa de jovens drogados; n.d.a.
05. O texto “Drogas cada vez mais perto” apresenta apenas um parágrafo, em cinco períodos. Observe a sequência de argumentos a seguir: I – Jovens entrevistados em cinco capitais brasileiras; II – Aumento no uso de maconha e CRACK; III – Centro brasileiro constata que, no período de dez anos, houve aumento de jovens usuários de drogas; IV – Facilidade na consecução de drogas; V – Jovens “mais próximos” usam mais drogas no período de 12 meses; A sequência de períodos que completa o sentido do texto é: A) B) C) D) E)
III, I, V, II, IV; III, I, V, IV, II; III, V, I, IV, II; II, I, V, IV, III; II, V, I, IV, III;
fundamentais da existência. O que chamamos orgulhosamente de civilização nada mais é do que uma agressão às coisas naturais. A grosso modo, a tal civilização significa a devastação das florestas, a poluição dos rios, o envenenamento das terras e a deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de progresso não a de uma degradação deliberada e sistemática que o homem vem promovendo há muito tempo, uma autêntica guerra contra a natureza. Afrânio Primo. Jornal Madhva (adaptado).
01. Segundo o Texto III, o cientista americano está preocupado com: A) B) C) D) E)
02. Para o autor, a humanidade: A) B) C) D) E)
E)
01
02
03
04
05
E
A
D
B
B
O problema ecológico Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da Terra, com certeza seus tripulantes diriam que neste planeta não habita uma civilização inteligente, tamanho é o grau de destruição dos recursos naturais. Essas são palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos avanços obtidos, a humanidade ainda não descobriu os valores
demonstra ser muito inteligente. ouve as palavras do cientista. age contra sua própria existência. preserva os recursos naturais. valoriza a existência sadia.
03. Da maneira como o assunto é tratado no Texto IX, é correto afirmar que o meio ambiente está degradado porque: A) B) C) D)
GABARITO
a vida neste planeta. a qualidade do espaço aéreo. o que pensam os extraterrestres. o seu prestígio no mundo. os seres de outro planeta.
a destruição é inevitável. a civilização o está destruindo. a humanidade preserva sua existência. as guerras são o principal agente da destruição. os recursos para mantê-lo não são suficientes.
04. A afirmação: “Essas são palavras de um renomado cientista americano. ”, quer dizer que o cientista é: A) B) C) D) E)
inimigo. velho. estranho. famoso. desconhecido.
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GABARITO 01
02
03
04
A
C
B
D
alimentação para milhares de crianças, de zero a sete anos, a partir da gestação. É uma entidade sem fins lucrativos, apoiada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Ajude a alimentar o futuro desde já. Colabore coma Ação Criança.
(CESPE – TJ-Pe – 2001
Luz no Campo Mudando o campo da noite para o dia O governo federal, por intermédio do Ministério das Minas e Energia e da ELETROBRÁS; está lançando o Programa Luz no Campo. Um projeto que vai levar energia elétrica para mais de um milhão de domicílios e propriedades rurais no interior do país. Junto com o programa, vão chegar desenvolvimento, conforto e todos os benefícios que a energia traz. Com isso, o homem do campo vai poder continuar morando no campo. E o sonho de dona Alzira, e de todas as pessoas que estavam esperando a energia elétrica chegar, vai poder ser realizado. VEJA, 23.12.1999, P. 72 (COM ADAPTAÇÃO)
01. De acordo com as ideias do texto X, assinale a opção correta. A)
Isto É, n. 1640, 07.03.2001. p. 65 (com adaptações)
02. O texto XI deixa claro que A) B) C)
D)
E)
Houve um tempo em que falar de boca cheia era considerado falta de educação. O básico, em educação, é que ela seja estendida a todos os cantos do país. A alimentação, a saúde dentária e a educação são fatores essenciais para as crianças do mundo inteiro. A única preocupação do Programa Ação Criança é o futuro, já que ao ado não se retorna. Todo o cidadão cuja mãe teve acompanhamento pré-natal tem o futuro garantido.
__________________________________________
O título do texto sugere que, após chegar a eletricidade ao campo, a natureza estará tão clara, à noite, que parecerá um pasto verdinho durante o dia. Destinado exclusivamente às comunidades pobres do Nordeste, o Programa tem alcance eficaz, porém muito limitado, geograficamente. O Programa Luz no Campo é apresentado no texto como uma iniciativa positiva do governo, porque estimula a eletrificação rural do país. O desenvolvimento chegará apenas às propriedades urbanas, porque elas já possuem os benefícios e o conforto proporcionados pela energia elétrica. O Programa Luz no Campo vai realizar o sonho de muitas mulheres trabalhadoras, a exemplo de dona Alzira, cujo desejo é possuir uma geladeira.
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Falar de boca cheia não é mais falta de educação
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Todo mundo concorda que educação é básico. O que muita gente não sabe é que uma alimentação inadequada na primeira infância compromete qualquer projeto de educação no futuro. A Ação Criança atua em vários estados, garantindo
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B)
C)
D)
E)
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5 – Coesão É o processo pelo qual frases ou parte delas se relacionam para assegurar contexto, nexo entre as partes do texto. É a articulação que estabelece a ligação de uma ideia à outra, ou especifica o tipo de relação no discurso. É formada por elementos linguísticos: nomes, conjunções, pronomes relativos, preposições, advérbios, locuções adverbiais, formas verbais. É o elemento responsável pela textualidade, diz respeito a todos os processos de referenciarão ou segmentação que remetem elementos mencionados no texto.
B)
C)
D)
indígenas do Brasil a partir de dados do Censo 2000 do IBGE. crescimento no número de indígenas como resultado do fato de esses povos terem decidido se declararem como indígenas no Censo 2000. aumento, entre 1991 e 2000, da população indígena brasileira de forma superior ao que ocorreu com os outros grupos étnicos. “boom populacional” indígena causado por altíssimas taxas de fecundidade ou pela migração de povos de países vizinhos.
02. No texto, a expressão “fazer isso” recupera a seguinte ideia:
TEXTO XIII Na década de 70, prognósticos sombrios alertavam para o risco de extinção dos povos indígenas no Brasil. Após 30 anos, o censo de 2009 do IBGE afastou esse temor, ao constatar que em 1991 a 2000 a população indígena cresceu mais do que todos ou outros grupos étnicos. Eles eram 294 mil em 1991 e aram a ser 734 mil em 2000, uma variação de 149,6%, enquanto o restante da população cresceu 8,2%. Uma análise mais aparada nos dados mostra, no entanto, que não houve um “boom populacional” causado por altíssimas taxas de fecundidade ou migração de povos de países vizinhos. O crescimento foi causado por gente que já vivia em áreas urbanas em 1991, mas que, no censo daquele ano, não se declarou como indígena ando a fazer isso apenas nove anos mais tarde. Em 1991, dos 294 mil índios, 71 mil (24,1%) viviam na área urbana. Nove anos depois, esse contingente urbano deu um salto de 440% e ou a representar 52,2% do total, ou 383 mil pessoas. “Não se trata de aumento demográfico. O que sobressai na análise desse crescimento é o componente de auto declaração”, afirma Luiz Antônio Oliveira, coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE.
A) B) C) D)
autodeclarar-se como indígena causar o crescimento populacional viver em áreas urbanas Não se declarar como indígena
03. Na matéria, há determinadas expressões que denotam variação de modalidade no uso da língua portuguesa, como “boom populacional” e “deu um salto”, que podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido no texto, por, respectivamente: A) B) C) D)
contingente urbano e teve altíssimas taxas prognostico sombrio e cresceu mais aumento demográfico e teve um salto crescimento risco de extinção dos povos e sofreu variação.
GABARITO 01 02 03 A
C
TEXTO XIV DOM CASMURRO Capítulo CXXIII – Olhos de ressaca Machado de Assis
Folha de São Paulo, quarta-feira, 14 de dezembro de 2005
Responda as questões referentes ao texto acima: 01. O propósito principal do texto é noticiar o: A)
afastamento dos prognósticos sombrios da década de 70 sobre a extinção dos povos
Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns
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instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não ira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas...
6 – Estrutura da Palavra
As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora como se quisesse tragar também o nadador da manhã.
É o estudo dos elementos mórficos (morfemas ou monemas) que formam uma unidade lexical. Raiz Radical Vogal temática Tema Desinência Afixos
01. O trecho acima nos revela que a despedida de Sancha do marido foi A) contida, mas cheia de ternura. B) dramática e comovente. C) tranquila e rápida. D) inquietante e estranha. 02. Qual dos trechos apresenta uma impressão do narrador ao relatar os fatos? A) “Sancha quis despedir-se do marido,” B) “Muitos homens choravam também, as mulheres todas.” C) “Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la;” D) “Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma.” GABARITO 01 02 B
D
Letras de ligação
Raiz ou radical primitivo é o elemento originário, que concentra a significação (semântica) da palavra. As raízes vêm de outras línguas (no português, geralmente do grego ou latim) e são, sobretudo, monossilábicas. Podem sofrer alteração. São irredutíveis. Ex.: criança, irredutível, Evangelho
O Radical, Semantema, Lexema ou Elemento de Composição é o elemento básico das palavras. O radical é a parte invariável da palavra, presente em todas as palavras derivadas. É encontrado através do despojo dos elementos secundários (quando houver) da palavra. Ex.: pedra, pedreiro, pedraria
LÍNGUAGEM VERBAL E NÃO-VERBAL Linguagem verbal é a que utiliza a palavra falada ou escrita. “Estacionamento para deficientes.” “Reciclagem” Linguagem não-verbal é a que utiliza outros sinais para transmitir uma mensagem.
Vogais temáticas são vogais que são acrescentadas ao radical, preparando-o para receber as desinências. As vogais temáticas podem ser anuladas. São elas: A → São usadas em verbos e em nomes. Falar, Olhar, Colocar, Boneca, Mala. E → São usadas em verbos e em nomes. Receber, Tremer, Escrever, Omelete. I → São usadas em verbos. Dormir, Mentir, Exibir, Incubir. O → São usadas em nomes. Repor, Entrepor, Amor.
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OBS. Quando átonas finais. Ex.: sofá não tem VT. Tema é o grupo formado pelo radical mais vogal temática. Ex.: terr+a (radical + vogal temática); Am+or
Desinências ou morfemas flexionais são elementos colocados após os radicais. Podem ser nominais (indicam gênero e número) ou verbais (indicam modo, tempo, númeroe pessoa). Ex.: gato, gata/ gatos, gatas –NOMINAL Ex.: amava- Desinência modo-temporal Ex.: amavas – Desinência número-pessoal
SUFIXO LATINO
EXEMPLO
SUFIXO GREGO
EXEMPLO
-ada
Paulada
-ia
Geologia
-eria
Selvageria
-ismo
Catolicismo
-ável
Amável
-ose
Micose
LETRAS DE LIGAÇÃO são morfemas que só servem para facilitar a pronúncia, ligando outros morfemas. São infixas. Essas letras são chamadas de termos eufônicos: Ex.: Anuro, Gasoduto __________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
Afixos são morfemas que podem ser ligados ao radical da palavra, formando assim uma nova palavra. Dependendo do local onde se encontram, os morfemas podem ser chamados de PREFIXOS, SUFIXOS ou INFIXOS. Na língua portuguesa os afixos podem ser classificados em prefixos e sufixos, conforme a posição que são colocados na palavra em relação ao radical. Na língua portuguesa não há infixos
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Prefixo
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É o afixo que se acrescenta antes do radical (ex.: bibliografia, internet), no acréscimo muda o sentido básico do radical.
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Sufixo
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É o afixo que se acrescenta depois do radical (ex.: plantação, globalização), no acréscimo muda o sentido básico e até a própria classe gramatical da palavra
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OBS. Um infixo (ou interfixo) é um afixo que se localiza dentro da raiz, dividindo-a em duas partes descontínuas. Exemplo: o morfema nasal do latim que era marca de presente do indicativo: rumpo 'rompo', vinco 'venço' etc. O infixo pode ser ainda um fonema que se intercala, para fins de eufonia, entre a raiz e o sufixo de uma palavra (como por exemplo o/z/ em cafezal); vogal ou consoante de ligação.
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7 – Formação de Palavras Inicialmente, alguns conceitos sobre palavras primitivas e derivadas e palavras simples e compostas:
PREFIXAL – quando um afixo é colocado antes do radical;
SUFIXOS – quando afixo é colocado depois do radical PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que não são formadas a partir de outras.
Exemplo:
Exemplo: pedra, casa, paz, etc.
Pedrada. Inviável.
PALAVRAS DERIVADAS – palavras que são formadas a partir de outras já existentes. Exemplo: pedrada (derivada de pedra), ferreiro (derivada de ferro).
Infelizmente
PARASSINTÉTICA Processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo simultaneamente ao radical.
PALAVRAS SIMPLES – são aquelas que possuem apenas um radical.
Exemplo: anoitecer, pernoitar.
Exemplo: cidade, casa, pedra.
PALAVRAS COMPOSTAS – são apresentam dois ou mais radicais.
palavras
que
Exemplo: pé-de-moleque, pernilongo, guarda-chuva.
AFIXOS: São elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras.
OBSERVAÇÃO: Existem palavras que apresentam prefixo e sufixo, mas não são formadas por parassíntese. Para que ocorra a parassíntese é necessários que o prefixo e o sufixo juntem-se ao radical ao mesmo tempo. Para verificar tal derivação basta retirar o prefixo ou o sufixo da palavra. Se a palavra deixar de ter sentido, então ela foi formada por derivação parassintética. Caso a palavra continue a ter sentido, mesmo com a retirada do prefixo ou do sufixo, ela terá sido formada por derivação prefixal e sufixal.
Na língua portuguesa existem dois processos de formação de novas palavras: derivação e composição. REGRESSIVA – processo de derivação em que são formados substantivos a partir de verbos.
DERIVAÇÃO É o processo pelo qual palavras novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já existem (primitivas). Podem ocorrer das seguintes maneiras:
Exemplo: Ninguém justificou o atraso. (do verbo atrasar) O debate foi longo. (do verbo debater)
Prefixal; Sufixal; Parassintética; Regressiva;
IMPRÓPRIA – processo de derivação que consiste na mudança de classe gramatical da palavra sem que sua forma se altere. Exemplo: fumar (verbo) – o fumar (substantivo).
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COMPOSIÇÃO
Exemplo: fonfom, cocoricó, tique-taque, boom!.
É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais. A composição pode ocorrer de duas formas: JUSTAPOSIÇÃO e AGLUTINAÇÃO.
JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas palavras e continua a serem faladas (escritas) da mesma forma como eram antes da composição. Exemplo: girassol (gira + sol), pé-de-moleque (pé + de + moleque), atempo (a+tempo), vaivém, mestre-sala, guarda-roupa.
AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou na pronúncia. Exemplo: planalto (plano + alto), petróleo (petra + óleo), fidalgo (filho+de+algo), planalto (plano + alto). Além da derivação e da composição existem outros tipos de formação de palavras que são hibridismo, abreviação e onomatopéia.
ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO É a forma reduzida apresentada por algumas palavras:
NEOLOGISMO
Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto (motocicleta), Zé de José, pólio de poliomelite, cine de cinema, extra de extraordinário.
Termo utilizado para classificar uma palavra nova que surge numa língua devido à necessidade de designar novas realidades - novos conhecimentos técnicos, objetos gerados pelo progresso científico (neologismos técnicos e científicos) e até por questões estilísticas e literárias, tornando a língua mais expressiva e rica (neologismos literários).
HIBRIDISMO
__________________________________________
É a formação de palavras a partir da junção de elementos de idiomas diferentes.
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Exemplo: automóvel (auto – grego + móvel – latim), burocracia (buro – francês + cracia – grego), sociologia (sócio -latim + logia -grego).
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ONOMATOPEIA
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Consiste na criação de palavras através da tentativa de imitar vozes ou sons da natureza.
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8 – Ortografia — Como Escrever Certo?
■ TREMA
Do grego orthographia (escrita correta), trata do uso correto das letras e dos sinais gráficos na língua escrita. Faz-se uso, na comunicação escrita, de letras, sinais diacríticos e sinais de pontuação.
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui. Ex.: aguentar, arguir, bilíngue, cinquenta
O sistema ortográfico vigente em nosso país foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995 e elaborado pela Academia Brasileira de Letras
Obs. o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.
Foi assinado em Lisboa, Portugal, no dia 16 de dezembro de 1990, não só por representantes de Brasil e Portugal, mas também de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
■ ACENTUAÇÃO
Nosso alfabeto, que é o conjunto de símbolos gráficos (grafemas) que utilizamos para transcrever a maioria dos sons da linguagem articulada, compõe-se, atualmente, de 26 letras. São elas: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y e z.. A letra h não tem valor fonético, pois não representa som nenhum, sendo, portanto, denominada letra muda. Cerca de 80% das palavras de nossa língua vieram do latim, aproximadamente 15%, do grego e o restante, de outros idiomas (alemão, inglês, italiano, espanhol, francês, árabe, japonês, chinês, sânscrito, hindi, línguas africanas, indígenas, etc.). Teoricamente, para que uma pessoa domine com absoluta segurança a ortografia de nossa língua, é preciso que ela conheça profundamente todos ou a maioria desses idiomas. Calma! Não é preciso chegar a tanto. Há outros meios mais fáceis. A maneira mais simples, prática e objetiva de adquirir um bom conhecimento de ortografia é ler e escrever bastante, ver as palavras, familiarizar-se com elas. E sempre que tiver dúvida quanto à grafia desta ou daquela palavra, não seja orgulhoso nem preguiçoso: consulte um bom dicionário. Não “chute” na hora de escrever a palavra, nem “fuja” dela; tenha o bom senso e __ por que não dizer? __ a humildade de consultar um dicionário, um bom dicionário. Apenas a título de ilustração, há a seguir algumas regras de fácil memorização, que lhe serão muito úteis:
1.
Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Ex.: alcaloide, alcateia, androide, assembleia
Obs.: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Ex.: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc. 2.
Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo. Ex.: bocaiuva
Obs.: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí. Se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece. Exemplos: guaíba, Guaíra.
■ USO DO HÍFEN 1.
Sempre que um prefixo terminar com vogal e a palavra seguinte iniciar com R OU S, não se usa mais hífen. Essas duas letras duplicam. Ex.: autossuficiente, contrarregra, minissaia, antissocial, antirrugas, antessala, ultrassonografia, megassena.
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■ EMPREGO DE X E CH
fineza (de fino).
natureza (de natural),
1)
magreza (de magro),
etc.
Grafa-se x depois de ditongos. Ex.: abaixo, ameixa, caixa, peixe, queixo, trouxa, etc. Exceções: caucho e seus derivados, como recauchutar e recauchutagem.
2)
Grafa-se x depois de en-. Ex.: enxada, enxame, enxertar, enxerto, enxurrada, enxofre, enxoval, enxotar, etc.
Atenção: se, contudo, houver o prefixo en- + palavra iniciada por ch, claro está que se deve grafar com ch. Ex.: encharcar (de charco), enchente (de cheio), enchiqueirar (de chiqueiro), etc.
■ EMPREGO DE -IZA OU -ISA Os substantivos femininos terminados em - isa são grafados sempre com s. Ex.: poeta/poetisa, papa/papisa, profeta/profetisa, sacerdote/sacerdotisa, etc.
■ EMPREGO DE -IZAR OU -ISAR? Os verbos terminados em -izar e -isar seguem os seguintes critérios: a)
A palavra enchova, posto que seja grafada com ch, foge a essa regra.
Ex.: aviso/avisar, paralisia/paralisar, friso/frisar, análise/analisar, pesquisa/pesquisar, etc.
■ EMPREGO DE -EZ(A) E -ÊS/-ESA 1)
Grafa-se -e, -esa quando for substantivo concreto, que indica origem, nacionalidade, posição social, títulos honoríficos, etc.
Exceções: iris/irisar e bis/bisar. b)
2)
Grafam-se também com -ês ou -esa os adjetivos derivados de substantivos concretos.
■ CASOS DIVERSOS 1)
Os substantivos abstratos, derivados de adjetivos, geralmente são grafados com -ez ou -eza.
O sufixo -oso ou -osa sempre se grafa com s. Ex.: horror/horroroso, fama/famoso(a), gosto/gostoso(a) etc.
Ex.: burguês (de burgo), cortês (de corte), milanês ou milanesa (de Milão, na Itália), montanhês (de montanha), etc. 3)
Quando o verbo cujo substantivo correspondente não traz is + vogal, deve ser grafado com -izar. Ex.: economia/economizar, humano/humanizar, catequese/catequizar, fiscal/fiscalizar, etc.
Ex.: burguês (de burgo), camponês (de campo), japonês (de Japão), marquesa, princesa, etc.. Exceção: tez (pele) e xadrez.
Quando o substantivo correspondente ao verbo traz is + vogal, deve ser grafado com -isar.
2)
Os verbos usar, pôr e querer não possuem formas com z, portanto: uso, usei, usou; quis, quisesse, quiseram; pus, pusesse, pusemos, pa etc.
3)
Ex. acidez (de ácido),
altivez (de altivo),
avidez (de ávido).
aridez (de árido).
Os verbos terminados em -uir têm suas formas das 2.a e 3.a pessoas do presente do indicativo grafadas com i. Exemplos:
beleza (de belo).
dureza (de duro),
Possuir
braveza (de bravo),
leveza (de leve),
tu possuis ele possui
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construir tu constróis ele constrói
9 – Verbos Terminados em -EAR 1)
influir
tu influis ele influi ele influi
Os verbos terminados em -ear recebem um i nas formas rizotônicas, ou seja, aquelas cujo acento prosódico se localiza no radical. Exemplos:
ear moer
4)
tu móis ele mói
Os verbos terminados em -ir têm suas formas da 2.a e da 3.a pessoa do presente do indicativo terminadas em e. Exemplos: abolir
tu aboles ele abole
aderir
tu aderes ele adere
aferir
tu aferes ele afere
itir
tu ites ele ite
eu eio Frear eu freio tu eias tu freias ele eia ele freia eles eiam eles freiam que eu eie que eu freie que tu eies que tu freies que ele eie que ele freie que eles eiem que eles freiem
As formas arrizotônicas desses verbos, cujo acento prosódico está fora do radical, não trazem i, como podemos verificar nos exemplos abaixo: ear nós eamos vós eais que nós eemos que vós eeis ele eava tu eavas Também não recebem i o particípio eado, o gerúndio eando.
5)
Os verbos terminados em -uar e -oar têm suas formas de 1.a, 2.a e 3.a pessoas do presente do subjuntivo grafadas em e. Exemplos:
O verbo frear segue o mesmo paradigma.
abençoar que eu abençoe que tu abençoes que ele abençoe
____________________________________________
entoar
que eu entoe que tu entes que ele entoe
continuar que eu continue que tu continues que ele continue efetuar
recuar
que eu efetue que tu efetues que ele efetue que eu recue que tu recues que ele recue
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10 – Grafia de Algumas Palavras
Ex.: Quando avistei minha mãe fui correndo ao encontro dela.
MAS/MAIS: Mas: conjunção adversativa equivale a, porém, contudo, entretanto: Ex.: Tento não sofrer, mas a dor é muito forte.
De encontro a: indica oposição, colisão. Ex.: Suas ideias sempre vieram de encontro às minhas. Somos mesmo diferentes.
Mais: pronome ou advérbio de intensidade, opõe-se a menos: Ex.: É um dos garotos mais bonitos da escola.
AFIM/A FIM
ONDE/AONDE:
A fim: indica finalidade: Ex.: Trabalho hoje a fim de folgar amanhã.
Onde: lugar em que se está ou que se a algum fato: Ex.: Onde você está? Aonde: indica movimento (refere-se a verbos de movimento): Ex.: Aonde você vai?
Afim: adjetivo que indica igual, semelhante. Ex.: Temos objetivos afins.
A PAR/ AO PAR A par: sentido de “bem informado” Ex.: Eu estou a par de todas as fofocas. Ao par: indica igualdade entre valores financeiros. Ex.: O real está ao par do dólar.
QUE/QUÊ Que: pronome, conjunção, advérbio ou partícula expletiva: Ex.: Convém que o assunto seja esquecido rapidamente.
DEMAIS/DE MAIS Demais: advérbio de intensidade, sentido de “muito”. Ex.: Você é chato demais.
Quê: monossílabo tônico, substantivo, ou interjeição. Ex.: Você precisa de quê?
Demais também pode ser pronome indefinido, sentido de “os outros”. Ex.: Alguns professores saíram da sala enquanto os demais permaneceram atentos às orientações.
MAL/MAU
De mais: opõe-se a de menos. Ex.: Não vejo nada demais em seu comportamento.
Mal: advérbio (opõe-se a bem), como substantivo indica doença, algo prejudicial: Ex.: Ele se comportou muito mal. (Advérbio)
SENÃO/SE NÃO
Ex.: A prostituição infantil é um mal presente em todas as partes do Brasil. (substantivo)
Senão: sentido de “caso contrário”, “a não ser”. Ex.: não fazia coisa alguma senão conversar.
Mau: adjetivo (ruim, de má qualidade) Ex.: Ele não é um mau sujeito.
Se não: sentido de “caso não”. Ex.: Se não houver conscientização, haverá escassez de água.
AO ENCONTRO DE/DE ENCONTRO A
NA MEDIDA EM QUE/ À MEDIDA QUE
Ao encontro de: “aproximar-se de”.
significa
“ser
favorável
a”,
Na medida em que: equivale a porque, já que, uma vez que.
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Ex.: Na medida em que os projetos foram abandonados, os estagiários ficaram desmotivados. À medida que: indica proporção, equivale a à proporção que. Ex.: A emoção aumentava à medida que o momento da apresentação se aproximava.
A POUCO / HÁ POUCO a) A pouco: indica ação que ainda vai ocorrer. Ex.: A aula começará daqui a pouco. b) Há pouco: indica ação que já ocorreu. Ex.: Ela saiu há pouco daqui.
EM NÍVEL / A NÍVEL DE
BIMENSAL /BIMESTRAL
a) A nível de: não existe. Foi um modismo criado nos últimos anos. Devemos evitá-lo: Ex.: "A nível de relatório, o trabalho está muito bom."
a) Bimensal: o que se realiza quinzenalmente, duas vezes no mês. Ex.: Ocorrem aqui reuniões bimensais.
O certo é: "Quanto ao relatório... ou Com referência ao relatório..." Ex.: "Levou um pontapé ao nível do joelho."
b) Bimestral: o que se realiza de dois em dois meses. Ex.: As provas bimestrais começarão amanhã.
O certo é: "Levou um pontapé na altura do joelho."
CONTUDO / COM TUDO
b) Em nível de. Só pode ser usado em situações em que existam "níveis": Ex.: "Este problema só pode ser resolvido em nível de diretoria."
a) Contudo: conjunção adversativa, equivale a “porém”. Ex.: O candidato estava cansado, contudo foi estudar.
Ex.: "Isso será analisado em nível federal." EM VEZ DE /AO INVÉS DE a) Em vez de: é o mesmo que “no lugar de”. Ex.: Em vez de reclamar, você deveria ajudar. b) Ao invés de: é o mesmo que “ao contrário de”. Ex.: Ao invés de dormir, ficou acordado.
b) Com tudo: preposição “com” mais pronome “tudo”. Ex.: Ela chegou com tudo. DEMAIS /DE MAIS a) Demais: é advérbio, refere-se geralmente a um verbo ou a um adjetivo. Ex.: Você demorou demais. b) De mais: é locução adjetiva, refere-se a um substantivo ou a um equivalente. Ex.: Há dúvidas de mais sobre matemática.
ACERCA DE/ A CERCA DE/ HÁ CERCA DE ENTORNO / EM TORNO a) Acerca de: a respeito de ou sobre. Ex.: Estamos falando acerca de ortografia. b) A cerca de: perto de, aproximadamente, próximo de. Ex.: A vítima foi encontrada a cerca de 100m do banco. c) Há cerca de: indica tempo decorrido (tempo ido). Ex.: Vim para Fortaleza há cerca de 2 anos.
a) Entorno: espaço circundante, ao redor. É substantivo. Ex.: Os candidatos ocupavam o entorno da escola b) Em torno: algo que fica a volta. É locução adverbial Ex.: O policial abriu a porta e olhou em torno. Ex: Ao invés de dormir, ficou acordado.
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Exercitando
06. Assinale a alternativa que apresenta palavras antônimas.
01. (F.C. Chagas-PR) O ________________do deputado foi ____________. A) mandado – caçado, B) mandado – cassado C) mandato – cassado D) mandato – caçado E) mandato – cascado 02. Assinale a alternativa em que não haja erro de grafia: A) B) C) D) E)
Espero que vocês viajem bem. A poetiza escreveu belos versos. A lage daquela casa não é muito resistente. Não fui visitar minha sobrinha, pois ela está com cachumba. O ladrão ou só três meses no xadrês.
03. Assinale a alternativa correta quanto à grafia: A) B) C) D) E)
capaz, magreza, analisar, estupidez; pesquizar, desprezo, azeite, asar; insensates, buzina, tezoura, prasear; realesa, duresa, altivês, mesquinhês; canalisar, realizar, cazar, azedo;
04. (IM-SP) Assinale a alternativa que preencha os espaços corretamente. Com o intuito de ............... o trabalho, o aluno recebeu algumas incumbências: ................ datas, ................... o conteúdo e ................ um estilo mais moderno. A) B) C) D) E)
finalisar, pesquisar, analisar, improvisar; finalizar, pesquisar, analisar, improvisar; finalizar, pesquizar, analisar, improvisar; finalisar, pesquisar, analizar, improvisar; finalizar, pesquisar, analisar, improvizar;
05. (F. C. Chagas-PR) Tantas constituem ................................. A) B) C) D) E)
.....................
excessões, previlégio inissível; exceções, privilégio inissível; esceções, privilégio inissível; excessões, privilégio inadimissível; exceções, previlégio, inadimissível;
A) B) C) D) E)
inédito/ original incauto/ precavido intrépido/ resoluto inexorável/ rigoroso incisivo/ categórico
07. Assinale a alternativa que substitui, sem alteração de sentido, a expressão sublinhada no seguinte trecho: “Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração.” A) B) C) D) E)
inteira corrupção relativa perversão irrestrita purificação ilimitada depravação Condiciona apuração
08. Aponte a opção de grafia incorreta. A) B) C) D) E)
issão intercessão ível impressão inverssão
09. Aponte a opção de grafia incorreta: A) B) C) D) E)
abstenção assunção contorção correção obseção
10. Aponte a opção de grafia incorreta. A) B) C) D) E)
tensão metamorfose extensão absorsão valoroso
11. (CESPE – TJ-Pe – 2001) Assinale a opção gramaticalmente correta. A)
B)
O governo lançará, brevemente, um projeto de alto-suficiência em energia elétrica no campo. Afim de conseguir seu intento, o governo não medirá esforços.
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C)
D)
E)
O projeto, que vai gerar mais energia, livrará o homem do campo de muitos impecilhos ao pogresso. Seja chegando ao campo, seja chegando à cidade, a energia elétrica é sempre um insentivo ao progresso. Dona Alzira, cujo sonho é ter eletrodomésticos, agora poderá cozer os seus doces favoritos.
