ANCILOSTOMOSE
A ancilostomose, conhecida como amarelão, é provocada por vermes e pode causar dores musculares, hipertensão, tonturas e outros sintomas. Confira! A ancilostomose, também conhecida como amarelão, é provocada por três tipos de verme: o Necator americanus e outros dois do gênero Ancylostoma, o A. duodenalis e o A. ceylanicum, espécies de vermes parasitas nematódes. As fêmeas liberam ovos no intestino delgado, que são expulsos pelas fezes e eclodem entre cinco e dez dias, tornando-se larvas infectantes. O nome popular amarelão deve-se à cor amarelada apresentada pela pessoa infectada, decorrente da anemia que o verme provoca no hospedeiro ao sugar seu sangue. Na terra quente e úmida, dos ovos saem larvas que procuram um hospedeiro humano. Uma vez fixada no intestino delgado, onde a larva atinge o estágio adulto, quando tem capacidade de liberar ovos, o verme a a sugar o sangue da pessoa. Ao penetrar na pele, a larva ocasiona vermelhidão, prurido, inchaço, sensação de “picada”. Da pele, a larva entra na corrente sanguínea, onde sofre transformações até chegar ao intestino delgado. Os primeiros sintomas da infecção são: palidez, desânimo, dificuldade de raciocínio, cansaço e fraqueza, provenientes da falta de ferro (anemia) no organismo. Outros sintomas como dores musculares, abdominais e de cabeça, hipertensão, tonturas; também poderão ocorrer com o agravamento do quadro. A doença é perigosa para as gestantes, pois pode afetar o desenvolvimento do feto. A transmissão da ancilostomose ocorre por meio do contato direto com solo contaminado, como, por exemplo, andar descalço na terra. O diagnóstico é feito pela observação de ovos nas fezes com auxílio de
microscópio. O tratamento consiste na utilização de fármacos como mebendazol e pirantel. A prevenção é feita com medidas sanitárias e educativas. Por Patrícia Lopes Dantas
ASCARIDÍASE
Ascaridíase, o que é ascaridíase, o que provoca a ascaridíase, o que a ascaridíase provoca, os sintomas da ascaridíase, o tratamento para a ascaridíase. A ascaridíase é uma verminose provocada pelo verme Ascaris lumbricoides, conhecido como lombriga. A contaminação ocorre quando um indivíduo ingere alimentos contaminados com ovos do verme. Ao entrar no organismo, o ovo eclode e libera a larva no intestino delgado, a pela mucosa até chegar ao intestino grosso aonde chega à maturidade, com aproximadamente 40 cm. Normalmente a ascaridíase não apresenta sintomas, mas podem ocorrer dores abdominais, náuseas, vômitos, aumento dos sons intestinais, falta de apetite,
palidez e emagrecimento. O diagnóstico é feito através do exame de fezes que se contaminado apresenta os ovos do verme. O tratamento utiliza medicamentos específicos contra vermes. É recomendável a repetição do tratamento após uma semana para matar larvas restantes. Por Gabriela Cabral
BICHO GEOGRÁFICO
Saiba o que é o bicho geográfico, quais são seus sintomas e tratamento Bicho geográfico é o nome popular dado ao parasita nematoide Ancylostoma brasilienseou ao Ancylostoma caninum que causam a doença chamada larva migrans cutânea. Ele é assim chamado porque as larvas penetram na derme e migram através do tecido subcutâneo ou visceral deixando seus rastros pelo corpo. Esse parasita é frequente em cães e gatos e em razão do contato bastante próximo com os animais domésticos, pode se instalar no homem e não conseguir completar seu ciclo por estar em um hospedeiro anormal. A larva migrans pode ser cutânea ou também chamada de dermatite serpiginosa e dermatite pruriginosa. Ocorre frequentemente em regiões tropicais e subtropicais, e afetam principalmente as regiões do corpo que possuem contato com o solo, como os pés, pernas, coxas, mãos, antebraços e nádegas, causando um prurido excessivo; raramente boca, lábios e palato são atingidos. O contato com solo contaminado por fezes de cães e gatos é a forma como se adquire o bicho geográfico. No solo, os ovos presentes nas fezes, sob boas condições de umidade, temperatura e oxigenação, transformam-se em larvas que
vão penetrar na pele e causar a doença no homem. Nos cães e gatos, a infecção ocorre tanto por via oral, cutânea ou pela placenta. Sintomas como erupções avermelhadas que geram muita coceira e podem causar dor, ocasionam a falta de sono e nervosismo. Além disso, pode causar alterações pulmonares como tosse e falta de ar e alergia em razão das substâncias tóxicas liberadas. Dependendo do estágio da doença, pode-se fazer apenas o tratamento tópico por meio de pomadas e, caso necessário, utilizar também o tratamento oral. Os meios de combate à doença são: recolher fezes dos cães e gatos, proteger o corpo em praias, utilizando calçados e toalhas a fim de impedir o contato com o solo, que pode estar contaminado. É muito importante também não levar animais para a praia, para evitar contaminação, caso estes estejam com o parasita. Por Giorgia Lay-Ang Graduada em Biologia Equipe Mundo Educação Por Giorgia Lay-Ang
CISTICERCOSE
Cisticercose, Taenia Solium, como é adquirida a cisticercose, sintomas da cisticercose, diagnóstico da cisticercose, medicamentos utilizados no tratamento da cisticercose, período de incubação da cisticercose. Cisticercose é uma doença ocasionada pelas larvas da Taenia Solium, popularmente conhecida como solitária. É adquirida através da ingestão de alimentos e água contaminados com os ovos do verme. O único hospedeiro definitivo da Taenia é o ser humano. No intestino os ovos do verme são transformados em larvas, podendo se descolar para várias partes do corpo como músculos, cérebro, pulmões, olhos e coração. Pode ocasionar convulsões,
distúrbios
mentais,
cegueira.
