A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA VIDA DOS JOVENS E ADOLESCENTES
Resumo: A mídia vem se mostrando como uma poderosa ferramenta formuladora e criadora de opiniões, saberes e valores. A adolescência só poderia ser entendida na sua articulação com os processos sociais mais e na sua inserção no conjunto das relações sociais produzidas ao longo da história. O consumo desempenha hoje um papel central na vida dos adolescentes uma vez que estes usam os padrões de consumo para definir a sua identidade e para integrar-se nos diversos grupos sociais. Sabe-se que a mídia em geral tem um papel importante de consumo dos adolescentes e o poder que ela tem de influenciar o público, muda hábitos de consumo, cria novos públicos, novos ídolos, novos produtos e de um dia para o outro pode acabar com tudo isso. A mídia ensina o que, onde, quando e como consumir. A força da mídia parece ser incontestável e, com isso, sua presença no cotidiano ganha “raízes”. E é essa força que parece estar escrevendo as linhas da história da nossa sociedade. Essa pesquisa construiu-se a partir de pesquisas bibliográficas, se propondo como objetivo geral, relatar como é dado o consumo na juventude, tendo como principal influenciador os meios midiáticos. A mídia tem um papel importante no cotidiano dos adolescentes exercendo grande influência no comportamento de consumo destes. Palavras-Chave: Adolescência, mídia, consumo, sociedade, jovens.
1.
INTRODUÇÃO
O adolescente para não se sentir excluído de algum grupo social ele prefere adquirir certo produto da moda e acompanhar essas tendências se incluindo a esse grupo, e de repente um ório lançado na moda se torna a sensação do momento. É obvio que qualquer faixa etária pode ser influenciada, mas a mais tendenciosas é na adolescência pois sua personalidade ainda está sendo formada, vemos hoje crianças com hábitos de adulto pintando unhas; usando maquiagens meninas cada vez mais tendo gravidez precoce. Entre as variadas influencias do dia a dia de um adolescente, a presença da mídia televisiva pode representar um fator importante na formação da sua personalidade, principalmente no que se refere ao comportamento de consumo. (GARROTE, 2015). Essa pesquisa se propôs como objetivo geral, relatar como é dado o consumo na juventude, tendo como principal influenciador os meios midiáticos, tendo e vista essa influência, alerta-se para um maior cuidado, para que haja um desenvolvimento critico, para que o público adolescente não se torne alienado pela mídia.
2.
DIFERENÇAS ENTRE JUVENTUDE E ADOLESCÊNCIA
O papel da mídia na vida do adolescente é fundamental para definir sua personalidade. A mídia interfere na vida do indivíduo desde sua infância quando a criança escolhe o brinquedo da moda que pode ser um carrinho para os meninos ou uma boneca no caso das meninas por ter uma propaganda mais legal, mais atrativa aos seus olhos e por ser bem colorido e chamar sua atenção, a mídia se utiliza Muitas vezes do marketing para introduzir a propaganda e por meio das divulgações de um produto e sua popularização visando sempre atender e motivar o seu público alvo a compra ao consumo daquele determinado produto. A mídia além de divulgar propagandas legais ela também alerta e introduz vícios ao jovem e se ele não possuir ou ter uma opinião consciente sobre determinado assunto pode ser induzido ao mal e tomar atitudes indesejáveis, é o caso de propagandas de cigarros que eram muitos frequentes antigamente que ava o cigarro como um produto bom suas propagandas eram sempre idealizadas com pessoas com o corpo em forma ando ao telespectador a imagem que o cigarro fazia bem a saúde ao contrário do que ele faz seu uso prejudica os pulmões, o coração e dentre
outros órgãos. Esse fato podemos
perceber o poder da mídia sobre os jovens e pessoas de forma negativa. Mas também a mídia se utiliza da propaganda para alertar os jovens sobre o perigo do álcool acompanhado com a bebida o que gera acidentes de transito, e nesse caso o papel da mídia desempenhado se torna eficaz e de forma produtiva. Um pequeno esquema sobre a temática
Certezas Provisórias
Dúvidas Temporária
Mídia influencia Comportamento
O adolescente sofre por não poder consumir
Mídia padroniza estilos de vida
As patologias advindas da influência da mídia: quais são, seus sintomas, como revertê-las?
A mídia não estimula o adolescente a pensar
Quais as mudanças estruturais na família trazidas pela mídia e pelo consumo?
O adolescente tem capacidade (embasamento) de contesta as informações que recebe? A multiplicidade de meios de comunicação atrapalha ou ajuda o adolescente no convívio social?
3.
DIFERENÇAS ENTRE JUVENTUDE E ADOLESCÊNCIA
É importante se entender a diferença entre adolescência e juventude; já que ambas são frequentemente confundidas, quando não são usadas erroneamente como
sinônimos.