15. (Cesgranrio – Liquigás – 2014) A oração que está destacada exprime uma circunstância de tempo em: A) B)
C) 12. (Cesgranrio – Banco do Brasil – 2015) No seguinte período, a palavra em destaque está grafada de acordo com a ortografia oficial: A) B) C) D) E)
O sindicato se preocupa com o aspécto educativo da cartilha. Várias entidades mantêm convênio conosco. O consumidor tem de ser consciênte de seu papel de cidadão. O substântivo que traduz essa cartilha é “seriedade”. No rítmo em que a sociedade caminha, em breve exerceremos plena cidadania.
13. (Cesgranrio – Petrobras – 2014) No texto abaixo, apenas uma palavra, dentre as destacadas, está grafada corretamente e de acordo com a normapadrão. Um fotógrafo sulafricano apresentou uma bela expozição com doze imagens de pássaro em voo entorno de uma antena disfarçada. Quem não pôde ver o trabalho do fotógrafo vai têr outra oportunidade em breve. A palavra nessas condições é A) B) C) D) E)
sulafricano expozição entorno pôde têr
14. (Cesgranrio – Liquigás – 2014) O grupo em que todas as palavras estão grafadas de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa é A) B) C) D) E)
gorjeta, ogeriza, lojista, ferrujem pedágio, ultrage, pagem, angina refújio, agiota, rigidez, rabujento vigência, jenipapo, fuligem, cafajeste sargeta, jengiva, jiló, lambujem
D)
E)
A decoração ficará enfeitando as ruas e praças da cidade enquanto durar a Copa. A participação da torcida ficará mais animada à medida que a seleção ganhe seus jogos. Muitos preferem fazer os próprios enfeites, porque costuma haver competição de ruas. Na hora do jogo todos ficam ligados nos telões, mesmo quem não entende de futebol. As cornetas e as buzinas só não são acionadas se o resultado do jogo é desfavorável.
16. (FCC – TJ-AP – 2014) Acentuam-se devido à mesma regra os seguintes vocábulos do texto: A) B) C) D) E)
também, mantêm, experiências. indígenas, séculos, específico. acúmulo, importância, intercâmbio. políticas, história, Pará. até, três, índios.
17. (FCC – TRF – 1º REGIÃO – 2014) Seguindo-se a regra determinada pelo novo acordo ortográfico, tal como referida no primeiro quadrinho, também deixaria de receber o acento agudo a palavra: A) B) C) D) E)
Tatuí. graúdo. baiúca. cafeína. Piauí.
18. (FCC – TRT – 3º REGIÃO – MG – 2015) Está redigida corretamente, quanto à ortografia e à acentuação gráfica, a frase: A)
B)
C)
A louza tradicional foi substituída por uma exposição em PowerPoint na aula que teve como expectadores uma equipe de insígnes cientistas chineses. O intuito da aula de Xiaomei consistiu em exibir as habilidades da robô, que, além de dispor de um notável repertório de informações, traz funções de interação. O evento ocorrido na Universidade Jiujiang deve sucitar não apenas a curiosidade dos
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D)
E)
sinólogos, estudiosos da cultura chinesa, mas do publico de um modo geral. Xiaomei concluiu sua aula de maneira exitosa e os cientistas julgaram que a robô não teve um mal desempenho, embora ainda existam alguns ítens a ser aprimorados. O juri de cientistas que examinaram a atuação de Xiaomei era , mas, graças às redes sociais, a notícia da robô se extendeu rapidamente pelo mundo todo.
19. (FCC – TJ-AP – 2014) Todos os termos estão empregados e grafados corretamente em: A)
B)
C)
D)
E)
Os povos indígenas mencionados no texto detêm uma extensão de terras que vai do Amapá ao norte do Pará. Na opinião das autoras, o discurso dos livros didáticos trás uma visão, por vezes, distorcida da história dos índios brasileiros. Os povos indígenas do Amapá e do norte do Pará manteram uma história em comum ao longo do tempo. Alguns preconceitos serão desfeitos quando se fazer um estudo mais amplo a cerca dos povos indígenas do Brasil. As autoras se proporam a enfocar a história dos povos indígenas do Amapá e do norte do Pará por um novo viéz.
20. (FCC – TJ-AP – 2014) Estão inteiramente corretos o emprego e a grafia de todas as palavras em: A)
B)
C)
D)
E)
Um mau entendido ocasionou um mico que só não foi maior por que o cronista salvou a situação. O porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado pela iniciativa do cronista. Em vez de demonstrar mal humor, por que fora tomado por outra pessoa, o cronista salvou a situação. O livreiro se deu mau em sua homenagem porquê não apurou corretamente a identidade do cronista. O mau já estava feito, e só não prosperou por que o cronista soube como contorná-lo.
21. (CESPE – TELEBRÁS- 2015) julgue o próximo item, a respeito das ideias e estruturas linguísticas do texto Os territórios inteligentes. A palavra “está” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina o emprego do acento no vocábulo “três”. ( ) Certo ( ) Errado 22. (CESPE – TCU – 2015) As palavras “líquida”, “público”, “órgãos” e “episódicas” obedecem à mesma regra de acentuação gráfica. ( ) Certo ( ) Errado 23. (CESPE – DEPEN – 2015) As palavras “indivíduos” e “precárias” recebem acento gráfico com base em justificativas gramaticais diferentes. ( ) Certo ( ) Errado 24. (CESPE – FUB – 2015) Os acentos gráficos das palavras “bioestatística" e “específicos" têm a mesma justificativa gramatical. ( ) Certo ( ) Errado 25. (CESPE – MPU – 2015) A palavra “cível" recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina o emprego de acento em amável e útil. ( ) Certo ( ) Errado
GABARITO 01
02
03
04
05
06
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08
09
10
C
A
A
B
B
B
C
E
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D
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E
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__________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
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11 – Acentuação Gráfica
12 – Sílaba Tônica
■ TIPOS DE ACENTO
As palavras (quase todas) apresentam uma sílaba tônica – a que é pronunciada com maior intensidade. Essa sílaba tônica, entretanto, nem sempre deve ser marcada, na escrita, por um acento gráfico. Observe em cadeira, por exemplo, que a sílaba tônica dei não leva acento gráfico.
Na língua portuguesa distinguem-se três tipos de acentos gráficos. • ACENTO AGUDO – indica a tonicidade das vogais abertas a, e, o e das vogais fechadas i e u: vatapá, café, máscara, núpcias, cipó; • ACENTO CIRCUNFLEXO – indica o timbre semifechado das vogais tônicas a, e e o: mês, cônjuge; • ACENTO GRAVE – indica a ocorrência de crase, ou seja, a contração da preposição a com o artigo feminino a(s) e com os pronomes demonstrativos a(s), aquele(s), aquela(s), aquilo; A Lei se refere à violência doméstica. __________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
■ CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS QUANTO AO NÚMERO DE SÍLABAS Oxítonas - São palavras cuja sílaba tônica é a última. Ex.: ca - fé / Pa - ra - ti Paroxítonas - São palavras cuja sílaba tônica é a penúltima. Ex.: Ca - dá - ver / pos - sí – vel Proparoxítonas - São palavras cuja sílaba tônica é a antepenúltima. Ex.: ri- dí - cu - lo / ár - vo – re Ditongo - Ocorre quando, ao separarmos uma palavra em sílabas, duas vogais permanecem na mesma sílaba. Ex.: cha - péu / he- rói – co Hiato - Ocorre quando, ao separarmos uma palavra em sílabas, uma das vogais vai para a outra sílaba. Ex.: ca - í - do / ca - ra - í - ba / ca - su - ís – mo
____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
■ REGRAS DE OXÍTONAS
ACENTUAÇÃO
DAS
PALAVRAS
Oxítonas
____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em: a (s), e (s), o (s), em, ens Ex.: Pará - Rapé - vovô - vintém - parabéns.
____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
Paroxítonas Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em r, x, n, l, i(s), u(s), um, ã, ão. Exemplos: açúcar, tórax, hífen, fácil, lápis, bônus.
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Todos os oxítonos com a mesma terminação não levarão acento.
2 - pôde ( pretérito perfeito do indicativo) pode (presente do indicativo);
Acentuam-se, também, os paroxítonos terminados em ditongo crescente(proparoxítonas aparentes). Exs.: série - crânio - história - instantâneo.
3 – têm (plural) tem (singular) 4 – É facultativo para FÔRMA(de bolo)
Acentuam-se o "i" e o "u" tônicos que não formam sílaba com a vogal anterior. Exemplos: sa - í - da / vi - ú - va / sa - ú – de Os hiatos "i - i" e "u - u" não levam acento! Exemplo: va - di - ice, su - cu – ubá Desaparecem quando o hiato é antecedido de ditongo. Ex.: feiura, bocaiuva Continua nas palavras oxítonas terminadas em “i” ou “u” seguidas ou não de “s”. Ex,: Piauí, Itaú Não se acentuam mais as primeiras vogais tônicas dos hiatos de vogais iguais. Exemplos: voo, perdoo, deem
Ditongos Acentuam-se os ditongos abertos decrescentes - éu, éi, ói - seguidos ou não de (s) quando na sílaba oxítona. Perdem o acento os ditongos abertos éi e ói nas sílabas paroxítonas Exemplos: chapéu, bacharéis, herói, céu, assembleia, heroico
A)
C) D)
São acentos que servem para diferenciar os verbos, as preposições e substantivos:
Um pensamento que nos ilumine a existência, eis o melhor presente que os céus podem dar No esquema cósmico, tudo têm um propósito a preencher. “Acaso é, talvez, o pseudônimo que Deus usa, quando não quer suas obras A pessoa que não lê, mal fala, mal ouve, mal vê.
02. Erro de acentuação: A) B) C) D)
destituído, diluído, conteúdo anágua, árduo, bênção francês, camponês, pequenez benefício, benemérito, bíblico
03. Nenhuma palavra graficamente: A) B) C) D)
deve
ser
acentuada
preto, orgão, seres atras, medo, garoa item, nuvem, erro juri, biquini, himens
04. Indique a alternativa com erro de acentuação gráfica: A) B) C)
Acentos diferenciais
de
01. Assinale a alternativa com erro:
B)
Hiatos
FORMA
Exercitando
Proparoxítonas Todas as palavras proparoxítonas da L.P. são acentuadas. Ex.: fétido - másculo – pálpebra
diferenciar
D)
Quem conhece seus defeitos está muito próximo de corrigí-los A virtude é comunicável, porém o vício é contagioso Saúde e inteligência, eis duas recompensas da vida A História glorifica os heróis, a vida santifica os mártires
1 - pôr (verbo) por (preposição); CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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05. Assinale a alternativa com apenas um erro de acentuação: A) B) C) D)
tênis, núcleo, lápis, perua éter, fôlego, côres, álbum vírgula, tôda, tonico, capítulo fêmea, íbero, faróis, anéizinhos
06. Assinale a alternativa em que os vocábulos estão errados, quanto à acentuação gráfica: A) B) C) D)
saída, tórax, avô, vezes filatélia, ventoínha, lagoa carência, amigável, única, super abençôo, austero, ímã, abdômem
07. Assinale onde houver erro: A) B) C) D)
Este plano de pagamento não nos convêm Poucas pessoas, nesta cidade, detêm o poder Esta caixa contém alguns doces Os professores revêem as provas
08. Assinale a única alternativa em que o verbo está acentuado corretamente: A) B) C) D)
C) D) E)
12. A palavra que NÃO obedece à mesma regra de acentuação de domésticas, sendo acentuada por motivo distinto do vocábulo em destaque, é A) plástico. B) difícil. C) obstáculo. D) acúmulo. E) protótipo 13. (IBGE) Entre as opções abaixo, somente uma completa corretamente as lacunas apresentadas a seguir. Assinale-a: Na cidade carente, os .......... resolveram .......... seus direitos, fazendo um .......... assustador. A) mendingos; reivindicar; rebuliço B) mindigos; reinvidicar, rebuliço C) mindigos; reivindicar, reboliço D) mendigos; reivindicar, rebuliço E) mendigos; reivindicar, reboliço 14. (IBGE) Assinale a opção em que todas as palavras se completam adequadamente com a letra entre parênteses:
Ela vém à reunião Eles releêm a obra Seu depoimento convém a todos Esta festa provêm do folclore
A) B) C) D) E)
09. Em qual das alternativas todas as palavras devem ser acentuadas: A) B) C) D)
hifen, cafezinho, acrobata, siri voo, corvo, America, chapeu mantem, compos, historia, reporter torax, bufalo, portuguesa, moça
paletó, avô, pajé, café, jiló parabéns, vêm, hífen, saí, oásis vovô, capilé, Paraná, lápis, caí amém, amável, filó, porém, além
11. O vocábulo do texto cuja acentuação gráfica se justifica pela mesma regra de “saúde” é A) B)
favorável. bebê.
en.....aguar / pi.....e / mi.....to (x) exce.....ão / Suí.....a / ma.....arico (ç) mon.....e / su.....estão / re.....eitar (g) búss.....la / eng.....lir / ch.....visco (u) .....mpecilho / pr.....vilégio / s.....lvícola (i)
15. (TRE-SP) Foram insuficientes as ....... apresentadas, ....... de se esclarecerem os ...... . A) B) C) D) E)
10. Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por serem oxítonos: A) B) C) D)
científicos. proteína. evidência.
escusas - a fim - mal-entendidos excusas - afim - mal-entendidos excusas - a fim - malentendidos excusas - afim - malentendidos escusas - afim - mal-entendid
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Exercitando
01. (UM-SP) Marque a alternativa em que todas as palavras estão acentuadas corretamente: A) B) C) D) E)
farmacêutico – játo – dói; vêzes – oxítona – saúde; já – ninguém – cajú; pêsames – só – Esaú; nenhuma das anteriores;
02. (FMU-SP) Assinale a alternativa que apresenta apenas palavras acentuadas pela mesma regra de “pólos”: A) B) C) D) E)
lápis, lótus, tênis; avós, dominó,paletó; pôr, pêlo, pêra herói, faróis, asteróide; pólen, sêmen, abdômen;
03. (FMT-SP) Eles..........em tudo quanto............ A) B) C) D) E)
crêem – lêem crem – lem crêm – lêm crêem – lêem crêem – lêm
04. (FUVEST-SP) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente acentuadas:
13 – Separação Silábica A divisão silábica deve ser feita a partir da soletração, ou seja, dando o som total das letras que formam cada sílaba, cada uma de uma vez. ■ USA-SE O HÍFEN PARA MARCAR A SEPARAÇÃO SILÁBICA. Normas para a divisão silábica: Não se separam os ditongos e tritongos: Como ditongo é o encontro de uma vogal com uma semivogal na mesma sílaba, e tritongo, o encontro de uma vogal com duas semivogais também na mesma sílaba, é evidente que eles não se separam silabicamente. Ex. Au-las / au = ditongo decrescente oral., Guar-da / ua = ditongo crescente oral., A-güei / uei = tritongo oral.
Separam-se as vogais dos hiatos: Como hiato é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes, obviamente as vogais se separam silabicamente. Cuidado, porém, com a sinérese ee e uu. Ex. Pi-a-da / ia = hiato,
A) B) C) D) E)
Tietê, órgão, chapéuzinho, estrêla, advérbio; fluido, geléia, Tatuí, armazém, caráter; saúde, melância, gratuito, amendoím, fluído; inglês, cipó, cafézinho, útil,Itu; canoa, heroísmo, crêem, Sergipe, bambú;
Ca-ir / ai = hiato, Ci-ú-me / iú = hiato, Com-pre-en-der ou com-preen-der (sinérese)
Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, qu, gu: Ex. Cho-ca-lho / ch, lh = dígrafos inseparáveis., Qui-nhão / qu, nh = dígrafos inseparáveis., GABARITO Gui-sa-do / gu = dígrafo inseparável. 01
02
03
04
D
C
D
B CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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Separam-se os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs:
Regras para a translineação:
Ex.
a)
Ex-ces-so / xc, ss = dígrafos separáveis.,
Por exemplo: em translineações são inadequadas as separações: "pesso-a", "a-í", samambai-a", "a-meixa", "e-tíope", "ortografi-a".
Flo-res-cer / sc = dígrafo separável., Car-ro-ça / rr = dígrafo separável., Des-ço / sç = dígrafo separável.
Separam-se os encontros consonantais impuros: Encontros consonantais impuros, ou disjuntos, são consoantes em sílabas diferentes. Ex. Es-co-la, E-ner-gi-a, Res-to
Separam-se as vogais idênticas e os grupos consonantais cc e cç: Lembre-se de que há autores que classificam ee e uu como sinérese, ou seja, aceitam como hiato ou como ditongo essas vogais idênticas. Ex. Ca-a-tin-ga, Re-es-tru-tu-rar, Ni-i-lis-mo, Vô-o, Duun-vi-ra-to
Não se deve deixar apenas uma letra pertencente a uma palavra no início ou no final de linha.
b)
Não se deve, em final ou início de linha, quando a separação for efetuada, deixar formar-se palavra estranha ao contexto. Por exemplo: em translineações são inadequadas as separações: "presi-dente", "samam-baia", "quero-sene", "falavam", "para-guaia".
c)
Na translineação de palavras com hífen, se a partição coincide com o fim de um dos elementos, não se deve repetir o hífen na linha seguinte. Por exemplo: pombo-correio e não pombo--correio.
__________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
Prefixos terminados em consoante: Ligados a palavras iniciadas por consoante: Cada consoante fica em uma sílaba, pois haverá a formação de encontro consonantal impuro. Ex. Des-te-mi-do, Trans-pa-ren-te, Hi-per-mer-ca-do, Sub-ter-râ-neo
____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
Ligados a palavras iniciadas por vogal: A consoante do prefixo ligar-se-á à vogal da palavra.
____________________________________________
Ex. Su-ben-ten-di-do Tran-sal-pi-no, Hi-pe-ra-mi-go, Su-bal-ter-no
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________ ____________________________________________
■ TRANSLINEAÇÃO Translineação é a mudança, na escrita, de uma linha para outra, ficando parte da palavra no final da linha superior e parte no início da linha inferior.
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14 – Significação das Palavras A semântica (do grego σημαντικός, derivado de sema, sinal) refere-se ao estudo do significado, em todos os sentidos do termo.
Semântica é a parte da gramática que estuda o
Vejam a seguir uma relação dos principais homófonos e parônimos da Língua Portuguesa: ACENDER: iluminar, por fogo em; ASCENDER: subir, elevar (daí: ASCENSORISTA, ASCENDENTE).
ASCENSÃO,
significado e a aplicação das palavras isoladas ou em um contexto.
ACENTO: inflexão da voz, sinal gráfico; ASSENTO: lugar onde se assenta.
Assim sendo, a palavra manga pode ter alguns significados dependendo o contexto, por exemplo, nas orações “Me lambuzo todo chupando manga” e “Não posso sair com essa manga rasgada”.
ACIDENTE: ocorrência casual grave; INCIDENTE: episódio casual sem gravidade, sem importância.
Será que há o mesmo significado para a palavra manga nas duas orações? Com certeza, não! Na primeira oração, a palavra significa o fruto da mangueira; já no segundo, ela é uma parte do vestuário. A esta característica das palavras apresentarem a mesma escrita, mas significados diferentes, quando aplicadas em um contexto, chama-se POLISSEMIA. Entre os sons das palavras e também entre as letras que os representam podem ocorrer, muitas vezes, coincidências que normalmente acarretam dificuldades tanto na pronúncia como na grafia de diversos vocábulos. Nesse sentido, é bom saber da existência dos seguintes tipos de palavras: 1.
Palavras homônimas - apresentam a mesma grafia e a mesma pronúncia. Exemplos: luta (substantivo) e luta (forma do verbo lutar); vela (substantivo) e vela (forma do verbo velar).
2.
Palavras homógrafas - possuem a mesma grafia, mas pronúncia diferente. Exemplo: almoço (com o "ô", da sílaba mo, fechado=substantivo, nome de uma refeição) e almoço (com o "ó" aberto=forma de o verbo almoçar).
3.
4.
Palavras homófonas - possuem a mesma pronúncia, mas grafia diferente. Exemplo: cesta (substantivo) e sexta (numeral ordinal) Palavras parônimas - parecidas quanto à forma ou à pronúncia, mas diferentes quanto à significação.
ÓRIO: aquilo que não é essencial; ASSESSÓRIO: relativo ao assessor. AFERIR: conferir, comparar ("Os fiscais vão aferir os preços de cinco supermercados."); AUFERIR: colher, obter ("O rapaz não auferiu bons resultados no concurso para médico"). AMORAL: ausência de moral, que ignora um conjunto de princípios; IMORAL: Que é contrário, que desobedece a um conjunto de princípios. ANTE: preposição que significa ESTAR DIANTE, ESTAR NA PRESENÇA DE; ANTI: prefixo que significa AÇÃO CONTRÁRIA. ANTICÉ(P)TICO: oposto aos céticos; ANTISSÉ(p)TICO: desinfetante. APREÇAR: ajustar o preço de, atribuir valor a, ter apreço a; APRESSAR: tornar mais rápido, acelerar. ÁREA: dimensão, espaço; ÁRIA: peça musical para uma só voz. ARREAR: colocar arreios em; ARRIAR: abaixar. ASAR: guarnecer de asas; AZAR: má sorte. ASCETA: pessoa que vive em prática de devoção e penitência; ASSETA: do verbo ASSETAR, ferir com seta. ACÉTICO: relativo ao vinagre; ASCÉTICO: relativo ao Ascetismo; ASSÉPTICO: relativo à assepsia.
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ATUADO: particípio do verbo atuar; exercer atividade, agir ("A seleção de futebol não tem atuado como o técnico quer."); AUTUADO: particípio do verbo AUTUAR = lavrar um auto contra alguém; reunir em forma de processo; Processar. Ser autuado significa fazer parte dos autos - conjunto das peças de um processo ("O líder do movimento dos sem-terra foi preso e autuado em flagrante por desacato à autoridade."). BOCAL: abertura de vaso, candeeiro, frasco, castiçal, etc.; BUCAL: relativo à boca. BROCHA: prego curto, de cabeça larga e chata; BROXA: tipo de pincel. BUCHO: estômago de animais; BUXO: arbusto ornamental. CAÇAR: perseguir, capturar a caça; CASSAR: anular. CAICHÃO: borbotão, fervura; CAIXÃO: caixa grande. CAICHOLA: cabeça; CAIXOLA: caixa pequena. CALDA: doce, xarope; CAUDA: rabo de animais. CARTUCHO: canudo de papel, de plástico, ou de metal; CARTUXO: pertencente à Cartuxa, ordem religiosa fundada por São Bruno. CAVALEIRO: aquele que anda a cavalo; CAVALHEIRO: homem de boas maneiras. CEGAR: tirar a visão de; SEGAR: seifar, cortar. CELA: aposento de religiosos ou de prisioneiros; SELA: arreio de cavalo, 3ª p. s., pres. ind., v. SELAR. CELEIRO: depósito de provisões; SELEIRO: fabricante de selas. CENÁRIO: decoração de teatro; SENÁRIO: que consta de seis unidades. CENSO: recenseamento; SENSO: juízo claro.
CENSUAL: relativo ao censo; SENSUAL: relativo aos sentidos. CÉ(P)TICO: que ou quem duvida; SÉ(P)TICO: que causa infecção. CERRAÇÃO: nevoeiro espesso; SERRAÇÃO: ato de serrar. CERRAR: fechar; SERRAR: cortar. CERVO: veado; SERVO: servente, escravo. CESSAÇÃO: ato de cessar (interromper); SESSAÇÃO: ato de sessar (peneirar). CESTA: utensílio geralmente de palha para se guardar coisas; SESTA: hora de descanso, normalmente após o almoço; SEXTA: ordinal feminino de seis. CHÁ: tipo de bebida feito com ervas; XÁ: título de soberano na língua persa. CHÁCARA: quinta, sítio; XÁCARA: narrativa popular em versos. CHALÉ: casa campestre de estilo suíço; XALE: cobertura para os ombros. CHEQUE: ordem de pagamento; XEQUE: tipo de lance no jogo de xadrez. XEIQUE: governador soberano, entre os árabes. COCHA: gamela; COLCHA: cobertura em tecido para cama; COXA: parte da perna. CICLO: período; SICLO: moeda judaica. CILÍCIO: cinto ou cordão de pêlo ou Lã áspera para penitências; SILÍCIO: elemento químico. CINTO: correia em couro para prender as calças à cintura; SINTO: 1ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo SENTIR. CÍRIO: vela grande de cera; SÍRIO: relativo à Síria.
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COCHO: vasilha feita com tronco de madeira escavada; COXO: pessoa que manca. COMPRIDO: longo; CUMPRIDO: particípio ado do verbo CUMPRIR. COMPRIMENTO: uma das medidas de extensão (+ largura e altura); CUMPRIMENTO: ato de cumprimentar alguém, saudação, ou de cumprir algo. CONCELHO: jurisdição istrativa, município; CONSELHO: opinião, parecer, corpo coletivo superior, tribunal. CONCERTO: apresentação ou obra musical, entrar em acordo (do verbo CONCERTAR (1); CONSERTO: ato ou efeito de CONSERTAR, reparar algo que está danificado. CORINGA: tipo de vela que se coloca em algumas embarcações; CURINGA: carta que muda de valor segundo a combinação que o parceiro tem em mão. CORÇO: cabrito selvagem; CORSO: natural da Córsega, desfile de carros ou carruagens. COSER: costurar; COZER: cozinhar. DECENTE: decoroso, limpo; DESCENTE: que desce, vazante; DISCENTE: relativo a alunos; DOCENTE: relativo a professores. DECERTAR: lutar, pelejar; DESERTAR: abandonar, fugir, renunciar; DISSERTAR: discorrer. DEFERIMENTO: concessão, atendimento; DIFERIMENTO: adiamento. (Assim também: DEFERIR = CONCEDER; DIFERIR = ADIAR, DIVERGIR.) DEGRADADO: que está aviltado, diminuído (degradação); DEGREDADO: aquele que está no degredo, exilado. DELATAR: denunciar (delação); DILATAR: retardar, adiar (dilação).
DESCRIÇÃO: ato de descrever, tipo de redação, exposição; DISCRIÇÃO: reserva ao falar, qualidade daquele que é discreto, prudência. DESCRIMINAR: inocentar, absolver (DESCRIMINAÇÃO); DISCRIMINAR: distinguir, diferenciar, separar (DISCRIMINAÇÃO). DESMITIFICAR: fazer cessar a mitificação (A CONVERSÃO EM mito) existente a respeito de pessoa ou coisa; DESMISTIFICAR: livrar ou tirar da mistificação (engano, burla, abuso da credulidade). DESPENSA: compartimento alimentos; DISPENSA: demissão.
para
se
guardar
DESTORCER: endireitar, desfazer a torcedura; DISTORCER: desvirtuar, mudar o sentido. DESTRATAR: insultar; DISTRATAR: romper um trato, desfazer um contrato. (Obs. Quando um contrato é rompido, o documento que se assina chama-se DISTRATO.) EMERGIR: vir à tona, subir; IMERGIR: mergulhar, descer. EMIGRANTE: pessoa que sai do próprio país (EMIGRAR, EMIGRAÇÃO); IMIGRANTE: pessoa que entra num país estrangeiro (IMIGRAR, IMIGRAÇÃO). EMINENTE: que se destaca, excelente, notável; IMINENTE: que está prestes a ocorrer, pendente. Obs. Assim também: EMINÊNCIA = altura, excelência; IMINÊNCIA = proximidade de ocorrência.) EMITIR: expedir, emanar, enunciar, lançar fora de si; IMITIR: fazer entrar, investir. EMPEÇO: empecilho, impedimento, obstáculo, estorvo; IMPEÇO: primeira pessoa do singular do verbo IMPEDIR. EMPOÇAR: formar poça; EMPOSSAR: dar posse a alguém.
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ENFESTAR: dobrar ao meio na sua largura, exagerar (entediado _ no sul); INFESTAR: assolar, invadir, existir em grande quantidade em. ENFORMAR: colocar em forma, incorporar; INFORMAR: prestar informações. ENTENDER: compreender; INTENDER: exercer vigilância, istrar. ESOTÉRICO: diz-se do ensinamento que, em escolas filosóficas da antiguidade grega, era reservado aos discípulos completamente instruídos; todo ensinamento ministrado a círculo e fechado de ouvintes; compreensível apenas por poucos, obscuro, hermético." EXOTÉRICO: diz-se de ensinamento que, em escolas da antiguidade grega, era transmitido ao público sem restrição, dado o interesse generalizado que suscitava e a forma ível em que podia ser exposto por se tratar de ensinamento dialético, provável, verossímil. ESBAFORIDO: ofegante, com a respiração entrecortada pelo cansaço ou pela pressa; ESPAVORIDO: cheio de pavor, apavorado; ESPECTADOR: aquele que vê, que assiste a alguma coisa; EXPECTADOR: o que está na expectativa de, à espera de algo. ESPERTO: ardiloso, malicioso, sagaz; EXPERTO: experiente, especialista, perito. ESPIAR: espreitar, olhar; EXPIAR: redimir-se, pagar uma culpa. ESPIRAR: soprar, respirar, estar vivo; EXPIRAR: expelir o ar, morrer. ESPRIMIDO: particípio do verbo ESPREMER; EXPRIMIDO: particípio do verbo EXPRIMIR (também EXPRESSO). ESTADA: ato de estar, permanência, demora transitória de pessoas em algum lugar; ESTADIA: prazo concedido de carga ou descarga de um navio em um porto. Também é o prazo que se dá a veículos em um estacionamento ou garagem. ESTÂNCIA: lugar onde se está ou permanece, morada, paragem, estabelecimento rural, estação de águas minerais;
INSTÂNCIA: qualidade do que é instante, pedido urgente e repetido, jurisdição, série de atos de um processo, ordem ou grau da hierarquia judiciária. ESTÁTICO: estar parado (como uma estátua); EXTÁTICO: estar em estado de êxtase. ESTERNO: osso do peito; EXTERNO: exterior; HESTERNO: relativo ao dia de ontem. ESTRATO: tipo de nuvem, camada (estrato social; sociedade estratificada = dividida em camadas; estratosfera, etc.) EXTRATO: o que foi extraído de algo (v. EXTRAIR), fragmento, resumo, sumo (extrato bancário, extrato de tomate), essência (= perfume). FLAGRANTE: evidente, fato que se observa no momento em que ocorre; FRAGRANTE: que exala cheiro agradável, aromático (fragrância). FLUIR: correr (líquido), ar (tempo); FRUIR: desfrutar, gozar. FUZIL: arma de fogo; FUSÍVEL: condutor elétrico. GRAÇA: favor dispensado ou recebido, benefício, dádiva, benevolência, elegância de estilo, dito ou ato espirituoso ou engraçado, nome de batismo, favor ou mercê concedida por Deus a uma pessoa, etc.; GRASSA: do verbo grassar - desenvolver-se, alastrar-se, propagar-se progressivamente, difundir-se. INCERTO: relativo à incerteza, duvidoso; INSERTO: inserido, incluído. INCIPIENTE: iniciante, inexperiente; INSIPIENTE: ignorante. INDEFESO: sem defesa; INDEFESSO: incansável; INFENSO: adverso, contrário. INFLAÇÃO: ato de inflar, aumento de preços; INFRAÇÃO: desobediência, violação, transgressão. INFLIGIR: aplicar ou determinar uma punição, um castigo; INFRINGIR: desobedecer, violar, transgredir.
