2012
-O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar para sair daqui? - Isso depende muito de onde você quer ir... Respondeu o Gato. - Não me importo muito para onde… Retrucou Alice.
Duração: 30/04 a 11/05.
Justificativa: O trecho da história descrito acima, nos impulsiona a refletir sobre o caminho que desejamos seguir. Estabelecer metas e tomar decisões é de praxe em nossa vida diária, dessa forma, proporcionar a criança momentos de questionamentos, despertando sua imaginação e desenvolvendo sua criatividade, contribui na formação de um espírito crítico, para que essa criança de hoje, se torne um adulto consciente e ativo de amanhã. A escolha desse conto se deu em virtude, da riqueza do simbolismo presente na obra de Lewis Carroll. As diversas significações e interpretações presentes na obra destacam a infância, o jogo e a linguagem como marcos essenciais neste mundo poético da Literatura Infantil. ☺Objetivos: ☼Desenvolver a autoimagem de maneira prazerosa. ☼Oportunizar o desenvolvimento de habilidades motoras e artísticas. ☼Estabelecer uma relação de autoconfiança sabendo receber e elaborar críticas. ☼Conhecer a história, percebendo as características dos personagens. ☼Reconhecer-se como indivíduo integrante da sua família, do grupo de amigos, da turma e da escola. ☼Reconhecer a música como expressão artística, expressando através da sensibilidade musical. ☼Criar personagens demonstrando criatividade, desenvolvendo e representando através do manuseio de recursos apresentados em sala. ☼Incentivar a criação de elementos variados, percebendo a diferença entre o real e o imaginário. ☼Desenvolver o senso crítico através de debates, análise e expressão. ☼Trabalhar cores, conhecendo e analisando o resultado da mistura entre elas.
Apresentar o conto através do DVD, chamando a atenção para as características de cada personagem. Levantar a seguinte questão: O que seria um país das maravilhas? Apresentar palavras que retratem sentimentos, ações ou valores que possam significar a palavra “Maravilha”. Utilizar gravuras como recurso visual.
Propor a ilustração coletiva ou individual sobre o desenho/filme, relembrando fatos da história. Trabalhar com ordenação de fatos e ordem cronológica. Elaborar materiais para despertar a curiosidade dos alunos, como os dedoches abaixo:
1. Pela toca do Coelho. Enquanto a preguiçosamente o tempo com sua irmã, Alice vê o Coelho Branco de colete, carregando um relógio de bolso. Supreendida segue-o até à toca do coelho e cai nele, revelando-lhe a sua longa profundidade como um poço e as suas paredes repletas de prateleiras cheias de objetos estranhos, quadros e de livros. Após uma aterisagem segura num átrio, Alice vê uma pequena mesa de vidro maciço e em cima dela havia uma pequena chave dourada. À procura de fechaduras correspondentes, descobre, atrás de uma cortina, a pequena porta e através desta Alice vê maravilhada um lindo jardim. No entanto, a porta é muito pequena para ela conseguir entrar. Mas devido a uma pequena garrafa com uma etiqueta BEBA-ME, Alice diminui de tamanho ao bebê-la. Infelizmente, esquece-se da chave que, entretanto tinha posto em cima da mesa e agora não consegue alcançá-la. No final, descobre um bolo com as palavras COMA-ME escrito e ao comê-lo o tamanho de Alice aumenta, e ela fica enorme. Atividades: Pintura ou colagem num molde de coelho. Executar um trajeto com orelhas de coelho e colete de TNT. Usar um relógio para cronometrar o percurso. Completar o molde de um relógio com colagem de números e ponteiros ou humanizando-o. Produzir um relógio com sucata, enchendo-o de grão para fazer o barulho de tic-tac. Trabalhar a música: O Relógio de Vinícius de Moraes. a, tempo, tic-tac Tic-tac, a, hora Chega logo, tic-tac Tic-tac, e vai-te embora a, tempo Bem depressa Não atrasa
Não demora Que já estou Muito cansado Já perdi Toda a alegria De fazer Meu tic-tac Dia e noite Noite e dia Tic-tac Tic-tac Dia e noite Noite e dia
Apresentar diferentes cores de moldes de chaves. Agrupá-las, ordená-las, sequência-las, encontrar a silhueta correspondente. Criar objetos estranhos através da pesquisa e colagem de gravuras de revistas. Trabalhar compreensão de absurdos e falar a respeito do pintor Salvador Dali. Procurar a chave dourada no meio de outras chaves. Trabalhar os conceitos: grande e pequeno através do trecho da história onde Alice diminui e aumenta de tamanho. Apresentar uma imagem de uma porta aberta ou trabalhar com uma colagem de um molde que faça esse movimento, propondo a turma imaginar que eles também encontraram uma porta como Alice e indagar: O que gostariam que estivesse do outro lado da porta? Trabalhar ainda os conceitos: aberto e fechado.
