Trilhando Fronteiras: Uma análise sociocultural e urbanística de Ourinhos (1920-1950) Fabiana Lopes da Cunha UNESP/Unidade Diferenciada de Ourinhos/ Curso de Geografia
INTRODUÇÃO A história do município de Ourinhos (ainda muito pouco explorada) está intimamente relacionada com o café e a estrada de ferro. A primeira referencia que se tem ao seu nome vem de um velho mapa de 1908 que situa a cidade na fronteira do Paraná com o estado de São Paulo, onde hoje é a cidade de Jacarezinho. “Editado pela seção cartográfica do Estabelecimento Gráphico Weiszflog Irmãos, de São Paulo, foi incluído como o Mapa da Viação Férrea de São Paulo mostrando a zona tributária da Sorocabana Railway Company no relatório da ferrovia. O mapa ainda não registra a existência de Ourinhos. Existe apenas o pontilhado vermelho indicando o trecho da estrada de ferro em construção entre Ipauçu e Salto Grande.”1 O nome da cidade (ainda motivo para muitas polemicas) teria sido inicialmente Nova Alcântara e também era o nome de um riacho que desembocava no ribeirão da Fartura, afluente do Paranapanema. Segundo Jefferson Del Rios, o município quase chegou a chamar-se Costina, em homenagem ao fazendeiro e político Antônio José da Costa Júnior que possuía uma fazenda que se chamava Ourinhos, que atravessava o Paranapanema e terminava num local conhecido como Água do Jacu, hoje um bairro rural ourinhense. Com a criação em 1904 do município de Jacarezinho (que incorporou a Ourinho paranaense) a Ourinhos paulista só foi oficializada quando os trilhos da Sorocabana chegaram à região. O nome teria sido herdado por tradição oral. A história inicial de Ourinhos também está estreitamente vinculada ao nome de um coronel, o Sr. Jacintho Ferreira e Sá, que fora comerciante em Santa Cruz do Rio Pardo e que por conta de suas viagens para transportar as mercadorias que abasteciam a Casa três Irmãos, propriedade da família, acabou fazendo contato com pessoas influentes na política estadual, como o Sr. Ataliba Leonel, que comandava a região da Sorocabana e João Baptista de Mello Peixoto, que liderava em Chavantes e imediações, o que incluía Ourinhos. Com a compra de um grande lote de terras na
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RIOS, Jefferson Del. Ourinhos: Memórias de Uma Cidade Paulista. Prefeitura Municipal de Ourinhos,
1991. P. 15
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2 região, Jacinto Sá, através de suas ligações políticas “conseguiu que a Sorocabana criasse uma estação dentro de suas terras”. 2 Assim que adquiriu as terras, em 1908, começou a loteá-las, dando já à cidade um pouco da feição urbanística atual (com avenidas e ruas largas de traçado retilíneo). Ourinhos nasce com perspectivas promissoras, pois além das terras da região serem muito propícias ao cultivo do café, a cidade ou a ter ligação com a capital do estado por meio da ferrovia. Sua posição geográfica (ao fazer fronteira com o norte do Paraná) também atraiu inúmeras famílias de imigrantes que vieram para a região buscando uma vida melhor ou aquelas que inicialmente planejavam chegar até o Paraná, e por algum motivo acabaram se fixando na cidade. O município que em 1917 (ano de sua autonomia em relação a Salto Grande) possuía uma população em torno de 10.000 habitantes, hoje conta quase 100.000. É ainda uma região importante para a agricultura do estado, só que ao invés do café é a cana-de-açúcar que traz hoje à região importantes dividendos. Ainda se ouve o apito do trem tocar incessantemente, fazendo importante ligação entre as fronteiras do norte do Paraná e São Paulo. Apesar de sua relevância na região do Vale do Paranapanema, sua história ainda está por ser escrita. Fizemos um amplo levantamento do material que trata do assunto e o resultado não foi muito animador. Na verdade, apenas um livro foi produzido com o intuito de relatar a história da cidade. Jefferson Del Rios fez um bom trabalho, levantou fontes e documentos, teses e jornais além de redigir alguns depoimentos orais. No entanto, há muito ainda a contar e a analisar e