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INQUERIR: apertar com cordas a carga de animais; INQUIRIR: interrogar, investigar. INTEMERATO: aquele que é casto, incorruptível; INTIMORATO: que é valente, destemido.
puro,
INTENÇÃO (TENÇÃO): propósito, finalidade; INTENSÃO (TENSÃO): intensidade, esforço. INTERCESSÃO: ato de interceder, interferência, intervenção, súplica; INTERSE(C)ÇÃO: ponto em que duas linhas se cruzam, parte comum a dois conjuntos. LACTANTE: quem produz o leite, mulher que amamenta (a mãe); LACTENTE: quem recebe o leite, ser que mama (a criança). LAÇO: laçada; LASSO: frouxo, cansado, "dissoluto". LENIMENTO: suavizante; LINIMENTO: medicamento para fricções. LUCHAR: sujar; LUXAR: deslocar, desconjuntar. LUSTRE: brilho e, figuradamente, candelabro; LUSTRO: espaço de 5 anos. MAL: como um advérbio, isto é, modificando uma ação verbal, este termo deve ser grafado com L.. Exemplo: Aquele cantor canta mal. (contrário de BEM). Também grafamos com L Quando esta palavra se apresenta como substantivo ou como conjunção subordinativa temporal. Exemplos: "O mal da humanidade é o seu grande egoísmo." (sinônimo de doença, problema) "Mal ele entrou em casa, a luz apagou." (igual a "assim que, no momento em que") MAU: sendo grafado com U, este termo é um adjetivo. Exemplo: Aquele menino era muito mau. (contrário de bom; feminino: má) MANDADO: ordem emanada de autoridade judicial ou istrativa; MANDATO: período de missão política. MAS (conjunção): sinônimo de porém, todavia, contudo; Exemplo: Ele é inteligente, mas desajeitado.
MAIS: pronome indefinido ou advérbio de intensidade (contrário de menos). Exemplos: Ana precisa ter mais confiança em si mesma. (sinônimo imperfeito de "muita confiança"; pronome modificando o substantivo) Pedro é mais inteligente que Paulo. (contrário de menos; advérbio modificando o adjetivo) MAÇA: clava; MASSA: pasta, composição, substância, multidão. MAÇUDO: indigesto, monótono; MASSUDO: volumoso. MEAR: dividir ao meio; MIAR: dar mios (voz dos gatos). MECHA: pavio, estopim, tufo de cabelo, dreno; MEXA: forma verbal de MEXER. MOÇA: mulher jovem, virgem, fem. de moço; MOSSA: vestígio de uma pancada ou pressão forte, entalho, abalo ou impressão moral. NORMALIZAR: tornar normal, regularizar, padronizar, fazer voltar à normalidade, submeter à norma; NORMATIZAR: estabelecer normas para, submeter a normas (neologismo já devidamente registrado). Observações: Muitas empresas utilizam o verbo "normalizar" no sentido de "tornar normal" e de "estabelecer normas". A maioria, entretanto, prefere estabelecer a diferença acima. Lembre-se de que existe o adjetivo "normativo", palavra de origem sa, cujo significado é "que tem a qualidade ou força de norma". PAÇO: palácio; O: ada. PEÃO: trabalhador rural, peça do jogo de xadrez, amansador de cavalos, tocador de boiada (a palavra vem do latim e significa "pedestre", ou seja, aquele que anda a pé. Em Portugal, a palavra aparece em placas que advertem os motoristas, para que tomem cuidado com peões, ou seja, com os pedestres.;) PIÃO: espécie de brinquedo. POÇA (com a pronúncia fechada "pôça", substantivo): cova pouco profunda contendo água ou outro líquido qualquer;
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POSSA (com a pronúncia aberta "póssa"): primeira e segunda pessoas do singular do Presente do Subjuntivo do verbo PODER. POCEIRO: homem que cava poços; POSSEIRO: aquele que se encontra na posse clandestina ou ilegítima de certa área de terras particulares ou devolutas, com a intenção de dono. POÇO (com a pronúncia fechada "pôço", substantivo): cavidade no solo que contém água, cisterna; POSSO (com a pronúncia aberta "pósso"): primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo PODER. PONCHE: bebida que leva frutas picadas; PONCHO: tipo de capa quadrangular, com uma abertura no meio, por onde se enfia a cabeça. PLEITO: disputa; PREITO: homenagem. PREEMINENTE: nobre, distinto, que ocupa lugar mais elevado; PROEMINENTE: alto, saliente, que se alteia acima do que o circunda. PRENUNCIAR: anunciar com antecedência; PRONUNCIAR: exprimir verbalmente, articular as palavras. PREFERIR: querer ou gostar mais, ter preferência por; (Particípio ado = PREFERIDO) PRETERIR: não dar importância a, omitir. (Particípio ado = PRETERIDO) PROFERIR: dizer, enunciar, pronunciar, decretar. PREPOR: colocar antes, antepor; PROPOR: submeter à apreciação. PRESCREVER: receitar ou perder a validade ("O médico prescreveu este remédio"; "O prazo já prescreveu"); PROSCREVER: banir, expulsar ("Ele foi proscrito da cidade."). PRESAR: prender, apreender; PREZAR: ter em consideração. QUERELA: discussão, pendência; QUIRELA (ou QUIRERA): milho quebrado que se dá às aves, também em relação ao arroz ou outros cereais.
RATIFICAR: confirmar, corroborar; RETIFICAR: alterar, corrigir. REBOLIÇO: que tem forma de rebolo, que rebola; REBULIÇO: bagunça, grande barulho, agitação, desordem, confusão. RECREAR: divertir, brincar (RECREAÇÃO); RECRIAR: criar de novo (RECRIAÇÃO). REVEZAR: substituir alternadamente; REVISAR: rever. RINGUE: tablado onde se realizam lutas de boxe e outras; RINQUE: pista de patinação. RUÇO: grisalho, desbotado (gíria: "difícil"); RUSSO: relativo à Rússia. SEÇÃO (ou SECÇÃO): parte, divisão, departamento, ato de seccionar; SESSÃO: espaço de tempo, programa; CESSÃO: doação, ato de ceder. SOLTO: livre, desatado, desprendido, folgado; SOUTO: bosque espesso (Var.: soito)
Largo,
SOAR: emitir determinado som; SUAR: transpirar. SORTIR: abastecer, prover; SURTIR: ter como consequência, produzir, alcançar efeito. SUBENTENDER: perceber, entender o que não estava exposto ou bem explicado; SUBTENDER: estender por baixo. TACHA: pequeno prego; ou mancha, defeito moral; ou tacho grande; TAXA: imposto, tributo financeiro. (OBs. Taxativo = que taxa, que limita, restritivo, definitivo. No entanto, não há registro em nossos dicionários da palavra "tachativo".) Exemplo: O presidente foi taxativo ao afirmar que não aprovaria aquele projeto de lei. TACHAR(2): censurar, acusar, botar defeito em ; TAXAR: estabelecer um preço, um imposto, tributar.
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TENÇÃO: propósito, rixa, má vontade; TENSÃO: voltagem, rigidez do tecido muscular. TESÃO (s. m. e f.): desejo sexual.
Já "concertar", com "c", significa "harmonizar, conciliar". Entretanto, no mesmo dicionário Aurélio, este verbete, entre vários sentidos, igualmente apresenta os seguintes: "Pôr em boa ordem; dar melhor disposição a; compor, ajustar, endireitar." Em seguida, um exemplo, retirado de "Histórias românticas", de Machado de Assis: "Examinou as luvas, concertou a gravata."
TRÁFEGO: movimento, trânsito de veículos ou de pedestres; TRÁFICO: comércio ilegal, negócio indecoroso. TRÁS: parte posterior; TRAZ: forma do verbo TRAZER.
No Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa, de Caldas Aulete, no Dicionário Universal da Língua Portuguesa, da Texto Editora, de Portugal, e no Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, da Melhoramentos, entre outros, não se registra essa parcial equivalência entre "consertar" e "concertar". O fato é que, apesar dessa parcial igualdade que se vê entre consertar e concertar, quando se arruma algo que está quebrado, conserta-se, com "s". E, quando uma orquestra atua, ocorre um concerto, com "c".
VADEAR: ar a vau, isto é, ar por lugar pouco fundo de um rio ou do mar, a pé ou a cavalo; VADIAR: levar vida ociosa, andar à toa. VENOSO: relativo a veias; VINOSO: que produz vinho. VÊS: segunda pessoa do singular do presente do indicativo do verbo VER; VEZ: ocasião. VESTIÁRIO: local para trocar de roupa em clubes, colégios, etc.; VESTUÁRIO: é o traje, a indumentária, as roupas que usamos. VIAGEM (= substantivo): "Fiz uma viagem inesquecível", "Boa Viagem!"; VIAJEM (forma verbal): terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo VIAJAR. Exemplo: "Por favor, viajem amanhã, hoje já está muito tarde." VULTOSO: de grande vulto, nobre, volumoso; VULTUOSO: atacado de vultuosidade (estado mórbido em que a face e os lábios se incham e avermelham muito).
(2) Outra confusão pode ocorrer com "tachar", com "ch", e "taxar", com "x". Quando se diz que alguém foi considerado covarde, diz-se que esse alguém foi "tachado" de covarde, pois "Tachar", com "ch", é "pôr mancha, defeito, nódoa". O problema é que, se você procurar as duas palavras (tachar e taxar) nos dicionários - e, neste caso, não só no Aurélio, mas nos outros também vai descobrir que ambas podem significar "qualificar", ou seja, "classificar, julgar". Desta vez, Aurélio se encarrega de desfazer uma possível confusão. Como "tachar" significa "pôr mancha, defeito", só se pode empregá-lo para idéias pejorativas: "Tacharam de ridícula a proposta dele." Já o verbo "taxar", que significa "estipular o preço, o valor de algo", acaba, por analogia, significando também "avaliar, julgar". Pode, por isso, ser usado tanto para os atributos bons como para os ruins:
USUÁRIO: o que desfruta o direito de usar alguma coisa; USURÁRIO: o que pratica a usura ou agiotagem.
NOTAS: (1) Em relação ao verbete "consertar", com "s", no dicionário Aurélio, entre vários sentidos, encontramos os seguintes: "Pôr em boa ordem; dar melhor disposição a; arrumar, arranjar"; com o exemplo: "Antes de entrar na sala, consertou a gravata e penteou o cabelo".
"Taxaram de exemplar seu comportamento"; "Taxaram de vulgar seu procedimento". Não faria sentido, portanto, dizer que "tacharam de exemplar seu procedimento". 5.
Palavras Sinônimas – É a qualidade de palavras que apresentam sentidos iguais ou significados semelhantes. NOTA: Não existem sinônimos perfeitos.
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As palavras só apresentarão mesma relação de sentido dentro de certo contexto. Ex.: o garoto teve uma bela atitude/ atitude correta 6.
Palavras Antônimas – É a qualidade de palavras que apresentam significados contrários, opostos. Ex.: O nascer e o morrer são dádivas.
7.
Hiponímia – É a relação de uma palavra com o seu conjunto, apresenta significação específica, representa cada item de um todo. Ex.: garfo, colher, faca.
8.
hiperonímia - É a relação de uma palavra com o seu todo, apresenta significação geral, representa o conjunto que comporta ramificações.
15 – Sintaxe da Oração e do Período ■ CONCEITOS BÁSICOS O texto é um todo coerente constituído de partes menores ligadas coesamente (coesivos de referência e coesivos de sequenciação). São elas: Parágrafo é a unidade de sentido completo, podendo ser constituído por uma ou mais frases . Frase é todo enunciado que transmite uma ideia de sentido completo. Pode ser constituído de uma palavra ou expressão. Ela pode ser estruturada ou não em torno de verbo. Deve ter significado, sentido e pontuação. Ex: Socorro!; Silêncio, por favor!; Prestem-me socorro!; Bom dia! Oração é a frase ou parte de uma frase que se estrutura em torno de um verbo ou de uma locução verbal.
Ex.: talher
Exercitando
Verbo é a palavra que exprime ação, estado ou fenômeno.
01. (2011 – FCC – TRE-PE) O par grifado que constitui exemplo de parônimos está em:
Locução verbal é toda expressão formada por mais de um verbo, na qual a informação está centralizada no verbo principal (verbo que aparece em uma das formas nominais do verbo: gerúndio, particípio e infinitivo.), que tem seu sentido complementado por um verbo auxiliar (antecedente do verbo principal e indica o tempo e o modo, o número e a pessoa referente ao fato que a locução exprime.)
A)
B)
C)
D)
E)
No espaço de uma noite, o rio havia transbordado e inundado o quintal da casa. Pela manhã, foi possível constatar a força destrutiva das águas. O rio se convertera em um caudaloso fluxo de águas sujas. O menino se assustou com a violência barrenta das águas. Famílias eminentes podiam ir para o campo, fugindo do bulício da cidade. Eram iminentes os riscos causados pela inundação das águas barrentas do rio. Era urgente a necessidade de obras para a contenção do rio. Havia heroísmo na concentração dos homens que lutavam contra a corrente. No pomar atrás da casa havia frutas, entre elas, mangas e cajus. Em mangas de camisa, homens tentavam salvar o que as águas levavam.
Verbo Ex: Neto saiu tarde. Meu pai está viajando. locução verbal Período é a frase que se estrutura em torno de uma ou mais orações. Ele pode ser simples ou composto. 1. Simples: constituído de uma só oração. A oração que constitui o período simples é chamada de oração absoluta. Ex: Eu amo a Danielle! 2.
Composto: constituído de mais de uma oração.
GABARITO 1.c CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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Ex: Queremos que o Thiago venha amanhã e traga o DVD do casamento que prometeu. Analisar sintaticamente os períodos simples constituídos de apenas uma oração - significa, antes de tudo, identificar os termos responsáveis pela estruturação interna das orações. Os termos das orações costumam ser classificados em essenciais, integrantes e órios.
16 – Tipos de Sujeito Podemos classificar o sujeito de uma oração de acordo com sua determinação ou indeterminação dentro da oração. Existem ainda as orações sem sujeito, também chamadas de orações com sujeito inexistente. O núcleo do sujeito é o elemento mais importante do sujeito. É o termo imprescindível à significação deste termo essencial da oração.
■ TERMOS ESSENCIAIS Os termos essenciais são o sujeito e o predicado, considerados elementos básicos para a formação de uma oração. A maioria das orações apresenta um sujeito e um predicado. Excepcionalmente, podem ocorrer orações sem sujeito. Não pode haver, entretanto, orações sem predicado. Veja: Ex.: Muitos desvios / explicam crise da Petrobrás. sujeito predicado
Sujeito (3 definições) 1.
É aquele que pratica a ação. Ex.: O Prime aprovou todos os seus candidatos.
2.
É aquele que sofre a ação, quando não há praticante da ação na oração, ou quando o praticante da ação existe, mas não pode exercer a função de sujeito. Ex.: Os aprovados foram preparados pelo Curso Prime.
3.
É o elemento do qual se declara algo. É O termo sobre o qual se dá uma informação e com o qual o verbo concorda, em número e pessoa. Ex: “O sol ficou muito claro. O rio cantou com mais música. O ar estava mais verde e cheiroso.”. (Érico Veríssimo)
__________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
Classificação do sujeito Sujeito determinado é aquele que pode ser identificado na frase, pode ser literalmente apontado na frase ou fora dela. O sujeito determinado pode ser simples, composto ou implícito (elíptico, subentendido, desinencial ou elisão). O sujeito indeterminado só ocorre em três casos: 1º Em orações formadas por qualquer verbo na 3ª pessoa do plural sem que o sujeito esteja escrito na oração. Ex.: Mataram o cão da vizinha.
2º com verbo no infinitivo impessoal. Ex.: Duzentos reais é suficiente para comprar os livros
3º Em orações formadas por verbos intransitivos, verbos de ligação ou verbos transitivos indiretos, na 3ª pessoa do singular acompanhados da partícula se (índice, partícula ou pronome de indeterminação do sujeito). Ex.: Divirta-se!; continua-se feliz.
Gosta-se de frutas vermelhas;
Obs. Devemos tomar cuidado com verbos ligados a partícula se para não confundirmos dois casos semelhantes: sujeito indeterminado e voz iva sintética. Voz iva Sintética ocorre com verbos transitivos diretos ou com verbos transitivos diretos e indiretos (verbos bitransitivos) ligados à partícula se (Partícula,
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índice ou pronome aivador do sujeito). Neste caso, o que não podemos esquecer é que haverá sujeito na frase, mas ele estará fantasiado de objeto direto. Ex.: Aprovam-se candidatos. ; Aluga-se uma casa.
Oração Sem Sujeito (existem apenas em quatro casos)
Verbo Intransitivo – (verbo significativo) Indica ação ou fenômeno, pode deixar dúvida. Se deixar dúvida, a resposta será um advérbio.
■ PREDICADO É tudo que resta na identificarmos o sujeito da frase.
oração
após
1º) Em orações formadas por verbos ou expressões que indiquem fenômenos da natureza (chover, ventar, trovejar, relampejar, fazer frio, fazer calor, é cedo, é tarde, amanhecer, entardecer, anoitecer, nevar, gear, etc.).
Ex: “Jardineiros diplomados regam flores esquisitas (...)”
Ex.: Faz muito calor em Belém.
____________________________________________
Ex.: Ventou muito no último sábado!
____________________________________________
sujeito
predicado (Érico Veríssimo)
__________________________________________
____________________________________________ 2º) Em orações formadas pelo verbo haver usado no sentido de existir. Ex.: Haverá muitos concursos neste ano.
____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
3º) Em orações formadas pelos verbos haver e fazer indicando tempo decorrido. Ex.: Faz dias que não danço.
____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
Ex.: Há meses não chove no Sertão nordestino.
____________________________________________ ____________________________________________
4º) Em orações formadas pelo verbo ser indicando data, hora ou distância. Ex.: São 05 de agosto;
____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
Ex.: são 20h15min.
____________________________________________
Ex: Até a minha casa são 4km.
____________________________________________
Verbos representam a alma de uma oração; sem verbos não haveria oração.
____________________________________________
Verbo de ligação – (verbo não-significativo Não indica ação e só serve para ligar o Sujeito ao Predicativo.
____________________________________________
Verbo Transitivo – (verbo significativo) Indica ação, não pode encerrar uma oração, deixa sempre dúvida, pede sempre complemento que só poderá ser objeto (direto e/ ou indireto).
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17 – Tipos de Predicado
Ex.: Nosso país está sendo destruído por um partido.
Predicado Nominal – é aquele que apresenta predicativo.
Ex.: A sala de aula está tomada de bons candidatos.
Ex.: A vida é bela.
Predicado Verbal – é aquele que apresenta verbo que indique ação ou fenômeno.
Aposto – É o termo que explica, especifica, identifica ou resume o seu antecedente; pode ocorrer acompanhado de vírgula (s). Ex.: O professor Arnaldo Filho chega sempre no horário.
Ex.: Estudem.; Choveu muito ontem. Ex.: Ronaldo, o Fenômeno, foi um excelente jogador. Predicado verbo-nominal – é aquele que possui verbo que indica ação e predicativo. Ex.: Venham felizes para o curso!
Adjunto Adnominal é o termo que acompanha os núcleos do sujeito e/ou do objeto direto e refere-se a ele(s). Pode ser representado por ARTIGO, NUMERAL, PRONOME, ADJETIVO OU LOCUÇÃO ADJETIVA. Ex.: Minha querida mãe viajará amanhã. Ex.: O jogador ganhou muitas homenagens.
Vocativo – É o termo que identifica a pessoa ou a coisa com quem se fala na oração. Por não fazer parte da oração, ocorrerá sempre destacado dela por vírgula (s). Ex.: Queridos, tenham fé! Ex.: Amanhã, senhores, faremos exercícios sobre função sintática.
FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES PESSOAIS OBLÍQUOS ÁTONOS (ME, TE, SE, NOS, VOS, O(S), A(S), LHE(S)
Complemento Nominal - -E o termo preposicionado que completa o sentido de um nome, que pode ser adjetivo, advérbio ou substantivo. Observação: Sempre que o termo preposicionado completar o sentido de um adjetivo ou de um advérbio, teremos complemento nominal, caso o termo preposicionado complete o sentido de um substantivo, deveremos tomar cuidado para não confundir Adjunto Adnominal com Complemento Nominal.
1. O, A, OS, AS (somados a verbos terminados em s, r ou z, assumirão as formas -LO, -LA, -LOS, -LAS; somados a verbos terminados em ão, ões ou m, assumirão as formas -NO, -NA, -NOS, -NAS) – serão sempre objetos diretos quando equivalerem a ELE, ELA, ELES, ELAS. Ex.: Eu a vi na sala de aula.; Encontraram-no hoje.; Encontra-la-ei amanhã.
Ex: Sou desfavorável a casamento.
2. LHE e LHES – podem exercer até 3 funções.
Ex: O professor sentou-se perto da porta.
2.1. Complemento Nominal – quando ocorrerem ao lado de um verbo de ligação, ou equivalerem a a alguém.
Agente da iva – É o termo preposicionado responsável pela ação que o sujeito sofre na voz iva analítica; ocorre sempre acompanhado de locução verbal.
Ex.: Esta aula lhes será útil. 2.2. Adjunto Adnominal – quando indicarem posse na oração. Ex.: Roubaram-lhe os documentos.
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2.3. Objeto Indireto – quando equivalerem a a ele(s), a ela(s). Ex.: Obedeça-lhe sempre.
3. ME, TE, SE, NOS, VOS – podem exercer até 4 funções sintáticas. 3.1 – Complemento Nominal – quando acompanharem verbo de ligação ou equivalerem a a alguém. Ex.: Tenha-me respeito. Eu vos pareço preocupado?
3.2 – Adjunto Adnominal – quando indicarem posse na oração. Ex.: Giovana lavou-me as roupas. Ex.: A proximidade das provas tira-nos o sono.
3.3 – Objeto Indireto – quando equivalerem a a mim, a ti, a si, a nós, a vós. Ex.: O professor me entregou a sua prova. Ex.: Os alunos sempre nos pedem outro exemplo.
3.4 – Objeto Direto – quando equivalerem ao pronome pessoal do caso reto equivalente. Ex.: Lorena me ama. Eu Ex.: Tua mãe te viu na praia. Tu
Exercitando 01. Determine a função sintática de todos os termos das orações abaixo. 01. As madames caminham sobre ovos. 1- (AA, NS) SUJ.DET. SIMPLES, (VI, A.ADV.) PRED. VERBAL. _____________________________________ ___________________________________ 02. As estrelas pareciam sorrir.2 – (AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES, (VL, PS) PRED. NOMINAL _____________________________________ ___________________________________ 03. O homem estuda filosofia. 3 – (AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES, (VTD, OD) PRED. VERBAL _____________________________________ ___________________________________ 04. Não havia estudado nada o aluno. 4 – A. ADV., V. AUX+VPTD, OD) PRED. VERBAL, (AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES _____________________________________ ___________________________________ 05. Aquele rapaz quebrou o braço.4 – (AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES; (VTD, OD (AA, NOD)) PRED. VERBAL _____________________________________ ___________________________________ 06. Sonhei com majestosos rios. 6 – SUJ.DET. IMPLÍCITO; (VTI, OI) PRED. VERBAL _____________________________________ ___________________________________ 07. Carlos e Antunes ainda trabalham juntos. 7 – (NS, CONECTIVO, NS) SUJ. DET. COMPOSTO; (A.ADV, VI, PS) PRED. VERBO-NOMINAL _____________________________________ ___________________________________
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08. O soldado estava triste.8 – (AA, NS) SUJ. DET.SIMPLES; (VL, PS) PRED. NOMINAL
15. Já solta o bogari mais doce aroma. 15 – (A.ADV, VTD, (AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES; A.ADV, AA, NOD) PRED. VERBAL
_____________________________________ ___________________________________ 09. Todos estavam presentes. 9 – (SDS) (VL, PS) PRED. NOMINAL _____________________________________ ___________________________________ 10. A sua despensa está sempre cheia.10 - (AA, AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES; (VL, A.ADV, PS) PRED. NOMINAL
_____________________________________ ___________________________________ 16. Do tamarindo a flor jaz entreaberta. 16 – (AA, AA, NS) SUJ. DET, SIMPLES; (VI, PS) PRED. VERBO-NOMINAL _____________________________________ ___________________________________ 17. Sua voz parece um trovão. 17 – (AA, NS) SUJ. DET.SIMPLES; (VL, PS) PRED. NOMINAL
_____________________________________ ___________________________________
_____________________________________ ___________________________________
11. Meu avô gosta de tomar à noite um chá. 11(AA. NS) SUJ. DET. SIMPLES; (VAUX+VPTD, A.ADV, (AA, NOD) OD) PRED. VERBAL
18. Recordar é viver. 18- (NS) SUJ. DET.SIMPLES; (VL, PS) PRED. NOMINAL
_____________________________________ ___________________________________
_____________________________________ ___________________________________
12. Amanhã, o projeto inicia cedo.12 – A.ADV; (AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES, (VI, A.ADV) PRED. VERBAL
19. Retornaram sérios do eio. 19 – SUJ. INDET.; (VI,PS, A.ADV) PRED. VERBONOMINAL
_____________________________________ ___________________________________
_____________________________________ ___________________________________
13. No auditório da casa da linguagem, será exibida uma cena. 13 – (A.ADV, VAUX+VPI) PRED. VERBAL; (AA, NS) SUJ.DET, SIMPLES
20. Meu café está sem açúcar. 20 – (AA, NS) SUJ. DET. SIMPLES; (VI, A.ADV) PRED. VERBAL _____________________________________ ___________________________________
_____________________________________ ___________________________________ 14. No dia 30 de julho do ano ado, em uma pequena casa na ilha de Faro, Suécia, partia o grande diretor Ernest Bergman. 14 – (A.ADV, A.ADV, APOSTO,VI) PRED. VERBAL; (AA. AA, NS, APOSTO)
02. (UF-MG) Em todas as alternativas, o termo em negrito exerce a função de sujeito, exceto em: A) B)
_____________________________________ ___________________________________
C) D) E)
Quem sabe de que será capaz a mulher de seu sobrinho? Raramente se entrevê o céu nesse aglomerado de edifícios. Amanheceu um dia lindo, e por isso todos correram às piscinas. Era somente uma velha, jogada num catre preto de solteiros. É preciso que haja muita compreensão para com os amigos
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03. (FMU) Em "Eu era enfim, senhores, uma graça de alienado.", os termos da oração grifados são respectivamente, do ponto de vista sintático: A) B) C) D) E)
adjunto adnominal, vocativo, predicativo sujeito adjunto adverbial, aposto, predicativo objeto adjunto adverbial, vocativo, predicativo sujeito adjunto adverbial, vocativo, objeto direto adjunto adnominal, aposto, predicativo sujeito
do do do
do
04. (CESGRANRIO) Assinale a frase cujo predicado é verbo-nominal: A) B) C) D) E)
"Que segredos, amiga minha, também são gente ..." "... eles não se vexam dos cabelos brancos ..." "... boa vontade, curiosidade, chama-lhe o que quiseres” .. "Fiquemos com este outro verbo." "... o assunto não teria nobreza nem interesse
05. (UF-GO) "O corpo, a alma do carpinteiro não podem ser mais brutos do que a madeira." A função sintática dos termos sublinhados é, pela ordem: A) objeto direto - predicativo do sujeito B) sujeito - sujeito C) predicativo do sujeito - sujeito D) objeto direto - predicativo do sujeito E) predicativo do sujeito - predicativo do sujeito 06. (UF-UBERLÂNDIA) "Ele observou-a e achou aquele gesto feio, grosseiro, masculinizado." Os termos sublinhados são: A) B) C) D) E)
predicativos do objeto predicativos do sujeito adjuntos adnominais objetos diretos adjuntos adverbiais de modo
07. (FUNRIO – IF-PI – 2014) O cidadão se dirigiu à autoridade e perguntou: – Por que não se fez nada antes?
Nessa pergunta foi empregado o pronome SE com o mesmo valor morfossintático que ocorre na seguinte frase: A) B) C) D) E)
Por que não se pensou nisso antes? Por que não se falou nele antes? Por que não se acreditou nela antes? Por que não se esteve no local antes? Por que não se contratou ninguém antes?
08. (FUNRIO – INSS – 2014) O professor deu dez na redação do aluno e escreveu o seguinte comentário: “Como está tudo bem escrito e concatenado, não há nenhuma modificação a fazer.” Nessa frase, o verbo “haver” está na terceira pessoa do singular porque: A) B) C) D) E)
concorda com o primeiro núcleo do sujeito. é impessoal quando significa “existir”. no presente do indicativo não tem terceira pessoa do plural. pode ser substituído por “temos”. sempre é usado na terceira pessoa do singular.
09. (FUNRIO – INSS – 2014) Um observador do comércio de rua colheu na cidade cinco frases que continham o pronome SE. Apenas uma delas se enquadra na estrutura chamada de iva sintética ou pronominal. Qual? A) B) C) D) E)
Precisa-se de costureiras. Paga-se bem por seu carro usado. Prepare-se para um novo tempo. Empresta-se dinheiro vivo. Compra-se de tudo.
10. (FUNRIO – PRF – 2009) No tema indígena e em outros, devem-se proteger os interesses de todos e a paz social, imprescindível para o funcionamento do país, mas também devem-se proteger os direitos das partes. As florestas têm seus direitos, independentemente de algumas discussões que possam vir a acontecer sobre a propriedade de determinados territórios, porque as comunidades têm os seus. Deve-se fazer um esforço para dialogar que permita avanço no processo. (El Diario Austral, 30 set.2001).
O trecho acima foi retirado do discurso do subsecretário do Ministério de Desenvolvimento e Planejamento do Chile, publicado naquele país.
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Assinale a alternativa que analisa gramaticalmente de modo correto uma das agens do texto. A)
B) C) D) E)
"Devem-se proteger os interesses de todos" contém pronome com função indeterminadora do sujeito. O advérbio "independentemente" introduz uma locução concessiva de causa. A locução verbal "possam vir a acontecer" indica a precisão das discussões. O pronome possessivo "seus" está empregado com o valor de "alguns". O termo "para o funcionamento do país" é complemento nominal de "imprescindível".
11. (FCC – MANAUSPREV – 2015) Considere: Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades para a harmonização... (4o parágrafo) O segmento sublinhado que exerce, no contexto, a mesma função sintática que a do sublinhado acima está em: A) B) C) D)
E)
Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes ... determinando e regulando fluxos de substâncias e energias Podemos também revelar muitos outros segredos ainda bem guardados... ... porque cada organismo seu, entre trilhões, é uma maravilha de miniaturização e automação. ... podemos agregar inteligência à ocupação...
12. (FCC – TRE-RR – 2015) O jogador busca o sucesso pessoal ... A mesma relação sintática entre verbo e complemento, sublinhados acima, está em: A) B) C) D) E)
A solução para muitos é a reconversão em técnico ... ... que depende das qualidades pessoais de seus membros. É indiscutível que no mundo contemporâneo... ... o futebol tem implicações e significações psicológicas coletivas ... ... e funciona como escape para as pressões do cotidiano.