2. A Lagoa de Lágrimas. Como resultado de comer o bolo, Alice cresce até atingir 9 metros de altura. Triste por não conseguir entrar no jardim, chora tanto que cria um lago de lágrimas. O Coelho Branco atravessa o átrio e ao ver Alice tão grande, deixou cair as luvas brancas e o leque que trazia enquanto fugia rapidamente. Alice apanhou-os do chão, e como estava calor, não parou de refrescar-se com o leque que, sem se aperceber de imediato, reduziu-lhe a altura; mas felizmente ela parou de abaná-lo antes do seu desaparecimento total. Entretanto escorregou e mergulhou até ao pescoço no lago de lágrimas que ela própria criou. Aí encontra o Rato que acaba por ajudá-la a atravessar o lago. Na costa, encontra uma grande quantidade de aves e outros animais; todos molhados tentam assim arranjar uma solução para secarem o pêlo e as penas, preocupados com as doenças que poderiam apanhar se continuassem encharcados.
Atividades: Medir 9m em um barbante ou lã e esticá-lo no pátio para que as crianças percebam como a Alice cresceu na história, tornandose GIGANTE. Associar o fio esticado no chão como se Alice estivesse deitada e propor um trajeto sobre o mesmo em diferentes níveis: ar de pernas abertas, em cima da linha e de frente, em cima da linha e de lado, de pernas abertas e agachadas, em cima da linha e agachados.
Pedir que criem um jardim através do desenho ou pintura e pedir que colem pela folha lágrimas recortadas em celofane transparente. Trabalhar os conceitos: muito e pouco. Colar um molde de lago numa folha e pedir que colem dentro do mesmo, moldes de lágrimas em celofane transparente. Trabalhar os conceitos: dentro e fora. Produzir uma pintura espelhada, com efeito, borboleta. Depois que secar confeccionar uma dobradura de leque. Trabalhar a diferença entre os animais que aparecem na história, identificando o que é pelo e o que é pena. Falar sobre o rato que é um animal nocivo (explicar o que é isso), mas que ajudou a Alice a atravessar o lago. Não se aprofundar no tema sobre animais, pois teremos um conto específico, se apegar apenas aos relatos do texto. Falar sobre os cuidados com a saúde e que não podemos ficar molhados. Valorizar para quem está desfraldando a importância de fazer xixi no vaso e não ficar molhado.
3. Uma Corrida de comitê e uma historia comprida. Um Dodô decide que todos devem ser secos através da Corrida Eleitoral, onde não existem regras excepto a que obriga a correr apenas em círculos. Meia hora depois a corrida acaba e todos ganham, concluindo que todos devem receber prémios. Alice dispõe então, à ordem de Dodô, os seus doces que estavam nos bolsos como recompensa; ela obtém igualmente uma recompensa, mas no seu caso é apenas um dedal. De seguida o Rato conta-lhes a sua história longa e triste acerca da origem do seu ódio por gatos e cães. O capítulo termina quando Alice deixa finalmente os corredores do átrio.
Atividades: Propor diferentes corridas, inclusive a de correr em círculos. Estabelecer um ponto de partida e de chegada e determinar o número de voltas a serem completadas. Distribuir um prêmio simbólico a todos (jujuba ou bala macia), fazendo a correspondência: um para cada criança. Para os maiores apresentar uma cadeia alimentar e justificar o medo do rato para com os predadores: o gato e o cachorro.
