AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA O tratamento adequado de fraturas de coluna é
dependente de uma precisa investigação radiológica. Existe um grande número de técnicas disponíveis, incluindo: radiografias simples de coluna, estudos dinâmicos em flexão/extensão, tomografia computadorizada (TC). Cada uma das técnicas tem suas vantagens e a utilização combinada de várias técnicas e que vai permitir a visualização e avaliação das estruturas ósseas, ligamentares, do comprometimento da estabilidade, da medula espinhal e dos tecidos moles.
Recomenda-se que uma radiografia em perfil de
coluna cervical seja realizada em todo paciente com trauma múltiplo. Incidências adicionais em anteroposterior (AP) e transoral podem ser necessárias, especialmente nos pacientes que se queixam de dor ou contratura muscular cervical, que tem alterações à palpação dos tecidos para-vertebrais, que sofreram trauma acima da linha das clavículas, ou que tenham sofrido mecanismos específicos, como ejeção para fora do veículo.
RX de coluna torácica e lombar deve ser realizado para
todos os pacientes traumatizados que: a)foram jogados para fora de veículo em movimento ou sofreram queda de altura > 3 m; b) queixam-se de dor torácica ou lombar; c) estão inconscientes; d) estão impossibilitados de referir dores torácica ou lombar ou apresentam alterações do exame do estado mental que impedem uma correta avaliação da região dorsal; e) apresentam-se com mecanismo de trauma desconhecido, ou com outras lesões que possam sugerir lesão espinomedular.
EXAMES INDICADOS A dor nas costas é um sintoma muito freqüente na
maioria da população, atingindo cerca de 80% das pessoas em alguma fase de suas vidas. Aproximadamente 20% desses indivíduos terão a chamada lombalgia crônica, ou seja, aquela dor persistente nas costas que geralmente não melhora facilmente.
Muitos desses pacientes realizam exames de imagem
(radiológicos) para o diagnóstico e definição quanto ao tratamento de suas dores. É muito comum recebermos pacientes preocupados com os “laudos” e termos técnicos descritos nos exames. Em primeiro lugar, é necessário que tanto o médico que solicitou o exame como o paciente conheçam as vantagens e desvantagens de cada exame, assim como as indicações para cada método diagnóstico.
A Radiografia convencional (Rx) é o método mais
utilizado para a investigação inicial de um paciente com dor na coluna vertebral. Ele é um ótimo exame em uma primeira abordagem, demonstrando principalmente as estruturas ósseas. Entretanto, não consegue delimitar de forma adequada as estruturas nervosas e os defeitos no disco intervertebral, dessa forma, não está indicado na investigação específica da hérnia de disco.
A Tomografia Computadorizada (TC) geralmente é
solicitada após o Rx nos casos que necessitam de uma avaliação mais aprofundada. A maioria são pacientes com alguma alteração ao Rx que não pode ser bem avaliada pela radiografia convencional ou aqueles com um Rx considerado normal, mas que não obtêm resposta adequada aos tratamentos. A TC é um ótimo exame para as partes ósseas, mas deixa um pouco a desejar no que se refere aos nervos, discos e ligamentos. Mesmo assim, pode na maioria dos casos delimitar e diagnosticar doenças como a hérnia de disco e estenose vertebral.
A Ressonância Magnética (RM) pode ser considerado o
exame mais completo para a investigação das patologias da coluna vertebral. Embora muitas vezes não seja superior a TC no que diz respeito as estruturas ósseas é excelente para mostrar as chamadas “partes moles”, ou seja os nervos, vasos sanguíneos, ligamentos, discos intervertebrais, medula espinhal e principalmente na investigação de compressões nervosas, infecções da coluna vertebral, desgastes, tumores e hérnias de disco.
ESCOLIOSE As escolioses constituem um grupo complexo de patologias da
coluna vertebral, com etiologias diversas e com diferentes combinaçoes de deformidades nos 3 planos.
O tipo de escoliose mais frequente no periodo da adolescencia nao tem, até hoje, causa definida, e é, portanto, chamada de escoliose idiopatica do adolescente. Apesar disto, atualmente, existem métodos que permitem adequada correçao da deformidade.
