Versão Restauração De Gênesis 6d6h5w

PRELIMINAR – TRADUÇÃO AINDA NÃO CONCLUÍDA – PARA AVALIAÇÃO

GÊNESIS Autor: Moisés, autor dos cinco livros da Lei (Dt 31:9, 24; Lc 24:27, 44; Jo 1:45; 5:46; At 28:23; 2 Co 3:15). Época em que foi escrito: Provavelmente em torno de 1490 A.C., quando foi escrito Êxodo (ver introdução em Êxodo). Lugar em que foi escrito: No deserto ao leste do Egito. Período que abrange: Do princípio da criação (1:1) até aproximadamente 1635 A.C., quando morreu José (50:26).

Tema: Deus Criou, Satanás Corrompeu, o Homem Caiu e Jeová Prometeu Salvar CAPÍTULO 1 I. A Criação de Deus 1:1 ⎯ 2:25 A. O Desejo e o Propósito de Deus 1:1 ⎯ 2:3 1. A Criação Original de Deus 1:1

1 1No 2princípio 3criou 4Deus os 5céus e a terra. 11 A Bíblia, composta de dois testamentos, o Antigo Testamento e o Novo Testamento, é a revelação divina, completa e escrita de Deus para o homem. A maior revelação em toda a Bíblia é a única economia divina do único Deus triúno (Ef 1:10; 3:9: 1 Tm 1:4b). A centralidade e universalidade dessa economia divina é o Cristo todo-inclusivo e insondavelmente rico como a corporificação e expressão do Deus Triúno (Cl 2:9; 1:15-19; Jo 1:18) . O alvo da economia divina é a igreja como o Corpo, a plenitude, a expressão de Cristo, que se consumará na Nova Jerusalém como a união, a mescla e a incorporação do Deus Triúno processado e consumado e Seu povo tripartido redimido, regenerado, transformado e glorificado. O cumprimento da economia divina é revelado progressivamente na Bíblia em muitos os, começando com a criação de Deus em Gn 1⎯2 e consumando-se com a Nova Jerusalém em Ap 21⎯22. No Antigo Testamento, o conteúdo da economia de Deus é revelado principalmente em símbolos, prefigurações e sombras, enquanto no Novo Testamento todos os símbolos, prefigurações e sombras são cumpridos e tornam-se reais. Assim, o Antigo Testamento é um retrato figurado da economia eterna de Deus, e o Novo Testamento é seu cumprimento prático.

Gênesis, adotado pela Septuaginta como o título deste livro, é uma palavra latina que significa nascimento, origem. Como o primeiro livro da Bíblia, Gênesis gera e é a origem das verdades divinas na Palavra sagrada. Assim, as sementes das verdades divinas são semeadas nesse livro. Essas sementes crescem e se desenvolvem nos livros seguintes, especialmente no Novo Testamento, e são finalmente colhidas no último livro, o livro de Apocalipse. O livro de Gênesis é uma miniatura da revelação completa de toda a Bíblia. Ele começa com um homem criado à imagem de Deus (1:26) e termina com um homem chamado Israel (32:28; 48:2), uma pessoa transformada, um homem não apenas à imagem de Deus exteriormente, mas também um homem em quem Deus trabalhou a Si mesmo, tornando-o Sua expressão. O Israel transformado é uma semente, uma miniatura da Nova Jerusalém. Aparentemente, os capítulos 1 e 2 de Gênesis são meramente um registro da criação; na verdade, quase todo item do registro desses dois capítulos é uma revelação de Cristo, que é vida para o povo de Deus (Jo 1:1, 4; 11:25; 14:6) a fim de produzir e edificar a igreja. Os capítulos 3 a 50 apresentam biografias de oito grandes pessoas em dois grupos de quatro, representando duas raças de homens: Adão, Abel,


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2. Julgamento e Corrupção 1:2a

2 1Mas a terra tornou-se 2desolada e vazia, e havia 2trevas sobre a superfície das 3 profundezas, 3. A Restauração e a Criação Adicional de Deus 1:2b—2:3 a. A Vinda do Espírito, da Palavra e da Luz, o Primeiro Dia 1:2b-5 4

e o 5Espírito de Deus pairava sobre a superfície das águas,

Enoque e Noé, representando a raça criada, e Abraão, Isaque, Jacó e José, representando a raça chamada. A ênfase do registro não está nas obras desses homens, mas principalmente em suas vidas, seu viver e seu andar diante de Deus. Em Gênesis, Deus usa o registro da criação e as biografias de oito pessoas para revelar a vida que cumpre Seu propósito. 12 Referindo-se ao princípio do tempo (cf. Jo 1:1). O tempo teve início na criação do universo e continua até o julgamento final no grande trono branco (Ap 20:11-15). O tempo serve para a realização do propósito eterno de Deus, que Deus estabeleceu na eternidade ada (Ef 3:11) para a eternidade futura. 13 Criou aqui, denotando trazer algo à existência a partir do nada, é diferente de fez em 2:4 e formou em 2:7; esses dois últimos denotam tomar algo que já existe e usá-lo para produzir outra coisa. O motivo de Deus ter criado foi cumprir o desejo de Deus e satisfazer Seu bom prazer. O propósito da criação de Deus é glorificar o Filho de Deus (Ef 1:5, 9) e manifestar o próprio Deus (Sl 19:12; Rm 1:20 e notas 1 e 2), especialmente no homem (1 Tm 3:16) por meio de Seu Filho, Cristo, que é a corporificação de Deus e a imagem, a expressão de Deus. A base da criação de Deus é a vontade e o plano de Deus. O meio da criação de Deus foi o Filho de Deus (Cl 1:15-16; Hb 1:2b) e a Palavra de Deus (Hb 11:3; Jo 1:1-3); ambos são Cristo (Jo 1:1, 18; Ap 19:13). 14 Hb. Elohim, que significa o Poderoso. O nome hebraico aqui é plural, mas o verbo criou é singular. Além disso, ao referir-se a Deus, o v. 26 usa as formas plurais façamos e Nossa, enquanto o versículo 27 usa as formas singulares criou e Sua. Essas são sementes da Trindade. Deus é um só (Is 45:5, 1 Co 8:4; 1 Tm 2:5), mas Ele é também três: o Pai, o Filho e o Espírito (Mt 28:19). Ele é o Deus Triúno. Foi o Deus Triúno que criou. Ver nota 131, par. 3, em 2 Co 13. Gênesis se divide em três seções, e cada uma delas começa com um nome. A primeira seção (1:1⎯2:25), que começa com o nome Deus, diz respeito à criação de Deus; a segunda (3:1⎯11:32),

que começa com a serpente, trata da corrupção da humanidade pela serpente; e a terceira (12:1⎯50:26), que começa com o nome Jeová, mostra Jeová chamando o homem caído. 15 No processo da criação de Deus, os céus e os anjos que ali estavam foram criados em primeiro lugar, e a terra, provavelmente com algumas criaturas viventes, foi criada em segundo lugar (Jó 38:4-7 e nota 71). 21 Deus criou a terra em boa ordem (Jó 38:4-7; Is 45:18). Mas aqui e tornou-se mais adiante nesse versículo indicam que algo aconteceu para fazer com que a criação de Deus se tornasse “desolada e vazia”. Esse evento cataclísmico foi o julgamento de Deus sobre o universo pré-adâmico depois da rebelião de Satanás. Esse julgamento foi executado sobre Satanás, sobre os anjos e as criaturas pré-adâmicas que viviam na terra e se juntaram a Satanás em sua rebelião, e sobre os próprios céus e a própria terra. Ver Is 14:12-15 e notas; Ez 28:12-19 e notas. 22 Sempre que as palavras desolada e vazia são usadas juntas no Antigo Testamento, elas denotam um resultado do julgamento de Deus (cf. Jr 4:23; Is 24:1; 34:11). As trevas sobre a superfície das profundezas também são um sinal do julgamento de Deus (cf. Êx 10:21-22; Ap 16:10). 23 Isto é, as águas profundas. Na Bíblia a água pode simbolizar vida (Jo 4:10, 14; 7:38; Ap 22:1) ou morte (7:17-24; Êx 14:21-30; Jo 3:5; Rm 6:3). Aqui a água significa morte. Como resultado do julgamento de Deus sobre o universo pré-adâmico, toda a terra foi coberta com águas profundas, o que significa que a terra estava repleta de morte e debaixo da morte. Ver notas 231 em Mc 1, 16 em 1 Tm 4 e 13 em Ap 21. 24 O versículo 1 é um registro da criação original de Deus. O versículo 2 refere-se ao julgamento de Deus sobre o universo pré-adâmico. Toda a seção de 1:2b⎯2:3 refere-se não à criação original de Deus, e sim à restauração por Deus do universo danificado, mais Sua criação adicional, em seis dias.


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3 E 1disse Deus: Haja 1luz; e houve luz. 4 E viu Deus que a luz era boa; e 1separou Deus a luz das trevas. 5 E chamou Deus à luz Dia, e às trevas chamou Noite. E houve entardecer e houve manhã, um dia. b. As Águas debaixo da Expansão são Separadas das Águas acima da Expansão, o Segundo Dia 1:6-8

6 E disse Deus: Haja uma 1expansão no meio das águas, e seja ela uma 2separação entre águas e águas. 7 E fez Deus a expansão e separou as águas que estavam debaixo da expansão das águas que estavam acima da expansão; e assim foi. 8 E chamou Deus à expansão Céu. E houve entardecer e houve manhã, um segundo 1 dia. c. A Terra é Separada dos Mares e é Gerada a Vida Vegetal, o Terceiro Dia 1:9-13

9 E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus em um só lugar, e apareça a superfície 1seca; e assim foi. 10 E chamou Deus à superfície seca 1Terra, e ao ajuntamento das águas chamou 1Mares. E viu Deus que isso era bom. 25 Hb. ruach, palavra que pode ser traduzida, dependendo do contexto, por espírito, vento ou sopro. Esta é a primeira menção do Espírito na Bíblia. O Espírito de Deus, como o Espírito da vida (Rm 8:2), veio pairar sobre as águas da morte a fim de gerar vida, especialmente o homem (v. 26), para o propósito de Deus. Na experiência espiritual, a vinda do Espírito é o primeiro requisito para que a vida seja gerada (Jo 6:63a). 31 Depois que o Espírito pairou (v. 2b), a palavra de Deus veio para trazer a luz (cf. Sl 119:105, 130). Na experiência espiritual, a vinda da palavra é o segundo requisito para que a vida seja gerada (Jo 5:24; 6:63b), e a vinda da luz é o terceiro requisito (Mt 4:1316; Jo 1:1-13). O Espírito, a palavra e a luz foram os instrumentos usados por Deus com a finalidade de gerar vida para o cumprimento do Seu propósito. O Espírito, a palavra e a luz são todos da vida (Rm 8:2; Fp 2:16; Jo 8:12b). Cristo como o Espírito é a realidade de Deus (Rm 8:9-10; 2 Co 3:17; Jo 16:13-15); Cristo como a Palavra é o falar de Deus (Jo 1:1; Hb 1:2); e Cristo como a luz é o resplandescer de Deus (Jo 8:12a; 9:5). 41 A separação da luz e das trevas com o propósito de discernir o dia da noite (v. 5; cf. 2 Co 6:14b) é o quarto requisito para que a vida seja gerada. 61 A atmosfera, o ar que circunda a terra.

62 A separação das águas pelo surgimento de uma expansão entre elas significando, espiritualmente, a divisão entre as coisas celestiais e as coisas terrenas por meio da obra da cruz (Cl 3:1-3; Hb 4:12), foi o quinto requisito para que a vida seja gerada. 81 Ao fim do segundo dia não há registro de Deus ter dito que a expansão (o ar) e as águas eram boas (cf. vv. 4, 10, 12, 18, 21, 25). O motivo disso é que no ar estão os anjos caídos (Ef 2:2;6:12) e a água é o lugar onde habitam os demônios (Mt 12:43 e nota). 91 A aparição da terra seca é o sexto requisito para que a vida seja gerada. Isso ocorreu no terceiro dia, que corresponde ao dia da ressurreição (1 Co 15:4). Na Bíblia o mar representa a morte e a terra representa Cristo (ver nota 71 em Dt 8) como a fonte geradora de vida. Após a terra seca ter surgido, todos os tipos de vida - a vida vegetal, a vida animal e até mesmo a vida humana - foram produzidas a partir da terra (vv. 11-12, 24-27; 2:7). Isso significa que a vida divina com todas as suas riquezas provém de Cristo. Ao terceiro dia Cristo saiu da morte em ressurreição para gerar vida (Jo 12:24; 1 Pe 1:3) a fim de constituir a igreja. 101 Dividir a terra das águas significa separar a vida da morte. A partir do segundo dia (vv. 6-7) Deus começou a agir para confinar e limitar as águas de morte que cobriam a terra (cf. Jr 5:22). Por fim, quando a obra de Deus for completada, no novo céu e na nova


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11 E disse Deus: Produza a terra 1relva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto conforme as suas espécies, cuja semente esteja nele, sobre a terra; e assim foi. 12 E a terra produziu relva, ervas que davam semente conforme as suas espécies, e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, aconforme as suas espécies; e viu Deus que isso era bom. 13 E houve entardecer e houve manhã, um terceiro dia. d. Surgem os Luzeiros, o Quarto Dia 1:14-19

14 E disse Deus: Haja 1luzeiros na expansão do céu, para separar o dia da noite; e sejam eles para 2sinais, para estações, para dias e anos. 15 E sejam para luzeiros na expansão do céu, para iluminar a terra; e assim foi. 16 E 1fez Deus os dois grandes luzeiros: o luzeiro 2maior para governar o dia e o luzeiro 3menor para governar a noite, e as 4estrelas. 17 E Deus os colocou na expansão dos céus para iluminar a terra, terra não haverá mais mar (Ap 21:1 e nota 3). Além disso, na Nova Jerusalém não haverá mais noite (Ap 21:25 e nota 2). Isso significa que tanto a morte como as trevas serão eliminadas. 111 A vida vegetal é a forma mais inferior de vida, uma vida sem consciência da existência, que corresponde ao estágio inicial da vida divina em um crente recém-regenerado (cf. 1 Co 3:6). As inúmeras variedades da vida vegetal simbolizam a rica expressão das riquezas insondáveis da vida de Cristo em sua beleza aos olhos do homem (Gn 2:9), em sua fragrância (Ct 1:12-13), e em sua capacidade de alimentar o homem e os animais (Gn 1:29-30). As árvores (Gn 2:9; Êx 15:23-25; Ct 2:3; 5:15; Is 11:1; Jo 15:1; Ap 22:2), as flores (Ct 1:14) e os grãos como alimento para o homem (Jo 6:9, 13) e como ofertas a Deus (Lv 2:1-3, 14) são todos símbolos de Cristo. 141 De acordo com a revelação de toda a Bíblia, a luz é para a vida; a luz e a vida sempre estão juntas (Sl 36:9; Mt 4:16; Jo 1:4; 8:12; 1 Jo 1:1-7). Quanto mais elevada a luz, mais elevada a vida. A luz indefinida do primeiro dia (v. 3) era suficiente para gerar as formas mais inferiores de vida; a luz mais sólida e mais definida dos luzeiros ⎯ o sol, a lua e as estrelas (v. 16; Sl 136:7-9) ⎯ do quarto dia era necessária para produzir as formas mais elevadas de vida, inclusive a vida humana. Isso significa que para nosso renascimento espiritual a luz do “primeiro dia” é suficiente; mas para o crescimento na vida divina até a maturidade é preciso mais luz, uma luz mais forte, a luz do “quarto dia”. 142 Todos os sinais, estações, dias e anos são

sombras de Cristo (Cl 2:16-17). 161 Embora o sol, a lua e as estrelas tivessem sido criados anteriormente (cf. Jó 38:7), Deus cessou suas funções quando Ele julgou os céus e a terra depois da rebelião de Satanás (ver nota 51 em Jó 9). No quarto dia suas funções foram restauradas para produzir as formas mais elevadas de vida. 162 O sol (Sl 136:9), que significa Cristo (Ml 4:2; Lc 1:78-79; Mt 4:16; Ef 5:14). Os santos vencedores também foram comparados ao sol pelo Senhor Jesus (Mt 13:43a). 163 A lua (Sl 136:9). No sonho de José, seu pai foi comparado ao sol, sua mãe à lua, e seus irmãos às estrelas (37:9). A lua pode ser considerada um símbolo da igreja, a esposa de Cristo (cf. Ct 6:10). A lua não tem luz própria, mas brilha de noite porque reflete a luz do sol. De modo semelhante, a igreja brilha na noite escura da era da igreja porque reflete a luz divina de Cristo. 164 As estrelas significam em primeiro lugar Cristo (Nm 24:17; 2 Pe 1:19; Ap 22:16b). Embora Cristo seja o verdadeiro sol, Ele não aparece como o sol durante a era atual da noite. Em vez disso, Ele brilha como a brilhante estrela da manhã (Ap 22:16 e nota 4). As estrelas significam também os santos vencedores (Dn 12:3; cf. Ap 1:20). A luz das estrelas é necessária principalmente quando a lua mingua; de modo semelhante, o brilho dos santos vencedores como as estrelas celestiais é necessário especialmente na época da degradação da igreja (Ap 2:7, 11, 17, 26-28; 3:5, 12, 20-21).


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18 E para 1governar de dia e de noite, e para 1separar a luz das trevas; e viu Deus que isso era bom. 19 E houve entardecer e houve manhã, um quarto dia. e. São Geradas as Criaturas Viventes da Água e do Ar, o Quinto Dia 1:20-23

20 E disse Deus: Encham-se as águas de enxames de 1animais viventes, e voem 2aves sobre a terra, sobre a face da expansão do céu. 21 E criou Deus as grandes criaturas do mar e todo animal vivo que se move, que enchiam as águas, conforme as suas espécies, e toda ave com asas, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. 22 E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares, e multipliquem-se as aves na terra. 23 E houve entardecer e houve manhã, um quinto dia. f. São Geradas as Criaturas Viventes da Terra, o Sexto Dia 1:24-31 (1) Os Animais da Terra vv. 24-25

24 E disse Deus: Produza a terra animais viventes conforme as suas espécies, 1animais domésticos e 2coisas rastejantes e 1animais da terra conforme as suas espécies; e assim foi. 25 E fez Deus os animais da terra conforme as suas espécies e os animais domésticos conforme as suas espécies e tudo que rasteja sobre o solo conforme a sua espécie; e viu Deus que isso era bom. 181 O governo das luzes do quarto dia também fortaleceu a separação entre a luz e as trevas no v. 4. Ambos são requisitos para o crescimento em vida. 201 Essa é a vida animal com a consciência mais inferior, correspondente ao primeiro o do crescimento em vida do crente (cf. 1 Jo 2:13). A vida animal no mar tipifica as riquezas da vida de Cristo no poder que vence a morte (simbolizada pela água salgada) em Seu viver. Assim como os peixes conseguem viver na água salgada sem se tornarem salgados, Cristo e os que Nele crêem, que possuem a vida divina, conseguem viver no mundo satânico sem serem “salgados” pela corrupção do mundo (cf. Jo 14:30; 17:15-16). A vida animal no mar também mostra as riquezas da vida de Cristo ao alimentar o homem com Suas riquezas (Jo 6:9a; 21:9). 202 A vida das aves é mais elevada que a vida dos peixes. Os peixes conseguem viver nas águas da morte, mas as aves conseguem transcender as águas da morte. Crescendo mais na vida divina, os crentes são capazes de transcender todas as frustrações da terra (cf. Is 40:31). A vida das aves simboliza as riquezas da

vida de Cristo; isso pode ser visto por Ele ter sido a águia para levar os redimidos de Deus ao Seu destino (Êx 19:4; Dt 32:11-12; Ap 12:14) e por ser Ele as rolas ou pombos para serem oferecidos a Deus pelos pecados do povo de Deus (Lv 1:14; 5:7). 241 O gado e os animais da terra são uma vida mais elevada, possuindo uma consciência mais elevada que a dos peixes e a dos pássaros, uma vida que pode realizar algo na terra. Os animais e o gado na terra simbolizam as riquezas da vida de Cristo como vistas em Cristo como o leão conquistador (Ap 5:5) para lutar pela economia de Deus, como visto em Cristo como as ovelhas e os bois para serem oferecidos a Deus para o cumprimento da plena redenção de Deus (Lv 1:2-3, 10; 3:1, 6, 12; 4:3; 5:6; Jo 1:29; 1 Pe 1:19; Ap. 5:6-9) e como visto em Cristo como o boi para assumir a responsabilidade e laborar fielmente a fim de cumprir a vontade de Deus (Mt. 20:28; Jo 6:38). Crescendo mais na vida divina, os crentes em Cristo são capazes de viver na terra uma vida útil para o cumprimento da vontade de Deus (cf. 1 Co 3:2; Gl 6:2; 1 Co 15:58). 242 Ver nota 266.


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(2) O Homem vv. 26-28 (1) A Conferência da Deidade v. 26

26 E disse Deus: 1Façamos o 2homem à Nossa 3imagem, conforme a Nossa 3 semelhança; e tenham 4eles 5domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre toda 6coisa rastejante que se arrasta sobre a terra. 261 Façamos ... revela que houve um conselho, uma reunião entre os Três da Deidade a respeito da criação do homem. A decisão de criar o homem havia sido tomada por Deus na eternidade ada, indicando que a criação do homem era para o propósito eterno do Deus Triúno (Ef 3:9-11). A intenção de Deus ao criar o homem era realizar Sua economia divina para a dispensação de Si mesmo ao homem (1 Tm 1:4 e nota 3, par. 1). Isso é plenamente desvendado nos livros seguintes da Bíblia. 262 Ou: humanidade; hb. adam. Assim também no versículo seguinte. A vida humana é a vida criada mais elevada, a vida que pode expressar Deus à Sua imagem e semelhança e pode exercer domínio por Deus. Adão, o primeiro homem, simboliza Cristo (Rm 5:14; 1 Co 15:45, 47; Sl 8:4-8; Hb 2:6-9) como o centro da criação de Deus (Cl 1:16-17), como a Cabeça de toda a criação (Cl 1:15) e de todos os homens (1 Co 11:3), como a expressão de Deus à imagem e semelhança de Deus (Hb 1:3; 2 Co 4:4; Cl 1:15), e como o representante de Deus para reinar sobre todas as coisas criadas por Deus (Sl 8:6-8; Mt 28:18). 263 A imagem de Deus, que se refere ao ser interior de Deus, é a expressão da essência interna dos atributos de Deus, dos quais os mais proeminentes são o amor (1 Jo 4:8), a luz (1 Jo 1:5), a santidade (Ap 4:8) e a justiça (Jr 23:6). A semelhança de Deus, que se refere à forma de Deus (Fp 2:6), é a expressão da essência e natureza da pessoa de Deus. Assim, a imagem de Deus e a semelhança de Deus não devem ser consideradas como duas coisas separadas. As virtudes interiores do homem, criadas no espírito do homem, são cópias dos atributos de Deus e são o meio para que o homem expresse os atributos de Deus. A forma exterior do homem, criada como o corpo do homem, é uma cópia da forma de Deus. Assim, Deus criou o homem para ser uma duplicação de Si mesmo, para que o homem tenha a capacidade de conter Deus e expressá-Lo. Todas as outras coisas vivas foram criadas “conforme as suas espécies” (vv. 11-12, 21, 2425), mas o homem foi criado conforme a espécie de Deus (cf. At 17:28-29a). Como Deus e o homem são da mesma espécie, é possível ao homem unir-se a Deus e viver juntamente com Ele em uma união orgânica. Cristo o Filho, como a corporificação de Deus (Cl 2:9), é a imagem do Deus invisível, a expressão da essência dos atributos de Deus (Cl 1:15; 2 Co 4:4; Hb

1:3). O homem foi criado conforme Cristo com a intenção de que Cristo entrasse no homem e fosse expressado por meio do homem (Cl 1:27; Fp 1:20-21a). O homem criado é um vaso vivo, um recipiente, para conter Cristo (Rm 9:21, 23; 2 Co 4:7). Por fim, ao encarnar-Se, Cristo revestiu-se da natureza humana e tornou-se em semelhança de homens (Fp 2:6-8) para que, por Sua morte e ressurreição, o homem obtivesse a vida eterna, divina de Deus (1 Pe 1:3; 1 Jo 5:11-12) e por essa vida fosse transformado e conformado à imagem de Cristo interiormente (2 Co 3:18; Rm 8:29) e transfigurado à semelhança do corpo glorioso de Cristo exteriormente (Fp 3:21) para ser o mesmo que Cristo (1 Jo 3:2b) e expressar Deus com Ele ao universo (Ef 3:21). O homem criado era uma duplicação de Deus à imagem e semelhança de Deus, mas não possuía a realidade de Deus nem a vida de Deus. Assim, ele ainda precisava receber Deus como sua vida comendo da árvore da vida, para que tivesse a realidade de Deus a fim de expressá-Lo (2:9 e nota 2). 264 Tenham eles aqui, os criou no v. 27, os abençoou e lhes disse no v. 28 e os chamou em 5:2 indicam que Adão era um homem corporativo, um homem coletivo, que incluía toda a humanidade. Deus não criou muitos homens; Ele criou a humanidade coletivamente em uma só pessoa, Adão. Deus criou tal homem corporativo à Sua imagem e conforme Sua semelhança para que a humanidade pudesse expressar Deus corporativamente. 265 Deus criou um homem corporativo não somente para expressar a Si mesmo com Sua imagem, mas também para representá-Lo exercendo Seu domínio sobre todas as coisas. A intenção de Deus ao dar domínio ao homem é (1) subjugar o inimigo de Deus, Satanás, que se rebelou contra Deus; (2) recuperar a terra, que foi usurpada por Satanás; e (3) exercer a autoridade de Deus sobre a terra para que o reino de Deus venha à terra, a vontade de Deus seja feita na terra e a glória de Deus seja manifestada na terra (Mt 6:10, 13b). A intenção de Deus que o homem expresse Deus à Sua imagem e represente Deus com Seu domínio é cumprida não em Adão como o primeiro homem (1 Co 15:45a), o velho homem (Rm 6:6), e sim em Cristo como o segundo homem (1 Co 15:47b e nota 2), o novo homem (Ef 2:15 e nota 8), que consiste do


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(b) Criados Homem e Mulher por Deus v. 27

27 E criou Deus o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (c) Abençoados por Deus para Frutificar v. 28

28 E Deus os abençoou. E Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todo ser vivo que se move sobre a terra. 1

(3) O Homem e Todas as Outras Criaturas Viventes Satisfeitas pela Provisão de Deus vv. 29-30

29 E disse Deus: Eis que vos dou toda erva que dá semente que está sobre a superfície de toda a terra e toda árvore 1em que há fruto que dá semente; elas vos serão para 2alimento. 30 E a todo animal da terra e a toda ave do céu e a tudo que rasteja sobre a terra, em que há alma vivente, lhes dou toda erva verde para alimento; e assim foi. (c) Deus Achou Tudo Muito Bom v. 31

31 E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era 1muito bom. E houve entardecer e houve manhã, o sexto dia. CAPÍTULO 2 g. Deus Descansou Plenamente Satisfeito, o Sétimo Dia 2:1-3

1 Assim foram terminados os céus e a terra e toda a sua hoste. 2 E terminou Deus no sétimo dia Sua obra que fizera; e 1descansou no sétimo dia de toda a Sua obra que fizera. próprio Cristo como a Cabeça e da igreja como Seu Corpo (Ef 1:22-23; 1 Co 12:12 e nota 2; Cl 3:10-11 e nota 119). Essa intenção é plenamente cumprida nos crentes vencedores, que vivem Cristo para sua expressão corporativa (Fp 1:19-26) e terão autoridade sobre as nações e reinarão como co-reis com Cristo no milênio (Ap 2:26-27; 20:4, 6). Ela terá a consumação final e máxima na Nova Jerusalém, que expressará a imagem de Deus, possuindo Sua glória e expressando Sua aparência (Ap 4:3a; 21:11, 18a), e que também exercerá a autoridade divina de Deus para manter o domínio de Deus sobre todo o universo por toda a eternidade (Ap 21:24; 22:5). 266 Simbolizando Satanás, a serpente (3:1, 14; Ap 12:9), e seus anjos (Mt 25:41; Ap 12:4a, 7b), e também os demônios que seguem Satanás (cf. Lc 10:19). Ver nota 62, par. 1, em Ap 4. 281 Sujeitar aqui indica que está sendo travada uma guerra na terra entre Deus e Seu inimigo, Satanás.

Quem ganhar a terra terá a vitória. O homem foi criado por Deus para sujeitar, conquistar a terra e restaurá-la para Deus. 291 Lit.: em que há o fruto de uma árvore que dá semente. 292 Ver nota 31 no cap. 9. 311 Antes Deus havia dito “bom” (vv. 4, 10, 12, 21, 25), mas aqui Ele disse “muito bom”, pois Adão tinha a imagem de Deus e recebera o domínio de Deus. 21 Deus descansou porque havia terminado Sua obra e estava satisfeito. A glória de Deus foi manifestada porque o homem tinha Sua imagem, e Sua autoridade seria exercida para subjugar Seu inimigo, Satanás. Quando o homem expressa Deus e trata com Seu inimigo, Deus está satisfeito e pode descansar. Posteriormente o sétimo dia foi relembrado como o Sábado (Êx 20:8-11). O sétimo dia de Deus foi o primeiro dia do homem. Deus havia preparado todas


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3 E Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a Sua obra que Deus 1criara e fizera. B. O Procedimento de Deus para Cumprir Seu Propósito 2:4-25 1. As Circunstâncias – Não Havia Chuva do Céu, Homem na Terra, nem Vida no Campo, Somente uma Neblina da terra vv. 4-6

4 1Estas são as gerações dos céus e da terra quando foram 2criados. 3Quando 4Jeová Deus fez a terra e o céu, 5 E nenhuma planta do campo estava na terra, e nenhuma erva do campo havia brotado – pois Jeová Deus não fizera chover sobre a terra, e não havia homem para 1lavrar o solo, 6 Mas uma neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo – 2

2. O Primeiro o – Criar o Homem como um Vaso para Conter Deus como Vida v. 7

7 Jeová Deus 1formou o 2homem do 3pó da 4terra e soprou em suas narinas o 5sopro de vida, e o homem tornou-se 6alma vivente. as coisas para o desfrute do homem. Após ter sido criado, o homem não foi levado a trabalhar com Deus; ele entrou no descanso de Deus. O homem foi criado não para trabalhar, e sim para estar satisfeito com Deus e descansar com Deus (cf. Mt 11:28-30). O sábado foi feito para o homem, não o homem para o sábado (Mc 2:27). O descanso aqui é uma semente que se desenvolve ao longo da Bíblia e é colhida em Apocalipse. O desenvolvimento dessa semente inclui o descanso do dia de Sábado (Êx 20:8-11) e o descanso da boa terra (Dt 12:9; Hb 4:8) no Antigo Testamento, o descanso do Dia do Senhor no Novo Testamento (Ap 1:10; At 20:7; 1 Co 16:2) e o descanso do reino milenar (Hb 4:1, 3, 9, 11). A consumação do descanso é o descanso do novo céu e da nova terra com a Nova Jerusalém, na qual todos os santos redimidos expressarão a glória de Deus (Ap 21:11, 23) e reinarão com a autoridade de Deus (Ap 22:5b) por toda a eternidade. Ver nota 91 em Hb 4. 31 Lit. criou para fazer. 41 O desejo e o propósito de Deus de ter um homem corporativo para expressá-Lo à Sua imagem e para representá-Lo com Sua autoridade é desvendado em 1:1_ 2:3. O restante do cap. 2 é um registro adicional para revelar a maneira, o procedimento que Deus usa para realizar Seu propósito. Essa maneira é a vida. Para que o homem expresse Deus e represente Deus, ele deve ter Deus como sua vida, representada pela árvore da vida no v. 9. 42 Ver nota 13, par. 1, no cap. 1. Em primeiro lugar, Deus criou os céus e a terra (1:1); depois Ele fez a terra e os céus. Na criação de Deus os céus vieram primeiro, e então a terra (1:1), enquanto na restauração e criação adicional de Deus, a terra veio primeiro, e

então os céus. 43 Lit.: No dia. 44 Elohim (1:1) é o nome de Deus quando Ele se relaciona com a criação, enquanto Jeová é o nome de Deus quando Ele se relaciona com o homem. Jeová significa Eu sou quem Eu sou (Êx 3:14; cf. Jo 8:24, 28, 58), indicando que Jeová é o Eterno que existe por Si mesmo de eternidade a eternidade, Aquele que era no ado, que é no presente e que será no futuro para sempre (Ap 1:4). 51 Isso significa que não havia homem para trabalhar com Deus pelo labor humano em coordenação com Seu labor divino (cf. Jo 5:17; 1 Co 3:9). Quando o homem trabalha em coordenação com o trabalho de Deus, Deus tem a base para enviar a chuva, que significa Seu Espírito de vida (Jl 2:23, 28-29), para mesclar-se com o homem, o pó da terra (v.7), a fim de produzir vida. 71 Ou: modelou (como faria um oleiro). 72 Hb. adam. O primeiro o do procedimento de Deus ao cumprir Seu propósito foi criar o homem como um vaso para conter o próprio Deus como vida (Rm 9:21, 23; 2 Co 4:7; 2 Tm 2:21). 73 O corpo do homem, formado do pó da terra, é a forma exterior do homem e um órgão para ele contatar o reino material. 74 Hb. adamah. 75 Hb. neshamah, traduzido por espírito em Pv 20:27, indicando que o sopro de vida soprado no corpo do homem tornou-se o espírito do homem, o espírito humano (cf. Jó 32:8). O espírito do homem é seu órgão interno para ele contatar Deus, receber Deus, conter Deus e assimilar Deus em todo o seu ser como sua vida e tudo para ele. Ele foi especificamente formado por Deus e está no mesmo nível de


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3. O Segundo o – Fazer o Homem Receber Deus como Vida vv. 8-17 a. O Homem é Colocado Diante da Árvore da Vida vv. 8-9

8 E plantou Jeová Deus um jardim no 1Éden, no oriente; e lá pôs o homem que havia formado. 9 E do solo fez Jeová Deus crescer toda árvore 1agradável à vista e boa para alimento, e 2 a árvore da vida no meio do jardim, e a 3árvore do conhecimento do bem e do mal. importância que os céus e a terra na Palavra sagrada de Deus (Zc 12:1). O espírito do homem é para o homem adorar a Deus (Jo 4:24), ser regenerado por Deus (Jo 3:6b) e unir-se a Deus (1 Co 6:17; 2 Tm 4:22) para que o homem ande e viva em uma união orgânica com Deus (Rm 8:4b) a fim de cumprir Seu propósito. O sopro de vida soprado nas narinas do homem não era a vida eterna de Deus nem o Espírito de Deus. Ver nota 382 2 em Lc 3. O homem não recebeu o Espírito de Deus antes de o senhor ter soprado o Espírito Santo para dentro dos Seus discípulos no dia de Sua ressurreição (Jo 20:22). Contudo, visto que o espírito humano veio do sopro de vida de Deus, ele é muito semelhante ao Espírito de Deus. Assim, pode haver uma transmissão entre Deus Espírito e o espírito do homem, e o espírito humano é capaz de contatar Deus e ser um com Deus (Rm 8:16 e nota 2; 1 Co 6:17 e nota 2). Dentro do espírito do homem há três funções: a consciência, que capacita o homem a saber o que Deus justifica e o que Ele condena (Rm 9:1 e nota 2); a comunhão, para que o homem possa contatar Deus, adorar Deus e ter comunhão com Deus (Jo 4:24; Ef 6:18a; Rm 1:9); e a intuição, que dá ao homem um percepção direta de Deus e um conhecimento direto da parte de Deus (Mc 2:8; 1 Co 2:11). 76 A alma do homem, que é sua pessoa, seu próprio ego (Êx 1:5; At 2:41), não foi formada a partir de certo elemento, mas foi produzida pela combinação do espírito humano e do corpo humano. A alma, composta pela mente, emoção e vontade do homem, tem a consciência psicológica para contatar a esfera psicológica. Deus é triúno - o Pai, o Filho e o Espírito (Mt 28:19) - e o homem é tripartido - espírito, alma e corpo (1 Ts 5:23). O Deus Triúno criou tal homem tripartido para ser um vaso vivo para que o homem tenha a capacidade de conter Deus e ser unido a Deus organicamente (Jo 15:4-5; Rm 11:17-24) para ser Seu organismo para Sua expressão na humanidade. Ver nota 235 1 Ts 5 e notas 122 e 123 em Hb 4). 81 Uma palavra hebraica que significa prazer. 91 Indicando que Deus desejava agradar ao homem e fazê-lo feliz. Deus deseja que o homem fique

contente com Ele e esteja satisfeito com Ele (Sl 100; Fp 4:4). 92 O segundo o do procedimento de Deus ao cumprir Seu propósito foi colocar o homem criado diante da árvore da vida, a qual significa o Deus Triúno corporificado em Cristo como vida ao homem na forma de alimento. O fato de Deus colocar o homem diante da árvore da vida indica que Deus queria que o homem O recebesse como vida alimentando-se Dele organicamente e assimilando-O metabolicamente, para que Deus se tornasse parte da própria constituição do ser do homem. De acordo com João 1:1, 4, a vida está na Palavra, que é o próprio Deus. Essa vida - a vida divina, eterna, incriada de Deus - é Cristo (Jo 11:25; 14:6; Cl 3:4a), que é a corporificação de Deus (Cl 2:9). A árvore da vida cresce nas duas margens do rio da água da vida (Ap 22:1-2), o que indica que ela é uma videira. Como Cristo é uma videira (Jo 15:1), e é também vida, Ele é a árvore da vida. Ele ou pelo processo da encarnação, crucificação e ressurreição para que o homem tenha vida e viva por alimentar-se Dele (Jo 10:10b; 6:51, 57, 63) . 93 A árvore do conhecimento do bem e do mal significa Satanás como a fonte de morte para o homem (Hb 2:14). Ela também significa todas as coisas que não são Deus, pois tudo que não é o próprio Deus, inclusive coisas boas e até mesmo coisas bíblicas e religiosas, podem ser utilizadas por Satanás, que é sutil, para trazer morte ao homem. Até mesmo as Escrituras inspiradas por Deus e a lei dada por Deus podem ser utilizadas por Satanás como a árvore do conhecimento para introduzir morte (Jo 5:39-40; 2 Co 3:6b). A árvore da vida faz com que o homem dependa de Deus (Jo 15:5), enquanto a árvore do conhecimento faz com que o homem se rebele contra Deus e seja independente Dele (cf. 3:5). As duas árvores resultam em duas linhas - a linha da vida e a linha da morte - que prosseguem ao longo de toda a Bíblia e terminam no livro de Apocalipse. A morte começa com a árvore do conhecimento (v.17) e termina com o lago de fogo (Ap 20:10, 14). A vida começa com a árvore da vida e termina na Nova Jerusalém, a cidade da água da vida (Ap 22:1-2). 101 O rio saindo do Éden significa o rio da


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b. O Homem é Colocado no Jardim com o Rio vv. 10-15

10 E 1saía um 2rio do Éden para regar o jardim, e dali se dividia e se tornava 3quatro 4 ramificações. 11 O nome do primeiro é Pisom; é o que circunda toda a terra de Havilá, onde há ouro. 12 E o 1ouro dessa terra é bom; ali estão o 1bdélio e a 1pedra de ônix. 13 E o nome do segundo rio é Giom; é o que circunda toda a terra de Cuxe. 14 E o nome do terceiro rio é Hidéquel; é o que corre pelo oriente de Assur. E o quarto rio é o Eufrates. 15 E Jeová Deus tomou o homem e o 1colocou no jardim do Éden para o 2lavrar e o 3 guardar. água da vida fluindo de Deus (Ap 22:1), indicando que Deus é a fonte de água viva para que o homem beba (cf. Jo 4:10; 7:37). 102 O rio aqui significa o rio da água da vida, em cujas margens cresce a árvore da vida (Ap 22:1-2 e notas 12, 13 e 21). Esse rio saciava a sede do homem e regava o jardim para que a vida crescesse. No início e no fim da Bíblia há a árvore da vida e o rio fluindo com água viva. 103 O número quatro significa o homem, a criatura (Ez 1:5). Um só rio tornando-se quatro ramificações significa que o rio flui do Deus único (representado pelo único rio) como a fonte e o centro, a fim de atingir o homem em todas as direções. 104 Lit.: cabeças. 121 O fluir do rio resultava em três materiais preciosos: ouro, bdélio e ônix. Esses materiais simbolizam o Deus Triúno como os elementos básicos da estrutura do edifício eterno de Deus. O ouro simboliza Deus Pai com Sua natureza divina, da qual o homem pode participar mediante o chamamento de Deus (2 Pe 1:3-4), como a base do edifício eterno de Deus; o bdélio, um material semelhante à pérola, produzido da resina de uma árvore, simboliza o fruto de Deus Filho em Sua morte redentora e que libera vida (Jo 19:34) e em Sua ressurreição que dispensa vida (Jo 12:24; 1 Pe 1:3) como a entrada para o edifício eterno de Deus (cf. Ap 21:21 e nota 1, pár. 1); e ônix, uma pedra preciosa, simboliza o fruto de Deus Espírito com Sua obra transformadora (2 Co 3:18) para a edificação do edifício eterno de Deus. A Nova Jerusalém é construída com essas três categorias de material - ouro, pérola e pedras preciosas (Ap 21:11, 18-21). Ver nota 211, par 2, em Ap 21. O peitoral do sumo sacerdote, um símbolo de Israel como o povo de Deus do Antigo Testamento, era feita de ouro e pedras preciosas (Êx 28:6-21), e a igreja

no Novo Testamento é edificada com ouro, prata e pedras preciosas (1 Co 3:12 - nesse versículo a prata, que significa a redenção de Cristo, é mencionada em lugar do bdélio ou pérola porque, após a queda, o homem necessitava de redenção). Isso indica que a Nova Jerusalém inclui a totalidade do povo escolhido e redimido de Deus - Israel mais a igreja (ver notas 124 e 142 em Ap 21). O fluir da vida divina no homem introduz a natureza divina no homem (2 Pe 1:4), regenera o homem (1 Pe 1:3) e transforma o homem à imagem gloriosa de Cristo (2 Co 3:18). Assim o homem, que foi criado do pó (v.7), torna-se material transformado precioso para a edificação de Deus, que se consumará na Nova Jerusalém. 151 Lit.: fê-lo descansar. 152 O homem deveria cultivar o solo para que a vida, especialmente a árvore da vida (v.9), pudesse crescer para o cumprimento do primeiro aspecto do propósito de Deus, isto é, expressar Deus à Sua imagem. O solo simboliza o coração humano, no qual Cristo como a semente da árvore da vida é semeado (Mt 13:3-23). Lavrar o solo significa amolecer e quebrantar nosso coração duro, abrir nosso coração aos céus para que o Espírito como a chuva (ver nota 51) desça para o crescimento de Cristo como a árvore da vida dentro de nós. 153 Ou: proteger. Isso tem como objetivo proteger o jardim contra o inimigo de Deus, para que o segundo aspecto do propósito de Deus seja cumprido, isto é, tratar com Satanás pela autoridade de Deus. Precisamos lavrar o solo para que Deus como a árvore da vida possa entrar em nós. Também precisamos guardar o solo, não deixando nenhuma abertura para Satanás como a árvore do conhecimento. 171 O primeiro mandamento de Deus ao


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c. O Homem Recebe Liberdade para Escolher vv. 16-17

16 E ordenou Jeová Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente, 17 Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela 1não comerás; pois no dia em que dela comeres, com certeza 2morrerás. 4. O Terceiro o – Trabalhar Deus no Homem como Vida para Ser Seu Complemento vv. 18-25 a. O Homem, Simbolizando Deus, Necessita ter um Complemento vv. 18-20

18 E disse Jeová Deus: Não é bom que o 1homem esteja só; farei para ele uma auxiliadora que lhe 2corresponda. 19 Ora, Jeová Deus havia formado do solo todos os animais do campo e todas as aves do céu. E Ele os trouxe ao homem para ver como ele os chamaria; e todo nome que o homem desse a todo animal vivente, esse seria o seu nome. 20 E o homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todo animal do campo; para Adão, porém, 1não foi encontrada uma auxiliadora que lhe correspondesse. b. O Homem Ganha um Complemento na Vida e pela Vida vv. 21-25

21 E Jeová Deus fez cair um 1pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; e Ele tomou uma de suas 2costelas e fechou a carne em seu lugar. homem foi acerca da alimentação do homem, não da conduta do homem. Comer é crucial para o homem, uma questão de vida ou morte. O resultado e o destino do homem diante de Deus depende totalmente do que ele come. Se o homem comer da árvore da vida, receberá Deus como vida e cumprirá o propósito de Deus; se ele comer da árvore do conhecimento, receberá Satanás como morte e será usurpado por ele para o propósito dele. O mandamento na forma de uma proibição, dado por Deus ao homem como uma advertência, indica: (1) a grandeza de Deus ao criar o homem com livre arbítrio, vontade própria, para que o homem possa escolher Deus voluntariamente, não sob coerção; (2) o amor de Deus pelo homem; e (3) o desejo de Deus de que o homem coma a árvore da vida para receber Deus em seu interior como vida. 172 Referindo-se não à morte do corpo do homem, mas à mortificação do espírito do homem (Ef 2:1), que por fim leva à morte de todo o ser do homem -- espírito, alma e corpo. Ver nota 12 em Ef 2. 181 O terceiro o do procedimento de Deus ao cumprir Seu propósito foi dispensar a Si mesmo ao homem para fazer do homem Seu complemento. Adão aqui simboliza Deus em Cristo como o marido verdadeiro, universal, que procura uma esposa para Si mesmo (Rm 5:14; cf. Is 54:5; Jo 3:29; 2 Co 11:2; Ef 5:31-32; Ap 19:7; 21:9). A necessidade de Adão ter

uma esposa simboliza e retrata a necessidade de Deus, em Sua economia, ter uma esposa como Seu complemento. 182 Ou: que o complemente; lit.: uma auxiliadora como paralela dele. Assim também no v. 20. 201 A esposa deve ser o mesmo que o marido em vida, natureza e expressão. Entre o gado, os pássaros e os animais, Adão não encontrou um complemento para si mesmo, alguém que correspondesse a ele. 211 A fim de produzir um complemento para Si mesmo, Deus primeiro tornou-se homem (Jo 1:14), como é simbolizado pela criação de Adão por Deus (Rm 5:14). O sono profundo de Adão para produzir Eva como sua esposa simboliza a morte de Cristo na cruz para a produção da igreja como Seu complemento (Ef 5:25-27). Mediante a morte de Cristo a vida divina dentro Dele foi liberada, e mediante Sua ressurreição Sua vida divina liberada foi dispensada aos que Nele crêem para a constituição da igreja (ver nota 341 em Jo 19). Por tal processo, Deus em Cristo foi trabalhado no interior do homem com Sua vida e natureza, para que o homem seja o mesmo que Deus em vida e natureza a fim de corresponder a Ele como Seu complemento. 212 A costela retirada do lado aberto de Adão simboliza a vida indestrutível, inabalável e eterna de Cristo (Hb 7:16), que fluiu do Seu lado trasado (Jo


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22 E Jeová Deus 1edificou uma 2mulher da costela que tomara do homem, e a trouxe ao homem. 23 E disse o homem: Esta, finalmente, é osso dos meus ossos E carne da minha carne; Esta se chamará 1Mulher, Pois do 2Homem foi tomada. 24 Portanto deixará o homem seu pai e sua mãe e se apegará à sua mulher, e se tornarão uma só 1carne. 25 1E ambos estavam nus, o homem e sua mulher, e não se envergonhavam um do outro. 3

CAPÍTULO 3 II. A Queda do Homem pela Corrupção de Satanás 3:1-11:32 A. A Primeira Queda – da Presença de Deus para a Consciência do Homem 3:1-24 A. A Tentação da Srpente (Satanás) e a Primeira Queda do Homem vv. 1-7

1 Ora, a 1serpente era mais astuta que todos os animais do campo que Jeová Deus havia feito. E disse ela à 2mulher: 3Disse realmente Deus: Não comereis de nenhuma árvore do jardim? 19:34) para dispensar vida aos que Nele crêem a fim de produzir e edificar a igreja como Seu complemento. Ver notas 362 em Jo 19 e 161 em Hb 7. 221 Esse versículo não diz que Eva foi criada, e sim que foi edificada. A edificação de Eva a partir da costela retirada do lado de Adão simboliza a edificação da igreja com a vida de ressurreição que fluiu de Cristo mediante Sua morte na cruz e que foi dispensada em Sua ressurreição aos que Nele crêem (Jo 12:24; 1 Pe 1:3). A igreja como a verdadeira Eva é a totalidade de Cristo em todos os Seus crentes. Somente o que provém de Cristo com Sua vida de ressurreição pode ser Seu complemento, o Corpo de Cristo (1 Co 12:12; Ef 5:28-30). 222 No fim da Bíblia há uma cidade, a Nova Jerusalém, a mulher suprema e eterna, a noiva corporativa, a esposa do Cordeiro (Ap 21:9; 22:17), edificada com três materiais preciosos (Ap 21:18-21), que cumpre por toda a eternidade o símbolo mostrado neste capítulo. Assim, em simbologia, todos os materiais preciosos mencionados nos vv. 11-12 são para a edificação da mulher (ver nota 121). 223 Assim como Eva foi extraída de Adão e trazida de volta a Adão para ser uma só carne com ele (v. 24), a igreja gerada de Cristo voltará a Cristo (Ef 5:27; Ap 19:7) para ser um só espírito com Ele (1 Co 6:17). Ver nota 321 em Ef 5. 231 Hb. Ishah, como também no v. 12. Assim como Eva era o aumento de Adão, a igreja como a noiva é o aumento de Cristo como o Noivo (Jo 3:2930). 232 Hb. Ish. Assim também no v. 24.