4. O Coelho dá um encargo a Bill. Coelho Branco a por Alice e, confundindo-a com o seu servo, ordena-lhe apressadamente para trazer umas luvas e um leque. Alice vai imediatamente à sua casa procurar; porém encontra uma garrafa com a inscrição BEBA-ME e a bebe sem demoras. Consequentemente o seu tamanho aumenta tanto que ocupa totalmente a casa, impedindo o Coelho Branco de entrar. O Coelho Branco manda o seu servo, um lagarto chamado Bill, entrar pela chaminé da casa, mas Alice dá-lhe um pontapé que o faz voar. O Coelho Branco começa a atirar pedras para a janela que, quando caem no
chão, transformam-se em bolos com uma aparência deliciosa. Alice come alguns e transforma-se novamente em pequena. Sai então de casa e encontra uma multidão de animais à sua espera, que ao vê-la precipitam-se na sua direção. Assustada Alice foge para um denso bosque, onde encontra primeiro um grande cachorro e depois a Lagarta azul sentada num cogumelo.
Atividades: Confeccionar uma luva de TNT e pedir que a criança a enfeite. Trabalhar a contagem dos dedos e nomear cada um deles: mínimo, anular, médio, indicador e polegar. Associar cada um deles aos seus apelidos: mindinho, vizinho, pai de todos, fura bolo e mata piolho. Encher uma luva cirúrgica e brincar de á-la numa roda ao som da música “Os dedinhos” da Eliana. Quando a música parar a criança deve fazer um movimento com as mãos para os amigos imitarem. Produzir uma receita de bolinhos pequenos com as crianças (Muffins), associando-os as pedras lançadas pelo coelho. Trabalhar contagem e situações problemas (Comemos “X” bolos, quantos restaram?). Montar uma lagarta azul numa folha através de círculos azuis. Reforçar ou introduzir essa cor primária e forma geométrica. Trabalhar antes no concreto, com os blocos lógicos. Montar no mural uma lagarta coletiva, onde cada pedaço da mesma deverá constar uma foto 3 x4 ou recortada da criança. Pode-se também produzir um autorretrato só de rosto e colocar o nome da criança abaixo de sua pintura. Intenção: valorizar a turma e incentivar a criança a se perceber integrante de um grupo.
5. Conselhos de uma Lagarta. Durante a conversa com a Lagarta azul, Alice ite a sua crise de identidade causada pelas constantes transformações no tamanho e agravada pela perda da habilidade de recitar poemas. Entretanto a Lagarta revela-lhe que um dos lados do cogumelo faz crescer e a outra diminuir. Já sozinha, Alice tenta primeiro o lado direito e diminui tanto de altura que até acerta com a cabeça nos próprios pés. De seguida experimenta o lado esquerdo e cresce de tal forma que atinge a copa de uma árvore onde pousava um pombo que, assustado com o longo pescoço dela, está determinado de que Alice é uma serpente que tem a intenção de comer os seus ovos. Alice tenta convencê-lo que é apenas uma menina e imediatamente come um segundo pedaço do cogumelo, retornando ao seu tamanho normal.
Atividades: Reforçar a identidade de cada criança: Seu nome, suas características e seu universo peculiar. Intenção: Levar a criança no reconhecimento de sua própria identidade, valorizando os gêneros: feminino e masculino.
Trabalhar a lateralidade através de circuitos no pátio.
6. Porco e Pimenta. Um Peixe-Lacaio entrega a um Sapo-Lacaio um convite para a Duquesa da casa. Alice observa esta operação curiosa e, após uma conversa com o sapo que a deixa perplexa, atreve-se a entrar na casa. Depara-se com a cozinheira da Duquesa a atirar pratos e frigideiras contra esta e a fazer uma sopa simultaneamente, mas utiliza tanta pimenta nela que todos espirram violentamente, com a exceção da cozinheira e do Gato de Cheshire. Alice pergunta ao Gato de Cheshire o que tem que fazer para entrar naquele lindo jardim que havia por detrás da pequena porta inicial e, não obtendo uma resposta concreta, questiona a existência de criaturas que não sejam loucas no lugar onde se encontra. O Gato de Cheshire responde-lhe que todos são loucos, inclusive o próprio e Alice, acabando por lhe indicar a hipótese de visitar o Chapeleiro Louco ou a Lebre de Março e desaparece lentamente, deixando apenas o seu sorriso. Após ter escolhido a última na esperança de se não tratar de uma criatura louca, apesar de ter ouvido o que o gato disse, parte imediatamente.