A
noção
de
adolescência
surge
associada
a
lógica
desenvolvimentista, sendo uma etapa do desenvolvimento que todos ariam obrigatório e similarmente. A juventude é um conceito que pode ser visto como uma construção social, assim como pode também ser capturado e instituído. Dessa forma, o conceito de juventude nos faz pensar no sujeito como um ser constituído e atravessado por fluxos, multiplicidades e diferenças (AUGUSTIN e GEARA, 2014). O termo adolescência parece estar mais vinculado as teorias psicológicas, considerando o indivíduo como ser psíquico, pautada pela realidade que constrói e por sua experiência subjetiva. Ao o que o termo juventude parece ser privilegiado no campo das teorias sociológicas e históricas, no qual a leitura do coletivo prevalece. Sendo assim, a juventude só poderia ser entendida na sua articulação com os processors sociais mais gerais e na sua inserção do conjunto das relações sócias produzidas ao longo da história (SILVIA e LOPES,2009). De acordo com Falcão e Kovaleski (2014), docência e juventude são condições sociais parametrizadas por uma faixa etária. No brasil, o estatuto da criança e do adolescente (ECA) estabelece que o adolescente é o indivíduo entre 12 e 18 anos incompletos. Já o termo jovem costuma ser utilizado para designar a pessoa entre 15 e 29 anos. Assim, podem ser considerados jovens os adolescentes - jovens (Entre 15 e 17 anos), os jovens (com idade entre 18 e 24 anos) e os jovens adultos (Faixa etária dos 25 aos 29 anos).
3.1 Caracterizando Consumo
A complexidade da ação torna-se evidente se considerarmos os fatores que estão envolvidos no processo de consumo. O comportamento do consumidor resulta de todas as atividades que se desenvolve para selecionar e adquiri um produto para a satisfação de suas necessidades, mas também de todo meio envolvente, que ajudou e ajuda a construir os valores e as motivações que se tornam inerentes ao indivíduo na tomada de decisões (SANTOS, 2004).
3.2 O consumo na Juventude
As fronteiras do consumo da “Geração D- Nativos digitais” não tem limites. Estar “antenado” ou usar a roupa ‘galera’ já não fazem parte somente da vida dos jovens e adultos. A luta agora é estar atualizado para fazer parte do grupo. De olho nesta fatia do mercado, o comércio já enxergou a mina de ouro: adolescentes são compradores vorazes e já existi produtos que satisfazem os seus desejos. E os pais (na maioria das vezes) são responsáveis por arca com as despesas, sejam com boas mesadas ou, em alguns casos oferecendo ao filho o direito de possuir um cartão de crédito próprio (REIS, 2012). Além dos aparatos tecnológicos, há também a moda, e a tendência é aquela ditada pelos colegas do grupo ou ídolo preferido. Que seja o colorido das roupas ou a extravagância dos modelos, o que importa é chamar atenção. Além dos vestuários, as indústrias apostam também em objetos para que o adolescente se sinta cada vez mais unido ao cantor, à banda, ao filme que gosta. E assim surgem produtos como pôsteres, chaveiros, bolsas, cadernos e diversos outros que estampam os ídolos, sendo assim aumentando o desejo de consumo (REIS, 2012). Portanto, para caracterizar ou entender o processo de compra dos jovens devemos ter em consideração a importância relativa dos produtos ou mercados para este segmento de consumidores. É importante conhecer as expectativas, as ambições como resultado das influência e motivações que determinam a escolha de determinado produto, de uma marca ou de uma loja específica (SANTOS, 2004).
4.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este pequeno artigo apresenta uma tentativa de pensar a influência da mídia sobre os jovens e adolescentes. Acreditamos ser responsabilidade psicológica o movimento de pensar sobre as condições históricas que influenciam e criam modos de subjetivação. A criação da imprensa possibilitou o encontro de um número maior de indivíduos com os livros, valorizando a experiência individual; por este motivo, defendemos a tese de uma relação de co-dependência histórica sobre mídia. Toda mídia impressa e televisiva determina modos de existência, de subjetividade e de relacionamento, mas a nova mídia, representada pela internet, amplia o potencial de produção subjetiva, modificando as experiências físicas, mentais e sociais dos sujeitos. Ressaltamos ainda que a nova mídia, conectando o sujeito através da rede da internet, produz impactos mais eficientes na subjetividade, modificando as noções de tempo e espaço e a ideias de autonomia subjetiva.
Referências
AUGUSTIN, DÉBORA. GEARA, GABRIELA. Desnaturalizando o Conceito de
Juventude
Através
dos
Tempos. Disponível
em: http://www.ufrgs.br/e-
psico/subjetivacao/tempo/juventude-texto.html. o em: 28 de fevereiro de 2015. REIS, PATRICIO. Juventude e Consumo: Tecnologia é a Preferência dos Adolescentes. Disponível em: http://revistaeu.blogspot.com.br/2012/11/juventude-econsumo-tecnologia-e.html. o em: 27 de fevereiro de 2015. SANTOS, FERNANDO. Juventude, Consumo e Globalização: Uma Análise Comparativa.
Disponível
em: https://repositorio.iscte-
iul.pt/bitstream/10071/540/1/Doutoramento.pdf. o em: 28 de fevereiro de 2015. SILVA, Conceitos
CARLA. e
LOPES,
ROSELI. Adolescência
Políticas
Públicas.
e
Juventude: Entre Disponível
em: http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/vi ewFile/100/65. o em: 01 de março de 2015.