13. (FCC – TJ-AP – 2014) Considere o seguinte enunciado: A jornalista Eliane Brum aproximou-se das parteiras amapaenses e entrevistou as parteiras amapaenses para apresentar as parteiras amapaenses ao restante do Brasil. Para eliminar as repetições viciosas, as expressões destacadas devem ser substituídas, de acordo com a norma- padrão da língua portuguesa, respectivamente, por: A) B) C) D) E)
as entrevistou - lhes apresentar entrevistou-nas - as apresentar entrevistou-as – as apresentar entrevistou-lhes - apresentar-lhes lhes entrevistou - apresentar-nas
14. (FCC – TCE-CE – 2015) Ocorre a transposição correta da voz ativa para a iva, preservandose a concordância adequada, no segmento: I.
Em vez de contemplar a distância grupos, classes ou segmentos = em vez de ser contemplado a distância por grupos e segmentos II. para conhecer a história de cada um = para se conhecer a história de cada um III. fixa a câmera, abre os olhos e os ouvidos = a câmera é fixada, os olhos e os ouvidos são abertos Atende ao enunciado APENAS o que está em A) B) C) D) E)
I. II. III. I e II. II e III.
15. (FCC – SABESP – 2014) Nenhum fator isolado nessa coleção poderia tê-los derrubado tão severamente... A transposição da frase acima para a voz iva terá como resultado a forma verbal: A) B) C) D) E)
poderiam ter vindo a derrubar. poderiam ter derrubado. poderia ter sido derrubado. poderiam ter sido derrubados. poderia terem sido derrubados.
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16. (FCC – METRÔ/SP -2014) Considerado o contexto e transpondo-se para a voz iva o segmento sem jamais pendurá-los no pau de arara, a forma resultante será A) B) C) D) E)
sem que jamais fossem pendurados no pau de arara. sem que no pau de arara jamais se os pendurasse. sem que jamais tivessem sido pendurados no pau de arara. sem que o pau de arara jamais os pendurasse. sem que jamais se pendurassem no pau de arara.
17. (FCC – CNMP – 2015) Muita gente nos engana valendo-se das páginas da internet. A transposição da frase acima para a voz iva implicará A) B) C) D) E)
a utilização da forma verbal enganam-nos. em que o sujeito de valendo-se e a ser internet. em que o sujeito de enganar e a ser nós. a utilização de muita gente como sujeito. a utilização de páginas da internet como sujeito.
20. (CESPE – TJ-SE – 2014) No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto, julgue os itens a seguir. No último período do primeiro parágrafo do texto, construído de acordo com o princípio do paralelismo sintático, o sujeito das orações classifica-se como indeterminado. SEGMENTO RELACIONADO À QUESTÃO: “Pela internet são compradas agens aéreas, entradas de cinema e pizzas; acompanham-se as notícias do dia, a ações do governo, os gols e os capítulos das novelas; e são postadas as fotos da última viagem, além de serem comentados os últimos acontecimentos do grupo de amigos. ” ( ) Certo ( ) Errado
GABARITO 01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
*
D
C
C
C
A
E
B
D
E
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
E
D
C
E
D
A
C
C
E
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18. (CESPE – STJ – 2015) julgue o item que se segue, relativos às estruturas linguísticas do texto Estado social e princípio da solidariedade. Nas linhas 17 e 18, a expressão “a sua inegável dimensão ética” constitui o sujeito da forma verbal “Percebe-se”. SEGMENTO RELACIONADO À QUESTÃO: “Percebe-se, aqui, igualmente, a sua inegável dimensão ética, em virtude do necessário reconhecimento...” ( ) Certo ( ) Errado
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19. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL – 2014) O referente do sujeito da oração “articulando-se internamente e com a sociedade” (L. 16 e 17), que está elíptico no texto, é “o governo” (L.15). SEGMENTO RELACIONADO À QUESTÃO: “...devendo o governo adotar uma postura firme de combate ao tráfico de drogas, articulando-se internamente e com a sociedade, deforma a aperfeiçoar e otimizar...” ( ) Certo ( ) Errado
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18 – Período Composto
5- Explicativa: ideia de explicação, motivo. Principais conjunções usadas: pois, porque, porquanto, pois.
Constituído por mais de uma oração. Ex.:O professor não elaborou a prova, porque ficou doente.
O período composto pode ser: ■ PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO No período composto por coordenação, as orações se ligam pelo sentido, mas não existe dependência sintática entre elas. As orações coordenadas de subdividem em: •
Assindéticas- Não são introduzidas por conjunção. Ex.: Trabalhou, sempre irá trabalhar.
•
Sindéticas - São introduzidas por conjunção. Esse tipo de oração se subdivide em:
1- Aditiva: ideia de adição, acréscimo, soma. Principais conjunções usadas: e, nem, e nem, e não, mas ... também, como, não só...como. Ex.: O professor não somente elaborou exercícios como também uma extensa prova.
A conjunção “pois” pode introduzir orações conclusivas ou explicativas. Quando tiver dúvidas, procure substituí-la por outras conjunções. ■ PERÍODO COMPOSTO SUBORDINADO No período subordinado, existem pelo menos uma oração principal e uma subordinada. A oração principal é sempre incompleta, ou seja, alguma função sintática está faltando. As orações subordinadas desempenham a função sintática que falta na principal: objeto direto, indireto, sujeito, predicativo, complemento nominal... Ex.: O rapaz gostava / de que todos olhassem para ele. Oração principal: O rapaz gostava Oração subordinada: de que todos olhassem para ele.
2- Adversativa: ideia de contraste, oposição, contradição. Principais conjunções usadas: mas, contudo, entretanto, porém, todavia, no entanto, senão. Ex.: O professor elaborou um exercício simples, mas a prova foi bastante complexa.
As orações subordinadas se subdividem em: Substantivas, Adjetivas, Adverbiais As orações desenvolvidas são aquelas nas quais o verbo está conjugado em algum tempo: presente, pretérito e futuro. Ex.: Esperamos que e de ano.
3- Alternativa: ideia de alternativa, exclusão. Principais conjunções usadas: quer...quer, ora...ora, ou...ou, seja...seja, já...já, ou Ex.: Ou o professor elabora o exercício ou desiste de aplicar a prova.
4- Conclusiva: ideia de dedução, conclusão. Principais conjunções usadas: portanto, pois, logo, por isso. Ex.: O professor não elaborou a prova, logo não poderá aplicá-la na data planejada.
As orações reduzidas são aquelas nas quais o verbo está em uma das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio. Ex.: Só sei cantar em italiano.
■ ORAÇÕES SUBORDINADAS Podem Substantivas.
ser:
Adverbiais,
Adjetivas
ou
Subordinadas Adverbiais 1.
causal: porque, já que, visto que, como, na medida em que, uma vez que.
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2.
condicional: se, caso, somente se, desde que.
3.
concessiva: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, apesar de que, não obstante, malgrado
4.
consecutiva: tamanho...que
5.
conformativa: segundo
6.
tão...que, conforme,
tanto...que,
como,
Apositiva – valor de aposto (é a única que ite pontuação separando a oração principal da oração subordinada substantiva). Exercitando 01. (UF-MG) A oração sublinhada está corretamente classificada, EXCETO em:
consoante, A)
comparação: como, mais que, menos que, tal qual, tal que, tal como
B)
7.
tempo: quando, logo que, assim que, mal
8.
proporção: à proporção que, à medida que
C)
9.
finalidade: a fim d que, para, para que
D) E)
Subordinadas Adjetivas São as orações iniciadas por pronome relativo ( que , quem , quanto(a)(s), como, onde, cujo(a)(s), o qual, a qual, os quais, as quais.)
Casimiro Lopes pergunta se me falta alguma coisa / oração subordinada adverbial condicional Agora eu lhe mostro com quantos paus se faz uma canoa / oração subordinada substantiva objetiva direta Tudo quanto possuímos vem desses cem mil réis / oração subordinada adjetiva restritiva Via-se muito que D. Glória era alcoviteira / oração subordinada substantiva subjetiva A ideia é tão santa que não está mal no santuário / oração subordinada adverbial consecutiva
02. (UF-MG) Na frase: "Maria do Carmo tinha a certeza de que estava para ser mãe", a oração destacada é:
Podem ser: restritivas Relativo),
(sem
vírgula
antes
do
Pronome
explicativas(com relativo).
vírgula
antes
do
pronome
A) B) C) D) E)
subordinada substantiva objetiva indireta subordinada substantiva completiva nominal subordinada substantiva predicativa coordenada sindética conclusiva coordenada sindética explicativa
03. (FM-SANTOS) A segunda oração do período? "Não sei no que pensas", é classificada como: Subordinadas Substantivas São orações integrante (que, se)
iniciadas
por
conjunção
Podem ser: Subjetivas – valor de sujeito Objetiva direta – valor de objeto direto. Objetiva indireta – valor de objeto indireto. Predicativa – valor de predicativo Completiva Nominal – valor de complemento nominal
A) B) C) D) E)
substantiva objetiva direta substantiva completiva nominal adjetiva restritiva coordenada explicativa substantiva objetiva indireta
04. (MACK) "Na ‘Partida Monção’, não há uma atitude inventada. Há reconstituição de uma cena como ela devia ter sido na realidade." A oração sublinhada é: A) adverbial conformativa B) adjetiva C) adverbial consecutiva D) adverbial proporcional E) adverbial causal
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05. (AMAN) No destacadas: 1. 2. 3.
seguinte
grupo
de
orações
É bom que você venha. Chegados que fomos, entramos na escola. Não esqueças que é falível.
Temos orações subordinadas, respectivamente: A) B) C) D) E)
objetiva direta, adverbial temporal, subjetiva subjetiva, objetiva direta, objetiva direta objetiva direta, subjetiva, adverbial temporal subjetiva, adverbial temporal, objetiva direta predicativa, objetiva direta, objetiva indireta
06. (CESGRANRIO – BNDES – 2013) Na frase “Não necessito dizer que, para mim, não há verdades indiscutíveis, embora acredite em determinados valores e princípios que me parecem consistentes. ” (L. 8-11) podem ser identificados diferentes tipos de orações subordinadas (substantivas, adjetivas e adverbiais), que nela exercem distintas funções. Uma oração com função de expressar uma noção adjetiva é também encontrada em: A)
B)
C)
D) E)
“Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações” (L. 13) “É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade. ” (L. 5-7) “No ado distante, quando os valores religiosos se impunham à quase totalidade das pessoas, ” (L. 13-14) “Os fatos demonstram que tanto pode ser como não. ” (L. 50) “Uma comunidade cujos princípios e normas mudassem a cada dia seria caótica e, por isso mesmo, inviável. ” (L. 57-59)
07. (CESGRANRIO – TERMOAÇU – 2008) “Eu não acabava de crer que o riozinho manso onde eu me banhava sem medo todos os dias se pudesse converter naquele caudal furioso de águas sujas.”
C) D) E)
08. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2014) O conector que se classifica diferentemente do que se destaca em “coisas que você deve fazer” (l 1-2) em: A) B) C) D) E)
coordenada assindética. coordenada sindética.
“Eu, que não apostei na Mega-Sena” (l 36) “coisas que a gente precisa porque precisa fazer” (l 13) “lugares que você deve conhecer” (l 2-3) “os cem pratos que você deve provar” (l 3-4) “terem a certeza absoluta de que você vai morrer” (l 5-6)
09. (CESGRANRIO – BNDES – 2011 - adaptada) A oração cuja classificação está INCORRETA é: A) B) C) D) E)
“Se eu morrer, ” (L. 8) – oração subordinada adverbial condicional “mas não é.” (L. 13) – oração coordenada sindética adversativa “O campo visual da nossa rotina é como um vazio.” – oração absoluta “Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta.” (L. 16-17) – oração absoluta “O hábito suja os olhos...” – oração coordenada assindética
10. (FCC - TRT - 2ª REGIÃO SP – 2008) Não há dúvida de que leitores, ouvintes e espectadores seguem suas preferências ao fazer uso dos meios de comunicação: querem se divertir ou se distrair, querem se informar ou tomar parte em debates públicos. (Início do texto). Considerando o trecho acima, é INCORRETO afirmar: A) B)
C)
A oração cujo núcleo verbal é pudesse converter classifica-se como A) B)
subordinada substantiva. subordinada adjetiva. subordinada adverbial.
D)
A oração principal do período é Não há dúvida. A oração subordinada de que leitores, ouvintes e espectadores seguem suas preferências tem função sintática de objeto indireto. As orações que se seguem aos dois-pontos constituem um conjunto de quatro orações coordenadas, formando dois grupos de orações de sentido alternativo. A oração ao fazer uso dos meios de comunicação denota noção de tempo, sendo equivalente a quando fazem uso.
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E)
O sujeito de querem – verbo repetido nas orações após os dois-pontos – está anteriormente expresso numa das orações subordinadas do período.
11. (FCC – BACEM – 2006) I. Perdeu-se a fórmula da receita do sucesso. II. Não se repetiu o sucesso. III. É verdade.
E)
13. (FCC – DPE-RS – 2011) Assinale a alternativa em que a oração NÃO é subordinada adjetiva explicativa. A) B)
As orações acima estão corretamente organizadas em um só período, composto por subordinação, em
C) D)
A) B) C) D) E)
A fórmula da receita do sucesso perdeu-se e ele não se repetiu, onde isso é verdade. É verdade que não se repetiu o sucesso cuja a fórmula da receita se perdeu. O sucesso, perdeu-se a fórmula, e é verdade que ele não se repetiu. É verdade que não se repetiu o sucesso, de cuja receita se perdeu a fórmula. A receita, a fórmula do sucesso se perdeu e, é verdade, não se repetiu.
12. (FCC – HEMOBRAS – 2013) As orações subordinadas adjetivas classificam-se como explicativas ou como restritivas. As primeiras isolam-se por vírgula; as segundas, não. A distinção entre umas e outras se faz, em grande parte, pelo significado que essas orações atribuem ao antecedente. Um exemplo de uso de vírgula em que se aplica a regra de pontuação exposta pode ser identificado no seguinte segmento do texto: A)
B)
C)
D)
Por tudo isso, embora as pesquisas indiquem que já não existem tantas cáries como antigamente, ... Neste país tão cheio de disparidades, cada um deve fazer a sua parte, para exercer de fato a cidadania. Na Paraíba e em Minas Gerais, prepara-se um chá com o botão floral dessecado do cravo-da-índia para fazer bochechos e acalmar a dor de dente. O uso de dentes humanos e de animais como amuletos e talismãs, que era frequente em tempos antigos, ainda tem seus adeptos...
Para branquear os dentes, recomenda-se esfregar um quarto de limão uma vez por semana nos dentes e na gengiva.
E)
Na agem Quentzel, que era casado... (linha 21). Na agem Slaughter, que tem uma longa ficha criminal (linha 22). Na agem Goodwin, que se aposentou da polícia (linha 25). Na agem Quentzel, que estava em seu carro (linhas 34 e 35). Na agem homicídio de Samuel Quentzel em 1986, quando ele foi morto a tiros (linhas 6 e 7).
14. (FUNRIO – SEBRAE –PA – 2010) ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental. Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça. Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, o papel título. O resto é animação, em 3D. Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais. (Fonte: globo.com de 23/04/2010)
Sobre a estrutura sintática do parágrafo acima, afirma-se: I. II. III. IV. V.
Há sete períodos. Três períodos são simples. O quarto período tem um verbo implícito. A primeira oração do texto é adverbial. A última oração do texto é coordenada.
Estão corretas A) apenas as quatro primeiras afirmações B) as cinco afirmações.
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C) D) E)
19 – Emprego das Classes de Palavras
apenas as três primeiras afirmações. apenas as três últimas afirmações apenas as quatro últimas afirmações.
15. (FUNRIO – SEBRAE-PA – 2010) No período “Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha. ”, sem esgotar todas as ocorrências oracionais, encontram-se A) 2 orações subordinadas adverbiais e 2 subordinadas substantivas. B) 2 orações subordinadas adverbiais e 1 subordinada substantiva. C) 2 orações subordinadas adjetivas e 1 oração principal. D) 2 orações coordenadas e 1 oração subordinada adjetiva. E) 2 orações coordenadas e 1 oração subordinada adverbial.
São dez as classes de palavras na Língua Portuguesa divididas em dois grupos: variáveis (substantivo, adjetivo, pronome, verbo, artigo, Numeral) e invariáveis (advérbio, conjunção, preposição e interjeição). 1.
2.
3.
GABARITO 01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
A
B
C
A
B
E
C
E
E
B
11
12
13
14
15
D
D
E
B
A
__________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
SUBSTANTIVO 1. próprio 2. comum 3. simples 4. composto 5. concreto
6. abstrato 7. primitivo 8. derivado 9. coletivo
ARTIGO 1. definido
2. indefinido
NUMERAL 1. cardinal 2. ordinal
3. multiplicativo 4. Fracionário
4.
PRONOME 1. pessoal 4. indefinido 2. possessivo 5. interrogativo 3. demonstrativo 6. relativo
5.
ADJETIVO 1. explicativo
2. Restritivo
VERBO 1. regular 2. irregular 3. defectivo
A. na voz ativa B. na voz iva C. na voz reflexiva
6.
7.
ADVÉRBIO 1. de lugar 5. de afirmação 2. de tempo 6. de negação 3. de modo 7. de dúvida 4. de intensidade
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8.
9.
PREPOSIÇÃO 1. essencial
8. 2. Acidental
CONJUNÇÃO A. COORDENATIVA 1. aditiva 2. adversativa 3. alternativa 4. conclusiva 5. explicativa
B. SUBORDINATIVA 1. integrante 2. adverbial a. final b. conformativa c. comparativa d. proporcional e. temporal f. condicional g. concessiva h. causal i. consecutiva
10 INTERJEIÇÃO
ABSTRATO: quando designa as coisas que não existem por si só, isto é, o substantivo mantém dependência com outros seres para poder existir: trabalho, corrida, estudo, altura, amor, ódio, paz, guerra etc. Há uma maneira melhor para traçarmos uma definição entre o que é concreto e abstrato.
9.
COLETIVO: é o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo de seres da mesma espécie. Veja alguns coletivos que merecem destaque:
alavão - de ovelhas leiteiras
alcatéia - de lobos
álbum - de fotografias, de selos
antologia - de trechos literários escolhidos
armada - de navios de guerra
armento - de gado grande (búfalo, elefantes, etc.)
arquipélago - de ilhas
atilho - de espigas de milho
assembleia - de parlamentares, de membros
atilho - de espigas de milho de associações
atlas - de cartas geográficas, de mapas
banca - de examinadores
bandeira - de garimpeiros, de exploradores de minérios
bando - de aves, de crianças, etc.
1 – SUBSTANTIVO É a palavra variável em gênero, número e grau, que dá nome aos seres em geral. 1.
COMUM: refere-se a todos os seres da mesma espécie: rio, cidade, país, menino, pedra etc.
2.
PRÓPRIO: refere-se a um só indivíduo da espécie e é sempre grafado com inicial maiúscula: Tocantins, Porto Alegre, Brasil, João, Nair.
3. 4.
SIMPLES: quando é formado por um só radical: água, pé, couve, ódio, tempo, sol. COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical: água-de-colônia, pé-de-moleque, couve-flor, amor-perfeito, girassol, fidalgo etc.
cabido - de cônegos
PRIMITIVO: quando não provém de outra palavra existente na língua portuguesa: flor, pedra, ferro, casa.
cacho - de uvas, de bananas
cáfila - de camelos
6.
DERIVADO: quando provém de outra palavra da língua portuguesa: florista, pedreiro, ferreiro, casebre, jornaleiro.
cambada vadios,
7.
CONCRETO: quando designa os seres – de existência real ou não – que não dependam de Outros para poderem existir: casa, cadeira, caneta, fada, bruxa, saci etc.
malvados
caravana - de viajantes
cardume - de peixes
5.
-
de ladrões, de caranguejos,
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clero - de sacerdotes
malta - de desordeiros
colméia - de abelhas
manada - de bois, de elefantes
concílio - de bispos
matilha - de cães de caça
conclave - de cardeais em reunião para eleger o papa
ninhada - de pintos
nuvem - de gafanhotos, de fumaça
panapaná - de borboletas
pelotão - de soldados
penca - de bananas, de chaves
congregação - de professores, de religiosos
congresso - de parlamentares, de cientistas
conselho - de ministros
consistório - de cardeais sob a presidência do papa
pinacoteca - de pinturas
constelação - de estrelas
plantel - de animais de raça, de atletas
corja - de vadios
quadrilha - de ladrões, de bandidos
elenco - de artistas
ramalhete - de flores
enxame - de abelhas
réstia - de alhos, de cebolas
enxoval - de roupas
récua - de animais de carga
esquadra - de navios de guerra
romanceiro - de poesias populares
esquadrilha - de aviões
resma - de papel
falange - de soldados, de anjos
revoada - de pássaros
farândola - de maltrapilhos
súcia - de pessoas desonestas
fato - de cabras
vara - de porcos
fauna - de animais de uma região
vocabulário - de palavras
feixe - de lenha, de raios luminosos
flora - de vegetais de uma região
2 – ADJETIVO
frota - de navios mercantes, de táxis, de ônibus
É a palavra que modifica o substantivo, indicando qualidades, defeitos, características dos seres. O adjetivo pode ser:
girândola - de fogos de artifício
horda bárbaros
de invasores, de selvagens, de
junta - de bois, médicos, de examinadores
júri - de jurados
legião - de anjos, de soldados, de demônios
Uniforme – possui uma só forma: homem inteligente; mulher inteligente. Biforme – possui duas formas: homem bonito; mulher bonita. Simples – constituído por um único adjetivo: situação econômica.
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Composto – constituído por dois ou mais adjetivos: situação sócio-político-econômica.
5.
Se as palavras terminarem em ÃO, há três maneiras de formar o plural:
Pátrio – qualifica o ser segundo a sua origem: Belém (PA) – belenense, Rio de Janeiro (Estado) – fluminense, Rio de Janeiro (cidade) - carioca
a)
Locução adjetiva – são expressões de duas ou mais palavras com valor de adjetivo, sendo a primeira sempre uma preposição (geralmente DE): de abelha = apícola, de intestino = celíaco ou entérico.
b)
Acrescenta-se S. Ex.: mão - mãos; irmão - irmãos etc. Troca-se o ÃO por ÃES. Ex.: pão - pães; capitão - capitães etc.
c)
Troca-se o ÃO por ÕES. Ex.: patrão - patrões; leitão - leitões etc.
FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS E ADJETIVOS
OBS.: algumas palavras terminadas em ÃO têm mais de um plural.
A flexão pode ser: a)
de número: singular (um só ser) ou plural (mais de um ser).
b)
de gênero: masculino ou feminino.
c)
de grau: aumentativo (maior que o normal) ou diminutivo (menor que o normal).
Ex.: alazão – alazões; aldeãos,aldeões. 6.
alazães;
aldeão
–
Se as palavras terminarem em S, forma-se o plural de duas maneiras: a)
Acrescenta-se monossílabas.
ES
nas
oxítonas
e
Ex.: ananás - ananases; mês - meses etc. ■ FLEXÃO DE NÚMERO
b)
Substantivos Simples 1.
Se as palavras terminarem em vogal, acrescentase S. Ex.: a - as; elegante - elegantes; siri - siris; trabalho - trabalhos; tatu - tatus etc.
2.
3.
7.
Se as palavras terminarem em IL, troca-se: a) b)
o L por S nas oxítonas. Ex.: barril - barris; funil - funis etc. o IL por EIS nas paroxítonas. Ex.: fácil - fáceis; fértil - férteis etc.
Se as palavras terminarem em M, troca-se o M por NS. Ex.: homem - homens; bom - bons etc.
8.
Se as palavras terminarem em N, acrescenta-se S. Ex.: hífen - hifens; pólen - polens etc.
9.
Se as palavras terminarem em X, não se modificam. Ex.: o tórax - os tórax; o xérox - os xérox.
Se as palavras terminarem em AL, EL, OL, UL, troca-se o L por IS. Ex.: casal - casais; anel -anéis; lençol - lençóis; azul - azuis etc.
4.
Ex.: o pires - os pires; o lápis - os lápis etc.
Se as palavras terminarem em R ou Z, acrescentase ES. Ex.: jantar - jantares; faquir - faquires; vez - vezes; luz - luzes etc.
Não se modificam as paroxítonas.
Substantivos Compostos (com dois elementos) 1.
Ligados sem hífen - formam o plural como os substantivos simples: girassóis, aguardentes, fidalgos.
2.
Ligados com hífen, há duas combinações possíveis de palavras: VARIÁVEIS INVARIÁVEIS a)
substantivo + substantivo
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3.
b)
substantivo + adjetivo
c)
adjetivo + substantivo
d)
numeral + substantivo
e)
substantivo + pronome
f)
verbo + verbo
g)
verbo + advérbio
h)
verbo + substantivo
i)
advérbio + adjetivo
j)
interjeição + substantivo
j)
Ave-maria => ave-marias; salve-rainha => salve-rainhas.
Outros casos:
Amor-perfeito => amores-perfeitos; cachorro-quente => cachorros-quentes.
b)
Boa-vida => boas-vidas; má-língua => máslínguas.
c)
Primeira-dama => primeiras-damas; sextafeira => sextas-feiras.
d)
Padre-nosso => padres-nossos. Se você considerar o nome da reza como pai-nosso: há duas possibilidades: pais-nossos (seguindo a regra) ou pai-nossos, considerando que o Pai é apenas um, mas é de todos nós.
Unidos por preposição: só o primeiro elemento varia: pés-de-moleque; mulassemcabeça.
l)
Formados de verbo seguido de substantivo no plural: ambos os elementos ficam invariáveis: o saca-rolhas => os saca-rolhas; o troca-letras => os troca-letras.
m) Formados por grão, grã, bel, vice, co, mor, afro, luso seguidos de substantivos: varia o segundo elemento apenas: co-diretores; vice-prefeitos.
Formados por dois substantivos, sendo que o segundo limita ou determina o primeiro, indicando tipo ou finalidade, somente o primeiro elemento varia: bananas-maçã, tubarõesmartelo, etc. a)
k)
n)
Frases substantivadas ficam invariáveis: a Maria-vai-com-as-outras => as Mariavaicom-as-outras.
o)
Arco-íris é invariável.
p)
Em palavras onomatopéicas, o plural é feito no último elemento: teco-tecos, pinguepongues, bem-te-vis, etc.
3 – ADJETIVOS
e)
Compostos formados por verbos repetidos, ambos os elementos variam: correscorres, pegas-pegas.
f)
Compostos formados por verbos opostos, nenhum elemento varia: os vai-volta, os ganha-perde.
g)
Bota-fora => os bota-fora.
h)
Vira-lata => vira-latas; beija-flor => beijaflores; guarda-sol => guarda-sóis.
i)
Bem-amado => bem-amados; assinado => abaixo-assinados.
abaixo-
a)
Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os substantivos simples.
OBS.: os substantivos empregados como adjetivos ficam INVARIÁVEIS: bolsas café, homens monstro. b)
Os adjetivos compostos variam somente o último elemento, tanto em gênero quanto em número: hospitais médico-cirúrgicos, crises políticoeconômicas.
OBS.: Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica invariável: bolsas marromcafé, camisetas amarelo-mostarda. * Os adjetivos compostos azul-marinho e azulceleste ficam invariáveis. * No adjetivo composto surdo-mudo, ambos os elementos variam: crianças surdas-mudas.
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■ FLEXÃO DE GÊNERO
bugre: a bugra
Substantivos
burro: a besta
Para ar as palavras que aparecem no masculino para o feminino, é preciso observar o seguinte:
cáiser: a caiserina
1.
capitão: a capitã
Nas palavras terminadas em O, troca-se o O por A.
2.
Nas palavras terminadas em R ou S, acrescenta-se A.
3.
Nas palavras terminadas em ÃO, forma-se o feminino pela troca de:
capiau: a capioa
cavaleiro: a cavaleira, a amazona cavalheiro: a dama charlatão: a charlatã, a charlatona cidadão: a cidadã
a)
ÃO por Ã: irmão - irmã; órfão - órfã etc.
comandante: a comandanta
b)
ÃO por OA: patrão - patroa; leitão - leitoa etc.
comediante: a comedianta
c)
ÃO por ONA: bonitão - bonitona; sabichão sabichona etc.
Há palavras que não se enquadram nesses casos. Algumas têm feminino bem diferente: abade: a abadessa alcaide: a alcaidessa, a alcaidina aldeão: a aldeã alfaiate: a alfaiata anfitrião: a anfitrioa, a anfitriã apóstolo: a apóstola aprendiz: a aprendiza arcebispo: a arquiepiscopisa
conde: a condessa cônego: a canonisa confrade: a confreira cônsul: a consulesa (esposa), a cônsul (funcionária) coronel: a coronela cupim: a arará czar: a czarina deputado: a deputada deus: a deusa, a diva, a déia diabo: a diaba, a diáboa, a diabra diácono: a diaconisa
asno: a asna
doge: a dogesa, a dogaresa
ateu: a atéia
dragão: a dragoa ( sentido figurado)
avejão: a ave bacharel: a bacharela barão: a baronesa bispo: a episcopisa búfalo: a búfala
duque: a duquesa elefante: a elefanta embaixador: a embaixadora (funcionária), embaixatriz (esposa) ermitão: a ermitoa, a ermitã
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a
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etíope: a etiopisa
■ FLEXÃO DE GRAU
faisão: a faisoa, a faisã
Substantivos
faquir: a faquiresa
A indicação do grau do substantivo pode ser feita de duas maneiras:
fariseu: a fariséia felá: a felaína
a)
Analiticamente: determinando-se o substantivo por um adjetivo que indica aumento ou diminuição: homem grande.
b)
Sinteticamente: anexando-se ao substantivo sufixos indicadores de grau: homenzarrão.
filhote: a filhota filisteu: a filistéia frade: a freira frei: a sóror, a soror garçom: a garçonete general: a generala
■ CASOS IMPORTANTES: ·
·
·
SUBSTANTIVOS EPICENOS: são os que se referem apenas a animais e não sofrem alteração. A distinção se faz pelo acréscimo de macho ou de fêmea. Ex.: jacaré macho - jacaré fêmea; cobra macho - cobra fêmea. SUBSTANTIVOS COMUNS DE DOIS GÊNEROS: são os que têm uma só forma para o masculino e para o feminino. A distinção se faz pelas palavras que acompanham o substantivo (artigo, adjetivo). Ex.: o pianista - a pianista; cliente antigo cliente antiga etc. SUBSTANTIVOS SOBRECOMUNS: são os que não se flexionam, não flexionando também as palavras que os acompanham. Ex.: A criança bonita chamase Ana. // A criança bonita chama-se Júnior.