nosso intuito aqui é principalmente dar ênfase ao aspecto sociocultural e urbanístico da história da cidade, buscando nos jornais, arquivos da Rádio Clube de Ourinhos e do museu da cidade e através de depoimentos orais, o resgate histórico dos bailes, das bandas, dos músicos, dos espaços de lazer públicos e privados, dos bares, do rádio, do cinema e dos costumes. Enfim, pretendemos narrar e analisar o cotidiano desta cidade durante as décadas de 20 a 50 do século XX e sua conexão com a história nacional, ou melhor, transnacional, já que a presença de imigrantes foi de fundamental importância para o desenvolvimento econômico e cultural do município e da região. PROCEDIMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS Nosso trabalho visa trabalhar no âmbito da história regional e da cidade. A história urbana ou por uma renovação no início do século XX até a década de quarenta, proveniente essencialmente de especialidades não históricas: “a 2
Ibid., op., cit., p. 19
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3 sociologia, em primeiro lugar, depois a geografia e o urbanismo. Sociólogos e juristas deram à história das cidades modelos que nunca foram esquecidos. Com M. Halbwachs estudam a relação entre a expansão urbana e o preço dos terrenos a partir de 1907; com M. Leroy, põe em valor o sistema das leis urbanas a partir de 1927. Mais ainda: a escola geográfica de Vidal de La Blache, com Lbanchazrd, Arbos e Demangeon, criaram um método monográfico e genético para o estudo do espaço citadino. Tendo continuado até os nossos dias, as interrogações dos geógrafos legamnos um sistema de análise, um jogo de conceitos (a rede, a função) de que a história urbana se beneficiou largamente. Também aos urbanistas, a Lavedan, a Geddes, a Giedion, deve ela a preocupação com uma história das formas relacionadas com as alterações globais da sociedade. O complexo constituído pela cidade organiza-se conforme os imperativos dos níveis técnicos, o impacto das séries temporais diferentes, o jogo dos elementos sociais, econômicos e culturais, que estruturam tanto o continente como o conteúdo. E, sobretudo, o espaço urbano deixa de ser considerado por referencia a um modelo ideal – muitas vezes lamentado e, portanto, objeto de juízos de valor – mas a a sê-lo de acordo com critérios específicos de coerência, com redes de costumes, com relações estabelecidas entre os diferentes níveis de totalidade urbana. O contributo verdadeiramente original dos historiadores desta época foi o de terem valorizado o papel das estruturas econômicas e sociais. É este o sentido da história urbana, de Henri Pirenne a Gaston Martin, de Georges Lefebvre a Henri Sée “. 3 Atualmente, a cidade moderna “torna-se o campo fechado das contradições entre um espaço globalmente uniformizado e as fragmentações resultantes das relações de produção. A cidade expande-se e os planificadores de todas as ideologias correm atrás dela”.4 O historiador pode propor através da análise deste espaço (a cidade) uma visão sociocultural, apresentando-a como um complexo social, e ponto importante de encontro entre os indivíduos e a comunidade, o local onde se desenvolvem interações entre condições materiais e fatores culturais, entre normas e comportamentos. A cidade contém vários modelos sob o ponto de vista demográfico5(que variam em geral, conforme as classes sociais), sobre as dependências culturais e religiosas, sobre o papel das migrações, a constituição e sociabilidade das famílias. 3
LE GOFF, Jacques(org.) A Nova História. Livraria Almedina, Coimbra, Portugal, 1978pp. 90-1
4
Ibid., op., cit.l, p. 91
5
“O método dos demógrafos urbanos põe em evidencia a influencia do meio, testada de perto pelo estudo
das migrações, pela reconstituição das famílias, pela análise da sociabilidade e dos meios familiares.”( Ibid., op., cit., p. 92)