Atividades: Produzir com a turma um convite para a Duquesa da casa. Para os maiores, explorar o conteúdo de um convite. Levar para a rodinha um pouco de pimenta para sentirem o odor. Apresentar uma imagem de uma porta ou colar um molde numa folha, levantando a seguinte hipótese: O que voês acham que há atrás dessa porta? Ou O que gostariam que tivesse lá?
7. Um chá de loucos. Alice faz-se de convidada numa festa de chá louco, onde estão presentes o Chapeleiro Maluco, a Lebre de Março e o Arganaz que permanece adormecido durante uma grande parte da festa. Todos eles desafiam Alice com enigmas lógicos, porém estes revelam uma incoerência nas suas declarações. O Chapeleiro Maluco revela que está perpetuamente destinado a beber chá porque o Tempo puniu-o em vingança, parando o tempo às 6 da tarde, a hora do chá. Alice sente-se insultada e cansada de ser bombardeada com tantos enigmas. Alice sai imediatamente, afirmando que esta era a festa mais estúpida de chá em que já tinha ido. Entretanto encontra uma porta num tronco de uma árvore e entra, voltando novamente para o átrio inicial. Desta vez, abre primeiro a pequena porta, depois come um pedaço do cogumelo que estava guardado no bolso e por fim entra apressadamente no tão desejado jardim...
Atividades: Promover um chá da tarde com biscoitinhos caseiros e chá de camomila ou erva doce. Sentir os odores dos chás e utilizá-los também numa colagem no momento de artes. Ou então, promover um chá imaginário com jarra e xícaras de brinquedo e massinha para simbolizar os biscoitos. Levar os saquinhos de chás para a dramatização.
8. O Campo de Croqué da Rainha de Copas.
No jardim se vê três cartas de um baralho discutirem entre si, enquanto pintam rosas brancas com tinta vermelha, dado que a Rainha de Copas odeia rosas brancas. Mas são interrompidos por uma procissão de cartões, onde estão presentes os reis, as rainhas e até mesmo o Coelho Branco. Alice conhece então o Rei e a Rainha de Copas, sendo convidada (ou ordenada) para jogar uma partida de críquete com a Rainha e o resto dos seus súbitos. Porém rapidamente instala-se o caos durante o jogo. São utilizados flamingos vivos como marretas, ouriços como bolas e cartas vivas como balizas. Na confusão Alice vê, para seu agrado, o Gato Cheshire.
Atividades: Carimbar com bordas de pets os miolos das rosas. Cortar pétalas vermelhas e pedir que a criança cole as mesmas em torno de cada miolo. Propor com moldes de flores, uma sequência lógica (brancas e vermelhas) ou tabela de dupla entrada. Pedir que a criança cole moldes de rosas vermelhas e brancas. Depois solicitar que envolva somente as flores vermelhas, que a Rainha de Copas adora. Vazar a carta da Rainha e do Rei de Copas e pedir que completem com os corpos. Ou colar as respectivas coroas e pedir que desenhem o restante.
9. Quem Roubou minhas Tortas? O Valete de Copas é levado a julgamento, acusado de roubar as tortas da Rainha. No jurado há doze animais, incluindo o lagarto Bill, o juiz é o Rei de Copas, e o cargo de oficial de diligências é desempenhado pelo Coelho Branco. A primeira testemunha é o Chapeleiro Louco, que não ajuda no processo, mas antes torna o Rei impaciente. A segunda testemunha é a cozinheira da Duquesa, e a outra testemunha é a própria Alice, que desde o início do julgamento começou a crescer novamente.
Atividades: Brincar de “O ___________ pegou pão na casa do João!”, associando ao Valete de Copas que foi acusado de “pegar” as tortas da Rainha. Alguém viu pegar? Se ele pegou, é certro fazer isso? Se ninguém viu, podemos acusá-lo?