Neste último caso, para que uma palavra flexione para o grau diminutivo, geralmente acrescentamos-lhe -INHO; para o grau aumentativo, acrescentamos-lhe geralmente -ÃO. Às vezes, porém, aparece Z antes de -inho e -ão. Você não terá dúvidas em usar esse Z se ler isto com atenção: Usa-se Z antes de -INHO (diminutivo) ou de ÃO (aumentativo) quando a palavra for: a)
terminada em ão, ã, m, n. Ex.: aviãoZINHO - aviãoZÃO; irmãoZINHO irmãoZÃO; bombonZINHO - bombonZÃO; hifenZINHO - hifenZÃO etc.
b) monossílaba, oxítona ou proparoxítona. Ex.: peZINHO - peZÃO; paletoZINHO paletoZÃO; cerebroZINHO - cerebroZÃO etc.
-
É, claro, que em outros casos não se usa Z: carrinho - carrão; sapatinho - sapatão etc. Algumas palavras formam o aumentativo e o diminutivo de modos diferentes: amigo – amigalhão, animal – animalaço, bala – balaço ou balázio, barca – barcaça diminutivos: aldeia – aldeola, animal – animalejo, astro – asteróide, badeira – badeirola.
4 – ADJETIVOS Podem ser: a)
b)
uniforme quando apresenta uma única forma para os dois gêneros: homem inteligente / mulher inteligente. biforme quando apresenta duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino: homem bonito / mulher bonita.
2 – ARTIGO É uma palavra que antepomos aos substantivos para determiná-los. Indica-lhes, ao mesmo tempo, o gênero e o número.
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Dividem-se em:
Leão XIII (treze) ano XI (onze)
· definidos: o, a, os, as
Pio XLI (doze) século XVI (dezesseis)
· indefinidos: um, uma, uns, umas
Luís XV (quinze) capitulo XX (vinte)
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular: Viajei com o médico. (Um médico referido, conhecido, determinado).
Se o numeral aparece antes, é lido com ordinal:
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, geral: Viajei com um médico. (Um médico não referido, desconhecido, indeterminado).
VI Festival da Canção (sexto)
Isoladamente, os artigos são palavras de todo vazias de sentido.
XX Salão do Automóvel (vigésimo)
IV Bienal do Livro (quarta) XVI capitulo da telenovela (décimo sexto) Quando se trata do primeiro dia do mês, deve-se dar preferência ao emprego do ordinal. Hoje é primeiro de setembro.
3 – NUMERAL É a palavra que indica quantidade, ordem, múltiplo ou fração.
Não é aconselhável iniciar período com algarismos: 16 anos tinha Patrícia = Dezesseis anos tinha Patrícia.
O numeral classifica-se em: - cardinal - quando indica quantidade
4 – PRONOME
- ordinal - quando indica ordem
É a palavra que substitui ou acompanha um substantivo, indicando a pessoa do discurso.
- multiplicativo - quando indica multiplicação - fracionário - quando indica fracionamento
Quando o pronome representa o substantivo, dizemos tratar-se de pronome substantivo.
Exemplos:
O professor chegou. Ele chegou.
Sílvia comprou dois livros. Antônio marcou o primeiro gol. Na semana seguinte, o anel custará o dobro do preço O galinheiro ocupava um quarto do quintal
Convidei o professor para a festa. Convidei-o para a festa. Quando o pronome vem determinando o substantivo, restringindo a extensão de seu significado, dizemos tratar-se de pronome adjetivo. Esta casa é antiga.(esta).
Emprego do Numeral Na sucessão de papas, reis, príncipes, anos, séculos, capítulos, etc. empregam-se, de 1 a 10, os ordinais. João Paulo II (segundo) ano III (ano terceiro) Luís X (décimo) ano I (primeiro) Pio IX (nono) século IV (quarto) De 11 em diante, empregam-se os cardinais:
Meu livro é antigo. ..(meu) Classificação dos Pronomes Há seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, relativos, indefinidos e interrogativos.
Pronomes Pessoais
São aqueles que representam as pessoas do discurso: 1ª pessoa: quem fala, o emissor: Eu saí.
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por preposição: quando essas formas funcionam como sujeito de um verbo no infinitivo.
2ª pessoa: com quem se fala, o receptor: Tu saíste. 3ª pessoa: de que ou de quem se fala, o referente: Ele saiu.
Deram o livro para EU ler (ler: sujeito)
Os pronomes pessoais são os seguintes:
Deram o livro para TU leres (leres: sujeito) Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas eu e tu é obrigatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de sujeito.
NÚMERO PESSOA CASO RETO CASO OBLÍQUO singular 1ª Eu
me, mim, comigo
2ª Tu
te, ti, contigo
3ª Ele, Ela
se, si, consigo, o, a, lhe
plural
5.
Os pronomes oblíquos se, si, consigo devem ser empregados somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em que os referidos pronomes não sejam reflexivos.
6.
Os pronomes oblíquos conosco e convosco são utilizados normalmente em sua forma sintética.
7.
3ª Eles, Elas se, si, consigo, os, as, lhes
Os pronomes oblíquos podem aparecer combinados entre si. As combinações possíveis são as seguintes:
1.
me + o = mo
me + os = mos
te + o = to
te + os = tos
lhe + o = lho
lhe + os = lhos
nos + o = no-lo
nos + os = no-los
vos + o = vo-lo
vos + os = volos
Os pronomes retos (exceto eu e tu), quando antecipados de preposição, am a funcionar como oblíquos. Neste caso, considera-se correto seu emprego como complemento.
lhes + o = lho
lhes + os = lhos
As formas eu e tu só podem funcionar como sujeito. Considera-se errado seu emprego como complemento.
me + a = ma
me + as = mas
te + a = ta
te + as = tas
1ª Nós, nos, conosco 2ª Vós, vos, convosco
2. 3.
4.
Os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas) devem ser empregados na função sintática de sujeito. Considera-se errado seu emprego como complemento. Na função de complemento, usam-se os pronomes oblíquos e não os pronomes retos.
Nunca houve desentendimento entre eu e tu. (errado) Nunca houve desentendimento entre mim e ti. (certo) Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de preposição e sem verbo à frente, não se usam as formas retas eu e tu, mas as formas oblíquas mim e ti. Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas eu e tu mesmo precedidas
A combinação também é possível com os pronomes oblíquos femininos a, as:
8.
As formas oblíquas O, AS, OS, AS são sempre empregadas como complemento de verbos transitivos diretos, ao o que as formas LHE, LHES são empregadas como complemento de verbos transitivos indiretos. O menino convidou-a (V.T.D.) O filho obedece-lhe (V.T.I.) Cuidado com novelas em que haja personagens regionalistas e usos populares, pois se consideram erradas construções em que o pronome O (e flexões) aparece como complemento de verbos transitivos indiretos,
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assim como as construções em que o pronome LHE (LHES) aparece como complemento de verbos transitivos diretos.
PRONOME
ABREVIATURA
EMPREGO
Vossa Alteza
V.A.
príncipes, duques
Vossa Eminência
V.Emª
Vossa Excelência
V.Exª
altas autoridades em geral
Vossa Magnificência
V.Magª
reitores de universidades
Vossa Reverendíssima
V.Revmª
sacerdotes em geral
Vossa Santidade
V.S.
Papas
Vossa Senhoria
V.Sª
funcionários graduados
Vossa Majestade
V.M.
reis, imperadores
Eu lhe vi ontem. (errado) Nunca o obedeci. (errado)
cardeais
Eu o vi ontem. (certo) Nunca lhe obedeci. (certo) 9.
Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar como sujeito. Isso ocorre com os verbos deixar, fazer, ouvir, mandar, sentir, ver seguidos de infinitivo; o pronome oblíquo será sujeito desse infinitivo. Deixei-o sair. Vi-o chegar. Sofia deixou-se estar à janela. Deixei-o sair = deixei que ele saísse.
10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos. A mim, ninguém me engana. A ti tocou-te a máquina mercante.
São também pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, senhorita, você(s).
Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonasmo vicioso, e sim ênfase.
11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivos, exercendo função sintática de adjunto adnominal. Roubaram-me o livro = roubaram meu livro. Não escutei-lhe os conselhos seus conselhos.
=
não escutei os
Pronomes Possessivos
Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do discurso, atribuindo-lhes a posse de alguma coisa. Quando digo, por exemplo, meu livro, a palavra meu informa que o livro pertence à 1ª pessoa (eu). Eis as formas dos pronomes possessivos: 1ª pessoa singular: meu, minha, meus, minhas
Pronomes de Tratamento
Na categoria dos pronomes pessoais, incluemse os pronomes de tratamento. Referem-se à pessoa a quem se fala, embora a concordância deva ser feita com a terceira pessoa. Convém notar que, exceção feita a você, esses pronomes são empregados no tratamento cerimonioso.
1ª pessoa plural: nosso, nossa, nossos, nossas 2ª pessoa singular: teu, tua, teus, tuas 2ª pessoa plural: vosso, vossa, vossos, vossas 3ª pessoa singular: seu, sua, seus, suas 3ª pessoa plural: seu, sua, seus, suas
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Aquele é o aluno que se aprovou em primeiro
Pronomes Demonstrativos
São aqueles que determinam, no tempo ou no espaço, a posição da coisa designada em relação à pessoa gramatical. Quando digo este livro, estou afirmando que o livro se encontra perto de mim, a pessoa que fala. Por outro lado, esse livro indica que o livro está longe da pessoa que fala e próximo da que ouve; aquele livro indica que o livro está longe de ambas as pessoas. Os pronomes demonstrativos são estes:
lugar.
1.
2.
semelhante (e variação), tal (e variação)
3.
2. ESSE (e variações) e ISSO são usados para indicar o que está próximo ou junto da 2ª pessoa (aquela com quem se fala): Esse documento que tens na mão é teu?
4. Tal é pronome demonstrativo quando tomado na acepção de este, isto, esse, isso, aquele, aquilo: Tal era a situação do País.
Pronomes Relativos São palavras que representam nomes já referidos, com os quais estão relacionados. Daí denominarem-se relativos. A palavra que o pronome relativo representa chama-se antecedente.
O pronome relativo QUEM só se aplica a pessoas, tem antecedente, vem sempre antecedido de preposição e equivale a O QUAL.
Os pronomes CUJO, CUJA significam do qual, da qual, e precedem sempre um substantivo sem artigo: Qual será o animal cujo nome a autora não quis revelar?
Emprego dos Demonstrativos
3. AQUELE (e variações) e AQUILO são usados para indicar o que está longe das duas primeiras pessoas e refere-se à 3ª: Aquele documento que lá está é teu?
Feminino
O médico de quem falo é meu conterrâneo.
aquele (e variações), próprio (e variações)
1. ESTE (e variações) e ISTO são usados para indicar o que está próximo ou junto da 1ª pessoa (aquela que fala): Este documento que tenho nas mãos não é meu.
Masculino
Observações:
esse (e variações), isso = 2ª pessoa
INVARIÁVEIS
o qual; os quais; a qual ; as quais; quem; cujo; cujos; cuja; cujas; que; quanto; quantos; quanta; quantas; onde
este (e variações), isto = 1ª pessoa
mesmo (e variações), próprio (e variações)
VARIÁVEIS
QUANTO(s) e QUANTA(s) são pronomes relativos quando precedidos de um dos pronomes indefinidos tudo, tanto(s), tanta(s), todos, todas: Tenho tudo quanto quero. Leve tantos quantos precisar. Nenhum ovo, de todos quantos levei, se quebrou.
4.
ONDE, como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a em que: A casa onde (= em que) moro foi de meu avô.
Pronomes Indefinidos Estes pronomes se referem à 3ª pessoa do discurso, designando-a de modo vago, impreciso, indeterminado. 1.
São pronomes indefinidos substantivos: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo: Algo aconteceu aqui.
2.
São pronomes indefinidos adjetivos: cada, certo, certos, certa, certas. Cada povo tem seus costumes.
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Pronomes Interrogativos
Aparecem em frases interrogativas. Como os indefinidos, referem-se de modo impreciso à 3ª pessoa do discurso. Exemplos:
Quando antes do verbo houver um advérbio qualquer.
Quando antes do verbo houver um pronome qualquer.
Quando antes do verbo houver uma conjunção adverbial qualquer.
Em frases optativas ou exclamativas.
Quando o verbo estiver no gerúndio antecedido da preposição EM.
Que há? Que dia é hoje? Reagir contra quê? Por que motivo não veio? Quem foi? Qual será? Quantos vêm?
MESÓCLISE OBRIGATÓRIA
Quantas irmãs tens?
■ COLOCAÇÃO PRONOMINAL. Quando usamos os pronomes pessoais do caso oblíquo, eles ganha um lugar especial junto ao verbo.
ÊNCLISE OBRIGATÓRIA
No início de frase; não se inicia oração com pronome pessoal oblíquo átono.
Quando antes do verbo houver uma conjunção coordenada.
Não se usa a ênclise após verbo no particípio.
Lembre-se de que: 1.
o pronome que usaremos, os oblíquos átonos me, te, o(s), a(s), se, lhe(s), nos e vos sempre estão recebendo a ação do verbo e não fazendo.
2.
a apresentação das orações a seguir estarão corretas por mais que soem esquisitas, feias. Não estranhe, pois você está trabalhando com o lado culto da Língua Portuguesa, justamente o que não se usa no seu cotidiano, mas o que é solicitado em uma prova!
Existe uma ordem de prioridade na colocação pronominal: 1º tente fazer próclise, depois mesóclise e em último caso ênclise.
■ OBSERVAÇÕES IMPORTANTES Emprego de o, a, os, as 1)
Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral os pronomes o, a, os, as não se alteram. Ex.: Chame-o agora. Deixei-a mais tranquila.
2)
Em verbos terminados em R, S ou Z, estas consoantes alteram-se para L e acrescentam-se os pronomes o, a, os, as. Ex.: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho. (Fiz) Fi-lo para você.
3)
Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteramse para no, na, nos, nas. Ex.: Chamem-no agora. Põe-na sobre a mesa.
4)
As formas combinadas dos pronomes oblíquos mo, to, lho, no-lo, vo-lo, formas em desuso,
PRÓCLISE: É a colocação pronominal antes (pró) do verbo. MESÓCLISE: É a colocação pronominal no meio (meso) do verbo. ÊNCLISE: É a colocação pronominal depois (end = fim) do verbo. PRÓCLISE OBRIGATÓRIA
Quando não for obrigatória a próclise e o verbo da frase estiver no futuro.
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podem ocorrer em próclise, ênclise ou mesóclise. Ex.: Ele mo deu. (Ele me deu o livro) 5)
Os verbos terminados em –mos perderão o s final quando seguidos pelos pronomes nos ou vos: Encontramo-nos sempre perdidos neste assunto.
FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS Dá-se o nome de rizotônica à forma verbal cuja sílaba tônica está no radical. Fal o
–
A mudança de grau do adjetivo pode ser obtida por dois processos:
a)
c) inferioridade (menos + adjetivo + [do] que)
b)
É a palavra variável que exprime ação, estado, mudança de estado e fenômeno, situando-os no tempo.
VOZES VERBAIS
b)
paciente do fato expresso: O verbo está na voz iva.
c)
agente e paciente do fato expresso: O verbo está na voz reflexiva.
Am ássemos
Regulares - são aqueles que não provocam alterações no radical.
Irregulares - são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou nas desinências. faço - fiz - farei – fizesse. Para saber se um verbo é regular ou irregular, basta conjugá-lo no presente do indicativo, no pretérito perfeito e no futuro, observando se ocorrem ou não variações no radical. Não é irregularidade a alteração do radical de certos verbos para a conservação da regularidade fônica: embarcar – embarque.
O verbo é a classe de palavras que mais há variações na Língua Portuguesa. Essas variações são chamadas de conjugações.
agente do fato expresso: O verbo está na voz ativa.
-
Apenas CINCO verbos terminados por IAR são conjugados como os finalizados por EAR (florEAR = florEIO), isto é, ganham um I eufônico nas formas rizotônicas. Lembram a palavra Mário: mediar (medeio), ansiar, remediar, incendiar, odiar. São, portanto, verbos irregulares.
b) de superioridade (mais + adjetivo + [do] que)
a)
Estud arei.
Dica: todos os verbos terminados em IAR são garantidamente regulares: arriar, abreviar, acariciar, adiar,
a) de igualdade (tão + adjetivo + quanto)
O sujeito do verbo pode ser:
–
Os verbos classificam-se em:
Grau Comparativo
6 – VERBO
Am o
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS
a) Sintético: através de sufixos. b) Analítico: através do acréscimo de alguma palavra que modifique o adjetivo.
–
Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal cujo acento tônico está fora do radical. Fal amos
5 – ADJETIVOS
Estud o
c)
Anômalos - são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação. verbo ser: sou – fui – era; ir: vou – ia – fui
d)
Defectivos - são aqueles que não apresentam conjugação completa. São eles: - Os verbos que indicam fenômenos naturais, como chover, trovejar, ventar, amanhecer, etc.
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- Os verbos haver (no sentido de existir e tempo) e fazer (no sentido de tempo). - Os verbos que exprimem ação ou estado de determinado animal: relinchar, latir, miar, etc.
■ EMPREGO DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS Modo Indicativo – exprime ação real, categórica, positiva. a) Presente
- Os verbos que não apresentam a 1ª pessoa do presente do indicativo: abolir, aturdir, banir, bramir, brandir, brunir, carpir, colorir, demolir, emergir, exaurir, fremir, fulgir, haurir, imergir, jungir, retorquir, ungir.
- um fato que ocorre no momento em que se fala: Eles estudam silenciosamente.
- Os verbos que, no presente do indicativo, só apresentam formas arrizotônicas, não possuindo, portanto, nenhuma das pessoas do presente do subjuntivo e imperativo negativo; no imperativo negativo apresentam a 2ª. pessoa do plural: aguerrir, combalir, comedir, delinquir, descomedir-se, embair, empedernir, falir, foragir-se, fornir, puir, remir, renhir, ressarcir.
- uma ação habitual: Corro todas as manhãs.
- Outros defectivos: Adequar – só se conjuga nas formas arrizotônicas, mas sempre é usado no infinitivo e no particípio;
- fatos futuros imediatos: Amanhã vou à escola.
Computar – não possui as três primeiras pessoas do presente do indicativo e os tempos derivados dele. Reaver (haver novamente, ter de novo) – só é conjugado quando o verbo HAVER conservar a letra V em suas formas. Precaver – conjuga-se nas forma arrizotônicas. As formas inexistentes deste verbo são substituídas por sinônimos: precatar, acautelar, prevenir. Prazer – só se usa nas 3as. Pessoas (singular e plural). e)
Emprega-se o presente do indicativo para assinalar:
- uma verdade universal (ou tida como tal): O homem é mortal. - fatos já ados. Usa-se o presente em lugar do pretérito para dar maior realce à narrativa: Em 1748, Montesquieu publica a obra “O espírito das leis”... É o chamado presente histórico ou narrativo.
b) Pretérito imperfeito Emprega-se o pretérito imperfeito do indicativo para designar: - um fato ado contínuo, habitual, permanente: Ele andava à toa. Nós vendíamos sempre fiado. - um fato ado, mas de incerta localização no tempo. É o que ocorre, por exemplo, no início das fábulas, lendas, histórias infantis: Era uma vez ... - um fato presente em relação a outro fato ado: Eu lia quando ele chegou.
Abundantes - são aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor no particípio. Usa-se a forma regular (sempre terminada com ADO ou –IDO) com os verbos auxiliares TER e HAVER. Usa-se a forma irregular (não há um exemplo fixo a seguir) com os verbos auxiliares SER e ESTAR.
c) Pretérito perfeito Emprega-se o pretérito perfeito do indicativo para referir um fato já ocorrido, concluído: Estudei a noite inteira. Usa-se a forma composta para indicar uma ação que se prolonga até o momento presente: Tenho estudado todas as noites.
Obs.: Os verbos abrir, cobrir, dizer, escrever, fazer, pôr, ver e vir só possuem o particípio irregular: aberto, coberto, dito, escrito, feito, posto, visto e vindo. CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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d) Pretérito mais-que-perfeito Chama-se mais-que-perfeito porque indica uma ação ada em relação a outro fato ado (ou seja, é o ado do ado): A bola já ultraara a linha quando o jogador a alcançou.
e) Futuro do presente Emprega-se o futuro do presente do indicativo para apontar um fato futuro em relação ao momento em que se fala: Irei à escola.
Modo Imperativo - usa-se para expressar ordem, convite, conselho, súplica ou pedido, dependendo da entonação que o falante atribui à frase. Formas Nominais – ganham características das classes nominais. a) Infinitivo - pode funcionar como substantivo e caracteriza-se pela desinência –R. b) Particípio – pode funcionar como adjetivo ou advérbio e caracteriza-se pela desinência –DO. c) Gerúndio – pode funcionar como adjetivo ou advérbio e caracteriza-se pela desinência –NDO. Exceção: vir e seus derivados fazem vindo no gerúndio e particípio.
f) Futuro do pretérito Emprega-se o futuro do pretérito do indicativo para assinalar: - um fato futuro, em relação a outro fato ado: Eu jogaria se não tivesse chovido. - um fato futuro, mas duvidoso, incerto: Seria realmente agradável ter de sair?
7 – ADVÉRBIO É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou o próprio advérbio, exprimindo uma circunstância. Os advérbios dividem-se em: 1)
LUGAR: aqui, cá, lá, acolá, ali, ai, aquém, além, algures, alhures, nenhures, atrás, fora, dentro, perto, longe, adiante, diante, onde, avante, através, defronte, aonde, etc.
2)
TEMPO: hoje, amanhã, depois, antes, agora, anteontem, sempre, nunca, já, cedo, logo, tarde, ora, afinal, outrora, então, amiúde, breve, brevemente, entrementes, raramente, imediatamente, etc.
3)
MODO: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, debalde, pior, melhor, suavemente, tenazmente, comumente etc.
4)
INTENSIDADE: muito, pouco, assaz, mais, menos, tão, bastante, demasiado, meio, completamente, profundamente, quanto, quão, tanto, bem, mal, quase, apenas, etc.
5)
AFIRMAÇÃO: sim, deveras, realmente, efetivamente, etc.
6)
NEGAÇÃO: não.
7)
DÚVIDA: talvez, acaso, porventura, possivelmente, quiçá, decerto, provavelmente, etc.
Modo Subjuntivo – exprime ação irreal, hipotética, duvidosa. a) Presente Emprega-se o presente do subjuntivo para mostrar: - um fato presente, mas duvidoso, incerto: Talvez eles estudem... não sei.
b) Pretérito imperfeito Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar uma hipótese, uma condição: Se eu estudasse, a história seria outra.
c) Futuro Emprega-se o futuro do subjuntivo para indicar um fato futuro já concluído em relação a outro fato futuro: Quando eu voltar, arrumarei o quarto.
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certamente,
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Há Muitas Locuções Adverbiais 1)
2)
3)
DE LUGAR: à esquerda, ã direita, à tona, à distância, à frente, à entrada, à saída, ao lado, ao fundo, ao longo, de fora, de lado, etc. TEMPO: em breve, nunca mais, hoje em dia, de tarde, à tarde, à noite, às ave-marias, ao entardecer, de manhã, de noite, por ora, por fim, de repente, de vez em quando, de longe em longe, etc. MODO: à vontade, à toa, ao léu, ao acaso, a contento, a esmo, de bom grado, de cor, de mansinho, de chofre, a rigor, de preferência, em geral, a cada o, às avessas, ao invés, às claras, a pique, a olhos vistos, de propósito, de súbito, por um triz, etc.
4)
MEIO OU INSTRUMENTO: a pau, a pé, a cavalo, a martelo, a máquina, a tinta, a paulada, a mão, a facadas, a picareta, etc.
5)
AFIRMAÇÃO: na verdade, de fato, de certo, etc.
6)
NEGAÇÃO: de modo algum, de modo nenhum, em hipótese alguma, etc.
7)
DÚVIDA: por certo, quem sabe, com certeza, etc.
5)
DE RETIFICAÇÃO: aliás, isto é, ou melhor, ou antes, ou seja, melhor dizendo etc.
6)
DE REALCE: cá, lá, só, é que, ainda, mas, é porque, não, sobretudo, mesmo, embora etc.
7)
DE ADIÇÃO: ainda, além disso, ademais, etc.
8)
DE AFASTAMENTO: embora.
9)
DE AFETIVIDADE: ainda bem, infelizmente, ainda bem etc.
felizmente,
10) DE APROXIMAÇÃO: aproximadamente, quase, bem, lá por, quase, uns, cerca de, por volta de, perto de etc. 11) DE EXPLICAÇÃO (explanação): isto é, a saber, por exemplo etc. 12) DE LIMITAÇÃO: só, somente, apenas, unicamente etc.
8 – CONJUNÇÃO É a palavra que une duas ou mais orações. Conjunções Coordenativas 1)
ADITIVAS: e, nem, também, mas, também, etc.
Advérbios Interrogativos: Onde? Aonde? Donde? Quando? Por que? Como?
2)
ADVERSATIVAS: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no entanto, etc.
Palavras Denotativas
3)
ALTERNATIVAS: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, etc.
4)
CONCLUSIVAS: logo, pois, conseguinte, por consequência.
5)
EXPLICATIVAS: isto é, por exemplo, a saber, que, porque, pois, etc.
Certas palavras, apesar de se assemelharem a advérbios, não se enquadram entre eles ou qualquer outra classe gramatical, terão classificação à parte. Estão envolvidas nas estratégias argumentativas, nas situações efetivas de interlocução. São palavras que denotam exclusão, inclusão, situação, designação, retificação, realce, adição, afastamento, afetividade, aproximação, explicação, limitação etc. 1)
2)
DE EXCLUSÃO: só, salvo, apenas, senão, unicamente, exceto, exclusive, sequer, somente, apesar, menos, fora, tirante etc. DE INCLUSÃO: também, até, mesmo, até mesmo, inclusive, ainda, além disso, de mais a mais etc.
3)
DE SITUAÇÃO: mas, então, agora, afinal, se etc.
4)
DE DESIGNAÇÃO: eis
portanto,
por
Conjunções Subordinativas 1)
CONDICIONAIS: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, etc.
2)
CAUSAIS: porque, já que, visto que, que, pois, porquanto, etc.
3)
COMPARATIVAS: como, assim como, tal qual, tal como, mais... que, etc.
4)
CONFORMATIVAS: consoante, como, etc.
segundo,
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conforme, 72
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5)
CONCESSIVAS: embora, ainda que, mesmo que, posto que, se bem que, etc.
6)
INTEGRANTES: que, se, etc.
7)
FINAIS: para que, a fim de que, que, etc.
8)
CONSECUTIVAS: tal... qual, tão... que, tamanho... que, de sorte que, de forma que, de modo que, etc.
- aplauso: bravo! viva! bis!
PROPORCIONAIS: à proporção que, à medida que, quanto... tanto mais etc.
- dor: ai! ui!
9)
10) TEMPORAIS: quando, enquanto, logo que, depois que, etc.
9 – PREPOSIÇÃO É a palavra invariável que liga dois termos entre si, estabelecendo uma relação de dependência. Exemplos: Chegaram a Porto Alegre. Descordo de você. Fui até a esquina. Casa de Paulo.
As interjeições podem ser: - alegria: ah! oh! oba! eh! - animação: coragem! avante! eia! - iração: puxa! ih! oh! nossa!
- desejo: tomara! oxalá!
- silêncio: psiu! silêncio! - suspensão: alto! basta!
LOCUÇÃO INTERJETIVA é o conjunto de palavras que têm o mesmo valor de uma interjeição: Minha Nossa Senhora! Puxa vida! Deus me livre! Raios te partam! Meu Deus! Que maravilha!
Preposições Essenciais e Acidentais As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre e atrás. Certas palavras ora aparecem como preposições, ora pertencem a outras classes, sendo chamadas, por isso, de preposições acidentais: afora, conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, não obstante, salvo, segundo, senão, tirante, visto, etc.
Ora bolas! Ai de mim! __________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
10 – INTERJEIÇÃO
____________________________________________
É a palavra que transmite emoção, um sentimento súbito.
____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
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20 – Concordância Verbal É o estudo da relação do verbo com o sujeito. Tal relação se dá em número (singular/plural) e pessoa ( eu, tu, ele(a), nós, vós, ele(a)s).
■ CASOS ESPECIAIS 01. VERBO ANTEPOSTO AO SUJEITO COMPOSTO: Haverá duas possibilidades de concordância: 1.1. O verbo concordará com o núcleo mais próximo (CONCORDÂNCIA ATRATIVA): Ex: Chegará ao Estado o Ministro e o Presidente.
1.2. O verbo irá para o plural concordando com a pessoa predominante do sujeito (CONCORDÂNCIA GRAMATICAL): Ex: Chegarão ao Estado o Ministro e o Presidente. 02. VERBO POSPOSTO AO SUJEITO COMPOSTO: Haverá três possibilidades de concordância: 2.1. O verbo irá para o plural concordando com a pessoa predominante. Ex. Malu, Lidiane e Giovanna aram a estudar juntos. 2.2. O verbo ficará, também, no singular quando: a)
O sujeito estiver formado por sinonímia: Ex. A Ira e o Ódio tomou/tomaram conta da minha razão.
b)
O sujeito estiver formado por seqüência gradativa crescente ou decrescente:
0.3. SUJEITO COMPOSTO LIGADO POR “OU”. - Haverá três possibilidades de concordância: 3.1. singular - quando o ou criar a ideia de exclusão: Ex. Giovanna ou Lidiane será nomeada a melhor professora pela turma. 3.2. plural – quando o ou puder ser trocado por “e” ou um dos núcleos do sujeito estiver no plural: Ex. O Professor Arnaldo ou o Professor Eli farão o simulado de língua portuguesa. 3.3. Concordará com o último núcleo quando o ou der ideia de correção. Ex. Os policiais ou o policial chegou atirando. 04. SUJEITO CONSTITUÍDO POR EXPRESSÕES PARTITIVAS (A MAIORIA DOS...; GRANDE PARTE DE...; METADE DE...; UM QUARTO DOS...; BOA PARTE DE...; A MAIOR PARTE DE...; UMA PORÇÃO DE; ETC.) UNIDAS A SUBSTANTIVOS NO PLURAL: - A concordância será facultativa. Ex. Grande parte dos alunos da turma do Curso Prime entenderam/entendeu o que é responsabilidade. 05. SUJEITO COMPOSTO CONSTITUÍDO POR PESSOAS GRAMATICAIS DEFERENTES. – Verbos em 1 pessoa do plural se o pronome “eu” estiver incluído; verbos em 2 ou 3 pessoas do plural, se o pronome “eu” estiver excluído do sujeito. Ex. Eu, Danielle e Neto iremos ao teatro amanhã. Os alunos da INSS, Os alunos da CTBEL e teus amigos irão/ireis ao cinema. 06. CONCORDÂNCIA COM PRONOMES DE TRATAMENTO. - O Verbo irá para a terceira pessoal do “SINGULAR” ou “PLURAL”. Ex. Vossa senhoria fez um bom trabalho aqui.
Ex. Um chuvisco, uma chuva, uma tempestade ou/aram por aqui.
Ex. Vossas excelências não respeitaram seus eleitorados.
2.3. Ficará apenas no singular se o sujeito composto puder ser resumido pelas palavras (tudo, nada, ninguém, alguém).
07. CONCORDÂNCIA COM PALAVRAS QUE SÓ SE ESCREVEM NO PLURAL. - O verbo concordará com o artigo que acompanha a palavra.
Ex. O pai, a mãe, os irmãos, os tios, o namorado, ninguém fez o candidato mudar de ideia.