A escoliose degenerativa em geral decorre, como o proprio nome diz, de alteraçoes relacionadas à doença degenerativa do disco intervertebral lombar e, assim, sao mais frequentes no paciente adulto e em idades mais avançadas.
ESCOLIOSE
Convexidade anormalmente aumentada na curvatura da espinha torácica conforme vista de lado.
CIFOSE
LORDOSE
PATOLOGIAS DA COLUNA CERVICAL
CERVICALGIA
1. RX Simples Está indicado para indivíduos com mais de 50 anos,
com manifestações neurológicas e falhas do tratamento clínico. As posições a serem solicitadas são: frente, perfil (neutra, flexão, extensão), oblíquas esquerda/direita.
RX dinâmico de coluna cervical em flexão, com subluxação C4-C5.
RX simples de coluna cervical com fratura luxação C5-C6 com bloqueio bilateral de facetas.
Tomografia de coluna recosntrução sagital, com fratura-luxação C5-C6, estenose do canal e ruptura dos ligamentos posteriores.
COLUNA TORÁCICA
HEMAGIOMA
A dose total proposta foi de 40 Gy em 20 frações de 2 Gy e normalizada no isocentro, ou seja, a 7 cm de profundidade em relação ao dorso. Optouse pela curva de isodose de 98%
COLUNA LOMBAR
A espondilite ancilosante é uma doença do tecido conjuntivo caracterizada por uma inflamação da coluna vertebral e das grandes articulações, provocando rigidez e dor
HÉRNIA DE DISCO • Hérnia de Disco: Não é vista no Rx. É bem visualizada na TC na maioria dos casos mas a RM é sem dúvida alguma o exame mais apurado para o diagnóstico correto e preciso. A hérnia acontece quando ocorre o extravasamento do conteúdo do disco intervertebral. Essa saída de conteúdo discal pode ou não dar sintoma (dor na(s) perna(s) – Ciática) , dependendo da quantidade e principalmente da localização.
LOMBAR COM ESCOLIOSE E HÉRNIA DE DISCO
APÓS CIRURGIA DE CORREÇÃO
• s: Pode ser vista no Rx, TC e RM
(melhor nessa última). É na verdade o “desgaste” do disco intervertebral, muito comum após os 50-60 anos. O disco funciona como um amortecedor da coluna, sendo formado normalmente por cerca de 70% de líquido. Quando esse disco desidrata (seca), ele perde suas funções de amortecedor podendo causar dor, principalmente na região lombar e cervical. Pode ser responsável por dores persistentes e incapacitastes.
• Osteófitos:
São formações ósseas anormais, decorrentes geralmente da instabilidade da coluna, que podem ser vistas tanto no Rx e TC como na RM. Muitas vezes não causam sintomas, entretanto dependendo do tamanho e localização podem causar compressões nervosas e causar dor radicular tanto nas pernas (ciática) quanto nos braço
• Protusão discal: É vista na Tomografia e na Ressonância. Não pode ser visualizada ao Rx convencional. É na verdade um abaulamento do disco intervertebral, mas sem ocorrer o extravasamento do conteúdo intradiscal como ocorre na hérnia de disco. Entretanto, dependendo do tamanho e localização podem ocorrer sintomas de dor nas costas/pescoço e nas pernas/braços.
• Espondilólise/Espondiloliste se: Refere-se a um defeito na articulação posterior da coluna. Pode ocorrer o escorregamento (deslocamento) de um corpo vertebral sobre o outro. Pode ser visto tanto no Rx e TC quanto na RM. A TC é o melhor método para a avaliação do defeito ósseo.
• Estenose de canal: É uma patologia detectável tanto ao Rx e TC quanto na RM. Geralmente é uma resposta do nosso organismo ao processo de envelhecimento e instabilidade da coluna. Ocorre o crescimento de osso para dentro do canal da medula e o espessamento de
ESCLEROSE SACRAL
ANOMALIA DO CÓCCIX