A Taenia solium possui o corpo alongado, delgado e chato, podendo ser dividido em: cabeça ou escólex, colo e estróbilos ou proglótides. A taenia se instala no intestino delgado após três meses de infecção, onde começa a soltar anéis com ovos. Cada anel tem de 40 a 80 mil ovos. Os anéis são eliminados com as fezes ou rompidos no intestino, onde podem permanecer vivos por até 300 dias, dependendo do organismo. Os hospedeiros intermediários são suínos, coelhos, lebres, gatos, cães, carneiros e bovinos. Os sintomas iniciais são dores de cabeça, convulsões, vômitos. O período de incubação da doença pode variar de 15 dias a muitos anos após a infecção. O diagnóstico é obtido através da observação dos ovos em amostras fecais, realizada em microscópio óptico, análise de amostra de líquido cefalorraquiano, por tomografia computadorizada e ressonância magnética. Os
medicamentos
utilizados
são
os
corticóides
e
o
praziquantel.
Os cuidados higiênicos são importantes para evitar a transmissão da doença, como usar água filtrada ou fervida, lavar bem as verduras, lavar as mãos antes das refeições. Por Patrícia Lopes Dantas
CISTO HIDÁTICO
Cisto Hidático, hidatidose, doença parasitária, doença ocasionada pela forma larval do verme Echinococcus granulosus, transmissão do cisto hidático, sintomas do cisto hidático, medidas de prevenção do cisto hidático, tratamento do cisto hidático. O cisto hidático ou hidatidose é uma doença parasitária ocasionada pela forma larval do verme Echinococcus granulosus, parasita pertencente ao grupo das tênias, presente apenas no intestino do cão. A larva encontra-se no interior dos cistos, que possuem um tamanho de aproximadamente 2 a 5 cm. Os ovos são liberados no ambiente pelo cão através das fezes, esses por sua vez contaminam a água, o solo, e chegam aos pastos, onde podem ser ingeridos pelos ovinos, bovinos e suínos (hospedeiros intermediários) ou pelo homem (hospedeiro acidental) através da água ou vegetais contaminados. Os ovos se rompem no intestino e liberam a larva, que penetra a mucosa e alcança a circulação sanguínea. Os sintomas da hidatidose dependem do tamanho e da localização do cisto hidático. O fígado, os pulmões e o cérebro são os órgãos mais atingidos pela doença. A pessoa pode apresentar tosse, coceira, lesões de pele e crises de asma. Outros sintomas que poderão ocorrer também são: febre, fadiga e náuseas. O tratamento preferencial é o cirúrgico. As medidas de prevenção consistem no tratamento dos cães parasitados; métodos de higiene como o consumo de água tratada; ingerir vegetais crus lavados com água sanitária; sempre lavar as mãos após o contato com os cães e antes de preparar os alimentos. Por Patrícia Lopes Dantas
ESQUISTOSSOMOSE
Equistossomose, Doença, Barriga d’água, Platelmintos, Trematódeos, Schistosoma, Parasitas, Hospedeiros, Miracídio, Caramujo planorbídeo, Cercaria, Ribeirinhos, Ventosas, Sintomas, Medidas profiláticas. A esquistossomose é uma doença (barriga d’água) muito comum no Brasil, causada pela infestação de vermes platelmintos trematódeos do gênero Schistosoma, parasitando as veias do fígado e intestino no ser humano. O ciclo de vida deste invertebrado a por dois hospedeiros: um intermediário e o outro definitivo. Inicialmente o ovo contido nas fezes de uma pessoa contamina, depositado em ambientes aquáticos, se transforma em uma larva aquática ciliada denominada miracídio. Essa se instala temporariamente em um tipo específico de caramujo planorbídeo (gênero Biomphalaria), modificando-se em uma larva chamada de cercaria. As cercarias penetram ativamente através da epiderme, quando as pessoas (principalmente os ribeirinhos) usufruem de cursos d’água contaminados. Após a penetração, as larvas atingem a corrente sangüínea, por onde são transportadas até o intestino e fígado, fixando-se aí por meio de ventosas, e reproduzindo-se sexuadamente. SINTOMAS - Na fase aguda: coceiras, dermatites, febre, tosse, diarréia, enjôos, vômitos e emagrecimento. - Na fase crônica: diarréia, aumento do fígado (hepatomegalia), aumento do baço (esplenomegalia), hemorragias, abdômen com aspecto dilatado.