10. O Depoimento de Alice. Alice derruba acidentalmente os jurados e à ordem do Rei, os animais terão de ser colocados de volta aos seus lugares antes do julgamento continuar. Depois o Rei cita um artigo do seu caderno (Todas as pessoas mais de uma milha de altura devem deixar o órgão), mas Alice contesta a validade da restrição e recusa-se a sair. É provocada assim uma discussão de Alice com o Rei e com a Rainha de Copas, enfatizando as atitudes ridículas cometidas durante todo julgamento. A Rainha ordena tipicamente Cortem-lhe a cabeça!, mas Alice não tem medo, por ser agora muito alta, confrontando-a com o fato de serem apenas um baralho de cartas. De repente a Irmã de Alice faz-lhe acordar para ir tomar um chá, tirando do seu rosto folhas que caíram e
não uma chuva de cartas de jogar. Alice conta tudo o que sonhou e retorna a casa, deixando a irmã, que ficou a sonhar o sonho de infância das Maravilhas de Alice.
Atividades: O País das Maravilhas era só um sonho... Alguém já sonhou? Com que? Registrar num blocão. Contar histórias sobre sonhos (vide pasta de sonhos que fica na secretaria). Associar o País das Maravilhas ao nosso país. Qual o nome do nosso país? Ele também é um país das maravilhas? Distinguir o que é real do imaginário. Como ele pode se tornar um país maravilhoso? Como podemos ajudar? Vazar o mapa do Brasil. Depois que secar, colar pedaços de crepom ou imagens de pessoas em seu interior. Levar um globo terrestre ou o mapa Mundi impresso para localizarem o nosso país no planeta.
. Coelho Branco
*Colar algodão no molde do coelho. *Colar uma cabeça de coelho na folha e pedir que a criança encontre outra roupa para este personagem na revista.
Gato de Cheshire ou Gato Risonho
*Recortar um molde de gato numa folha ofício rosa e num tom mais escuro desta mesma cor, pedir que a criança faça listras por todo o corpo deste animal. *Encontrar pelo ambiente da sala a cor do gato.
*Numa cabeça de gato completar o seu rosto e ando o dedo em linhas retas, desenhar o seu bigode. *Completar o sorriso do gato, colando os seus dentes.
Alice *A partir desta imagem, pedir que completem o corpo da Alice com cotonete e guache ou então promover uma colagem com TNT cortado para dar continuidade ao seu vestido.
*Falar sobre as cartas de um baralho, que é um jogo de adultos, mas que existem cartas com personagens infantis. Levar um baralho para a sala e propor um desafio às crianças maiores: que montem casinhas com as cartas, sem que as mesmas caiam. Dividir a turma em duplas, para que um ajude o outro.
*Brincar de ar o chapéu do Chapeleiro Maluco em fila e por debaixo da cabeça. Depois retornar o chapéu para a primeira criança por debaixo das pernas. Trabalhando os conceitos: em cima e embaixo. Ressaltar a parte do corpo que utiliza esse objeto. Pedir que cada aluno traga um chapéu/boné de casa. Trabalhar na rodinha
os atributos deste adereço e propor um trajeto, onde cada criança representará este personagem com o seu próprio chapéu.
*Pedir que a criança pinte um rosto com cotonete e guache, sem desenhar o cabelo. Chamar a atenção para o coração pintado na boca. Poderia inclusive, carimbar com molde cortado em batata. Ao secar, a mesma deverá colar pedaços de papeis vermelhos, enfatizando essa cor primária. Aproveitar para conversar sobre a cor de cabelo e dizer-lhes que quem tem cabelo vermelho é considerado ruivo (a). Quando a criança relatar que terminou o cabelo, entregar-lhe a coroa para finalizar a imagem da rainha.
*Pedir que a criança desenhe um sapato para cada pé da lagarta (Trabalhando correspondência). Propor uma construção humana da lagarta, pedindo que cada criança sente com as pernas abertas (uma atrás da outra). Contar a quantidade de pés da lagarta humana.
*Diferenciar a lebre de março do coelho branco. Contar a história da Lebre e a tartaruga e propor uma corrida com a locomoção destes animais no pátio.