Diferente da palavra adam, traduzida por homem em outras agens neste capítulo. 241 Ver nota 223. O fato de Adão e Eva tornarem-se uma só carne, uma unidade completa, é uma prefiguração de Deus e o homem unindo-se e tornando-se um. A Nova Jerusalém vindoura será a união eterna de Deus e o homem, um casal universal como uma unidade completa, composta de divindade e humanidade. 251 Adão e Eva, tendo se tornado um, viveram uma vida conjugal juntos como marido e mulher. Isto retrata o fato de que, na Nova Jerusalém, o Deus Triúno redentor, processado e consumado, como o Marido universal, viverá uma vida conjugal com a humanidade redimida, regenerada, transformada e glorificada como a mulher, por toda a eternidade. Ver nota 171, par. 2, em Ap 22. A revelação acerca do jardim do Édem, como o início da revelação divina nas Escrituras Sagradas, e a revelação acerca da Nova Jerusalém, como o fim da revelação divina nas Escrituras Sagradas, são reflexos uma da outra. Ambas contêm quatro coisas: (1) a árvore da vida como o centro da economia eterna de Deus (v. 9; Ap 22:2), (2) o rio fluindo para atingir as quatro direções da terra (v. 10; Ap 22:1), (3) três tipos de materiais preciosos (vv. 11-12; Ap 21:11-14, 18-21) e (4) um casal (vv. 18-25; Ap 21:9-10; 22:17). O que é revelado nessas duas partes das Escrituras é a linha central da revelação divina de toda as Escrituras Sagradas e deve ser um princípio governante da interpretação e compreensão das Escrituras Sagradas. 11 A primeira queda do homem foi iniciada


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2 E 1disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer; 3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem tocareis nele, para que não morrais. 4 E disse a serpente à mulher: De modo algum morrereis! 5 1Pois Deus sabe que no dia em que dele comerdes os vossos olhos se abrirão, e vos tornareis como 2Deus, conhecendo o bem e o mal. 6 Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer e que era uma delícia para os olhos, e árvore desejável para dar sabedoria, 1tomou do seu fruto e comeu; e também deu ao seu marido com ela, e ele comeu. 7 1E abriram-se os olhos de ambos, e 2perceberam que estavam nus; e costuraram 3folhas de figueira, e fizeram aventais para si. por Satanás mediante a ação enganadora da serpente (2 Co 11:3). A serpente astuta era a corporificação de Satanás, o diabo, o inimigo e adversário de Deus (Mt 13:39a; Ap 12:9 e notas 3 e 4) e o tentador do homem (Mt 4:3; 1 Ts 3:5). Logo após os primeiros dois capítulos de Gênesis, Satanás entrou em cena, e logo antes dos últimos dois capítulos de Apocalipse ele será expulso (Ap 20:10). Entre os primeiros dois capítulos e os últimos dois capítulos da Bíblia, Satanás, a serpente, está constantemente agindo para corromper e danificar a humanidade, e, assim, impedir Deus de executar Seu propósito eterno. Em todas as gerações, o alvo da obra divina de Deus é edificar o Corpo de Cristo para expressar Seu Filho, Cristo, e também para eliminar a serpente. 12 A serpente falou com a mulher, não com o homem, porque a mulher é o vaso mais fraco (1 Pe 3:7). 13 Ao tentar a mulher, Satanás primeiro tocou em sua mente questionando a palavra de Deus, fazendo com que ela duvidasse da palavra de Deus. A pergunta da serpente incitou a mente vacilante de Eva e impediu que ela usasse seu espírito para contatar Deus. O pensamento maligno de Satanás entrou em Eva e contaminou sua mente antes mesmo de ela comer da árvore do conhecimento. 21 A causa exterior da primeira queda do homem foi a tentação da serpente. A causa interior foi a mulher ter assumido a posição de cabeça (vv. 2-3, 6). A mulher representa a posição do homem em relação a Deus. Deus é o Marido do homem (Is 54:5); a posição do homem é a de uma esposa. Assim como o homem deve estar sob o encabeçamento de Deus, a mulher deve estar sob o encabeçamento do homem (1 Co 11:3). Isso é uma proteção contra a sutileza do inimigo. Aqui Eva assumiu a posição da cabeça quando falou diretamente com a serpente, sem a cobertura de seu marido. Assim ela foi iludida pela serpente e foi enganada (1 Tm 2:14). A falha de Eva aqui representa a falha do homem ao colocar Deus de lado e assumir a posição de cabeça sobre Deus para agir

independentemente Dele, dando assim oportunidade para Satanás, o sutil, enganar o homem. Ver nota 41 em Rm 7. 51 Essas palavras mentirosas do maligno fizeram Eva compreender mal o amor de Deus e duvidar do coração de Deus ao proibir o homem de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal (2:16-17). Elas envenenaram a emoção de Eva, fazendo com que ela ficasse descontente com Deus. 52 Ou: deuses. 61 No processo da queda do homem, o homem falhou porque não usou seu espírito para contatar Deus; ele ou por cima de Deus e colocou Deus de lado. Em vez de usar seu espírito, ele exercitou sua alma, argumentando na sua mente com a serpente, desejando na sua emoção a árvore do conhecimento e decidindo na sua vontade tomar o fruto e comê-lo. 71 O resultado lastimável da primeira queda do homem teve vários aspectos. Em primeiro lugar, o homem transgrediu o mandamento de Deus (2:17; Rm 5:16) e assim caiu sob a condenação de Deus (Rm 5:16) e ficou sob maldição (vv. 17-19). Ele também afastou-se de Deus (v. 8) e tornou-se alheio à vida de Deus (Ef 4:18), que estava na árvore da vida (vv. 2324). Além disso, na queda o pensamento, o sentimento e a vontade malignas de Satanás foram injetados na mente, emoção e vontade do homem, contaminando assim a alma do homem (vv. 1, 4-6). Uma vez que o homem comeu da árvore do conhecimento, Satanás entrou no corpo do homem e tornou-se o próprio pecado dentro do homem (cf. Rm 7:8, 11, 17, 20 e nota 81). Assim o corpo humano, que foi criado puro e sem pecado, transmutou-se na carne do pecado (Rm 7:18a e nota 2). Como conseqüência da queda, o espírito do homem foi mortificado (cf. Ef 2:1, 5 e nota 12), isolando-se de Deus e perdendo sua função para com Deus. Portanto, cada uma das três partes do homem - o corpo, a alma e o espírito - foi danificada pela queda. Além disso, o homem caído foi constituído pecador (Rm 5:19) e tornou-se uma vítima da morte (Rm 5:12b, 14a; 1 Co 15:22a). Como conseqüência, o homem foi impedido de cumprir o propósito de Deus, que é


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2. Deus Trata com a Primeira Queda do Homem vv. 8-24 a. Deus Procura o Homem vv. 8-13

8 Quando ouviram o 1som de Jeová Deus andando no jardim no 1frescor do dia, esconderam-se o homem e sua mulher da presença de Jeová Deus entre as árvores do jardim. 9 E 1Jeová Deus chamou o homem e lhe disse: 2Onde estás? 10 E ele disse: Ouvi o Teu som no jardim e tive medo, pois estou nu; e me escondi. 11 E disse Ele: 1Quem te contou que estás nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? 12 E disse o homem: A mulher que deste para estar comigo, ela me deu do fruto da árvore, e eu comi. 13 E disse Jeová Deus à mulher: Que é isso que fizeste? E a mulher disse: A serpente me enganou, e eu comi. 2. Deus Julga a Serpente v. 14

14 E disse Jeová Deus à serpente: Visto que fizeste isso, 1 Maldita és tu, mais que todos os animais domésticos, E mais que todos os animais do campo; expressar Deus à Sua imagem e representar Deus com Seu domínio (1:26). Finalmente, devido à queda do homem toda a criação foi sujeita à vaidade e à escravidão da corrupção (Rm 8:20-21). 72 Este é o início da função da consciência humana. A consciência, sendo uma função do espírito do homem (ver nota 75, par. 3, no cap. 2) veio a existir no momento em que o homem foi criado por Deus. Contudo, a função da consciência só foi manifestada depois que o homem participou da árvore do conhecimento. Depois da queda Adão ficou envergonhado da sua nudez (cf. 2:25) porque a função da sua consciência foi ativada. Daquele momento em diante a consciência do homem começou a ter a responsabilidade de recusar o mal e aceitar o bem. Ver nota 12 em Rm 9. 73 As folhas da figueira pertencem à vida vegetal, que não possui sangue para redenção (cf. Hb 9:22). A cobertura de folhas de figueira representa as obras do próprio homem ao tentar encobrir sua pecaminosidade. Tais obras são inadequadas para cobrir a nudez do homem para ele ser justificado, aceito, diante de Deus (cf. Rm 3:20a). Ver notas 211 e 212. 81 Ou: voz. 82 Lit.: brisa; hb. ruach. 91 Embora o homem criado por Deus tivesse sido danificado por Seu adversário, o Deus imutável e

eterno nunca mudaria, anulando sua economia eterna, a qual ele estabeleceu na eternidade ada para a eternidade futura (Ef 3:9-11). Assim, Ele teve que resgatar o homem que havia criado para Seu propósito imutável, até mesmo ao custo de sacrificar Seu Filho unigênito (Jo 3:16). É por essa razão que até mesmo na eternidade ada Cristo, como o segundo da Trindade divina, estava se preparando para vir ao tempo (Mq 5:2) para morrer pelo homem caído segundo a determinação divina feita no conselho da Trindade divina na eternidade ada (At 2:23 e nota 1; 1 Pe 1:18-20 e nota 201). 92 Imediatamente após a queda, Adão e Eva sabiam que o resultado de sua transgressão seria a morte (cf. Rm 1:32a; 6:23a). Portanto, eles se esconderam da presença do Senhor, aguardando a sentença de morte (v. 8). Contudo, Deus veio procurálos, não para declarar a sentença de morte, mas para pregar-lhes o evangelho e salvá-los de sua queda (cf. Jo 3:17; Lc 19:10). As primeiras palavras do evangelho pregado por Deus foram: “Onde estás?”. Essa pergunta não foi o pronunciamento de um julgamento; foi o início das boas novas. 111 Deus questionou Adão e Eva não porque tencionava condená-los, mas porque desejava levá-los a confessar suas transgressões (cf. 1 Jo 1:9). 141 Deus não julgou Adão e Eva, mas julgou a serpente, amaldiçoando-a.


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Sobre o teu 2ventre andarás, E pó comerás Todos os dias de tua vida. c. A Promessa acerca do Descendente da Mulher v. 15

15 E porei inimizade Entre ti e a 1mulher, E entre a tua 2descendência e o 3descendente dela; Ele te 4ferirá na cabeça, Mas tu o 4ferirás no calcanhar. d. O Homem é Disciplinado pelo Sofrimento vv. 16-19

16 À mulher disse: Multiplicarei grandemente Tua dor na tua 1gravidez; Em dor darás à luz filhos. E teu desejo será para o teu marido, E ele 1dominará sobre ti. 142 Isso implica que Deus limitou a atividade e o movimento de Satanás à terra. Desde que coloquemos nossa mente nas coisas que estão acima da terra, a serpente, o diabo, Satanás, não pode nos tocar (Cl 3:1-3; 1 Jo 5:18; Rm 16:20). 151 A mulher aqui significa Eva e também a virgem Maria, a mãe do Senhor Jesus (Gl 4:4). Ela também significa todo o povo de Deus que toma a posição de uma mulher diante de Deus, confiando Nele (ver nota 21), como é representado pela mulher universal em Ap 12:1 (ver nota naquele versículo). Assim, a inimizade entre a serpente e a mulher é a inimizade entre Satanás e todo o povo de Deus (ver nota 42 em Ap 12). O ódio e a luta da serpente contra o povo de Deus começou quando Satanás instigou Caim a matar Abel (4:8; 1 Jo 3:12) e continua ao longo de todas as gerações até que Satanás seja lançado no lago de fogo por toda a eternidade (Ap 20:7-10). 152 A descendência da serpente são as pessoas que seguem Satanás. Visto que Satanás, a velha serpente (Ap 12:9; 20:2), injetou-se como pecado na carne do homem (ver nota 182 em Rm 7), todos os homens tornaram-se serpentes aos olhos de Deus (Mt 23:33). Sendo seguidores de Satanás eles são seus filhos, sua descendência, não por adoção mas por nascimento (Mt 3:7; 13:38; Jo 8:44; 1 Jo 3:10). Assim, eles têm a natureza e a vida serpentinas. Eles são usados por Satanás para perseguir e lutar contra o descendente da mulher. 153 O descendente da mulher é Jesus Cristo encarnado, que como o próprio Deus nasceu da virgem

Maria para ser um homem, como foi profetizado em Is 7:14, cumprido em Mt 1:23 e confirmado em Gl 4:4. Assim, a promessa aqui indica que o próprio Deus viria para ser um descendente humano a fim de esmagar a cabeça da serpente nociva. Por fim, o descendente da mulher é ampliado para incluir os crentes vencedores, a parte mais forte do povo de Deus, representada pelo filho varão em Ap 12:5 (ver nota 2 naquele versículo). O filho varão, a descendência corporativa da mulher, inclui o Senhor Jesus, o descendente individual da mulher. Sl 2:8-9, Ap 2:26-27 e Ap 12:5 indicam que o Senhor Jesus como o Ungido de Deus, os vencedores nas igrejas e o filho varão governarão as nações com cetro de ferro, provando assim que o Senhor Jesus, os vencedores e o filho varão são um. O Senhor, como o primeiro Vencedor (Ap 3:21), é a Cabeça, o centro, a realidade, a vida e a natureza do filho varão, e o filho varão, sendo os vencedores que O seguem, é o Corpo do Senhor. 154 O ferimento da cabeça da serpente pelo descendente da mulher é a destruição de Satanás, aquele que tem o poder da morte, pelo Senhor Jesus mediante Sua morte na cruz (Hb 2:14 e nota; 1 Jo 3:8). Enquanto o Senhor estava destruindo a serpente na cruz, a serpente feria Seu calcanhar, isto é, ela O feria pregando Seus pés na cruz (Sl 22:16). Mediante a morte do Senhor na cruz, Satanás, a velha serpente, foi julgada, lançada fora (Jo 12:31; 16:11). Esse julgamento será finalmente executado pelos vencedores sendo o filho varão, a descendência corporativa da mulher (Ap 12:9 e nota 1).


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17 E a Adão disse: Porque escutaste a voz de tua mulher e comeste da árvore acerca da qual te ordenei, dizendo: Dela não comerás, Maldito é o solo por tua causa; Em 1fadiga comerás dele Todos os dias de tua vida. 18 E ele produzirá para ti espinhos e abrolhos, E tu comerás a erva do campo; 19 Pelo suor do teu rosto Comerás pão Até que retornes à terra, Porque dela foste tomado; Pois tu és pó, E ao pó retornarás. d. A Redenção é Antecipada vv. 20-21

20 E o homem chamou o nome de sua mulher 1Eva, por ser ela a mãe de todos os viventes. 21 E fez Jeová Deus para Adão e para sua mulher vestimentas de 1peles e os 2vestiu. 161 Dar à luz com sofrimento e dor (1 Tm 2:14-15; 5:13-14) e ser governada pelo marido (1 Co 11:3; 1 Tm 2:11-12) foram ordenados por Deus como restrição e proteção para a mulher, que tomou a frente na queda do homem. 171 Ou: dor. Os espinhos e abrolhos que crescem do solo (v. 18), a dor, a fadiga e o suor que acompanham o homem todos os dias de sua vida (vv. 17, 19a) e seu retorno à terra, isto é, a morte (v. 19b), foram todos ordenados por Deus para restringir e proteger o homem caído e pecaminoso. 201 Que significa vivente ou viva. O anúncio das boas novas por Deus no v. 15 acerca da destruição da serpente pelo descendente da mulher foi a primeira vez que o evangelho foi proclamado em toda a Bíblia. Após ouvir as boas novas, Adão creu que ele e Eva viveriam e não morreriam (cf. Jo 3:14-16); assim, ele deu à sua esposa o nome Eva, vivente. Deus, portanto, foi o primeiro pregador das boas novas do evangelho, e Adão foi a primeira pessoa a crer. 211 Provavelmente peles de cordeiros sacrificados como substitutos de Adão e Eva, com o derramamento de sangue para o perdão dos pecados (Hb 9:22). O sacrifício dos cordeiros por Deus prefigurou a morte substitutiva de Cristo como o Cordeiro de Deus, com o derramamento do Seu precioso sangue para o cumprimento da redenção; tomando isso como base, Deus justifica os pecadores que crêem (Jo 1:29; Ap 13:8; 1 Pe 1:18-20; 3:18a; Ef 1:7; Rm 3:24). O fato de Deus vestir Adão e sua mulher com

vestimentas de peles significa que Deus os justificou pela fé deles (Rm 3:28). As vestes são um símbolo de Cristo como a justiça de Deus para nos cobrir a fim de sermos justificados por Deus (Jr 23:6; 1 Co 1:30). Elas foram feitas por Deus e substituíram as coberturas de folhas de figueira costuradas por Adão (v. 7). Ver nota 225 em Lc 15. 212 A substituição autêntica se baseia na união. Após ser vestido por Deus com uma veste de peles de cordeiro, Adão tornou-se um com o Cordeiro. Assim, o pecador tornou-se um com o substituto. Isso é união. A união introduz a eficácia da substituição. Quando cremos no evangelho, Cristo é colocado sobre nós como nossa justiça que nos cobre (cf. Lc 15:22), e nós somos colocados, introduzidos em Cristo (1 Co 1:30), tornando-nos um com Cristo. Já que somos um com Cristo, tudo o que Ele realizou na cruz torna-se nosso. Crer em Jesus Cristo é ser um com Ele, é entrar em uma união com Ele (ver nota 162 em Jo 3). Em tal união, tudo o que Cristo é, tudo o que Ele tem, tudo o que Ele fez e fará, e tudo o que Ele atingiu e obteve são nossos. Ver notas 143, par. 2, no cap. 6; 181, par. 2, no cap. 8; 222 em Êx 12; e 22 em 1 Jo 2. Os principais itens do evangelho são vistos nos vv. 15 e 21, que indicam que Deus, o Criador do homem, tornou-se o Salvador do homem após sua queda tornando-se um descendente humano para morrer a fim de destruir Satanás, redimir o homem caído e tornar-se a justiça do homem perante Deus para que ele seja justificado e esteja em Deus para ser um com Ele.


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f. O Caminho para a Árvore da Vida é Fechado vv. 22-24

22 E disse Jeová Deus: Eis que o homem se tornou como um de Nós, conhecendo o bem e o mal; e agora, 1para que ele não estenda sua mão e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente ⎯ 23 Então Jeová Deus o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar o solo do qual ele fora tomado. 24 Assim expulsou Ele o homem; e ao oriente do jardim do Éden pôs o 1querubim e a 1 chama de uma 1espada que se revolvia em todas as direções para guardar o caminho da árvore da vida. CAPÍTULO 4 B. A Segunda Queda – Da Consciência do Homem para o Controle de Outros 4:1-26 A. As Circunstâncias vv. 1-2

1 E o homem conheceu Eva, sua mulher; ela concebeu e deu à luz a 1Caim, e disse: Adquiri um homem, 1Jeová. 2 E tornou a dar à luz, a seu irmão 1Abel. E Abel era 2pastor de ovelhas, mas Caim era 3 lavrador do solo. 2. A Presunção, Ira, Assassinato, Mentira e Arrogância do Homem vv. 3-9

3 E, sado algum tempo, trouxe Caim do fruto do solo uma oferta a Jeová. 221 Embora Adão Eva tivessem a redenção antecipada, ainda não tinham a redenção verdadeira, a qual foi realizada por Cristo na cruz. Eles ainda eram pecaminosos em natureza. Se tivessem comido da árvore da vida enquanto estavam naquela condição, viveriam para sempre com aquela natureza pecaminosa. Deus não permitiu isso. A árvore da vida, que significa Deus como vida ao homem, não deve ser tocada pelo homem pecaminoso. Assim, antes que a verdadeira redenção fosse realizada, Deus teve que fechar o caminho para a árvore da vida. Uma vez que a verdadeira redenção foi completada para tirar o pecado do homem (Jo 1:29) e terminar a natureza pecaminosa do homem (Jo 3:14 e nota; Rm 8:3 e nota 3), o o à árvore da vida seria novamente possível (Ap 22:14). 241 Deus fechou o caminho para a árvore da vida por meio de três itens: o querubim, a chama e a espada. O querubim significa a glória de Deus (cf. Ez 9:3; 10:4; Hb 9:5), a chama significa a santidade de Deus (Dt 4:24; 9:3; Hb 12:29), e a espada para matar indica a justiça de Deus (cf. Lm 3:42-43; Rm 2:5). Esses atributos de Deus impam exigências ao homem pecaminoso. Como o homem pecaminoso era incapaz de cumprir essas exigências (Rm 3:10-18, 23), ele não teve permissão para contatar Deus como a árvore da vida, até que Cristo cumprisse as exigências da glória, santidade e justiça de Deus por Sua morte

todo-inclusiva na cruz para abrir um novo e vivo caminho para entrarmos no Santo dos Santos e participarmos da árvore da vida (Hb 10:19-20 e nota 202; Ap 22:14 e nota 4). 11 Que significa adquirido. 12 Ou: com a ajuda de Jeová. 21 Que significa sopro ou vaidade. Como consequência da primeira queda do homem, todas as coisas na vida humana tornaram-se vaidade (Ec 1:2-3). 22 Antes do dilúvio era permitido ao homem comer somente frutas e legumes (1:29; 3:18), não carne (cf. 9:3). Assim, Abel pastoreava as ovelhas não para produzir alimento para seu próprio viver, e sim para prover ofertas para a satisfação de Deus. Abel não somente creu no evangelho (ver nota 41) , mas também praticou o evangelho e viveu para ele. 23 Ou: trabalhador. Em sua ocupação Abel cuidava somente da satisfação de Deus, enquanto Caim preocupava-se somente com seu próprio viver. 31 Caim não seguiu o caminho da salvação de Deus mediante a redenção antecipada pelo sacrifício de sangue (3:21; Hb 9:22), mas continuou a queda do homem oferecendo com presunção a Deus o fruto do seu próprio labor. Caim quis adorar a Deus inventando uma religião segundo seu conceito e opinião humanos (Jd 11 e nota 1), que eram motivadas por Satanás, o sutil (v. 7 e nota; 1 Jo 3:12). Ao longo dos séculos e


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4 E Abel também trouxe uma 1oferta, das primícias do seu rebanho, isto é, da gordura delas. E Jeová olhou atentamente para Abel e para sua oferta. 5 Mas para Caim e para sua oferta 1não deu atenção. Então irou-se muito Caim, e seu semblante desfaleceu. 6 E disse-lhe Jeová: Por que estás irado, e por que desfaleceu o teu semblante? 7 Se procederes bem, não será levantado o teu semblante? E, se não procederes bem, o 1 pecado está à espreita na porta; e o desejo dele é para ti, mas tu deves dominá-lo. 8 E disse Caim a Abel, seu irmão: 1Vamos ao campo. E, estando eles no campo, levantou-se Caim contra seu irmão Abel e o 2matou. 9 Então disse Jeová a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: 1Não sei; acaso sou eu o guardião de meu irmão? 3. Deus Trata com a Segunda Queda – Amaldiçoa o Homem e o Faz Fugitivo e Errante vv. 10-15

10 E disse Ele: Que fizeste? A voz do 1sangue do teu irmão está clamando a Mim do solo.

gerações surgiram inúmeros seguidores de Caim, pessoas em todo lugar e época que inventaram sua própria religião. 41 De acordo com Hb 11:4, a oferta de Abel, um sacrifício, foi oferecida a Deus pela fé. A fé vem por ouvir a palavra do evangelho (Rm 10:17, 14). Isso indica que os pais de Abel, Adão e Eva, devem ter proclamado aos seus filhos as boas novas que Deus lhes havia anunciado (3:15, 21). Assim como seu pai e sua mãe, Abel creu no evangelho e apresentou sua oferta a Deus segundo a revelação de Deus nas palavras proclamadas por seus pais. Assim, a primeira família na terra foi uma família do evangelho, uma família de pessoas crentes. Abel foi o primeiro sacerdote de Deus, representando todos os crentes em Cristo (1 Pe 2:5, 9). Em simbologia, Abel ofereceu Cristo a Deus. De acordo com Nm 18:17, o primogênito de uma vaca, ovelha ou cabra, um símbolo de Cristo, tinha que ser oferecido a Deus. Essa oferta incluía a aspersão do sangue sobre o altar para redenção e a queima da gordura como uma fragrância agradável a Deus. Assim, a oferta de Abel, correspondendo exatamente ao que foi revelado mais tarde na lei de Moisés, prova que sua maneira de adorar a Deus era de acordo com a revelação divina de Deus, não segundo o seu próprio conceito. 51 Caim rejeitou a maneira de Deus de tomar Cristo como a justiça de Deus para cobri-lo (3:21; Fp 3:9; 1 Co 1:30). Assim como os religiosos judeus, ele procurou estabelecer sua própria justiça, ignorando a justiça de Deus e não se submetendo a ela (Rm 10:3).

Portanto, sua oferta foi um insulto a Deus, e Deus a rejeitou. 71 O pecado e Satanás são um (Rm 7:8 e nota). Se rejeitarmos a maneira da salvação de Deus, Satanás como pecado está à espreita na porta, esperando pela oportunidade de nos pegar e devorar (cf. Lc 22:31, 1 Pe 5:8). 81 Esta frase está presente em muitas versões antigas, mas não consta do texto hebraico. 82 Caim assassinou seu irmão por causa de sua ira provocada por seu ciúme religioso (vv. 4-5). Ao longo das gerações, os que adoram a Deus segundo a carne têm se oposto, perseguido e até mesmo assassinado os que adoram segundo o espírito (Mt 23:35; Jo 16:2; Ap 17:6; cf. Gl 4:29). Ao ofertar a Deus e ao matar seu irmão, Caim estava na linha da árvore do conhecimento do bem e do mal. Em contraste, Abel estava na linha da árvore da vida. Ver nota 93, par. 2, no cap. 2. 91 Esta mentira mostrou a arrogância de Caim para com Deus. Em Jo 8:44 o Senhor Jesus fez uma referência ao fato de Caim ter assassinado Abel e ter mentido a Deus, indicando que nos atos de matar e mentir Caim foi um com o diabo, Satanás, que era sua fonte (1 Jo 3:12). Por ter rejeitado a maneira de Deus e a advertência de Deus (v. 7), Caim foi ganho por Satanás, o assassino e o mentiroso, e tornou-se um assassino e um mentiroso com Satanás. 101 Tanto o sangue de Abel como o sangue de Jesus falam (Hb 12:24 e nota 3). O sangue de Abel falou a partir da terra; o sangue de Jesus fala a partir do céu.


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11 E agora, maldito és tu do solo, que abriu sua boca para receber o sangue do teu irmão da tua mão. 12 Quando lavrares o solo, ele não te dará mais a sua força. Serás fugitivo e errante na terra. 13 E disse Caim a Jeová: Meu castigo é maior do que posso ar. 14 Eis que hoje me lançaste da face do solo, e estarei escondido da Tua face; serei fugitivo e errante na terra, e qualquer um que me encontrar me matará. 15 Então disse-lhe Jeová: Portanto, qualquer um que matar a Caim receberá vingança sete vezes maior. E pôs Jeová uma marca em Caim, para que todo que o encontrasse não o agredisse. 3. O Homem Produz uma Cultura sem Deus vv. 16-24

16 E saiu Caim da presença de Jeová e habitou na terra de 1Node, ao oriente do Éden. 17 E conheceu Caim sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a 1Enoque; então edificou uma 2cidade, e chamou o nome da cidade segundo o nome de seu filho Enoque. 18 E a Enoque nasceu Irade; Irade gerou Meujael, Meujael gerou Metusael e Metusael gerou Lameque. 19 E Lameque tomou para si duas mulheres: o nome da primeira era Ada, e o nome da segunda Zilá. 20 E Ada deu à luz a Jabal; ele foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado. 21 E o nome de seu irmão era Jubal; ele foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta. 22 E Zilá também deu à luz a Tubalcaim, artífice de todo instrumento cortante de bronze e de ferro; e a irmã de Tubalcaim era Naamá. 23 E disse Lameque às suas mulheres: Ada e Zilá, ouvi a minha voz; Ó mulheres de Lameque, atentai às minhas palavras: Pois matei um homem porque me feriu; E um rapaz, porque me agrediu. 24 Pois Caim é vingado sete vezes, Mas Lameque, setenta e sete vezes. 3. A Maneira de Escapar da Segunda Queda – O Homem Percebe sua Fragilidade e Invoca o Nome de Jeová vv. 25-26

25 E Adão conheceu novamente sua mulher. E ela deu à luz um filho e chamou seu nome 1Sete, pois ela disse: Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, porque Caim o matou. 161 Que significa errante. 171 Que significa iniciado, dedicado, treinado. 172 Após deixar a presença de Deus (v. 16), Caim construiu uma cidade para sua proteção e subsistência. Dentro dessa cidade ele produziu uma cultura sem Deus. No jardim, Deus era tudo para o homem - sua proteção, preservação, suprimento e deleite. Quando o homem perdeu Deus, perdeu tudo. A perda de Deus forçou o homem a inventar a cultura

humana, da qual os principais elementos são as cidades para a existência, a criação de gado para a subsistência, a música para deleite e as armas para defesa (vv. 2022). A cultura sem Deus inventada em Gn 4 continuará a desenvolver-se até atingir o clímax na grande Babilônia (Ap 17-18). 251 Que significa designado. Após o martírio de Abel, Deus designou Sete para substituir Abel, para que prosseguisse no caminho da salvação de Deus.


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26 E a Sete também nasceu um filho, e ele chamou seu nome 1Enos. Naquele tempo se começou a 2invocar o nome de Jeová. CAPÍTULO 5 C. As Gerações dos Salvos Revelam o Resultado Supremo da Queda do Homem e a Maneira de Escapar Dela 5:1-32 1. O Resultado Supremo da Queda do Homem: a Morte vv. 1-21, 25-27

1 Este é o livro das 1gerações de Adão. 2Quando Deus criou Adão, Ele o fez à 3 semelhança de Deus. 2 Homem e mulher os criou, e os abençoou, e chamou o 1nome deles Adão, no dia em que foram criados. 3 E 1viveu Adão cento e trinta anos e 1gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e chamou o seu nome Sete. 4 E foram os dias de Adão, após ter gerado Sete, oitocentos anos; e gerou filhos e filhas. 5 E todos os dias que Adão viveu foram novecentos e trinta anos, e 1morreu. 6 E viveu Sete cento e cinco anos e gerou Enos. 7 E viveu Sete, após ter gerado Enos, oitocentos e sete anos; e gerou filhos e filhas. 8 E todos os dias de Sete foram novecentos e doze anos, e morreu. 9 E viveu Enos noventa anos e gerou Cainã. 261 Que significa homem frágil, mortal. 262 A palavra hebraica significa bradar, clamar, isto é, chamar audivelmente. Uma vez que o homem percebeu que sua vida era vaidade (ver nota 21) e que eram frágeis e mortais (ver nota 261), espontaneamente começaram a invocar o nome de Jeová, o Eterno (ver nota 44 no cap. 2). Embora fossem vazios e fracos, invocando o nome do Senhor eles se tornavam ricos e fortes, pois entravam nas riquezas e na força Daquele a quem invocavam (Rm 10:12-13 e notas). Ver nota 211 em At 2. 11 A genealogia registrada neste capítulo inclui as dez primeiras gerações da humanidade, de Adão a Noé. De acordo com Lc 3:23-38, a genealogia humana começou com Deus e resultou em Jesus Cristo. A história em todo o Antigo Testamento é a preparação do Deus Triúno para executar Sua economia eterna. Essa preparação começou em um homem, Adão (1:111:26), e mais tarde resultou em três pessoas, Abraão, Isaque e Jacó com José (11:27-50:26), que resultaram em uma só pessoa, Israel (Êx-Ml). Os trinta e nove livros do Antigo Testamento revelam a preparação para gerar Cristo, o homem-Deus, o Deus completo mesclado com o homem perfeito (Mt 1), para produzir

o Corpo de Cristo (Ef 1-4), o organismo do Deus Triúno processado e consumado (Ef 4:4-6). O Corpo de Cristo se consumará na Nova Jerusalém (Ap 21:1-23) como o aumento eterno de Cristo (cf. Jo 3:30; 1 Co 12:12), a mescla eterna do Deus Triúno com o homem tripartido e a habitação mútua de Deus e do homem (Ap 21:3, 22) para a expressão do Deus Triúno processado e consumado em Sua natureza e glória (Ap 21:18b, 21b, 10-11, 23) no homem tripartido redimido, regenerado, transformado e glorificado por toda a eternidade. 12 Lit.: No dia. 13 Ver nota 263, par. 1, no cap. 1. 21 Ver nota 264 no cap 1. 31 Esta genealogia não registra os feitos e atividades das pessoas; registra somente que eles viveram e geraram. O viver e o gerar do homem eram para sua multiplicação (1:28b) a fim de cumprir o propósito eterno de Deus por meio da humanidade. Do mesmo modo, no sentido espiritual, os crentes hoje devem viver e gerar (1 Co 4:15) para a multiplicação de Deus (Jo 1:12-13) a fim de cumprir o propósito de Deus por meio da igreja. 51 Ver nota 124 em Rm 5.


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10 E viveu Enos, após ter gerado Cainã, oitocentos e quinze anos; e gerou filhos e filhas. 11 E todos os dias de Enos foram novecentos e cinco anos, e morreu. 12 E viveu Cainã setenta anos e gerou Maalalel. 13 E viveu Cainã, após ter gerado Maalalel, oitocentos e quarenta anos; e gerou filhos e filhas. 14 E todos os dias de Cainã foram novecentos e dez anos, e morreu. 15 E viveu Maalalel sessenta e cinco anos e gerou Jarede. 16 E viveu Maalalel, após ter gerado Jarede, oitocentos e trinta anos; e gerou filhos e filhas. 17 E todos os dias de Maalalel foram oitocentos e noventa e cinco anos, e morreu. 18 E viveu Jarede cento e sessenta e dois anos e gerou Enoque. 19 E viveu Jarede, após ter gerado Enoque, oitocentos anos; e gerou filhos e filhas. 20 E foram todos os dias de Jarede novecentos e sessenta e dois anos, e morreu. 21 E viveu Enoque sessenta e cinco anos e gerou 1Metusalém. 2. A Maneira de Escapar da Morte – Andar com Deus vv. 22-24

22 E 1andou Enoque com Deus, após ter gerado Metusalém, trezentos anos; e gerou filhos e filhas. 23 E todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos. 24 E andou Enoque com Deus, e já não era, pois Deus o 1tomou. 1. O Resultado Supremo da Queda do Homem: a Morte (continuação) vv. 25-27

25 E viveu Metusalém cento e oitenta e sete anos e gerou Lameque. 26 E viveu Metusalém, depois que gerou Lameque, setecentos e oitenta e dois anos; e gerou filhos e filhas. 27 E todos os dias de Metusalém foram novecentos e sessenta e nove anos, e morreu. 3. A Família da Salvação Encontra Conforto e Descanso vv. 28-32

28 E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos e gerou um filho.

211 Que significa quando ele estiver morto, então será enviado. Esse nome tem um significado profético. Dando a seu filho o nome Matusalém, Enoque profetizou a vinda do dilúvio no ano em que Matusalém morreu, o qual foi o ano de número seiscentos de Noé (7:6; 5:25-29a). Enoque havia recebido a revelação de Deus de que Ele julgaria toda a geração impiedosa da humanidade (cf. Jd 14-15). Isso motivou Enoque a não seguir o curso do mundo, mas a andar com Deus (vv. 22:24) e assim viver uma vida piedosa e santa (cf. 2 Pe 3:10-12). 221 Andar com Deus é tomá-Lo como nosso centro e tudo, fazer coisas não segundo nosso próprio conceito e desejo, e sim segundo a Sua revelação e liderança, e fazer todas as coisas com Ele. Isso implica

negar nosso ego e tudo que é do nosso ego (Mt 16:2425) para que sejamos um com Ele. 241 Enoque foi a primeira pessoa a ser arrebatada. Dessa maneira ele escapou da morte, o resultado final da queda do homem (Hb 11:5). Essa primeira menção do arrebatamento estabelece o princípio do arrebatamento: sermos arrebatados depende de sermos maduros na vida divina por meio de andarmos com Deus. Enoque andou com Deus dia e noite por trezentos anos. De acordo com Hebreus 11:56, ele fez isso por fé, crendo que Deus é e que Ele é galardoador daqueles que O buscam diligentemente. Após trezentos anos buscando a Deus e andando com Ele, Enoque foi tomado por Deus, obtendo assim a recompensa, o galardão, de não ver a morte.


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29 E chamou seu nome 1Noé, dizendo: Este nos 1dará descanso do nosso trabalho e da fadiga de nossas mãos, que procedem da terra que Jeová amaldiçoou. 30 E viveu Lameque, após ter gerado Noé, quinhentos e noventa e cinco anos; e gerou filhos e filhas. 31 E todos os dias de Lameque foram setecentos e setenta e sete anos, e morreu. 32 E tinha Noé quinhentos anos de idade. E Noé gerou Sem, Cam e Jafé. CAPÍTULO 6 D. A Terceira Queda – Do Controle de Outros para o Governo Humano 6:1 – 8:3 A. Os Espíritos Malignos Misturam-se com o Homem e o Homem torna-se Carne 6:1-4

1 E quando os homens começaram a se multiplicar sobre a face da terra e lhes nasceram filhas, 2 Viram os 1filhos de Deus que as filhas dos homens eram belas; e 2tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. 3 E disse Jeová: Meu 1Espírito não contenderá com o homem para sempre, pois ele é de fato 2carne; portanto os seus dias serão cento e vinte anos. 4 Os 1Nefilins estavam na terra naqueles dias (e também depois), quando os filhos de Deus vieram às filhas dos homens e elas lhes geraram filhos; esses eram os poderosos que foram na antiguidade homens de renome. 291 Que significa descanso ou conforto. 292 Ou, nos consolará no nosso trabalho. 1 2 Os filhos de Deus aqui são os anjos caídos (cf. Jó 1:6; 2:1; 38:7) que se uniram a Satanás em sua rebelião contra Deus (Ap 12:4) e tornaram-se os principados e autoridades no reino das trevas de Satanás (Mt 12:26; Ef 6:12). 22 Na época da terceira queda do homem, alguns dos anjos caídos do principado de Satanás desceram à terra, tomaram corpos humanos e usaram esses corpos para formar casamentos ilegais com as filhas dos homens, contaminando assim a raça humana, misturando-a com os espíritos caídos. De acordo com Judas 6-7 (ver notas 61 e 71 naquele versículo) o exemplo estabelecido pelos anjos caídos ao cometer fornicação com carne diferente foi seguido por Sodoma e Gomorra (19:4-9; Rm 1:27). 31 Esta é a segunda menção do Espírito neste livro (cf. 1:2). Antes disso, o Espírito de Deus estava agindo e contendendo incondicionalmente com o homem para conter a rebelião e a queda do homem. Contudo, aqui a situação atingiu um ponto em que o Espírito de Deus não contenderia mais com o homem, o que significa que Deus abandonara o homem.

32 Na primeira queda o homem não exercitou seu espírito (ver nota 61 no cap. 3); na segunda queda ele exercitou sua alma além dos limites, inventando uma nova religião (ver nota 31 no cap. 4). Na terceira queda o homem abusou do corpo caído e tornou-se carne, cheia de concupiscências, fornicação e violência (vv. 2, 5, 11). A carne caída é o mais forte e o mais maligno inimigo de Deus (Rm 7:5-8:13) e é completa e absolutamente odiada por Deus. Na época da terceira queda, toda a raça humana tornou-se carne. Assim, Deus veio e disse a Seu servo Noé que Ele destruiria toda aquela geração (vv. 7, 13). Isso é uma prefiguração da era que precede imediatamente a volta do Senhor (Mt 24:37-39). 41 Ou: gigantes. A palavra significa os caídos. O casamento ilegal entre os anjos caídos e a raça humana produziu Nefilins, gigantes, “os poderosos que foram na antiguidade homens de renome” (cf. Nm 13:32-33). Deus enviou o dilúvio para exterminar a geração de Noé porque aquela geração se tornara impura. Para que Seu propósito fosse cumprido, Deus não poderia permitir que existisse tal raça humana.


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2. Deus Trata com a Terceira Queda do Homem – O Homem é Exterminado da Terra 6:5 –7

5 E viu Jeová que era grande a amaldade do homem na terra, e que toda 1imaginação dos pensamentos do seu acoração era só má continuamente. 6 E aarrependeu-se Jeová de ter feito o homem na terra, e isso O bentristeceu em Seu coração. 7 E disse Jeová: aExterminarei da face da terra o homem que criei, tanto o homem como os animais, as coisas rastejantes e as aves do céu; porque Me arrependo de os haver feito. 2. A Maneira de Ser Salvo da Terceira Queda 6:8 – 8:3 2. Andar com Deus 6:8 -10

8 1Porém Noé aachou 2graça aos olhos de Jeová. 9 Estas são as gerações de Noé. Noé era um homem ajusto, íntegro em suas gerações; e Noé 1aandava com Deus. 10 E gerou Noé três filhos: Sem, Cam e Jafé. b. Edificar a Arca 6:11 – 7:16 (1) Receber a Revelação 6:11-21

11 E a terra estava corrompida diante de Deus, e a terra estava repleta de violência. 12 E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; pois toda carne havia corrompido seu caminho sobre a terra. 13 E disse Deus a Noé: O fim de toda carne chegou diante de Mim, pois a terra está repleta de violência por causa deles; eis que Eu os destruirei juntamente com a terra. 14 Faze para ti uma 1arca de madeira de 2cipreste: farás compartimentos na arca e a revestirás por dentro e por fora com 3betume. 51 Ou: propósito, desejo. 81 Satanás havia corrompido o homem ao máximo, e Deus tinha determinado destruir o homem que havia criado para Seu propósito. Assim, parecia que Deus fora derrotado. Porém Noé mostra o fator soberano que proveu a Deus uma maneira de continuar a executar Seu propósito original com o homem. Mediante a vida e a obra de Noé, Deus obteve a vitória sobre Seu inimigo e mudou a era. Cf. notas 81 em Dn 1 e 41 em Ef 2. 82 Ou: favor. Noé foi capaz de andar com Deus naquela geração má, perversa e adúltera porque ele achou graça (cf. Hb 4:16). Graça é Deus vindo a nós para ser nosso suprimento de vida, nossa força e tudo para nós (ver nota 101 em 1 Co 15). Tal graça capacitou Noé a vencer a carne e viver uma vida justa (Ez 14:14; cf. Rm 5:17-21 e notas). 91 Assim como seu bisavô Enoque (5:22-24), Noé andou com Deus pela fé (Hb 11:7), a qual era o elemento divino de Deus transfundido e infundido nele para ser sua capacidade de crer (Rm 3:22 e nota). Como resultado, ele tornou-se herdeiro da justiça de Deus (cf. Rm 4:3, 9) e proclamador da justiça (2 Pe

2:5) como um protesto contra a geração maligna. A justiça de Noé fortaleceu a posição de Deus para executar Seu julgamento sobre aquela geração ímpia. 141 A arca é um símbolo de Cristo (1 Pe 3:20-21), não somente o Cristo individual mas também o Cristo corporativo, a igreja, a qual é o Corpo de Cristo e o novo homem (1 Co 12:12; Ef 2:15-16; Cl 3:10-11). A edificação da arca representa a edificação do Cristo corporativo, tendo o elemento das riquezas de Cristo como o material, por aqueles que trabalham juntamente com Deus (1 Co 3:9-12a; 2 Co 6:1; Ef 3:810; 4:12). Edificando a arca e entrando nela, Noé foi não somente salvo do julgamento de Deus pelo dilúvio sobre a geração maligna; ele foi também separado daquela geração e introduzido em uma nova era (1 Pe 3:20 e nota 3). Da mesma maneira, edificando a igreja e entrando na vida da igreja, seremos salvos do julgamento de Deus pela grande tribulação sobre a geração maligna de hoje (Mt 24:37-39; Lc 17:26-27; 1 Ts 5:3) e seremos separados dessa geração (Lc 21:36; Ap 3:10) e introduzidos em uma nova era, a era do milênio.


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15 E 1desta maneira a farás: o comprimento da arca será de 2trezentos 3côvados, sua largura de 2cinqüenta e sua altura de 2trinta. 16 Farás para a arca uma 1abertura para entrar luz, e a terminarás a um côvado do topo; e porás a 2entrada da arca no seu lado; tu a farás com andares 3inferior, segundo e terceiro. 17 E eis que estou para trazer o adilúvio de águas sobre a terra, para destruir de debaixo do céu toda carne em que há fôlego de vida; tudo o que há na terra perecerá. 18 Porém estabelecerei contigo a Minha 1aliança; e entrarás na arca, tu e teus filhos e tua mulher e as mulheres de teus filhos contigo. 19 E de tudo o que vive, de toda carne, dois de cada espécie trarás à arca, para os preservares vivos contigo; serão um macho e uma fêmea. 20 Das aves segundo as suas espécies, do gado segundo as suas espécies, e de tudo que rasteja no solo segundo a sua espécie, dois de cada espécie virão a ti para os preservares vivos. 21 E quanto a ti, toma de todo alimento que se come e ajunta para ti; e será para alimento a ti e a eles. 142 Hb.: gofer. Certo tipo de cipreste, uma madeira resinosa capaz de resistir ao ataque da água. É um símbolo do Cristo crucificado, que é capaz de resistir às águas da morte (At 2:24). 143 A raiz das palavras betume neste versículo e expiação em outros lugares do Antigo Testamento significa principalmente cobrir. O betume aqui é um símbolo do sangue redentor de Cristo, que cobre a edificação de Deus por dentro e por fora (Lv 4:5-7; 6:30; 16:14-19; Hb 9:21). O betume dentro da arca era para a paz de Noé e sua família (cf. Hb 9:14), enquanto o betume por fora era para a satisfação de Deus (cf. Êx 12:13). Noé e sua família foram salvos do julgamento do dilúvio pelo betume que revestia a arca, o que significa que os que crêem em Cristo são salvos do julgamento de Deus pelo sangue redentor de Cristo (Rm 5:9). Para que o betume sobre a arca fosse eficaz, Noé e sua família tinham que estar na arca, isto é, em união com a arca. De modo semelhante, para aplicarmos a redenção pelo sangue de Cristo devemos estar em Cristo, isto é, em união com Ele por crer Nele, para dentro Dele (Jo 3:16; 1 Co 1:30; Ef 1:7). Ver notas 212 no cap. 3, 222 em Êx 12 e 22 em 1 Jo 2. 151 Noé não edificou a arca segundo sua própria imaginação, mas absolutamente segundo a revelação de Deus. Cf. Êx 25:9; 1 Cr 28:11-19; 1 Co 3:10-12; Ef 2:20a e nota 2. 152 Os números três e cinco, vistos aqui como componentes das dimensões da arca, são números básicos da edificação de Deus (cf. Êx 27). O número três significa o Deus Triúno ao dispensar a Si mesmo

ao homem (Mt 28:19; 2 Co 13:13; Ef 3:16-19). O número cinco é composto de quatro, que significa o homem como uma das criaturas de Deus (Ap 4:6-7 e nota 62), mais um, que significa o único Deus (Dt. 6:4; Is 45:5; 1 Co 8:4). O significado dos números três e cinco é a mescla do Deus Triúno com o homem. Essa é a edificação de Deus. As dimensões da arca são compostas de três e cinco multiplicados por dez ou cem. O número dez significa completação (Dn 1:12, 20), e o número cem significa plenitude (Mt 13:23). Isso significa que a edificação de Deus é a mescla do Deus Triúno com o homem em completação e plenitude. 153 Um côvado corresponde a aproximadamente meio metro. 161 Da mesma raiz da palavra hebraica para meio-dia. Na arca havia somente uma janela, voltada para os céus, o que significa que na igreja, a edificação de Deus, há somente uma revelação e uma visão (At 2:42a; 1 Co 4:17; 1 Tm 1:3-4) por meio do ministério único do Novo Testamento (2 Co 3:6-9; 4:1). A luz vem de cima (At 26:13-19). 162 Há somente uma porta, uma entrada para a arca. Essa única porta representa Cristo (Jo 10:9). 163 Os três andares da arca representam o Deus Triúno segundo a experiência que temos Dele: o Espírito, representado pelo andar inferior, nos alcança primeiro e nos traz ao Filho (1 Pe 1:2; Jo 16:8, 13-15), e o Filho nos eleva ainda mais em nossa experiência, levando-nos ao Pai (Jo 14:6; Ef 2:18; ver nota 82 em 1 Jo 4). 181 Ver nota 91 no cap. 9.


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(2) Preparar a Arca 6:22

22 E assim fez aNoé; conforme tudo o que Deus lhe bordenou, assim fez ele. CAPÍTULO 7 (3) Entrar na Arca e Ser Trancado na Arca por Jeová 7:1-16

1 Então disse Jeová a Noé: Entra na arca, tu e toda a tua casa, pois tenho visto que és justo diante de Mim nesta geração. 2 De todo animal alimpo levarás contigo sete pares, o macho e sua fêmea; e dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea; 3 Também das aves do céu, sete pares, macho e fêmea; para 1conservar viva sua descendência sobre a superfície de toda a terra. 4 Pois daqui a sete dias farei chover sobre a terra 1aquarenta dias e quarenta noites, e exterminarei da superfície do solo todo ser vivo que fiz. 5 E fez Noé segundo tudo o que Jeová lhe ordenou. 6 E tinha Noé 1seiscentos anos de idade quando o adilúvio de águas veio sobre a terra. 7 E aentrou na arca Noé com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos, por causa das águas do dilúvio. 8 Dos animais limpos, e dos animais que não são limpos, e das aves, e de tudo o que se arrasta sobre a terra, 9 entraram de dois em dois para junto de Noé na arca, macho e fêmea, como Deus ordenara a Noé. 10 E aconteceu que, depois dos sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio. 11 No ano seiscentos da vida de Noé, no segundo mês, no décimo sétimo dia do mês, nesse dia romperam-se todas as afontes do grande abismo e abriram-se as bjanelas do céu. 12 E houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites. 13 Nesse mesmo dia entrou na arca Noé, seus filhos Sem, Cam e Jafé, a mulher de Noé e as três mulheres de seus filhos com eles, 14 Eles e todo animal conforme a sua espécie, todo gado conforme a sua espécie, todo ser rastejante que se arrasta sobre a terra conforme a sua espécie, e toda ave conforme a sua espécie, todo pássaro, tudo que tem asa. 15 E vieram a Noé, à arca, ade dois em dois, de toda a carne em que havia fôlego de vida. 16 E os que entraram, macho e fêmea de toda carne, entraram como Deus lhe ordenara; e Jeová 1fechou a porta após ele. a

31 A arca era não somente para a salvação do homem, mas também para a salvação de todas as criaturas viventes. Ver Cl 1:20 e nota 2; Hb 2:9 e nota 3; e Mc 16:15 e nota 2. 41 Quarenta é o número de provações, tentações e sofrimentos (Hb 3:9; Mt 4:2; 1 Rs 19:8). 61 Ver nota 211 no cap. 5. 161 A entrada de Noé na arca (v. 13) é um

símbolo da nossa entrada em Cristo. O fato de Deus trancar Noé indica que, embora sejamos livres para entrar em Cristo, uma vez que estamos dentro não temos maneira alguma de sair. Uma vez que cremos para dentro do Senhor Jesus, somos “trancados” por Deus sem possibilidade alguma de sair Dele (Jo 10:2829 e nota 281).


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B. Salvos por Meio da Água 7:17- 8:3

17 E esteve o dilúvio aquarenta dias sobre a terra; e cresceram as 1águas e levantaram a arca, e ela se elevou acima da terra. 18 E as águas prevaleceram e cresceram grandemente sobre a terra; e a arca vagava sobre a face das águas. 19 E as águas prevaleceram grandemente sobre a terra, e foram acobertos todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu. 20 Quinze côvados acima prevaleceram as águas quando os montes foram cobertos. 21 E expirou toda acarne que se movia sobre a terra: aves e animais domésticos e animais selvagens e tudo que se aglomera em bandos sobre a terra e todo homem. 22 Tudo em cujas narinas havia afôlego de espírito de vida, de tudo que havia na terra seca, morreu. 23 E exterminou Ele todo ser vivo que havia sobre a superfície do solo, desde o homem até o gado, até os seres rastejantes e até as aves do céu; e foram exterminados da terra. E foi deixado somente aNoé, e os que estavam com ele na arca. 24 E prevaleceram as águas sobre a terra cento e cinqüenta dias. CAPÍTULO 8

1 E lembrou-se Deus de Noé, de todos os animais domésticos e de todos os animais selvagens que estavam com ele na arca; e fez Deus ar um vento sobre a terra, e as águas se aquietaram. 2 Fecharam-se também as fontes do abismo e as janelas do céu, e a chuva dos céus foi retida. 3 E as águas se escoaram continuamente de cima da terra. Assim, ao fim de cento e cinqüenta dias as águas começaram a diminuir. B. Vida em Ressurreição 8:4 – 10:32 1. A Arca Repousa sobre os Montes, representando a Ressurreição com Cristo 8:4-5

4 E a arca 1repousou no sétimo mês, no décimo sétimo dia do mês, sobre os montes de Ararate. 5 E as águas foram diminuindo continuamente até o décimo mês. No décimo mês, no primeiro dia do mês, foram vistos os picos dos montes. 2. O Corvo é Enviado, Representando os Carnais, Que Voltam ao Mundo Julgado por Deus 8:6-7

6 E ao fim de quarenta dias abriu Noé a janela da arca que fizera. 7 E enviou o 1corvo; e ele saiu, indo e voltando, até que as águas se secaram de cima da terra. 171 A água pela qual Noé ou era uma prefiguração da água do batismo (1 Pe 3:20-21 e nota 211). O betume na arca salvou Noé do julgamento do dilúvio (ver nota 143 no cap. 6), enquanto a água do dilúvio não somente julgou o mundo mas também separou Noé da era maligna (cf. Gl 1:4; At 2:40-41). Do mesmo modo, a água do Mar Vermelho julgou os

egípcios e salvou os filhos de Israel da era egípcia (Êx 14:26-30). A água do batismo simboliza a morte de Cristo, que julgou Satanás e o mundo (Rm 6:3; Jo 12:31) e que também salva os crentes do mundo condenado e do poder satânico das trevas (Gl 6:14; Hb 2:14). 41 A arca ando pelas águas da morte e


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B. A Pomba é Enviada, Representando os Espirituais, que Permanecem com a Igreja e Cuidam da Vida no Espírito 8:8-12

8 E enviou a pomba que estava com ele, para ver se as águas tinham minguado de cima da superfície do solo. 9 Mas a pomba não achou repouso para a planta de seu pé; então voltou a ele, à arca, pois as águas estavam sobre a face de toda a terra. E ele estendeu sua mão, tomou a pomba e a trouxe para junto de si na arca. 10 E esperou ainda outros sete dias, e enviou novamente a pomba para fora da arca. 11 E veio a pomba a ele ao entardecer. E eis que havia em seu bico uma folha de 1oliveira que acabara de ser apanhada. Assim soube Noé que as águas haviam minguado de cima da terra. 12 Então esperou ainda outros sete dias e enviou a pomba; porém ela não voltou mais a ele. 4. Sair da Arca em Resurreição 8:13-19

13 E no ano seiscentos e um, no primeiro mês, no primeiro dia do mês, secou-se a água de cima da terra. Então Noé removeu a cobertura da arca e olhou, e eis que a superfície do solo estava seca. 14 E no segundo mês, no vigésimo sétimo dia do mês, a terra estava seca. 15 E falou Deus a Noé, dizendo: 16 Sai da arca, tu, e tua mulher, e teus filhos, e as mulheres de teus filhos contigo. 17 Todo ser vivo de toda a carne que está contigo ⎯ aves e gado e todo ser rastejante que se arrasta sobre a terra ⎯ traze para fora contigo, para que povoem a terra, frutifiquem e se multipliquem sobre a terra. 18 Assim 1saiu Noé, e, com ele, seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos. 19 Todo animal, todo ser rastejante e toda ave, tudo que se move sobre a terra, saíram da arca segundo as suas famílias.

vindo a descansar nas montanhas de Ararat é um símbolo de Cristo ando pela morte e ressuscitando da morte. 71 O corvo é um pássaro impuro (Lv 11:15), pois alimenta-se de cadáveres, isto é, da morte. O corvo significa os crentes carnais que amam o mundo julgado por Deus e retornam a ele para alimentar-se das coisas da morte. A pomba (v. 8) é um pássaro limpo, pois alimenta-se de sementes, isto é, da vida. A pomba significa os crentes espirituais que permanecem na vida da igreja e se preocupam com a vida no Espírito. 111 A oliveira é um símbolo do Espírito, e a folha fresca da oliveira significa a nova vida no Espírito. Portanto, a folha de oliveira era um sinal de vida. 181 Oito pessoas saíram da arca. Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana, isto é, no oitavo

dia da antiga semana (ver nota 11 em Jo 20); assim, o número oito significa ressurreição. Como todos os crentes, os componentes da igreja, foram incluídos na ressurreição de Cristo (Ef 2:6; 1 Pe 1:3), eles são o povo ressurreto. Portanto, o viver de Noé e sua família após o dilúvio significa o viver da igreja na ressurreição de Cristo. Isso é uma semente da vida da igreja. Oito pessoas estavam na arca quando ela ou pelo dilúvio e quando repousou na montanha. Assim, tudo que a arca experimentou eles também experimentaram, porque estavam na arca. Isso ilustra como os crentes, por estarem em Cristo (1Co 1:30; Ef 1:4), foram crucificados com Cristo (Rm 6:6; 2 Co 5:14; Gl 2:20a) e também ressuscitaram com Cristo (Ef 2:6; Cl 2:12; 3:1). Por estarmos em Cristo, Sua experiência tornou-se nossa experiência.