Medidas
profiláticas
- Evitar tomar banhos em locais desconhecidos, lagos e córregos de regiões com histórico evidente, onde seja comprovado o grande número de casos da doença; -
Promover
o
controle
da
população
de
caramujos
planorbídeos;
- tratar os doentes e fornecer saneamento básico, garantindo condições básicas de higiene Por Patrícia Lopes Dantas
FILÁRIA
Filaria Wuchereria bancrofti, Elefantíase, Doença, Verme nematódeo, Vasos linfáticos, Ciclo de vida, Invertebrado patogênico, Hospedeiros: Mosquito hematófago, Culex, Larvas infectantes, Microfilárias, Inchaço dos membros. A filária (Wuchereria bancrofti), também conhecida por elefantíase, é uma doença causada por um verme nematódeo que parasita os vasos linfáticos do ser humano. O ciclo de vida desse invertebrado patogênico ocorre com intervenção de dois hospedeiros: inicialmente ando por um vetor (o mosquito hematófago do gênero Culex), que ao picar o homem introduz larvas infectantes na corrente sangüínea. Essas larvas se desenvolvem em vermes adultos, com aproximadamente 10 centímetros de comprimento, migrando para o sistema linfático (os gânglios
linfáticos), onde habitam e se reproduzem. A proliferação pode obstruir os ductos do sistema linfático, retendo a linfa e provocando um edema. Os ovos depositados se transformam em microfilárias que se difundem para os vasos sangüíneos, dissipando para diversos órgãos (músculos e cavidades serosas). A transmissão ocorre quando um indivíduo infectado é picado pelo mosquito, sugando junto ao sangue as microfilárias, transmitidas a outras pessoas, reiniciando o ciclo. Sintoma: inchaço dos membros superiores e inferiores (braços e principalmente as pernas), podendo atingir a região escrotal e as mamas. Medidas de controle: combate ao mosquito vetor, utilização de telas nas janelas e portas das residências, uso de repelentes e tratamento dos indivíduos infectados. Por Krukemberghe Divino Kirk Da Fonseca Ribeiro
FILARIOSE
Doença causada pelo verme Wuchereria bancrofti, transmitida pela fêmea de determinadas espécies de mosquitos, podendo ter como conseqüência a elefantíase. A filariose, ou elefantíase brasileira, é causada pelo nematelminto Wuchereria bancrofti e ocorre só na espécie humana. Ele tem como transmissores da doença as fêmeas dos mosquitos dos gêneros Culex, Anopheles, Mansonia ou Aedes, hospedeiros intermediários típicos de clima úmido e quente. O mosquito é infectado quando pica um ser humano doente e as formas infectantes se alojam, principalmente, para a cabeça do animal.