Ex. Estados Unidos pretende invadir a Palestina.
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Ex. Os Estados unidos pretendem invadir a Palestina.
Ex. Depois das provas, uma e outra riam da fiscalização da prova.
08. CONCORDÂNCIA COM OS PRONOMES RELATIVOS QUE E QUEM. – Há as seguintes possibilidades:
Ex. Nem os policiais nem os fiscais perceberam a cola na sala de aula.
8.1.
Com o relativo que: O verbo concordará com o antecedente do pronome.
11.3. “Um dos que, uma das que” – O verbo vai, de preferência, para o plural.
Ex: Sou eu que aplicarei a revisão do Exemplo.
Ex. Fernanda era uma das que mais brincavam na sala de aula.
8.2. Com o relativo quem: Haverá duas possibilidades. – Concorda com o seu antecedente ou ficará na 3º pessoa do singular.
Ex. Marcos foi um dos que mudaram seu comportamento após a palestra.
Ex. Sou eu quem aplicará/aplicarei a prova para a PRF 09. SUJEITO REPRESENTADO POR UM COLETIVO – Haverá duas possibilidades: 9.1
Se o coletivo não vier seguido de palavra no plural, o verbo ficará no singular. Ex. A turma mudou comportamento.
9.2
totalmente
o
Se o coletivo vier seguido da palavra no plural, a concordância será facultativa. Ex. A equipe das meninas venceu/venceram os meninos na última disputa.
10. NÚCLEOS DO SUJEITO LIGADOS POR COM. – A concordância será facultativa. Ex. O professor com os alunos participou/participaram da eata. 11. SUJEITO FORMADO POR EXPRESSÕES. 11.1. “um ou outro” – o verbo fica no singular.
11.4. “Mais de, menos de” – o verbo concorda com o numeral que segue a expressão. Ex. Mais de um aluno pediu-me trabalho como avaliação. , Ex. Menos de dez por cento da turma conseguiram recuperar-se no meio do ano. OBS.: Se a expressão “MAIS DE UM” ocorrer junto a verbos que indiquem reciprocidade, o verbo obrigatoriamente irá para o plural. 11.5. “Quais de vós, quantos de nós, alguns de nós”. – O verbo poderá ficar na 3º pessoa do plural concordando com o pronome interrogativo ou indefinido; ou ainda concordar com o pronome pessoal. Ex. Quais de vós são/sois verdadeiramente humildes? Ex. Alguns de nós seremos/serão amigos para sempre. 11.6. “Cerca de/ Perto de”. Seguido de numeral e substantivo – indicando quantidade aproximada, o verbo concordará com o numeral.
Ex. Um dia, um ou outro aluno se lembrará dessa aula.
Ex: Cerca de dois alunos faltaram à aula do final de semana; Perto de sessenta e cinco pessoas compareceram à aula.
11.2. “um e outro, nem um nem outro, nem... nem” – o verbo vai, de preferência, para o plural.
12. SUJEITO FORMADO POR NÚMERO PERCENTUAL – Haverá duas possibilidades:
Ex. Uma e outra colavam em todas as provas;
12.1. concorda com o numeral ou com o termo a que se refere.
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Ex. Um por cento da turma parece estar estudando certo. Ex. 99% da turma parece estar esperando um milagre. 13. CONCORDÂNCIA COM O VERBO SER. – O verbo ser ora concorda com o sujeito ora concorda com o predicativo. 13.1. Se o sujeito e o predicativo forem representados por nomes de coisas e um deles estiver no plural, o verbo concordará com o que estiver no plural. Ex. Essas aulas têm sido a minha vida. Ex. Muitas vitórias eram o meu sonho.
Ex. Cinco quilos de arroz é pouco. Ex. Oito litros de leite é mais do que eu pedi. 13.7. Se o sujeito for representado por palavra ou expressão de sentido coletivo ou partitivo e o predicativo estiver no plural, o verbo ser concordará com o predicativo. Ex. O restante eram verduras murchas. Ex. No Brasil, a maioria dos eleitores são mulheres. 13.8. Se o predicativo for pronome demonstrativo o, mesmo, o sujeito estando no plural, o verbo ser ficará no plural. Ex. Dores é o que não sinto.
13.2. Se um dos elementos (sujeito ou predicativo) referir-se a pessoa, o verbo concordará com ela.
Ex. O vento e a brisa é o que os alimentam.
Ex. Minha vida são os meus filhos.
Exercitando
Ex. Minhas alegrias é a Isabela. 13.3. Se um dos elementos (sujeito ou predicativo) for pronome pessoal, o verbo concordará com ele. Ex. Os alunos e candidatos não somos nós. Ex. Na minha área, eu sou o melhor. 13.4. Se o sujeito for representado por pronomes neutros – sem flexão de gênero ou de número (tudo, aquilo, isto, o, isso) - e o predicativo estiver no plural, o verbo concordará, de preferência, com o predicativo.
01. (CESGRANRIO – PETROBRAS - 2012) No Texto II, o trecho “O declínio, a decadência alcança maior nitidez na Europa” (L. 20-21) apresenta um exemplo de um dos casos de concordância verbal vigentes na norma-padrão do Português. Outro exemplo em que a concordância se justifica pelo mesmo motivo é o seguinte: A)
B) Ex. Para o 1º ano, tudo eram brincadeiras. Ex. Na vida nem tudo são alegrias. 13.5. Quando indicar data, hora ou distância, o verbo concordará sempre com o numeral.
C)
Ex. É uma hora.
D)
Ex. Eram 23 de dezembro quando Adrianne nasceu.
E)
13.6. Se o sujeito indicar peso, medida, quantidade e for seguido de palavras ou expressões como pouco, muito, menos de, mais de, etc. o verbo ser fica no singular.
A conciliação, a contenda entre os participantes do bloco do euro tem provocado grande insegurança entre os países do mundo inteiro. A predisposição, a incapacidade de recuperar a decadência econômica tem provocado crises dos países da zona do euro. A redistribuição, a concentração de poder entre as grandes potências tem mantido o mundo refém de decisões arbitrárias. O privilégio, a necessidade de compartilhar decisões com outros países gerou um projeto de integração bem-sucedido O recrudescimento, a exacerbação da crise econômica provocou uma reação de protecionismo entre as potências tradicionais.
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02. (CESGRANRIO – PETROBRAS – 2010) Em qual das frases abaixo a concordância verbal, segundo o registro culto e formal da língua, está INCORRETA? A) B) C) D) E)
deve haver pessoas que não sejam ionais e tendenciosas. não se ouvia mais os conselhos do amigo. já faz meses que ele ou a escutar sua consciência. quem eram as pessoas mais importantes de sua vida? fui eu quem lhe mostrou a pessoa mais importante da vida dele.
03. (CESGRANRIO – PETROBRAS concordância verbal está estabelecida em: A) B) C) D) E)
– 2011) A corretamente
foi três horas de viagem para chegar ao local do evento. Há de existir prováveis discussões para a finalização do projeto. Só foi recebido pelo coordenador quando deu cinco horas no relógio. fazia dias que participavam do processo seletivo em questão. choveu aplausos ao término da palestra do especialista em Gestão.
04. (CESGRANRIO – BNDES – 2008) Na agem "A maioria dos profissionais já viveu uma sensação de ime na carreira." (l. 1-2), a concordância verbal está de acordo com a norma culta. Assinale a opção cuja concordância verbal está, segundo essa mesma norma, correta. A) B) C) D) E)
Sempre houveram imes na sua vida profissional. A reparação dos erros cometidos são possíveis. Investiga-se, nesse momento, as falhas ocorridas. Faz alguns meses que iniciamos o trabalho. Soou oito horas no relógio da sala.
05. (CESGRANRIO – PETROBRAS – 2008) Há ERRO de concordância em: A) B)
Pensou-se que faltava algumas pessoas importantes à reunião. Anexas ao relatório vão as duas vias deste documento.
C) D) E)
Podia haver várias divergências no recinto. Mais de um orador falou sobre desafios. Faz anos que ele comparece ao debate.
06. (CESGRANRIO – MPE-RO – 2005) Aponte a opção em que a concordância verbal está realizada corretamente. A) B) C) D) E)
Houveram muitas festas de Carnaval na Bahia. Os Estados Unidos, ontem, bombardeou o Iraque. Cada um dos funcionários apresentaram boas propostas. Um dia, um mês, um ano am depressa. Aconteceu vários fatos marcantes na minha vida.
07. (CESGRANRIO – PETROBRAS -2005) Assinale a opção em que a concordância segue a norma culta da língua. A) B) C) D) E)
Dos dois cientistas consultados, nem um nem outro aceitou o cargo. Cada um dos jornalistas fizeram uma pergunta ao entrevistado. Resta ainda muitas dúvidas sobre o cálculo dos juros. Fazem dois meses que o cientista concedeu uma entrevista. Os drogados não parecem perceberem o mal que fazem a si mesmos.
08. (CESGRANRIO – PETROBRAS – 2014) O exemplo do texto em que o verbo concorda com sujeito na voz iva é: A) B) C)
D) E)
“Quando Trotsky caiu em desgraça” (l 1) “Hoje não só se apagam como se acrescentam pessoas” (l 11-12) “atrizes preocupadas com suas rugas ou manchas não precisam mais carregar na maquiagem” (l19-21) “quando não existia fotoxópi” (l 25) “sem que a gente saiba” (l 35)
09. (CESGRANRIO – PETROBRAS – 2014) O exemplo do texto em que o verbo NÃO concorda com o termo destacado é: A)
“Quando Trotsky caiu em desgraça na União Soviética” (l1-2)
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B) C) D)
E)
“Nossas atrizes rejuvenescem a olhos vistos a cada nova novela” (l 23-24) “não existia fotoxópi” (l25) “Textos assinados pela Martha Medeiros, pelo Jabor, por mim e por outros (...) rolam na internet” (l 31-36) Esse cara sou eu mesmo? (l 43)
10. (CESGRANRIO – PTEROBRAS – 2014) No trecho “cruzam-se grandes distâncias em poucas horas” (#2; 5-6), o verbo cruzar foi utilizado no plural para atender às exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa. Esse mesmo procedimento deve ser adotado se a expressão destacada for empregada no plural em: A)
B)
C)
D)
E)
Com o avanço da tecnologia, assiste-se a um período intenso de transformação dos hábitos e aperfeiçoamento dos sistemas de comunicação. De acordo com a legislação aprovada ontem, desiste-se da pesquisa farmacológica realizada no país no caso de competição com outros países. O uso intenso das redes sociais revela que, em todas as faixas etárias, almeja-se por comunicação permanente com novos amigos virtuais. Para evitar a desigualdade social, precisa-se de ampla oportunidade de emprego para todos os cidadãos que atingem a maioridade etária. Segundo a concepção transumanista, estabelece-se, por meio da tecnologia, novo patamar para o desenvolvimento cognitivo da humanidade.
11. (FCC - TRT - 3ª Região (MG) – 2015) Considerando a norma-padrão da língua e o emprego de forma verbal, é correta a seguinte frase: A)
Embora não apoiemos, não nos opomos a que gaste tanto tempo com assuntos supérfluos, contanto que não interrompe a faculdade. B) Independentemente de onde provierem os recursos, convirjam ou não os pareceres dos técnicos consultados, eles, sempre destemidos, iniciarão a obra. C) Eles proveem de uma região em que a destruição de bens naturais ou culturais de
D)
E)
importância reconhecida é considerada crime de lesa-pátria. Os jogadores pleitearam que os juízes não intervissem a cada pequena confusão provocada por um choque de corpos ou por discussão banal. Enquanto aquela norma vigiu, não houve como solucionar o ime e retirar o depósito que a justiça reteve em prol dos menores de idade.
12. (FCC - TRT - 3ª Região (MG) – 2015) A frase em que a concordância se faz em conformidade com a norma-padrão é: A)
B)
C)
D)
E)
Ontem foram constituídos três grupos de estudo, um do qual bastante reduzido, mas, como já havia ado dois meses desde a liberação da verba de incentivo, não puderam mais aguardar interessados. O coordenador das áreas julgava irrelevante, nessa altura das discussões, os depoimentos recém-anexados ao processo disciplinar, vistos anteriormente como bastante úteis. Entrevistou-se, rigorosa e meticulosamente, os últimos quinze profissionais que concorriam à vaga, cuidados que poderão, sem dúvida, acarretarem bom desempenho em diversas áreas. As receitas dos médicos foram encaminhadas ao setor responsável, que as organizou em pastas e arquivou-as, os que se deve ao protocolo da área específica de registros. Para não merecerem repreensão dos pais, os rapazes pediram ao tio que não os repreendesse caso não lhe pudessem telefonar para avisá-lo do início do jogo.
13. (FCC - TRT - 3ª Região (MG) – 2015) As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na seguinte frase: A)
B)
C)
Já quase não se coleciona em álbum, em função das técnicas digitais, as fotografias familiares que tanto contavam de nossa história. Para muita gente já não são mais necessários conservar os velhos álbuns de fotografias, substituídos que foram pelos arquivos digitais. Aquelas velhas fotos não convêm ninguém desprezar, estão sendo cada vez mais raras,
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D)
E)
e algum dia acabará por converter-se num precioso documento. Uma sucessão de fotos pode ilustrar um segmento importante de uma história familiar, à qual pertenceram aqueles velhos rostos e expressões. A todas as pessoas deveriam caber, em respeito aos que as antecederam, conservar as imagens de outro tempo, de outros hábitos.
14. (FCC - TCE-CE – 2015) As normas de concordância verbal estão plenamente observadas em: A)
B)
C)
D)
E)
Os preconceitos, ao se firmar, acabam por promover injustiças que nunca mais se repara. Não deveriam caber aos preconceituosos insistirem em difundir seus juízos falsos e precipitados. Consta, entre as convicções do autor, a certeza de que não nos seriam lícito eliminar todos os preconceitos. Uma das prerrogativas da justiça está em reconhecer e penalizar as ações em que se promove o preconceito. Qualificam-se como crime, na legislação atual, toda e qualquer manifestação de racismo.
15. (FCC – TCE – CE – 2015) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se concordando com o elemento sublinhado na frase: A)
B)
C)
D)
E)
As leituras que, ao longo da História, se (fazer) das obras clássicas, constituem uma corrente de interpretações reveladoras. A cada geração em que se (interpretar) as obras clássicas, comprova-se a riqueza da significação delas. De todas as interpretações a que se (sujeitar) um autor clássico, valorizemos sobretudo as dos especialistas. Nunca é tarde para se ler um clássico, pois em sua linguagem se (revelar) valores vivos dentro dos antigos. Há autores modernos cuja obra já (promover) à condição de um clássico seus leitores mais aplicados.
16. (FCC – TCE-CE – 2015) O verbo indicado entre parênteses deve flexionar-se de modo a
concordar com o elemento sublinhado na seguinte frase: A)
B)
C)
D) E)
A rejeição que demonstra Coutinho a preconceitos sociais (distinguir) sua obra da de outros documentaristas. Grupos ou classes sociais, numa visão a distância, não (merecer) desse cineasta qualquer atenção especial. Não (dever) satisfazer-se um bom documentarista com os paradigmas já cristalizados. Aos tipos sociais já reconhecidos (faltar) a imprescindível singularização dos indivíduos. Sertanejos nordestinos e peões de fábrica são designações que não (derivar) senão de uma mera tipologia.
17. (FCC- SABESP- 2014) Considerada a substituição do segmento grifado pelo que está entre parênteses ao final da transcrição, o verbo que deverá permanecer no singular está em: A) B)
C) D)
E)
... disse o pesquisador à Folha de S. Paulo. (os pesquisadores) Segundo ele, a mudança climática contribuiu para a ruína dessa sociedade... (as mudanças do clima) No sistema havia também uma estação... (várias estações) ... a civilização maia da América Central tinha um método sustentável de gerenciamento da água. (os povos que habitavam a América Central) Um estudo publicado recentemente mostra que a civilização maia... (Estudos como o que acabou de ser publicado)
18. (FCC – METRÔ/SP – 2014) As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase: A) Os textos memoráveis que, com a arte desse jornalista, apresentava sempre uma perspectiva especial, encantavam a todos os seus fiéis leitores. B) Com a maioria dos jornalistas acontecem, frequentemente, que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão. C) Aos leitores dos grandes jornalistas cabem não apenas ler com prazer suas matérias, mas encantar-se com o ângulo criativo pelo qual trata suas matérias.
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D)
E)
Quem, entre os muitos jornalistas de hoje, habilita-se a desafiar os rígidos paradigmas que lhes impinge a direção de um jornal? Ainda haveriam, numa época de tanta pressa e tanta precipitação, jornalistas capazes de surpreender o leitor com uma linguagem de fato criativa?
19. (FCC – CNMP – 2015) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se concordando com o termo sublinhado na frase: A)
B)
C)
D)
E)
O autor do texto acha que (ser) de se lamentar que tantas pessoas sejam enganadas pelos falsários da internet. Seria preciso que se (aplicar) a esses falsários alguma sanção, para que não houvesse tantos abusos. Quem jamais leu Shakespeare nem (imaginar) as lições literárias e as discussões éticas que está perdendo. Não (dever) caber aos usuários da internet o direito de publicar o que quer que seja com falsa. Infelizmente não se (punir) esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares.
20. (CESPE – MP/ENAP – 2015) L.20 –“ Assim, implementou-se a istração gerencial. ” A correção gramatical do período seria preservada ao se substituir “implementou-se” (L.20) por foi implementada ( ) Certo ( ) Errado
D)
E)
22. (FCC – SEFAZ/PI -2015) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase: A)
B)
C)
D)
E)
A)
B)
B)
C)
Muita gente gostaria de se aventurarem pelas estradas europeias, ainda que num carrinho periclitante e sem conhecimento das línguas que se fala nos diferentes países. Entre os muitos idiomas de que o autor se confessou ignorante estava o italiano, mas acabaram por lhe parecer inteligíveis as palavras ditas pelo borracheiro. É comum que, ao longo de uma viagem, a condição adversa das estradas descuidadas venham a desgastar os pneus de um carro já periclitante.
É possível que a muitos deles ...... (interessar) repetir aquela experiência, que não deixará de ser uma grande revelação. Foi gratificante notar que, ao final da sessão, o gosto pelos clássicos ...... (começar) a se incutir em todos eles. Nenhum dos alunos que estavam ouvindo as músicas que eu selecionara se ...... (dispor) a interromper a sessão. A variação dos compositores apresentados ...... (indicar) minha preocupação didática: fazê-los ouvir um pouco de tudo. Percebi que os andamentos mais melancólicos, sobretudo os do Romantismo, ...... (deixar) em cada um deles uma expressão nostálgica.
23. (FCC – TRT/3º REGIÃO – 2015) A frase em que a concordância se faz em conformidade com a norma-padrão é:
21. (FCC – SEFAZ/PI – 2015) As normas de concordância verbal encontram-se plenamente observadas na frase: A)
Não ocorreram aos jovens viajantes que aquele emaranhado de estradas fronteiriças poderiam ser esclarecidas com um detalhado mapa daquela região. Não é incomum que se atribuam a palavras ditas inocentemente um sentido filosófico inteiramente fora do alcance e da previsão de quem as proferiram.
C)
D)
Ontem foram constituídos três grupos de estudo, um do qual bastante reduzido, mas, como já havia ado dois meses desde a liberação da verba de incentivo, não puderam mais aguardar interessados. O coordenador das áreas julgava irrelevante, nessa altura das discussões, os depoimentos recém-anexados ao processo disciplinar, vistos anteriormente como bastante úteis. Entrevistou-se, rigorosa e meticulosamente, os últimos quinze profissionais que concorriam à vaga, cuidados que poderão, sem dúvida, acarretarem bom desempenho em diversas áreas. As receitas dos médicos foram encaminhadas ao setor responsável, que as organizou em pastas e arquivou-as, os que se deve ao protocolo da área específica de registros.
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E)
Para não merecerem repreensão dos pais, os rapazes pediram ao tio que não os repreendesse caso não lhe pudessem telefonar para avisá-lo do início do jogo.
24. (FCC – TRT/15º - 2015) O verbo em negrito deve sua flexão ao elemento sublinhado em: A)
A Índia, tal como o livro de Benjamin Skinner já anunciava... ... com um número que hoje oscila entre os 13 milhões... Pessoalmente, interessam-me duas. A escravidão que denunciava com dureza... ... o ruidoso silêncio que a escravidão moderna merece...
B) C) D) E)
25. (FCC – MANAUSPREV – 2015) Mantendo-se a correção, o verbo que pode ser flexionado em uma forma do singular, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, encontra-se sublinhado em: A) ... por meio dos diversos princípios que guiam o funcionamento da natureza. (último parágrafo) B) ... processam-se átomos e moléculas... (1o parágrafo) C) Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes... (1o parágrafo) D) Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades... (4º parágrafo) E) A maioria dos problemas atuais podem se resolver por meio dos diversos princípios... (último parágrafo).
21 – Concordância Nominal É o estudo da relação existente entre os nomes variáveis da Língua Portuguesa (substantivo, artigo, numeral, pronome, adjetivo). Para que haja concordância nominal em uma frase, é necessário que os nomes variáveis presentes nela e que estejam se relacionando apresentem, quando possível, o mesmo gênero (masculino ou feminino) e o mesmo número (singular ou plural). 1.
Um Adjetivo se relaciona com dois ou mais Substantivos
Quando o adjetivo posposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o último ou vai:
para o plural, no masculino, se pelo menos um deles for masculino;
para o plural, no feminino, se todos eles estiverem no feminino.
Exemplos: Paixão e amizade humana. Amizade e calor humano. Amizade e calor humanos
2.
Um Adjetivo se relaciona com dois ou mais Substantivos
Quando o adjetivo anteposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o mais próximo, (CONCORDÂNCIA ATRATIVA) Exemplos: Mau lugar e hora. Má hora e lugar.
GABARITO
3.
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
E
B
D
D
A
D
A
B
E
E
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
B
E
D
D
A
A
C
D
E
V
21
22
23
24
25
B
E
E
B
E
Quando dois ou mais Adjetivos se referem a um Substantivo Este vai para o singular ou plural.
Exemplos: Falo as línguas inglesa e portuguesa. Falo a língua inglesa e (a) portuguesa.
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4.
Ordinal + Ordinal + ... + Substantivo
Quando dois ou mais ordinais vêm antes de um substantivo, determinando-o, este concorda com o mais próximo ou vai para o plural. Exemplos: A primeira e segunda lição.
Com as expressões "os mais ...", "os piores ...", "os melhores ...", vai para o plural. Exemplos: Os dois autores defendem a melhor doutrina possível. Estas frutas são as mais saborosas possíveis. Eles foram os mais insolentes possíveis.
A primeira e segunda lições. 9. 5.
Substantivo + Ordinal + Ordinal + ...
Quando dois ou mais ordinais vêm depois de um substantivo, determinando-o, este vai para o plural. Exemplo: As cláusulas terceira, quarta e quinta.
6.
Um e outro / Nem um nem outro + Substantivo
Quando as expressões "um e outro", "nem um nem outro" são seguidas de um substantivo, este permanece no singular. Exemplos: Um e outro aspecto. Nem um nem outro argumento.
7.
Um e outro + Substantivo + Adjetivo
Quando um substantivo e um adjetivo vêm depois da expressão "um e outro", o substantivo vai para o singular e o adjetivo para o plural. Exemplos: Um e outro aspecto obscuros. Uma e outra causa juntas.
Particípio + Substantivo
O particípio concorda com o substantivo a que se refere. Exemplos: Feitas as contas ... Vistas as condições... Observação: "Salvo", "posto" e "visto" assumem também papel de conectivos, sendo, por isso, invariáveis: Salvo honrosas exceções. Posto ser tarde, irei. 10. Anexo / bastante / incluso / leso / mesmo / próprio + Substantivo Essas palavras concordam com o substantivo a que se referem. Exemplos: Vão anexas as cópias. Recebi bastantes flores. Vão inclusos os documentos. Cometeu um crime de lesa-pátria. Cometeu um crime de leso-patriotismo. Ele mesmo falou aquilo. Ela mesma falou aquilo. Elas próprias falaram aquilo. 11. Meio (= metade) + Substantivo
8.
"O (a) mais ... possível" - "Os (as) mais ... possíveis" - "O (a) pior ... possível" - "Os (as) piores ..." - "O (a) melhor ... possível" - "Os (as) melhores ... possíveis"
O adjetivo "possível", nas expressões "o mais...", "o pior...", "o melhor..." permanece no singular.
O adjetivo "meio" concorda com o substantivo a que se refere. Exemplos: Meias medidas. Meio litro.
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12. Meio (= um tanto) + Adjetivo O advérbio "meio", que se refere a um adjetivo, permanece invariável. Exemplos: Ela parecia meio encabulada.
bom", "é preciso", "é proibido" permanecem no singular. Exemplos: Maçã é bom para a saúde. É preciso cautela.
Janela meio aberta.
É proibido entrada.
13. Verbo transobjetivo + predicativo do objeto + objeto + objeto ...
Observação: Quando há determinação do sujeito, a concordância efetua-se normalmente:
Verbo transobjetivo + objeto + objeto ... + predicativo do objeto. Verbo transobjetivo é o verbo que pede, além de um complemento-objeto, uma qualificação para esse complemento (= predicativo do objeto). Nesse caso, o predicativo concorda com o(s) objetos. Verbo transobjetivo
Julgou Considerei Achei
+ predicativo do objeto inocentes oportunas simpáticos
+ objeto + objeto ...
o pai e o filho a decisão e a sugestão a irmã e o irmão
É proibida a entrada de meninas.
16. Pronome de tratamento (referindo-se a uma pessoa de sexo masculino) + verbo de ligação + adjetivo masculino Quando um adjetivo modifica um pronome de tratamento que se refere a pessoa do sexo masculino, vai para o masculino. Exemplos: Sua Santidade está esperançoso. Referindo-se ao Governador, disse que Sua Excelência era generoso.
Verbo transobjetivo + objeto + objeto ... Julgou Considerei Achei
+ predicativo
o pai e o filho inocentes a decisão e a sugestão oportunas a irmã e o irmão simpáticos
14. Casa, página (+ número) + numeral Na enumeração de casas e páginas, o numeral concorda com a palavra oculta "número".
17. Nós / Vós + verbo + adjetivo Quando um adjetivo modifica os pronomes "nós / vós", empregados no lugar de "eu / tu", vai para singular. Exemplos: Vós (= tu) estais enganado. Nós (= eu) fomos acolhidos muito bem.
Exemplos: Casa dois.
Sejamos (nós = eu) breve
Página dois.
15. Substantivo + é bom / é preciso / é proibido Em construções desse tipo, quando o substantivo não está determinado, as expressões "é CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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Exercícios 01. (CESGRANRIO – PETROBRAS – 2011) A frase em que a concordância nominal está INCORRETA é: A) B) C) D) E)
Bastantes feriados prejudicam, certamente, a economia de um país. Seguem anexo ao processo os documentos comprobatórios da fraude. Eles eram tais qual o chefe nas tomadas de decisão. Haja vista as muitas falhas cometidas, não conseguiu a promoção. Elas próprias resolveram, enfim, o ime sobre o rumo da empresa.
05. (CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – 2014) De acordo com a norma-padrão, a concordância entre os dois pares de vocábulos está adequada em: A) B) C) D) E)
06. (CESGRANRIO – BNDES – 2013) Em qual frase a concordância se faz de acordo com a normapadrão? A)
02. (CESGRANRIO – TERMOMACAE – 2009) O vocábulo destacado está em DESACORDO com o registro culto e formal da língua, quanto à flexão de gênero ou número, em A) B) C) D) E)
Havia menas ilusões no seu comportamento. É necessário calma para falar do outro. Entre mim e você há divergências bastantes. Ela permanecia meio preocupada consigo mesma. Como falavam mal de todos, ficavam sós.
03. (CESGRANRIO – TJ-RO – 2008) Indique a opção na qual a concordância nominal está adequada. A) B) C) D) E)
Alguns pseudos-ecologistas se opõem ao Bolsa-Floresta. Há partes da floresta que estão menas devastadas que outras. Visto a grande devastação, alguma atitude deve ser tomada. Seguem anexo os documentos para a certificação. Todos devemos ficar alerta para salvar a Amazônia.
04. (CESGRANRIO – AL-TO -2005) Marque a frase em que a concordância nominal está correta. A) B) C) D) E)
Imagens e telefonemas diárias intrigavam os pesquisadores. A garimpagem é proibido naquela região. Havia místicos e pesquisadoras interessados no lugar. Fotos e imagens eram a mesma de sempre. A cidade crescia rapidamente, a olho vistos.
pouco distraída – meio desligadas poucos distraídos – meios desligados poucos distraídos – meia desligada pouco distraído – meias desligadas pouca distraída – meia desligadas
B) C) D) E)
Para um bom desempenho, são necessárias dedicação, talento e entusiasmo. Na competição, um e outro nadador brasileiro chegaram ao pódio. No futebol assistimos a jogadas as mais belas possível. O treinador entregou as fichas de inscrição anexo aos documentos. Dado as tecnologias disponíveis, hoje ficou mais fácil conhecer um atleta.
07. (CESGRANRIO – LIQUIGAS – 2012) No trecho do Texto III “O diagnóstico e o tratamento das doenças são sempre discutidos entre o médico e o pajé” (l. 19-20), a palavra destacada está no masculino plural para concordar com “o diagnóstico e o tratamento”. Essa palavra ficaria no feminino (discutidas) para concordar com A) B) C) D) E)
plural
os problemas e a medicação o tratamento e a solução a medicação e os problemas a cura e a medicação a cura e o diagnóstico
08. (CESGRANRIO – CMB – 2012) No que se refere ao fenômeno da concordância nominal, no subtítulo do texto, o termo textuais também ite a forma singular. O período em que, conforme a norma-padrão, o termo destacado pode assumir tanto a forma singular quanto a plural é: A) B) C)
Bastantes poemas foram lidos na aula. Custam caro os jornais de domingo. Vendem-se quadros e esculturas usados.
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D) E)
Compramos livro e jornal velhos. Na estante, dicionário e livros jogados.
09. (CESGRANRIO – PETROBRAS – 2012) A seguinte frase do Texto I apresenta concordância nominal de acordo com as regras da norma-padrão da língua portuguesa, já que o adjetivo anteposto concorda com o primeiro dos dois substantivos que o seguem. “Com esse resultado, renomadas consultorias e bancos começam a revisar a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano.” (L. 24-26) No caso de um adjetivo vir posposto a dois substantivos, as seguintes expressões apresentam concordância de acordo com a norma-padrão, EXCETO
Com relação a aspectos linguísticos do texto, julgue o próximo item. Seriam mantidos o sentido e a correção do texto caso o termo “instrumentalizada” (L.21) fosse empregado no masculino: instrumentalizado. ( ) Certo ( ) Errado GABARITO 01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
B
A
E
C
A
B
D
C
B
C
11 F __________________________________________
empresas e consultorias renomadas consultorias e bancos renomadas consultorias e bancos renomados bancos e consultorias renomadas economistas e bancos renomados
____________________________________________
10. (CESGRANRIO – PETROBRAS – 2012) A respeito da formação do plural dos substantivos compostos, quando os termos componentes se ligam por hífen, podem ser flexionados os dois termos ou apenas um deles.