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B. Oferecer Holocaustos a Jeová no Altar, Representando a Oferta de Cristo a Deus por meio da Cruz 8:20-22

20 E edificou Noé um 1altar a Jeová; tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa, e ofereceu 2holocaustos sobre o altar. 21 E aspirou Jeová o aroma 1agradável; e disse Jeová em Seu coração: Nunca mais 1 amaldiçoarei o solo por causa do homem, pois a imaginação do coração do homem é má desde a sua juventude; nem tornarei mais a ferir todo ser vivo como fiz. 22 Durante todos os dias da terra Não deixará de haver 1 Semeadura e colheita, frio e calor, Verão e inverno, dia e noite. 1

CAPÍTULO 9 6. Cumprir o Propósito de Deus para Expressá-Lo e Representá-Lo 9:1-7

1 E abençoou Deus a Noé e a seus filhos, e lhes disse: 1Frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra. 2 E o medo de vós e o pavor de vós estará sobre todo animal da terra e sobre toda ave do céu, em tudo o que se arrasta sobre o solo e em todo peixe do mar; estão entregues em vossas mãos. 3 Tudo que se move e vive será 1alimento para vós; assim como vos dei a erva verde, tudo vos dou. 4 Mas carne com sua vida, isto é, seu sangue, não comereis. 5 E certamente requererei o vosso sangue, o sangue das vossas vidas; da mão de todo animal o requererei. E da mão do homem, da mão do irmão de todo homem, requererei a vida do homem. 201 O altar é um símbolo da cruz de Cristo, e as ofertas são símbolos dos diferentes aspectos de Cristo (Lv 1-7 e notas). A edificação de um altar e o oferecimento de ofertas sobre ele significa a oferta de Cristo a Deus pela cruz. Na vida da igreja, a primeira coisa que devemos fazer não é trabalhar para Deus, e sim ir à cruz para sermos terminados; então precisamos experienciar Cristo e oferecer a Deus o Cristo que experimentamos em diferentes aspectos para a satisfação de Deus. Ver nota 381 em Êx 29. 202 Ver nota 31 em Lv 1. 211 Ou: apaziguador. 212 A queda do homem trouxe a maldição (3:17); a oferta de Cristo a Deus pela cruz na vida da igreja mantém afastada a maldição e traz a bênção (v. 22; Gl 3:13-14). A maldição final e máxima é a morte, e a maior bênção é a vida (Sl 133:3). 221 Noé edificou um altar e ofereceu holocaustos (que representam Cristo) a Deus a fim de

agradá-Lo (vv. 20-21) para que a terra com seus sistemas naturais fosse preservada. A regularidade perpétua dos diferentes ciclos da natureza é a garantia de Deus de que a ordem do universo será mantida para a preservação da terra e para o crescimento de todo tipo de coisas vivas, a fim de que o homem se multiplique incessantemente e encha a terra para cumprir o propósito eterno de Deus (1:26-28). 11 Isso trouxe a humanidade “ressurreta” de volta ao propósito original de Deus, que era que o homem expressasse Deus e O representasse (ver notas 263 a 265 no cap. 1). Na vida da igreja e na ressurreição de Cristo fomos trazidos de volta ao princípio para a expressão e representação de Deus. 31 Antes da queda, Deus ordenou que o homem comesse somente da vida vegetal, a vida nutriente, geradora (1:29). Após a queda, o homem precisa comer não só da vida vegetal, mas também da vida animal, a qual envolve o derramamento de sangue


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1

Quem derramar o sangue do homem, Pelo homem será derramado o seu sangue, Pois à 2imagem de Deus Fez Ele o homem. 7 E vós, frutificai e multiplicai-vos; Enchei a terra e multiplicai-vos nela. B. Viver Sob a Aliança de Deus 9:8-17 a. Não Haverá Mais Julgamento pelas Águas da Morte vv. 8-11

8 Então falou Deus a Noé e a seus filhos com ele, dizendo: 9 E Eu, eis que Eu estabeleço a Minha 1aliança convosco e com a vossa descendência depois de vós 10 E com todo animal vivente que está convosco: as aves, o gado e todo animal da terra convosco, de todos os que saíram da arca, todo animal da terra. 11 E estabeleço a Minha aliança convosco: não será mais exterminada toda carne pelas águas do dilúvio, nem haverá mais dilúvio para destruir a terra. B. O Arco-íris como o Sinal da Fidelidade de Deus ao Manter Sua Aliança vv. 12-17

12 E disse Deus: Este é o sinal da aliança que faço entre Mim e vós e todo animal vivente que está convosco, por gerações perpétuas: 13 Ponho Meu 1arco nas nuvens, e será ele para sinal de uma aliança entre Mim e a terra. 14 E acontecerá que, quando Eu trouxer nuvens sobre a terra, e o arco for visto nas nuvens, 15 Então me lembrarei da Minha aliança, que está entre Mim e vós e todo animal vivente de toda carne; e nunca mais as águas se tornarão um dilúvio para destruir toda carne. 16 E o arco estará nas nuvens; olharei para ele a fim de lembrar-me da aliança eterna entre Deus e todo animal vivente de toda carne que está sobre a terra. 17 E disse Deus a Noé: Este é o sinal da aliança que estabeleci entre Mim e toda carne que está sobre a terra. e implica a necessidade de redenção (Hb 9:22). Ver notas 512 em Jo 6 e 81 em Êx 12. 61 Esse foi o início do governo humano. No jardim, antes da queda, o homem estava diretamente sob o governo de Deus. Após a queda, o homem estava debaixo do governo de sua própria consciência (3:710). Contudo, o governo da consciência humana não foi suficiente, e o homem caiu ainda mais em perversidade (6:5, 11). Assim, após o dilúvio, Deus autorizou o homem a governar sobre outros homens, e teve início o governo humano (Rm 13:1 e notas 3 e 4). Naquela época Noé era a autoridade delegada sob Deus. Isso era uma sombra do reino de Deus, cuja realidade é a vida da igreja na economia de Deus do Novo Testamento, e cuja manifestação será o reino no

milênio (ver notas 34 em Mt 5 e 281 em Hb 12). 62 Ver nota 263 no cap. 1. 91 A fim de assegurar a humanidade de que nunca mais haveria outro dilúvio para destruir a humanidade nem a terra, Deus fez uma aliança com Noé, com sua descendência e com todo animal vivente (vv. 9-17). Ver notas 221 no cap. 8 e 61 em Ap 4. 131 O arco-íris significa a fidelidade de Deus ao manter Sua aliança. O próprio Deus é fidelidade (1 Co 1:9; 1 Jo 1:9). Ele é fiel à Sua palavra, e Sua palavra é Sua aliança. O arco-íris é visto novamente no fim da Bíblia (Ap 4:3), indicando que a fidelidade de Deus permanecerá para sempre. Ver nota 33 em Ap 4, nota 191 , par. 2, em Ap 21, e nota 281 em Ez 1.


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8. A Falha do Líder e Autorida Delegada 9:18-29 a. Causada pelo Sucesso da Sua Obra vv. 18-21

18 Ora, os filhos de Noé que saíram da arca eram Sem, Cam e Jafé. E Cam era o pai de Canaã. 19 Esses três eram os filhos de Noé, e desses foi povoada toda a terra. 20 E Noé começou a ser lavrador, e plantou uma vinha. 21 E bebeu do vinho e embriagou-se; e 1descobriu-se dentro de sua tenda. b. Cam Expõe a Falha, mas Sem e Jafé Encobrem a Falha vv. 22-24

22 E Cam, pai de Canaã, viu a nudez de seu pai, e contou a seus dois irmãos que estavam fora. 23 Então Sem e Jafé tomaram uma veste e a pam sobre os ombros de ambos; andaram de costas e cobriram a nudez de seu pai. E seus rostos estavam virados, de modo que não viram a nudez de seu pai. 24 Quando Noé despertou do seu vinho, soube o que lhe fizera seu filho mais novo. c. O Filho de Cam Recebe a Maldição, mas Sem e Jafé Recebem a Bênção vv. 25-29

25 E disse: 1 Maldito seja Canaã: Servo de servos Será ele de seus irmãos. 26 E disse: Bendito seja Jeová, O Deus de 1Sem; E seja Canaã seu servo. 27 Engrandeça Deus a Jafé, E habite ele nas 1tendas de Sem; E seja Canaã seu servo. 211 Essa foi a falha de Noé, que ocorreu após o êxito em sua obra, a qual ele experienciou sob a bênção de Deus (v. 1). Noé embriagou-se com o vinho de suas vinhas e foi descuidado, ficando nu sem perceber. Na experiência espiritual, por causa da nossa natureza caída, devemos estar cobertos sempre que entramos na presença de Deus (3:7, 21; Êx 20:25-26; 28:40-43). Espiritualmente, nossa cobertura é Cristo (Lc 15:22; Gl 3:27; Sl 45:13). Estar nu espiritualmente é perder Cristo como nossa cobertura na presença de Deus (cf. Rm 13:14). 251 Sendo o pai de sua família e o líder da humanidade, Noé era a autoridade delegada de Deus na terra. Embora Noé tivesse falhado, os descendentes de Cam foram amaldiçoados porque Cam expôs a falha da autoridade delegada de Deus (v. 22) e, assim, tocou o governo de Deus de maneira errada. Sem e Jafé foram

abençoados porque respeitaram o governo de Deus, cobrindo a falha da autoridade delegada e não olhando para ela (v. 23). A falha de um líder no governo de Deus é sempre um teste para nós. Expor a falha de um líder faz com que nos envolvamos de maneira negativa com o governo de Deus e, assim, percamos a bênção de Deus; ver Dt 27:16 (cf. 6:2-3); Nm 12:1-10 e notas; 2 Sm 15:10; 18:14-15. Se permanecermos em uma posição correta sob o governo de Deus, a falha de um líder se tornará nossa bênção. 261 Sem, o primeiro filho de Noé, foi o ancestral dos hebreus, os judeus (Abraão foi descendente de Sem - 11:10-26). Nas palavras proféticas de Noé acerca de seus três filhos nos vv. 2527, Sem foi abençoado para ter Deus como seu Deus. 271 Uma tenda é um lugar onde as pessoas podem habitar, descansar e ter paz e desfrute. O fato de


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28 E viveu Noé depois do dilúvio trezentos e cinqüenta anos. 29 E foram todos os dias de Noé novecentos e cinqüenta anos, e morreu. CAPÍTULO 10 9. Surgem as Nações com Babel como a Consumação 10:1-32

1 Estas, pois, são as gerações de Sem, Cam e Jafé, filhos de Noé; e nasceram-lhes filhos depois do dilúvio. 2 Os filhos de Jafé: Gomer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tiras. 3 E os filhos de Gomer: Asquenaz, Rifate e Togarma. 4 E os filhos de Javã: Elisá e Társis, Quitim e 1Rodanim. 5 A partir desses se separaram as ilhas e regiões costeiras das nações em suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, em suas nações. 6 E os filhos de Cam: Cuxe, 1Mizraim, Pute e Canaã. 7 E os filhos de Cuxe: Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá e Sabtecá. E os filhos de Raamá: Sabá e Dedã. 8 E Cuxe gerou 1Ninrode; ele começou a ser poderoso na terra. 9 Ele era poderoso caçador diante de Jeová; portanto se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante de Jeová. 10 E o princípio de seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar. 11 Daquela terra ele foi para a Assíria e edificou Nínive, Reobote-Ir, Calá 12 E Resém entre Nínive e Calá; essa é a grande cidade. 13 E Mizraim gerou os ludins, os anamins, os leabins, os naftuins, 14 Os patrusins, os casluins (de onde saíram os filisteus) e os caftorins. 15 E Canaã gerou Sidom, seu primogênito, e Hete, 16 E os jebuseus, os amorreus, os girgaseus, 17 Os heveus, os arqueus, os sineus, 18 Os arvadeus, os zemareus e os hamateus; e depois se espalharam as famílias dos cananeus. Jafé habitar nas tendas de Sem indica que, para que Jafé e seus descendentes sejam abençoados e desfrutem Deus como descanso, paz, desfrute e salvação, precisam crer no Deus dos judeus (cf. Jo 4:22). Quando o Senhor Jesus veio como um descendente de Abraão e um descendente de Sem, Ele tornou-se a tenda, o tabernáculo (Jo 1:14), que será consumado na Nova Jerusalém como a tenda suprema de Sem, o tabernáculo de Deus com o homem por toda a eternidade, onde muitos santos do Antigo Testamento e do Novo Testamento, procedentes de todas as nações, habitarão para participar da bênção eterna da vida eterna (Ap 21:3 e nota).

41 Alguns manuscritos trazem: Dodanim; cf. 1 Cr 1:7. 61 Isto é, Egito. 81 Nimrode, o primeiro símbolo do Anticristo, foi o primeiro a opor-se a Deus. De acordo com a história, Nimrode introduziu muitas coisas relacionas à idolatria (Jr 7:18 e nota). O governo humano formado em oposição a Deus começou com Nimrode e terminará com o Anticristo (Jr 50:1 e nota; Dn 2:32-35 e notas). As cidades de Babel e Níneve, edificadas por Nimrode (vv. 10-11), tornaram-se as capitais das nações da Babilônia e Assíria, duas fortes prefiguras da humanidade opondo-se a Deus.


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19 E era o território dos cananeus desde Sidom, indo para Gerar, até Gaza; indo para Sodoma, Gomorra, á e Zeboim, até Lasa. 20 Esses são os filhos de Cam segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, nas suas terras, nas suas nações. 21 E a Sem, pai de todos os filhos de Héber e irmão mais velho de Jafé, também lhe nasceram filhos. 22 Os filhos de Sem: Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arã. 23 E os filhos de Arã: Uz, Hul, Geter e Más. 24 E Arfaxade gerou Salá, e Salá gerou Héber. 25 E a Héber nasceram dois filhos: o nome de um era 1Pelegue, porque em seus dias foi dividida a terra; e o nome de seu irmão era Joctã. 26 E Joctã gerou Almodá, Salefe, Hazar-Mavé, Jerá, 27 Hadorão, Uzal, Dicla, 28 Obal, Abimael, Sabá, 29 Ofir, Havilá e Jobabe: todos esses foram filhos de Joctã. 30 E a habitação deles era desde Messa, indo para Sefar, montanha do Oriente. 31 Esses são os filhos de Sem segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, nas suas terras, segundo as suas nações. 32 Essas são as famílias dos filhos de Noé segundo as suas gerações, nas suas nações; e a partir desses se separaram as nações na terra depois do dilúvio. CAPÍTULO 11 F. A Quarta Queda – Do Governo Humano para a Rebelião sob o Estímulo de Satanás 11:1-9 1. São Edificadas uma Cidade e uma Torre para Rebelar-se contra Deus, Renunciar a Deus e Fazer um Nome para Si Mesmos vv. 1-4

1 Ora, toda a terra tinha uma só linguagem e as mesmas palavras. 2 E aconteceu que, viajando eles para o Oriente, encontraram uma planície na terra de 1 Sinar; e ali habitaram. 3 E disseram uns aos outros: Vinde, façamos 1tijolos e os queimemos bem. E o tijolo lhes serviu de pedra, e o piche de argamassa. 251 Que significa divisão. A semente da divisão entre a humanidade é semeada aqui. Após o dilúvio, Deus deu autoridade ao homem para governar sobre outros a fim de que houvesse paz entre os homens (ver nota 61, par. 1, no cap. 9), mas Satanás fez com que o homem abusasse da autoridade concedida por Deus e formasse nações para que o homem tivesse seu próprio domínio, negando assim o direito e a autoridade de Deus sobre o homem. A formação das nações neste capítulo, que resultou em Babel (v. 11), prefigura a formação das divisões e denominações no Cristianismo, que por fim se consumarão na Babilônia, a Grande, com suas filhas (Ap 17). 21 Isto é, Babilônia. 31 A edificação de Deus é feita com pedras (1

Rs 6:7; Mt 16:18; Jo 1:42; 1 Co 3:12a; 1 Pe 2:5; Ap 21:18-20), que são produzidas pela obra divina de Deus por meio da criação e da transformação. Em contraste, a edificação da cidade e da torre de Babel foi feita com tijolos (cf. Êx 1:11, 14a), que são o resultado do labor humano mediante a queima do barro que vem da terra criada por Deus. A terra é para o crescimento de vida (1:11). Fazer tijolos é matar, queimar o elemento da terra que faz crescer a vida. Figuradamente, a terra significa a humanidade (2:7; 3:19; Mt 13:3-8 e notas; 1 Co 15:47a). Assim, a rebelião instigada por Satanás mata o elemento dentro do homem que faz crescer a vida divina, queimando-o. Essa rebelião também usa o homem de maneira errada, fazendo-o edificar uma vida feita pelo homem e sem Deus.


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4 E disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma 1cidade e uma 2torre, cujo topo esteja nos céus; e façamos para nós um 2nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. B. Deus Trata com a Quarta Queda do Homem – Eles são Espalhados no Viver e Confundidos na Linguagem vv. 5-9

5 E desceu Jeová para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens haviam edificado. 6 E disse Jeová: Eis que eles são um só povo, e todos eles têm uma só língua. E isto é apenas o começo do que farão; e agora, nada que tencionam fazer será afastado deles. 7 Vinde, 1desçamos e 2confundamos ali a linguagem deles, para que um não entenda a linguagem do outro. 8 Assim Jeová os espalhou dali sobre a face de toda a terra, e cessaram de edificar a cidade. 9 Por isso se chamou o seu nome 1Babel, porque ali confundiu Jeová a linguagem de toda a terra, e dali Jeová os espalhou sobre a face de toda a terra. G. As Gerações desde a Salvação do Homem pelas Águas até o Chamamento de Jeová 11:10-32

10 Estas são as gerações de Sem. Tinha Sem cem anos de idade quando gerou Arfaxade, dois anos depois do dilúvio. 11 E viveu Sem, depois que gerou Arfaxade, quinhentos anos; e gerou filhos e filhas. 12 E Arfaxade viveu trinta e cinco anos e gerou Selá. 13 E viveu Arfaxade, depois que gerou Selá, quatrocentos e três anos; e gerou filhos e filhas. 41 A cidade edificada pelo labor do homem significa que o homem havia abandonado Deus e O substituíra por uma cultura criada pelo homem e sem Deus (ver nota 172 no cap. 4). 42 A torre foi edificada com o propósito de fazer um nome para o povo e para declarar sua rebelião e oposição contra Deus. Abraão edificando um altar e invocando o nome de Jeová em 12:7-8 formam um contraste ao que foi feito aqui. De acordo com registros históricos e evidências arqueológicas, a cidade e a torre de Babel estavam repletas de nomes de ídolos. Assim, em Babel o homem seguiu Satanás, exaltou a si mesmo para oporse a Deus, rejeitou o nome de Deus, negou o direito e a autoridade de Deus sobre o homem e caiu em idolatria. Essa foi a quarta queda do homem, uma queda do governo humano sob a autoridade de Deus para uma rebelião coletiva de toda a raça humana contra Deus sob a instigação de Satanás (ver nota 32 no cap. 6). 71 O uso da forma plural desçamos aqui indica que, em Babel, o Deus Triúno desceu

pessoalmente e julgou diretamente aquela rebelião. Ver nota 13 no cap 1. 72 Para que a humanidade não fosse capaz de formar uma aliança contra Ele, Deus julgou a humanidade rebelde com divisão e confusão: a humanidade foi dispersa, dividida em seu viver, tornando-se incapaz de viver juntamente em um só lugar (vv. 8-9), e confundida na linguagem, tornandose incapaz de ter o mesmo falar, isto é, o mesmo entendimento, opinião e conceito (vv. 7-9). Em contraste, na vida da igreja adequada há unidade e harmonia; todos os crentes têm uma só mente e uma só opinião, e uma só boca com um só falar (1 Co 1:10; Rm 15:5-6; Fp 2:2; 4:2). Cf. At 2:5-11. Na rebelião da humanidade em Babel, o homem caiu ao máximo, fazendo com que Deus mais tarde abandonasse a raça criada de Adão e chamasse um homem, Abraão, para fora daquela raça, para que Ele ainda tivesse uma maneira de cumprir Seu propósito original ao criar o homem (1:26-28). 91 Que significa confusão.


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14 E Selá viveu trinta anos e gerou Héber. 15 E viveu Selá, depois que gerou Héber, quatrocentos e três anos; e gerou filhos e filhas. 16 E viveu Héber trinta e quatro anos e gerou Pelegue. 17 E viveu Éber, depois que gerou Pelegue, quatrocentos e trinta anos; e gerou filhos e filhas. 18 E viveu Pelegue trinta anos e gerou Reú. 19 E viveu Pelegue, depois que gerou Reú, duzentos e nove anos; e gerou filhos e filhas. 20 E viveu Reú trinta e dois anos e gerou Serugue. 21 E viveu Reú, depois que gerou Serugue, duzentos e sete anos; e gerou filhos e filhas. 22 E viveu Serugue trinta anos, e gerou Naor. 23 E viveu Serugue, depois que gerou Naor, duzentos anos; e gerou filhos e filhas. 24 E viveu Naor vinte e nove anos e gerou Tera. 25 E viveu Naor, depois que gerou Tera, cento e dezenove anos; e gerou filhos e filhas. 26 E viveu Tera setenta anos e gerou Abrão, Naor e Harã. 27 E estas são as gerações de Tera. Tera gerou Abrão, Naor e Harã. E Harã gerou Ló. 28 E Harã morreu antes de seu pai Tera na terra do seu nascimento, em 1Ur dos 2Caldeus. 29 E tomaram Abrão e Naor mulheres para si: o nome da mulher de Abrão era Sarai, e o nome da mulher de Naor era Milca, filha de Harã, pai de Milca e pai de Iscá. 30 E Sarai era estéril; ela não tinha filhos. 31 E 1Tera tomou Abrão, seu filho, e Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e Sarai, sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos Caldeus para ir à terra de Canaã; mas quando chegaram a 2Harã, fixaram-se ali. 281 Que significa luz. De acordo com At 7:2, o Deus da glória apareceu a Abraão primeiramente em Ur dos caldeus, enquanto ele ainda estava na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã (cf. v. 31). Antes da aparição inicial de Deus a Abraão, ele e sua familia serviam outros deuses (Js 24:2). Foi de tal situação tenebrosa de adoração de ídolos, a situação de Babel (vv. 3-4), que Deus chamou Abraão, o pai da fé (Rm 4:16; Gl 3:7). Deus veio até Abraão e apareceu a ele; isso lhe trouxe luz (cf. Mt 4:16; At 9:1-3; 2 Co 4:6) e o motivou a sair da região de adoração satânica. Ver nota 22 em At 7 e nota 22 em Hb 12. Deus veio para chamar Abraão a fim de ter um novo início com o homem caído. O chamamento de Abraão por Deus foi uma transferência de raça, uma transferência da raça adâmica criada para a raça abraâmica chamada (ver nota 161 em Rm 4). A transferência de raça no chamamento de Deus é na verdade a transferência de vida, da vida de Adão para a vida de Cristo (Gl 2:20; Fp 1:21a), da vida caída da velha criação para a vida melhor e mais forte da nova criação B a vida incriada de Deus. O processo dessa transferência de vida é retratado nos capítulos

posteriores de Gênesis e é visto nas experiências coletivas de Abraão, Isaque e Jacó. 282 A Caldéia era um lugar demoníaco, uma terra de idolatria na Mesopotâmia, uma região circundada por dois grandes rios, o Eufrates e o Tigre. Assim, a fim de deixar a Caldéia, a terra de idolatria, e ir à boa terra, a terra de Canaã, Abraão, o primeiro hebreu (14:13 e nota), tinha que atravessar o Eufrates. Ver nota 12 , par. 2, em Hb 1 e nota 132 em Hb 11. 291 Que significa minha princesa. 311 De acordo com At 7:2-3, Deus apareceu a Abraão em Ur dos caldeus e lhe disse: “Sai da tua terra e da tua parentela e vem para a terra que eu te mostrarei”. Essa foi a primeira aparição e o primeiro chamamento de Deus a ele. Contudo, Abraão não aceitou imediatamente o chamamento de Deus, mas permaneceu em Ur por algum tempo. Após a morte de Harã, irmão de Abraão (v. 28), Deus soberanamente fez com que seu pai, Tera, trouxesse a família de Ur para Harã. Portanto, não foi Abraão, e sim seu pai, que tomou a iniciativa de deixar Ur. Ver At 7:4 e nota. 312 Abraão saiu da Caldéia, mas em vez de ir para Canaã como Deus o havia chamado (At 7:3), ele


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32 E foram os dias de Tera duzentos e cinco anos, e morreu Tera em Harã. CAPÍTULO 12 B. O Chamamento de Jeová 12:1 – 50:26 A. O Primeiro Aspecto – A Experiência de Abraão 12:1 – 25:18 1. O Chamamento de Deus 12:1-7a

1 1Ora, 2disse Jeová a Abrão: Sai da tua terra E do meio dos teus parentes E da casa do teu 3pai Para a terra que Eu te mostrarei; 1 2 E farei de ti uma 2grande nação, E te abençoarei E engrandecerei o teu nome. E tu serás uma bênção.

se fixou em Harã. Isso mostra sua falta de disposição para responder ao chamado de Deus de maneira absoluta. 11 Após a morte de seu pai (11:32), Deus apareceu a Abraão e o chamou pela segunda vez (ver nota 311 no cap. 11). Essa repetição da aparição de Deus a Abraao foi uma forte atração para ele, motivando-o e fortalecendo-o para aceitar o chamamento de Deus. A mesma coisa ocorre com os crentes do Novo Testamento (ver notas 201 e 221 em Mt 4, 93 em Mt 9, 22 em Hb 12 e 38 em 2 Pe 1). Os registros de Abraão, Isaque e Jacó (juntamente com José - ver nota 21 no cap. 37) se sobrepõem. Gênesis não os retrata como três indivíduos separados, e sim como constituintes de uma só pessoa corporativa. As experiências desses três homens retratam diferentes aspectos da experiência completa que uma pessoa tem do Deus Triúno. “O Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó” é Jeová, o Deus Triúno - o Pai, o Filho e o Espírito (Êx 3:15; Mt 28:19). A experiência de Abraão significa a experiência de Deus Pai chamando o homem, justificando o homem e suprindo o homem para viver pela fé e viver em comunhão com Ele (12:1; 15:6; caps. 17-18; 19:29; 21:1-13; 22:1-18). A experiência de Isaque significa a experiência de Deus Filho redimindo o homem (22:1-14) e abençoando o homem com a herança de todas as Suas riquezas, com uma vida de desfrute da Sua abundância e com uma vida em paz

(25:5; 26:3-4, 12-33) A experiência de Jacó (juntamente com José) significa a experiência de Deus Pai amando o homem e escolhendo o homem (Ml 1:2; Rm 9:10-13) e de Deus Espírito operando todas as coisas para o bem dos que O amam, transformando o homem e tornando o homem maduro na vida divina, para que o homem seja capaz de abençoar todas as pessoas, governar toda a terra e satisfazer todas as pessoas com Deus Filho como o suprimento de vida (27:41; 28:1-35:10; caps. 37, 39-49; Rm 8:28-29). 12 Quando Deus apareceu a Abraão, Ele também o chamou. O falar de Deus a Abraão foi também um fator que o motivou e o fortaleceu para aceitar o chamamento de Deus (cf. Rm 1:6; 8:30; 1 Co 1:9). Cf. nota 11, par. 1. 13 Em Sua segunda aparição a Abraão, Deus o chamou para deixar não só sua terra e seus parentes, mas também a casa de seu pai (cf. At 7:3; ver nota 311 no cap. 11). Isso significa que Deus chamou somente Abraão e sua esposa, Sarai. Contudo, quando Abraão deixou Harã, ele levou seu sobrinho Ló com ele (vv. 45). Isso mostra mais uma vez como Abraão não foi absoluto ao aceitar o chamamento de Deus. 21 A promessa de Deus a Abraão nos vv. 2-3 foi a pregação do evangelho (Gl 3:8 e nota). Deus não somente apareceu a Abraão e o chamou; Ele também lhe deu a promessa do evangelho como um incentivo para encorajá-lo a responder ao Seu chamado.


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3 E abençoarei os que te abençoarem, E amaldiçoarei aquele que te 1amaldiçoar; E em ti serão 2abençoadas 3todas as famílias da terra. 4 Partiu, pois, Abrão, como lhe falara Jeová, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã. 5 E Abrão tomou Sarai, sua mulher, e Ló, filho de seu irmão, e todos os seus bens que tinham ajuntado, e as almas que haviam adquirido em Harã; e 1saíram para ir à terra de Canaã. E 2vieram à terra de 3Canaã. 6 E atravessou Abrão a terra até o lugar de Siquém, até o carvalho de Moré. E naquele tempo os cananeus estavam na terra. 7 E Jeová 1apareceu a Abrão e disse: À tua 2descendência darei esta 2terra. 22 Ao pregar o evangelho a Abraão, Deus prometeu fazer dele uma grande nação. Essa grande nação é o reino de Deus, composto da nação de Israel como o reino de Deus no Antigo Testamento (Mt 21:43), a igreja como o reino de Deus no Novo Testamento (Mt 16:18-19a; Rm 14:17), o reino milenar na era vindoura (Ap 11:15; 20:4, 6) e o novo céu e a nova terra com a Nova Jerusalém na eternidade (Ap 22:3, 5). 31 Desde a época em que Nabucodonosor destruiu a cidade de Jerusalém até agora, toda nação, povo, raça ou indivíduo que amaldiçoou o povo judeu recebeu maldição, e todo aquele que abençoou os judeus recebeu uma bênção. 32 A bênção aqui consiste das bênçãos da criação e da redenção de Deus, incluindo tudo o que Deus deseja dar ao homem - o próprio Deus e tudo o que Ele tem nesta era e na era vindoura. De acordo com Gl 3:14 (ver notas naquele versículo), a bênção prometida é na verdade o próprio Deus como o Espírito. Assim, ao pregar o evangelho a Abraão, Deus prometeu dar a Si mesmo aos chamados como uma bênção. De acordo com 22:18, essa bênção viria a todas as nações por meio do descendente de Abraão, que é Cristo (Mt 1:1; Gl 3:16). A bênção de Deus a Abraão, que fez dele uma bênção para outros, implica as tendas de Sem (ver nota 271 no cap. 9). 33 Em Seu chamamento Deus voltou-se de Adão para Abraão, mas em Sua promessa Ele voltou-se novamente, voltando-se de Abraão para todas as famílias da raça adâmica por meio de Cristo, o descendente de Abraão. 51 De acordo com Hb 11:8, Abraão saiu pela fé, não sabendo aonde estava indo. Ver nota naquele versículo. 52 Ver nota 41 em At 7. 53 O objetivo de Deus com Abraão não era meramente salvá-lo de seu ambiente e ado, mas trazê-lo à terra de Canaã para o cumprimento do propósito de Deus. Do mesmo modo, o objetivo de

Deus com os crentes do Novo Testamento não é meramente salvá-los de sua condição caída, mas trazêlos à realidade da boa terra, que é o Cristo todoinclusivo como a porção concedida por Deus a todos os chamados (Dt 8:7-10 e nota 71 ; Cl 1:12 e nota 2). Ver nota 31 no cap. 15. 71 Essa foi a terceira vez que Deus apareceu a Abraão. Aqui a nova aparição de Deus confirmou a Abraão que ele tinha respondido ao chamado de Deus e havia chegado ao lugar onde Deus desejava que ele estivesse. A nova aparição de Deus também fortaleceu Abraão para viver pela fé (Hb 11:8-10) como um testemunho que contrasta e se opõe ao viver sem Deus desenvolvido pela humanidade em Babel. 72 Tanto a descendência como a terra representam Cristo, que é a centralidade e universalidade da economia eterna de Deus. Ver nota 31 no cap. 15. Cristo, o Deus encarnado, é o descendente de três maneiras: o descendente da mulher (3:15; Is 7:14; Gl 4:4), o descendente de Abraão (12:7; Mt 1:1; Gl 3:16) e o descendente de Davi (2 Sm 7:12-14; Mt 1:1; 22:42-45; Rm 1:3; Ap 22:16). Como o descendente da mulher, o descendente de Maria (Mt 1:16), Cristo cumpriu a redenção para destruir Satanás, a serpente, e para salvar da morte e do pecado os que crêem em Cristo (Hb 2:14; Mt 1:20-21; 1 Co 15:53-57). Como o descendente de Abraão, Cristo tornou-se o Espírito todo-inclusivo que dá vida (1 Co 15:45; 2 Co 3:17) para que os crentes em Cristo, que são a descendência de Abraão (Gl 3:29), possam herdar o Espírito consumado, a consumação do Deus Triúno processado, como sua herança divina, sua bênção espiritual por toda a eternidade (At 26:18; Ef 1:14a; Gl 3:14). Como o descendente de Davi, Cristo traz os que crêem Nele ao reino e faz com que compartilhem em Seu reinado em Sua ressurreição no reino eterno de Deus (2 Tm 2:12; Ap 20:4, 6; 22:5b). A revelação de Cristo como o descendente triplo é o conteúdo do evangelho pleno.


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B. Viver pela Fé 12:7b – 14:24 a. Uma Vida de Altar e de Tenda 12:7b-8

E ali edificou ele um 3altar a Jeová, que lhe aparecera. 8 E prosseguiu dali para a montanha ao oriente de 1Betel e armou sua 2tenda, com Betel ao ocidente e 1Ai ao oriente; e ali edificou um altar a Jeová e 3invocou o nome de Jeová. B. A Provação da Pessoa Chamada 12:9 – 13:18 (1) A Fome 12:9 – 13:4

9 E seguiu Abrão adiante, seguindo em direção ao 1Neguebe. 10 E houve uma 1fome na terra; e Abrão desceu ao Egito para peregrinar lá, pois era severa a fome na terra. 11 E quando estava para entrar no Egito, disse a Sarai, sua mulher: Sei muito bem que és mulher formosa à vista. 12 E quando os egípcios te virem, dirão: Esta é sua mulher. E me matarão, mas te deixarão viva. 13 Dize, peço-te, que és minha irmã, para que me tratem bem por causa de ti, e, por tua causa, viva a minha alma. 14 E aconteceu que, entrando Abrão no Egito, viram os egípcios que a mulher era extremamente formosa. 15 E os oficiais de Faraó a viram e a exaltaram diante de Faraó; e a mulher foi levada para a casa de Faraó. 16 E ele tratou bem Abrão por causa dela; e foram-lhe dados ovelhas, bois, jumentos, servos, servas, jumentas e camelos.

73 Esse foi o primeiro altar que Abraão edificou. Um altar é para adorar a Deus, oferecendo tudo o que somos e tudo o que temos a Deus para Seu propósito. Abraão edificou um altar motivado pela nova aparição de Deus, e essa edificação pode ser considerada um testemunho que contrasta e se opõe à edificação da torre de Babel. 81 Betel significa casa de Deus e Ai significa um amontoado de ruínas. Betel e Ai contrastam entre si, significando que aos olhos dos chamados de Deus somente a casa de Deus tem valor; todas as demais coisas são um amontoado de ruínas. 82 Abraão primeiro edificou um altar para adorar a Deus; só depois ele armou uma tenda para seu viver. Abraão, Isaque e Jacó viveram em tendas (12:8; 26:25; 35:21). O fato de habitarem em tendas era uma

declaração de que eram estranhos e peregrinos na terra, que procuravam uma pátria superior e aguardavam ardorosamente “a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o Arquiteto e Edificador” (Hb 11:9-10, 13-16). Tanto a pátria superior como a cidade que tem fundamentos são a Nova Jerusalém (ver notas 101 e 132 em Hb 11). 83 Ver nota 262 no cap. 4. 91 Isto é, o deserto seco no sul de Canaã. 101 A fome, preparada por Deus em Sua soberania, foi um teste para ver se Abraão viveria ou não pela fé, confiando em Deus para suas necessidades diárias (cf. 1 Pe 1:6-7). Em vez de confiar em Deus, Abraão desceu ao Egito, o qual significa o mundo sob o governo de Satanás.


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17 Mas Jeová afligiu Faraó e sua casa com grandes pragas por causa de Sarai, mulher de Abrão. 18 Então Faraó chamou Abrão e disse: Que é isto que me fizeste? Por que não me disseste que ela era tua mulher? 19 Por que disseste: Ela é minha irmã? Por isso a tomei para ser minha mulher. Agora, pois, eis aqui tua mulher; toma-a e vai. 20 E Faraó deu ordens aos seus homens a seu respeito, e eles o encaminharam 1com sua mulher e tudo o que tinha. CAPÍTULO 13

1 E saiu Abrão do Egito, ele e sua mulher e tudo o que tinha, e Ló com ele, para o Neguebe. 2 E era Abrão muito rico em gado, em prata e em ouro. 3 E prosseguiu em sua jornada do Neguebe até 1Betel, até o lugar onde no princípio estivera a sua tenda, entre Betel e Ai, 4 Até o lugar do altar, que antes havia feito ali; e Abrão invocou ali o nome de Jeová. B. O Desentendimento entre os Irmãos 13:5-18

5 E Ló, que ia com Abrão, também tinha rebanhos, gado e tendas. 6 E a terra não podia sustentá-los de maneira que habitassem juntos, porque eram muitos os seus bens, de modo que não podiam habitar juntos. 7 E houve uma 1contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló. E naquele tempo os cananeus e os ferezeus habitavam na terra. 8 E disse Abrão a Ló: Peço-te que não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, pois somos irmãos. 9 Não está toda a terra diante de ti? Peço-te que te separes de mim: se fores para a esquerda, irei para a direita; ou se fores para a direita, irei para a esquerda. 10 E Ló levantou seus olhos e viu toda a planície do Jordão, que era toda bem regada (antes de Jeová ter destruído Sodoma e Gomorra), como o jardim de Jeová, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. 11 Assim escolheu Ló para si toda a planície do Jordão, e partiu Ló para o oriente; e separaram-se um do outro. 12 Abrão habitou na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da planície, e foi movendo sua tenda até chegar a Sodoma. 13 Ora, os homens de Sodoma eram muito maus e pecadores para com Jeová.

201 Enquanto estava no Egito, Abraão experimentou a graça protetora de Deus. Embora tivesse falhado, não confiando Nele, Deus o abençoou, tornando-o rico (v. 16; 13:2), e preservou Sarai, sua mulher. Por meio dessa experiência no Egito, Abraão aprendeu que o Deus que o chamou também cuidava dele, e que tudo estava em Sua mão soberana.

31 Em Seu cuidado soberano do Seu chamado, Deus não somente abençoou Abraão e guardou sua mulher no Egito, mas também trouxe Abraão de volta ao início, ao lugar da tenda e do altar, e restaurou o invocar o nome do Senhor (v. 4). 71 Este foi outro teste preparado para Abraão sob a soberania de Deus. Com sua experiência no


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14 E disse 1Jeová a Abrão, depois que Ló se separou dele: Levanta agora teus olhos, e do lugar onde estás olha para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente; 15 Porque toda a terra que vês Eu darei a ti e à tua descendência para sempre. 16 E farei a tua descendência como o 1pó da terra, de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, então tua descendência também poderá ser contada. 17 Levanta-te; percorre a terra no seu comprimento e na sua largura, porque Eu a darei a ti. 18 E Abrão moveu sua 1tenda, veio e habitou junto aos carvalhos de 2Manre, que estão em 3Hebrom; e ali edificou um altar a Jeová. CAPÍTULO 14 c. A Vitória da Pessoa Chamada 14:1-24 (1) O Irmão é Capturado vv. 1-12

1 E aconteceu nos dias de Anrafel, rei de Sinar, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim, 2 Que fizeram esses reis guerra contra Bera, rei de Sodoma, e contra Birsa, rei de Gomorra, Sinabe, rei de á, e Semeber, rei de Zeboim, e o rei de Bela (que é Zoar). 3 Todos esses se ajuntaram no vale de Sidim (que é o 1Mar Salgado). 4 Doze anos haviam servido a Quedorlaomer, mas no décimo terceiro ano se rebelaram. 5 E no décimo quarto ano veio Quedorlaomer e os reis que estavam com ele e feriram os refains em Asterote-Carnaim, os zuzins em Hã e os emins em Savé-Quiriataim. 6 E os horeus no seu monte Seir, até El-Parã, que está junto ao deserto. 7 Depois voltaram e vieram a En-Mispate (que é Cades) e feriram toda a terra dos amalequitas, e também os amorreus, que habitavam em Hazazom-Tamar.

Egito, Abraão aprendera a lição de não lutar por si mesmo e de não ter sua própria escolha, mas confiar no cuidado de Deus (ver nota 201 no cap. 112). Assim, ele deixou Ló escolher sua parte da terra. 141 Visto que Abraão prevalecera em sua provação com Ló, Deus apareceu-lhe novamente e confirmou a promessa em 12:7 acerca da boa terra (vv. 14-15, 17) e a promessa em 12:2 acerca do aumento da sua descendência (v. 16). Isso levou Abraão ao clímax da sua experiência com Deus, pois ele moveu sua tenda para habitar em Hebron, onde viveu a maior parte do restante de sua vida em comunhão com Deus (ver notas 181 e 183). 161 Ver nota 171 no cap. 22. 181 Abraão primeiro levantou sua tenda entre Betel e Ai e edificou um altar ali (12:8). Sua tenda ali era um testemunho de Deus para o mundo (ver nota 82 no cap. 12). Em Hebron a tenda de Abraão tornou-se

um lugar onde ele tinha comunhão com Deus. Uma vez que Abraão levantou uma tenda em Hebrom, Deus tinha um lugar na terra onde podia comunicar-se e ter comunhão com o homem (cf. cap. 18). A tenda de Abraão com o altar edificado por ele era uma prefigura do tabernáculo com o altar edificados pelos filhos de Israel após o êxodo do Egito (Êx 40). Aquele tabernáculo era o testemunho de Deus (Êx 38:21) e o lugar onde Deus e Seu povo podiam habitar e ter comunhão juntos. A consumação suprema do tabernáculo será a Nova Jerusalém, o testemunho, a expressão de Deus na eternidade e a habitação eterna de Deus e de todos os Seus chamados (Ap 21:2-3 e nota 31 ; 21:22 e nota 2). 182 Que significa força. 183 Que significa comunhão ou amizade. 31 Isto é, o Mar Morto.


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8 Então saiu o rei de Sodoma, o rei de Gomorra, o rei de á, o rei de Zeboim e o rei de Bela (que é Zoar); e levantaram batalha contra eles no vale de Sidim, 9 Contra Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim, e Anrafel, rei de Sinear, e Arioque, rei de Elasar; quatro reis contra os cinco. 10 Ora, o vale de Sidim estava cheio de poços de piche, e os reis de Sodoma e de Gomorra fugiram e caíram ali; mas os restantes fugiram para um monte. 11 E tomaram todos os bens de Sodoma e Gomorra e todos os seus mantimentos, e se foram. 12 E tomaram Ló, filho do irmão de Abrão, juntamente com os bens dele e partiram, pois ele morava em Sodoma. B. A Luta pelo Irmão vv. 13-17

13 E veio um que escapara e contou a Abrão, o 1hebreu. Ele habitava junto aos carvalhos de Manre, o amorreu, irmão de Escol e irmão de Aner; e estes eram aliados de Abrão. 14 E quando Abrão ouviu que seu irmão fora capturado, levou seus homens treinados, nascidos em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã. 15 E dividiu-se contra eles de noite, ele e seus servos, e os feriu e os perseguiu até Hobá, que fica ao norte de Damasco. 16 E trouxe de volta todos os bens, e também trouxe de volta Ló, seu irmão, e os seus bens, e também as mulheres e o povo. 17 E após retornar da vitória sobre Quedorlaomer e sobre os reis que estavam com ele, saiu o rei de Sodoma para encontrar-se com ele no vale de Savé (que é o Vale do Rei). B. É Suprido por Melquisedeque vv. 18-20

18 E 1Melquisedeque, rei de 2Salém, trouxe pão e vinho; ele era 3sacerdote do Deus Altíssimo. 131 A primeira menção desse termo na Bíblia. A palavra vem do verbo hebraico que significa ar sobre, atravessar. Ver nota 12 , par. 2, em Hb 1. 181 Que significa rei de justiça. Melquisedeque é um símbolo de Cristo como o sumo sacerdote pertencente à realeza (Hb 7:1-3 e notas 12 e 31). Após Abraão ter vencido, Melquisedeque apareceu. Antes de sua aparição, Melquisedeque, um sacerdote de Deus, provavelmente estava intercedendo por Abraão. Pode ter sido mediante sua interseção que Abraão foi capaz de derrotar os quatro reis e obter a vitória (cf. Êx 17:8-13). Hoje Cristo, nosso sumo sacerdote, está intercedendo por nós ocultamente (Rm 8:34b; Hb 7:25b) para que sejamos Seus vencedores a fim de derrotar os inimigos de Deus, de modo que, por nossa vitória, Cristo seja manifestado abertamente em Sua segunda vinda.

182 Que significa paz; uma designação antiga para Jerusalém (cf. Sl 76:2). 183 Aqui o sacerdócio de Melquisedeque é mencionado nas Escrituras antes do sacerdócio de Arão (Êx 28:1). O sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque é superior ao sacerdócio aarônico (Hb 7). Em Seu ministério na terra, Cristo era um sumo sacerdote segundo a ordem de Aarão para eliminar o pecado (Hb 9:14, 26). Então, em Seu ministério celestial, Cristo foi designado sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 5:6, 10), não para oferecer sacrifícios pelo pecado, mas para nos ministrar o próprio Deus que ou pelo processo da encarnação, viver humano, crucificação e ressurreição, representado pelo pão e pelo vinho (Mt 26:26-28), como nosso suprimento de vida para que sejamos salvos ao máximo (Hb 7:25a). Ver notas 111 em Zc 6, 62 em Hb 5, e 11 e 111 em Hb 7.


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19 E o 1abençoou e disse: Abençoado seja Abrão do Deus Altíssimo, 2 Possuidor do céu e da terra; 20 E bendito seja o Deus Altíssimo, Que entregou os teus inimigos na tua mão. 1 E Abrão deu-lhe um décimo de tudo. (4) Vence a Tentação da Substância Terrena vv. 21-24

21 Então disse o rei de Sodoma a Abrão: Dá-me as pessoas, e toma para ti os bens. 22 Mas disse Abrão ao rei de Sodoma: Levantei minha mão a Jeová, o Deus Altíssimo, Possuidor do céu e da terra, 23 Que 1não tomarei nada do que é teu, nem mesmo um fio ou uma correia de sandália, para que não digas: Eu enriqueci a Abrão; 24 Exceto somente o que os rapazes comeram e a parte dos homens que foram comigo, Aner, Escol e Manre; que tomem a parte deles. CAPÍTULO 15 B. Conhecer a Graça para o Cumprimento do Propósito de Deus 15:1 – 17:27 a. A Aliança de Deus com Abraão 15:1-21 (1) Acerca da Descendência vv. 1-6

1 1Depois dessas coisas veio a palavra de Jeová a Abrão em uma visão, dizendo: Não temas, Abrão; Eu sou teu 2escudo e teu 2galardão extremamente grande. 2 E disse Abrão: Ó Senhor Jeová, o que me darás? Pois estou sem filhos, e o herdeiro da minha casa é Eliezer de Damasco. 3 E disse Abrão: Eis que não me deste 1descendência; portanto um 2servo em minha casa é meu herdeiro. 191 Ver nota 231 em Nm 6. 192 Uma vez que Abraão, um vencedor, obtera a vitória sobre os inimigos de Deus e permanecia com Deus na terra, Deus podia ser chamado não somente o Deus do céu (2 Cr 36:23; Ne 1:5; 2:4, 20), mas também o Possuidor do céu e da terra (vv. 19,22). Ver nota 253 em Mt 11. 201 Lit.: ele. Ver nota 41 em Hb 7. 231 Aqui Abraão venceu a tentação da substância terrena, mostrando sua pureza nessa questão. Cf. 2 Rs 5:15-27; 3 Jo 7 e nota 2. 11 Antes deste capítulo, Abraão havia experimentado Deus como Aquele que o protegera e o abençoara em coisas materiais (12:16) para manter sua existência exteriormente. Começando com este capítulo, Deus veio mostrar a Abraão que ele precisava

da graça de Deus interiormente para o cumprimento do propósito de Deus, que é ter um povo para expressar Deus com Sua imagem, representá-Lo com Seu domínio e possuir a terra para o Seu reino (1:26-28). 12 Após derrotar os quatro reis (14:13-17), pode ser que Abraão tenha tido medo da vingança deles. Assim, Deus veio dizer a Abraão que Ele seria um escudo para protegê-lo. Ele também seria o galardão, a recompensa de Abraão pelo resgate de Ló. 31 Duas coisas são necessárias para o cumprimento do propósito de Deus: o descendente (vv. 1-6) e a terra (vv. 7-21). O descendente é, primeiramente, o Cristo individual (Gl 3:16 e nota), e então o Cristo corporativo (1 Co 12:12), composto de Cristo como a Cabeça e de todos os Seus crentes (Gl 3:29 e nota 1, par. 1) como o Corpo. A terra é Cristo


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4 Mas então a palavra de Jeová veio a ele, dizendo: Esse não será o teu herdeiro; mas aquele que sairá do teu próprio 1corpo será o teu herdeiro. 5 E trouxe-o para fora, e disse: Olha agora para os céus e conta as 1estrelas, se as puderes contar. E lhe disse: Assim será a tua descendência. 6 E ele 1creu em Jeová, e Ele lhe considerou isso como justiça. (2) Acerca da Terra vv. 7-21

7 Então lhe disse: Eu sou Jeová, que te tirei de Ur dos Caldeus, a fim de te dar esta terra para herdá-la. 8 E ele disse: Ó Senhor Jeová, 1como saberei que a herdarei? 9 E Ele lhe disse: Traze-Me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, uma rola e um pombinho. 10 E ele Lhe 1trouxe todos esses, partiu-os ao meio e pôs cada metade em frente à outra; mas não partiu as aves. como o Espírito todo-inclusivo, que dá vida, em quem os crentes vivem (Dt 8:7-10 e nota 71); é também a igreja como o aumento, a expansão de Cristo. A fim de cumprir o propósito de Deus, precisamos receber a graça de Deus para que Cristo seja trabalhado em nós como o descendente e vivido, expressado em nós como a terra para ser nossa vida da igreja, para que desfrutemos o descanso de Deus, derrotemos os inimigos de Deus e estabeleçamos o reino de Deus com Sua habitação para Sua expressão e representação. 32 Lit.: Um filho da minha casa. 41 Lit.: entranhas, partes interiores. O descendente necessário para o cumprimento do propósito de Deus não podia ser nada que Abraão já possuísse (Eliezer-v.2) ou pudesse produzir por si mesmo (Ismael - 16:15). Somente aquilo que Deus trabalhasse em Abraão poderia gerar de Abraão o descendente necessário. De modo semelhante, somente o que Deus trabalha em nós mediante Sua graça pode gerar Cristo como o descendente para cumprir o propósito de Deus. 51 Ver nota 171 no cap. 22. 61 Ver nota 31 em Rm 4. Aqui Abraão não creu em Deus a fim de obter bênçãos exteriores para sua própria existência; ele creu que Deus era capaz de operar algo em seu interior a fim de gerar um descendente a partir do seu próprio ser para o cumprimento do propósito de Deus. Esse tipo de fé é preciosa a Deus e é considerada por Ele como justiça. Abraão foi justificado por tal fé (Rm 4:1-5 e nota 11). 81 Abraão creu em Deus em relação à Sua promessa acerca do descendente (v. 6), mas faltou-lhe fé para crer em Deus em relação à Sua promessa acerca da terra. A fim de fortalecer a fé de Abraão, Deus precisou confirmar Sua promessa a Abraão acerca da terra fazendo uma aliança com ele (vv. 9-21). A

maneira extraordinária pela qual Deus estabeleceu essa aliança indica a maneira pela qual Abraão poderia cumprir o propósito eterno de Deus. A aliança que Deus fez com Abraão era uma aliança da promessa que seria cumprida pelo poder de Deus em Sua graça, não pelo esforço de Abraão em sua carne. O Novo Testamento é uma continuação dessa aliança (Gl 3:17 e nota1 ; Gl 4:22-26 e nota 242). 91 Deus fez Sua aliança com Abraão por meio do Cristo crucificado e ressurreto. Os três tipos de animais mortos aqui significam Cristo em Sua humanidade sendo crucificado por nós, e as duas aves vivas significam Cristo em Sua divindade que está vivo e em ressurreição (Jo 11:25; Ap 1:18). Cristo foi morto em Sua humanidade, mas vive em Sua divindade (Jo 14:19; 1 Pe 3:18 e nota 3). A novilha era para uma oferta pacífica (Lv 3:1), a cabra para uma oferta pelo pecado (Lv 4:28; 5:6) e o carneiro para um holocausto (Lv 1:10). O fato de todos terem três anos de idade significa que Cristo foi oferecido a Deus e foi crucificado em ressurreição (Jo 2:19; 11:25; Hb 9:14). Em simbologia, a rola significa uma vida de sofrimento, e o pombinho significa uma vida que crê, uma vida de fé. Essas são duas características da vida do Senhor na terra. Como dois é o número do testemunho (Mt 18:16; 2 Co 13:1), as duas aves vivas dão testemunho de Cristo como o Ressurreto vivendo em nós e por nós (Jo 14:19-20; Gl 2:20). Cinco é o número da responsabilidade (ver nota 21 em Mt 25). Portanto, o fato de haver três animais e duas aves, perfazendo um total de cinco items, significa que o Cristo ressurreto e vivo tem agora toda a responsabilidade do cumprimento do propósito eterno de Deus.


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11 E as 1aves de rapina desciam sobre os cadáveres, porém Abrão as enxotava. 12 Quando o sol estava se pondo, um profundo sono caiu sobre Abrão; e eis que um terror e grandes trevas caíram sobre ele . 13 E Ele disse a Abrão: Saiba com certeza que a tua descendência será peregrina em terra que não lhes pertence, e servirão como escravos. E serão 1afligidos por 2quatrocentos anos. 14 Mas Eu também julgarei a nação a quem servirão; e depois sairão com grandes riquezas. 15 E quanto a ti, irás a teus pais em paz; serás sepultado em boa velhice. 16 E na quarta geração voltarão para cá, pois a iniqüidade dos amorreus ainda não está completa. 17 E quando o sol se pôs e estava escuro, eis que uma 1fornalha fumegante e uma 1tocha de fogo aram entre aqueles pedaços. 18 Naquele dia fez Jeová uma aliança com Abrão, dizendo: À tua descendência dou esta terra, Desde o 1rio do Egito até o grande rio, o rio Eufrates: 19 A terra dos queneus, dos quenezeus, dos coneus, 20 Do heteu, do ferizeu, dos 1refains, 21 Dos amorreus, dos cananeus, dos girgaseus e dos jebuseus. CAPÍTULO 16 b. As Duas Mulheres – Uma Alegoria 16:1-16

1 Ora, 1Sarai, mulher de Abrão, não lhe gerava filhos; e ela tinha uma serva egípcia, cujo nome era 1Agar. 101 O fato de Deus pedir a Abraão para oferecer os animais e as aves implica que Abraão tinha que identificar-se com todas as coisas que ofereceu e ser um com elas (ver notas 212 no cap. 3 e 41 em Lv 1). Isso indica que, a fim de cumprir o propósito eterno de Deus, devemos ser crucificados na crucificação de Cristo e ressuscitados na ressurreição de Cristo (Rm 6:5, 8; Gl 2:20). Somente dessa maneira podemos praticar a vida da igreja em Cristo como a terra prometida. 111 As aves de rapina vindo para devorar os sacrifícios simbolizam Satanás e seus anjos vindo para tentar tornar Cristo sem efeito para a vida da igreja (Gl 5:2, 4). 131 A profecia de Deus sobre a peregrinação, escravidão e aflição da descendência de Abraão no Egito foi uma confirmação de que Abraão de fato teria um filho, um herdeiro (v. 4), e que Deus em Sua fidelidade manteria Sua promessa, feita em 12:7 e 13:14-17, de dar à sua descendência a terra desde o Nilo até o Eufrates (v. 18 e nota).