Ao picarem uma pessoa, as larvas do helminto penetram da corrente sanguínea e se dirigem aos vasos e gânglios linfáticos. Quando na forma adulta, aproximadamente três meses depois, se instalam no sistema linfático, bloqueando-os e causando dilatação dos vasos e acúmulo de linfa nas regiões afetadas sendo a perna uma das principais. Nestes quadros - que ocorrem em aproximadamente 15% dos casos, cerca de 10, 15 anos de infecção, há o endurecimento, espessamento e hipertrofia do órgão, um aumento de volume considerável e até deformações. As larvas oriundas das formas adultas, estas alojadas nos vasos linfáticos, circulam pelo corpo inteiro através do sangue. Febre, calafrios, dores de cabeça, náusea e sensibilidade dolorosa no corpo são os primeiros sintomas desta doença de evolução lenta, cujo período de incubação é compreendido entre 9 e 12 meses. Tratamentos são feitos com fármacos e, em caso de resistência a medicamentos, pode ser solicitada a retirada cirúrgica do helminto. A ocorrência desta doença é tão antiga que a estátua do faraó Mentuhotep, de cerca de 2000 a.C., mostra o inchaço característico em suas pernas. Por Graduada em Biologia
Mariana
Araguaia
OXIUROSE
Oxiurose, o que é oxiurose, como se contrai a oxiurose, sintomas da oxiurose, tratamento da oxiurose, prevenção da oxiurose. A oxiurose é uma doença infecciosa provocada por vermes que se alojam no intestino de animais e homens. Ocorre em todo o mundo, principalmente em
regiões onde a higiene é precária. É contraída quando se ingere os ovos desse verme através de alimentos contaminados, quando coçam a região anal e levam a mão à boca ou por retro-infestação. Sintomas Náuseas, vômitos, dor abdominal, prurido anal, evacuações sanguinolentas, corrimento vaginal, insônia e irritabilidade. Tratamento O tratamento é feito através de medicamentos via oral, de preferência em jejum, pode-se repetir o tratamento após um tempo para reforçar a cura. Prevenção Para prevenir a oxiurose, é necessário manter a higiene, principalmente das crianças. Por Gabriela Cabral
TENÍASE
Teníase, o que é a teníase, como se contrai a teníase, sintomas da teníase, tratamento da teníase, prevenção da teníase. A teníase é uma doença causada pela fase adulta de um verme chamado tênia (taenia solium e taenia saginata) quando esta se aloja no intestino humano através da ingestão de derivados de porco e boi mal cozidos que contenham cistos do verme. Estes cistos formam a popular solitária que pode chegar a três metros de
comprimento dentro do organismo humano. Seu corpo é formado por anéis e estes podem armazenar até 80.000 ovos cada um. Os ovos liberados pelas fezes contaminam o solo e a água que transmite aos animais e esses am para o homem. Sintomas A verminose por muitas vezes não se manifesta, porém pode apresentar alterações do apetite, diarréia, enjôo, insônia, perda de peso, irritação, dor abdominal, fadiga e fraqueza. Tratamento O tratamento consiste na ingestão de um anti-helmíntico associado ou não a vermicidas. Para o tratamento caseiro utiliza-se até hoje o chá de sementes de abóbora. Prevenção Para prevenir esta verminose é importante que se lave bem as mãos ao utilizar o banheiro, ao preparar carnes, ao preparar as carnes e congelá-las (-15º por 3 dias) antes do consumo para que se por acaso houver o verme nesta, ele possa ser morto. Por Gabriela Cabral
TRICOCEFALÍASE
: Tricocefalíase, o que é tricocefalíase, como ocorre a tricocefalíase, o que a tricocefalíase provoca no organismo, como detectar a tricocefalíase, o tratamento para a tricocefalíase. A tricocefalíase é uma doença provocada pelo verme Trichuris trichiura que é introduzido no organismo humano através da ingestão de alimentos e da água contaminados por ovos embrionados depositados no solo através das fezes infectadas do homem ou de animais como o porco e estes se desenvolvem em até 15 dias no solo. Os vermes ao entrarem no organismo se desenvolvem no intestino, a partir de três meses as fêmeas am a pôr 3.000 ovos diários dentro do organismo, de modo que se proliferem. As regiões onde esses permanecem são a última parte do intestino delgado, o ceco (início do intestino grosso), cólon (região que fica entre o início e o fim do intestino grosso) e no apêndice. Em permanência nessa região do organismo, os vermes podem provocar danos variáveis como, por exemplo, congestão, morte dos tecidos da mucosa, úlceras, anemia, diarréia crônica, reações tóxico-alérgicas, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, desnutrição, irritabilidade, insônia e sangramento retal. O verme é detectado através do exame de fezes por meios: Lutz Hoffman, Faust ou Kato-katz. Esses conseguem também identificar a quantidade de vermes por grama de fezes. O tratamento para essa doença é realizado através de medicamentos que buscam erradicar os vermes do organismo. São utilizados medicamentos como o albendazol e o mebendazol. Se ocorrer em crianças, deve-se equilibrar uma dieta rica em vitaminas e ainda ingerir concentrados de ferro para que não haja perigo de posterior anemia. Por Gabriela Cabral