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4 Dentre algumas vertentes da história urbana, optamos por aquela que vê na urbanização um fenômeno social: “as percepções diferenciais da cidade, estudadas através das alianças e dos conflitos, tanto nas explosões limitadas dos motins como nos gestos plurisseculares descritos pelos itinerários tradicionais da procissão e da festa. Neste caso, há que interrogar as maneiras de encarar o espaço, os outros e a si próprio. Há que valorizar os fenômenos de solidariedade, de fidelidade e de luta entre os grupos e as classes. A análise pode reter as categorias sociais, as relações entre os grupos ou os fenômenos de circulação no interior de uma mesma classe. Pode insistir mais na intervenção quanto à elaboração dos espaços (...) pode reter as manifestações da cultura material, analisada segundo uma melhor compreensão das transformações a longo termo dos comportamentos e das atitudes mentais. Tem que ter em conta todas as manifestações espaciais dos gestos de solidariedade ou de oposição e, conseqüentemente, reencontrar percursos. O objetivo prioritário é o de fazer o inventário diferenciado dos modelos culturais, desde representações mentais até aos atos da prática”. 6 No âmbito da História Regional, é importante ressaltar que a criação do município de Ourinhos, sua emancipação de fato, foi confirmada em 21 de março de 1919, contemporâneo ao movimento que deu origem à Semana de Arte Moderna, “época que começam a surgir os estereótipos sobre os habitantes das várias regiões do País; assim, o carioca a a ser caracterizado pelo seu jeito boêmio e malandro, em contraposição ao paulista, que é disciplinado e trabalhador, e ao mineiro, moderado e austero. Por trás dessas construções estava a tentativa de se determinar qual região iria comandar a nação”. 7 Não é por acaso, que Ourinhos ficou conhecida como uma cidade de imigrantes e aventureiros, pois a imagem que se “vendia” da região ainda na década de dez era a de que seria o futuro da cafeicultura. Acreditando nisso, Barbosa Ferraz, proprietário nos arredores de Ribeirão Preto comprou “uma enorme gleba de terras entre Ourinhos e Cambará e plantou, de saída, um cafezal de um milhão de pés. Para garantir o escoamento da produção através da Sorocabana, (...) Barbosa, os filhos e outros fazendeiros da região (...) associaram-se para a construção da estrada de ferro ligando suas terras a Ourinhos. Fundaram, assim, a Estrada de Ferro Noroeste do Paraná, nome mais tarde alterado para Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná, dando início, em 1923, à construção do trecho entre Cambará e Ourinhos (...)”. 8 Com 6
Ibid., op., cit., p. 93
7
PINTO, Maria Inez Machado Borges. “Urbes industrializada: o modernismo e a paulicéia como ícone da
brasilidade”. IN: Revista Brasileira de História, vol. 21, no. 42, dezembro de 2001. Pp. 436-437 8
RIOS, Jefferson Del. Op., cit., p. 53
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5 um discurso extremamente otimista sobre o futuro da região, a diretoria da estrada de ferro publica em 1924 no jornal O Estado de S. Paulo um longo anúncio que conseguiria convencer os ingleses a investirem seu capital na região, fundando no mesmo ano a Brazil Plantations Syndicate Ltda. e no ano seguinte, organizando uma subsidiária brasileira do empreendimento com o nome de Companhia de Terras do Norte do Paraná. “O entusiasmo pelo empreendimento estava nas solenidades e nos jornais. Cada trecho novo da ferrovia era festejado com a celebração de missas, discursos e banquetes”.9 O sucesso de tal projeto acabou originando a cidade de Londrina (uma homenagem a Londres) e a outras cidades nas proximidades. Até os príncipes ingleses se tornaram acionistas da Brazil Plantation - fundada por um pequeno grupo de nobres, financistas e generais ingleses-e acabaram visitando a região em 1931. O discurso otimista da imprensa local, entretanto, não se coaduna com alguns relatos de antigos moradores da cidade, como o da Sra. Maria Aurora Gomes de Leão que descreve que na cidade nos anos 20 “só havia taperas de tábua (...) podia-se contar nos dedos das mãos as casas de tijolos (...)”10, ou o do Sr. Leônidas de Oliveira ( através do depoimento de sua sogra: Dona Hemínia Sandano), que