132 Ver nota 173 em Gl 3. 171 Uma fornalha serve para refinar, e uma tocha serve para iluminar. Para estabelecer Sua aliança com Abraão, Deus ou pelos sacrifícios como uma fornalha fumegante e uma tocha flamejante na noite escura. Isso significa que, quando os chamados de Deus estão sofrendo aflições, Ele virá para refiná-los e iluminá-los a fim de cumprirem Seu propósito pela descendência e pela terra. 181 Em Sua aliança com Abraão, Deus definiu as fronteiras da boa terra, a terra de Emanuel (Is 8:8), o território de Israel, desde o Nilo até o Eufrates (cf. Êx 23:31; Dt 11:24; Js 1:3-4). Essa é a terra que Cristo, o único descendente de Abraão (12:7a; Gl 3:16), herdará para estabelecer Seu reino milenar. Ver notas 241 em Dt 11 e 341 em Mt 25. 201 Uma raça de gigantes (Dt 3:11). 11 Sara e Hagar são uma alegoria, simbolizando duas alianças (Gl 4:22-28 e notas 242 e 245).


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2 E disse Sarai a Abrão: Eis que Jeová me tem impedido de gerar filhos; peço-te que vá à minha serva; talvez eu 1tenha filhos por meio dela. E Abrão ouviu a voz de Sarai. 3 Então, após ter Abrão habitado dez anos na terra de Canaã, Sarai, mulher de Abrão, tomou Agar, a egípcia, sua serva, e a deu por mulher a Abrão, seu marido. 4 E ele possuiu Agar, e ela concebeu; e quando ela viu que tinha concebido, sua senhora foi desprezada aos seus olhos. 5 E disse Sarai a Abrão: Esteja sobre ti a afronta feita a mim. Dei a minha serva ao teu peito, e quando ela viu que concebeu, fui desprezada aos seus olhos. Julgue Jeová entre mim e ti. 6 E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está em tuas mãos: faça a ela o que parecer bem aos teus olhos. Assim Sarai a maltratou, e ela fugiu da sua presença. 7 E o 1Anjo de Jeová a encontrou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur. 8 E disse: Agar, serva de Sarai, de onde vieste e para onde vais? E ela disse: Estou fugindo da presença de Sarai, minha senhora. 9 E o Anjo de Jeová lhe disse: Volta para a tua senhora e submeta-se sob as suas mãos. 10 E o Anjo de Jeová lhe disse: Multiplicarei grandemente a tua descendência, de modo que não poderá ser contada devido ao grande número. 11 E o Anjo de Jeová lhe disse: Eis que concebeste E darás à luz um filho, E chamarás o seu nome 1Ismael, Porque Jeová ouviu a tua aflição. 12 E ele será um jumento selvagem de um homem; Sua mão será contra todos, E a mão de todos contra ele; E habitará diante de todos os seus irmãos. 13 E ela chamou o nome de Jeová que lhe falava: 1Tu és 2Deus que Se revela. Pois ela disse: 3Ainda permaneço aqui depois que Ele Se revelou a mim? 14 Portanto se chamou o poço 1Beer-Laai-Roi; eis que está entre Cades e Berede. 15 E Agar deu à luz um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome de seu filho, que Hagar dera à luz, 1Ismael. 16 E tinha Abrão oitenta e seis anos de idade quando Hagar deu à luz Ismael a Abrão. 21 Lit.: serei edificada. 71 O Anjo de Jeová é o próprio Jeová (v. 13; 22:11-12, 15-16; 31:11, 13). Ver notas 21 em Êx 3, 212 e 221 em Êx 23 e 82 em Zc 2. 111 Que significa Deus ouve. 131 Ou: Tu és El-roi. 132 Lit: Deus [de (se) ver]. 133 O significado do hebraico é incerto.

141 Que significa poço do Vivo que me vê, ou poço Daquele que se revela. 151 Abraão gerando Ismael por meio de Hagar simboliza a tentativa do homem de cumprir o propósito de Deus pelo esforço da carne em coordenação com a lei (ver notas 162 em Gl 2 e 231 em Gl 4).


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CAPÍTULO 17 B. A Aliança de Deus É Confirmada com a Circuncisão 17:1-14

1 E quando Abrão tinha noventa e nove anos de idade, Jeová apareceu a Abrão e disselhe: Eu sou o Deus Todo-Suficiente; Anda na minha presença, e sê perfeito. 2 E farei Minha aliança entre Mim e ti, E te multiplicarei extraordinariamente. 3 E Abrão prostrou-se sobre o seu rosto, e Deus falou com ele, dizendo: 4 Quanto a Mim, esta é a Minha aliança contigo, E serás pai de uma multidão de nações. 5 O teu nome não se chamará mais Abrão, Mas o teu nome será Abraão; Pois te fiz pai de uma multidão de nações. 6 E te farei frutificar extraordinariamente, e de ti farei nações, e de ti sairão reis. 7 E estabelecerei a Minha aliança entre Mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, uma aliança eterna, para ser Deus a ti e à tua descendência depois de ti. 8 E darei a ti e à tua descendência depois de ti a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, para possessão perpétua; e Eu lhes serei Deus. 9 E disse Deus a Abraão: E quanto a ti, guardarás a minha aliança, tu e a tua descendência depois de ti em suas gerações. 10 Esta é a Minha aliança, que guardareis, entre Mim e vós e a tua descendência depois de ti: Todo macho entre vós será circuncidado. 11 Abraão gerar Ismael pelo exercício de sua força natural foi uma série ofensa contra Deus e Sua economia. Por causa disso, após o nascimento de Ismael, a comunhão de Abraão com Deus foi interrompida; Deus esperou treze anos (cf. 16:16), até que a força natural de Abraão fosse terminada, antes de vir contatar Abraão novamente (Rm 4:19 e nota). Ver nota 41 no cap. 15. 12 Hb. El Shadai. El significa o Poderoso, e Shadai vem da palavra hebraica que significa seio ou úbere. Esse título divino revela Deus como o Poderoso com um úbere, isto é, o Poderoso que é todo-suficiente, completamente suficiente para todas as coisas. Ele é a fonte de graça para suprir Seus chamados com as riquezas do Seu ser divino a fim de gerarem Cristo como o descendente para o cumprimento do Seu propósito. 13 Aqui, andar na presença de Deus é desfrutar constantemente Dele e de Seu suprimento totalmente suficiente. Ser perfeito é ter Deus adicionado a nós como o elemento e o fator da perfeição. Na prática, isso significa que não confiamos na força da carne, e sim em Deus como o Poderoso todo-suficiente, totalmente suficiente para nossa vida e

nossa obra. 41 A menção das nações e reis nos vv. 4-6 e em 35:11 implica que o resultado de sermos multiplicados deve ser a vida da igreja adequada como o reino de Deus na terra (Rm 14:17 e nota 1). Ver nota 22 no cap. 12. 51 Que significa pai exaltado. 52 Que significa pai de uma multidão. A fim de cumprir Seu propósito eterno, Deus precisa não de uma pessoa exaltada, e sim do pai de uma grande multidão (cf. 1:28; 9:1). Portanto, a mudança do nome de Abraão, significando a mudança de sua pessoa, visava o cumprimento do propósito de Deus. Na experiência espiritual, a verdadeira mudança de nome é a mudança de “eu” para Cristo (Gl 2:20) e de “eu” para a graça de Deus (1 Co 15:10). Somente Cristo como a graça de Deus, não o “eu”, pode gerar a multidão necessária para cumprir o propósito de Deus (ver nota 41 no cap. 15). Cf. 32:27-28; Jo 1:42. 101 O significado espiritual da circuncisão é despir-se da carne, despir-se do ego e do velho homem, mediante a crucificação de Cristo (Cl 2:11, 13a; Dt 10:16; Jr 4:4a; At 7:51; Gl 5:24; Rm 6:6; Ef 4:22; Cl 3:9). No capítulo 16 Abraão exercitou sua carne para


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11 E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e será isto um sinal de uma aliança entre Mim e vós. 12 O que tem oito dias será circuncidado entre vós, todo macho nas vossas gerações, o nascido em casa e o comprado por dinheiro de qualquer estrangeiro que não for da tua descendência. 13 Tem de ser circuncidado o nascido em tua casa e o comprado com teu dinheiro; assim a Minha aliança estará na vossa carne para uma aliança eterna. 14 Mas o incircunciso que não for circuncidado na carne do seu prepúcio, essa pessoa será eliminada do seu povo; quebrou a Minha aliança. B. A Promessa do Nascimento de Isaque 17:15-27

15 E disse Deus a Abraão: E quanto a Sarai, tua mulher, não chamarás seu nome Sarai, mas o seu nome será Sara. 16 E Eu a abençoarei, e também dela te darei um filho. Sim, Eu a abençoarei, e ela será mãe de nações; reis de povos sairão dela. 17 Então Abraão se prostrou sobre o seu rosto, começou a rir e disse no seu coração: A um homem de cem anos nascerá um filho? E Sara, que tem noventa anos, dará à luz?. 18 E disse Abraão a Deus: Que Ismael viva diante de ti!

gerar Ismael. Aqui Deus pediu-lhe que cortasse sua carne, terminasse sua força natural, para que Deus viesse e gerasse Isaque pela Sua graça para o cumprimento do Seu propósito. A circuncisão no Antigo Testamento é o equivalente do batismo no Novo Testamento (Cl 2:11-12 e notas). A verdadeira circuncisão não é exterior na carne, e sim interior “do coração, no espírito, não na letra” (Rm 2:28-29). Ver nota 21 em Js 5. 111 Embora a promessa de Deus que dizia que o Seu eleito herdaria a boa terra (12:1-2, 7; 13:1517) tivesse se tornado uma aliança (15:4-5, 18-21), ainda havia a necessidade de confirmar a aliança da promessa de Deus pela aliança da circuncisão. A circuncisão era o procedimento pelo qual o eleito de Deus tinham que ar a fim de herdar a promessa de Deus. Isso significa que os escolhidos de Deus no Novo Testamento devem ser terminados por meio da cruz, para que possam herdar todas as riquezas em Cristo prometidas por Deus (cf. Gl 2:20). Ver Rm 4:11 e nota 1. 121 Em simbologia, o oitavo dia, o primeiro dia de uma nova semana, refere-se à ressurreição de Cristo (Mt 28:1; Jo 20:1). A circuncisão deve ser em ressurreição, e sempre nos introduz na ressurreição (Cl 2:12; cf. Rm 6:3-5), fazendo de nós uma nova pessoa, uma nova criação (2 Co 5:17; Gl 6:15), para o cumprimento do propósito de Deus. A circuncisão corresponde à mudança de

nomes humanos (v. 5). Ambas significam o término do nosso velho ser e sermos introduzidos na ressurreição para que não sejamos mais uma pessoa natural, e sim uma pessoa ressurreta. 141 Se os chamados de Deus não viverem uma vida crucificada terminando seu ego e seu ser natural, em sua experiência subjetiva eles serão cortados de Cristo, da vida da igreja e do suprimento da graça de Deus, e não terão nada a ver com a aliança de Deus para o cumprimento do Seu propósito (Jo 15:6; Gl 5:4). 151 Que significa minha princesa. 152 Que significa princesa. A palavra minha antes de princesa (ver nota 151) indica limitação e particularidade. Aqui, a mudança do nome de Sara significa generalidade e sugere o aumento e engrandecimento da sua pessoa para torná-la uma mãe de nações (v. 16). Como pode ser visto em Abraão (v. 5) e Sara, tal mudança requer o término do nosso homem velho e natural para que sejamos transformados em uma nova pessoa que pode gerar descendentes e cuidar de outros para o cumprimento do propósito de Deus. 161 Isto é, pela graça de Deus na aliança de Deus pela promessa, simbolizada aqui por Sara, a mulher livre, a esposa de Abraão (Gl 4:22-26). O nascimento de Isaque por meio de Sara significa a produção de crentes em Cristo pela graça de Deus na ressurreição de Cristo (1 Pe 1:3) para serem a


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19 Mas Deus disse: Não, mas Sara, tua mulher, te dará à luz um filho, e chamarás o seu nome Isaque; e estabelecerei a Minha aliança com ele como uma aliança perpétua para a sua descendência depois dele. 20 E quanto a Ismael, Eu te ouvi: eis que o abençoei, e o farei frutificar, e o multiplicarei extraordinariamente. Doze príncipes gerará, e farei dele uma grande nação. 21 Mas a Minha aliança estabelecerei com Isaque, que Sara te dará à luz neste tempo determinado no próximo ano. 22 E quando acabou de falar com ele, Deus ascendeu de diante de Abraão. 23 E Abraão tomou Ismael, seu filho, e todos os nascidos em sua casa e todos os comprados com seu dinheiro, todo macho entre os homens da casa de Abraão, e circuncidou a carne de seus prepúcios naquele mesmo dia, como Deus lhe falara. 24 Tinha Abraão noventa e nove anos de idade quando foi circuncidado na carne do seu prepúcio. 25 E Ismael, seu filho, tinha treze anos de idade quando foi circuncidado na carne do seu prepúcio. 26 Naquele mesmo dia foi circuncidado Abraão, e também seu filho Ismael. 27 E todos os homens de sua casa, os nascidos em casa e os comprados de estrangeiros por dinheiro, foram circuncidados com ele. CAPÍTULO 18 B. Viver em Comunhão com Deus 18:1 – 24:67 a. Comunhão com Deus ao Nível Humano 18:1-22

1 E apareceu-lhe Jeová junto aos carvalhos de Manre, quando ele estava sentado à entrada da tenda no calor do dia. 2 E ele levantou seus olhos, e olhou; e eis três homens de pé diante dele. E quando os viu, correu da entrada da tenda para os encontrar. E inclinou-se em direção à terra 3 E disse: Meu Senhor, se achei graça aos Teus olhos, peço-te que não prossigas sem parar junto ao teu servo. 4 Por favor, seja trazido um pouco de água, lavai vossos pés e descansai debaixo da árvore. 5 E permitam-me trazer um pedaço de pão, para que fortaleçais os vossos corações. Depois podereis prosseguir, pois viestes ao vosso servo. Então disseram: Faze, pois, como disseste. descendência legal de Abraão (Gl 4:28, 31; 3:29). A aliança de Deus pela circuncisão neste capítulo corresponde à nova aliança, na qual a morte de Cristo corta nosso velho homem na carne e a ressurreição de Cristo germina nosso novo homem, representado por Isaque, para fazer de nós a nova criação (2 Co 5:17). 191 Que significa ele sorri. 192 Ismael, o descendente produzido pela carne, foi rejeitado por Deus (21:10). Somente Isaque, o descendente gerado pela graça de Deus, foi estabelecido para o cumprimento do propósito de Deus

(v. 21; 21:12; Rm 9:7-9). 211 Ver nota 141 no cap. 18. 21 Ou: homens mortais. Um desses três homens era Jeová Deus (vv. 13-14, 22) como Cristo; os outros dois eram anjos (v. 22; 19:1). Depois que foi circuncidado e sua força natural foi terminada, Abraão viveu em comunhão íntima com Deus e tornou-se amigo de Deus (Tg 2:23; 2 Cr 20:7; Is 41:8). Mesmo antes da encarnação (Jo 1:14), Jeová como Cristo apareceu a Abraão em forma humana, com um corpo humano, e teve comunhão com ele ao nível humano.


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6 E apressou-se Abraão para entrar na tenda, onde estava Sara, e disse: Amassa depressa três medidas de farinha fina e faze bolos. 7 E correu Abraão ao gado, tomou um novilho tenro e bom, e o deu ao criado; e ele se apressou em prepará-lo. 8 Então tomou coalhada, leite e o novilho que havia preparado, e pôs diante deles; e permaneceu de pé junto a eles debaixo da árvore enquanto comiam. 9 E eles lhe disseram: Onde está Sara, tua mulher? E ele disse: Ali, na tenda. 10 E disse Ele: Com certeza voltarei a ti segundo o tempo da vida; então Sara, tua mulher, terá um filho. E Sara estava ouvindo à entrada da tenda, que estava atrás Dele. 11 Ora, Abraão e Sara eram velhos, avançados em idade; e havia cessado de ser com Sara segundo a maneira das mulheres. 12 E Sara começou a rir no seu íntimo, dizendo: Terei prazer depois de haver envelhecido, sendo velho também o meu senhor? 13 E disse Jeová a Abraão: Por que riu Sara, dizendo: Darei de fato à luz, mesmo sendo velha? 14 Existe alguma coisa excessivamente maravilhosa para Jeová? No tempo determinado voltarei a ti, segundo o tempo da vida, e Sara terá um filho. 15 Então negou Sara, dizendo: Eu não ri; pois ela estava com medo. Mas Ele disse: Não digas isso, pois tu riste. 16 E levantaram-se dali os homens e olharam para Sodoma. E Abraão andava com eles para os encaminhar. 17 E disse Jeová: Ocultarei eu de Abraão o que estou para fazer? 18 Pois Abraão com certeza se tornará uma grande e poderosa nação, e nele serão abençoadas todas as nações da terra. 19 Pois Eu o conheço, e sei que ele ordenará a seus filhos e a sua casa depois dele a guardar o caminho de Jeová, praticando justiça e retidão; para que Jeová faça vir sobre Abraão o que tem falado a respeito dele. 20 E disse Jeová: Como é grande o clamor de Sodoma e Gomorra, e como é gravíssimo o seu pecado! 61 Hb. seahs. Três seahs equivalem a um efa, a quantidade normal de uma refeição (cf. 1 Sm 1:24; Jz 6:19). As três medidas de farinha fina significam o Cristo ressurreto em Sua humanidade. Cf. Mt 13:33. 62 Os bolos, o bezerro (v. 7; cf. Lc 15:23), e a coalhada e o leite (v. 8; cf. 1 Pe 2:2) significam as riquezas do Cristo todo-inclusivo como alimento para a satisfação tanto de Deus como do homem. Enquanto Abraão desfrutava a comunhão com Deus, em simbologia ele oferecia Cristo a Deus como alimento para Deus. 141 O tempo da vida (v. 10), o tempo designado para o nascimento de Isaque (17:21), foi o tempo da visitação de Deus (21:1). O nascimento de Isaque foi a vinda de Jeová, que foi a vinda da graça (cf. Jo 1:17). Isaque nasceu pela força da graça de Deus, não pela força da vida natural do homem. Isso ocorreu após Abraão ter sido circuncidado e depois que ele e sua esposa, Sarah, haviam se tornado

completamente mortificados (v. 11; Rm 4:18-19), significando que o tempo da vida, o tempo em que Cristo será vida a nós, virá após nossa força natural ter sido terminada. 171 Deus revelou a Abraão Sua intenção de destruir Sodoma porque Ele estava buscando um intercessor. Enquanto Deus tencionava destruir Sodoma, Seu coração se preocupava com Ló, que habitava em Sodoma (13:12; 14:12; 19:1). Ele desejava salvar Ló a fim de proteger a genealogia de Cristo por meio de Rute, uma moabita e descendente de Ló (19:37; Rt 1:4; Mt 1:5), mas Ele não podia fazê-lo sem um intercessor. Assim, em Sua comunhão íntima com Abraão, de maneira misteriosa, sem mencionar o nome de Ló, Deus revelou o desejo do Seu coração. A intercessão apropriada não é iniciada pelo homem, e sim pela revelação de Deus. Assim, ela expressa o desejo de Deus e abre o caminho para a realização de Sua vontade.


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21 Descerei e verei se de fato têm feito segundo o seu clamor que chegou a mim; e se assim não é, Eu saberei. 22 Então os homens se retiraram dali e foram em direção a Sodoma, enquanto Abraão permaneceu de pé diante de Jeová. B. Uma Intercessão Gloriosa 18: 23-33

23 E Abraão aproximou-se e disse: Destruirás de fato o justo com o ímpio? 24 E se houver cinqüenta justos dentro da cidade? Destruirás e não pouparás o lugar por causa dos cinqüenta justos que estão nela? 25 Longe de Ti fazeres tal coisa, matar o justo com o ímpio, de modo que o justo seja como o ímpio. Esteja isso longe de Ti! Não fará justiça o Juiz de toda a terra? 26 E disse Jeová: Se Eu achar em Sodoma cinqüenta justos dentro da cidade, pouparei o lugar todo por causa deles. 27 E respondeu Abraão e disse: Rogo-Te, eis que me disponho a falar ao Senhor, embora eu seja pó e cinza: 28 E se faltarem cinco para haver cinqüenta justos? Destruirás toda a cidade por causa de cinco? E Ele disse: Não a destruirei se achar ali quarenta e cinco. 29 E ainda continuou a falar a Ele, e disse: E se forem encontrados ali quarenta? Respondeu ele: Não o farei, por causa dos quarenta. 30 E disse ele: Peço-Te, não se ire o Senhor se eu falar. E se forem encontrados ali trinta? E Ele disse: Não o farei, se Eu encontrar ali trinta. 31 E ele disse: Rogo-Te, eis que me disponho a falar ao Senhor. E se forem encontrados ali vinte? E Ele disse: Não a destruirei por causa dos vinte. 32 E disse ele: Peço-Te, não se ire o Senhor se eu falar só mais uma vez. E se forem encontrados ali dez? E Ele disse: Não a destruirei por causa dos dez. 33 E retirou-Se Jeová logo que acabou de falar com Abraão; e Abraão voltou ao seu lugar. CAPÍTULO 19 c. O Registro Negativo de Ló 19:1-38 B. Um Justo Derrotado e Uma Coluna de Sal vv. 1-29

1 E vieram os dois anjos a Sodoma ao anoitecer, e Ló estava sentado à porta de Sodoma. E quando Ló os viu, levantou-se para encontrá-los e inclinou-se com o rosto voltado para a terra. 221 O propósito de Abraão ao ficar de pé diante de Jeová era interceder por Ló. A interseção gloriosa que Abraão fez diante de Deus não era uma oração do homem na terra ao Deus no céu; era uma conversação humana entre dois amigos, uma conversa íntima na qual Deus desvendou o desejo do Seu coração. 231 Aqui Abraão referiu-se indiretamente a

Ló (2 Pe 2:7-9). Aparentemente, Abraão estava intercedendo por Sodoma; na verdade, estava intercedendo por Ló (19:27-29). 251 Na intercessão de Abraão por Ló, ele não implorou a Deus segundo o Seu amor e graça; ele desafiou Deus segundo a Sua justiça. A justiça de Deus O restringe, O constrange muito mais que Seu amor e graça (ver nota 171 em Rm 1).


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2 E disse: Eu vos peço, meus senhores, voltem-se aqui para a casa do vosso servo, ai a noite e lavai vossos pés; então vos levantareis de madrugada e prosseguireis no vosso caminho. Mas eles disseram: Não; nós aremos a noite na praça. 3 Porém insistiu muito com eles; então voltaram-se para ele e entraram em sua casa. Ele lhes preparou um banquete, assou pães sem fermento, e eles comeram. 4 Antes que se deitassem, os homens da cidade, os homens de Sodoma, cercaram a casa, desde os jovens até os velhos, todo o povo de todos os lados; 5 E chamaram Ló e lhe disseram: Onde estão os homens que vieram a ti esta noite? Traze-os para fora a nós, para que os conheçamos. 6 Então Ló saiu até eles na entrada e fechou a porta atrás de si. 7 E disse: Por favor, meus irmãos, não procedais tão perversamente. 8 Tenho aqui duas filhas que não conheceram homem algum . Permitam-me trazê-las para fora a vós, e fazei a elas como bem vos parecer; somente nada façais a estes homens, porque entraram debaixo do abrigo do meu teto. 9 Eles, porém, disseram: Fica de lado. E disseram: Este veio aqui para peregrinar, e já está agindo como juiz. Agora faremos mais mal a ti do que a eles. E arremessaram-se sobre o homem, sobre Ló, e aproximaram-se para arrombar a porta. 10 Porém os homens estenderam sua mão, trouxeram Ló para dentro de casa até eles, e fecharam a porta. 11 E feriram com cegueira os homens que estavam na entrada da casa, desde o menor até o maior, de modo que se cansaram à procura da porta. 12 E disseram os homens a Ló: Quem mais tens aqui? Genro, teus filhos, tuas filhas, e todos quantos tens na cidade, retira-os deste lugar. 13 Pois estamos para destruir este lugar, porque o clamor deles tornou-se tão grande diante de Jeová, que Jeová nos enviou para destruí-lo. 14 E Ló saiu e falou aos seus genros, que iriam se casar com suas filhas, e disse: Levantai-vos, saí deste lugar, porque Jeová vai destruir a cidade. Mas ele pareceu aos olhos de seus genros como quem estava zombando. 15 E quando raiou a aurora, os anjos insistiram com Ló, dizendo: Levanta-te; toma tua mulher e tuas duas filhas que estão aqui, para que não sejas destruído na iniqüidade da cidade. 331 A interseção de Abraão não terminou com as palavras de Abraão, e sim com as palavras de Deus, o que mostra que a intercessão genuína é Deus falando em nosso falar. 11 Ló era um homem justo e piedoso (2 Pe 2:6-9). Contudo, embora tivesse saído de Ur da Caldéia e estivesse habitando sendo alguém do povo de Deus com Abraão na terra de Canaã (12:5), ele tornou-se um derrotado porque separou-se de Abraão, com quem estava o testemunho de Deus, e desviou-se para a cidade perversa de Sodoma (13:1-13; 14:12), que fora condenada por Deus e estava para ser destruída sob Seu julgamento. Ur da Caldéia era um lugar de ídolos, Egito um lugar de riquezas e prazeres mundanos, e Sodoma uma cidade de pecado. Esses três lugares formam uma

fronteira triangular em torno da terra de Canaã. Os chamados de Deus vivem dentro desse triângulo e devem ter cuidado para não cair de volta na cidade de ídolos, não descer ao lugar de prazeres mundanos nem se [desviar] para a cidade do pecado. 51 Os perversos sodomitas eram homossexuais (Rm 1:24-27). 81 A disposição de Ló em sacrificar suas duas filhas virgens para satisfazer a concupiscência dos sodomitas mostra que Ló, por ter habitado um período considerável na cidade pecaminosa de Sodoma, havia perdido seu senso de moralidade e vergonha (vv. 33, 35). 111 Isso mostra que a pecaminosidade cega as pessoas. Ver notas 271 em Mt 9, 401 em Jo 12 e 12 em Jo 9.


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16 Ele, porém, se demorava; então os homens pegaram sua mão, a mão da sua mulher e a mão das suas duas filhas, sendo Jeová misericordioso com ele; e eles o tiraram e o pam fora da cidade. 17 E quando os haviam tirado para fora, disse Ele: Escapa para que vivas. Não olhes para trás de ti, nem permaneças em lugar algum da planície. Escapa para a montanha, para que não pereças. 18 E disse-lhes Ló: Assim não, Senhor; 19 Eis que Teu servo achou graça aos Teus olhos, e engrandeceste a Tua bondade, a qual me mostraste preservando a minha vida. Não consigo escapar para a montanha antes que a calamidade me atinja e eu morra. 20 Eis aqui esta cidade próxima para a qual posso fugir, e é pequena. Peço que me permitas escapar para lá (não é ela pequena?), e minha alma viverá. 21 E Ele lhe disse: Eis que te concedo também este pedido; não destruirei a cidade de que falaste. 22 Apressa-te, escapa para lá; pois não posso fazer coisa alguma antes que chegues lá. Por isso o nome da cidade se chamou Zoar. 23 O sol havia se levantado sobre a terra quando Ló chegou a Zoar. 24 Então Jeová fez chover sobre Sodoma e sobre Gomorra enxofre e fogo, vindos do céu da parte de Jeová; 25 E Ele destruiu aquelas cidades, e toda a planície, e todos os moradores das cidades, e o que crescia no solo. 26 Mas sua mulher, que estava atrás dele, olhou para trás e tornou-se uma coluna de sal. 27 E Abraão levantou-se cedo pela manhã e foi ao lugar onde estivera diante de Jeová; 28 E olhou para baixo, em direção a Sodoma e Gomorra e em direção a toda a terra da planície. E enquanto olhava, eis que subia a fumaça da terra como a fumaça de uma fornalha. 29 E quando Deus destruiu as cidades da planície, lembrou-se Deus de Abraão e tirou Ló do meio da destruição quando destruiu as cidades em que Ló habitava. c. A Descendência Gerada por Incesto vv. 30-38

30 Então subiu Ló de Zoar e habitou na montanha, e suas duas filhas com ele, porque teve medo de morar em Zoar. E morava numa caverna, ele e suas duas filhas. 31 E disse a primogênita à mais nova: Nosso pai é velho, e não há homem na terra para vir a nós segundo o costume de toda a terra. 32 Vinde, façamos nosso pai beber vinho e deitemo-nos com ele, para que preservemos viva uma descendência procedente do nosso pai. 161 Ló não tinha vontade de escapar da cidade maligna e condenada, mas o Senhor foi misericordioso, retirando-o de Sodoma assim como se arranca madeira de uma fogueira (cf. Zc 3:2; Jd 23). 201 Lit.: minha alma. 221 Que significa pequena. 261 Ver nota 321 em Lc 17. 321 Tendo sido drogadas com a corrente perversa do mundo maligno, as filhas de Ló perderam seu senso de moralidade. Desejando ter descendência,

não importando quais os meios, elas geraram filhos de seu pai por incesto, quebrando assim o princípio governamental ordenado por Deus. Em princípio, usar qualquer tipo de método pecaminoso ou mundano para garantir aumento de nosso êxito na obra cristã é quebrar o princípio governamental de Deus e, assim, cometer incesto espiritual (cf. Mt 7:21-23). A descendência produzida por incesto tornou-se um grande dano ao povo de Deus por meio da fornicação (Nm 25:1-5; Ap 2:14 e notas 2 e 3).


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33 E fizeram seu pai beber vinho aquela noite. E a primogênita entrou e deitou-se com seu pai; e ele não percebeu quando ela se deitou nem quando se levantou. 34 E no dia seguinte disse a primogênita à mais nova: Eis que ontem à noite me deitei com meu pai. Vamos fazê-lo beber vinho esta noite também; então entra e deita-te com ele, para que preservemos viva uma descendência procedente do nosso pai. 35 E fizeram seu pai beber vinho aquela noite também. E a mais nova levantou-se e deitou-se com ele; e ele não percebeu quando ela se deitou nem quando se levantou. 36 Assim as duas filhas de Ló conceberam de seu pai. 37 A primogênita deu à luz um filho e chamou o seu nome Moabe; ele é o pai dos moabitas até o dia de hoje. 38 E a mais nova, ela também deu à luz um filho, e chamou o seu nome Ben-Ami: ele é o pai dos filhos de Amom até o dia de hoje. CAPÍTULO 20 d. Uma Fraqueza Oculta e uma Intercessão Vergonhosa 20:1-18

1 E partiu Abraão dali para a terra de Neguebe e habitou entre Cades e Sur; então peregrinou em Gerar. 2 E disse Abraão de Sara, sua mulher: Ela é minha irmã. Então Abimeleque, rei de Gerar, enviou e tomou Sara. 3 Mas Deus veio a Abimeleque em um sonho à noite e disse-lhe: Eis que estás para morrer por causa da mulher que tomaste, porque ela tem marido. 4 Ora, Abimeleque ainda não havia se aproximado dela, e disse: Senhor, matarás até mesmo uma nação justa? 5 Não me disse ele mesmo: Ela é minha irmã? E ela, até mesmo ela disse: Ele é meu irmão. Na integridade do meu coração e na inocência das minhas mãos fiz isso. 6 E disse-lhe Deus em um sonho: Sim, Eu sei que na integridade do teu coração fizeste isso, e Eu também te impedi de pecar contra mim; por isso não te permiti tocá-la. 7 Agora, portanto, devolve a mulher ao marido, pois ele é profeta; e ele orará por ti, e tu viverás. Mas, se não a devolveres, saiba que certamente morrerás, tu e tudo o que é teu. 371 Que significa procedente do pai. 372 Deus rejeitou os moabitas e os amonitas (v. 38) com ódio santo e divino, ordenando seu povo a não procurar paz nem prosperidade com eles todos os seus dias, para sempre, e proibindo um amonita ou um moabita de entrar na congregação de Jeová, até mesmo a décima geração, para sempre (Dt 23:3-6; cf. Mt 1:5 e nota 3). Ismael, gerado pelo esforço carnal, foi rejeitado por Deus (21:10-12). Moabe e Ben-Ami, gerados por incesto, foram uma vergonha na história. Somente Isaque, gerado pela graça de Deus, foi usado para cumprir o propósito de Deus.

381 Que significa filho do meu povo. 11 Isto é, Hebrom (18:1; cf. 13:18). 21 Quando Abraão partiu de Hebrom (v. 1), ele deixou a presença de Deus e a posição adequada, na qual podia ter comunhão com Deus (13:18 e notas). Embora tivesse sido circuncidado física e espiritualmente (17:10, 23-24 e nota 101), quando deixou a posição apropriada de comunhão com Deus, Abraão estava novamente na carne, e repetiu sua falha anterior (12:13). Isso mostra que não importa qual seja nosso nível de espiritualidade, enquanto ainda estamos na velha criação, se não permanecermos em comunhão com Deus, podemos estar na carne e nos comportarmos


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8 E levantou-se Abimeleque cedo pela manhã, chamou todos os seus servos e falou todas essas palavras aos seus ouvidos. E os homens temeram muito. 9 Então Abimeleque chamou Abraão e lhe disse: O que nos fizeste? E em que pequei contra ti, para trazeres sobre mim e sobre o meu reino um grande pecado? Tu me fizeste o que não se deve fazer. 10 E disse Abimeleque a Abraão: O que estavas pensando, para fazeres tal coisa? 11 E disse Abraão: Porque pensei: certamente não há temor de Deus neste lugar, e eles me matarão por causa da minha mulher. 12 Mas, na verdade, ela é também minha irmã, filha de meu pai, mas não filha de minha mãe; e veio a ser minha mulher. 13 E quando Deus me fez andar errante da casa de meu pai, eu disse a ela: Esta é tua bondade, que me farás; em todo lugar aonde formos, diga de mim: Ele é meu irmão. 14 Então Abimeleque tomou ovelhas, bois, servos e servas, e os deu a Abraão; e devolveu-lhe Sara, sua mulher. 15 E disse Abimeleque: Eis que minha terra está diante de ti; habita onde for bom aos teus olhos. 16 E a Sara disse: Eis que dei mil peças de prata a teu irmão; vede, isso é tua justificação aos olhos de todos os que estão contigo. E em tudo estás inocentada. 17 E Abraão orou a Deus; e Deus curou Abimeleque, sua mulher e suas servas, e elas tiveram filhos. 18 Pois Jeová tinha fechado completamente todo ventre da casa de Abimeleque por causa de Sara, mulher de Abraão. CAPÍTULO 21 e. O Nascimento e o Crescimento de Isaque 21:1-8

1 E Jeová visitou Sara, como dissera, e fez Jeová a Sara como havia prometido. como as pessoas mundanas. Nunca devemos ter confiança em nossa carne; a carne é totalmente indigna de confiança (Rm 7:18; Fp 3:3). Devemos confiar na presença do Senhor. 101 Lit.: O que viste... 111 Lit.: disse. 131 A mentira de Abraão a Abimeleque foi planejada por ele desde a época que começou a seguir o caminho de Deus. Assim, sua falha neste capítulo expôs sua fraqueza oculta na questão de seguir o Senhor e confiar Nele absolutamente. 141 Em simbologia, Abraão significa fé e Sara significa graça (Gl 3:7; 4:23). Quando Abraão falhou, Sara sofreu, e Abraão perdeu o testemunho da graça. Isso mostra que sempre que a fé falha do nosso lado, a graça sofre do lado de Deus, e sempre que o desfrute da graça é perdido, o testemunho da graça também é perdido.

Embora a fé de Abraão tenha falhado, Deus ainda o preservou pelo Seu cuidado soberano. Com Sua sabedoria e soberania, Deus restaurou Sara, cuidando de Sua graça e Seu testemunho. 161 Lit.: cobertura. 171 Abraão tinha de interceder pela necessidade de Abimeleque, apesar de ele ter falhado e apesar do fato de Sarah ainda ser estéril. Isso mostra que nossa intercessão pelos outros não depende da nossa condição; depende de quem somos. Deus não considerou a falha de Abraão, mas considerou-o Seu profeta (v. 7). Independentemente de nossa condição, aos olhos de Deus, nós, os chamados de Deus, somos Seus profetas (1 Co 14:31), Sua nova criação (2 Co 5:17), os membros do Corpo de Cristo (Ef 5:30). 11 Para os vv. 1-13 neste capítulo, ver notas em Gl 4:22-31. 12 Ver nota 141 no cap. 18.


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2 E ela concebeu e deu à luz um filho a Abraão na sua velhice, no tempo determinado, do qual Deus lhe havia falado. 3 E Abraão chamou o nome do seu filho que lhe nasceu, que Sara lhe deu à luz, Isaque. 4 E Abraão circuncidou seu filho Isaque quando ele tinha oito dias, como Deus lhe ordenara. 5 E Abraão tinha cem anos de idade quando lhe nasceu Isaque, seu filho. 6 E disse Sara: Deus me fez sorrir; todo que ouvir sorrirá comigo. 7 E disse: Quem teria dito a Abraão que Sara amamentaria filhos? No entanto lhe gerei um filho na sua velhice. 8 E o menino cresceu e foi desmamado. E Abraão deu um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado. B. Agar e Ismael são Expulsos 21:9-14

9 E Sara viu o filho de Hagar, a egípcia, o qual ela dera à luz a Abraão, zombando. 10 Então disse a Abraão: Expulsa esta escrava e seu filho, pois o filho desta escrava não será herdeiro com meu filho Isaque. 11 E isso foi muito desagradável aos olhos de Abraão, por causa de seu filho. 12 E disse Deus a Abraão: Não seja isso desagradável aos teus olhos por causa do menino e por causa da tua escrava. Em tudo o que Sara te diz, ouça a sua voz; pois em Isaque será chamada a tua descendência. 13 E do filho da escrava também farei uma nação, porque ele é teu descendente. 14 E levantou-se Abraão cedo pela manhã, tomou pão e um odre de água e os deu a Hagar, pondo-os sobre o ombro dela, e deu-lhe o menino, e a despediu. E ela partiu, andando errante pelo deserto de Berseba. g. Dois Poços – Duas Fontes da Maneira de Viver 21:15-34

15 Quando acabou a água do odre, ela deixou o menino debaixo de um dos arbustos. 16 E ela foi e sentou-se em frente dele a boa distância, como a de um tiro de arco; pois disse: Que eu não veja a morte do menino. E sentou-se em frente dele, levantou a sua voz e chorou. 17 E Deus ouviu a voz do menino. E o Anjo de Deus chamou do céu a Agar, e disse-lhe: O que te aflige, Agar? Não temas, pois Deus ouviu a voz do menino onde ele está. 21 O alvo de Deus em Sua economia é gerar Cristo como o descendente para o cumprimento de Seu propósito eterno (3:15; 12:7; 22:18; Gl 3:16; 2 Sm 7:12-14a). O nascimento de Isaque representa o nascimento de Cristo como o descendente prometido por meio da obra da graça de Deus no tempo designado por Deus. O pré-requisito para isso é o término da nossa vida e força naturais por meio da circuncisão espiritual (17:10-16). 31 Que significa ele sorri. 41 Ver nota 101 no cap. 17.

42 Ver nota 12 no cap. 17. 81 O crescimento de Isaque representa o crescimento de Cristo nos crentes do Novo Testamento após Ele nascer neles. O crescimento de Cristo em nós é necessário para que Cristo seja formado em nós (Gl 4:19 e nota 4). 91 Ver notas 292 em Gl 4 e 173 em Gl 3. 101 A expulsão de Agar e Ismael significa a expulsão da lei e do resultado do esforço da carne, que não têm lugar na economia de Deus (ver notas 245 e 301 em Gl 4).


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18 Levanta-te; ergue o menino e segura-o com tua mão, pois farei dele uma grande nação. 19 E Deus abriu os seus olhos, e ela viu um poço de água; então foi, encheu o odre com água e deu de beber ao menino. 20 E Deus estava com o menino, e ele cresceu. E habitou no deserto e tornou-se flecheiro. 21 E ele habitou no deserto de Parã. E sua mãe tomou para ele uma mulher da terra do Egito. 22 E aconteceu que, naquele tempo, disse Abimeleque e Ficol, general do seu exército, a Abraão: Deus é contigo em tudo o que fazes; 23 Agora, pois, jura-me aqui por Deus que não agirás falsamente comigo, nem com meu filho, nem com o filho de meu filho. Conforme a bondade que te mostrei, farás a mim e à terra em que tens peregrinado. 24 E disse Abraão: Eu juro. 25 E Abraão repreendeu Abimeleque por causa de um poço de água que os servos de Abimeleque tinham tomado à força. 26 E disse Abimeleque: Não sei quem fez isso; e tu não me contaste, e nem ouvi falar disso, a não ser hoje. 27 E tomou Abraão ovelhas e bois e os deu a Abimeleque; e fizeram os dois uma aliança. 28 E Abraão pôs à parte sete cordeiras do rebanho. 29 E disse Abimeleque a Abraão: Que significam estas sete cordeiras que puseste à parte? 30 E ele disse: Receberás da minha mão estas sete cordeiras, para que me sirvam de testemunho de que eu cavei este poço. 31 Por isso ele chamou aquele lugar Berseba, porque ali juraram os dois. 32 Assim fizeram uma aliança em Berseba; e levantou-se Abimeleque e Ficol, general do seu exército, e voltaram para a terra dos filisteus. 33 E plantou Abraão um tamarisco em Berseba, e invocou ali o nome de Jeová, o Deus Eterno. 34 E peregrinou Abraão na terra dos filisteus muitos dias. 191 Um poço significa a fonte do viver de uma pessoa. O poço de Ismael ficava no deserto próximo ao Egito (vv. 14, 20-21). A fonte do viver de Ismael fez dele um flecheiro (v. 20; cf. 10:8-9), um caçador, alguém que mata a vida, e por fim o uniu ao Egito, que significa o mundo (v. 21). 251 O poço para Isaque é um símbolo de Cristo como o Espírito que dá vida (1 Co 15:45; 2 Co 3:6, 17), que é a fonte de água viva como o suprimento divino para o povo de Deus (Jo 4:14; 7:37-39; 1 Co 12:13; Ap 22:17). A fonte do viver de Isaque fez dele um [holocausto] para a satisfação de Deus e o conduziu ao monte Moriá (22:2), que mais tarde tornou-se o monte Sião, onde foi edificado o templo de Deus em Jerusalém (2 Cr 3:1). Por fim, a fonte apropriada do nosso viver faz de nós Isaques e nos conduz à Nova Jerusalém (Gl 4:26-28). 281 Abraão redimiu o poço pelo preço de sete

cordeiras. Em simbologia, as sete ovelhas significam a plena redenção de Cristo, indicando que a água viva divina foi redimida, comprada de volta, pela redenção completa de Cristo (Jo 19:34). 311 Que significa poço de um juramento. 321 A aliança aqui, que envolve a redenção do poço em Berseba, é uma semente da nova aliança (Jr 31:31-34; Hb 8:8-12), confirmada pelo sangue redentor de Cristo (Mt 26:28; Lc 22:20). Isaque bebeu da água redimida, a água da aliança. De modo semelhante, a água viva bebida pelos crentes do Novo Testamento é a água da aliança, a água que foi redimida. 322 Em simbologia, os filisteus simbolizam um povo que aceita Deus mas lida com as coisas de Deus segundo a esperteza humana, não segundo a economia de Deus (1 Sm 6:1-9 e nota 41). 331 Lit.: ele.


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CAPÍTULO 22 B. O Oferecimento de Isaque 22:1-24

1 E depois dessas coisas Deus experimentou Abraão e lhe disse: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. 2 E Ele disse: Toma agora teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai à terra de Moriá; e oferece-o ali como holocausto sobre um dos montes do qual te direi. 3 E levantou-se Abraão cedo pela manhã, preparou o seu jumento e tomou consigo dois de seus moços e seu filho Isaque. E fendeu lenha para o holocausto, levantou-se e foi ao lugar do qual Deus lhe havia dito. 332 Um tamarisco, que possui ramos delgados e folhas muito finas, retrata o fluir das riquezas da vida, o resultado da experiência da árvore da vida (2:9-10; cf. Jo 7:37-38). Assim, o tamarisco significa a árvore da vida experienciada e expressada. 333 Hb. El Olam. El, que significa o Poderoso, é um dos nomes de Deus. Olam, que significa eterno ou eternidade, provém de uma raiz hebraica que significa ocultar, esconder. O título divino El Olam indica vida eterna (cf. Jo 1:1, 4). Portanto, invocando o nome de Jeová, o Poderoso Eterno, Abraão experienciou o Deus misterioso, secreto, continuamente vivo, que é a vida eterna. 21 A oferta por Abraão de seu único e amado filho, Isaque, no altar, é um retrato vívido de Deus Pai oferecendo Seu único e amado Filho, Jesus Cristo, na cruz. Neste retrato Isaque simboliza Cristo detalhadamente. Isaque, sendo o único filho de Abraão (vv. 2, 12, 16), simboliza Cristo como o Filho unigênito de Deus (Jo 3:16). Isaque era o filho amado de Abraão (v. 2), e Cristo era o Filho amado do Pai, em quem Ele tinha prazer (Mt 3:17). Isaque aceitou a vontade de seu pai (v. 6), e Cristo também escolheu a vontade de Seu Pai (Mt 26:39). Isaque foi obediente até a morte (vv. 9-10); Cristo também foi obediente até a morte (Fp 2:8). Isaque carregou a madeira para o holocausto e andou até o topo do monte Moriá (v. 6); do mesmo modo, Cristo carregou Sua cruz e andou até o Gólgota (Jo 19:17). Isaque foi oferecido a Deus como um holocausto no monte Moriá; Cristo também foi oferecido a Deus no mesmo monte (ver nota 11 em Mc 10) para cumprir o símbolo do holocausto. Isaque foi “morto” no altar e foi devolvido a Abraão no terceiro dia, isto é, em ressurreição (vv. 4, 10-13; Hb 11:19); de modo similar, Cristo foi crucificado na cruz e ressuscitou ao terceiro dia (1 Co 15:4). Isaque foi multiplicado em ressurreição (v. 17), e Cristo também foi multiplicado em Sua ressurreição (Jo 12:24; 1 Pe

1:3). Isaque foi o descendente de Abraão para a bênção de todas as nações (v. 18); de modo semelhante, Cristo é o único descendente de Abraão em quem a bênção de Abraão veio às nações (Gl 3:8, 14, 16). 22 Que significa a visão de Jah. O monte Moriá, o lugar escolhido por Deus, tornou-se mais tarde o monte Sião, o lugar do tempo (cf. 2 Cr 3:1) e o centro da boa terra. Abraão foi o primeiro a adorar a Deus com o holocausto no monte Sião. Mais tarde os descendentes de Abraão, os filhos de Israel, foram ordenados por Deus a ir três vezes ao ano a este lugar para adorar a Deus e ali oferecer-Lhe seus holocaustos (Dt 16:16; Sl 132:13). Hoje os crentes do Novo Testamento, os descendentes espirituais de Abraão, estão no monte Sião (Hb 12:22-23). Por fim, todos nós nos juntaremos a Abraão para adorar a Deus no eterno monte Sião, a Nova Jerusalém. 23 Isaque, um símbolo de Cristo como o descendente prometido (Gl 3:16), foi dado a Abraão por Deus. Aqui Deus pediu a Abraão que devolvessse a Deus o que Deus havia lhe dado. Isso com certeza foi um teste para Abraão (v. 1; Hb 11:17). Isso mostra um princípio básico na economia de Deus: tudo que Deus nos deu, tudo que Ele trabalhou em nós e por meio de nós, deve por fim ser oferecido de volta a Ele, para que vivamos uma vida de fé, não nos apegando a nada, nem mesmo às coisas dadas por Deus, mas confiemos somente Nele. Após Isaque ter sido oferecido, ele foi retornado a Abraão em ressurreição e tornou-se uma bênção (vv. 12-13, 16, 18; Hb 11:19). Do mesmo modo, depois de termos oferecido a Deus o que recebemos Dele, Ele o devolverá a nós em ressurreição, e aquilo se tornará uma bênção para o cumprimento de Seu propósito. Ver Rm 4:17 e notas. 24 Ver nota 3 em Lv 1. 31 Abraão obedeceu a Deus imediatamente porque creu no Deus que ressuscita (v. 5; Hb 11:17-19; Tg 2:21-22; Rm 4:17 e nota 1).


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4 Ao terceiro dia levantou Abraão seus olhos e viu o lugar de longe. 5 E disse Abraão a seus moços: Permanecei aqui com o jumento. Eu e o menino iremos até lá, adoraremos e retornaremos a vós. 6 E tomou Abraão a lenha do holocausto e a pôs sobre Isaque, seu filho. E tomou em sua mão o fogo e a faca; e os dois caminharam juntos. 7 E falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu Pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E disse ele: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para um holocausto? 8 E disse Abraão: O próprio Deus proverá o cordeiro para um holocausto, meu filho. E os dois caminharam juntos. 9 E chegaram ao lugar do qual Deus lhe havia dito. E ali edificou Abraão o altar, pôs a lenha em ordem, amarrou Isaque, seu filho, e o colocou sobre o altar em cima da lenha. 10 Então Abraão estendeu sua mão e pegou a faca para imolar seu filho. 11 Mas o Anjo de Jeová lhe bradou dos céus e disse: Abraão! Abraão! E ele disse: Eisme aqui. 12 E disse Ele: Não estendas tua mão sobre o menino, nem lhe faças coisa alguma; pois agora sei que temes a Deus, visto que não Me negaste teu filho, teu único filho. 13 E levantou Abraão seus olhos e olhou; e eis atrás dele um carneiro preso pelos seus chifres em um arbusto. E foi Abraão, tomou o carneiro e o ofereceu por holocausto em lugar de seu filho. 14 E chamou Abraão o nome daquele lugar Jeová-jiré; de modo que até o dia de hoje se diz: No monte de Jeová se proverá. 15 Então o Anjo de Jeová bradou dos céus a Abraão pela segunda vez, 16 E disse: Por Mim mesmo jurei, declara Jeová: Porque fizeste isso e não Me negaste teu filho, teu único filho, 17 Com certeza te abençoarei e multiplicarei grandemente a tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia que está na praia do mar; e tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos. 111 Ver nota 71 no cap. 16. 131 O carneiro aqui, morto no lugar do filho de Abraão, é um símbolo de Cristo como o Cordeiro de Deus (Jo 1:29) provido por Deus para substituir o povo escolhido de Deus, aqueles que herdariam a herança prometida por Deus, como o holocausto (v. 2) para a satisfação de Deus. 132 Os chifres significam poder para lutar, e o arbusto significa a humanidade. Cristo como o Cordeiro de Deus estava disposto a ter Seus “chifres” presos pela Sua natureza humana para que Ele fosse oferecido a Deus como nosso Substituto (1 Pe 3:18). Cf. Mt 26:50-54) 141 Que significa Jeová proverá, ou Jeová verá. 142 Ou: Ele será visto. 171 As estrelas dos céus significam os descendentes celestiais de Abraão, os descendentes que

são da fé (Gl 3:7, 29), enquanto a areia da praia do mar e o pó da terra (13:16) significam os descendentes terrenos de Abraão, os descendentes na carne. A areia da praia do mar é o pó junto ao mar. Essa areia é separada do mar e é também lavada pelas ondas do mar. O mar significa as nações gentias (Is 57:20; Ap 17:15). As nações gentias usadas por Deus para punir Israel ao longo dos séculos (Jl 1:4 e nota) eram como as ondas do Mediterrâneo, vindo diversas vezes com seus exércitos invasores para lavar Israel como o pó para produzir um remanescente que é como a areia da praia do mar (Zc 12-14; Rm 9:27-29). A Nova Jerusalém é composta dessas duas categorias de descendentes de Abraão (Ap 21:12, 14). Portanto, a Nova Jerusalém será a consumação suprema da descendência de Abraão. Sendo oferecido a Deus por Abraão, Isaque foi multiplicado para tornar-se a Nova Jerusalém. Essa foi a bênção de Deus para Abraão.


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18 E na tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, porque obedeceste à Minha voz. 19 Então retornou Abraão aos seus moços; eles se levantaram e foram juntos a Berseba. E habitou Abraão em Berseba. 20 E após essas coisas anunciaram a Abraão, dizendo: Eis que Milca também deu à luz filhos a Naor, teu irmão: 21 Uz, seu primogênito, Buz, seu irmão, Quemuel, pai de Arã, 22 Quésede, Hazo, Pildas, Jidlafe e Betuel. 23 E Betuel gerou Rebeca. Milca deu à luz esses oito a Naor, irmão de Abraão. 24 E sua concubina, cujo nome era Reumá, também deu à luz: Tebá, Gaã, Taás e Maaca. CAPÍTULO 23 i. Morte e Sepultamento de Sara 23:1-20

1 E foi a vida de Sara cento e vinte e sete anos. Esses foram os anos da vida de Sara. 2 E morreu Sara em Quiriate-Arba (que é Hebrom), na terra de Canaã. E veio Abraão prantear Sara e chorar por ela. 3 Então levantou-se Abraão de diante da sua morta e falou aos filhos de Hete, dizendo: 4 Sou forasteiro e peregrino entre vós. Dai-me a posse de um lugar de sepultamento entre vós, para que eu sepulte a minha morta longe dos meus olhos. 5 E responderam os filhos de Hete a Abraão, dizendo-lhe: 6 Ouve-nos, meu senhor. Tu és príncipe de Deus entre nós; sepulta no melhor dos nossos túmulos a tua morta. Nenhum de nós deixará de te dar sua sepultura para enterrares a tua morta. 7 Então levantou-se Abraão e inclinou-se diante do povo da terra, diante dos filhos de Hete. 8 E falou com eles, dizendo: Se é o vosso desejo que eu sepulte a minha morta longe dos meus olhos, ouvi-me, e intercedei por mim junto a Efrom, filho de Zoar, 181 De acordo com Gl 3:14, a promessa dada a Abraão era que o próprio Deus viria para ser o descendente de Abraão, e esse descendente seria uma bênção para todas as nações tornando-se o Espírito todo-inclusivo para ser recebido pela humanidade (1 Co 15:45). A bênção de Deus a Abraão resultou por fim em Cristo como o único descendente, no qual todas as nações da terra são abençoadas (At 3:25-26; Gl 3:16). Todos os crentes em Cristo, sendo membros do Cristo corporativo (1 Co 12:12), estão incluídos nesse descendente como os herdeiros da bênção prometida por Deus (Gl 3:7, 29 e nota 291). Neste capítulo Cristo é revelado de três maneiras: como o Anjo de Jeová (vv. 11-12, 15-18), como o carneiro (v. 13) e como o descendente de

Abraão (v. 18). O Anjo de Jeová, que é Cristo, proveu o carneiro, um símbolo de Cristo, que por fim resultou no descendente, que é também Cristo. 231 Que significa a que laça. 21 Ver nota 183 no cap. 13. 31 Isto é, os hititas. 61 Abraão sepultou Sara no melhor lugar. Ele se importava muito mais com o lugar onde ele e seus descendentes seriam sepultados do que com sua tenda, sua habitação terrena (cf. Mt 8:20; 27:57-60). Ele se importava mais com o futuro do que com o presente. A causa disso é que ele se considerava um estranho e peregrino na terra, procurando uma cidade permanente e uma pátria superior (Hb 11:9-10, 16).