____________________________________________
O substantivo composto que NÃO apresenta flexão de número como matéria-prima, contido no Texto II, é
____________________________________________
A) B) C) D) E)
____________________________________________
A) B) C) D) E)
____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
água-benta batalha-naval bate-bola batata-doce obra-prima
____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
____________________________________________ ____________________________________________
____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
11. (CESPE – TCU – 2015) TRECHO DO TEXTO ASSOCIADO
____________________________________________ ____________________________________________
l.19 “O costume...”
____________________________________________
l.20 “...aparece como expressão da legalidade, de forma lenta e....”
____________________________________________
l.21 “...espontânea, instrumentalizada repetição de atos, usos e....”
____________________________________________
pela
____________________________________________
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22 – Regência
Ex.: Agrado minhas filhas o dia inteiro / Para agradar o pai, ficou em casa naquele dia.
É a relação entre duas palavras ligadas entre si, de tal modo que uma depende gramaticalmente da outra.
No sentido de ser agradável, satisfazer (pede objeto indireto - tem preposição "a").
É a parte da sintaxe que trata da dependência que mantém entre si os elementos de uma sentença Quanto à gerência as palavras dividem-se em:
Ex.: As medidas econômicas do Presidente nunca agradam ao povo.
a) Regentes AGRADECER
b) Regidas.
TD e I, com a prep. A. O objeto direto sempre será a coisa, e o objeto indireto, a pessoa.
PALAVRAS REGENTES - são as que exigem outras que as determinem ou lhes integrem o sentido PALAVRAS REGIDAS - são as que determinam ou completam o sentido das palavras regentes Generalizado, regência estuda as relações de determinação, existentes entre as partes ou elementos da oração, ou melhor, é a propriedade de ter uma palavra, sob sua dependência, outra ou outras que lhe completem o sentido.
Ex.: Agradecer-lhe-ei os presentes / Agradeceu o presente ao seu namorado AGUARDAR (TD ou TI) Ex.: Eles aguardavam o espetáculo / Eles aguardavam pelo espetáculo. ASPIRAR
REGÊNCIA VERBAL
No sentido sorver, absorver (pede objeto direto - não tem preposição)
Dá-se quando o termo regente é um verbo e este se liga a seu complemento por uma preposição ou não. Aqui é fundamental o conhecimento da transitividade verbal.
Ex.: Aspiro o ar fresco de Rio de Contas. No sentido de almejar, objetivar (pede objeto indireto - tem preposição "a")
A preposição, quando exigida, nem sempre aparece depois do verbo. Às vezes, ela pode ser empregada antes do verbo, bastando para isso inverter a ordem dos elementos da frase (Na rua dos Bobos, residia um grande poeta). Outras vezes, ela deve ser empregada antes do verbo, o que acontece nas orações iniciadas pelos pronomes relativos (O ideal a que aspira é nobre).
Ex.: Ele aspira à carreira de jogador de futebol Observação Não ite a utilização do complemento lhe. No lugar, coloca-se a ele, a ela, a eles, a elas. Também observa-se a obrigatoriedade do uso de crase, quando for TI seguido de substantivo feminino (que exija o artigo)
Alguns verbos e seu comportamento:
ACONSELHAR (TD e I) Ex.: Aconselho-o a tomar o ônibus cedo / Aconselho-lhe tomar o ônibus cedo ASSISTIR
AGRADAR No sentido de acariciar ou contentar (pede objeto direto - não tem preposição).
No sentido de ver ou ter direito (TI prep. A).
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Ex.: Assistimos a um bom filme / Assiste ao trabalhador o descanso semanal remunerado.
CERTIFICAR (TD e I) ite duas construções: Quem certifica, certifica algo a alguém ou Quem certifica, certifica alguém de algo.
No sentido de prestar auxílio, ajudar (TD ou TI - com a prep. A) Ex.: Minha família sempre assistiu o Lar dos Velhinhos. / Minha família sempre assistiu ao Lar dos Velhinhos.
Observação É obrigatório o uso de crase, quando o OI for um substantivo feminino (que exija o artigo)
No sentido de morar é intransitivo, mas exige preposição EM.
Certifico-o de sua posse / Certifico-lhe que seria empossado / Certificamonos de seu êxito no concurso / Certificou o escrivão do desaparecimento dos autos
Ex.: Aspirando a um cargo público, ele vai assistir em Brasília.. Observação Não ite a utilização do complemento lhe, quando significa ver. No lugar, coloca-se a ele, a ela, a eles, a elas. Também se observa a obrigatoriedade do uso de crase, quando for TI seguido de substantivo feminino (que exija o artigo) ATENDER Atender pode ser TD ou TI, com a prep. a. Ex.: Atenderam o meu pedido prontamente. / Atenderam ao meu pedido prontamente. No sentido de deferir ou receber (em algum lugar) pede objeto direto No sentido de tomar em consideração, prestar atenção pede objeto indireto com a preposição A. Observação Se o complemento for um pronomes pessoal referente a pessoa, só se emprega a forma objetiva direta (O diretor atendeu os interessados ou aos interessados / O diretor atendeuos)
CHAMAR TD, quando significar convocar. Ex.: Chamei todos os sócios, para participarem da reunião. TI, com a prep. POR, quando significar invocar. Ex.: Chamei por você insistentemente, mas não me ouviu. TD e I, com a prep. A, quando significar repreender. Ex.: Chamei o menino à atenção, pois estava conversando durante a aula / Chamei-o à atenção. Observação A expressão "chamar a atenção de alguém" não significa repreender, e sim fazer se notado (O cartaz chamava a atenção de todos que por ali avam) Pode ser TD ou TI, com a prep. A, quando significar dar qualidade. A qualidade (predicativo do objeto) pode vir precedida da prep. DE, ou não. Ex.: Chamaram-no irresponsável / Chamaram-no de irresponsável /
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Chamaram-lhe irresponsável Chamaram-lhe de irresponsável.
/
COMUNICAR (TD e I) ite duas construções alternando algo e alguém entre OD e OI.
CHEGAR, IR (Intrans.) Quem vai, vai a algum lugar e quem chega, chega de. Porém a indicação de lugar é circunstância (adjunto adverbial de lugar), e não complemento verbal. Esses verbos exigem a prep. A, na indicação de destino, e DE, na indicação de procedência. Observação Quando houver a necessidade da prep. A seguida de um substantivo feminino (que exija o artigo a), ocorrerá crase (Vou à Bahia) no emprego mais frequente, usam a preposição A e não EM Ex.: Cheguei tarde à escola. / Foi ao escritório de mau humor. se houver idéia de permanência, o verbo ir segue-se da preposição PARA. Ex.: Se for eleito, ele irá para Brasília. quando indicam meio de transporte no qual se chega ou se vai, então exigem EM. Ex.: Cheguei no ônibus da empresa. / A delegação irá no vôo 300. COGITAR Pode ser TD ou TI, com a prep. EM, ou com a prep. DE. Ex.: Começou a cogitar uma viagem pelo litoral / Hei de cogitar no caso / O diretor cogitou de demitir-se. COMPARECER (Intrans.) Ex.: Compareceram na sessão de cinema. / Compareceram à sessão de cinema.
Ex.: Comunico-lhe meu sucesso / Comunico meu sucesso a todos. CUSTAR No sentido de ser difícil será TI, com a prep. A. Nesse caso, terá como sujeito aquilo que é difícil, nunca a pessoa, que será objeto indireto. Ex.: Custou-me acreditar em Hipocárpio. / Custa a algumas pessoas permanecer em silêncio. No sentido de causar transtorno, dar trabalho será TD e I, com a prep. A. Ex.: Sua irresponsabilidade custou sofrimento a toda a família No sentido intransitivo
de
ter
preço
será
Ex.: Estes sapatos custaram R$50,00. DESFRUTAR E USUFRUIR (TD) Ex.: Desfrutei os bens de meu pai / Pagam o preço do progresso aqueles que menos o desfrutam ENSINAR - TD e I Ex.: Ensinei-o a falar português / Ensinei-lhe o idioma inglês ESQUECER, LEMBRAR quando acompanhados de pronomes, são TI e constroem-se com DE. Ex.: Ela se lembrou do namorado distante. Você se esqueceu da caneta no bolso do paletó constroem-se sem preposição (TD), se desacompanhados de pronome Ex.: Você esqueceu o assunto. Ela lembrou a data do meu aniversário.
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IMPLICAR
OBEDECER, DESOBEDECER (TI) TD e I com a prep. EM, quando significar envolver alguém.
Ex.: Devemos obedecer aos pais. / Por que não obedeces aos teus valores religiosos?
Ex.: Implicaram o candidato em ajuda ilícita.
Observação
TD, quando significar resultar, produzir como consequência, acarretar. Ex.: Os precedentes daquele juiz implicam grande honestidade / Suas palavras implicam denúncia contra o deputado.
Verbos TI que item formação de voz iva. PAGAR, PERDOAR São TD e I, com a prep. A. O objeto direto sempre será a coisa, e o objeto indireto, a pessoa.
TI com a prep. COM, quando significar antipatizar.
Ex.: Paguei o pão ao padeiro / Perdoo os erros aminha namorada.
Ex.: Não sei por que o professor implica comigo.
Observação As construções de voz iva com esses verbos são comuns na fala, mas agramaticais.
Observação Emprega-se preferentemente sem a preposição EM (Magistério implica sacrifícios)
PEDIR (TD e I) Quem pede, pede algo a alguém. Portanto é errado dizer Pedir para que alguém faça algo.
INFORMAR (TD e I) ite duas construções: Quem informa, informa algo a alguém ou Quem informa, informa alguém de algo. Ex.: Informei-o de que suas férias terminou / Informei-lhe que suas férias terminou MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE (Intrans.) Seguidos da preposição EM e não com a preposição A, como muitas vezes acontece. Ex.: Moro em Londrina / Resido no Jardim Petrópolis / Minha casa situase na rua Cassiano.
Ex.: Pediram-lhe perdão / Pediu perdão a Deus. PRECISAR No sentido de tornar preciso (pede objeto direto). Ex.: O mecânico precisou o motor do carro. No sentido de ter necessidade (pede a preposição de). Ex.: Preciso de bom digitador. PREFERIR (TD e I) Não se deve usar mais, muito mais, antes, mil vezes, nem que ou do que.
NAMORAR (TD) Ex.: Ela namorava o filho da empregada / O cachorro namorava o frango que estava sobre a mesa.
Ex.: Preferia um bom vinho a uma cerveja.
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PROCEDER
Observação TI, com a prep. A, quando significar dar início ou realizar.
nesse caso, não aceita construção de voz iva.
Ex.: Os fiscais procederam à prova com atraso. / Procedemos à feitura das provas.
TD com OD para expressar a resposta (respondeu o quê?)
TI, com a prep. DE, quando significar derivar-se, originar-se ou provir.
Ex.: Ele apenas respondeu isso e saiu. REVIDAR (TI)
Ex.: O mau-humor de Pedro procede da educação que recebeu. / Esta madeira procede do Paraná. Intransitivo, quando significar conduzir-se ou ter fundamento.
Ex.: Ele revidou instintivamente.
Com a prep. COM. Não são pronominais, portanto não existe simpatizar-se, nem antipatizar-se. Ex.: Sempre simpatizei com Eleodora, mas antipatizo com o irmão dela.
QUERER No sentido de desejar, ter a intenção ou vontade de, tencionar (TD)
VISAR No sentido de ter em vista, objetivar (TI - prep. A)
Ex.: Quero meu livro de volta / Sempre quis seu bem
Ex.: Não visamos a qualquer lucro. / A educação visa ao progresso do povo.
No sentido de querer bem, estimar (TI - prep. A).
No sentido de apontar arma ou dar visto (TD)
Ex.: Maria quer demais a seu namorado. / Queria-lhe mais do que à própria vida. o
Ex.: Ele visava a cabeça da cobra com cuidado / Ele visava os contratos um a um.
RENUNCIAR
Observação
Pode ser TD ou TI, com a prep. A.
se TI não ite a utilização do complemento lhe. No lugar, coloca-se a ele (a/s)
Ex.: Ele renunciou o encargo / Ele renunciou ao encargo RESPONDER
TI, com a prep. A, quando possuir apenas um complemento.
ataque
SIMPATIZAR E ANTIPATIZAR (TI)
Ex.: Suas palavras não procedem! / Aquele funcionário procedeu honestamente. o
ao
Sinopse: o
São estes os principais verbos que, quando TI, não aceitam LHE/LHES como complemento, estando em seu lugar a ele (a/s) - aspirar, visar, assistir (ver), aludir, referir-se, anuir.
o
Avisar, advertir, certificar, cientificar, comunicar, informar, lembrar, noticiar, notificar, prevenir são TD e I,
Ex.: Respondi ao bilhete imediatamente / Respondeu ao professor com desdém.
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itindo duas construções: Quem informa, informa algo a alguém ou Quem informa, informa alguém de algo. o
o
Os verbos transitivos indiretos na 3ª pessoa do singular, acompanhados do pronome se, não item plural. É que, neste caso, o se indica sujeito indeterminado, obrigando o verbo a ficar na terceira pessoa do singular. (Precisa-se de novas esperanças / Aqui, obedece-se às leis de ecologia) Verbos que podem ser usados como TD ou TI, sem alteração de sentido: abdicar (de), acreditar (em), almejar (por), ansiar (por), anteceder (a), atender (a), atentar (em, para), cogitar (de, em), consentir (em), deparar (com), desdenhar (de), gozar (de), necessitar (de), preceder (a), precisar (de), presidir (a), renunciar (a), satisfazer (a), versar (sobre) - lista de Pasquale e Ulisses.
REGÊNCIA NOMINAL É o estudo da relação sintática (sempre intermediada por uma preposição) existente entre os nomes (substantivo, adjetivo ou advérbio) e seus respectivos os termos regidos. ível a Acostumado a ou com Alheio a Alusão a Ansioso por, de ou para Atenção a ou para Atento a ou em iração a ou por Aversão a, para, por Atentado a ou contra ível a Acostumado a ou com Agradável a
__________________________________________
Alheio a ou de
____________________________________________
Análogo a
____________________________________________
Apto a ou para
____________________________________________
Ávido de
____________________________________________
Bacharel em
____________________________________________
Benéfico a
____________________________________________
Capaz de ou para
____________________________________________
Capacidade de ou para
____________________________________________
Compatível com
____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
Cuidadoso com Desacostumado a ou com Desatento a Desfavorável a Desrespeito a Estranho a Favorável a Fiel a Grato a Generoso com
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Exercitando
Hábil em Habituado a
01. (CESGRANRIO – BACEN – 2010) A imprensa internacional foi convidada para assistir os debates em Copenhague. De acordo com a norma escrita padrão da língua, na frase acima há um DESVIO de
Inível a Indeciso em Invasão de Junto a ou de
A) B) C) D) E)
Leal a Maior de Morador em
regência nominal. regência verbal. concordância nominal. concordância verbal. pontuação.
Natural de 02. (FCC – TCE-CE – 2015) Está plenamente adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na seguinte frase:
Necessário a Necessidade de Nocivo a Ódio a ou contra
A)
Odioso a ou para Posterior a Preferência a ou por
B)
Preferível a Prejudicial a Próprio de ou para Próximo a ou de
C)
Querido de ou por Residente em
D)
Respeito a ou por Sensível a Simpatia por
E)
Simpático a Útil a ou para Versado em
A perspectiva ética aonde Coutinho manifesta todo o respeito pela pessoa que retrata é uma das características nas quais seus filmes se distinguem. O paternalismo e o sentimentalismo, posições das quais muitos se agarram para tratar o outro, não são atitudes por onde Coutinho tenha mostrado qualquer inclinação. As expressões coletivistas, com cujas Coutinho jamais se entusiasmou, são chavões em que se deixam impressionar as pessoas de julgamento mais apressado. As pessoas por quem Coutinho se interessasse eram retratadas de modo a ter destacados os atributos pelos quais ele se deixara atrair. Os paradigmas já mecanizados, nos quais muitos se deixam nortear, não mereciam de Coutinho nenhum crédito, pois só lhe importava a singularidade de cuja as pessoas são portadoras.
03. (FCC –TRF/1ºREG -2001) Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase: A)
B) C)
Tirar areia do rio e cortar lenha são atividades a que o cronista se entregaria com amor. Ele julga ridícula a tira de pano colorido do qual se pretende ficar elegante. A pessoa cujo o nome anotamos, significará de fato algo para nós?
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D) E)
O ribeirão e o boi, aos quais o cronista deseja pactuar, são exemplos de simplicidade. Com que providências haveremos de tomar, para mudar nossa vida?
04. (FCC – TRT/15º - 2015) No contexto dado, possui a mesma regência do verbo presente no segmento A escravidão que denunciava com dureza, o que se encontra sublinhado em: A) B) C)
D) E)
Quem fala, hoje, dos 30 milhões de escravos... (8o parágrafo) ... número que hoje oscila entre os 13 milhões e os 14 milhões... (5o parágrafo) ... antes de portugueses ou espanhóis comprarem negros na África rumo ao Novo Mundo. (7o parágrafo) ... o Global Slavery Index é um belo retrato da nossa miséria... (4o parágrafo) ( Não é preciso assistir a 12 Anos de Escravidão... (1o parágrafo)
23 – Crase Do grego krásis = mistura fusão, designa, em gramática normativa uma contração (casamento). Pré-requisitos para que haja crase: 1º
haver preposição “a” na frase.
2º
haver artigo “a” ou pronome demonstrativo “a” ou “aquele(s), aquela(s) ou aquilo”
3º
haver palavra feminina explícita ou implícita.
■ CASOS PARTICULARES 1º A crase é obrigatória nas locuções adverbiais, conjuntivas ou prepositivas. OBS.: NÃO SE USA CRASE NAS LOCUÇÕES ADVERBIAIS DE MEIO OU INSTRUMENTO. 2º A crase é obrigatória sempre que as palavras moda ou maneira estiverem escritas ou subentendidas.
GABARITO 01
02
03
04
B
D
A
B
__________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________
3º Só se usa crase antes da palavra casa, se esta estiver determinada. 4º Só se usa crase antes da palavra terra, se esta estiver determinada. OBS.: SE A PALAVRA TERRA SE REFERIR AO PLANETA TERRA, NÃO SERÁ NECESSÁRIO O DETERMINANTE PARA O USO DA CRASE. 5º Só se usa crase antes da palavra distância, se esta estiver acompanhada de expressão numérica. 6º A crase é facultativa antes de nome de mulher. 7º A crase é facultativa antes de pronome possessivo feminino. 8º A crase é facultativa após a palavra até. 9º A crase é facultativa NAS GENERALIDADES.
____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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Exercitando 01. (Ano: 2015 – Banca: FCC - Órgão: TRT - 15ª Região Prova: Analista Judiciário – Tecnologia da Informação) O termo entre parênteses preenche corretamente a lacuna da frase em: A) B) C) D) E)
A mudança, começaram ...... senti-la apenas os descendentes dos escravos. (à) Não foi apenas com o intuito de libertar ...... escravos que se promulgou a lei Áurea. (aos) As condições iniciais dos libertos eram muito próximas ...... de escravidão. (as) ...... vésperas do século XXainda eram debatidas questões como a escravidão. (Às) Muito embora lhes fosse conferida ...... condição de liberto, muitos continuavam subjugados. (à)
02. (Ano: 2015 - Banca: FCC - Órgão: MANAUSPREV Prova: Técnico Previdenciário – Informática) O sinal indicativo de crase pode ser corretamente suprimido em: A) B) C) D) E)
...nos permitimos fabricá-las à feição dos nossos sonhos... ...não está à mercê dos botânicos... ...não incorpora a árvore à atmosfera de nossos cuidados... ...incapazes de trazê-lo à nossa domesticidade... Renunciamos assim às árvores...
03. (Ano: 2014 - Banca: FCC - Órgão: TJ-AP - Prova: Analista Judiciário - Área istrativa istração) Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o sinal indicativo de crase deverá ser mantido caso se substitua o elemento sublinhado pelo que se encontra entre parênteses em: A)
B) C) D) E)
O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social... (atividades exercidas) À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que... (integra-se) ...e o direito à resistência. (resistir) ...e do o à justiça... (tribunais) Para terminar, volto à deusa Têmis... (evoco)
04. (Ano: 2014 - Banca: FCC - Órgão: TRF - 1ª REGIÃO - Prova: Analista Judiciário - Área de Apoio Especial) Acerca dos exemplos utilizados nos dois últimos parágrafos para ilustrar o papel da crase na clareza e na organização das ideias de um texto, é correto afirmar: A)
B) C) D) E)
quando se escreve cheirar a gasolina, o sentido do verbo é de “feder” ou “ter cheiro de”. em a polícia recebeu a bala, afirma-se que a polícia foi vitimada pelo tiro. na frase À noite chegou, “noite” assume função de sujeito do verbo chegar. no trecho a moça correu as cortinas, o verbo assume o sentido de “seguir em direção a”. em o homem pinta à máquina, diz-se que o objeto que está sendo pintado é a máquina.
05. (Ano: 2014 - Banca: FCC - Órgão: TRT - 13ª Região (PB) - Prova: Analista Judiciário – Contabilidade) O estímulo ....I... criação de uma literatura dramática ....II.... raízes estivessem fincadas na realidade brasileira, particularmente na nordestina, era um dos objetivos do grupo ... III.... Ariano Suassuna se juntou. Preenchem, correta e respectivamente, lacunas I, II e III da frase acima: A) B) C) D) E)
as
à - em que - por que a - as quais - no que a - das quais - com o qual à - cujas - ao qual à - nas quais - em que
06. (Ano: 2015 - Banca: CESGRANRIO - Órgão: Petrobras - Prova: Advogado Júnior) De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o sinal indicativo da crase é obrigatório na palavra destacada em: A)
B)
C)
Antigamente não existiam a comunicação via satélite, a internet e o telefone celular, dificultando a correspondência entre as pessoas situadas em países diferentes. Os processos informacionais e comunicativos dos seres estão relacionados, atualmente, a modernas tecnologias da informação. Nos dias de hoje, a rapidez na transmissão da informação está invariavelmente
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D)
E)
associada a evolução da tecnologia, própria da sociedade pós-industrial. Até o século ado, o sentido da palavra informação estava a dados que eram transmitidos ao receptor com certa defasagem temporal. O desenvolvimento de hardwares e softwares garante a operacionalização da comunicação e dos processos deles decorrentes em meios virtuais.
07. (Ano: 2015 - Banca: FCC - Órgão: TRT - 15ª Reg Prova: Analista Judiciário – Tecnologia da Informação) O termo entre parênteses preenche corretamente a lacuna da frase em: A) B) C) D) E)
A mudança, começaram ...... senti-la apenas os descendentes dos escravos. (à) Não foi apenas com o intuito de libertar ...... escravos que se promulgou a lei Áurea. (aos) As condições iniciais dos libertos eram muito próximas ...... de escravidão. (as) ...... vésperas do século XX, ainda eram debatidas questões como a escravidão. (Às) Muito embora lhes fosse conferida ...... condição de liberto, muitos continuavam subjugados. (à)
C) D)
E)
10. (Ano: 2014 - Banca: CESGRANRIO - Órgão: Petrobras - Prova: Conhecimentos Básicos - Nível Médio) O período no qual o acento indicativo da crase está empregado de acordo com a norma-padrão é: A) B) C) D) E)
A) B) C) D) E)
a imprensa especializada a todos os presentes a apenas uma parte dos convidados a suas duas assessoras de imprensa a duas de suas secretárias
09. (Ano: 2015 - Banca: CESGRANRIO - Órgão: Petrobras - Prova: Técnico de istração e Controle Jr) De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o emprego do sinal indicativo da crase só é possível em: A) O alto preço dos ingressos levou a redução do público em alguns estádios brasileiros. B) A maior parte dos jogadores brasileiros está disposta a deixar o país para jogar na Europa.
Começou à chover torrencialmente. Vamos encontrar-nos às três horas. Meu carro foi comprado à prazo O avião parte daqui à duas horas. Ontem fui à uma apresentação de dança.
11. (Ano: 2014 - Banca: CESGRANRIO - Órgão: Petrobras - Prova: Conhecimentos Básicos - Nível Superior) O acento grave está empregado de acordo com a norma-padrão em: A)
08. (Ano: 2015 - Banca: CESGRANRIO - Órgão: Banco do Brasil - Prova: Escriturário) De acordo com a norma-padrão, se fosse acrescentado ao trecho “disse o empresário” (L.29) um complemento informando a quem ele deu a declaração, seria empregado o acento indicativo de crase no seguinte caso:
Em época de Copa do Mundo, há um esforço crescente dos países para conquistar a taça O futebol emociona tanto a população que os produtos ligados a ele têm alta vendagem. A imprensa começa a criticar o excessivo endeusamento dos nossos jogadores de futebol.
B) C) D) E)
Ensinar implica à necessidade de também aprender. Os professores sempre visam à evolução dos alunos. A educação se constrói à duras penas. Recorrer à métodos pedagógicos alternativos é fundamental. É importante criar discussões à cerca do ensino.
12. (Ano: 2014 - Banca: CESGRANRIO - Órgão: LIQUIGÁS - Prova: Engenheiro Júnior) O emprego do acento grave que indica a crase é obrigatório, de acordo com a norma-padrão, no a que está destacado em: A)
B)
C)
Antes de construir uma hidrelétrica, é importante avaliar a ocorrência de fenômenos climáticos prejudiciais à região. Aplicar a ciência já adquirida e evoluir para uma nova realidade com respeito à natureza é responsabilidade de todos. As secas prolongadas dificultam a sobrevivência da população ribeirinha e
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repercutem no potencial energético da região. Empreendeu-se a inovadora pesquisa de adaptação de novas tecnologias para a geração de energia. Eventos climáticos atípicos na Amazônia não causam estragos permanentes, e a vida retorna a situação normal.
D)
E)
13. (FCC – SABESP – 2014) Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores fizeram uma escavação arqueológica nas ruínas da antiga cidade de Tikal, na Guatemala. O a empregado na frase acima, imediatamente depois de chegar, deverá receber o sinal indicativo de crase caso o segmento grifado seja substituído por: A) B) C) D) E)
uma tal ilação afirmações como essa comprovação dessa assertiva emitir uma opinião desse tipo semelhante resultado
24 – Pontuação ■ EMPREGO DA VÍRGULA 1. Para separar os termos da mesma função, assindéticos: "Vim, vi, venci." 2.
Para isolar o vocativo: "João, onde está o arroz?" "E agora, José?
3.
Para isolar o aposto explicativo: "Ronaldo, ex-jogador do Timão, manteve o hábito de viajar muito."
4.
Para assinalar o deslocamento dos adjuntos adverbiais: "Por impulso comemorou"
14. (CESPE – MP/ENAP -2015) De acordo com o comando a que o item esteja vinculado, marque, na Folha de Respostas, para cada item: o campo designado com o código V, caso julgue o item VERDADEIRO; ou o campo designado com o código F, caso julgue o item FALSO. L.28 – “Para levar a cabo o novo modelo de gestão pública.” Na linha 28, a correção gramatical do trecho seria mantida, caso se inserisse acento indicativo de crase no vocábulo “a” que compõe a locução “a cabo”. ( ) Certo ( ) Errado
instantâneo,
toda
a
equipe
Diante de todos os convidados, o casal disse sim." Sendo o adjunto adverbial expresso por apenas um simples advérbio, pode-se dispensar a vírgula, ainda que venha deslocado: "Hoje, completamos mais um ano de vida". "Hoje completamos mais um ano de vida". 5.
Para marcar a (omissão) do verbo: "João e Maria comeram feijão, arroz, farinha e beberam suco, refrigerante, caldo de feijão."
6.
Nas datas: "Recife, 23 de novembro de 2000."
7.
Nas construções onde o complemento verbal, por vir anteposto, é repetido por um pronome enfático (objeto direto / indireto =>pleonástico): "A mim, ninguém me engana."
GABARITO
"Ao pobre, não lhe devo. Ao rico, não lhe peço." 01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
D
D
B
B
D
C
D
A
A
B
11
12
13
14
B
E
C
E
8.
Para isolar certas palavras ou expressões explicativas, corretivas, continuativas, conclusivas, tais como “por exemplo, além disso, isto é, aliás, então, etc”.
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9.
Para separar as orações coordenadas ligadas pela conjunção "e", quando os sujeitos forem diferentes: "Veio a noite da feijoada, e João não havia se preparado."
"Recife e Olinda são cidades de Pernambuco; Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, do Rio de Janeiro. 3.
10. Para separar as orações coordenadas ligadas pelas conjunções mas, senão, nem, que, pois, porque, ou pelas alternativas: ou...ou; ora...ora; quer...quer, etc. "O adolescente é muito rico, mas não vive feliz." "Ou o conhece, ou não".
"Ao sair do problemas.
lugar, contudo, teve
"Art.12. Os cargos públicos são providos por: I - Nomeação; II - Reversão;
■ EMPREGO DO PONTO SIMPLES 1.
11. Para isolar as conjunções adversativas porém, todavia, contudo, no entanto; e as conjunções conclusivas logo, pois, portanto.
"Como estudou direito para o vestibular, ou para o curso de Direito." Quando você vier, eu sairei de casa.
2.
3.
1.
Para separar orações independentes que têm certa extensão, sobretudo se tais orações possuem partes já divididas por vírgula: "Uns trabalhavam, esforçavam-se, exauriam-se; outros folgavam, descuidavam-se, não pensavam no futuro."
2.
Para separar as partes principais de uma frase cujas partes subalternas têm de ser separadas por vírgulas:
Nas abreviaturas: d.C - depois de Cristo
■ EMPREGO DOS DOIS PONTOS 1.
Para anunciar a fala do personagem: O militar ordenou: - Todos para a flexão!
2.
Para anunciar uma enumeração: Alguns homens preferem as seguintes opções de vida: lazer, dinheiro, uma boa mulher, futebol, feijão e muita saúde para viver intensamente.
"As mulheres, loucas, procuraram a maquiagem."
■ EMPREGO DO PONTO E VÍRGULA
No período composto : João comeu feijão, e Maria bebeu suco.
13. Para separar os adjetivos e as orações adjetivas de sentido explicativo: "O jardim, que está florido, será protegido durante a chuva."
No período simples: A família representa tudo na vida de uma pessoa.
alguns
12. Para separar as orações adverbiais (iniciadas pelas conjunções subordinativas - não integrantes), principalmente quando antepostas à principal:
Para separar os diversos itens de uma lei, de um decreto, etc.
3.
Para anunciar uma citação: "Aristóteles dizia a seus discípulos: Meus amigos, não há amigos"
■ PONTO DE INTERROGAÇÃO É o sinal que se coloca no fim de uma oração para indicar uma pergunta direta: Quem quer feijão?
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■ PONTO DE EXCLAMAÇÃO
B)
Emprega-se depois das interjeições ou depois de orações que designam espanto, iração:
João vive num verdadeiro "trash". C)
"Quantos gols! Esse time é muito bom!
Para distinguir palavras e expressões estranhas ao nosso vocabulário:
Para dar ênfase a palavras ou expressões: A palavra "sexo" está presente 24h na mente masculina.