*Apresentar na roda de conversa as diferentes formas de uma folha e pedir que a criança e o giz de cera deitado, realizando a técnica do desenho surpresa. Colocar num dos cantos do ofício a imagem acima.
*Colar TNT no vestido da Alice. *Propor um trajeto onde precisem abaixar-se para ar por uma caixa de papelão, associando ao momento da história que Alice ficou grande e a porta ou a ser pequena para ela.
*Explicar à turma sobre o que é um “desaniversário”. É um evento que pode ser comemorado em qualquer dia que não seja a data do seu aniversário. A palavra é um neologismo adotado por Lewis Carroll em Alice Através Do Espelho, que deu origem à canção "Feliz Desaniversário" no filme animado da Disney, Alice No País Das Maravilhas.
Trabalhar com a letra da música: Alice no país das maravilhas – Desaniversário Disney Um bolo de desaniversário pra mim Pra quem? Pra mim. Pra ti. Um bolo de desaniversário pra ti. Pra mim? Sim sim. Ó sim! Vamos comprimentarmos com uma xícara de chá Um desaniversário pra tiiiii!
*Produzir uma receita de bolo para comemorar o desaniversário de toda turma. *Confecção de xícaras, bules com sucatas para a Festa do Desaniversário. *Aproveitar o evento para propor a confecção de um jogo americano para a mamãe como culminância (aproveitar a data comemorativa). *Pode-se também pedir a receita de um bolo para cada mãe e montar um livro de receitas da turma.
*Apresentar as partes do rosto do gato risonho recortados em cartolina, para que brinquem de montar sua expressão de alegria. *Trabalhar numa roda de conversa sobre os animais que aparecem no País das Maravilhas e falam como seres humanos. Na vida real é assim? Os animais falam? E as plantas? *O escritor do livro Alice no País das Maravilhas – Lewis Carrol era matemático e em sua obra ele explora vários elementos da matemática: a cor do gato listrado; os irmãos que são redondos, o formato das cartas; as questões de lógica, enigmas e charadas. Aproveite-se disso em sala! *Alice, ao entrar no País das Maravilhas, muda de tamanho diversas
vezes. Ora fica muito grande, ora se vê diminuída. O que você faria se, como Alice, pudesse mudar de tamanho? Em quais situações você gostaria de “ser grande” e em quais você adoraria ser “pequenino”. *Na história de Alice existem vários personagens, cada qual com suas características e comportamentos, ou seja, diferentes um dos outros. Assim também são as pessoas que conhecemos, umas diferentes das outras. Enfatizar a característica principal de alguns personagens e elaborar uma tabela em sala.
Como surgiu a Alice? Charles Dodgson, ou melhor, Lewis Carroll já que estamos a falar da sua faceta de romancista, era um homem tímido, introvertido e conservador. Gostava imenso de crianças e de lhes contar histórias. No dia 4 de Julho de 1862, convidou as três filhas do seu amigo Liddell - Alice, Lorina e Edite - para um eio de barco no rio. Durante o eio, como já era hábito sempre que estavam na companhia de Lewis, as três meninas pediram para que lhes contasse uma história muito divertida. Lewis começou a contar a história à medida que ia remando ao longo do rio. Fez três tentativas para que a história terminasse mas as meninas não o permitiram e iam pedindo para que continuasse. Quando a história terminou já ava das oito da noite e com ela findou também o eio de barco dos quatro amigos. Antes de se deitar, nessa mesma noite, Lewis escreveu toda a história tal como a tinha contado a Alice e às suas irmãs. Chamou-lhe Alice Debaixo da Terra. Só dois anos mais tarde, em 1864, é que a tornou a ler. Acrescentou-lhe então algumas personagens, acrescentou alguns capítulos (a história ficou com, sensivelmente, o dobro das páginas) e alterou o título para Alice no País das Maravilhas. O livro foi editado, no ano seguinte, em 1865. Seguiu-selhe, seis anos mais tarde, Alice do outro Lado do Espelho, em 1871.
“A única forma de chegar ao impossível, é acreditar que é possível.” Lewis Carroll