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9 Para que ele me dê a caverna de Maela, que é dele e que está na extremidade do seu campo. Que ele a dê a mim pelo valor pleno para posse entre vós de um lugar de sepultamento. 10 Ora, Efrom estava sentado no meio dos filhos de Hete; respondeu Efrom, o heteu, a Abraão, ouvindo-o os filhos de Hete, ouvindo-o todos os que entravam pela porta da cidade dele, dizendo: 11 Não, meu senhor, ouve-me. Dou-te o campo e dou-te a caverna que está nele. Na presença dos filhos do meu povo a dou a ti; sepulta a tua morta. 12 Então inclinou-se Abraão diante do povo da terra. 13 E falou a Efrom, ouvindo-o o povo da terra, dizendo: Mas, se te agrada, peço-te que me ouças: darei o valor do campo. Toma-o de mim, para que eu sepulte ali a minha morta. 14 E respondeu Efrom a Abraão, dizendo: 15 Meu senhor, ouve-me. Um terreno que vale quatrocentos siclos de prata, o que é isso entre mim e ti? Sepulta a tua morta. 16 E Abraão ouviu Efrom. E pesou Abraão a Efrom a prata da qual ele falara aos ouvidos dos filhos de Hete, quatrocentos siclos de prata, moeda corrente entre os mercadores. 17 Assim foi confirmado o campo de Efrom, que estava em Maela, que estava diante de Manre, o campo e a caverna que estava nele e todas as árvores que estavam no campo, que estavam em todo o seu território, 18 Como propriedade de Abraão na presença dos filhos de Hete, a saber, na presença de todos os que entravam pela porta da cidade dele. 19 E depois disso Abraão sepultou Sara, sua mulher, na caverna do campo de Maela diante de Manre (que é Hebrom) na terra de Canaã. 20 Assim, o campo e a caverna que nele estava foram confirmados a Abraão pelos filhos de Hete como posse de um lugar de sepultamento. CAPÍTULO 24 B. O Casamento de Isaque 24:1-67

1 E Abraão era idoso, avançado em dias. E Jeová havia abençoado Abraão em todas as coisas. 91 Que significa duplo, dobrado. Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, e Jacó e Lia, três casais, foram todos sepultados na caverna de Maela (v. 19; 25:9; 49:29-32; 50:13). Os nomes Abraão, Isaque e Jacó são os componentes do título divino de Deus, que é o Deus da ressurreição (Êx 3:15; Mt 22:32 e nota). 92 Embora Abraão, Sara e Isaque morassem em Berseba (21:33), Sara morreu e foi sepultada em Hebrom, o lugar de comunhão com Deus. Hebrom fica entre Berseba ao sul e Jerusalém ao norte. Assim, Hebrom era não somente um lugar de comunhão, mas também um caminho que levava a Jerusalém. Espiritualmente falando, a caverna de Maela em Hebrom (v. 19), na qual Sara foi sepultada, é a entrada para a Nova Jerusalém.

A caverna de Maela ficava na extremidade de um campo, onde havia muitas árvores (v. 17). Um campo é um lugar onde cresce vida; indica, portanto, ressurreição. Abraão não sepultou Sara em um lugar de morte, e sim em um lugar de vida, um lugar repleto de ressurreição (1 Co 15:36 e nota). Isso indica que Abraão cria no Deus da ressurreição (Rm 4:17) e estava repleto da expectativa de que sua esposa seria ressuscitada e estaria na cidade que tem [os] fundamentos, a Nova Jerusalém. De acordo com a percepção de Abraão, a morte de Sara não foi um término, e sim uma entrada na porta da ressurreição, a agem para a cidade esperada e a pátria superior (Hb 11:10, 16).


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2 Então disse Abraão a seu servo, o mais velho de sua casa, que governava tudo o que possuía: Põe a tua mão debaixo da minha coxa; 3 E te farei jurar por Jeová, o Deus do céu e o Deus da terra, que não tomarás mulher para meu filho das filhas dos cananeus, entre os quais habito. 4 Mas irás à minha terra e aos meus parentes, e tomarás uma esposa para meu filho Isaque. 5 E disse-lhe o servo: Talvez a mulher não queira seguir-me para esta terra. Deverei então levar teu filho de volta à terra de onde saíste? 6 E disse-lhe Abraão: De modo algum leves meu filho de volta para lá. 7 Jeová, o Deus do céu, que me tirou da casa de meu pai e da terra do meu nascimento, e que me falou e me jurou, dizendo: À tua descendência darei esta terra, Ele enviará o Seu anjo diante de ti; e tomarás uma esposa para meu filho de lá. 8 E se a mulher não quiser seguir-te, estarás livre deste meu juramento; somente não leves meu filho de volta para lá. 9 Então o servo pôs sua mão debaixo da coxa de Abraão, seu senhor, e jurou-lhe acerca dessa questão. 10 E tomou o servo dez camelos dentre os camelos de seu senhor e partiu, levando consigo de tudo que seu senhor tinha de bom. E levantou-se e foi a Arã-Naaraim, à cidade de Naor. 11 Então fez os camelos se ajoelharem fora da cidade, junto ao poço de água, na hora do entardecer, na hora em que as mulheres saem para tirar água. 12 E disse: Ó Jeová, Deus de meu senhor Abraão, peço-te que me concedas êxito hoje, e mostres bondade ao meu senhor Abraão. 21 Este capítulo revela principalmente o viver prático do povo de Deus em unidade com Deus para o cumprimento de Seu propósito eterno. O casamento de Isaque não foi meramente para seu viver humano; foi totalmente para gerar um povo, a descendência de Abraão, para o cumprimento do propósito de Deus (22:17). Assim, ao obter uma esposa para Isaque, tudo foi feito segundo a economia de Deus para gerar Cristo a fim de produzir o reino de Deus. Este capítulo também apresenta um símbolo maravilhoso das bodas de Cristo, representado por Isaque, e a igreja, representada por Rebeca. 22 Neste registro do casamento de Isaque, Abraão simboliza Deus pai, o servo simboliza Deus Espírito, Isaque simboliza Deus Filho e Rebeca simboliza o povo escolhido de Deus, que se casará com o Filho e se tornará Sua correspondente, Seu complemento. Todo o Novo Testamento é o registro do Deus Triúno operando juntamente a fim de ganhar uma parte da raça humana para ser a noiva, a correspondente, o complemento do Filho (Jo 3:29; 2 Co 11:2; Ef 5:25-32; Ap 19:7-9; 21:2, 9-10). Na eternidade ada Deus Pai tinha um propósito eterno e elaborou um plano eterno a fim de ganhar a igreja como a noiva proveniente da raça humana para Seu Filho (Ef 3:8-11). Então, no tempo, Deus Pai

encarregou Deus Espírito de executar Seu plano indo contatar a noiva escolhida e trazê-la a Deus Filho para ser Sua correspondente, Sua esposa. 31 Não há registro algum de que Deus tenha dito a Abraão para não tomar uma esposa para seu filho dentre as mulheres canaanitas (cf. Dt 7:1-4). Devido ao fato de Abraão viver em união com Deus (v. 40), ele conhecia a vontade e a mente de Deus e agia de acordo com o sentimento interior de Deus (cf. 1 Co 7:25 e nota; 2 Co 2:10 e nota 3; Fp 1:8 e nota). 41 Em simbologia, o fato de a noiva de Isaque ter sido tomada dentre os parentes de Abraão indica que a correspondente de Cristo deve vir da raça de Cristo, não dos anjos nem de nenhuma outra criatura (2:18-23 e notas). Como Cristo encarnou-se para ser um homem (Hb 2:14a), a humanidade tornou-se Sua raça. 61 As palavras de Abraão a seu servo nos vv. 6-8 e 40 indicam que ele vivia pela fé no Senhor soberano para executar Sua economia na terra da promessa de Deus. 101 Que significa Arã dos dois rios, isto é, Mesopotâmia. 121 A oração do servo aqui indica que ele seguiu o exemplo de Abraão, confiando no Senhor para executar Sua responsabilidade (vv. 21, 42).


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13 Eis que estou de pé junto à fonte de água, e as filhas dos homens da cidade estão saindo para tirar água. 14 Seja, pois, que a moça a quem eu disser: Peço-te que abaixe a tua vasilha para que eu beba, e que disser: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos, seja esta a que destinaste para o Teu servo, para Isaque. E nisso saberei que mostraste bondade ao meu senhor. 15 Antes que ele terminasse de falar, eis que Rebeca, que nascera a Betuel, filho de Milca, mulher de Naor, irmão de Abraão, estava saindo com sua vasilha sobre seu ombro. 16 E era a moça muito formosa em aparência, virgem, e nenhum homem a havia conhecido; ela desceu à fonte, encheu sua vasilha e subiu. 17 Então correu o servo ao seu encontro e disse: Peço-te que me dês de beber um pouco de água da tua vasilha. 18 E disse ela: Bebe, meu senhor. E ela apressou-se, abaixou sua vasilha sobre sua mão e deu-lhe de beber. 19 Quando ela terminou de lhe dar de beber, disse: Tirarei água para os teus camelos também, até que terminem de beber. 20 E apressou-se, esvaziou a sua vasilha no bebedouro, correu outra vez ao poço para tirar água e tirou para todos os camelos dele. 21 O homem a observava atentamente, em silêncio, para saber se Jeová havia tornado sua jornada próspera ou não. 22 E quando os camelos terminaram de beber, tomou o homem um pendente de ouro, que pesava meio siclo, e duas pulseiras para as mãos dela, que pesavam dez siclos de ouro; 23 E disse: De quem és filha? Peço-te que me digas: há lugar na casa de teu pai para pernoitarmos? 24 E ela lhe disse: Sou filha de Betuel, filho de Milca, o qual ela deu à luz a Naor. 25 Também lhe disse: Temos palha e forragem em abundância, e também lugar para pernoitar. 26 Então o homem se inclinou e adorou a Jeová. 27 E disse: Bendito seja Jeová, Deus de meu senhor Abraão, que não retirou do meu senhor a Sua bondade e a Sua fidelidade. Quanto a mim, Jeová guiou-me no caminho à casa dos irmãos do meu senhor. 161 Rebeca era casta, bondosa e diligente. Ela também foi absoluta em sua decisão de tomar Isaque como seu marido (vv. 57-58, 61) e foi submissa a Isaque (vv. 64-65). Sendo assim, ela é um excelente símbolo da igreja como a noiva, a esposa de Cristo. 221 A palavra para pendente significa uma argola para se pôr no nariz (cf. v. 47). Estes presentes, enviados da parte de Isaque e dados pelo servo de Abraão, o pai, significam as riquezas de Cristo dadas pelo Espírito de Deus à noiva para o cumprimento do propósito de Deus. Esses presentes se relacionam à função dos crentes. O ouro significa a natureza divina, e um pendente significa o dom inicial do Espírito (At 2:38), que é o próprio Espírito como um selo e um penhor, um antegozo de Deus como nossa eterna porção. A função do nariz está relacionada ao sentido do olfato, a capacidade de sentir cheiro. Colocar o

pendente no nariz de Rebeca (v. 47) significa, espiritualmente, que sua sensibilidade, seu “olfato” espiritual, havia sido apanhada pela natureza divina (cf. 2 Co 2:14-16; Hb 6:4-6; 1 Pe 2:2-3; 2 Pe 1:4). As mãos são para trabalhar (ver nota 83 em 1 Tm 2). Colocar as pulseiras nas mãos de Rebeca significa receber a função divina para o serviço no Corpo de Cristo (Rm 12:4). 222 O meio siclo significa o primeiro desfrute, o antegozo do Espírito, que garante que o desfrute pleno está por vir (Rm 8:23; 2 Co 1:22; Ef 1:13-14). Os dez siclos significam plenitude ou completação (por exemplo, os Dez Mandamentos, que expressam plenamente a exigência de Deus), e indicam que a função divina que recebemos do Espírito é completa, não parcial (1 Co 12:4-11).


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28 E a moça correu e relatou à casa de sua mãe essas coisas. 29 Ora, Rebeca tinha um irmão, cujo nome era Labão: e correu Labão para fora até o homem, até a fonte. 30 Assim que viu o pendente e as pulseiras nas mãos de sua irmã, e ouviu as palavras de Rebeca, sua irmã, dizendo: Assim me falou o homem, foi ele ao homem. E eis que ele estava de pé junto aos camelos na fonte. 31 E disse: Entra, bendito de Jeová! Por que estás aí fora? Preparei a casa e um lugar para os camelos. 32 Então o homem entrou na casa e Labão descarrregou os camelos. Deu palha e forragem aos camelos e água para lavar os pés dele e os pés dos homens que estavam com ele. 33 E foi posta comida diante dele para que comesse. Mas ele disse: Não comerei antes que tenha falado o que tenho para dizer. E disse Labão: Fala. 34 Então disse: Eu sou servo de Abraão. 35 Jeová abençoou muito o meu senhor, e ele se tornou grande; deu-lhe rebanhos e gado, prata e ouro, servos e servas, e camelos e jumentos. 36 E Sara, mulher do meu senhor, deu à luz ao meu senhor um filho quando já era velha. E ele lhe deu tudo o que tem. 37 E meu senhor me fez jurar, dizendo: Não tomarás esposa para meu filho das filhas dos cananeus, em cuja terra habito. 38 Mas irás à casa de meu pai e à minha família, e tomarás uma esposa para meu filho. 39 Então eu disse ao meu senhor: Talvez a mulher não me siga. 40 E ele me disse: Jeová, em cuja presença eu ando, enviará Seu anjo contigo e tornará próspera a tua jornada. E tomarás uma esposa para meu filho da minha família e da casa de meu pai. 41 Então ficarás livre do meu juramento, quando fores à minha família e se não a derem a ti; estarás livre do meu juramento. 42 E cheguei hoje à fonte e disse: Ó Jeová, Deus de meu senhor Abraão, se agora farás prosperar a jornada que eu faço! 43 Estou aqui de pé junto à fonte de água. Faze que a moça que sair para tirar água, e a quem eu disser: Peço-te que me dês de beber um pouco de água da tua vasilha, 44 E que me disser: Bebe, e também tirarei água para os teus camelos, seja ela a mulher que Jeová designou para o filho do meu senhor. 45 Antes que eu tivesse terminado de falar em meu coração, eis que saiu Rebeca com sua vasilha sobre seu ombro. Ela desceu à fonte e tirou água. E eu lhe disse: Peço-te que me dês de beber. 46 E ela se apressou, abaixou sua vasilha do seu ombro, e disse: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos. Assim eu bebi, e ela também deu de beber aos camelos. 47 E perguntei-lhe e disse: De quem és filha? E ela disse: Sou filha de Betuel, filho de Naor, o qual Milca lhe deu à luz. Então pus o pendente em seu nariz e as pulseiras em suas mãos. 321 Lit.: ele.


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48 E eu me inclinei e adorei Jeová, e bendisse Jeová, Deus do meu senhor Abraão, que me conduzira no caminho correto para tomar para seu filho a filha do irmão do meu senhor. 49 E agora, se mostrareis bondade e verdade para com meu senhor, declarai-mo; e se não, declarai-mo, para que eu vá para a direita ou para a esquerda. 50 Então responderam Labão e Betuel e disseram: Isto procede de Jeová; não podemos te falar mal ou bem. 51 Eis aqui Rebeca diante de ti; toma-a e vai, e seja ela a esposa do filho do teu senhor, como falou Jeová. 52 E quando o servo de Abraão ouviu as palavras deles, inclinou-se à terra diante de Jeová. 53 E tirou o servo jóias de ouro e jóias de prata e vestidos, e os deu a Rebeca. Também deu coisas preciosas a seu irmão e a sua mãe. 54 E comeram e beberam, ele e os homens que estavam com ele, e pernoitaram. Quando se levantaram de manhã, disse ele: Deixai-me ir ao meu senhor. 55 E disseram seu irmão e sua mãe: Fique a moça conosco alguns dias, pelo menos dez; e depois irá. 56 Ele, porém, lhes disse: Não me retardeis, visto que Jeová tornou próspera a minha jornada. Deixai-me ir, para que eu vá ao meu senhor. 57 E disseram: Chamemos a moça e perguntemos a ela. 58 E chamaram Rebeca e lhe disseram: Irás com este homem? E ela disse: Irei. 59 Então encaminharam sua irmã Rebeca, a ama dela, o servo de Abraão e os homens dele. 60 E abençoaram Rebeca e lhe disseram: Torna-te, irmã nossa, Milhares de miríades; E possua a tua descendência A porta dos que os odeiam. 61 E levantou-se Rebeca com suas moças, montaram nos camelos e seguiram o homem. E o servo tomou Rebeca e partiu. 62 Ora, Isaque tinha vindo de Beer-Laai-Roi, pois habitava na terra de Neguebe. 63 E saiu Isaque para meditar no campo ao entardecer. Então levantou seus olhos e olhou, e eis que vinham camelos. 531 O pendente de ouro e as pulseiras (v. 22), as jóias de prata e de ouro, e as vestes dadas a Rebeca, juntamente com as coisas preciosas dadas ao seu irmão e à sua mãe, simbolizam as riquezas insondáveis de Cristo (Ef 3:8). O servo testificou a Rebeca acerca das riquezas de Isaque, as quais ele herdou de seu pai (vv. 35-36), e deu algumas dessas riquezas a Rebeca como uma amostra antecipada do desfrute. Isso fez com que Rebeca fosse atraída a Isaque e se dispusesse a deixar a casa de seu pai para ser sua esposa (v. 58), embora ela nunca tivesse visto Isaque. Da mesma maneira, o Espírito vem aos crentes em Cristo e lhes testifica acerca das riquezas de Cristo, as quais Ele recebeu do Pai (Jo 16:13-15), fazendo com que eles sejam atraídos

a Cristo e O amem, abandonem o mundo e deixem suas relações naturais na carne para unir-se a Cristo (Mt 19:29), embora nunca O tenham visto (1 Pe 1:8). Antes de Rebeca encontrar Isaque na boa terra, ela havia participado e desfrutado da herança de Isaque por meio dos presentes do servo. Do mesmo modo, antes de encontramos Cristo, desfrutamos os presentes do Espírito como um antegozo, uma amostra do pleno desfrute de Suas riquezas (Hb 6:4; Rm 8:23). 571 Lit.: da sua boca. 601 Ou: o odeiam. 621 Que significa poço Daquele que vive que me vê, ou poço Daquele que Se revela.


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64 Rebeca também levantou seus olhos; e, quando viu Isaque, lançou-se do camelo. 65 E disse ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? E disse o servo: É meu senhor. E ela tomou o véu e cobriu-se. 66 E o servo contou a Isaque tudo o que tinha feito. 67 E Isaque a trouxe para a tenda de Sara, sua mãe. Ele tomou Rebeca, e ela tornou-se sua esposa, e ele a amou. E Isaque foi confortado depois da morte de sua mãe. CAPÍTULO 25 B. Sem Maturida em Vida 25:1-18

1 E Abraão tomou outra esposa, cujo nome era Quetura. 2 E ela lhe deu à luz Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá. 3 E Jocsã gerou Sebá e Dedã. E os filhos de Dedã foram os assurins, os letusins e os leumins. 4 E os filhos de Midiã: Efá, Efer, Enoque, Abida e Elda. Todos esses foram os filhos de Quetura. 5 E Abraão deu tudo o que possuía a Isaque. 6 Mas aos filhos das concubinas que Abraão tinha, deu Abraão presentes. E, enquanto ainda estava vivo, os mandou para longe de seu filho Isaque, em direção ao oriente, à terra oriental. 671 Isaque, filho de Abraão, não fez nada, a não ser receber sua noiva. Isso significa que tudo é planejado pelo Pai e realizado pelo Espírito. O Filho somente recebe a noiva. Isaque recebeu Rebeca ao entardecer (v. 63), o que significa que as bodas de Cristo serão ao entardecer, no final desta era. Isaque trouxe Rebeca à tenda de Sara, sua mãe, e amou Rebeca, o que significa que Cristo receberá Sua noiva em graça (simbolizada por Sara) e também em amor. Após casar-se com Rebecca, Isaque foi confortado, ficou satisfeito; do mesmo modo, Cristo estará satisfeito no dia de Suas bodas. 11 Embora Abraão tenha sido chamado por Deus, tenha sido justificado e vivido pela fé em Deus e tenha vivido em comunhão com Deus, ele não atingiu a maturidade em sua vida espiritual. Isso pode ser visto pelo fato de, após Sara ter morrido, Abraão casar-se novamente e gerar seis filhos pela energia de sua carne. Além disso, ao fim de seus dias Abraão não abençoou ninguém, em contraste a Isaque e Jacó. No que diz respeito à experiência de vida, Abraão não pode ser considerado uma pessoa completa. Ele precisava de Isaque e Jacó (com José) para completá-lo.

51 Deus considerou Isaque o único filho de Abraão, o único descendente a herdar as promessas dadas por Deus a Abraão para o cumprimento do Seu propósito (22:2, 12, 16, 18; 17:19; 26:3-4). Assim, ele representa Cristo como o Filho unigênito do Pai (Jo 1:14; 3:16), que recebeu do Pai tudo que o Pai tem (Jo 3:35; 16:15a). Foi pela graça, não pelo seu esforço, que Isaque tornou-se o herdeiro das riquezas de seu pai. 52 Em Gênesis, os registros de Abraão (12:125:18) e de Isaque (21:1-8; 22:1-24; 24:1-67) se [sobrepõem]. A vida de Abraão revela que, se quisermos desfrutar a graça de Deus e ter pleno desfrute das riquezas de Deus, precisamos sofrer perdas e ter nossa vida natural circuncidada, cortada. A vida de Isaque revela que nosso sofrimento para terminar nossa vida natural visa o desfrute da graça de Deus. Ao longo de toda sua vida Isaque não fez coisa alguma, a não ser desfrutar a rica bênção de Deus (v. 11; 26:24b), que [points to / prefigura] a graça do Novo Testamento (ver nota 111). Isaque nasceu na graça (21:1-3; Gl 4:23), cresceu na graça (21:8) e foi feito um herdeiro da graça (v. 5). No Novo Testamento, todos os crentes chamados são herdeiros da graça, destinados a desfrutar a absoluta e incondicional graça de Deus (Ef 1:3, 6-8; 2:7).


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7 E estes são os dias dos anos da vida de Abraão, os quais ele viveu, cento e setenta e cinco anos. 8 E Abraão expirou e morreu em boa velhice, idoso e pleno de dias, e foi reunido ao seu povo. 9 E Isaque e Ismael, seus filhos, o sepultaram na caverna de Maela, no campo de Efrom, filho de Zoar, o heteu, que fica diante de Manre, 10 O campo que Abraão havia comprado dos filhos de Hete. Ali foi sepultado Abraão e Sara, sua mulher. 11 E depois da morte de Abraão Deus abençoou Isaque, seu filho. E Isaque habitava junto a Beer-Laai-Roi. 12 E estas são as gerações de Ismael, filho de Abraão, que Hagar, a egípcia, serva de Sara, deu à luz a Abraão. 13 E estes são os nomes dos filhos de Ismael, pelos seus nomes, segundo as suas gerações: o primogênito de Ismael, Nebaiote; depois Quedar e Abdeel e Mibsão 14 E Misma e Dumá e Massá; 15 Hadade e Tema, Jetur, Nafis e Quedemá. 16 Estes são os filhos de Ismael, e estes são os seus nomes pelas suas vilas e pelos seus acampamentos, doze príncipes segundo os seus povos. 17 E estes são os anos da vida de Ismael, cento e trinta e sete anos. E expirou, e morreu e foi reunido ao seu povo. 18 E habitaram desde Havilá até Sur, que fica diante do Egito, como quem vai em direção à Assíria. Ele se estabeleceu diante de todos os seus irmãos. B. O Segundo Aspecto – A Experiência de Isaque 25:19-21, 27-28; 26:1 –27:4, 27b-41; 28:6-9 B. Ganhando Filhos Gêmeos 25:19-21

19 E estas são as gerações de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou Isaque. 20 E tinha Isaque quarenta anos de idade quando tomou por esposa Rebeca, filha de Betuel, o arameu de Padã-Arã, irmã de Labão, o arameu. 21 E Isaque implorou a Jeová por sua mulher, porque ela era estéril. E Jeová atendeu sua oração, e Rebeca, sua mulher, concebeu. c. O Terceiro Aspecto – A Experiência de Jacó (juntamente com José) 25:22-26, 29-34; 27:5-27a; 27:42–28:5, 28:10–50:26 1. O Tratamento 25:22-26, 29-34; 27:5-27a; 27:42–28:5, 28:10–32:21 a. Escolhido para Nascer em Segundo Lugar 25:22-26

22 E os filhos lutavam entre si no seu ventre. E ela disse: Se é assim, por que estou nessa situação? E foi consultar Jeová. 91 Ver notas em 23:9. 111 A bênção no Antigo Testamento corresponde à graça no Novo Testamento (ver nota 36 em Ef 1). O presente ou dom gratuito de Deus a nós é Sua bênção. Quando o dom gratuito de Deus em Cristo é trabalhado em nós para ser o elemento de vida no nosso interior, ele se torna graça. Ver nota 22 em Rm 5. 211 A necessidade de Isaque ter um filho

correspondia à necessidade de Deus ter um descendente proveniente de Isaque para o cumprimento de Seu propósito eterno. Por essa causa, Deus atendeu a súplica de Isaque. Por fim, Jacó, o filho de Isaque, não somente satisfez a necessidade de Isaque, mas também cumpriu o propósito de Deus, pois de Jacó veio Cristo (Mt 1:1-2), que introduz a igreja, o reino e a Nova Jerusalém.


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23 E Jeová lhe disse: Há duas nações no teu ventre, E dois povos se dividirão das tuas entranhas. Um povo será mais forte que o outro, E o mais velho servirá ao mais novo. 24 E quando se cumpriram seus dias para dar à luz, eis que havia gêmeos no seu ventre. 25 E saiu o primeiro, vermelho, todo coberto como uma veste de pêlos; e chamaram seu nome Esaú. 26 E depois saiu seu irmão, e sua mão agarrava o calcanhar de Esaú; por isso se chamou o seu nome Jacó. Tinha Isaque sessenta anos de idade quando ela os deu à luz. (B- A Experiência de Isaque – continuação) 2. Vivendo na Vida Natural assim como Jacó 25:27-28; 28:6-9

27 E cresceram os meninos. Esaú tornou-se um caçador habilidoso, um homem do campo; mas Jacó era um homem quieto, que habitava em tendas. 28 Ora, Isaque amava Esaú, porque se saboreava em sua caça; mas Rebeca amava Jacó. (B- A Experiência de Jacó – continuação) (1) O Tratamento - continuação b. Forçado a Deixar a Mãe Amorosa e a Casa do Pai 25:29-34; 27:5-27a; 27:42–28:5 (1) Suplantando o Direito de Primogenitura 25:29-34

29 E Jacó preparou um ensopado. E veio Esaú do campo, desfalecido, 231 Isto é, Israel (32:28) e Edom (v. 30; 36:1, 43; Jr 49:7-8; Ob 8). 232 Deus escolheu, elegeu Jacó antes de ele nascer, o que corresponde à escolha feita por Deus antes da fundação do mundo (Rm 9:11a; Ef 1:4). A escolha de Jacó por Deus foi segundo a Sua presciência (1 Pe 1:2; Rm 8:29), não das obras de Jacó, mas do Deus que chama e que mostra misericórdia (Rm 9:11b, 16). A escolha de Deus acompanha Sua predestinação e é seguida pelo Seu chamamento (Ef 1:4-5; Rm 8:30). 251 Que significa peludo, áspero. 261 Mesmo enquanto ainda estava no ventre de sua mãe, Jacó lutava para ser o primogênito. Seu desejo de ser o primeiro correspondia à intenção de Deus de que ele recebesse o direito de primogenitura. Contudo, assim como seu avô Abraão, Jacó exerceu sua habilidade natural e sua força natural para cumprir a intenção de Deus e satisfazer seu desejo. Embora Deus tivesse escolhido Jacó para ser o primeiro, Deus soberanamente fez com que ele nascesse em segundo lugar, para que aprendesse que seu homem natural era totalmente indigno e deveria ser eliminado. Como o homem natural de Jacó não era qualificado, ele precisava ser transformado. O registro da vida de Jacó ocupa mais da metade do livro de Gênesis. Esse longo registro nos mostra que o propósito de Deus ao eleger, predestinar e chamar é transformar pecadores em filhos que reinam

com Deus, que possuem a imagem de Deus para expressá-Lo e exercem o domínio de Deus para representá-Lo (cf. 1:26). Deus destinou Jacó a viver uma vida de lutas todos os seus dias. Além disso, Deus soberanamente dispôs cada circunstância, situação e pessoa na vida de Jacó e fez com que todas elas operassem juntas para o seu bem, para que Ele transformasse Jacó, um suplantador e uma pessoa que agarrava o calcanhar, em Israel, um príncipe de Deus. Deus usou especialmente a família de Jacó, que incluía seu pai, sua mãe, seu irmão, seu tio e suas esposas e filhos, para tratar com Jacó para sua transformação. O tratamento de Deus com Jacó é um retrato pleno da disciplina do Espírito Santo e de Sua obra transformadora nos crentes do Novo Testamento (Rm 8:28-29; 12:2; 2 Co 3:18). 262 Que significa suplantador, agarrador de calcanhar. 281 Lit.: a caça estava em sua boca. O amor preferencial de Isaque por seu filho primogênito era totalmente na vida natural e segundo o gosto e preferência naturais, assim como o amor de Rebeca por Jacó e o amor de Jacó por José (37:3-4). Embora Isaque vivesse de maneira natural, mesmo assim ele desfrutou a graça de Deus. Contudo, seu viver na vida natural fez com que sofresse, como aconteceu também com Rebeca e Jacó.


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30 E disse Esaú a Jacó: Peço-te que me deixes engolir um pouco do ensopado vermelho, este ensopado vermelho, pois estou desfalecido. Por isso se chamou seu nome Edom. 31 E disse Jacó: Vende-me primeiro o teu direito de primogenitura. 32 E disse Esaú: Eis que estou para morrer. Para que me serve este direito de primogenitura? 33 E disse Jacó: Jura-me primeiro. E ele lhe jurou, e vendeu seu direito de primogenitura a Jacó. 34 E Jacó deu a Esaú pão e ensopado de lentilhas; e ele comeu, bebeu, levantou-se e saiu. Assim desprezou Esaú seu direito de primogenitura. CAPÍTULO 26 (B- A Experiência de Isaque – continuação) 3. Herdando a Promesa Feita a Seu Pai 26:1-5

1 E houve fome na terra, além da fome anterior que houvera nos dias de Abraão. Então foi Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar. 2 E apareceu-lhe Jeová e disse: Não desças ao Egito; habita na terra da qual Eu te direi. 3 Peregrina nesta terra, e Eu serei contigo e te abençoarei; pois a ti e à tua descendência darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que fiz a Abraão, teu pai. 4 E multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu, e darei à tua descendência todas estas terras. E em tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, 5 Porque Abraão obedeceu à Minha voz e guardou a Minha ordem, os Meus mandamentos, os Meus estatutos e as Minhas leis. (B- A Experiência de Isaque – continuação) 4. Com Fraqueza Natural assim como Abraão

6 Isaque, pois, habitou em Gerar. 7 E os homens do lugar perguntaram-lhe acerca de sua mulher. E ele disse: Ela é minha irmã, pois temeu dizer: Minha mulher; para que, dizia ele consigo, os homens deste lugar não me matem por causa de Rebeca, porque ela é formosa de aparência. 8 Ora, tendo Isaque permanecido ali muito tempo, Abimeleque, rei dos filisteus, olhou pela janela e viu; e eis Isaque acariciando sua mulher Rebeca. 9 E Abimeleque chamou Isaque e disse: Então ela é na verdade tua mulher. Como, pois, disseste: Ela é minha irmã? E disse-lhe Isaque: Porque eu dizia: Para que eu não morra por causa dela. 10 E disse Abimeleque: Que é isso que nos fizeste? Facilmente alguém do povo poderia ter se deitado com tua esposa, e tu terias trazido culpa sobre nós. 301 Que significa vermelho. 311 Lit.: hoje. Assim também no v. 33. 341 A respeito do desprezo de Esaú pelo direito de primogenitura, ver Hb 12:16-17 e notas. 31 Isaque herdou não somente tudo que seu pai tinha, mas também a promessa que Deus havia dado a seu pai acerca da boa terra e do único descendente, que é Cristo, em quem todas as nações da

terra seriam abençoadas (Gl 3:14, 16). Essa promessa era na verdade para o cumprimento do propósito de Deus, a fim de que Deus tivesse um reino na terra no qual poderia expressar-se mediante um povo corporativo. Ver notas 22 no cap. 12 e 31 no cap. 15. 71 Isto expôs a fraqueza natural de Isaque, que era a mesma de seu pai Abraão (cf. 20:1-2, 11-13).


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11 E Abimeleque deu esta ordem a todo o povo, dizendo: O que tocar neste homem ou em sua mulher certamente morrerá. (B- A Experiência de Isaque – continuação) 5. Colhendo Cem por Um e Tornando-se Grande 26:12-14

12 E semeou Isaque naquela terra, e colheu no mesmo ano cem por um. E Jeová o abençoou. 13 E o homem enriqueceu e continuou a enriquecer até tornar-se muito rico. 14 E tinha a posse de rebanhos e a posse de gado e 1uma grande família, de maneira que os filisteus o invejavam. (B- A Experiência de Isaque – continuação) 6. Encontrando Poços em Muitos Lugares 26:15-22

15 Ora, todos os poços que os servos de seu pai tinham cavado nos dias de Abraão, seu pai, os filisteus haviam entulhado e enchido de terra. 16 E disse Abimeleque a Isaque: Afasta-te de nós, porque tu és muito mais poderoso do que nós. 17 Assim Isaque saiu dali, acampou no vale de Gerar e habitou lá. 18 E Isaque tornou a cavar os poços de água que haviam sido cavados nos dias de Abraão, seu pai, e que os filisteus haviam entulhado depois da morte de Abraão. E os chamou pelos mesmos nomes que seu pai lhes dera. 19 E os servos de Isaque cavaram no vale, e encontraram ali um poço de águas que jorravam. 20 E os pastores de Gerar contenderam com os pastores de Isaque, dizendo: A água é nossa. Assim chamou ele o nome do poço Eseque, porque contenderam com ele. 21 E cavaram outro poço; e contenderam por causa dele também, portanto chamou seu nome Sitna. 22 E partiu dali e cavou ainda outro poço; por este não contenderam, por isso chamou seu nome Reobote, e disse: Agora Jeová nos deu lugar, e frutificaremos na terra. (B- A Experiência de Isaque – continuação) 7. Deus Confirma Sua Promessa a Ele em Berseba, o único Lugar em que Deus Aparece para o Cumprimento do Seu Propósito 26:23-35

23 E subiu dali para Berseba. 24 E apareceu-lhe Jeová na mesma noite e disse: Eu sou o Deus de Abraão, teu pai. Não temas, porque Eu sou contigo, e te abençoarei e multiplicarei a tua descendência por causa do Meu servo Abraão. 131 Ou: E o homem engrandeceu-se e continuou a engrandecer-se até tornar-se muito grande. 141 Ou: muitos servos. 191 Lit.: água viva. Ver nota 161 em Nm 21. 201 Que significa contenda. 211 Que significa inimizade. 221 Que significa lugares amplos, caminhos largos. 241 Embora Isaque desfrutasse da graça incondicional de Deus, encontrando desfrute e

satisfação (simbolizados por um poço) em todo lugar que ia (25:11; 26:15-22), Berseba era o único lugar onde ele experimentou a aparição de Deus, recebeu Sua promessa, edificou um altar, invocou o nome do Senhor e armou uma tenda como testemunho. Os chamados de Deus são destinados a desfrutar a graça de Deus independentemente de sua condição, mas esse desfrute não justifica sua condição. Se desejamos ter a aparição de Deus, herdar suas promessas e viver uma vida para o cumprimento do Seu propósito eterno,


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25 E ele edificou ali um altar, invocou o nome de Jeová e armou ali a sua tenda. E os servos de Isaque cavaram ali um poço. 26 E Abimeleque veio a ele de Gerar com Ausate, seu conselheiro, e Ficol, comandante de seu exército. 27 E disse-lhes Isaque: Por que viestes a mim, visto que me odiais e me expulsastes do vosso meio? 28 E disseram eles: Vemos claramente que Jeová é contigo. Portanto dizemos: Haja agora um juramento entre nós, entre nós e ti, e façamos uma aliança contigo, 29 Que não nos farás mal algum, assim como não te tocamos, e te fizemos somente o bem, e te deixamos ir em paz. Tu és agora o abençoado de Jeová. 30 E lhes deu um banquete, e comeram e beberam. 31 E levantaram-se cedo pela manhã e juraram um ao outro. E Isaque os despediu, e separaram-se dele em paz. 32 E eis que no mesmo dia os servos de Isaque vieram e lhe contaram acerca do poço que haviam cavado, e disseram-lhe: Achamos água. 33 E ele o chamou Seba. Por isso o nome da cidade é Berseba até o dia de hoje. 34 Ora, quando Esaú tinha quarenta anos de idade, tomou por esposa Judite, filha de Beeri, o heteu, e Basemate, filha de Elom, o heteu. 35 E foram elas uma amargura de espírito para Isaque e para Rebeca. CAPÍTULO 27 (B- A Experiência de Isaque – continuação) 8. Sem Maturidade em Vida 27:1-4, 27b-41

1 E quando Isaque estava velho e seus olhos se enfraqueceram, de modo que não podia ver, chamou Esaú, seu filho mais velho, e disse-lhe: Meu filho! E ele lhe disse: Eis-me aqui. 2 E disse ele: Eis que estou velho e não sei o dia da minha morte. 3 Agora, pois, peço-te, toma as tuas armas, a tua bolsa de flechas e o teu arco, sai ao campo e apanha para mim uma caça. 4 E prepara para mim um prato saboroso, como eu gosto, e traze-mo para que eu coma, a fim de que a minha alma te abençoe antes que eu morra. (C- A Experiência de Jacó – continuação) (1. O Tratamento – continuação) (b. Forçado a Deixar Sua Casa – continuação ) (2) Suplantando a Bênção do Pai 27:5-27a

5 Ora, Rebeca estava escutando quando Isaque falou a seu filho Esaú. Então, quando Esaú foi ao campo para apanhar caça a fim de trazê-la, 6 Falou Rebeca a Jacó, seu filho, dizendo: Ouvi teu pai falar com teu irmão Esaú, dizendo: 7 Traze-me uma caça e prepara para mim um prato saboroso, para que eu coma e te abençoe diante de Jeová antes da minha morte. temos que ir ao único lugar que Deus escolheu e permanecer lá. Esse único lugar é representado por Berseba, com o poço para o suprimento de vida e o tamarisco, uma árvore, como a expressão do rico fluir da vida (21:25, 33). Cf. notas 51 e 171 em Dt 12.

261 Ou: amigo. 331 Que significa juramento. 2 33 Que significa poço de juramento. 1 4 Lit.: minha alma.


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8 Agora, pois, meu filho, obedece à minha voz no que te ordeno. 9 Vai agora ao rebanho e traze-me de lá dois bons cabritos; deles farei um prato saboroso para teu pai, como ele gosta. 10 Então levarás ao teu pai, para que ele coma e te abençoe antes da sua morte. 11 E disse Jacó a Rebeca, sua mãe: Eis que Esaú, meu irmão, é um homem peludo, e eu sou um homem liso. 12 Pode ser que meu pai me apalpe, e serei aos seus olhos como um enganador; e trarei sobre mim maldição em vez de bênção. 13 E disse-lhe sua mãe: Caia sobre mim a tua maldição, meu filho; somente obedece à minha voz, vai e traze-os para mim. 14 E ele foi, pegou-os e os trouxe à sua mãe; e sua mãe preparou um prato saboroso, como seu pai gostava. 15 E Rebeca tomou as melhores vestes de Esaú, seu filho mais velho, que estavam com ela em casa, e vestiu Jacó, seu filho mais novo. 16 E com as peles dos cabritos cobriu suas mãos e a lisura do seu pescoço. 17 E pôs o prato saboroso e o pão que havia preparado na mão de seu filho Jacó. 18 E ele foi a seu pai e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui. Quem és tu, meu filho? 19 E disse Jacó a seu pai: Sou Esaú, teu primogênito; fiz como me falaste. Levanta-te, pois, senta-te e come da minha caça, para que me abençoes. 20 E disse Isaque a seu filho: Como é que a achaste tão depressa, meu filho? E ele disse: Porque Jeová, teu Deus, a colocou no meu caminho. 21 E disse Isaque a Jacó: Aproxima-te, peço-te, para que eu te apalpe, meu filho, e saiba se tu és meu filho Esaú ou não. 22 E Jacó aproximou-se de Isaque, seu pai. E ele o apalpou, e disse: A voz é a voz de Jacó, mas as mãos são as mãos de Esaú. 23 E não o reconheceu, porque as suas mãos estavam peludas como as mãos de seu irmão Esaú; e o abençoou. 24 E disse: És de fato meu filho Esaú? E ele disse: Sou. 25 E disse: Traze-a para perto de mim, e comerei da caça de meu filho, para que eu te abençoe. Assim ele a trouxe para perto dele, e ele comeu; e trouxe-lhe vinho, e ele bebeu. 26 Então lhe disse seu pai Isaque: Aproxima-te, peço-te, e beija-me, meu filho. 27 E ele se aproximou e o beijou; (B- A Experiência de Isaque – continuação) 8. Sem Maturidade em Vida - continuação 27:27b-41

e quando Isaque sentiu o cheiro das vestes dele, o abençoou e disse: 42 Ver nota 231 em Nm 6. 121 Ou: zombador. 191 Lit.: tua alma 251 Lit.: minha alma. 271 Lit.: ele. 272 No versículo 4 Isaque desejava abençoar Esaú, mas misturou a bênção de Deus com sua preferência natural. Aqui, Isaque abençoou Jacó, mas o fez em cegueira, tanto física como espiritual (v. 1), porque havia sido cegado por sua preferência natural.

Isso indica que Isaque não tinha muita maturidade em vida. Contudo, Isaque abençoou seus filhos pela fé; Deus honrou sua bênção e ela tornou-se uma profecia (Hb 11:20). O desprezo de Esaú pelo direito de primogenitura (25:34), a engenhosidade de Rebeca em seu amor preferencial e a cegueira de Isaque ao abençoar operaram juntas para o bem de Jacó, para que Deus soberanamente cumprisse o propósito de Sua eleição (cf. Rm 8:28-30).


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Eis que o cheiro do meu filho É como o cheiro de um campo Que Jeová abençoou; 28 Que Deus te dê Do orvalho do céu e da gordura da terra, E abundância de grãos e de vinho novo. 29 Sirvam-te povos, E nações se curvem a ti. Sê senhor de teus irmãos, E se curvem a ti os filhos de tua mãe. Malditos sejam os que te amaldiçoarem, E abençoados sejam os que te abençoarem. 30 E logo que Isaque terminou de abençoar Jacó, quando Jacó tinha acabado de sair da presença de seu pai Isaque, chegou seu irmão Esaú da sua caçada. 31 E ele também preparou uma refeição saborosa e a trouxe a seu pai. E disse a seu pai: Levanta-te, meu pai, e come da caça do teu filho, para que me abençoes. 32 E disse-lhe Isaque, seu pai: Quem és tu? E ele disse: Sou teu filho, teu primogênito, Esaú. 33 Então estremeceu Isaque intensamente com grande agitação e disse: Quem, pois, foi aquele que apanhou uma caça e a trouxe para mim? Eu comi de tudo antes que tu viesses e o abençoei; e abençoado ele será. 34 Ao ouvir Esaú as palavras de seu pai, bradou com um grito muito forte e amargo. E disse a seu pai: Abençoa a mim, a mim também, meu pai! 35 E disse ele: Teu irmão veio enganosamente e tomou a tua bênção. 36 E disse Esaú: Não se chama ele com razão Jacó, pois me suplantou essas duas vezes ? Tomou meu direito de primogenitura, e eis que agora tomou a minha bênção. Então disse: Não reservaste uma bênção para mim? 37 E respondeu Isaque e disse a Esaú: Eis que o fiz teu senhor, e lhe dei todos os irmãos dele por servos; com grãos e com vinho novo o supri. O que, pois, farei por ti, meu filho? 38 E disse Esaú a seu pai: Tens uma só bênção, meu pai? Abençoa a mim, a mim também, meu pai! E levantou Esaú sua voz e chorou. 39 E respondeu Isaque, seu pai, e lhe disse: Eis que da gordura da terra será a tua habitação, E do orvalho que desce do céu; 40 Mas pela tua espada viverás, E servirás teu irmão; E quando te tornares impaciente, Quebrarás o seu jugo de cima do teu pescoço. 311 Lit.: tua alma. 361 Lit.: ele. 391 Ou: longe da gordura ... longe do orvalho.

401 Ou: tiveres vagueado. O significado do hebraico é incerto.


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41 E Esaú odiava Jacó por causa da bênção com que seu pai o abençoou; e disse Esaú em seu coração: Estão próximos os dias de luto por meu pai; então matarei meu irmão Jacó. (C- A Experiência de Jacó – continuação) (1. O Tratamento – continuação) (b. Forçado a Deixar Sua Casa – continuação ) (3) Instruído por sua Mãe a Ir par Longe 27:42-46

42 E as palavras de Esaú, seu filho mais velho, foram relatadas a Rebeca. Ela mandou chamar Jacó, seu filho mais novo, e lhe disse: Eis que teu irmão Esaú se consola a teu respeito planejando matar-te. 43 Portanto, meu filho, obedece agora à minha voz e levanta-te. Foge para junto de meu irmão Labão em Harã, 44 E fica com ele alguns dias, até que e a fúria de teu irmão, 45 Até que e a ira de teu irmão contra ti, e ele se esqueça do que lhe fizeste. Então mandarei te trazer de lá. Por que perderia os dois em um só dia? 46 E disse Rebeca a Isaque: Estou cansada da minha vida por causa das filhas de Hete. Se Jacó tomar uma esposa dentre as filhas de Hete como essas, dentre as filhas da terra, de que me servirá a vida? CAPÍTULO 28 (4) Abençoado e Enviado por seu Pai 28:1-5

1 E Isaque chamou Jacó e o abençoou; e lhe ordenou e disse-lhe: Não tomarás esposa dentre as filhas de Canaã. 2 Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe; e toma de lá uma esposa das filhas de Labão, irmão de tua mãe. 3 E o Deus Todo-Suficiente te abençoe, te faça frutificar e te multiplique, para que venhas a ser uma multidão de povos; 4 E te dê a bênção de Abraão, a ti e à tua descendência contigo, para que possuas esta terra das tuas peregrinações, que Deus deu a Abraão. 5 E Isaque enviou Jacó; e ele foi a Padã-Arã, a Labão, filho de Betuel, o arameu, irmão de Rebeca, mãe de Jacó e de Esaú. (B- A Experiência de Isaque – continuação) 2. Vivendo na Vida Natural assim como Jacó (continuação) 28:6-9

6 Ora, viu Esaú que Isaque abençoara Jacó e o enviara a Padã-Arã para tomar de lá uma esposa para si, e que, ao abençoá-lo, lhe ordenara: Não tomarás esposa dentre as filhas de Canaã, 7 E que Jacó obedecera a seu pai e a sua mãe e fora a Padã-Arã. 8 Assim viu Esaú que as filhas de Canaã eram más aos olhos de Isaque, seu pai. 9 Então foi Esaú a Ismael e tomou para ser sua esposa Maalate, filha de Ismael, filho de Abraão, e irmã de Nebaiote, além das esposas que tinha. 461 Isto é, as mulheres hititas.

31 Hb. El Shaddai. Ver nota 12 no cap. 17.


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(C- A Experiência de Jacó – continuação) (1. O Tratamento – continuação) c. O Sonho em Betel 28:10-22

10 E saiu Jacó de Berseba e foi em direção a Harã. 11 E chegou a um lugar e ali ou a noite, pois o sol já havia se posto. E tomou uma das pedras do lugar, colocou-a debaixo de sua cabeça e deitou-se naquele lugar. 12 E sonhou: eis uma escada posta na terra, cujo topo atingia o céu; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela. 13 E eis que Jeová estava de pé acima dela. E Ele disse: Eu sou Jeová, o Deus de teu pai Abraão e o Deus de Isaque. Eu darei a terra em que estás deitado a ti e à tua descendência. 111 Ou: colocou-a como seu travesseiro. Assim também no v. 18. 121 O sonho de Jacó é um dos pontos mais cruciais deste livro, e os vv. 10-22 desvendam a questão mais crucial na revelação de Deus. Deus deseja ter uma casa na terra, e Sua intenção é transformar Seus chamados em pedras, material para Sua edificação. No registro do sonho de Jacó a pedra (vv. 11, 18, 22), a coluna (v. 18), a casa de Deus (vv. 17, 19, 22) e o óleo (v. 18) são itens que se destacam. A pedra simboliza Cristo como a pedra angular, a pedra de remate e a pedra de esquina para o edifício de Deus (Is 28:16; Zc 4:7; At 4:10-12). Ela também simboliza o homem transformado, que foi constituído com Cristo como o elemento transformador a fim de ser o material para a edificação da casa de Deus (2:12; Mt 16:18; Jo 1:42; 1 Co 3:12; 1 Pe 2:5; Ap 21:11, 18-20), que é a igreja hoje (1 Tm 3:15) e que se consumará na Nova Jerusalém como a eterna habitação de Deus e de seus eleitos redimidos (Ap 21:3, 22). No v. 11 uma pedra foi usada por Jacó como travesseiro, significando que o próprio elemento divino de Cristo constituído no nosso ser por meio de nossa experiência subjetiva Dele tornase um travesseiro para nosso descanso (cf. Mt 11:28). Após despertar de seu sonho, Jacó erigiu a pedratravesseiro como coluna, o que significa que o Cristo que foi trabalhado no nosso interior e em quem descansamos se torna o material e o [apoio] para a edificação de Deus, a casa de Deus (cf. 1 Rs 7:21; Gl 2:9; Ap 3:12). Por fim, Jacó derramou óleo, um símbolo do Espírito como a consumação do Deus Triúno alcançando o homem (Êx 30:23-30; Lc 4:18), sobre a coluna, simbolizando que o homem transformado é um com o Deus Triúno e O expressa. Aquela pedra tornou-se Betel, a casa de Deus (vv. 19, 22). A casa de Deus é a habitação mútua de Deus e dos Seus redimidos (Jo 14:2, 23) - o homem como a habitação de Deus (Is 66:1-2; 1 Co 3:16; Ef 2:22; Hb 3:6; Ap 21:3) e Deus como habitação do homem (Sl

990:1; Jo 15:5; Ap 21:22). Portanto, a casa de Deus é constituída de Deus e do homem mesclados juntos como um. Na casa de Deus, Deus expressa a Si mesmo na humanidade, e tanto Deus como o homem encontram satisfação e descanso mútuos e eternos. 122 Esta escada é o centro, o foco do sonho de Jacó. Esse sonho é uma revelação de Cristo, pois Cristo é a realidade da escada que Jacó viu (Jo 1:51 e notas). Cristo como o Filho do Homem, em Sua humanidade, é a escada que traz o céu (Deus) à terra (o homem) e une a terra ao céu como um (cf. Jo 14:6). Nosso espírito regenerado, que é a habitação de Deus hoje (Ef 2:22), é a base na terra onde Cristo como a escada celestial foi colocada (2 Tm 4:22). Portanto, sempre que nos voltamos ao nosso espírito, experimentamos Cristo como a escada trazendo Deus a nós e nós a Deus (ver nota 191 em Hb 10). Onde esta escada está, há um céu aberto, o homem transformado, a unção sobre esse homem e a edificação da casa de Deus com esse homem. O resultado de Cristo como a escada celestial é Betel, a igreja, o Corpo de Cristo, e a consumação dessa escada é a Nova Jerusalém. 123 Os anjos são espíritos ministradores, enviados para servir os herdeiros da salvação de Deus (Hb 1:14 e nota 1, par. 3). 131 O fato de Deus se referir a Si mesmo como o Deus de Abraão e o Deus de Isaque indica que Ele se tornaria também o Deus de Jacó. O Deus de Abraão é o Deus da justificação, o Deus de Isaque é o Deus da graça, e o Deus de Jacó é o Deus da transformação por meio da disciplina divina. Por fim, o Deus de Jacó tornou-se o Deus de Israel (33:20; Êx 5:1), o Deus do Jacó transformado. 132 Deus prometeu a Jacó que Ele lhe daria o descendente, a terra e a bênção (vv. 13-14), assim como havia prometido a Abraão (12:3, 7; 13:14-16; 15:18; 22:17-18) e Isaque (26:3-4). A terra é para o reino de Deus, e o descendente é para a expressão de Deus e para a expansão da imagem de Deus. Tanto a


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14 E tua descendência será como o pó da terra, e tu te estenderás para o ocidente e para o oriente e para o norte e para o sul. E em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra. 15 E eis que Eu estou contigo e te guardarei por onde quer que fores e te farei voltar a esta terra, porque não te deixarei até que Eu tenha feito o que te prometi. 16 Então despertou Jacó do seu sono e disse: Jeová está de fato neste lugar, e eu não sabia. 17 E teve medo, e disse: Como é impressionante este lugar! Esta é nada menos que a casa de Deus, e esta é a porta do céu. 18 E levantou-se Jacó cedo pela manhã, tomou a pedra que havia posto debaixo da sua cabeça, erigiu-a como coluna e derramou óleo sobre o seu topo. 19 E chamou o nome daquele lugar Betel; porém o nome anterior da cidade era Luz. 20 E fez Jacó um voto, dizendo: Se Deus estiver comigo e me guardar neste caminho que estou andando, e me der pão para comer e vestes para me vestir, 21 De modo que eu retorne em paz à casa de meu pai, então Jeová será o meu Deus, 22 E essa pedra, que erigi como coluna, será a casa de Deus; e de tudo quanto me deres, com certeza Te darei um décimo. CAPÍTULO 29 B. Levado na Soberania de Deus a Encontrar Raquel e Labão 29:1-14

1 Então Jacó prosseguiu em sua jornada e chegou à terra dos filhos do oriente. 2 E olhou, e eis um poço no campo, e também três rebanhos de ovelhas deitadas junto a ele; pois daquele poço davam de beber aos rebanhos. E era grande a pedra que tapava a boca do poço. 3 E quando se ajuntavam ali todos os rebanhos, os pastores rolavam a pedra da boca do poço e davam de beber às ovelhas; então retornavam a pedra ao seu lugar sobre a boca do poço. 4 E disse-lhes Jacó: Meus irmãos, de onde sois? E disseram eles: Somos de Harã. 5 E ele lhes disse: Conheceis Labão, filho de Naor? Responderam: Conhecemos. 6 E ele lhes disse: Ele está bem? E disseram: Está bem; eis que sua filha Raquel vem vindo com as ovelhas. 7 Então ele disse: Vede, ainda é pleno dia; não é hora de se ajuntar o gado. Dai de beber às ovelhas, e ide apascentá-las.

terra como o descendente são Cristo (ver nota 31 no cap. 15), que também se torna a bênção (v. 14) com a qual abençoamos os outros (Rm 15:29). 171 Este era um lugar na terra, mas estava unido ao céu; portanto Jacó o chamou a porta do céu. Enquanto estamos na igreja, a casa de Deus, na terra,

podemos entrar na porta do céu, e por meio de Cristo como a escada celestial podemos ver e experienciar as coisas do céu. Ver Hb 4:16 e nota 1. 191 Que significa casa de Deus. Ver nota 11 , par. 2, no cap. 35. 11 Lit.: levantou seus pés.