conta o sofrimento pela falta de água, e da vinda de desordeiros , vagabundos e criminosos mandados pela Sorocabana em seus trens que vinham repletos de desocupados “catados em São Paulo pela política[sic], a fim de selecionar entre eles alguém que se prestasse para o serviço de linha.”11 Mas, apesar de todas as dificuldades, famílias de diversas origens vieram para a região com o sonho de se tornarem proprietários de boas terras para plantio, ou de se transformarem em empresários do comércio local. É o caso dos Gurtovenko e dos Chuminski, provenientes da região da Bessarábia; do fotógrafo alemão Frederico Hahn; dos sérvios Mladen e Janosi; dos japoneses Misato; dos espanhóis Matachana; dos italianos Nicolosi; para citar alguns exemplos. A memória deste ado é narrada nos jornais do período como A Cidade de Ourinhos, que circulou pela primeira vez em 1926 e A Voz do Povo que surge no ano seguinte. É retratada nas inúmeras fotos guardadas pelas famílias mais antigas que relatam aqueles tempos com certa dose de saudosismo. Os nomes e os fatos históricos mais relevantes foram “eternizados” nos nomes de ruas, praças e avenidas. “Nos espaços brutalmente iluminados por uma razão estranha, os nomes próprios cavam reservas de significações escondidas e familiares. Eles ‘fazem sentido’: noutras palavras, impulsionam movimentos, à maneira de 9
Ibid., op., cit., p. 57
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Ibid., op., cit., p. 129
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Ibid., op., cit., p. 135
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6 vocações e chamados que dirigem ou alteram o itinerário dando-lhe sentidos (ou direções) até então imprevisíveis. Esses nomes criam um não-lugar nos lugares: mudam-nos em agens”.12 Os relatos que compõem esta história que narra os lugares vividos são como “presenças de ausências. O que se mostra designa aquilo que não é mais: ‘aqui vocês vêem, aqui havia...’, mas isto não se vê mais. Os demonstrativos dizem do visível suas invisíveis identidades: constitui a própria definição do lugar, com efeito, ser esta série de deslocamentos e de efeitos entre os estratos partilhados que o compõem e jogar com essas espessuras em movimento (...) Os lugares são histórias fragmentárias e isoladas em si, dos ados roubados à legibilidade por outro, tempos empilhados que podem se desdobrar, mas que estão ali antes como histórias à espera e permanecem no estado de quebra-cabeças, enigmas, enfim simbolizações enquistadas na dor ou no prazer do corpo”.13 É essa história que queremos recompor e recontar. Histórias múltiplas e fragmentárias, que nos remetem a um espaço e tempo distantes de nós, mas que tem como conexão um ponto de chegada, ou de partida: a comunidade que se consolidou com o nome de Ourinhos. BIBLIOGRAFIA REGIONAL BARNABE, Marcos Fagundes. A Organização Espacial do Território e o Projeto da Cidade : o Caso da Companhia de Terras do Norte do Paraná.Dissertação de Mestrado. USP/Arquitetura/São Carlos.01/04/1990. CLEPS Jr, João. O Pontal do Paranapanema Paulista: a Incorporação Regional da Periferia do Café. Dissertação de Mestrado. UNESP/Rio Claro/Geografia. 01/09/1990. POSSAS, Maria Lídia. Mulheres, Trens e Trilhos. Tese de Doutorado, FFLCH/USP RIOS, Jefferson Del. Ourinhos: Memórias de Uma Cidade paulista. Prefeitura Municipal de Ourinhos, 1991. BIBLIOGRAFIA GERAL ANDRADE, Mário de. Pequena História da Música. Belo Horizonte, Ed. Itatiaia, 1987. _________________. Dicionário musical brasileiro.S.P. EDUSP,1989 BAKHTIN, M.A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento o Contexto de François Rabelais.2ª ed., S.P. , Hucitec, 1993 BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: Lembrança de Velhos. Cia. Das Letras, S.P., 2003 BOURDIEU, Pierre. Economia das Trocas Simbólicas. S.P., Perspectiva, 1987.
12
CERTEAU, M. A Invenção do Cotidiano: Artes de Fazer. 2ª ed., R.J. : Vozes, 1994. p. 184
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Ibid., op., cit., p. 189
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