■ RETICÊNCIAS Indicam interrupção ou suspensão do pensamento ou, ainda, hesitação ou falta de necessidade de exprimi-lo: "Quem conta um conto..." "Se todas as mulheres fossem iguais.... Ficariam os homens menos satisfeitos..."
■ PARÊNTESES Servem os parênteses para separar palavras ou frases explanatórias, intercaladas no período: "Estava Mário em sua casa (nenhum prazer sentia fora dela), quando ouviu baterem..."
Exercícios 01. "Podem acusar-me: estou com a consciência tranqüila." Os dois-pontos (:) do período acima poderiam ser substituídos por vírgula, explicitando-se o nexo entre as orações pela conjunção: A) B) C) D) E)
02. Assinale o texto de pontuação correta: A)
■ TRAVESSÃO
B)
É um traço de certa extensão, maior do que o hífen, que indica a mudança de interlocutor:
C) D)
- Quem é? E)
- Sou eu. - Eu quem?
A)
Usam-se as aspas: No princípio e no fim das citações, para distinguilas da parte restante do discurso: Um sábio disse: "Agir na paixão tempestade."
Eu, posto que creia no bem não sou daqueles que negam o mal. Eu, posto que creia, no bem, não sou daqueles, que negam, o mal. Eu, posto que creia, no bem, não sou daqueles, que negam o mal. Eu, posto que creia no bem, não sou daqueles que negam o mal. Eu, posto que creia no bem, não sou daqueles, que negam o mal.
03. Assinale a opção em que, retirando-se a vírgula ou mudando-se a sua posição, não se obtém alteração de sentido:
■ ASPAS
A)
portanto e como pois embora
é
embarcar
durante
a
B) C) D) E)
isso também pesa aos brasileiros, que têm carro a álcool. Pediu que contemplássemos a bela visão, da ampla janela. Mariana foi, logo Mário não pôde vir. Como precisava de ajuda, procurou Maria, sua melhor amiga. Obtivemos em julho os aportes; só em dezembro, porém, é que viajamos.
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04. Dadas as sentenças: Quase todos os habitantes daquela região pantanosa e longe da civilização, morrem de malária. II) Pedra que rola não cria limo. III) Muitas pessoas observavam com interesse, o eclipse solar.
07. Escolha a alternativa em que o texto é apresentado com a pontuação mais adequada:
I)
A)
B) Deduzimos que: A) B) C) D) E)
Apenas a sentença I está correta; Apenas a sentença II está correta; Apenas a sentença III está correta; Todas estão corretas; N.d.a.
C)
05. Observe as frases: D) I) II) III) IV)
Ele foi, logo eu não fui. O menino, disse ele, não vai. Deus, que é pai, não nos abandona. Saindo ele e os demais, os meninos ficarão sós.
E)
Assinale a afirmativa correta A) B) C) D)
Em I há erro de pontuação; Em II e III as vírgulas podem ser retiradas sem que haja erro; Na I, se se mudar a vírgula de posição, mudase o sentido da frase; Na II, faltam dois pontos depois de disse.
06. Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as lacunas da frase abaixo: Quando se trata de trabalho científico _ duas coisas devem ser consideradas _ uma é a contribuição teórica que o trabalho oferece _ a outra é o valor prático que possa ter. A) B) C) D) E)
dois-pontos, ponto-e-vírgula, ponto-evírgula. dois-pontos, vírgula, ponto-e-vírgula. vírgula, dois-pontos, ponto-e-vírgula. ponto-e-vírgula, dois-pontos, ponto-evírgula,. ponto-e-vírgula, vírgula, vírgula.
Depois que há algumas gerações, o arsênio deixou de ser vendido, em farmácias, não diminuíram os casos de suicídio, ou envenenamento criminoso, mas aumentou e - quanto... o número de ratos. Depois que há algumas gerações o arsênio, deixou de ser vendido em farmácias, não diminuíram os casos de suicídio ou envenenamento criminoso, mas aumentou: e quanto ! o número de ratos. Depois que, há algumas gerações, o arsênio deixou de ser vendido em farmácias, não diminuíram os casos de suicídio ou envenenamento criminoso, mas aumentou – e quanto ! - o número de ratos. Depois que há algumas gerações o arsênio deixou de ser vendido em farmácias - não diminuíram os casos de suicídio, ou envenenamento criminoso, mas aumentou; e quanto - o número de ratos. Depois que, há algumas gerações o arsênio deixou de ser vendido em farmácias, não diminuíram os casos de suicídio ou envenenamento criminoso, mas aumentou; e quanto, o número de ratos !
08. Assinale a alternativa que contém os sinais de pontuação adequados à seguinte frase: "Carlos todo Domingo segue a mesma rotina praia futebol jantar em restaurante" A) B) C) D) E)
vírgula, vírgula, ponto-e-vírgula, vírgula, vírgula, ponto vírgula, vírgula, dois-pontos, vírgula, vírgula, ponto vírgula, ponto-e-vírgula, vírgula, vírgula, ponto vírgula, dois-pontos, vírgula, vírgula, ponto vírgula, vírgula, vírgula, vírgula, vírgula, ponto
09. Observe a seguinte frase: Súbito diz em voz alta, ao ler uma notícia grave, “Que absurdo! ”, como quem conversa. Que sinal de pontuação poderia substituir a segunda e a terceira vírgulas dessa frase? A) B)
Os parênteses. Os dois-pontos.
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C) D) E)
25 – Redação Oficial
O ponto-e-vírgula. O travessão. O parágrafo.
1. DEFINIÇÃO
10. (FCC – TJ-AP – 2014) A agem do texto que se mantém correta após o acréscimo da vírgula é: A)
B)
C)
D)
E)
Essas relações até hoje, não deixaram de existir nem se deixaram restringir aos limites das fronteiras nacionais... Essa amplitude das redes de relações regionais, faz da história desses povos uma história rica em ganhos e não em perdas culturais... ... como muitas vezes divulgam os livros didáticos que retratam, a história dos índios no Brasil. Processos estes que se somam, às diferentes experiências de contato vividas pelos distintos grupos indígenas com cada um dos agentes e agências que entre eles chegaram... ... com um pouco mais de conhecimento sobre a história da região, podemos constatar que os povos indígenas dessa parte da Amazônia nunca viveram isolados entre si.
GABARITO
REDAÇÃO OFICIAL é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações. Trata-se de comunicação entre unidades istrativas dos Três Poderes e também destes com empresas e com indivíduos. Não confundir com a redação comercial e a bancária, pois estas se dão entre empresas privadas e destas com o Poder Público e com indivíduos. A redação oficial segue certas normas legais, enquanto a redação comercial e a bancária seguem outras.
2. NORMAS Manual de Redação da Presidência da República (www.planalto.gov.br), de 2002; Manual de elaboração de textos do Senado Federal; Instrução Normativa nº4, de 1992; Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998.
3. QUESITOS:
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
D
D
E
B
C
A
C
B
D
E
__________________________________________
1. IMPESSOALIDADE: pessoalidade.
ausência
demarcas
de
2. OBJETIVIDADE: centrada no assunto (objeto).
____________________________________________
3. FORMALIDADE: uso de tratamento adequado.
____________________________________________
4. UNIFORMIDADE: mesma forma de tratamento do início ao fim
____________________________________________ ____________________________________________
5. CLAREZA: texto compreensível
____________________________________________
6. CONCISÃO: sem redundância.
____________________________________________
7. NORMA CULTA: gramaticais.
____________________________________________
respeitando
as
regras
____________________________________________ ____________________________________________
Observações Gerais
____________________________________________
____________________________________________
Nos altos escalões devem ser evitadas as abreviaturas dos pronomes de tratamento.
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As formas Ilustríssimo e Digníssimo ficam abolidas das comunicações oficiais.
Doutor é título acadêmico e não forma de tratamento, sendo empregado apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham concluído cursos de doutorado.
Com o objetivo de simplificar o fecho das correspondências oficiais deve-se utilizar somente dois tipos para todas as modalidades de comunicação oficial:
Respeitosamente – para alto escalão.
Atenciosamente - para as demais autoridades.
O tratamento, no texto da correspondência e no destinatário, deve ser coerente, vindo por extenso ou abreviado.
Na identificação do destinatário, sempre na primeira página do documento, usa-se Excelentíssimo (a) Senhor (a) quando se utilizar o tratamento Vossa Excelência e Senhor (a), para o tratamento Vossa Senhoria.
4. PRONOMES DE TRATAMENTO Pronomes de Tratamento: são pronomes empregados no trato com as pessoas, familiarmente ou respeitosamente. Embora o pronome de tratamento se dirija à segunda pessoa, toda a concordância deve ser feita com a terceira pessoa. Usa-se Vossa, quando conversamos com a pessoa, e Sua, quando falamos da pessoa. Ex. Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas responsabilidades e não com as de Sua Excelência, o Prefeito, que se encontra ausente.
5. AUTORIDADES DE ESTADO Vossa Excelência (V. Ex.ª): Para o presidente da República, senadores da República, ministros de Estado, governadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, embaixadores, cônsules, chefes das Casas Civis e Militares. Somente o presidente da república usa o pronome de tratamento por extenso, nunca abreviado.
Vossa Magnificência (V. Mag.ª): Para reitores de Universidade, pró-reitores e vicereitores. Vossa Senhoria (V. S.ª): Vereadores; Para diretores de
6. AUTARQUIAS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS Judiciárias Vossa Excelência (V. Ex.ª): Para Magistrados (Juízes de Direito, do Trabalho, Federais, Militar e Eleitoral), Membros de Tribunais (de Justiça, Regionais Federais, Regionais do Trabalho, Regionais Eleitorais), Ministros de Tribunais Superiores (do Trabalho, Eleitoral, Militar, Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal). Meritíssimo Juízo (M. Juízo): para referência ao Juízo. Executivo e Legislativo Vossa Excelência (V. Ex.ª): Para chefes do Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos), Ministros de Estado e Secretários Estaduais, para Integrantes do Poder Legislativo (Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais, Presidente de Câmara de Vereadores e vereadores), Ministros do Tribunal de Contas da União e para Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais.
Militares Vossa Excelência (V. Ex.ª): Para oficias generais - (Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exército e Tenentes-Brigadeiros; ViceAlmirantes, Generais-de-Divisão e MajoresBrigadeiros; Contra-Almirantes, Generais-deBrigada e Brigadeiros e Coronéis Comandantes das Forças Auxiliares dos Estados e DF (Polícias Militares e Bombeiros Militares). Vossa Senhoria (V. S.a): para demais patentes e graduações militares.
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Autoridades eclesiásticas Vossa Santidade (V. S.): Para o papa. Vossa Eminência (V. Em.ª Revma): Para cardeais.
Vossa Alteza Real (V. A. R.): Para príncipes e infantes de casas reais.
Vossa Beatitude: Para os patriarcas das igrejas sui juris orientais.
Vossa Alteza (V. A.): Para duques.
Vossa Excelência Reverendíssima (V. Ex.a Revma): Para bispos em geral.
Vossa Excelência (V. Ex.ª): Para Duques com Grandeza, na Espanha.
Vossa Paternidade: Para superiores de ordens religiosas.
Vossa Graça (V. G.): Para Duques e Condes.
Vossa Reverendíssima (V. Revma): Para sacerdotes em geral.
Vossa Alteza Ilustríssima (V. A. Ilmª.): Para nobres mediatizados, como Condes, na Alemanha.
Dom (Dom): Para bispos em geral (De forma peculiar, será também concedido aos Monges Beneditinos). Padre (Pe.): Para padres (Em endereçamento pode ser usado Rvmo. Pe.). Diácono(Diác.): Para diáconos. Acólito(Ac.): Para acólitos (instituídos).
Vossa Alteza Sereníssima (V. A. S.): Para príncipes monarcas e Arquiduques.
O Mui Honorável (M. Hon.): Para marqueses, na Grã-Bretanha. O Honorável (Hon.): Para condes (The Right Hon.), viscondes, barões e filhos de duques, marqueses e condes na GrãBretanha. Dom (Dom): Para membros de alguma nobreza portuguesa e brasileira.
8. OUTROS TÍTULOS 7. AUTORIDADES MONÁRQUICAS OU IMPERIAIS Vossa Majestade Real & Imperial (V. M. R. & I.): Para monarcas que detenham títulos de imperador e rei ao mesmo tempo.
Senhor (Sr.): Para homens em geral, quando não existe intimidade.
Vossa Majestade Imperial (V. M. I.): Para imperadores e imperatrizes.
Senhora (Sr.ª): Para mulheres casadas ou mais velhas (no Brasil) ou mulheres em geral (em Portugal).
Vossa Majestade (V. M.) ou Vossa Majestade Real (V. M. R.) : Para reis e rainhas.
Senhorita (Srt.a): Para moças solteiras, quando não existe intimidade (no Brasil).
Vossa Alteza Real & Imperial (V. A. R. & I.): Para príncipes de casas reais e imperiais.
Vossa Senhoria (V. S.a): Para autoridades em geral, como secretários da prefeitura ou diretores de empresas.
Vossa Alteza Imperial (V. A. I.): Para príncipes de casas imperiais. CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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Doutor (Dr.): Não é forma de tratamento e é empregado a quem possui doutorado conferido por uma universidade ou outro estabelecimento de ensino superior autorizado, após a conclusão de um curso de Doutorado ou Doutoramento. Porém, é costume empregar aos bacharéis em Direito, Medicina e Fisioterapia.[1]
Estrutura
Arquitecto (Arq.o(a)): Para arquitetos (em Portugal).
1.
designação do órgão, dentro de sua respectiva ordem hierárquica;
2.
denominação do ato - MEMORANDO;
3.
numeração / ano, sigla do órgão emissor, local e data, na mesma direção do número;
4.
destinatário - PARA, seguido de dois pontos;
5.
texto - exposição do assunto;
6.
fecho - Atenciosamente, seguido de vírgula;
7.
;
8.
nome;
Comendador (Com.(a)): Para comendadores.
9.
cargo.
Professor (Prof.(a)): Para professores.
Observação
Bibliotecário (Bib.o(a)): Para bibliotecários. Engenheiro (Eng.o(a)): Para engenheiros (em Portugal).
Desembargador (Des.dor): Para desembargadores. Pastor (Pr.): Para pastores de igrejas protestantes.
O memorando pode ser usado no mesmo nível hierárquico ou em nível hierárquico diferente.
Carta Definição
Vossa Magnificência(V. Mag.a): Para reitores de universidades e outras instituições de ensino superior.
Carta é a forma de correspondência por meio da qual os dirigentes da istração do Distrito Federal se dirigem a personalidades e entidades públicas e particulares para tratar de assunto oficial.
Referências http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual .htm
Circular Definição Circular é a correspondência oficial de igual teor, expedida por dirigentes de órgãos e entidades e chefes de unidades da istração a vários destinatários.
Memorando Definição Memorando é a correspondência utilizada pelas chefias no âmbito de um mesmo órgão ou entidade para expor assuntos referentes a situações istrativas em geral.
Observações 1. Se a circular tiver mais de uma folha, numerar as subsequentes com algarismos arábicos, no canto superior direito, a partir do número dois.
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2. O destinatário deve figurar sempre no canto inferior esquerdo da primeira página.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ISTRAÇÃO Endereço postal – telefone e e-mail
Ofício OFÍCIO N...../.... –GAB/SE
Definição Ofício é o meio de comunicação utilizado entre dirigentes de órgãos e entidades e titulares de unidades da istração pública (direta ou indireta) ou ainda destes para com Empresas Privadas.
Brasília, ...de........ de... . A Sua Senhoria a Senhora Fulana de Tal – cargo Assunto:
Estrutura 1.
designação do órgão, dentro de sua respectiva ordem hierárquica;
2.
denominação do ato - OFÍCIO;
3.
numeração/ano, sigla do órgão emissor, local e data na mesma direção do número;
4.
destinatário – tratamento formal e endereço;
5.
Assunto – resumo do que se trata no ofício;
6.
vocativo - Senhor e o cargo do destinatário, seguido de vírgula;
7.
texto - exposição do assunto;
8.
fecho - Atenciosamente, seguido de vírgula;
9.
;
11. cargo; nome,
1.Esta Secretaria tem acompanhado e avaliado sistematicamente as necessidades de capacitação dos Recursos Humanos dos Quadros de Pessoal da istração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal, constatando que é imprescindível neste momento a implementação de um programa que contribua significativamente para a valorização do servidor, visando reestimulá-lo para o exercício de suas funções. (...)
10. nome;
12. destinatário - tratamento, instituição e cidade/ estado.
Senhora Superintendente,
cargo,
2. Desta forma, gostaríamos de contar com o apoio de Vossa Senhoria, no sentido de desenvolver, implantar e implementar os programas e projetos para a istração Pública do Distrito Federal, conforme Programa de Valorização do Servidor, estabelecido no Plano de Governo do Distrito Federal.
Atenciosamente,
Observações 1.
2.
Se o ofício tiver mais de uma folha, numerar as subsequentes com algarismos arábicos, no canto superior direito, a partir da número dois.
Nome por extenso Cargo
O destinatário deve figurar sempre no canto inferior esquerdo da primeira página.
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Aviso Definição Modalidades de comunicação oficial praticamente idêntica ao OFÍCIO. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao o que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da istração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares. Forma e Estrutura Quanto a sua forma, aviso segue o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário, seguido de vírgula. Exemplos: Excelentíssimo Senhor Presidente da República Senhora Ministra
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Exposição de Motivos Definição É o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para: a) informá-lo de determinado assunto; b) propor alguma medida; ou c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo. Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado. Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial. Forma e Estrutura Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício (v. 3. O Padrão Ofício). O anexo que acompanha a exposição de motivos que proponha alguma medida ou apresente projeto de ato normativo, segue o modelo descrito adiante. A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo. No primeiro caso, o da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do Presidente da República, sua estrutura segue o modelo antes referido para o padrão ofício. Exemplo de Exposição de Motivos de caráter informativo
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Mensagem Definição É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da istração Pública; Expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; Submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; Apresentar veto; Enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação. Minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos Ministérios à Presidência da República, a cujas assessorias caberá a redação final. As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional têm as seguintes finalidades: a) encaminhamento de projeto de lei ordinária, complementar ou financeira. b) encaminhamento de medida provisória. c) indicação de autoridades. d) pedido de autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente da República se ausentarem do País por mais de 15 dias. e) encaminhamento de atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e TV.
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Telegrama
4. Sintetiza clara e precisamente as ocorrências verificadas.
Definição Toda comunicação oficial expedida por meio de telegrafia, telex, etc. Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos cofres públicos e tecnologicamente superada, deve restringir-se o uso do telegrama apenas àquelas situações que não seja possível o uso de correio eletrônico ou fax e que a urgência justifique sua utilização e, também em razão de seu custo elevado, esta forma de comunicação deve pautar-se pela concisão. Forma e Estrutura Não há padrão rígido, devendo-se seguir a forma e a estrutura dos formulários disponíveis nas agências dos Correios e em seu sítio na Internet.
Ata
6. O texto é manuscrito, digitado, ou se preenche o formulário existente, como é usual em estabelecimentos de ensino, por exemplo. 7. Para os erros constatados no momento da redação, consoante o tipo de ata, emprega-se a partícula retificativa "digo". 8. Se forem notados erros após a redação, há o recurso da expressão "em tempo". 9.
Os números fundamentais, datas e valores, de preferência, são escritos por extenso.
10. É lavrada por um secretário, indicado em geral pelo plenário.
Atestado
Definição
Definição
É o documento que registra, com o máximo de fidelidade, o que se ou em uma reunião, sessão pública ou privada, congresso, encontro, convenção e outros eventos, para comprovação, inclusive legal, das discussões e resoluções havidas.
5. Registra-se, quando for o caso, na ata do dia, as retificações feitas à anterior.
Observações
1. A redação obedece sempre às mesmas normas, quer se trate de instituições oficiais ou entidades particulares. Escreve-se seguidamente, sem rasuras e sem entrelinhas, evitando-se os parágrafos ou espaços em branco. 2. A linguagem utilizada na redação é bastante sumária e quase sem oportunidade de inovações, exatamente por sua característica de simples resumo de fatos. Também, em decorrência disso, os verbos são empregados sempre no tempo ado e, tanto quanto possível, devem ser evitados os adjetivos. 3. A redação deve ser fiel aos fatos ocorridos, sem que o relator emita opinião sobre eles.
Atestado é o documento em que se comprova um fato e se afirma a existência ou inexistência de uma situação de direito da qual se tenha conhecimento em favor de alguém.
Declaração Definição Declaração é o documento de manifestação istrativa, declaratório da existência ou não de um direito ou de um fato.
Requerimento Definição Requerimento é o instrumento dirigido à autoridade competente para solicitar o reconhecimento de um direito ou a concessão de um benefício sob amparo legal.
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Estrutura
Forma e Estrutura
1.
denominação do ato - REQUERIMENTO;
2.
destinatário - Senhor ou Excelentíssimo Senhor, seguido da indicação do cargo da pessoa a quem é dirigido o requerimento;
Os documentos enviados por fax mantêm a forma e a estrutura que lhes são inerentes.
3. preâmbulo:
É conveniente o envio, juntamente com o documento principal, de folha de rosto, pequeno formulário com os dados de identificação da mensagem a ser enviada.
3.1. qualificação do requerente: nome, nacionalidade, estado civil, profissão, residência, dentre outros; 4.
texto - objeto do requerimento com indicação dos respectivos fundamentos legais ou justificativas da solicitação;
5.
solicitação final;
6.
local e data;
7.
;
8.
nome.
Correio Eletrônico Definição O correio eletrônico ("e-mail"), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de comunicação para transmissão de documentos.
Forma e Estrutura
Observação Na solicitação final, tradicionalmente, usa-se: Nestes termos, Pede deferimento.
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial. O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem deve ser preenchido de modo a facilitar a organização documental tanto do destinatário quanto do remetente. Para os arquivos anexados à mensagem deve ser utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre seu conteúdo..
Fax Definição O fax (forma abreviada já consagrada de facsimile) é uma forma de comunicação que está sendo menos usada devido ao desenvolvimento da Internet. É utilizado para a transmissão de mensagens urgentes e para o envio antecipado de documentos, de cujo conhecimento há premência, quando não há condições de envio do documento por meio eletrônico. Quando necessário o original, ele segue posteriormente pela via e na forma de praxe. Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo com cópia xerox do fax e não com o próprio fax, cujo papel, em certos modelos, se deteriora rapidamente.
Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.
Valor documental Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.
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Exercitando 01. Leia o seguinte texto e assinale a alternativa que contém o nome do gênero textual em questão: SOLICITAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO DE COORDENADOR-GERAL Eu, Fulano de Tal, titular de Ofício de Registros Públicos do Município de Curitiba/PR, solicito a substituição do Sr(a) Beltrano, RG n.º 000000, pelo Sr(a) Sicrano, RG n.º 111111, na função de Coordenador-Geral desta empresa. do Titular (com firma reconhecida) A) B) C) D) E)
Carta precatória. Edital. Carta pessoal. Declaração Ofício
02. Todas as afirmativas abaixo estão corretas, exceto: A)
B)
C)
D)
E)
3.
o possessivo sua não deve ser empregado quando se usa a forma de tratamento altamente cerimoniosa de Excelência; os tratamentos Sua Excelência e Vossa Excelência, quando aplicados ao Presidente da República, não podem ser abreviados; os possessivos Vosso, Vossa são incompatíveis com as formas de tratamento Vossa Excelência e Vossa Senhoria; o tratamento vós é dado a funcionário de categoria não inferior à de quem assina o ato istrativo; o pronome Vossa Excelência deve ser dado a todo alto escalão, como prefeitos, governadores e presidentes.
Considere as seguintes afirmações em relação aos princípios de elaboração de uma ata:
III – Como a ata é um documento de valor jurídico, deve ser lavrada de tal modo que não seja possível introduzir modificações posteriores. IV - Não se deixam margens de parágrafos ou de alíneas em atas para evitar que, nos espaços em branco, sejam feitos acréscimos no texto original. Estão corretas: A) B) C) D) E)
04. Documentos que possuem a mesma diagramação e que se diferenciam apenas pela finalidade, são: A) aviso, ofício e carta; B) carta, aviso e memorando; C) circular, aviso e memorando; D) aviso, ofício e exposição de motivos. 05. Os tipos de correspondência oficial que se diferenciam apenas pela finalidade, mas que mantêm a mesma forma de apresentação, são: A) B) C) D)
a circular, o ofício e o memorando; a exposição de motivos, o aviso e o ofício; a circular, a exposição de motivos e o ofício; a circular, o memorando e o aviso.
06. (Ano: 2014 – CESGRANRIO - Órgão: Petrobras) O documento ofício, especificamente, diferencia-se do memorando por apresentar, obrigatoriamente, A) B) C) D)
Em caso de emendas ou contestações feitas ao texto apresentado, a ata só poderá ser assinada depois de aprovadas as correções. II - Para ressalvar erro constatado durante a redação da ata, usa-se a palavra “digo”, depois da qual se reformula a expressão considerada errada.
apenas I e II; apenas II e III; apenas I, II e IV; apenas I, III e IV; todas estão corretas.
I-
E)
tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita assunto, em que é apresentado o resumo do documento vocativo adequado ao destinatário da mensagem. fechamento, com saudações adequadas à relação remetente/destinatário.
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07. (Ano: 2014 - CESGRANRIO - CEFET-RJ) O fecho adequado para o memorando, em que há uma relação diretor/subordinados, é o seguinte: A) B) C) D) E)
Atenciosamente Cordialmente Saudações Sem mais Sinceramente
11. (2010 - FCC - Banco do Brasil) A respeito dos padrões de redação de um ofício, é INCORRETO afirmar que: A) B)
C) 08. (Ano: 2012 - CESGRANRIO - Petrobras) As características de um ofício são as relacionadas a seguir, EXCETO A) B) C) D) E)
especificar o assunto. indicar o local e a data à direita. trazer o número do documento à esquerda. dirigir-se ao destinatário por vocativo, seguido de vírgula. apresentar afastamento de 4,0 cm para início do parágrafo.
D) E)
12. (2010 - FCC - DPE-SP) A afirmativa INCORRETA, considerando-se a redação de um ofício, é: A)
09. (2013 – FCC – HEMOBRÁS) Ao contrário do ofício, o memorando A) B) C) D) E)
serve de roteiro para discussão em colegiados. indica seu destinatário apenas pelo cargo que ocupa. destina-se à correspondência externa da entidade. é firmado por uma pessoa a favor de outra. resume as decisões tomadas em reunião ou assembleia.
B)
C)
D)
E) 10. (2011 – FCC - Banco do Brasil) Analise: 1.
2.
Atendendo à solicitação contida no expediente acima referido, vimos encaminhar a V. Sa. as informações referentes ao andamento dos serviços sob responsabilidade deste setor. Esclarecemos que estão sendo tomadas todas as medidas necessárias para o cumprimento dos prazos estipulados e o atingimento das metas estabelecidas.
O local e a data devem aparecer por extenso, com alinhamento à direita da página. Devem constar o tipo e o número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede. Deve haver identificação do signatário, constando nome e cargo abaixo da , exceto se for o Presidente da República. O fecho deve conter as expressões Respeitosamente ou Atenciosamente, de acordo com a autoridade a que se destina o documento. É facultativa a indicação do teor do documento, ou seja, o assunto, pois ele vem expresso no corpo do ofício.
13. (2014 – FCC - AL) Uma frase comum no início de certo tipo de documento oficial está corretamente redigida em: A)
B) A redação do documento acima indica tratar-se A) do encaminhamento de uma ata. B) do início de um requerimento. C) de trecho do corpo de um ofício. D) da introdução de um relatório. E) do fecho de um memorando.
Deverá constar, resumidamente, o teor do assunto do documento. O texto deve ser redigido em linguagem clara e direta, respeitando-se a formalidade que deve haver nos expedientes oficiais. O fecho deverá caracterizar-se pela polidez, como por exemplo: Agradeço a V. Sa. a atenção dispensada. Deve conter o número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede. Deve conter, no início, com alinhamento à direita, o local de onde é expedido e a data em que foi assinado.
C)
Requeremos a Mesa, ouvido o Plenario e cumpridas as formalidades regimentais, que, seja enviado Votos de Pesares aos familiares dos cabeleleiros... Requeremos à Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais que seja realizado uma Audiencia Pública... Requeremos a Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais, seja realizado uma Reunião Solene...
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D)
E)
Requeremos a Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas às formalidades regimentais, que seja formulado um Voto de Aplauso pela beneficiência da senhora Ana Margarete da Silva... Requeremos à Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais, que sejam transcritos os artigos sobre a ascensão da nova classe média em Pernambuco...
B)
C)
14. (2012 – FCC - TRE-CE) As normas de redação dos documentos oficiais estão inteiramente respeitadas em: A)
B)
C)
D)
E)
Devemos informar a V. Exa., com a máxima exatidão o que vem acontecendo nas nossas unidades de prestação de serviços a esta comunidade, criando então problemas de reclamações que não podemos atender. Nos dirigimos, com todo respeito, à V. Exa., para informar que estamos providenciando mudanças em nossa sede, no sentido de atender essas pessoas em condição melhor e assim evitar as frequentes queixas que chegam a V. Exa. Para que V. Exa. fiqueis sabendo, é nosso dever informavos, nossa equipe de atendimento ao público vem desenvolvendo esforços no sentido de bem encaminhar as solicitações que nos enviam Dirigimo-nos a V. Exa. para esclarecer os fatos que deram origem às queixas enviadas a esse órgão e informar as providências que estão sendo tomadas quanto à qualidade e à agilidade na prestação de nossos serviços. É com a devida atenção que enviamos à esse órgão superior, as informações que necessitam para V. Exa. mandar realizar algumas alterações em nosso serviço, o qual precisa ser remodelado para atender com maior presteza o público.
O relatório que acabou de ser encaminhado para V.Exa., demos conta do andamento das providências que cabia tomar, sendo possível dentro dos prazos agendados, a realização de todo o programa desta Secretaria. Nós, na qualidade de representante desta comunidade que vos dirige a solicitação de providenciar a licença necessária para a limpeza da praça deste bairro, conforme abaixo assinado pelos moradores, é o que pedimos a V.Exa., com urgência. Encaminhamos a V. Exa. o relatório das atividades programadas por esta Secretaria, previstas para o próximo trimestre, para que sejam tomadas as medidas relativas à liberação dos recursos necessários a esses empreendimentos. Como V. Exa. já deve ter ficado sabendo, tivemos alguns contratempos durante os eventos programados para este fim de semana e, por isso mesmo, estamos enviando a V. Exa. as informações mais exatas possíveis a respeito desses acontecimentos, para que tomeis as providências cabíveis.
D)
E)
GABARITO 01
02
03
04
05
06
07
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09
10
E
A
E
D
B
D
A
E
B
C
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12
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15
C
E
E
D
D
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15. (2012 – FCC - TRE-PE) As qualidades exigidas na redação de um documento oficial estão presentes em: A)
Considerando que houveram contratempos na realização dos eventos que estavam programados para este final de semana, esperamos que V. Exa. e seus auxiliares tomem as medidas importantes para resolver esse ime.
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