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8 Não podemos, disseram eles, até que se ajuntem todos os rebanhos e seja removida a pedra da boca do poço; então damos de beber às ovelhas. 9 Enquanto ele ainda falava com eles, veio Raquel com as ovelhas de seu pai, pois era pastora. 10 Ora, quando Jacó viu Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, Jacó aproximou-se, rolou a pedra da boca do poço e deu de beber ao rebanho de Labão, irmão de sua mãe. 11 Então Jacó beijou Raquel, levantou sua voz e chorou. 12 E Jacó contou a Raquel que era parente de seu pai e que era filho de Rebeca. E ela correu e contou a seu pai. 13 E quando Labão ouviu a notícia sobre Jacó, filho de sua irmã, correu ao seu encontro. E abraçou-o, beijou-o e levou-o à sua casa. Então Jacó relatou a Labão todas essas coisas. 14 E disse-lhe Labão: Verdadeiramente és meu osso e minha carne. E permaneceu com ele um mês. B. Trapaceado por Labão para Casar-se com as duas Filhas de Labão 29:15-30

15 E disse Labão a Jacó: Só porque és meu parente, deves servir-me de graça? Dize-me, qual será o teu salário? 16 Ora, Labão tinha duas filhas: o nome da mais velha era Lia, e o da mais nova Raquel. 17 Os olhos de Lia eram sem brilho, mas Raquel era formosa de feição e formosa de aparência. 18 E Jacó amava Raquel. Então disse: Sete anos te servirei por Raquel, tua filha mais nova. 19 E disse Labão: É melhor que eu a dê a ti do que a outro homem; permanece comigo. 20 Assim serviu Jacó por Raquel sete anos; mas estes foram aos seus olhos como alguns dias, por causa do amor que sentia por ela. 21 Então disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, para que eu me deite com ela, pois meus dias já se completaram. 22 Reuniu, pois, Labão todos os homens do lugar e deu um banquete. 23 Mas ao anoitecer tomou sua filha Lia e a trouxe a Jacó, e ele deitou-se com ela. 24 E deu Labão sua serva Zilpa à sua filha Lia como serva. 25 E quando amanheceu, eis que era Lia! Então disse ele a Labão: Que é isso que me fizeste? Não te servi por Raquel? Por que, pois, me enganaste? 26 E disse Labão: Não se faz assim em nossa terra, dar a mais nova antes da primogênita. 27 Completa a semana desta, e te daremos também a outra pelo serviço de outros sete anos que ainda me servirás. 28 Assim fez Jacó, e cumpriu a semana desta; então lhe deu sua filha Raquel por mulher. 29 E deu Labão à sua filha Raquel sua serva Bila como serva.

121 131 171 231

Lit.: irmão. Assim também no v. 15. Lit.: ele. Ou: terno, fraco. Lit.: ele

251 Jacó era um suplantador astuto, mas Labão era mais sutil que Jacó. Isso foi soberanamente arranjado por Deus. Tudo que Labão fez para trapacear e “espremer” Jacó, mais a competição, inveja e


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30 E Jacó deitou-se também com Raquel, e também amou a Raquel, mais do que a Lia. E serviu com Labão ainda outros sete anos. B. A Competição, Inveja e Briga entre as Esposas de Jacó ao Gerar Filhos 29:31 – 30:24

31 Vendo Jeová que Lia era odiada, abriu o seu ventre; Raquel, porém, era estéril. 32 E Lia concebeu e deu à luz um filho, e chamou seu nome Rúben, pois disse: Porque Jeová viu a minha aflição, agora certamente meu marido me amará. 33 E concebeu outra vez e deu à luz um filho, e disse: Porquanto Jeová ouviu que sou odiada, portanto me deu também este: e chamou seu nome Simeão. 34 E concebeu outra vez e deu à luz um filho, e disse: Agora, desta vez, meu marido se unirá a mim, porque lhe gerei três filhos. Portanto seu nome foi chamado Levi. 35 E concebeu outra vez e deu à luz um filho, e disse: Desta vez louvarei a Jeová. Portanto chamou seu nome Judá. Então parou de ter filhos. CAPÍTULO 30

1 E quando Raquel viu que não dava filhos a Jacó, teve Raquel inveja de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morro. 2 Então se acendeu a ira de Jacó contra Raquel, e ele disse: Acaso estou eu no lugar de Deus, que reteve o fruto do teu ventre? 3 E disse ela: Eis aqui minha serva Bila; deita-te com ela, para que ela dê à luz sobre os meus joelhos, e eu também tenha filhos por meio dela. 4 E ela lhe deu sua serva Bila por mulher, e Jacó deitou-se com ela. 5 E concebeu Bila e deu à luz um filho a Jacó. 6 E disse Raquel: Deus me julgou, e também ouviu a minha voz e deu-me um filho; portanto chamou seu nome Dã. 7 E concebeu outra vez Bila, serva de Raquel, e deu à luz um segundo filho a Jacó. 8 E disse Raquel: Ao lutar com Deus lutei com minha irmã e prevaleci; assim chamou seu nome Naftali. 9 Vendo Lia que havia cessado de ter filhos, tomou sua serva Zilpa e a deu a Jacó por mulher. 10 E Zilpa, serva de Lia, deu à luz um filho a Jacó. 11 E disse Lia: Afortunada! Assim chamou seu nome Gade. 12 E Zilpa, serva de Lia, deu à luz um segundo filho a Jacó.

disputas entre as esposas de Jacó ao gerar filhos (29:31-30:24) foram soberanamente usados por Deus para tratar com a disposição natural de Jacó, de modo que Deus pudesse transformá-lo. A história de Jacó mostra que Deus soberanamente [arranja] cada aspecto do ambiente de Seus escolhidos para que Ele possa executar Sua obra de transformação neles (Rm 8:2830). 301 Lit.: ele.

321 331 341 351 31 61 81 82

Que significa vede, um filho. Que significa que ouve. Que significa unido. Que significa louvor. Lit.: seja edificada. Que significa que julga. Ou: com lutas poderosas. Que significa minha luta.


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13 Então disse Lia: Feliz sou eu! Pois as filhas me chamarão abençoada; assim chamou seu nome Aser. 14 E saiu Rúben nos dias da ceifa do trigo e achou mandrágoras no campo, e as trouxe a Lia, sua mãe. Então disse Raquel a Lia: Dá-me, por favor, das mandrágoras de teu filho. 15 E ela lhe disse: É pouco teres tirado meu marido? Queres tirar também as mandrágoras de meu filho? E disse Raquel: Então ele se deitará contigo esta noite em troca das mandrágoras de teu filho. 16 Vindo Jacó do campo ao entardecer, saiu Lia ao seu encontro e disse: Dormirás comigo, porque com certeza te aluguei com as mandrágoras de meu filho. Assim ele deitouse com ela naquela noite. 17 E Deus ouviu Lia; e ela concebeu e deu à luz um quinto filho a Jacó. 18 E disse Lia: Deus me deu meu pagamento, porque dei minha serva ao meu marido; assim chamou seu nome Issacar. 19 E concebeu Lia outra vez e deu um sexto filho a Jacó. 20 E disse Lia: Deus me concedeu um bom dote; agora meu marido morará comigo, pois lhe dei seis filhos; assim chamou seu nome Zebulom. 21 E depois deu à luz uma filha, e chamou seu nome Diná. 22 Então lembrou-se Deus de Raquel; Deus a ouviu e abriu seu ventre. 23 E ela concebeu e deu à luz um filho, e disse: Deus tirou a minha humilhação. 24 E chamou seu nome José, dizendo: Que Jeová me acrescente outro filho. g. Espremido por Labão e Enganando-o, mas sendo Abençoado por Deus 30:25 – 31:16

25 E quando Raquel deu à luz a José, disse Jacó a Labão: Deixa-me ir, para que eu vá ao meu lugar e à minha terra. 26 Dá-me minhas mulheres e meus filhos, pelos quais te servi, para que eu vá; pois tu sabes do meu serviço, com o qual te servi. 27 E disse-lhe Labão: Se achei favor aos teus olhos; fiquei sabendo por presságios que Jeová me abençoou por causa de ti. 28 E disse: Determina o teu salário e eu pagarei . 29 E disse-lhe Jacó: Tu sabes como tenho te servido, e o que o teu gado veio a ser comigo. 30 Pois tinhas pouco antes de mim, e multiplicou-se em uma multidão, e Jeová te abençoou por onde quer que eu andei. Mas agora, quando trabalharei para a minha casa também? 31 E ele disse: Que te darei? E disse Jacó: Não me darás nada. Somente faze isso para mim: Deixa-me novamente apascentar teu rebanho e guardá-lo. 32 Deixa-me ar hoje por todo o teu rebanho, retirando dele todo animal salpicado e malhado, isto é, todo animal negro entre as ovelhas, e os malhados e salpicados entre as cabras; e isso será o meu salário. 111 Que significa, talvez, (boa) sorte. 131 Em hebraico as palavras feliz e abençoado vêm da mesma raiz. 132 Que significa feliz, ou abençoado. 181 Que significa pagamento.

201 Ou: me honrará. 202 Que significa honra, exaltação ou habitação exaltada. 241 Que significa que acrescenta. 291 Lit.: ele.


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33 Assim testificará por mim a minha justiça no dia de amanhã, quando vieres a respeito do meu salário, pelo que está diante de ti. Todo o que não for salpicado e malhado entre as cabras e negro entre as ovelhas, se for achado comigo, será considerado roubado. 34 E disse Labão: Está bem; seja conforme a tua palavra. 35 Mas Labão retirou naquele mesmo dia os bodes listados e malhados e todas as cabras salpicadas e malhadas, todos os que tivessem alguma parte branca, e todos os negros entre as ovelhas, e os entregou às mãos de seus filhos. 36 E pôs uma distância de três dias de jornada entre ele e Jacó, e Jacó apascentava o restante dos rebanhos de Labão. 37 E Jacó tomou varas frescas de álamo, de amendoeira e de plátano; e descascou nelas tiras brancas, fazendo aparecer o branco que havia nelas. 38 E pôs as varas que descascara em frente aos rebanhos nos bebedouros, isto é, nos reservatórios de água aonde os rebanhos vinham beber; e se acasalavam quando vinham beber. 39 E os rebanhos se acasalavam diante das varas; e os rebanhos davam crias listadas, salpicadas e malhadas. 40 E Jacó separava os cordeiros e voltava as faces do rebanho em direção aos listados e a todos os negros do rebanho de Labão; colocava os seus rebanhos à parte, e não os colocava com o rebanho de Labão. 41 E sempre que os fortes do rebanho se acasalavam, Jacó colocava as varas diante dos olhos do rebanho nos bebedouros para que se acasalassem entre as varas; 42 Mas quando o rebanho era fraco, não as colocava; assim os fracos eram de Labão, e os fortes de Jacó. 43 E o homem expandiu-se extraordinariamente, e possuía grandes rebanhos, e servas e servos, e camelos e jumentos. CAPÍTULO 31

1 Então ouviu Jacó as palavras dos filhos de Labão, que diziam: Jacó tomou tudo o que era de nosso pai; e do que era de nosso pai juntou ele toda esta riqueza. 2 E viu Jacó o rosto de Labão, e eis que não lhe era favorável como antes. 3 Então disse Jeová a Jacó: Volta para a terra de teus pais e para tua parentela, e Eu serei contigo. 4 Assim Jacó mandou chamar Raquel e Lia ao seu rebanho no campo, 5 E lhes disse: Vejo que o rosto de vosso pai não me é favorável como antes; mas o Deus de meu pai tem estado comigo. 6 E vós mesmas sabeis que com todas as minhas forças tenho servido vosso pai. 7 E vosso pai tem me enganado e mudou meu salário dez vezes; porém Deus não lhe permitiu que me fizesse mal. 8 Se ele dizia: Os salpicados serão o teu salário, o rebanho todo dava crias salpicadas; e se ele dizia: Os listados serão o teu salário, o rebanho todo dava crias listadas. 9 Assim Deus tirou o gado de vosso pai e o deu a mim. 351 Lit.: ele. 11 Lit.: ele.

12 Ou: glória. 91 Lit.: resgatou. Assim também no v. 16.


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10 E aconteceu que, na época que o rebanho se acasalava, levantei meus olhos e vi em um sonho; e eis bodes saltando sobre o rebanho - listados, salpicados e malhados. 11 E o Anjo de Deus me disse no sonho: Jacó. E eu disse: Eis-me aqui. 12 E Ele disse: Levanta agora os teus olhos e vê que todos os bodes que saltam sobre o rebanho são listrados, salpicados e malhados; pois tenho visto tudo o que Labão está fazendo contigo. 13 Eu sou o Deus de Betel, onde ungiste uma coluna, onde Me fizeste um voto. Agora levanta-te; sai desta terra e volta para a terra onde nasceste. 14 Então responderam Raquel e Lia e lhe disseram: Há ainda parte ou herança para nós na casa de nosso pai? 15 Não somos consideradas por ele como estrangeiras? Pois ele nos vendeu, e também consumiu completamente o dinheiro dado por nós. 16 Porque todas as riquezas que Deus tirou de nosso pai são nossas e de nossos filhos. Agora, pois, faze tudo o que Deus te disse. h. Fugindo de Labão e Sendo Perseguido por Ele 31:17-55

17 Então levantou-se Jacó e colocou seus filhos e suas mulheres sobre os camelos; 18 E conduziu todo o seu gado e todos os seus bens que havia adquirido, o gado que lhe pertencia, que havia adquirido em Padã-Arã, para ir a seu pai Isaque na terra de Canaã. 19 Ora, Labão tinha ido tosquiar suas ovelhas, e Raquel furtou os terafins que pertenciam a seu pai. 20 E Jacó enganou Labão, o arameu, não lhe contando que estava fugindo. 21 Assim fugiu com tudo o que era seu; levantou-se, atravessou o Rio e voltou seu rosto em direção à região montanhosa de Gileade. 22 E ao terceiro dia Labão foi avisado que Jacó havia fugido. 23 Então, tomando consigo seus irmãos, perseguiu-o durante sete dias de jornada; e alcançou-o na região montanhosa de Gileade; 24 E veio Deus a Labão, o arameu, em um sonho à noite, e disse-lhe: Tenha cuidado para não falares com Jacó nem bem nem mal. 25 E Labão alcançou Jacó. Ora, Jacó tinha armado sua tenda na região montanhosa, e Labão armou com seus irmãos tendas na região montanhosa de Gileade. 26 E disse Labão a Jacó: Que fizeste, enganando-me e levando minhas filhas como se fossem cativas pela espada? 27 Por que fugiste secretamente, me roubaste, e não me contaste? Eu te deixaria ir com alegria e com cânticos, com tamborins e com harpas. 28 E não me deixaste beijar meus filhos e minhas filhas; agora agiste com insensatez. 111 Ver nota 71 no cap. 16 . 121 As palavras de Jeová a Jacó aqui indicam que ele ficou rico não por sua própria esperteza, e sim pela mão soberana de Deus (v. 16). 131 Hb. El-Bethel. 191 Esses eram ídolos que eram adorados na casa de Labão. Assim também nos vv. 34, 35. 211 Isto é, o Eufrates.

241 A pessoa crucial neste capítulo não é Jacó nem Labão, e sim o Deus invisível, transformador, que estava preparando soberanamente o ambiente para a transformação de Jacó (cf. Rm 8:28-29). Jacó estava debaixo do cuidado secreto de Cristo como o Anjo de Deus (v. 11) porque Cristo mais tarde nasceria de Maria, descendente de Jacó (Mt 1:2, 16).


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29 Está no poder de minha mão fazer-vos mal; porém o Deus de vosso pai falou comigo ontem à noite, dizendo: Tenha cuidado para não falares com Jacó nem bem nem mal. 30 E agora, embora tiveste que partir por sentir muita saudade da casa de teu pai, por que roubaste os meus deuses? 31 E Jacó respondeu e disse a Labão: Porque tive medo, pois pensei que poderias tirar tuas filhas de mim à força. 32 Aquele com quem achares os teus deuses não viverá. Na presença de nossos irmãos verifica o que é teu do que está comigo e toma-o para ti. Pois Jacó não sabia que Raquel os havia furtado. 33 E Labão entrou na tenda de Jacó, na tenda de Lia e na tenda das duas escravas, porém não os encontrou. Então saiu da tenda de Lia e entrou na tenda de Raquel. 34 Ora, Raquel havia tomado os terafins e os colocara na sela do camelo, e se assentara sobre eles. E Labão vasculhou toda a tenda, porém não os achou. 35 E ela disse a seu pai: Não haja ira nos olhos do meu senhor por eu não poder levantarme diante de ti, pois me acho com a maneira das mulheres. E ele procurou, mas não achou os terafins. 36 Então se irou Jacó e contendeu com Labão; e Jacó respondeu e disse a Labão: Qual é a minha transgressão? Qual é o meu pecado, que tão furiosamente me tens perseguido? 37 Havendo vasculhado todos os meus bens, quais bens da tua casa achaste? Coloca-os aqui diante de meus irmãos e de teus irmãos, para que decidam entre nós dois. 38 Estes vinte anos eu estive contigo; tuas ovelhas e tuas cabras não abortaram suas crias, e não comi os carneiros do teu rebanho. 39 Não te trouxe o que havia sido despedaçado pelas feras; eu mesmo sofria a perda. Da minha mão o requerias, o que fora roubado de dia e o que fora roubado de noite. 40 Assim era eu: de dia me consumia o calor, e de noite a geada, e o meu sono fugia dos meus olhos. 41 Estes vinte anos estive em tua casa; eu te servi catorze anos por tuas duas filhas e seis anos por teu rebanho, e mudaste meu salário dez vezes. 42 Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão, e o Temor de Isaque, não estivesse comigo, agora certamente tu me terias mandado embora sem nada. Deus viu minha aflição e o trabalho das minhas mãos, e te repreendeu ontem à noite. 43 E Labão respondeu e disse a Jacó: As filhas são minhas filhas, os filhos são meus filhos, os rebanhos são meus rebanhos, e tudo o que vês é meu. Mas o que posso fazer hoje a estas minhas filhas ou aos filhos que elas deram à luz? 44 Agora, pois, vem; façamos uma aliança, eu e tu; e seja ela testemunha entre mim e ti. 45 E tomou Jacó uma pedra, e a erigiu como coluna. 46 E disse Jacó a seus irmãos: Ajuntai pedras. E eles tomaram pedras e fizeram uma pilha, e comeram ali junto à pilha. 47 E Labão a chamou Jegar-Saaduta, mas Jacó chamou-a Galeede. 48 E disse Labão: Esta pilha é hoje testemunha entre mim e ti. Por isso se chamou o seu nome Galeede 311 Lit.: disse.

471 Em aramaico, cujo significado é pilha de testemunho.


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49 E Mispa, porque disse: Vigie Jeová entre mim e ti quando estivermos longe um do outro. 50 Se maltratares minhas filhas, e se tomares esposas além de minhas filhas, não havendo nenhum homem conosco, vê: Deus é testemunha entre mim e ti. 51 E disse Labão a Jacó: Eis aqui esta pilha, e eis aqui a coluna que coloquei entre mim e ti. 52 Esta pilha é testemunha, e a coluna é testemunha, de que eu não arei além desta pilha a ti, e que tu não arás além desta pilha e desta coluna a mim, para fazer mal. 53 O Deus de Abraão e o Deus de Naor, o Deus do pai deles, julgue entre nós. E Jacó jurou pelo Temor de seu pai Isaque. 54 E ofereceu Jacó um sacrifício na montanha e chamou seus irmãos para comer; e comeram e aram a noite na montanha. 55 E levantou-se Labão cedo pela manhã, beijou seus filhos e suas filhas e os abençoou; então partiu Labão e retornou ao seu lugar. CAPÍTULO 32 i. Medo de Esaú 32:1-21

1 E Jacó prosseguiu em seu caminho, e os anjos de Deus o encontraram. 2 E disse Jacó quando os viu: Este é o acampamento de Deus. E chamou o nome daquele lugar Maanaim. 3 E Jacó enviou adiante dele mensageiros a seu irmão Esaú, à terra de Seir, ao campo de Edom. 4 E lhes ordenou, dizendo: Assim direis ao meu senhor Esaú: Assim diz teu servo Jacó: Peregrinei junto a Labão e permaneci até agora. 5 E tenho bois e jumentos, rebanhos, e servos e servas; e envio mensageiros para relatar isso ao meu senhor, a fim de achar favor aos teus olhos. 6 E voltaram os mensageiros a Jacó, dizendo: Fomos a teu irmão Esaú, e ele também está vindo para se encontrar contigo, e quatrocentos homens com ele. 7 Então teve Jacó muito medo e angustiou-se; dividiu o povo que estava com ele, os rebanhos, os bois e os camelos em dois acampamentos; 8 E disse: Se Esaú vier a um acampamento e o atacar, o acampamento que restar escapará. 9 E disse Jacó: Ó Deus de meu pai Abraão, e Deus de meu pai Isaque, Ó Jeová, que me disseste: Volta à tua terra e aos teus parentes, e Eu te farei bem; 472 Em hebraico, cujo significado é pilha de testemunho. 491 Que significa posto de vigia. 521 A coluna erigida por Jacó era um testemunho. O conceito de uma coluna como testemunho é visto também nas duas colunas (dois é o número para um testemunho - Mt 18:16; Lc 10:1) erigidas por Salomão em frente ao tempo (1 Rs 7:21), e nas igrejas, a casa de deus, como a coluna que sustenta a verdade testificando, manifestando a verdade (1 Tm 3:15-16). As três colunas erigidas por Jacó nos caps. 31 e 35 foram três marcos da vida de Jacó. (A coluna

erigida em 28:18 foi em resposta a um sonho e não foi parte da experiência espiritual de Jacó; portanto, não é considerada um marco em sua vida. Ver nota 141 no cap. 35). A primeira coluna, erigida em Galead (vv. 45, 47), era um testemunho do cuidado soberano de deus por ele no primeiro estágio de sua experiência. A segunda coluna, erigida em Betel (35:14), era um testemunho da edificação de deus, da casa de deus, no segundo estágio. A terceira coluna, erigida no túmulo de Raquel no caminho de Belém (35:20), era um testemunho da morte da escolha natural de Jacó para gerar Cristo, simbolizado por Benjamim, no terceiro


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10 Não sou digno de todo o amor bondoso e de toda a fidelidade que tens mostrado ao teu servo; pois somente com meu cajado atravessei este Jordão, e agora me tornei dois acampamentos. 11 Livra-me, peço-Te, da mão de meu irmão, da mão de Esaú, pois tenho medo dele, para que ele não venha e ataque a mim e a mãe com os filhos. 12 Pois Tu disseste: Com certeza te farei bem, e farei a tua descendência como a areia do mar, que por causa do grande número não pode ser contada. 13 E ou ali aquela noite. E tomou do que tinha consigo um presente para seu irmão Esaú: 14 Duzentas cabras e vinte bodes, duzentas ovelhas e vinte carneiros, 15 Trinta camelas que amamentavam e suas crias, quarenta vacas e dez touros, vinte jumentas e dez jumentinhos. 16 E os entregou na mão de seus servos, rebanho por rebanho separadamente, e disse a seus servos: ai adiante de mim, e deixai espaço entre cada rebanho. 17 E ordenou ao primeiro, dizendo: Quando Esaú, meu irmão, te encontrar e te perguntar, dizendo: De quem és? E para onde vais? E de quem são estes diante de ti? 18 Então dirás: De teu servo Jacó; é um presente enviado ao meu senhor Esaú; e eis que ele também vem atrás de nós. 19 E ordenou também ao segundo e ao terceiro, e a todos os que iam atrás dos rebanhos, dizendo: Dessa maneira falareis a Esaú quando o encontrardes, 20 E também direis: Eis que teu servo Jacó vem atrás de nós. Pois disse: Eu o apaziguarei com o presente que vai adiante de mim, e depois verei a sua face; talvez me aceite. 21 Assim o presente ou adiante dele, mas ele ficou aquela noite no acampamento. (C- A Experiência de Jacó – continuação) 2. Quebrantamento 32:22 – 34:31 a. A Luta com Deus 32:22-32

22 E ele levantou-se naquela noite, tomou suas duas mulheres, suas duas servas e seus onze filhos, e atravessou a parte rasa do ribeiro Jaboque. 23 E os tomou e os fez atravessar o ribeiro, e fez ar o que tinha. 24 E Jacó ficou só; e um homem lutou com ele até levantar-se a aurora. 25 Quando o homem viu que não prevalecia contra ele, tocou a articulação do seu quadril; e deslocou-se a articulação do quadril de Jacó ao lutar com Ele. estágio de sua experiência (ver notas 181 e 183 no cap. 35). 21 Que significa dois campos. Ver nota 132 em Ct 6. 131 Embora Jacó tivesse orado nos vv. 9-12, ele não confiou em sua oração, mas continuou a exercitar sua sabedoria humana enviando presentes a Esaú para apaziguá-lo. 241 De acordo com Oséias 12:4, este homem era o Anjo de Jeová, Cristo ( ver nota 21 em Êx 3). O Senhor como um homem lutou com Jacó para que

pudesse tocar a força natural de Jacó, simbolizada pela articulação do quadril de Jacó no músculo da coxa (vv. 25, 32). A luta do Senhor com Jacó durou um tempo considerável, expondo plenamente como Jacó era natural. 251 Lit.: Ele. 252 Tocar a articulação do quadril de Jacó no músculo da coxa (v. 32), o músculo mais forte do corpo, significa tocar a vida natural de Jacó, sua força natural. Esse foi o início da transformação de Jacó. Como mostra o cap. 33 (ver notas 41 e 171 naquele


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26 E o homem disse: Deixa-me ir, pois já começou a amanhecer. Mas Jacó disse: Não te deixarei ir se não me abençoares. 27 E Ele lhe disse: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. 28 E disse Ele: Teu nome não se chamará mais Jacó, e sim Israel; pois lutaste com Deus e com homens, e prevaleceste. 29 E perguntou Jacó e disse: Dize, peço-Te, o Teu nome. E Ele disse: Por que perguntas o meu nome? E ali o abençoou. 30 E chamou Jacó o nome do lugar Peniel, pois disse: Vi Deus face a face, e ainda assim minha vida foi preservada. 31 E levantou-se o sol sobre ele quando atravessava Peniel, e mancava por causa do seu quadril. 32 Por isso os filhos de Israel até o dia de hoje não comem o músculo da coxa que está sobre a articulação do quadril, porque Ele tocou a articulação do quadril de Jacó no músculo da coxa. CAPÍTULO 33 B. Bem Recebido por Esaú 33:1-16

1 E levantou Jacó seus olhos e olhou, e eis que vinha Esaú, e com ele quatrocentos homens. Então dividiu os filhos entre Lia, Raquel e as duas servas. 2 E pôs as servas e seus filhos na frente, Lia e seus filhos atrás, e Raquel e José por último. 3 E ele mesmo ou adiante deles e inclinou-se à terra sete vezes até chegar perto de seu irmão. 4 Então Esaú correu ao seu encontro, abraçou-o, lançou-se sobre seu pescoço e o beijou; e eles choraram. 5 E, levantando seus olhos, viu as mulheres e os filhos e disse: Quem são estes contigo? E ele disse: Os filhos com que Deus agraciou o teu servo. capítulo), após essa experiência Jacó ainda era natural. Contudo, embora não houvesse mudança no viver exterior de Jacó, sua vida natural, sua força natural interior, havia sido tratada pelo Senhor. Isto é representado pelo fato de Jacó ar a andar mancando (v. 31). A maneira da religião é mudar o comportamento exterior do homem; a maneira de Deus em Sua economia é tocar a vida interior do homem a fim de mudar seu ser interior. 261 Lit.: Ele. 262 Lit.: ele. 271 Aqui o Senhor perguntou a Jacó seu nome para fazer com que Jacó percebesse quem ele era Jacó, o suplantador (ver nota 262 no cap. 25). 281 Que significa o que luta com Deus. A mudança do nome de Jacó para Israel indica que Deus iria por fim transformar Jacó. Ver nota 52 no cap. 17. 291 Esta agem não diz que o homem veio a Jacó antes de lutar com ele (v. 24), nem que o homem deixou Jacó após lutar com ele. Isso significa que o

Senhor que lutou com Jacó estava com ele o tempo todo e nunca o deixou. Cf. Jo 20:26 e nota 3. 301 Que significa a face de Deus. 311 Na noite escura Jacó era forte, e todas as suas partes estavam inteiras. Após ser tocado pelo Senhor, Jacó ficou manco, mas ele estava sob o resplandescer da luz celestial. 41 Todos os temores de Jacó eram fruto de sua própria preocupação, e tudo que ele fizera ao exercitar sua habilidade e capacidade natural para se salvar foi em vão. Deus protegera Jacó de Labão aparecendo a Labão em um sonho (31:24), e Ele despertara o amor fraternal de Esaú para com Jacó. Estes foram atos maravilhosas de Deus para cuidar de Seus escolhidos. Assim, Jacó, que tinha as promessas de Deus e estava a caminho de atingir o alvo de Deus, não precisava temer o que estava atrás dele ou à sua frente. Em vez de confiar em sua própria a luta, ele deveria ter descansado em Deus e em Seu cuidado todo-suficiente (cf. Fp 4:6-7; 1 Pe 5:7).


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6 Então se aproximaram as servas, elas e seus filhos, e curvaram-se. 7 E aproximou-se também Lia com seus filhos, e curvaram-se; e depois aproximaram-se José e Raquel, e curvaram-se. 8 E disse Esaú: Qual é tua intenção com todo este acampamento que encontrei? E ele disse: Para achar favor aos olhos de meu senhor. 9 Mas Esaú disse: Tenho bastante, meu irmão; seja para ti o que é teu. 10 E disse Jacó: Não, eu te peço; se agora achei favor aos teus olhos, então toma meu presente da minha mão; porque vejo o teu rosto como quem vê o rosto de Deus, e me recebeste favoravelmente. 11 Aceita, por favor, a minha bênção que foi trazida a ti; porque Deus tem sido generoso comigo, e porque tenho tudo que preciso. Assim insistiu com ele, e ele aceitou. 12 Então Esaú disse: Partamos e prossigamos; eu irei adiante de ti. 13 E ele lhe disse: Meu senhor sabe que as crianças são frágeis, e que tenho de cuidar das ovelhas e das vacas que estão amamentando; se forem forçadas a caminhar demais um só dia, todo o rebanho morrerá. 14 Por favor, e meu senhor adiante de seu servo; eu prosseguirei e conduzirei devagar, conforme o o do gado que está diante de mim e conforme o o das crianças, até que eu chegue ao meu senhor em Seir. 15 E disse Esaú: Por favor, permita-me deixar contigo algumas das pessoas que estão comigo. E disse ele: Para que isso? Que eu ache favor aos olhos de meu senhor. 16 Assim voltou Esaú naquele dia ao seu caminho para Seir. c. Retornando a Canaã mas somente até Siquém 33:17-20

17 E Jacó seguiu para Sucote e edificou para si uma casa, e para o seu gado fez abrigos; por isso chamou o nome do lugar Sucote. 18 E Jacó chegou em segurança à cidade de Siquém, que está na terra de Canaã, quando veio de Padã-Arã; e acampou diante da cidade. 19 E comprou a parte do campo, onde armara sua tenda, da mão dos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de dinheiro. 20 E erigiu ali um altar, e o chamou El-Elohe-Israel. CAPÍTULO 34 d. A Necessidade de Mais Tratamento em suas Circunstâncias 34:1-31

1 E Diná, filha de Lia, a quem esta deu à luz a Jacó, saiu para ver as filhas da terra. 2 Quando Siquém, filho de Hamor, o heveu, príncipe da terra, a viu, ele a tomou, deitou-se com ela e a humilhou. 81 Lit.: ele. 121 Lit.: ele. 171 O fato de Jacó ter edificado uma casa para si e abrigos para seu gado indica que ele ainda era natural e por si mesmo. Ele negligenciou o sonho que tivera em Betel e o voto que fizera a Deus, prometendo que Lhe edificaria uma casa (28:20-22). 172 Que significa abrigos.

181 Ou: em paz. 182 Ver nota 11 , par. 1, no cap 35. 201 Em Siquém, na terra de Canaã, Jacó armou sua tenda (v. 19) e erigiu um altar, como fizera seu avô Abraão (12:6-7). aqui Jacó começou a viver uma vida como alguém que fora chamado por Deus para o cumprimento do propósito de Deus. 202 Que significa El, o Deus de Israel.


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3 E sua alma apegou-se a Diná, filha de Jacó, e amou a moça e falou afetuosamente à moça. 4 Então falou Siquém a seu pai Hamor, dizendo: Consegue esta moça por esposa para mim. 5 Ora, quando Jacó ouviu que ele tinha violado sua filha Diná, seus filhos estavam no campo com seu gado; e Jacó calou-se até que viessem. 6 E Hamor, pai de Siquém, foi até Jacó para falar com ele. 7 E os filhos de Jacó vieram do campo quando ouviram isso; entristeceram-se e iraram-se muito, porque ele havia cometido uma loucura em Israel deitando-se com a filha de Jacó, pois tal coisa não se devia fazer. 8 E falou Hamor com eles, dizendo: A alma de meu filho Siquém afeiçoou-se fortemente à vossa filha; peço-vos que lha deis por esposa. 9 Fazei casamentos conosco; dai-nos vossas filhas e tomai nossas filhas para vós. 10 E habitareis conosco, e a terra estará diante de vós; habitai e negociai nela, e nela adquiri possessões. 11 E Siquém disse ao pai dela e aos irmãos dela: Que eu ache favor aos vossos olhos, e o que me disserdes eu darei. 12 Podeis impor sobre mim um grande dote de casamento e presente, e darei tudo o que me disserdes; mas dai-me a moça por esposa. 13 Então os filhos de Jacó responderam enganosamente a Siquém e a seu pai Hamor; e porque ele havia violado Diná, irmã deles, falaram 14 E lhes disseram: Não podemos fazer tal coisa, dar nossa irmã a um homem incircunciso, pois isso seria uma desonra para nós. 15 Somente assim vos daremos nosso consentimento: se vos tornardes como nós, sendo circuncidado todo macho entre vós, 16 então vos daremos nossas filhas, e tomaremos para nós vossas filhas; e habitaremos convosco e nos tornaremos um só povo. 17 Mas se não nos ouvirdes e não vos circuncidardes, tomaremos nossa filha e partiremos. 18 E suas palavras pareceram boas a Hamor e a Siquém, filho de Hamor. 19 E não demorou o jovem para fazer tal coisa, porque se deleitava na filha de Jacó; e ele era o mais honrado de toda a casa de seu pai. 20 Vieram, pois, Hamor e seu filho Siquém à porta da sua cidade, e falaram aos homens da sua cidade, dizendo: 21 Estes homens são pacíficos conosco; portanto habitem na terra e negociem nela, pois a terra é grande o bastante para eles. Tomemos para nós suas filhas por mulheres, e demos-lhes nossas filhas. 22 Somente assim consentirão os homens em habitar conosco, tornando-se um só povo: se todo macho entre nós for circuncidado, assim como eles são circuncidados. 23 Não serão nossos o seu gado, as suas posses e todos os seus animais? Somente consintamos com eles, e habitarão conosco. 24 E todos os que saíam da porta da cidade dele deram ouvidos a Hamor e a seu filho Siquém; e foram circuncidados todos os machos, todos os que saíam da porta da cidade dele. 25 Então, no terceiro dia, quando ainda tinham dor, dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Diná, tomaram cada um a sua espada, foram à cidade de surpresa e mataram todos os machos. 31 Lit.: ao coração de .

101 Ou: circulai. Assim também no v. 21.


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26 E mataram Hamor e seu filho Siquém com o fio da espada, retiraram Diná da casa de Siquém e foram embora. 27 Os filhos de Jacó vieram até os mortos e saquearam a cidade, porque haviam violado sua irmã. 28 E tomaram seus rebanhos, seus bois, seus jumentos, e o que havia na cidade e o que havia no campo; 29 E levaram cativos e saquearam todas as suas riquezas, todos os seus pequeninos e suas mulheres, até mesmo tudo o que havia nas casas. 30 E disse Jacó a Simeão e a Levi: Vós me atribulastes, fazendo-me odioso aos habitantes da terra, aos cananeus e aos ferezeus. Eu tenho poucos em número; eles se ajuntarão contra mim e me atacarão; e serei destruído, eu e minha casa. 31 E eles disseram: Deveria ele tratar nossa irmã como se fosse prostituta? CAPÍTULO 35 (C. A Experi6encia de Jacó – continuação) 3. Transformação 35:1-29 B. Deus o Lembra em Betel vv. 1-15

1 E disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; e faze ali um altar ao Deus que te apareceu quando fugias da presença de teu irmão Esaú. 2 Então disse Jacó à sua família e a todos os que estavam com ele : Lançai fora os deuses estranhos que há no vosso meio, purificai-vos, e mudai vossas vestes; 251 Lit.: segura. 301 Ver nota 11, par 1,no cap. 35. 11 Em Betel Jacó fizera um voto a Deus, prometendo que se Deus o preservasse e cuidasse dele, a pedra que ele erigira como coluna seria a casa de Deus (28:20-22). Aqui Deus lembrou Jacó de que deveria cumprir sua parte daquele voto (cf. 31:13). Ao retornar de Padã-Arã, Jacó veio a Siquém na terra de Canaã e se fixou lá (33:18-20). Contudo, isso estava aquém do alvo de Deus. O propósito de Deus segundo o desejo do Seu coração é ter Betel, Sua casa na terra. Assim, era necessário que Jacó prosseguisse de Siquém para Betel. Todos os eventos infelizes no cap. 34 foram soberanamente usados por Deus para tornar impossível a Jacó permanecer em Siquém e para preparar Jacó para receber a ordem de Deus de subir para Betel. Jacó ando por Siquém e subindo para Betel significa nossa agem pela vida cristã individual e nossa subida para a vida da igreja corporativa, para a edificação da habitação eterna de Deus, que é a igreja hoje e a Nova Jerusalém na eternidade. Betel é uma grande semente na Bíblia, uma semente da casa de Deus. Quando Israel, o Jacó transformado, foi multiplicado e tornou-se a casa de Israel, aos olhos de Deus a casa de Israel era a casa de

Deus (ver nota 61 em Hb 3). Depois o tabernáculo, e mais tarde o templo, foram edificados como símbolos da casa de Israel como a habitação de Deus na terra na época do Antigo Testamento. No início do Novo Testamento, o Senhor Jesus veio pela encarnação para ser a realidade do tabernáculo e do tempo (Jo 1:14; 2:18-21). Então, em Mt 16:18, o Senhor profetizou que Ele edificaria a igreja como a habitação, o templo de Deus (Ef 2:22; 1 Co 3:16-17) sobre Si mesmo como a rocha e com Seus crentes como pedras (1 Co 3:11; 1 Pe 2:5). Isso é Betel, a casa de Deus (1 Tm 3:15). Por fim, essa Betel será expandida para se consumar na Nova Jerusalém, o tabernáculo eterno de Deus, no qual o próprio Deus e o Cordeiro serão o templo (Ap 21:3, 22). Ver nota 121 no cap. 28). 21 Um ídolo é qualquer coisa que substitui o Deus autêntico e verdadeiro (cf. 1 Jo 5:20-21). Para haver Betel, a casa de Deus, os ídolos devem ser removidos (2 Co 6:16). Além disso, tudo que é impuro, sujo ou contaminado deve ser purificado (2 Co 7:1). Para que Betel se torne realidade, também é preciso despir-se do velho homem com sua velha maneira de vida, representado pelas vestes velhas (Is 64:6), e revestir-se do novo homem com sua nova maneira de vida, a vida da igreja (Ef 4:22-24).


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3 Levantemo-nos e subamos a Betel; farei ali um altar ao Deus que me respondeu no dia da minha angústia e tem estado comigo no caminho por onde andei. 4 Então deram a Jacó todos os deuses estrangeiros que estavam em suas mãos e os brincos que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que estava perto de Siquém. 5 E partiram; e o terror de Deus estava sobre as cidades que ficavam ao redor deles, por isso não perseguiram os filhos de Jacó. 6 E veio Jacó a Luz (que é Betel), que está na terra de Canaã, ele e todo o povo que estava com ele. 7 E edificou ali um altar e chamou o lugar El-Betel, porque ali Deus Se revelara a ele quando fugia da presença de seu irmão. 8 E morreu Débora, ama de Rebeca, e foi sepultada debaixo de Betel, sob o carvalho; por isso chamou-se aquele carvalho Alom-Bacute. 9 E Deus apareceu novamente a Jacó quando ele vinha de Padã-Arã, e o abençoou. 10 E disse-lhe Deus: Teu nome é Jacó; Não se chamará mais o teu nome Jacó, Mas Israel será o teu nome. Assim chamou Ele o seu nome Israel. 11 E disse-lhe Deus: Eu sou o Deus Todo-Suficiente: Frutifica e multiplica-te; Uma nação e uma multidão de nações sairão de ti, E reis procederão das tuas entranhas. 12 E a terra que dei a Abraão e a Isaque, A ti Eu a darei; E à tua descendência depois de ti Eu darei a terra. 13 Então Deus subiu de diante dele no lugar onde falara com ele. 41 Brincos são para auto-embelezamento. Jacó enterrou esses brincos junto com os deuses estrangeiros, os ídolos, o que indica que na consciência de Jacó e de sua casa, os brincos eram tão abomináveis quanto os ídolos (cf. Êx 32:2-4 e nota 21). 71 Um altar é para consagração. A consagração de Jacó ao erigir um altar em Siquém (33:20) visou a si próprio como indivíduo; sua consagração ao edificar um altar em Betel foi para a casa de Deus, para cumprir o propósito eterno de Deus e satisfazer o desejo do Seu coração. 72 Que significa Deus de Betel. Em Betel, Deus não é mais meramente o Deus de indivíduos, mas o Deus de um corpo corporativo, a casa de Deus. 81 Que significa carvalho de choro. 101 Em Peniel Deus mudou o nome de Jacó para Israel (33:28), mas ali Jacó não teve muita experiência desse novo nome. Foi em Betel que Jacó foi realmente renovado e tornou-se uma nova pessoa,

uma pessoa transformada (cf. Rm 12:2). Esse tipo de mudança pode ser experimentado somente em Betel, isto é, na vida da igreja adequada. A igreja é totalmente um novo homem (Ef 2:15), e a vida da igreja é a nova vida do Israel transformado (Gl 6:16); essa vida é Deus em Cristo. 111 Hb. El Shaddai. Este capítulo e o cap. 17 correspondem um ao outro na revelação do título divino o Deus Todo-suficiente (v. 11; 17:1), na mudança de nomes de pessoas, simbolizando a transformação de seres humanos (v. 10; 17:5) e na promessa de multiplicação para gerar nações e reis (v. 11; 17:4, 6). Essas três questões indicam que a suficiência completa de Deus e a transformação que Ele efetua no seu povo são para eles frutificarem e se multiplicarem a fim de produzir pessoas transformadas como materiais para a edificação da casa de Deus, Betel. Ver notas 52 e 152 no cap. 17. 112 Ver nota 41 no cap. 17.


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14 E Jacó erigiu uma coluna no lugar onde Ele lhe falara, uma coluna de pedra; e derramou sobre ela uma libação, e derramou sobre ela óleo. 15 E chamou Jacó o nome do lugar onde Deus falara com ele Betel. b. Tratamentos Mais Profundos e Mais Pessoais vv. 16-26 (1) A Morte de Raquel vv. 16-20

16 E partiram de Betel. E havendo ainda certa distância para chegar a Efrata, Raquel começou a dar à luz; e teve dificuldades no parto. 17 Em meio às dificuldades do parto, disse-lhe a parteira: Não temas, pois agora tens outro filho. 18 E ao sair sua alma (porque morreu), ela chamou seu nome Benoni; mas seu pai o chamou Benjamim. 19 Assim morreu Raquel e foi sepultada no caminho de Efrata, que é Belém. 20 E erigiu Jacó uma coluna sobre sua sepultura; é a coluna da sepultura de Raquel, que está lá até o dia de hoje. B. O Direito de Prmogenitura é Transferido por causa da profanação da Concubina de Jacó vv. 21-26

21 Então partiu Israel e armou sua tenda além da torre de Éder. 22 E aconteceu que, quando morava Israel naquela terra, foi Rúben e se deitou com Bila, concubina de seu pai; e Israel ouviu isso. Ora, os filhos de Jacó eram doze: 141 Isso foi uma repetição do que Jacó havia feito em 28:18. Ali Betel, a casa de Deus, era apenas um sonho; ainda não era a experiência de Jacó. Aqui Jacó erigiu uma segunda coluna em Betel a fim de se consagrar a Deus para o cumprimento do sonho e de seu voto a Deus em 28:10-22. Essa coluna foi o segundo marco na experiência de Jacó (ver nota 521 no cap. 31). 142 Ver nota 171 em Fl 2. Essa é a primeira menção da oferta de libação na Bíblia (Nm 15:1-5; 28:7-10); Fp 2:17; 2 Tm 4:6). O fato de ser mencionada aqui em conexão com a coluna em Betel indica que a oferta de libação é para a edificação de Deus. O fato de Jacó ter derramado uma libação sobre a coluna antes de derramar óleo sobre ela significa que o derramamento da oferta de libação introduz o derramamento do Espírito (At 2:33) para a santificação da casa de Deus (Êx 40:9). 181 Raquel era a escolha natural de Jacó segundo o desejo do coração dele (29:18-20). A morte de Rachel foi a perda da escolha natural de Jacó. Isso foi um tratamento profundo e pessoal para Jacó. Ele perdeu Raquel, mas nesse processo ganhou Benjamim, que era um símbolo de Cristo. “Raquel” tinha que morrer para que nascesse “Benjamin”. Do mesmo modo, Deus irá por fim tirar nossa escolha natural para que possamos gerar Cristo para sua expressão. O alvo de Deus não é fazer Seus escolhidos sofrerem perdas; é

gerar Cristo por meio delas. 182 Que significa filho da minha aflição. 183 Que significa filho da mão direita. Benjamim é um símbolo de Cristo, que foi primeiro Benoni, o Filho da aflição, desde o Seu nascimento e durante toda a Sua vida humana na terra (Is 53:3), mas depois tornou-se Benjamim, o Filho à direita de Deus, a partir de Sua ressurreição e em Sua ascensão (Mt 26:64). Ver nota 271 em Sl 68. Benjamim e José, os dois filhos gerados por Raquel a Jacó, são ambos símbolos de Cristo. Embora José tenha nascido primeiro, em simbologia ele é a continuação de Benjamim, pois o registro da vida de José (caps. 37-50) vem depois do registro do nascimento de Benjamim. José, assim como Benjamim, simboliza o Cristo que sofreu e que foi exaltado. Durante a primeira parte de sua vida José sofreu como o filho da aflição, e durante a segunda parte ele foi exaltado ao trono à direita de Faraó (41:40-44). 201 Ver nota 521 no cap. 31. 211 Antes dessa época, o nome de Jacó havia sido mudado para Israel (32:27-28; 35:10), mas essa é a primeira vez que ele é realmente referido como Israel. Isso indica que após sua experiência em Betel e a morte de Raquel, Jacó havia se tornado uma pessoa transformada. 221 Ruben, nascido de Lia, era o primogênito e deveria ter herdado o direito de primogenitura.


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23 Os filhos de Lia: Rúben, o primogênito de Jacó, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom. 24 Os filhos de Raquel: José e Benjamim. 25 E os filhos de Bila, serva de Raquel: Dã e Naftali. 26 E os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser. Esses são os filhos de Jacó, que lhe nasceram em Padã-Arã. c. Entrando em Plena Comunhão v. 27

27 E veio Jacó a Isaque, seu pai, em Manre, em Quiriate-Arba (que é Hebrom), onde haviam peregrinado Abraão e Isaque. 28 E os dias de Isaque foram cento e oitenta anos. 29 Expirou Isaque e morreu, e foi reunido ao seu povo, velho e pleno de dias; e Esaú e Jacó, seus filhos, o sepultaram. CAPÍTULO 36 d. Liberado do Vínculo com Seu Pai vv. 28-29

1 Ora, estas são as gerações de Esaú (que é Edom). 2 Esaú tomou suas mulheres dentre as filhas de Canaã: Ada, filha de Elom, o heteu; e Oolibama, filha de Aná, filha de Zibeão, o heveu; 3 E Basemate, filha de Ismael, irmã de Nebaiote. 4 E gerou Ada para Esaú Elifaz, e Basemate gerou Reuel; 5 E Oolibama gerou Jeús, Jalão e Coré. Estes são os filhos de Esaú, que lhe nasceram na terra de Canaã. 6 E tomou Esaú suas mulheres, seus filhos, suas filhas, todas as pessoas de sua casa, seu gado, todos os seus animais e todos os seus bens que tinha adquirido na terra de Canaã; e foi para uma terra afastada de seu irmão Jacó. 7 Pois os bens deles eram abundantes demais para habitarem juntos; e a terra onde peregrinavam não os podia sustentar por causa do seu gado. 8 Assim habitou Esaú no monte de Seir; Esaú é Edom. 9 E estas são as gerações de Esaú, pai dos edomitas, no monte Seir; 10 Estes são os nomes dos filhos de Esaú: Elifaz, filho de Ada, mulher de Esaú; Reuel, filho de Basemate, mulher de Esaú. 11 E os filhos de Elifaz foram Temã, Omar, Zefô, Gaetã e Quenaz. 12 E Timna era concubina de Elifaz, filho de Esaú; ela gerou Amaleque a Elifaz. Esses são os filhos de Ada, mulher de Esaú. Contudo, por causa de sua profanação em sua concupiscência ele perdeu o direito de primogenitura, e este foi dado a José, filho de Rachel (1 Cr 5:1; Gn 49:3-4; 48:22). José ganhou o direito de primogenitura por causa de sua pureza (39:7-12). Cf. Hb 12:16 e nota. 271 Após experienciar os tratamentos mais profundos e mais pessoais, Jacó entrou em plena comunhão com Deus em Hebrom (Hebrom significa comunhão). Abraão viera a Siquém (12:6), ara por Betel (12:8) e habitara em Hebrom (13:18; 18:1), e

Isaque ou praticamente toda a sua vida em Hebrom. Jacó seguiu os os de Abraão ao vir a Siquém (33:18), ar por Betel (35:6) e habitando em Hebrom. Em Hebrom Jacó desfrutou total descanso, alegria, satisfação, intimidade e comunhão com o Senhor. Foi em Hebrom que ele começou a amadurecer em vida. 291 Isaque morreu na fé, como é indicado pelo fato de ter sido sepultado na caverna de Maela (49:30-32; cf. 23:9 e notas).


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13 E estes são os filhos de Reuel: Naate e Zerá, Samá e Mizá. Esses foram os filhos de Basemate, mulher de Esaú. 14 E estes foram os filhos de Oolibama, filha de Aná, filha de Zibeão, mulher de Esaú; ela gerou Jeús, Jalão e Corá a Esaú. 15 Estes são os clãs dos filhos de Esaú. Os filhos de Elifaz, primogênito de Esaú: o clã de Temã, o clã de Omar, o clã de Zefô, o clã de Quenaz, 16 o clã de Corá, o clã de Gaetã, o clã de Amaleque; esses são os clãs de Elifaz na terra de Edom; esses são os filhos de Ada. 17 E estes são os filhos de Reuel, filho de Esaú: o clã de Naate, o clã de Zerá, o clã de Samá, o clã de Mizá: esses são os clãs de Reuel na terra de Edom; esses são os filhos de Basemate, mulher de Esaú. 18 E estes são os filhos de Oolibama, mulher de Esaú: o clã de Jeús, o clã de Jalão, o clã de Corá. Esses são os clãs de Oolibama, filha de Aná, mulher de Esaú. 19 Esses são os filhos de Esaú (que é Edom), e esses são seus clãs. 20 Estes são os filhos de Seir, o horeu, moradores da terra: Lotã, Sobal, Zibeão, Aná, 21 Disom, Eser e Disã; Esses são os clãs dos horeus, os filhos de Seir na terra de Edom. 22 E os filhos de Lotã foram Hori e Homã; e a irmã de Lotã era Timna. 23 E estes são os filhos de Sobal: Alvã e Manaate e Ebal, Sefô e Onã. 24 E estes são os filhos de Zibeão: Aiá e Aná. Este é o Aná que achou as fontes termais no deserto quando apascentava os jumentos de seu pai Zibeão. 25 E estes são os filhos de Aná: Disom e Oolibama, filha de Aná. 26 E estes são os filhos de Disom: Hendã, Esbã, Itrã e Querã. 27 Estes são os filhos de Eser: Bilã, Zaavã e Acã. 28 Estes são os filhos de Disã: Uz e Arã. 29 Estes são os clãs dos horeus: o clã de Lotã, o clã de Sobal, o clã de Zibeão, o clã de Aná, 30 o clã de Disom, o clã de Eser e o clã de Disã. Esses são os clãs dos horeus, segundo os seus clãs na terra de Seir. 31 E estes são os reis que reinaram na terra de Edom, antes que reinasse um rei dos filhos de Israel. 32 E reinou Belá, filho de Beor, em Edom, e o nome de sua cidade era Dinabá. 33 E morreu Belá; e reinou em seu lugar Jobabe, filho de Zerá de Bozra. 34 E morreu Jobabe; e reinou em seu lugar Husão da terra dos temanitas. 35 E morreu Husão; e reinou em seu lugar Hadade, filho de Bedade, que feriu a Midiã no campo de Moabe; e o nome de sua cidade era Avite. 36 E morreu Hadade, e reinou em seu lugar Sanlá de Masreca. 37 E morreu Sanlá, e reinou em seu lugar Saul de Reobote junto ao Rio. 38 E morreu Saul, e reinou em seu lugar Baal-Hanã, filho de Acbor. 39 E morreu Baal-Hanã, filho de Acbor, e reinou em seu lugar Hadar; o nome de sua cidade era Paú, e o nome de sua mulher era Meetabel, filha de Matrede, filha de Me-Zaabe.

151 Ou: chefes. Igualmente em todo o capítulo. 241 O significado do hebraico é incerto.

371 Isto é, o Eufrates.


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40 E estes são os nomes dos clãs de Esaú, segundo as suas famílias, segundo os seus lugares, pelos seus nomes: o clã de Timna, o clã de Alva, o clã de Jetete, 41 O clã de Oolibama, o clã de Elá, o clã de Pinom, 42 O clã de Quenaz, o clã de Temã, o clã de Mibzar, 43 O clã de Magdiel, o clã de Irã. Esses são os clãs de Edom, segundo as suas habitações na terra da sua possessão. Esse é Esaú, pai dos edomitas. CAPÍTULO 37 (C- A Experiência de Jacó – continuação) 4. Amadurecimento vv. B. O Processo de Amadurecimento – Tratamentos no Último Estágio vv. (1) Roubado do Tesouro do Seu Coração (José) sob a Mão Soberana de Deus vv.

1 E habitou Jacó na terra onde havia peregrinado seu pai, na terra de Canaã. 2 Estas são as gerações de Jacó. (C- A Experiência de Jacó – continuação) 5. o Aspecto Reinante do Israel Maduro como Visto em José vv. a. Um Pastor e o Amado do Pai vv.

José, quando tinha dezessete anos de idade, estava apascentando o rebanho com seus irmãos, sendo ainda jovem, com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai. E José relatou coisas más a respeito deles a seu pai. 3 Ora, Israel amava mais a José do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez para ele uma túnica de várias cores. 11 A essa altura Jacó era uma pessoa transformada, mas ainda não era maduro. Ser transformado é ser modificado metabolicamente em nossa vida natural (Rm 12:2; 2 Co 3:18); ser maduro é ser repleto da vida divina que nos modifica. Pode ser que sejamos modificados em nossa vida natural (transformados), mas ainda assim não sermos repletos da vida divina (maduros). A última etapa da transformação é a maturidade. A transformação de Jacó começou no momento em que Deus o tocou (32:25) e continuou até o final do cap. 36, quando o processo de transformação estava relativamente completo (ver nota 31 no cap. 37). Gênesis 37:1—43:14 é um registro do processo de amadurecimento de Jacó. Gênesis mostra uma figura completa de como os seres humanos podem ser refeitos e transformados a fim de expressar Deus à Sua imagem e representar Deus com Seu domínio. Este livro termina da mesma maneira que começou - com a imagem e o domínio de Deus. Os últimos catorze capítulos indicam que depois que Jacó se tornou Israel ele tinha a imagem de Deus, e, por meio de José, exercia o domínio de Deus. Para

que haja a expressão e o domínio de Deus, há necessidade de maturidade. Somente uma vida madura pode ter a imagem de Deus e exercer Seu domínio. 21 Nos últimos catorze capítulos de Gênesis as biografias de Jacó e de José estão mescladas, indicando que, segundo a experiência espiritual, Jacó e José são uma só pessoa (cf. nota 11, par. 2, no cap. 12 e nota 11, par. 2, no cap. 25). José é um símbolo de Cristo como Aquele que é totalmente perfeito, sem defeito (Lc 23:4; 2 Co 5:21; Hb 4:15; 1 Pe 2:22). Como tal, José representa o aspecto reinante do Israel amadurecido, a constituição de Cristo na natureza amadurecida de Jacó. Sendo um santo maduro constituído de Cristo, Aquele que é perfeito, Jacó reinou por intermédio de José (41:39-44). 22 José, assim como Abel, era pastor. Isso representa o aspecto da constituição de Cristo na vida madura que é a vida de pastorear que cuida dos outros (Jo 10:11; 21:15-17). 31 O amor parcial, preferencial de Jacó por José indica que ele ainda não estava totalmente transformado, mas ainda vivia um pouco na vida


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4 E quando viram seus irmãos que seu pai o amava mais que a todos os seus irmãos, eles o odiaram e não eram capazes de falar pacificamente com ele. b. Vendo Seu Povo como Feixes de Vida e como o Sol, a Lua e as Estrelas de Luz vv.

5 Então José teve um sonho; e quando o contou a seus irmãos, eles o odiaram ainda mais. 6 Pois lhes disse: Ouvi este sonho que eu tive: 7 Eis que estávamos atando feixes no campo, e então o meu feixe se levantou e ficou de pé; os vossos feixes o rodearam e curvaram-se perante o meu feixe. 8 E disseram-lhe seus irmãos: Reinarás de fato sobre nós? E verdadeiramente terás domínio sobre nós? Assim o odiavam ainda mais, por causa dos seus sonhos e por causa das suas palavras. 9 E ele teve ainda outro sonho e o relatou a seus irmãos, e disse: Agora tive outro sonho: Eis que o sol, a lua e onze estrelas se curvavam a mim. 10 E quando o relatou a seu pai e a seus irmãos, seu pai o repreendeu e disse-lhe: Que sonho é esse que tiveste? Iremos, de fato, eu, tua mãe e teus irmãos prostrar-nos no chão diante de ti? 11 E seus irmãos tinham inveja dele; mas seu pai guardou essas palavras em seu coração. c. Ministrando aos seus Irmãos conforme a Vontade do Pai vv.

12 Então foram seus irmãos apascentar o rebanho de seu pai em Siquém. 13 E disse Israel a José: Teus irmãos estão apascentando o rebanho em Siquém. Vem, e eu te enviarei a eles. E ele lhe disse: Eis-me aqui. 14 E disse-lhe ele: Vai agora, vê se estão bem teus irmãos e se está bem o rebanho, e traze-me notícias. Então o enviou do vale de Hebrom, e ele foi a Siquém. natural. A preferência de Jacó por José causou-lhe outros sofrimentos, que tocaram profundamente em seus sentimentos pessoais. Esses tratamentos finais o trouxeram à plena maturidade para a expressão e o domínio de Deus. 51 Os dois sonhos de José (vv. 7-9), ambos da parte de Deus, revelaram-lhe a visão divina de Deus acerca da natureza, posição, função e alvo do povo de Deus na terra. Segundo sua natureza caída, o povo de Deus é mau e impuro; entretanto, na visão eterna de Deus, Seu povo é composto de feixes de trigo repletos de vida e corpos celestes plenos de luz (cf. Nm 23:21; 1 Rs 19:18; Ap 12:1 e nota). O aspecto reinante da vida madura jamais condena o povo de Deus (cf. v. 2c). Em vez disso, pastoreia e os estima. Os sonhos de José controlavam e dirigiam sua conduta (cf. Atos 26:19). Ver notas 121 no cap. 39 e 91 no cap. 42. 131 A vida de José era uma cópia da vida de Cristo: ele era pastor (v. 2; Jo 10:11-16); era o amado de seu pai (vv. 3-4; Mt 3:17; 17:5); foi enviado por seu pai

para ministrar a seus irmãos segundo a vontade de seu pai (vv. 12-17; Jo 6:38); foi odiado, perseguido e traído (vendido) por seus irmãos (vv. 5, 18-36; Jo 15:25; Mt 26:4, 14-16); foi lançado na prisão da morte com dois criminosos, um dos quais foi restaurado e o outro, executado (39:20; 40:1-23; Atos 2:23; Lucas 23:32, 3943); foi libertado (ressuscitado) da prisão da morte (41:14; At 2:24); foi entronizado com autoridade (41:40-44; Mt 28:18; At 2:36; Ap 3:21); recebeu glória e presentes] (41:42; Hb 2:9; Sl 68:18; Atos 2:33); tornou-se o salvador do mundo, o preservador da vida (o revelador de segredos) (41:45 e nota 1; At 5:31; Jo 6:50-51); tomou uma esposa dentre os gentios (41:45; Jo 3:29; Ef 5:23-27; Ap 19:7; cf. nota 14 em Mt 1); alimentou seu povo (41:56-57; Jo 6:35); reconheceu seus irmãos que não o reconheceram e foi reconhecido por eles (45:1-4, 14-15; Rm 11:26; Zc 12:10; Ap 1:7); e reinou em seu reino sobre toda a terra (41:40—50:26; Ap 11:15; Dn 7:13-14).


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15 E um homem o encontrou; e eis que andava errante pelo campo. E o homem perguntou-lhe, dizendo: Que procuras? 16 E ele disse: Procuro meus irmãos. Dize-me, por favor, onde estão apascentando o rebanho. 17 E disse o homem: Eles partiram daqui, pois eu os ouvi dizer: Vamos a Dotã. E José foi atrás de seus irmãos, e os encontrou em Dotã. d. Vivendo Como Um Feixe de Vida vv.

18 E eles o viram de longe; e antes que chegasse perto deles, conspiraram contra ele para o matar. 19 E diziam entre si: Lá vem o mestre dos sonhos! 20 Agora, pois, vinde, matemo-lo e lancemo-lo em um dos poços; e diremos: Um animal selvagem o devorou. Então veremos o que acontecerá aos seus sonhos. 21 Mas quando Rúben ouviu isso, tentou livrá-lo da mão deles e disse: Não lhe tiremos a vida. 22 E Rúben lhes disse: Não derrameis sangue; lançai-o neste fosso que está no deserto, mas não ponhais a mão nele; ele disse isso a fim de livrá-lo da mão deles para restituí-lo a seu pai. 23 Assim, quando José chegou a seus irmãos, eles despiram José de sua túnica, a túnica de várias cores que estava sobre ele; 24 E o tomaram e o lançaram no fosso. Ora, o fosso estava vazio; não havia água nele. 25 E sentaram-se para comer. E, levantando seus olhos, olharam, e eis uma caravana de ismaelitas vindo de Gileade; e seus camelos traziam goma aromática, bálsamo e mirra, que iam levar ao Egito. 26 Então disse Judá a seus irmãos: De que nos aproveita matar nosso irmão e esconder seu sangue? 27 Vinde, vendamo-lo aos ismaelitas, e não esteja nossa mão sobre ele; pois é nosso irmão, nossa carne. E seus irmãos o ouviram. 28 Então, quando aram alguns mercadores midianitas, puxaram e levantaram José do fosso, e venderam José aos ismaelitas por vinte peças de prata. E estes trouxeram José ao Egito. 29 E quando Rúben voltou ao fosso e viu que José não estava no fosso, rasgou as suas vestes. 30 E voltou a seus irmãos e disse: O rapaz não está lá; e eu, para onde irei? 31 Então tomaram a túnica de José, mataram um cabrito e molharam a túnica no sangue. 181 Enquanto os irmãos de José se afogavam nas águas do ódio humano, José, representando o aspecto reinante de uma vida madura, viveu como um feixe de vida (ver nota 51) e emergiu das águas de morte do ódio humano. 281 Ismael era filho de Abraão com Agar (16:15), e Midiã era filho de Abraão com sua última esposa, Quetura (25:1-2). Tanto os ismaelitas como os

midianitas representam a carne, a força natural. Além disso, o ódio (v. 8) está relacionado com a carne, e a carne está ligada ao mundo, representado pelo Egito (Hb 11:25-26). Em Sua soberania Deus usou todas as coisas, inclusive a carne, o ódio dos irmãos de José e o Egito, para cumprir Seu propósito acerca de José (45:58a; 50:20).


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32 E enviaram a túnica de várias cores, fizeram com que chegasse ao seu pai e disseram: Achamos isto; por favor, examina-a e vê se é a túnica de teu filho ou não. 33 E ele a reconheceu, e disse: É a túnica de meu filho. Um animal selvagem o devorou; sem dúvida, José foi despedaçado. 34 E rasgou Jacó suas vestes, pôs pano de saco sobre a sua cintura e chorou por seu filho muitos dias. 35 E todos os seus filhos e todas as suas filhas se levantaram para o consolarem; mas ele recusou ser consolado, e disse: Com certeza descerei chorando ao meu filho no Seol. Assim pranteou seu pai por ele. 36 Enquanto isso, os midianitas o venderam no Egito a Potifar, oficial de Faraó, capitão da guarda. CAPÍTULO 38 (C- A Experiência de Jacó – continuação) 5. … continuação e. Vivendo como Um Estrela de Luz vv. (1) Seu irmão Judá Entregando-se às Concupiscênncias vv.

1 E aconteceu, naquele tempo, que Judá desceu de entre seus irmãos e armou sua tenda perto de um adulamita, cujo nome era Hira. 2 E Judá viu ali a filha de um cananeu, o qual se chamava Shua. Ele a tomou e deitou-se com ela. 3 Ela concebeu e deu à luz um filho, e ele chamou seu nome Er. 4 E ela concebeu outra vez e deu à luz um filho, e ela chamou seu nome Onã. 5 E ainda outra vez ela deu à luz um filho, e chamou seu nome Selá; ela estava em Quezibe quando o teve. 6 E Judá tomou uma mulher para o seu primogênito Er, e seu nome era Tamar. 7 Mas Er, o primogênito de Judá, era mau aos olhos de Jeová. Assim Jeová o matou. 8 E disse Judá a Onã: Vai à mulher de teu irmão, cumpre para com ela o dever de um cunhado e levanta descendência a teu irmão. 9 Mas Onã sabia que a descendência não seria dele; portanto, sempre que se deitava com a mulher de seu irmão, deixava cair o sêmen no chão, para que não desse descendência a seu irmão. 10 Mas o que ele fazia era mau aos olhos de Jeová; portanto Ele o matou também. 11 Então disse Judá a Tamar, sua nora: Permanece viúva na casa de teu pai, até que meu filho Selá cresça. Pois pensava: Para que ele também não morra, como seus irmãos. Assim Tamar se foi e morou na casa de seu pai.

351 Ver nota 231 em Mt 11. 361 Desde a época em que José foi vendido até os filhos de Jacó serem enviados ao Egito (42:1-5) se aram pelo menos vinte anos. No registro de Jacó, esses vinte anos foram um tempo de silêncio. Pela perda de José, Jacó tornou-se uma pessoa

absolutamente aberta a Deus. Provavelmente, durante esses anos, Deus se dispensou a Jacó cada vez mais, até que Jacó estivesse repleto da vida divina até a maturidade. Ver nota 21 no cap. 42. 51 Segundo a Septuaginta; o texto hebraico diz: ele estava.


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12 E com o ar do tempo morreu a mulher de Judá, filha de Shua. Quando Judá se consolou, subiu aos tosquiadores das suas ovelhas em Timna, ele e seu amigo Hira, o adulamita. 13 E foi dito a Tamar: Eis que teu sogro está subindo a Timna para tosquiar as suas ovelhas. 14 Então ela retirou as vestes de sua viuvez, cobriu-se com um véu, revestiu-se e assentou-se à entrada de Enaim, que está no caminho de Timna; pois viu que Selá já havia crescido e ela não lhe fora dada por mulher. 15 Quando Judá a viu, achou que era uma prostituta, pois ela tinha coberto seu rosto. 16 E voltou-se a ela no caminho, e disse: Vem, deixa-me deitar contigo; pois não sabia que ela era sua nora. E ela disse: O que me darás para te deitares comigo? 17 E ele disse: Eu te enviarei um cabrito do rebanho. E ela disse: Somente se me deres um penhor até o enviares. 18 E disse ele: Que penhor te darei? E ela disse: Teu selo, teu cordão e teu cajado que está na tua mão. E ele os deu a ela, deitou-se com ela, e ela concebeu dele. 19 E ela levantou-se e se foi, retirou seu véu e vestiu as vestes de sua viuvez. 20 E enviou Judá o cabrito pelas mãos de seu amigo, o adulamita, para receber o penhor da mão da mulher; mas ele não a encontrou. 21 Então perguntou ele aos homens do lugar dela, dizendo: Onde está a prostituta que estava junto ao caminho em Enaim? E eles disseram: Aqui não esteve prostituta nenhuma. 22 E ele voltou a Judá e disse: Não a encontrei; e também os homens do lugar disseram: Aqui não esteve prostituta nenhuma. 23 E disse Judá: Que ela guarde o penhor para si, para que não nos tornemos motivo de riso; estás vendo que eu enviei este cabrito, mas tu não a encontraste. 24 E, ados cerca de três meses, foi dito a Judá: Tamar, tua nora, prostituiu-se; e, além disso, está grávida da sua prostituição. Então disse Judá: Trazei-a para fora, e seja ela queimada. 25 Quando ela estava sendo trazida para fora, mandou dizer a seu sogro: Estou grávida do homem a quem pertencem estas coisas. E disse: Reconhece, por favor, de quem são este selo, estes cordões e este cajado. 26 Reconheceu-os Judá e disse: Ela é mais justa do que eu, porque não a entreguei a meu filho Selá. E ele nunca mais deitou-se com ela. 27 E quando chegou o tempo de dar à luz, eis que havia gêmeos no seu ventre. 28 E enquanto ela dava à luz, um pôs a mão para fora; e a parteira tomou e atou na mão dele um fio escarlate, dizendo: Este saiu primeiro. 29 Mas ele recolheu sua mão, e eis que seu irmão saiu; e ela disse: Como rompeste uma brecha para ti! Por isso chamaram seu nome Perez. 30 E depois saiu seu irmão, em cuja mão estava o fio escarlate; e chamaram seu nome Zera. 61 Para os vv. 6 a 30, ver Mt 1:3a e notas. 111 Lit: disse. 151 Judá comportou-se cegamente, entregando-se à sua concupiscência em trevas. José, ao

contrário, vivendo como uma estrela de luz (ver nota 51 no cap. 37), venceu sua concupiscência (39:7-12). 291 Que significa uma brecha. 301 Que significa um amanhecer, ou um


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CAPÍTULO 39 (2) Vencendo a Concupiscência e Resplandescendo nas Trevas vv.

1 E José foi levado ao Egito; e Potifar, oficial de Faraó, capitão da guarda, egípcio, comprou-o das mãos dos ismaelitas que o tinham levado para lá. 2 E Jeová estava com José, que tornou-se um homem próspero; e ele estava na casa de seu senhor, o egípcio. 3 E viu seu senhor que Jeová estava com ele, e que Jeová fazia prosperar em suas mãos tudo o que ele fazia. 4 E José achou graça aos olhos dele, e lhe ministrava; e ele o fez supervisor de sua casa, e pôs tudo o que tinha nas mãos de José. 5 E desde que o fez supervisor em sua casa e o colocou sobre tudo o que tinha, Jeová abençoou a casa do egípcio por causa de José; e a bênção de Jeová estava sobre tudo o que ele tinha, tanto na casa como no campo. 6 E ele pôs tudo o que possuía nas mãos de José, e, com ele na casa, não se preocupava com coisa alguma, a não ser com o alimento que comia. E José era formoso de porte e formoso de aparência. 7 E aconteceu, depois dessas coisas, que a mulher de seu senhor pôs seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo. 8 Mas ele recusou e disse à mulher do seu senhor: Eis que meu senhor não se preocupa com o que está em sua casa porque estou aqui, e pôs tudo o que tem nas minhas mãos. 9 Não há ninguém maior do que eu nesta casa; e ele não reteve coisa alguma de mim senão a ti, porque és sua mulher. Como, pois, posso cometer esta grande maldade e pecar contra Deus? 10 E embora ela falasse a José dia após dia, ele não lhe dava ouvidos para deitar-se com ela ou estar com ela. 11 Ora, certo dia ele entrou na casa para fazer seu serviço, e nenhum dos homens da casa estava ali na casa. 12 Então ela o agarrou pela sua roupa, dizendo: Deita-te comigo! Mas ele deixou sua roupa na mão dela, fugiu e foi para fora. B. Sendo Jogado na Prisão da Morte vv.

13 E quando ela viu que ele tinha deixado sua roupa na mão dela e havia fugido para fora, 14 Chamou os homens de sua casa e lhes falou, dizendo: Vede, meu marido trouxe esse hebreu para zombar de nós. Ele veio a mim para se deitar comigo, mas gritei em alta voz; 15 E quando ele ouviu que eu levantei a voz e gritei, deixou sua roupa junto a mim, fugiu e foi para fora. 21 Como representante do aspecto reinante de uma vida madura, José desfrutava a presença do Senhor, e com ela Sua autoridade, prosperidade e bênção (vv. 2-5). 41 Lit.: mão. Igualmente em todo o capítulo. 121 José vivia uma vida correspondente à visão que tivera em seus dois sonhos (ver nota 51 no cap. 37; cf. At 26:19). Os irmãos de José expressaram seu ódio (37:18-31) e se entregaram à sua

concupiscência (38:15-18); José, no entanto, dominou seu ódio e venceu seu desejo, comportando-se como um feixe cheio de vida e conduzindo-se como uma estrela celestial que brilha nas trevas (ver notas 181 no cap. 37 e 151 no cap. 38). A vida de José sob a visão celestial era a vida do reino dos céus descrita em Mateus 5—7. Vivendo essa vida, ele estava plenamente preparado para reinar como rei.


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16 E ela colocou a roupa dele junto dela até o senhor dele voltar para casa. 17 Então ela lhe falou com essas palavras, dizendo: O servo hebreu, que nos trouxeste, veio ter comigo para zombar de mim. 18 Mas quando eu levantei minha voz e gritei, ele deixou sua roupa junto a mim e fugiu para fora. 19 E quando seu senhor ouviu as palavras de sua mulher, as quais ela lhe falara, dizendo: Desta maneira me tratou teu servo, sua ira se acendeu. 20 O senhor de José o tomou e o colocou na prisão, o lugar onde os presos do rei estavam encarcerados. Mas enquanto ele estava ali na prisão, 21 Jeová estava com José; estendeu-lhe Sua bondade e concedeu-lhe generosidade aos olhos do carcereiro. 22 O carcereiro entregou às mãos de José todos os presos que estavam no cárcere; e ele fazia tudo o que se fazia ali. 23 O carcereiro não se preocupava com coisa alguma que estava em suas mãos, porque Jeová estava com ele; e tudo o que ele fazia Jeová tornava próspero. CAPÍTULO 40

1 E, depois dessas coisas, o copeiro e o padeiro do rei do Egito ofenderam seu senhor, o rei do Egito. 2 Faraó irou-se contra seus dois oficiais, o chefe dos padeiros e o chefe dos copeiros. 3 E mandou prendê-los na casa do capitão da guarda, na prisão, no lugar onde José estava encarcerado. 4 O capitão da guarda encarregou José de cuidar deles, e ele lhes ministrava; e ficaram presos por algum tempo. 5 E os dois, o copeiro e o padeiro do rei do Egito, que estavam encarcerados na prisão, tiveram um sonho, cada um o seu próprio sonho, em uma só noite, cada sonho com sua própria interpretação. 6 Pela manhã veio José até eles e os viu, e eis que estavam perturbados. 7 E ele perguntou aos oficiais de Faraó, que estavam presos com ele na casa do seu senhor: Por que estão vossos semblantes tão tristes hoje? 8 E lhe disseram: Tivemos um sonho, e não há quem o interprete. Disse-lhes José: Não pertencem a Deus as interpretações? Por favor, contai-me o sonho. 9 Então o chefe dos copeiros contou o seu sonho a José, e lhe disse: Eis que em meu sonho havia uma videira diante de mim, 10 E na videira havia três ramos. E, tendo ela brotado, saíram as suas flores, e os seus cachos amadureceram em uvas. 201 José foi rejeitado por seus irmãos, vendido por eles e lançado na prisão. Semelhantemente, Cristo foi primeiramente rejeitado por seus irmãos, depois vendido por um dentre Seu povo e, então, lançado na prisão da morte. 81 Embora seus próprios sonhos (37:5-11) ainda não tivessem se cumprido, José teve a fé e a intrepidez para interpretar os sonhos de seus dois companheiros. O fato de ele ter reconhecido Deus

como a fonte das interpretações indica que ele ainda cria na interpretação que Deus lhe dera acerca de seus próprios sonhos. Por fim José foi libertado da prisão, indiretamente por meio de seu falar pela fé ao interpretar o sonho do copeiro (41:9-13), e foi diretamente conduzido ao trono por meio de seu falar com intrepidez ao interpretar os sonhos de Faraó (41:14-46). Tanto a libertação como a autoridade lhe sobrevieram por meio de seu falar.


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11 E o copo de Faraó estava na minha mão; então tomei as uvas e as espremi no copo de Faraó; e entreguei o copo na mão de Faraó. 12 E José lhe disse: Esta é sua interpretação: os três ramos são três dias; 13 Dentro ainda de três dias Faraó levantará a tua cabeça e te restituirá ao teu cargo; e entregarás o copo de Faraó na sua mão como costumavas fazer antes, quando eras o seu copeiro. 14 Porém lembra-te que estive contigo quando estiveres bem, e, peço-te, sejas bondoso comigo, fala de mim a Faraó, e me faças sair desta casa. 15 Pois, na verdade, fui raptado da terra dos hebreus; e também aqui nada fiz para que me pusessem na masmorra. 16 Vendo o chefe dos padeiros que a interpretação era boa, disse a José: Eu também vi no meu sonho, e eis que havia três cestos de pão branco sobre a minha cabeça. 17 No cesto mais alto havia todo tipo de comida para Faraó, iguarias que fazem os padeiros; e as aves as comiam do cesto que estava sobre a minha cabeça. 18 Respondeu-lhe José e disse: Esta é sua interpretação: os três cestos são três dias. 19 Dentro ainda de três dias Faraó levantará a tua cabeça acima de ti e te pendurará em uma árvore; e as aves comerão tua carne que está sobre ti. 20 E ao terceiro dia, que era o aniversário de Faraó, deu ele um banquete a todos os seus servos. E levantou a cabeça do chefe dos copeiros e a cabeça do chefe dos padeiros no meio de seus servos. 21 E restituiu o chefe dos copeiros à sua função de copeiro, e ele voltou a entregar o copo a Faraó. 22 Mas enforcou o chefe dos padeiros, como José lhes havia interpretado. 23 Contudo o chefe dos copeiros não se lembrou de José, mas se esqueceu dele. CAPÍTULO 41

1 E ao fim de dois anos completos Faraó teve um sonho; eis que estava em pé junto ao Rio. 2 E eis que subiam do Rio sete vacas, de bela aparência e gordas de carne; e pastavam nos campos de juncos. 3 Mas eis que subiam do Rio, após elas, outras sete vacas, de aparência feia e magras de carne; e ficaram de pé junto às outras vacas na margem do Rio. 4 E as vacas de aparência feia e magras de carne comiam as sete vacas de bela aparência e gordas. Então Faraó acordou. 5 Depois dormiu e sonhou pela segunda vez: e eis que sete espigas saíam de uma só haste, graúdas e boas. 6 Mas eis que sete espigas mirradas e ressecadas pelo vento oriental brotavam após elas. 11 Assim como os sacerdotes do Antigo Testamento e o Senhor Jesus, José precisou esperar completar trinta anos de idade para dedicar-se totalmente a seu ministério (v. 46; Nm 4:3; Lc 3:23).

Enquanto José estava na prisão ele foi testado, posto à prova e treinado para sua entronização. 12 Isto é, o Nilo. Igualmente em todo o capítulo.


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7 E as espigas mirradas devoravam as sete espigas graúdas e cheias. Então Faraó acordou, e eis que era um sonho. 8 E de manhã, estando seu espírito conturbado, mandou chamar todos os magos do Egito e todos os seus sábios. E Faraó contou-lhes o seu sonho, mas não havia quem pudesse interpretá-los para Faraó. 9 Então falou o chefe dos copeiros a Faraó, dizendo: Lembro-me hoje dos meus pecados: 10 Estando Faraó furioso com os seus servos, mandou me prender na casa do capitão da guarda, a mim e ao chefe dos padeiros. 11 Tivemos um sonho em uma só noite, eu e ele; cada um de nós teve um sonho com sua própria interpretação. 12 E havia lá conosco um jovem hebreu, servo do capitão da guarda. Nós lhe contamos os nossos sonhos, e ele os interpretou para nós; a cada um interpretou conforme o seu sonho. B. Ressuscitado da Prisão da Morte vv.

13 E exatamente como ele nos interpretou, assim aconteceu: Faraó me restituiu ao meu cargo, e enforcou o padeiro. 14 Então Faraó mandou chamar José, e o trouxeram apressadamente da masmorra; e ele se barbeou, trocou suas vestes e veio a Faraó. 15 E disse Faraó a José. Tive um sonho, mas não há quem possa interpretá-lo. E ouvi dizer a teu respeito que, quando ouves um sonho, podes interpretá-lo. 16 E José respondeu a Faraó, dizendo: Isto não vem de mim; Deus dará a Faraó uma resposta favorável . 17 Falou, pois, Faraó a José: No meu sonho, lá estava eu, de pé na beira do Rio. 18 E eis que subiam do Rio sete vacas, gordas de carne e de bela aparência; e pastavam nos campos de juncos. 19 Mas eis que subiam, após elas, outras sete vacas, fracas, de aparência muito feia e magras de carne; nunca vi tão feias como elas em toda a terra do Egito. 20 E as vacas magras e feias comiam as primeiras sete vacas gordas; 21 E, depois de as terem engolido, não se podia saber que as tinham engolido, pois sua aparência era tão feia como no início. Então acordei. 22 Depois vi em meu sonho, e eis que sete espigas subiam de uma só haste, cheias e boas 23 Mas eis que sete espigas murchas, mirradas e ressecadas pelo vento oriental brotavam depois delas. 24 E as espigas mirradas devoravam as sete espigas boas. Contei isso aos magos, mas não houve quem pudesse me explicar. 25 Então disse José a Faraó: O sonho de Faraó é um só; Deus contou a Faraó o que Ele está para fazer. 131 Lit: ele. 132 Lit: a ele. 141 Ou: fosso. Ao ser libertado do fosso, José tipifica

Cristo como Aquele que ressuscitou da prisão, dos grilhões da morte (Atos 2:24). 161 Lit: responderá a Faraó com paz.


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26 As sete vacas boas são sete anos, e as sete espigas boas são sete anos: o sonho é um só. 27 E as sete vacas magras e feias que subiam depois delas são sete anos, assim como as sete espigas vazias ressecadas pelo vento oriental; serão sete anos de fome. 28 Esta é a palavra que falei a Faraó; Deus mostrou a Faraó o que está para fazer. 29 Eis que estão vindo sete anos de grande abundância em toda a terra do Egito. 30 Então se levantarão sete anos de fome após eles, e toda a abundância da terra do Egito será esquecida, e a fome consumirá a terra. 31 E a abundância não será conhecida na terra, por causa daquela fome que se seguirá, porque será gravíssima. 32 E quanto à repetição do sonho duas vezes a Faraó, é porque a coisa está determinada por Deus, e Deus está se apressando para fazê-la. 33 Agora, pois, procure Faraó um homem entendido e sábio, e o coloque sobre a terra do Egito. 34 Que Faraó aja para nomear supervisores sobre a terra, e tome um quinto do fruto da terra do Egito nos sete anos de abundância. 35 E ajuntem eles todo o alimento destes bons anos que estão vindo, estoquem grãos sob a autoridade de Faraó para alimento nas cidades, e o guardem. 36 E torne-se o alimento uma reserva para a terra, para os sete anos de fome que haverá na terra do Egito, para que a terra não pereça na fome. 37 Essas palavras pareceram boas aos olhos de Faraó e aos olhos de todos os seus servos. 38 Então disse Faraó aos seus servos: Conseguiremos encontrar um homem como esse, em quem está o Espírito de Deus? 39 E disse Faraó a José: Visto que Deus te fez saber tudo isso, não há ninguém tão entendido e sábio como tu. B. Entronizado com Autoridade e Recebendo Glória e Dádivas vv.

40 Tu estarás sobre a minha casa, e conforme tuas palavras será governado todo o meu povo; somente no trono eu serei maior que tu. 41 Disse mais Faraó a José: Vê, eu te coloquei sobre toda a terra do Egito. 42 E tirou Faraó da sua mão o seu anel de selar e o pôs na mão de José, vestiu-o com roupas de linho fino e pôs um colar de ouro no seu pescoço. 401 No dia em que José foi libertado da masmorra, ele foi entronizado para ser o verdadeiro governante de toda a terra do Egito. De igual modo, depois que Cristo ressuscitou da morte, Ele foi entronizado com toda a autoridade no céu e na terra (Mt 28:18; At 2:36). 421 Ao receber glória e dádivas em sua entronização, José simboliza Cristo, que recebeu glória (Hb 2:9) e dádivas (Sl 68:18; At 2:33) em Sua ascensão. O anel, as roupas e o colar de ouro retratam as dádivas que Cristo recebeu em Sua ascensão ao céu, as quais ele transferiu para a igreja. O anel de selar significa o Espírito Santo como selo dentro e sobre os

crentes em Cristo (At 2:33; Ef 1:13; 4:30; cf. Lc 15:22). As roupas simbolizam Cristo como nossa justiça objetiva para nossa justificação diante de Deus (1 Co 1:30; cf. Sl 45:9. 13; Lc 15:22) e como nossa justiça subjetiva expressada em nós para que sejamos qualificados a participar das bodas do Cordeiro (Sl 45:14 e nota 1; Ap 19:7-9 e nota 82). O colar de ouro tipifica a beleza do Espírito Santo, concedido para obediência expressada na submissão (cf. At 5:32). O pescoço com um colar significa uma vontade que foi conquistada e subjugada a fim de obedecer ao mandamento de Deus (cf. Ct 1:10; Pv 1:8-9).


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43 E o fez subir na sua segunda carruagem, e clamavam diante dele: Ajoelhai-vos. E ele o colocou sobre toda a terra do Egito. 44 Ainda disse Faraó a José: Eu sou Faraó, mas sem o teu consentimento ninguém levantará sua mão ou seu pé em toda a terra do Egito. i. Tornando-se o Salvador do Mundo, o Preservador da Vida (o Revelador de Segredos) vv.

45 E Faraó chamou o nome de José Zafenate-Panéia, e lhe deu por mulher Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. E saiu José pela terra do Egito. 46 Ora, tinha José trinta anos de idade quando esteve de pé diante de Faraó, rei do Egito. E saiu José da presença de Faraó e ou por toda a terra do Egito. j. Suprindo o Povo com ALimento vv.

47 Durante os sete anos de abundância a terra produziu fartamente. 48 E ele ajuntou todo o alimento dos sete anos que vieram sobre a terra do Egito, e pôs o alimento nas cidades; o alimento do campo ao redor de cada cidade colocou ele dentro dela. 49 E José estocou grãos em grande abundância como a areia do mar, até que cessou de contar, pois não havia mais números. 50 E antes que viesse o ano da fome nasceram dois filhos a José, os quais lhe deu Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. 51 José chamou o nome do primogênito Manassés, pois disse: Deus me fez esquecer toda a minha angústia e toda a casa de meu pai. 52 E chamou o nome do segundo Efraim, pois disse: Deus me fez frutificar na terra da minha aflição. 53 Então acabaram-se os sete anos de abundância que houve na terra do Egito. 54 E começaram a vir os sete anos de fome, como José havia dito. Havia fome em todas as terras, mas em toda a terra do Egito havia pão. 55 Quando toda a terra do Egito teve fome, o povo clamou por pão a Faraó. E Faraó disse a todos os egípcios: Ide a José; fazei tudo o que ele vos disser. 56 E quando a fome estava sobre toda a face da terra, abriu José todos os celeiros e ou a vender aos egípcios; e a fome tornou-se severa na terra do Egito. Segundo a seqüência da experiência espiritual, primeiramente recebemos o Espírito como um selo para salvação; então recebemos a veste de justiça e começamos a viver Cristo (Gl 2:20; Fp 1:20-21a). Para que vivamos Cristo, nosso pescoço deve ter um colar, ou seja, nossa vontade deve ser subjugada pelo Espírito Santo. 451 Que significa salvador do mundo, preservador da vida ou revelador de segredos. Primeiramente, José foi o revelador de segredos (40:919; 41:17-32); então, por ter preservado a vida do povo (vv. 47-57; 47:12-24), ele se tornou o salvador do mundo (47:25). Também nesse aspecto ele simboliza Cristo (Mt 13:1-52; Jo 6:50-51; At 5:31). 452 Ao tomar uma egípcia, uma gentia, como

sua esposa, José simboliza Cristo, que está tomando a igreja dentre os gentios como Sua esposa durante o período em que está sendo rejeitado por Israel (cf. nota 14 em Mt 1). 511 Que significa que faz esquecer. 521 Que significa frutífero, ou duplamente frutífero. 561 O alimento preserva a existência do homem e também lhe dá satisfação. Toda a terra sob a fome significa que todas as nações lutam para preservar sua existência e não se satisfazem. O alimento podia ser encontrado somente onde José estava (42:5-6), indicando, em símbolos, que o verdadeiro suprimento de vida e satisfação encontramse somente na igreja, onde Cristo está.


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57 E toda a terra vinha a José no Egito para comprar grãos, porque a fome era severa em toda a terra. CAPÍTULO 42 (C- A Experiência de Jacó – continuação) (4. Amadurecimento – continuação) (a. O Processo de Amadurecimento – continuação (2) Atingido pela Fome e Forçado a Enviar Seus Filhos ao Egito para Comprar Grãos vv.

1 Ora, quando Jacó viu que havia grãos no Egito, disse Jacó a seus filhos: Por que estais olhando uns para os outros? 2 E disse: Ouvi que há cereal no Egito; descei até lá e comprai grãos de lá para nós, para que vivamos e não morramos. 3 Então desceram os dez irmãos de José para comprar cereal do Egito. 4 Mas Jacó não enviou Benjamim, irmão de José, com seus irmãos, pois disse: Para que não lhe aconteça alguma desgraça. 5 E os filhos de Israel foram comprar grãos entre os outros que foram, pois havia fome na terra de Canaã. (C- A Experiência de Jacó – continuação) (5. O Aspecto …. – continuação) k. Sendo Reconhecido pelos Filhos de Israel vv.

6 Ora, José era o governador sobre a terra; era ele quem vendia grãos a todo o povo da terra. E vieram os irmãos de José e se prostraram diante dele com o rosto na terra.

562 Segundo algumas versões antigas; o texto hebraico diz: tudo o que havia neles. 21 Deus usou a fome e o fato de Jacó enviar seus filhos ao Egito para lidar com Jacó visando sua maturidade em vida. Durante a longa espera pelo retorno de seus filhos, Jacó foi esvaziado de todas as suas preocupações (v. 36; 43:13-14) para que Deus pudesse enchê-lo com o elemento da vida divina. Ver nota 261 no cap. 45. 31 O relato do relacionamento entre José e seus irmãos nos caps. 42—45 é uma descrição detalhada do relacionamento entre Cristo e a nação de Israel: (1) Assim como os irmãos de José foram forçados a voltar-se a ele para obter alimento (vv. 1-5; 43:1-15), os filhos de Israel serão forçados a voltar-se a Cristo a fim de preservar sua existência (Zc 12:10; Rm 11:26). (2) Assim como os irmãos de José não o reconheceram (vv. 8, 28; 43:32-34; 44:14- 34), também o povo de Israel desconhece quem Cristo é hoje. (3) Assim como José pôs à prova e disciplinou seus irmãos depois que foram forçados a voltar-se a ele (vv. 15-24; 44:1-13), da mesma forma Cristo porá à prova e

disciplinará Israel quando estiverem no processo de se voltarem a Ele (Zc 13:8-9). (4) Enquanto José disciplinava seus irmãos, ele os amava e cuidava deles secretamente (vv. 25; 43:16, 25-34); de modo semelhante, no fim dos tempos Cristo mostrará secretamente Seu amor por Israel e proverá suas necessidades (cf. Ap 7:2-8). (5) Assim como José reconheceu seus irmãos que não o reconheceram (45:14, 14-16), Cristo reconhecerá a nação de Israel que não O reconheceu (Rm 11:26). (6) Assim como os irmãos de José por fim o reconheceram (45:15), os israelitas por fim reconhecerão a Cristo (Zc 12:10). (7) Assim como José se revelou em sua exaltação e glória a seus irmãos (45:1, 8, 13), Cristo se revelará em Sua exaltação e glória ao remanescente de Israel (Mq 5:3-4; Mt 24:30). (8) Os irmãos de José participaram do desfrute do seu reinado, e José cuidou deles de modo especial como o testemunho de Deus na terra (45:1624; 47:11-12; 50:21); da mesma forma, no milênio, Israel participará do desfrute do reino de Cristo, e Cristo cuidará de Israel de maneira especial como o testemunho de Deus entre as nações (Is 2:2-3; 61:6; Zc 8:23; 14:16-19).


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7 Quando José viu seus irmãos, ele os reconheceu, mas não se deixou reconhecer por eles e lhes falou asperamente. E disse-lhes: De onde vindes? E disseram: Da terra de Canaã, para comprar alimentos. 8 Ora, José reconheceu seus irmãos, mas eles não o reconheceram. 9 E lembrou-se José dos sonhos que tivera a respeito deles, e disse-lhes: Vós sois espiões; viestes para ver a nudez da terra. 10 E disseram-lhe: Não, meu senhor; teus servos vieram para comprar alimentos. 11 Todos nós somos filhos de um só homem. Somos homens honestos; teus servos nunca foram espiões. 12 Ele, porém, lhes disse: Não; pois viestes para ver a nudez da terra. 13 E eles disseram: Nós, teus servos, somos doze irmãos, filhos de um só homem na terra de Canaã; o mais novo está hoje com nosso pai, e o outro já não existe. 14 Mas José lhes disse: É como já vos disse: sois espiões. 15 Nisto sereis provados: Tão certo como vive Faraó, não saireis deste lugar sem que venha aqui vosso irmão mais novo. 16 Enviai um de vós para buscar vosso irmão; e vós ficareis presos, para que sejam provadas as vossas palavras, para ver se há verdade em vós. E se não há, tão certo como vive Faraó, vós sois espias. 17 E os pôs juntos na prisão por três dias. 18 Ao terceiro dia disse-lhes José: Fazei isto e vivereis, pois temo a Deus. 19 Se sois homens honestos, fique detido um de vossos irmãos na casa da vossa prisão; mas ide vós, levai grãos para suprir a fome das vossas casas. 20 E trazei-me vosso irmão mais novo, para que sejam verificadas as vossas palavras; e não morrereis. E assim fizeram. 21 Então disseram uns aos outros: Somos de fato culpados em relação ao nosso irmão, pois vimos a angústia de sua alma quando ele nos suplicava, e não o ouvimos; por isso veio sobre nós esta angústia. 22 E respondeu-lhes Rúben, dizendo: Não vos falei, dizendo: Não pequeis contra o menino? Mas não ouvistes. Portanto agora também o seu sangue é requerido. 23 Eles não sabiam que José os entendia, porque havia um intérprete entre eles. 24 Então se afastou deles, e chorou. Depois retornou a eles e lhes falou; e, tirando Simeão dentre eles, o amarrou diante dos seus olhos. 91 O registro da vida de José é uma revelação do domínio do Espírito, pois o domínio do Espírito é o aspecto reinante de um santo amadurecido. Embora estivesse cheio de emoções e sentimentos humanos para com seus irmãos (v. 24; 43:30-31; 45:1-2), ele manteve a si próprio e a todos os seus sentimentos sob o domínio do Espírito. Ele lidou com seus irmãos com sobriedade, sabedoria e discernimento, disciplinandoos de acordo com a necessidade deles a fim de aperfeiçoá-los e edificá-los, para que fossem um povo coletivo vivendo juntos como o testemunho de Deus na terra (cf. 45:24). José negou a si mesmo e colocou-se

totalmente sob a liderança soberana de Deus, conduzindo-se integralmente em prol do interesse de Deus e de Seu povo. O viver de José sob a restrição de Deus, um quadro do viver humano de Cristo (Jo 5:19, 30b; 7:16, 18; 14:10), manifestou a maturidade e a perfeição da vida divina e introduziu o reino de Deus. 171 Isso foi feito para tocar a consciência deles e fazer com que percebessem sua culpa por terem odiado José e o vendido (vv. 21-22). 241 Talvez tenha sido Simeão quem tomou a liderança em tramar o assassinato de José (cf. 49:5-7).


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25 E ordenou José que enchessem de grãos os seus sacos, retornassem as peças de prata de cada um ao seu saco, e lhes dessem provisões para o caminho. E assim lhes foi feito. 26 E pam seus grãos sobre seus jumentos e partiram dali. 27 Abrindo um deles o seu saco para dar forragem ao seu jumento na estalagem, viu sua prata; eis que estava na boca do seu saco. 28 E disse a seus irmãos: Minha prata foi devolvida; aqui está ela, no meu saco. Então seus corações desfaleceram, e voltaram-se tremendo uns para os outros, dizendo: Que é isto que Deus nos fez? (C- A Experiência de Jacó – continuação) (4. Amadurecimento – continuação) (a. O Processo de Amadurecimento – continuação) (3) Tendo seu Segundo Filho, Simeão, Retido no Egito

29 E vieram a seu pai Jacó na terra de Canaã e lhe contaram tudo o que lhes havia acontecido, dizendo: 30 O homem, o senhor da terra, falou asperamente conosco e achou que éramos espiões da terra. 31 Mas nós lhe dissemos: Somos homens honestos; nunca fomos espiões. 32 Somos doze irmãos, filhos de nosso pai; um já não existe, e o mais novo está hoje com nosso pai na terra de Canaã. 33 E o homem, o senhor da terra, nos disse: Nisto saberei que sois homens honestos: deixai comigo um de vossos irmãos, levai o cereal necessário para a fome de vossas casas, e ide. 34 E trazei-me vosso irmão mais novo, para que eu saiba que não sois espiões, mas homens honestos. Eu vos entregarei vosso irmão, e podereis negociar na terra. 35 E quando esvaziaram os seus sacos, eis que cada um tinha o seu pacote de peças de prata no seu saco; quando eles e seu pai viram seus pacotes de prata, tiveram medo. 36 Então lhes disse Jacó, seu pai: Tendes me despojado dos meus filhos; já não há José, e já não há Simeão, e quereis tomar Benjamim. Todas essas coisas estão sobre mim! 37 E Rúben falou a seu pai, dizendo: Podes matar meus dois filhos se eu não o trouxer a ti. Entrega-o à minha mão, e eu o retornarei a ti. 38 Ele, porém, disse: Meu filho não descerá convosco, pois seu irmão está morto, e só ele foi deixado. E se lhe acontecer alguma desgraça pelo caminho em que fordes, fareis descer meus cabelos brancos com tristeza ao Seol. CAPÍTULO 43 (4) Atingido pela Fome Severa e Enviando seu Filho Mais Novo, Benjamim. vv.

1 Ora, a fome era severa na terra. 2 E quando acabaram de comer o cereal que trouxeram do Egito, disse-lhes seu pai: Voltai, comprai para nós um pouco de alimento. 3 Mas Judá lhe falou, dizendo: O homem nos advertiu firmemente, dizendo: Não vereis a minha face se vosso irmão não estiver convosco. 4 Se estás disposto a enviar nosso irmão conosco, desceremos e compraremos alimento para ti;


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5 Mas se não estiveres disposto a enviá-lo, não desceremos, pois o homem nos disse: Não vereis a minha face se vosso irmão não estiver convosco. 6 E disse Israel: Por que me fizestes esse mal, contando ao homem que tínheis outro irmão? 7 E disseram: O homem perguntou detalhadamente sobre nós e sobre nossos parentes, dizendo: Vosso pai ainda está vivo? Tendes outro irmão? Portanto contamos-lhe sobre essas coisas. Como poderíamos saber que ele diria: Fazei descer vosso irmão? 8 Então disse Judá a Israel, seu pai: Envia o menino comigo, e nós nos levantaremos e iremos, para que vivamos e não morramos, nem nós, nem tu, nem nossos filhinhos. 9 Eu serei responsável por ele; da minha mão poderás requerê-lo. Se eu não o trouxer a ti e não o colocar diante de ti, serei culpado de pecado diante de ti para sempre. 10 Pois se não nos tivéssemos demorado, já poderíamos ter retornado duas vezes. 11 E disse-lhes Israel, seu pai: Se é assim, então fazei isso: tomai dos melhores frutos da terra nas vossas bolsas, e levai um presente para o homem: um pouco de bálsamo e um pouco de mel, goma aromática e mirra, nozes de pistache e amêndoas. 12 Tomai em vossas mãos prata em dobro; e levai de volta em vossas mãos a prata que foi retornada na boca dos vossos sacos; talvez tenha sido um engano. 13 Tomai também vosso irmão e levantai-vos; retornai ao homem. 14 Que o Deus Todo-suficiente vos conceda misericórdia diante do homem, para que ele vos entregue vosso outro irmão e Benjamim. E quanto a mim, se eu for despojado dos meus filhos, despojado ficarei. (C- A Experiência de Jacó – continuação) (5. … – continuação) (k …– continuação) (2) Testando Ainda Mais Seus Irmãos vv.

15 Então os homens tomaram esse presente, tomaram prata em dobro em suas mãos e Benjamim; e levantaram-se, desceram ao Egito e apresentaram-se a José. 16 E quando José viu Benjamim com eles, disse ao homem que estava sobre sua casa: Traze os homens para casa, abate um animal e prepara-o; pois os homens comerão comigo ao meio-dia. 17 Fez o homem como José ordenara; e o homem levou os homens para a casa de José. 18 Os homens ficaram com medo, porque foram levados à casa de José; e disseram: É por causa da prata que foi devolvida em nossos sacos da primeira vez que fomos trazidos aqui, para que ele invista contra nós, caia sobre nós e nos tome como escravos, e também nossos jumentos. 19 E aproximando-se do homem que estava sobre a casa de José, falaram-lhe na porta da casa, 20 E disseram: Por favor, meu senhor; nós de fato descemos a primeira vez para comprar alimento; 14 Hb. El Shaddai. Ver nota 12 no cap. 17. 14 Ou: compaixão. Enquanto era tratado no último estágio para que atingisse a maturidade, Jacó não lutou, mas submeteu-se de maneira absoluta à soberania de Deus em suas circunstâncias. Ele não

confiava mais na própria habilidade e capacidade; confiava na misericórdia de seu Deus todo-suficiente. Isso mostra que ele havia sido totalmente transformado para a maturidade. 161 Lit: [slaughter].


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21 E quando chegamos à estalagem, abrimos nossos sacos, e eis que a prata de cada um estava na boca do seu saco, nossa prata em seu peso integral. Portanto o trouxemos de volta em nossas mãos. 22 E trouxemos mais prata em nossas mãos para comprarmos alimento. Não sabemos quem colocou nossa prata em nossos sacos. 23 E ele disse: Paz seja convosco; não temais; o vosso Deus e o Deus de vosso pai vos deu um tesouro em vossos sacos; a vossa prata chegou a mim. Então lhes trouxe Simeão para fora. 24 E o homem trouxe os homens à casa de José e lhes deu água, e eles lavaram seus pés; também deu forragem aos seus jumentos. 25 Eles prepararam o presente para quando José viesse ao meio-dia, pois ouviram que comeriam ali. 26 Quando José entrou na casa, trouxeram-lhe o presente que tinham nas suas mãos para dentro da casa, e curvaram-se a ele voltados para a terra. 27 E ele lhes perguntou como estavam, e disse: Está bem vosso pai, o ancião de quem me falastes? Ainda está vivo? 28 E eles disseram: Teu servo, nosso pai, está bem; ele ainda está vivo. E inclinaram-se e se prostraram. 29 Então ele levantou seus olhos e viu Benjamim, seu irmão, filho de sua mãe, e disse: É este vosso irmão mais novo, de quem me falastes? E disse: Que Deus te conceda graça, meu filho. 30 E José se apressou, pois o seu íntimo se comoveu por causa de seu irmão, e procurou um lugar para chorar. E, entrando na sua câmara, chorou ali. 31 Então lavou seu rosto e saiu; e conteve-se e disse: Servi a refeição. 32 E pam para ele separadamente, para eles separadamente e para os egípcios que comiam com ele separadamente, pois os egípcios não podiam comer com os hebreus, porque isso é uma abominação para os egípcios. 33 E sentaram-se diante dele, o primogênito segundo a sua primogenitura e o mais jovem segundo a sua juventude; e os homens se maravilharam entre si. 34 Ele fez com que distribuíssem porções que estavam diante dele; mas a porção de Benjamim era cinco vezes maior do que a porção de todos eles. E beberam e se alegraram com ele. CAPÍTULO 44

1 Então deu ele esta ordem ao homem que estava sobre sua casa, dizendo: Enche os sacos dos homens com alimento, quanto puderem levar, e põe a prata de cada homem na boca do seu saco. 2 E põe a minha taça, a minha taça de prata, na boca do saco do mais moço, junto com a prata do seu trigo. E fez ele conforme as palavras que José havia falado. 3 Ao raiar da manhã os homens foram encaminhados, eles e seus jumentos. 4 Quando tinham saído da cidade e ainda não estavam longe, disse José ao homem que estava sobre sua casa: Levanta-te, persegue os homens; e quando os alcançares, dize-lhes: Por que pagastes o bem com o mal? 5 Não é esta a taça em que bebe o meu senhor, e que ele usa para adivinhar? Procedestes mal no que fizestes. 6 E ele os alcançou e falou-lhes essas palavras.


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7 E lhes disseram: Por que fala meu senhor tais palavras? Longe de teus servos fazer uma coisa dessas! 8 Vede como te retornamos da terra de Canaã a prata que achamos na boca dos nossos sacos. Como, pois, furtaríamos prata ou ouro da casa do teu senhor? 9 Que morra aquele dos teus servos com quem for achada, e quanto a nós, nos tornaremos escravos do meu senhor. 10 Ele disse: Seja agora, pois, conforme as vossas palavras: aquele com quem for achada será meu escravo, e os outros dentre vós sereis inocentes.` 11 Então se apressaram, e cada um pôs o seu saco no chão e abriu o seu saco. 12 E ele procurou, começando pelo mais velho e terminando pelo mais moço; e a taça foi encontrada no saco de Benjamim. 13 Então rasgaram suas vestes; e cada um pôs a carga de volta no seu jumento e voltaram à cidade. 14 Veio Judá com seus irmãos à casa de José, que ainda estava ali; e prostraram-se no chão diante dele. 15 E disse-lhes José: Que ato é este que praticastes? Não sabeis que um homem como eu pode muito bem adivinhar? 16 E Judá disse: O que diremos ao meu senhor? O que falaremos? E como nos justificaremos? Deus descobriu a iniqüidade dos teus servos: eis-nos aqui, somos escravos do meu senhor, tanto nós como aquele em cuja mão foi encontrada a taça. 17 Disse José: Longe de mim fazer isso! O homem em cuja mão foi encontrada a taça será meu escravo; mas quanto ao restante de vós, subi em paz para vosso pai. 18 Então Judá se aproximou dele e lhe disse: Rogo-te, ó meu senhor, permite que o teu servo diga uma palavra aos ouvidos do meu senhor, e não se acenda a tua ira contra o teu servo; pois tu és como o próprio Faraó. 19 Meu senhor perguntou aos seus servos, dizendo: Tendes pai ou irmão? 20 E dissemos ao meu senhor: Temos um pai idoso, e ele tem um filho pequeno que nasceu na sua velhice; seu irmão está morto, e só ele foi deixado de sua mãe; e seu pai o ama. 21 E tu disseste aos teus servos: Fazei-o descer a mim, para que eu ponha meus olhos sobre ele. 22 Então dissemos ao meu senhor: O menino não pode deixar seu pai; pois, se ele deixasse seu pai, seu pai morreria. 23 E tu disseste aos teus servos: Se não descer convosco vosso irmão mais novo, não vereis mais a minha face. 24 Ora, quando subimos ao teu servo, meu pai, nós lhe contamos as palavras do meu senhor. 25 E nosso pai disse: Voltai, comprai um pouco de alimento para nós. 26 Mas nós dissemos: Não podemos descer. Se nosso irmão mais novo for conosco, desceremos; pois não poderemos ver a face do homem se nosso irmão mais novo não estiver conosco. 27 Então nos disse teu servo, o meu pai: Vós sabeis que minha mulher me deu dois filhos; 28 Um me deixou, e eu disse: Certamente foi despedaçado; e até hoje não o vi mais. 29 Se tirardes este também de mim e lhe acontecer alguma desgraça, fareis descer meus cabelos brancos com angústia ao Seol. 30 Agora, portanto, se eu for ao teu servo, meu pai, e o menino não estiver conosco, então, por estar sua vida ligada à vida do menino,


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31 Quando ele ver que o menino não está conosco, morrerá; e os teus servos farão descer os cabelos brancos de teu servo, nosso pai, com tristeza ao Seol. 32 Pois teu servo se tornou responsável pelo menino para com meu pai, dizendo: Se eu não o trouxer a ti, serei culpado de pecado diante do meu pai para sempre. 33 Agora, portanto, rogo-te, fique o teu servo em lugar do menino como escravo do meu senhor, e suba o menino com seus irmãos. 34 Pois como subirei ao meu pai se o menino não estiver comigo? Receio ver o mal que se abateria sobre o meu pai. CAPÍTULO 45 (3) Revelando Sua Exaltação e Glória aos Seus Irmãos Arrependidos vv.

1 Então José não pôde se conter diante de todos os que o serviam; e clamou: Fazei todos saírem da minha presença. Portanto ninguém permaneceu junto a ele quando José se deu a conhecer aos seus irmãos. 2 E chorou tão alto que os egípcios o ouviram, e a casa de Faraó o ouviu. 3 E disse José a seus irmãos: Eu sou José! Meu pai ainda está vivo? Mas seus irmãos não conseguiam responder-lhe, pois estavam perplexos diante dele. 4 E disse José a seus irmãos: Por favor, aproximai-vos de mim. E eles se aproximaram. Então disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. 5 Mas agora não vos entristeçais nem vos ireis contra vós mesmos por me terdes vendido para cá, pois foi para preservar a vida que Deus me enviou adiante de vós. 6 Pois a fome tem estado no meio da terra estes dois anos, e restam ainda cinco anos nos quais não haverá lavoura nem colheita. 7 E Deus me enviou adiante de vós para preservar para vós um remanescente na terra, e para conservar-vos vivos por um grande livramento. 8 Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, mas Deus; e Ele fez de mim um pai para Faraó, e senhor de toda a sua casa, e governante de toda a terra do Egito. 9 Apressai-vos, subi a meu pai e dizei-lhe: Assim diz o teu filho José: Deus me fez senhor de todo o Egito; desce para junto de mim, não te demores. 10 Habitarás na terra de Gósen, e estarás perto de mim, tu, teus filhos, os filhos de teus filhos, os teus rebanhos, o teu gado e tudo o que tens. 11 E lá te sustentarei (porque ainda restam cinco anos de fome), para que não empobreças, tu, tua casa e tudo o que tens. 12 E agora os vossos olhos vêem, e os olhos de meu irmão Benjamim vêem, que é a minha própria boca que vos fala. 11 Quando os irmãos de José o venderam, eles o odiaram e não se preocuparam com seu pai nem com seu irmão mais novo. A atitude e o espírito de Judá ao falar com José sobre seu pai e seu irmão (44:18-34) convenceram José de que Judá havia sido subjugado e quebrantado. Esse era o momento certo para José revelar-se a seus irmãos. 51 José não precisou perdoar seus irmãos, pois ele não os culpava (cf. note 281). Ele recebeu como sendo de Deus tudo o que seus irmãos haviam feito a ele e

confortou os que haviam lhe ofendido (cf. 5-8; 50:1521). Que graça e que espírito excelente ele tinha! 71 A intenção de Deus era que os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó Lhe edificassem um tabernáculo (Êx 25—30; 35—40) para que Ele pudesse estabelecer Seu reino na terra. Deus enviou José ao Egito a fim de preservar a vida, para que um remanescente da raça escolhida e chamada permanecesse para o cumprimento do Seu propósito.


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13 Anunciai a meu pai toda a minha glória no Egito e tudo o que tendes visto; e apressaivos e fazei meu pai descer para cá. 14 Então se lançou ao pescoço de seu irmão Benjamim e chorou; e Benjamim chorou sobre o pescoço dele. 15 E beijou todos os seus irmãos e chorou sobre eles; e depois disso seus irmãos conversaram com ele. (4) Seus irmãos Participando do Desfrute em seu Reino vv.

16 E fez-se ouvir esta notícia na casa de Faraó: Os irmãos de José vieram; e isso agradou a Faraó e a seus servos. 17 E disse Faraó a José: Dize a teus irmãos: Fazei isto: carregai os vossos animais e parti; ide à terra de Canaã, 18 Tomai vosso pai e vossas famílias, e vinde a mim. Eu vos darei o melhor da terra do Egito, e comereis a gordura da terra. 19 E tu tens esta ordem, fazei isto: Levai da terra do Egito carros para vossas crianças e para vossas mulheres; e trazei vosso pai, e vinde. 20 E não vos preocupeis com vossos bens, pois o melhor de toda a terra do Egito é vosso. 21 E assim fizeram os filhos de Israel; José deu-lhes carros, segundo a ordem de Faraó, e também lhes deu provisões para o caminho. 22 A cada um deles deu mudas de roupa; mas a Benjamim deu trezentas peças de prata e cinco mudas de roupa. 23 E a seu pai enviou o seguinte: dez jumentos carregados das melhores coisas do Egito, dez jumentas carregadas de [grãos], pão e provisões para seu pai, para o caminho. 24 Assim encaminhou seus irmãos; e quando partiram, disse-lhes: Não contendeis no caminho. (C- A Experiência de Jacó – continuação) (4. Amadurecimento – continuação) A Manifestação da Maturidade vv. (1) Não Culpando Ninguém ao Saber que José ainda estava vivo vv.

25 Então subiram do Egito e vieram à terra de Canaã, a seu pai Jacó. 26 E disseram-lhe: José ainda está vivo, e governa toda a terra do Egito. E seu coração se entorpeceu, pois não acreditou neles. 27 E lhe contaram todas as palavras de José, as quais ele lhes dissera; e quando viu os carros que José enviara para levá-lo, o espírito de Jacó, pai deles, reviveu. 28 E disse Israel: Basta; meu filho José ainda está vivo. Irei e o verei antes de morrer. 261 Quando Jacó recebeu as boas novas acerca de José, seu coração ficou entorpecido, mas seu espírito reviveu (v. 27), o que indica que sua alma e seu espírito haviam sido divididos (Hb 4:12). Isso foi uma manifestação da maturidade em vida de Jacó.

281 Ao ouvir que José estava vivo, Jacó não culpou ninguém pela perda de José. Esse foi um sinal de que ele não apenas havia sido transformado, mas também havia amadurecido e sido completamente preenchido com a plenitude da vida divina.


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CAPÍTULO 46 B. Oferecendo Sacrifícios a Deus em Berseba vv.

1 Assim partiu Israel com tudo o que tinha, veio a Berseba e ofereceu sacrifícios ao Deus de seu pai Isaque. 2 E Deus falou a Israel em visões durante a noite e disse: Jacó, Jacó! E disse Jacó: Eisme aqui. 3 E disse Ele: Eu sou Deus, o Deus de teu pai; não temas descer ao Egito, pois ali farei de ti uma grande nação. 4 Eu Mesmo descerei contigo ao Egito, e Eu Mesmo com certeza te farei tornar a subir; e a mão de José fechará os teus olhos. (3) Encontrando-se Novamente com José vv.

5 Então Jacó levantou-se de Berseba, e os filhos de Israel levaram seu pai Jacó, suas crianças e suas mulheres nos carros que Faraó enviara para o levar. 6 E tomaram seu gado e seus bens, que haviam adquirido na terra de Canaã, e vieram ao Egito, Jacó e toda a sua descendência com ele. 7 Seus filhos e seus netos com eles, suas filhas e suas netas e toda a sua descendência ele levou consigo ao Egito. 8 E estes são os nomes dos filhos de Israel, que vieram ao Egito, Jacó e seus filhos: o primogênito de Jacó, Rúben. 9 E os filhos de Rúben: Enoque, Palu, Hezrom e Carmi. 10 E os filhos de Simeão: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar e Saul, filho de uma mulher cananéia. 11 E os filhos de Levi: Gérson, Coate e Merari. 12 E os filhos de Judá: Er, Onã, Selá, Perez e Zera; Er e Onã, porém, morreram na terra de Canaã. E os filhos de Perez eram Hezrom e Hamul. 13 E os filhos de Issacar: Tola, Puva, Jó e Sinrom. 14 E os filhos de Zebulom: Serede, Elom e Jaleel. 15 Estes são os filhos de Lia, que ela deu à luz a Jacó em Padã-Arã, além de Diná, sua filha. Seus filhos e suas filhas eram trinta e três pessoas ao todo. 16 E os filhos de Gade: Zifiom e Hagi, Suni e Esbom, Eri, Arodi e Areli. 17 E os filhos de Aser: Imna, Isvá, Isvi, Berias e Sera, irmã deles; e os filhos de Berias: Héber e Malquiel. 18 Estes são os filhos de Zilpa, a qual Labão deu à sua filha Lia; e ela gerou estes a Jacó, dezesseis pessoas. 19 Os filhos de Raquel, mulher de Jacó: José e Benjamim. 20 E a José na terra do Egito nasceram Manassés e Efraim, os quais lhe gerou Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. 11 Como alguém amadurecido em vida, Jacó tinha comunhão com Deus oferecendo-Lhe sacrifícios. O modo de Jacó ofertar significa adorar a Deus com a adoração que Ele busca, oferecendo Cristo a Deus para

Sua satisfação (cf. Jo 4:24). 31 Hb. El. 151 Lit.: almas. Igualmente em todo o capítulo.


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21 E os filhos de Benjamim: Belá e Bequer e Asbel, Gera e Naamã, Eí e Rôs, Mupim e Hupim e Arde. 22 Estes são os filhos de Raquel, que nasceram a Jacó, catorze pessoas ao todo. 23 E os filhos de Dã: Husim. 24 E os filhos de Naftali: Jazeel, Guni, Jezer e Silém. 25 Estes são os filhos de Bila, a qual Labão deu à sua filha Raquel, e ela gerou estes a Jacó, sete pessoas ao todo. 26 Todas as pessoas que vieram com Jacó ao Egito, que saíram das suas entranhas, não contando as mulheres dos filhos de Jacó, eram sessenta e seis pessoas ao todo. 27 E os filhos de José, que lhe nasceram no Egito, eram duas pessoas. Todas as pessoas da casa de Jacó, que vieram ao Egito, eram setenta. 28 E ele enviou Judá na sua frente a José, para mostrar o caminho diante dele a Gósen, e vieram à terra de Gósen. 29 E José preparou o seu carro e subiu a Gósen para encontrar-se com Israel, seu pai. E quando ele apareceu diante dele, lançou-se ao seu pescoço e chorou no seu pescoço por um bom tempo. 30 E disse Israel a José: Agora já posso morrer, pois vi o teu rosto e sei que ainda estás vivo. 31 E disse José a seus irmãos e à casa de seu pai: Subirei e anunciarei a Faraó, e lhe direi: meus irmãos e a casa de meu pai, que estavam na terra de Canaã, vieram a mim. 32 Os homens são pastores, pois são homens que cuidam de gado; e trouxeram os seus rebanhos, o seu gado e tudo o que têm. 33 E quando Faraó vos chamar e disser: Qual é o vosso trabalho? 34 Então direis: Teus servos são homens de gado, da nossa mocidade até agora, tanto nós como nossos pais; assim direis para que habiteis na terra de Gósen, pois todo pastor é uma abominação para os egípcios. CAPÍTULO 47 (4) Abençoando as Pessoas todo o Tempo vv. (a) Abençoando Faraó vv.

1 Então José entrou, anunciou a Faraó e disse: Meu pai, meus irmãos, seus rebanhos, seu gado e tudo o que têm vieram da terra de Canaã; e eis que estão na terra de Gósen. 2 E tomou cinco homens dentre seus irmãos e apresentou-os a Faraó. 3 Então Faraó disse aos seus irmãos: Qual é o vosso trabalho? E eles disseram a Faraó: Teus servos são pastores, tanto nós como nossos pais. 4 E disseram a Faraó: Viemos peregrinar na terra porque não há pasto para os rebanhos dos teus servos, pois a fome é severa na terra de Canaã. Agora, pois, rogamos-te que permitas aos teus servos habitar na terra de Gósen. 5 E Faraó falou a José, dizendo: Teu pai e teus irmãos vieram a ti. 6 A terra do Egito está diante de ti: no melhor da terra faze habitar teu pai e teus irmãos; habitem eles na terra de Gósen. E se sabes que há entre eles homens capazes, faze-os supervisores do meu gado.


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7 E José trouxe Jacó, seu pai, e o pôs diante de Faraó; e Jacó abençoou Faraó. 8 E disse Faraó a Jacó: Quantos são os anos da tua vida? 9 E Jacó disse a Faraó: Os anos das minhas peregrinações são cento e trinta anos: poucos e maus têm sido os anos da minha vida, e não chegaram aos anos das vidas de meus pais durante os dias das suas peregrinações. 10 E Jacó abençoou Faraó e saiu da presença de Faraó. (C- A Experiência de Jacó – continuação) (5 … – continuação) I. Reinando vv.

11 Então José estabeleceu seu pai e seus irmãos, e lhes deu uma possessão na terra do Egito, no melhor da terra, na terra de Ramessés, como ordenara Faraó. 12 E José supriu com pão seu pai, seus irmãos e toda a casa de seu pai segundo o número de seus pequeninos. 13 Ora, não havia pão em toda a terra, pois a fome era tão severa que a terra do Egito e a terra de Canaã desfaleciam por causa da fome. 14 Então José coletou todo o dinheiro que se achou na terra do Egito e na terra de Canaã pelos cereais que compravam, e José trouxe o dinheiro à casa de Faraó. 15 Quando o dinheiro da terra do Egito e da terra de Canaã havia sido gasto, todos os egípcios vieram a José, dizendo: Dá-nos pão; por que morreríamos na tua presença? Pois nosso dinheiro acabou. 16 E disse José: Trazei o vosso gado, e eu vos darei pão em troca do vosso gado, se o vosso dinheiro acabou. 17 E trouxeram o seu gado a José, e José lhes deu pão em troca dos cavalos, das ovelhas, dos bois e dos jumentos; e os alimentou com pão aquele ano em troca de todo o gado deles. 71 A manifestação mais expressiva da maturidade em vida de Jacó é o fato de ele haver abençoado a todos, inclusive a Faraó (vv. 7, 10), os dois netos de Jacó (cap. 48) e seus doze filhos (49:128). As mãos suplantadoras de Jacó tornaram-se mãos abençoadoras (48:14-16). A maturidade na vida é uma questão de ser cheio de Deus como vida, e abençoar é transbordar vida, o transbordar de Deus por meio da maturidade na vida. Abençoar os outros é introduzi-los na presença de Deus e trazer Deus para o interior deles como graça, amor e comunhão para que desfrutem o Deus Triúno - o Pai, o Filho e o Espírito (14:18-19; Nm 6:23-27; 2 Co 13:14). O fato de Jacó haver abençoado Faraó indica que ele era superior a Faraó (Hb 7:7). 81 Lit: os dias dos anos. Assim também no v. 9. 141 Lit: respigou, ajuntou. Por ter sofrido e negado a si mesmo, José ganhou as riquezas do suprimento de vida. No Egito, todo o alimento estava

nas mãos de José. A fim de receber alimento de José, o povo teve que pagar quatro tipos de preço: seu dinheiro, seu gado, suas terras e a si mesmos (vv. 1423). O dinheiro representa a conveniência, o gado significa os meios de subsistência, e a terra representa os recursos. Para recebermos o suprimento de vida do Senhor, devemos dar-Lhe nossa conveniência, nossos meios de vida e nossos recursos. Quanto mais Lhe dermos, mais suprimento de vida receberemos Dele. Por fim, para recebermos a melhor porção do Senhor, incluindo alimento para satisfação e semente para reprodução (v. 23), devemos entregar a nós mesmos, cada parte de nosso ser, a Ele. Por fim havia somente um senhorio no Egito, e todas as pessoas aram a desfrutar na mesma medida. Isso é uma prefigura do milênio, durante o qual a terra e toda a sua plenitude pertencerão a Cristo (Sl 2:8; 24:1; Dn 7:13-14) e todas as nações da terra desfrutarão as riquezas de Cristo. 171 Lit: conduziu (como um pastor).


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18 Quando terminou aquele ano, vieram a José no segundo ano e lhe disseram: Não podemos ocultar do meu senhor que nosso dinheiro foi gasto, e o gado pertence ao meu senhor. Não nos resta nada diante de meu senhor, senão nossos corpos e nossas terras. 19 Por que morreríamos diante dos teus olhos, tanto nós como a nossa terra? Compra-nos a nós e a nossa terra em troca de pão, e nós e a nossa terra se tornarão servos de Faraó. E dános sementes, para que vivamos e não morramos, e para que a terra não fique desolada. 20 Assim comprou José toda a terra do Egito para Faraó; pois todo egípcio vendeu seu campo, porque a fome era severa sobre eles; e a terra ou a ser de Faraó. 21 E quanto ao povo, ele os removeu para as cidades, de uma extremidade da fronteira do Egito até a outra extremidade. 22 Somente a terra dos sacerdotes ele não comprou, pois os sacerdotes tinham uma porção designada por Faraó, e comiam as suas porções que Faraó lhes dera; portanto não venderam sua terra. 23 Então José disse ao povo: Agora que comprei, hoje, a vós e as vossas terras para Faraó, aqui tendes sementes para vós, para semeardes a terra. 24 E quando vier a colheita dareis a quinta parte a Faraó, e quatro partes serão vossas, para semente do campo e para alimento, a vós e aos que estão em vossas casas, e para alimento a vossas crianças. 25 Então disseram eles: Tu salvaste nossas vidas! Que achemos favor aos olhos de meu senhor, e seremos servos de Faraó. 26 E José fez disso um estatuto acerca da terra do Egito, válido até o dia de hoje, que Faraó deveria receber o quinto; somente a terra dos sacerdotes não ficou sendo de Faraó. 27 E Israel habitou na terra do Egito, na terra de Gósen; nela adquiriram possessões, frutificaram e se multiplicaram extraordinariamente. (C- A Experiência de Jacó – continuação) (4. Amadurecimento – continuação) (b … – continuação) (4) .. .– continuação) b. Abençoando os Filhos de José vv.

28 Jacó viveu na terra do Egito dezessete anos. Assim os dias de Jacó, os anos da sua vida, foram cento e quarenta e sete anos. 29 E aproximando-se o tempo da morte de Israel, chamou ele seu filho José e disse-lhe: Se agora achei favor aos teus olhos, peço-te que ponhas a mão debaixo da minha coxa e me trates com bondade e verdade. Rogo-te que não me enterres no Egito; 30 Mas quando eu me deitar com meus pais, tu me levarás do Egito e me enterrarás no túmulo deles. E ele disse: Eu farei como disseste. 291 Pôr a mão debaixo da coxa significa jurar. Em 32:25 Deus tocou a coxa de Jacó (ver nota 2 naquele versículo). Após aquela experiência Jacó ainda conseguia andar, embora manquejasse (32:31). Porém, quando estava para deixar esta vida, Jacó já não podia fazer nada por si mesmo; podia apenas permanecer deitado na cama. Como sua força natural havia sido totalmente terminada, ele podia confiar somente na graça de Deus, representada aqui por José, um símbolo de Cristo. Não foi pela sua própria força, e sim pela

mão de José, que Jacó foi finalmente introduzido na boa terra para sua verdadeira herança (50:5-13). Semelhantemente, não é pela nossa força, mas pela graça de Cristo que herdamos a promessa de Deus (cf. 2 Co 12:9). 301 Jacó considerava sua morte como se fosse deitar-se para dormir, o que indica que cria na ressurreição (1 Ts 4:13-16). Ele incumbiu José de não sepultá-lo no Egito (v. 29), e sim na boa terra, na caverna de Maela, onde seus pais haviam sido


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31 Então disse: Jura-me; e ele jurou-lhe. E inclinou-se Israel sobre a cabeceira da cama. CAPÍTULO 48 1 E aconteceu, depois dessas coisas, que disseram a José: Eis que teu pai está enfermo. Então ele tomou consigo seus dois filhos, Manassés e Efraim. 2 E anunciaram a Jacó, e disseram: Eis que teu filho José está vindo a ti. Então Israel se fortaleceu e sentou-se em sua cama. 3 E disse Jacó a José: O Deus Todo-suficiente apareceu a mim em Luz, na terra de Canaã, e me abençoou. 4 E Ele me disse: Eis que te farei frutificar e te multiplicarei, e farei de ti uma multidão de povos, e darei esta terra à tua descendência depois de ti como possessão perpétua. 5 Agora, pois, teus dois filhos, que te nasceram na terra do Egito antes que eu viesse a ti no Egito, são meus; Efraim e Manassés serão meus, como Rúben e Simeão. 6 Mas a tua descendência, que gerares depois deles, será tua; serão chamados pelo nome de seus irmãos na herança deles. 7 E quanto a mim, quando eu vinha de Padã, Raquel morreu, para minha tristeza, na terra de Canaã, no caminho, havendo ainda alguma distância antes de chegar a Efrata; e eu a sepultei ali no caminho de Efrata (que é Belém). 8 E, vendo Israel os filhos de José, disse: Quem são estes? 9 E disse José a seu pai: São meus filhos, que Deus me deu aqui. Então ele disse: Trazeos a mim, peço-te, para que eu os abençoe. 10 Ora, os olhos de Israel estavam enfraquecidos pela velhice, e ele não conseguia ver. Então José os trouxe para perto dele, e ele os beijou e os abraçou. 11 E disse Israel a José: Eu não esperava ver a tua face, e eis que Deus me fez ver a tua descendência também. 12 E José os tirou de entre seus joelhos e curvou-se com sua face voltada ao chão. sepultados (49:29-32), o que indica que ele morreu na fé, crendo que no dia da ressurreição ele se levantaria para herdar a boa terra, conforme a promessa de Deus (28:13; 35:12). 311 A Septuaginta traduz essa expressão por sobre a extremidade de seu cajado (Hb 11:21). Ver nota 211 in Hb 11. 31 Hb. El Shaddai. Ver nota 12 no cap. 17. 51 Jacó fez dos dois filhos de José, que nasceu de Raquel, seus dois primeiros filhos, a fim de substituir Rúben e Simeão, que nasceram de Lia. Ao abençoar Efraim e Manassés, Jacó deu a José uma porção dobrada da terra (Js 16—17). Assim, o direito de primogenitura entre os filhos de Jacó foi transferido de Rúben para José mediante o desejo de Jacó de lembrar-se de Raquel (v. 7). Deus honrou o que Jacó fez e tornou isso um fato ao repartir a terra quando os filhos de Israel entraram na boa terra. Ver nota 23 em Mt 1. Em Gênesis há quatro casos de transferência do direito de primogenitura. A transferência do direito

de primogenitura de Esaú para Jacó (25:22-26, 29-34) revela que receber o direito de primogenitura não depende do nosso nascimento natural, e sim da predestinação de Deus (Rm 9:10-13). A transferência do direito de primogenitura de Zera para Perez (38:2730, 29-34) ilustra o fato de que a concessão do direito de primogenitura não depende da ação do homem, e sim da escolha de Deus. A transferência do direito de primogenitura de Rúben para José (49:3-4; 1 Cr 5:1-2) revela que, embora possamos ser predestinados ao direito de primogenitura, podemos perdê-lo ao cair em fornicação. A transferência do direito de primogenitura de Manassés para Efraim (vv. 12-20) mostra que a bênção do Senhor não depende de manobras naturais humanas, e sim do desejo e da eleição de Deus. O último caso de transferência do direito de primogenitura nas Escrituras é a transferência do direito de primogenitura de Israel para a igreja (ver nota 31 em Mt 21). 71 Ou: por mim. 101 Lit: ele.


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13 E José pegou os dois, Efraim em sua mão direita diante da mão esquerda de Israel, e Manassés em sua mão esquerda diante da mão direita de Israel, e os trouxe para junto dele. 14 Mas Israel estendeu sua mão direita e a colocou sobre a cabeça de Efraim, embora ele fosse o mais novo; e colocou sua mão esquerda sobre a cabeça de Manassés, direcionando suas mãos com discernimento, embora Manassés fosse o primogênito. 15 E abençoou a José, dizendo: O Deus, diante de quem andaram meus pais Abraão e Isaque, O Deus que tem sido meu pastor desde o meu nascimento até hoje, 16 O Anjo que me redimiu de todo mal, abençoe estes meninos; E seja chamado neles o meu nome, e o nome de meus pais Abraão e Isaque; E que se tornem uma multidão abundante no meio da terra. 17 Quando José viu que seu pai colocara a mão direita sobre a cabeça de Efraim, ficou descontente; e pegou a mão de seu pai a fim de transferi-la da cabeça de Efraim para a cabeça de Manassés. 18 E disse José a seu pai: Não é assim, meu pai, pois este é o primogênito; põe a tua mão direita sobre a sua cabeça. 19 Mas seu pai se recusou e disse: Eu sei, meu filho, eu sei; ele também se tornará um povo, e ele também será grande. Contudo, seu irmão mais novo será maior do que ele, e a sua descendência se tornará uma multidão de nações. 20 E os abençoou naquele dia, dizendo: Por ti abençoará Israel, dizendo: Deus te faça como Efraim e como Manassés. Assim colocou Efraim antes de Manassés. 21 E disse Israel a José: Eis que estou para morrer, mas Deus será convosco, e vos fará retornar à terra de vossos pais. 22 Além disso, eu te dou uma porção a mais que a teus irmãos, a qual tomei da mão dos amorreus com a minha espada e com o meu arco. CAPÍTULO 49 1 Então Jacó chamou seus filhos, e disse: Ajuntai-vos para que eu vos anuncie o que vos acontecerá nos últimos dias. 141 Ou: cruzando suas mãos. Isaque, o pai de Jacó, abençoou cegamente (27:1, 23, 27), mas a bênção de Jacó a seus dois netos foi plena de discernimento. Embora seus olhos físicos estivessem fracos (v. 10), devido ao fato de Jacó estar amadurecido e ser um com Deus em vida, ele tinha clareza em seu espírito de que a vontade de Deus era estabelecer Efraim acima de Manassés (vv. 17-20). 151 O fato de Jacó haver mencionado Deus três vezes nos vv. 15-16 é uma referência ao Deus Triúno. O Deus diante de quem Abraão e Isaque andaram é o Pai; o Deus que foi o pastor de Jacó durante toda sua vida é o Espírito, e o Anjo que o redimiu de todo mal é o Filho. Esse é o Deus Triúno na experiência de Jacó. Ver nota 131 em 2 Coríntios 13. 152 Lit.: desde que eu era até hoje. 191 Ou: plenitude; abundância.

221 Ou: encosta de montanha. 11 O fato de Jacó haver profetizado com bênção (v. 28) acerca de seus doze filhos é mais uma manifestação de sua maturidade na vida divina. Sendo uma pessoa constituída por Deus, Jacó estava saturado de Deus; assim, seu falar era o falar de Deus, e suas palavras eram as palavras de Deus (cf. 1 Co 7:25, 40 e notas). Os doze filhos de Jacó por fim tornaram-se as doze tribos da casa de Israel, um símbolo da igreja como a casa de Deus, composta de todos os crentes (1 Tm 3:15; Hb 3:5-6). Assim, tudo o que foi falado profeticamente por Jacó acerca de seus filhos era um símbolo, uma prefigura da igreja, e deve ser aplicado à igreja e à experiência espiritual dos crentes, assim como se aplicou aos filhos de Israel (cf. 1 Co 10:6).


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2 Ajuntai-vos e ouvi, filhos de Jacó; Sim, ouvi a Israel, vosso pai. 3 Rúben, tu és meu primogênito, Minha força e as primícias do meu vigor, Preeminente em dignidade e preeminente em poder. 4 Fervente como a água, não terás a preeminência, Porque subiste ao leito de teu pai; Então o profanaste - ele subiu à minha cama. 5 Simeão e Levi são irmãos; Suas espadas são armas de violência. 6 Não entres, minha alma, no conselho deles; Nem te ajuntes, minha glória, com a sua assembléia. Pois em sua cólera mataram homens, E na sua obstinação mutilaram touros. 7 Maldita seja a sua cólera, pois é forte; E maldita a sua ira, pois é cruel: Eu os dividirei em Jacó, E os dispersarei em Israel. 8 Judá, teus irmãos te louvarão; Tua mão estará sobre o pescoço dos teus inimigos; Os filhos de teu pai se curvarão diante de ti. 9 Judá é um leãozinho: Da presa subiste, meu filho. Ele se deita, descansa como um leão, E como uma leoa; quem o provocará? 41 Embora Rúben tivesse a preeminência do direito de primogenitura, ele perdeu o direito de primogenitura por causa de sua profanação (cf. Ef 5:5; ver nota 23 em Mateus 1) e correu o risco de morrer ou de ser bastante diminuído (Dt 33:6). Essa deve ser uma importante advertência para nós. 51 Por causa de sua crueldade (34:25-30), Simeão e Levi não receberam nenhuma bênção de Jacó. Em vez disso, Jacó exerceu julgamento sobre eles a fim de espalhá-los entre os filhos de Israel (v. 7) para que não fossem capazes de se portarem cruelmente segundo sua disposição (Js 19:1, 9; 21:1-3, 41). Mais tarde Levi fez uso de sua disposição de maneira renovada e transformada, matando os adoradores do bezerro de ouro (Êx 32:26-28). Devido ao seu coração absoluto, desespero e fidelidade para com Deus, Levi recebeu a bênção do sacerdócio com o Urim e o Tumim de Deus (Dt 33:8-9). 71 Cf. nota 81 em Números 35. 81 Os versículos 8 a 12 contêm três sementes maravilhosas das três verdades principais do Novo Testamento acerca de Cristo, as quais são o conteúdo do evangelho: a semente da vitória de Cristo (vv. 8-9), a semente do reino de Cristo (v. 10) e a semente do descanso no desfrute das riquezas da vida de Cristo

(vv. 11-12). Essas três verdades são um resumo do Novo Testamento. 91 Judá, comparado poeticamente a um leãozinho nesse versículo, é um símbolo de Cristo como o Vencedor supremo, o Leão guerreiro, vitorioso (Ap 5:5 e nota 1). 92 O leãozinho em seu frescor e força é para lutar, para agarrar a presa. Quando um leão busca uma presa ele desce de sua habitação na montanha, e, após capturar a presa, sobe a montanha levando-a consigo e a devora. Depois de desfrutar a presa, o leão se deita, isto é, repousa para descansar com satisfação. Isso é uma figura da vitória de Cristo sobre Seus inimigos em Sua crucificação (Cl 2:15; Hb 2:14) e de Sua satisfação e descanso em Sua ascensão como conseqüência de Sua vitória (Ef 4:8 e notas). 93 Uma leoa gera leõezinhos. Cristo é não apenas o leão que luta e o leão que descansa, mas também a leoa que gera, que produziu muitos vencedores como Seus “filhotes de leão”. 94 O fato de ninguém ousar provocar Judá significa que o poder extraordinário de Cristo em Sua ressurreição e ascensão subjugou todas as coisas (Mt 28:18; Fp 2:9; Ef 1:21-22).


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10 O cetro não se afastará de Judá, Nem a vara de governante de entre seus pés, Até que venha Siló, E a Ele obedecerão os povos. 11 Amarrando seu jumentinho à videira, E o filho da sua jumenta à videira excelente, Ele lava no vinho as suas vestes, E em sangue de uvas o seu manto. 12 Seus olhos são vermelhos de vinho, E seus dentes, brancos de leite. 13 Zebulom habitará na praia do mar, E será porto de navios, E seu limite será próximo a Sidom. 14 Issacar é um jumento forte, Deitado entre os rebanhos de ovenhas: 101 A vitória de Cristo introduz o reino. O cetro, símbolo do reino (Sl 45:6), denota a autoridade real de Cristo. O cetro jamais se apartar de Judá significa que o reinado jamais se apartará de Cristo (2 Sm 7:12-13; Dn 2:44-45; 7:13-14; Ap 11:15; 22:1, 3). 102 Entre seus pés é um termo poético que denota descendência ou posteridade. Isso significa que reis sempre serão gerados dos descendentes de Judá (1 Cr 5:2). Cristo, o rei do reino de Deus, é um descendente de Judá (Hb 7:14). 103 Que significa aquele que traz a paz, referindo-se a Cristo em Sua segunda vinda como o Príncipe da Paz, que trará paz a toda a terra (Is 9:6-7; 2:4). 104 Equivalente às nações, que se submeterão a Cristo e Lhe obedecerão em Sua segunda vinda (Is 2:1-3; 11:10). 111 Um jumentinho ou um jumento é um animal utilizado para transporte (cf. Mt 21:5). Amarrar um jumento indica que a jornada acabou e que se chegou ao destino. A videira nesse versículo representa o Cristo vivo, que é cheio de vida (Jo 15:1, 5). Amarrar nosso jumento à videira significar cessar nosso labor e nosso esforço em nossa vida natural e descansar em Cristo, Aquele que vive e é a fonte da vida (cf. Mt 11:28-30). Como Cristo conquistou a vitória e ganhou o reino, Ele se tornou a rica videira para nós, para nosso desfrute, descanso e satisfação. 112 As vestes significam nossa conduta em nosso viver diário, e o vinho significa a vida (Jo 2:3). Portanto, lavar nossas vestes no vinho e nosso manto em sangue de uvas significa permear nossa conduta, nosso andar diário, no desfrute das riquezas da vida de Cristo (Mt 9:17 e nota 1). 121 Ou: escuros. Os olhos estarem vermelhos de vinho e os dentes brancos de leite significam a

transformação da morte em vida pelo desfrute da rica vida de Cristo. A função dos dentes é receber alimento na boca e auxiliar a fala. Espiritualmente, a brancura dos dentes aqui indica a função saudável, salutar para receber a Palavra de Deus como alimento e proferir Sua palavra para que outros sejam alimentados. 131 A profecia a respeito de Judá retrata o conteúdo do evangelho (ver nota 81). A profecia de Jacó acerca de Zebulom é um quadro da pregação do evangelho. Zebulom fazia parte da Galiléia, o lugar onde o Senhor Jesus iniciou Seu ministério de pregação do evangelho do reino (Mt 4:12-23; 28:7, 10, 16-20). Era um ancoradouro para navios, um porto. Nos tempos antigos os navios saíam com suas cargas do porto impelidos pela força do vento. Isso retrata a propagação das boas novas do evangelho pelos pregadores galileus sob o poder do Espírito Santo como o vento celestial (At 1:8; 2:2-4). Ver nota 273 em Sl 68. 132 A menção de Sidom, um porto gentio, indica que o evangelho alcançaria o mundo gentio e se espalharia até os confins da terra (At 1:8; 13:46-47). 141 O jumento forte significa o homem natural; deitar-se é descansar com satisfação; e os rebanhos de ovelhas significam as denominações e as várias religiões que se baseiam na lei (cf. Jo 10:1-9, 16 e notas). A poesia nesse versículo retrata a autêntica vida da igreja como o resultado da pregação do evangelho, a qual o homem natural descansa com satisfação entre (do lado de fora) os apriscos religiosos. Na bênção de Moisés em Deuteronômio 33:18b, Issacar deveria regozijar-se por suas tendas. Naquele trecho as tendas significam as igrejas locais como as expressões do único Corpo de Cristo (Ef 4:4a), no qual os crentes se regozijam no desfrute das riquezas de Cristo (Fp 4:4; 1 Ts 5:16).


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15 Viu um lugar bom para descanso, E a terra que era agradável; Curvou os seus ombros à carga, E tornou-se um obreiro de tarefas para trazer tributos 16 Dã julgará o seu povo, Como uma das tribos de Israel. 17 Dã será uma serpente no caminho, Uma víbora na vereda, Que morde os calcanhares de um cavalo, E faz cair para trás seu cavaleiro. 18 A Tua salvação espero, ó Jeová! 19 Gade, guerrilheiros o atacarão; Mas ele atacará no calcanhar deles. 151 A terra tipifica Cristo como a pastagem verdejante (Jo 10:9 e nota 2) desfrutada pelos crentes na vida da igreja. 152 Um obreiro de tarefas realiza um trabalho designado por seu mestre. Isso significa os membros do Corpo de Cristo, cujo serviço no Corpo é designado pela Cabeça (1 Co 12:4-6, 18, 28; Ef 2:10; 4:11-12). Esse serviço por fim se torna um tributo oferecido ao Mestre para Sua satisfação (cf. Rm 15:16). 153 O segundo grupo dos filhos de Jacó retrata o evangelho, representado por Judá e cumprido nos quatro Evangelhos; a pregação do evangelho, representada por Zebulom e cumprida em Atos; e a vida da igreja, representada por Issacar e cumprida nos demais livros do Novo Testamento. A consumação da profecia de Jacó acerca de Judá, Zebulom e Issacar é vista em Deuteronômio 33:19, que diz que os povos, as nações, serão chamados à montanha, significando o reino de Deus (Dn 2:35), onde oferecerão sacrifícios de justiça e desfrutarão a abundância dos mares (a igreja composta principalmente dos crentes gentios – ver 11 em Mt 13) e os tesouros ocultos da areia (o reino oculto na terra – Mt 13:44). Isso mostra que o evangelho, a pregação do evangelho e a vida da igreja como o resultado do evangelho tem como consequência o desfrute da vida da igreja e da vida do reino (cf. Rm 14:17 e nota 1). 161 A palavra hebraica também significa cetros. Essa profecia com bênção indica que Jacó temia que Dã fosse eliminado devido à sua apostasia (v. 17; Dt 13:518). As palavras de Jacó aqui significam que Dã não apenas permaneceria como tribo, mas também seria um cetro, uma autoridade. Em 1 Cr 2—9 e Apocalipse 7, Dã é omitido no registro do povo santo de Deus (cf. Ap 3:5), mas ele ainda será uma tribo no milênio por causa da bênção de seu pai (Ez 48:1). Ver nota 61, par. 2, em Ap 7. 171 Em Deuteronômio 33:22 Dã é comparado a um leãozinho que salta de Basã. Como um leãozinho, Dã lutou para ganhar mais terra (Js 19:47; Jz 18:27-29), e

essa terra significa Cristo (ver nota 71 em Dt 8). Após obter sucesso em sua vitória, Dã tornou-se uma serpente, uma víbora, agindo individual e independentemente em seu orgulho para estabelecer um ídolo e um centro divisivo de adoração e para ordenar um sacerdote contratado na cidade de Dã na época em que a casa de Deus estava em Siló (Jz 18:3031; cf. Dt 12:5 e nota). Como uma serpente, Dã mordeu os calcanhares do cavalo de maneira que seu cavaleiro caiu para trás, significando que a apostasia introduzida por Dã tornou-se uma grande pedra de tropeço para a nação de Israel. Ao longo da história da igreja, muitas pessoas espirituais seguiram o exemplo de Dã, impedindo, assim, o povo de Deus de continuar no caminho ordenado por Ele. Outro cumprimento da profecia de Jacó acerca de Dã é visto em 1 Rs 12:26-31 (ver notas naquele versículo). 181 Jacó esperava uma salvação da pedra de tropeço que mais tarde resultou da apostasia da tribo de Dã. 191 A vitória de Gade nesse versículo, correspondente à sua vitória em Deuteronômio 33:20, significa a recuperação da vitória de Cristo que Dã perdeu devido à sua apostasia. De acordo com Dt 33:20-21, Gade expandiu-se por causa de sua vitória; ele separou a primeira parte da boa terra (a terra a leste do Jordão) para si, mas antes de desfrutar sua porção, foi com seus irmãos e lutou com eles a fim de conquistar a porção para eles da terra a oeste do Jordão (Nm 32:1-32), executando, assim, a justiça de Jeová e Seus julgamentos em Israel. A causa do fracasso de Dã foi ser individualista e preocupar-se apenas consigo mesmo, ao o que a causa do sucesso de Gade foi ser corporativo e cuidar das necessidades de seus irmãos. Em termos neotestamentários, para seguir o exemplo de Gade precisamos ter o sentimento corporativo do Corpo e cuidar dos membros do Corpo a fim de cumprir a vontade de Deus, que é ter a vida do Corpo (Rm 12:1-21).


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20 O alimento de Aser será abundante, E ele produzirá manjares de reis. 21 Naftali é uma gazela solta: Ele profere palavras maravilhosas. 22 José é um galho frutífero, Um galho frutífero junto a uma fonte; Seus ramos se estendem sobre o muro. 23 Os flecheiros o atacaram com amargura, Atiraram nele e o atormentaram. 24 Mas seu arco permaneceu firme, E os braços de suas mãos foram ágeis, Pelas mãos do Poderoso de Jacó – De onde vem o Pastor, a Pedra de Israel – 25 Pelo Deus de teu pai, que te ajudará, E pelo Todo-suficiente, que te abençoará, Com bênçãos do céu lá de cima, Bênçãos das profundezas que se encontram embaixo, Bênçãos dos seios e do ventre. 26 As bênçãos de teu pai ultraam As bênçãos dos meus ancestrais Até os picos mais elevados dos montes eternos. 201 Segundo algumas versões antigas; o texto hebraico diz: De Aser. 202 Lit: gordo. Tanto a profecia de Jacó nesse versículo como a bênção de Moisés em Dt 33:24-25 mostram a suficiência de Aser, a qual veio após a restauração com Gade (v. 19). Aser foi abençoado com um alimento rico, com o rico suprimento de vida. Ele banhar seu pé em óleo (Dt 33:24) significa o desfrute do suprimento abundante do Espírito para o andar diário (Fp 1:19; Gl 3:5). O resultado dessa provisão abundante é o desfrute do descanso absoluto com paz, força, segurança e suficiência. 211 A gazela simboliza o Cristo ressurreto (ver título de Sl 22 e nota). As palavras maravilhosas são proferidas por Cristo e pelos que experimentam Cristo em Sua ressurreição (Lc 4:22; Jo 7:46; Mt 28:16, 18-20; At 2:32-36). De acordo com Dt 33:23, Naftali goza de favores (o equivalente, no Antigo Testamento, à graça do Novo Testamento) e está repleto da bênção de Jeová (referindo-se às bênçãos espirituais nas regiões celestiais – Ef 1:3). Além disso, Naftali possuirá o mar (o mundo gentio - ver nota 11 em Mateus 13) e o sul (a terra de Israel), o que significa que os que experimentam o Cristo ressurreto possuirão toda a terra mediante a sua proclamação de Cristo (Mt 28:19; At 1:8; Rm 15:19). Ver nota 274 em Sl 68. 221 José como um galho frutífero simboliza Cristo como o ramo, o renovo (Is 11:1) para a expansão

de Deus por meio de Seus crentes como Seus ramos (Jo 15:1, 5). Nesse versículo a fonte significa Deus, a fonte da geração de frutos (Sl 36:9; Jr 2:13), e os ramos se estendendo sobre o muro significam que os crentes de Cristo como Seus galhos espalham Cristo acima de qualquer restrição, engrandecendo-O e exaltando-O em todas as circunstâncias (Fp 1:20; 4:22; Fm 10). 241 Ou: fortes. Os versículos 23 a 24 referemse ao sofrimento de José nas mãos de seus irmãos (37:18-31). José venceu em seus sofrimentos (cf. Rm 8:36-37) porque foi fortalecido por Deus, o Poderoso de Jacó e o Todo-suficiente, em quem ele confiava (cf. 2 Tm 2:1; Fp 4:13). 251 Heb. Shaddai. Ver nota 12 no cap. 17. 252 As bênçãos concedidas a José, conforme visto nos vv. 25-26 e Dt 33:13-16, englobam todo o tempo, dos tempos antigos à eternidade (v. 26; Dt 33:15) e todo o espaço, do céu à terra, incluindo as profundezas sob a terra (v. 25b; Dt 33:13- 14, 16a). O tempo mais o espaço equivale ao universo. Como alguém que foi universalmente abençoado por seu pai, José simboliza Cristo, que foi designado Herdeiro de todas as coisas (Hb 1:2; Cl 1:16) e Seus crentes, os companheiros de Cristo que participam de Sua herança (1 Co 3:21-22; Rm 8:17; Hb 1:9; 3:14; 1:14 e nota). A bênção universal sobre José culminará no novo céu e na nova terra, nos quais tudo será uma bênção para Cristo e Seus crentes (Ap 21:1, 4-5; 22:3, 5).


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Elas estarão sobre a cabeça de José, E sobre a coroa da cabeça daquele que foi separado dos seus irmãos. 27 Benjamim é um lobo voraz, Pela manhã devora a presa, E ao entardecer reparte o despojo. 28 Todas essas são as doze tribos de Israel, e isso é o que lhes disse seu pai quando os abençoou; a cada um segundo a sua bênção ele os abençoou. (C- A Experiência de Jacó – continuação) (4. Amadurecimento – continuação) (b… – continuação) (5) Partindo de Maneira Excelente

29 E lhes ordenou, e lhes disse: Eu estou para ser reunido ao meu povo. Sepultai-me com meus pais na caverna que está no campo de Efrom, o heteu, 30 Na caverna que está no campo de Maela, em frente a Manre, na terra de Canaã, que Abraão comprou, junto com o campo de Efrom, o heteu, para posse de um lugar de sepultura – 31 Ali sepultaram Abraão e Sara, sua mulher; ali sepultaram Isaque e Rebeca, sua mulher; e ali sepultei Lia – 32 O campo e a caverna que está nele, comprados dos filhos de Hete. 33 Tendo Jacó acabado de dar essas ordens a seus filhos, recolheu seus pés na cama e expirou, e foi reunido ao seu povo. CAPÍTULO 50 1 Então José se lançou sobre o rosto de seu pai e chorou sobre ele e o beijou. 2 E ordenou José a seus servos, os médicos, que embalsamassem seu pai. Assim os médicos embalsamaram Israel.

261 Hb. nazir; traduzido por nazireu em Jz 13:5, 7; 16:17. Aqui José representa Cristo como o Nazireu, Aquele que foi separado das pessoas comuns para viver totalmente para Deus (ver nota 22 em Nm 6). A bênção universal é concedida sobre a coroa da cabeça desse nazireu (cf. Dt 33:16b); 271 Lit.: que despedaça. Como um lobo que despedaça, Benjamim é um símbolo de Cristo, que destrói o inimigo fazendo-o em pedaços (Ef 4:8; 2 Co 10:5). 272 A bênção de Moisés em Dt 33:12 diz que Benjamim habitará seguro ao lado de Jeová, e que Jeová habitará entre os ombros de Benjamim. Jerusalém com o templo de Deus, a habitação de Deus, localizava-se no território de Benjamim (Jz 1:21). Dessa forma, a bênção dos doze filhos de Jacó termina com a habitação de Deus, que tem sua consumação suprema na Nova Jerusalém como a habitação mútua de Deus e dos Seus redimidos por toda a eternidade (Ap 21—22). Essa é a maior bênção para o povo de Deus.

Gênesis 49:1-28 é um resumo de toda a Bíblia e um sumário da história do povo de Deus, conforme visto nos doze filhos de Jacó, a nação de Israel e a igreja. É também um quadro da história pessoal de todos os crentes. Os quatro primeiros filhos de Jacó - Rúben, Simeão, Levi e Judá - foram pecadores, o que indica que a história do povo de Deus começa com pecadores. Entretanto, dois desses pecadores, Levi e Judá, foram transformados para se tornarem sacerdotes e reis. O reinado com Judá resultou em uma salvação real, que foi pregada como o evangelho no mundo gentio por Zebulom e resultou na vida da igreja com Issacar. Mas a apostasia veio por intermédio de Dã, seguida pela restauração com Gade, a qual resultou na suficiência das riquezas de Cristo com Aser e na ressurreição com Naftali. Por fim, a história do povo de Deus conclui com José e Benjamim, que representam Cristo como Aquele que é totalmente vitorioso e perfeito, sem defeito algum. Segundo a profecia de Jacó e as palavras de Moisés, José introduziu a bênção ilimitada


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3 E isso durou quarenta dias, pois essa é a duração do embalsamamento. E os egípcios choraram por ele setenta dias. 4 E ados os dias de chorarem por ele, falou José à casa de Faraó, dizendo: Se achei graça aos vossos olhos, peço-vos que faleis aos ouvidos de Faraó, dizendo: 5 Meu pai me fez jurar, dizendo: Eis que estou para morrer; no meu sepulcro que cavei para mim na terra de Canaã, ali me sepultarás. Agora, pois, peço-te que me deixes subir e sepultar meu pai; então retornarei. 6 E disse Faraó: Sobe e sepulta teu pai, como ele te fez jurar. 7 Então José subiu para sepultar seu pai; e subiram com ele todos os servos de Faraó, os anciãos da sua casa, e todos os anciãos da terra do Egito, 8 E toda a casa de José e seus irmãos e a casa de seu pai; deixaram na terra de Gósen somente as suas crianças, os seus rebanhos e o seu gado. 9 E subiram com ele tanto carruagens como cavaleiros; e a caravana foi muito grande. 10 E vieram à eira de Atade, que está além do Jordão, e ali lamentaram com enorme e fortíssima lamentação; e ele guardou sete dias de luto por seu pai. 11 Quando os moradores da terra, os cananeus, viram o luto na eira de Atade, disseram: Forte luto é este para os egípcios. Por isso se chamou aquele lugar Abel-Mizraim, que está além do Jordão. 12 E assim seus filhos lhe fizeram como lhes havia ordenado; 13 Pois seus filhos o levaram para a terra de Canaã e o sepultaram na caverna no campo de Maela diante de Manre, a qual Abraão comprara com o campo de Efrom, o heteu, para posse de um lugar de sepultura. (C- A Experiência de Jacó – continuação) (5. ….. – continuação) I. Reinando – continuação

14 E após ter sepultado seu pai, retornou José ao Egito, ele e seus irmãos e todos os que subiram com ele para sepultar seu pai. 15 E vendo os irmãos de José que seu pai estava morto, disseram: E se José guardou rancor contra nós e nos retribuir todo o mal que lhe fizemos? 16 Mandaram, então, uma mensagem a José, dizendo: Teu pai ordenou antes da sua morte, dizendo: 17 Assim direis a José: Peço-te que perdoes a transgressão de teus irmãos e o pecado deles, porque te fizeram mal. Agora, pois, te pedimos que perdoes a transgressão dos servos do Deus de teu pai. E José chorou quando falavam com ele. 18 E seus irmãos também foram e se prostraram diante dele, e disseram: Eis-nos aqui; somos teus servos. 19 Então José lhes disse: Não temais; acaso estou eu no lugar de Deus? e universal de Deus (vv. 22-26; Dt 33:13-16) e Benjamim, a eterna habitação de Deus (Dt 33:12). Assim, a conclusão de Gênesis 49 corresponde à conclusão de toda a Bíblia – a bênção universal no novo céu e na nova terra, onde está a habitação eterna

de Deus, a Nova Jerusalém, como o resultado e o objetivo da bênção universal de Deus (cf. Ef 1:3; 2:22). 291 Ver nota 301 no cap. 47. 111 Que significa luto dos egípcios. 191 Ver nota 51 no cap. 45.


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20 Embora tencionastes o mal contra mim, Deus o intencionou para o bem, para fazer o que se vê hoje, preservar vivo um povo numeroso. 21 Agora, pois, não temais; eu sustentarei a vós e às vossas crianças. E os confortou e lhes falou afetuosamente. 22 E José habitou no Egito, ele e a casa de seu pai; e viveu José cento e dez anos. 23 E viu José os filhos de Efraim até a terceira geração; os filhos de Maquir, filho de Manassés, também nasceram sobre os joelhos de José. 24 E disse José a seus irmãos: Estou para morrer, mas Deus com certeza vos visitará, e vos fará subir desta terra para a terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó. 25 E José fez os filhos de Israel jurar, dizendo: Deus com certeza vos visitará, e fareis subir daqui os meus ossos. 26 E José morreu, tendo cento e dez anos de idade; e o embalsamaram e foi posto em um caixão no Egito. 217 Lit: ao coração deles. 251 Cf. Êx 13:19. Assim como Jacó, José morreu na fé, aguardando a ressurreição para herdar a boa terra e participar de todo o desfrute nela. Ver nota 301 no cap. 47. 261 No início deste livro Deus criou o homem à Sua imagem para que o homem O expressasse e deulhe domínio para que o homem O representasse (1:26). Após a experiência de tantas pessoas chamadas, este

livro conclui com uma vida que, com Jacó por um lado, expressou Deus à Sua imagem, e com José por outro lado, representou Deus com Seu domínio (ver nota 11, par. 2, no cap. 37). Como isso é excelente e maravilhoso! Contudo, o que é retratado em Gênesis ainda é uma sombra na era da tipologia. Na época de José a realidade ainda não havia chegado. Portanto, na conclusão deste livro, José morreu aguardando a era do cumprimento, na qual ele participaria da realidade.

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