UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Prof. Vinícius Faleiros Martins E-mails:
[email protected]
UTI
Histórico: O cuidado ao paciente crítico teve inicio em 1854;
Dr. Walter Edwar, precursor da primeira UTI EM 1914;
Peter Safer, primeiro médico intensivista, formulou o ABC primário;
No Brasil as primeiras UTIs foram instaladas na década de 70.
O ENFERMEIRO INTENSIVITA
Como se Tornar um enfermeiro intensivista? RESOLUÇÃO COFEN Nº 570/2018 de 13 de março de 2018.
Importância do enfermeiro intensivista.
Atuação multidisciplinar.
Conhecimento para a docência.
Remuneração diferenciada.
UTI = Vida.
CONCEITOS
CTI = Centro de Tratamento Intensivo. Conjunto de UTIs agrupadas em um mesmo local.
UTI = Unidade de terapia intensiva. Unidade que abriga pacientes que requeiram assistência médica, de enfermagem, laboratorial e radiológica ininterrupta.
CENSO 2017
ESTABELECIMENTOS COM LEITOS UTI POR ESPECIALIDADE
LEITOS UTI POR ESPECIALIDADE
REGIÕES NO BRASIL
DISTRITO FEDERAL
ADO
ATUALMENTE
Lugar para “morrer”;
Lugar para “se recuperar e viver”;
Circulações periféricas;
Pouca ou nenhuma visita;
Visita como ajuda terapêutica;
Ambiente fechado;
Ambiente com luz natural e visão exterior;
totalmente
Área restrita semelhante a um centro cirúrgico; Pacientes inconscientes; Unidade única.
Circulações internas;
Área o , mas sem necessidade de paramentação; Pacientes conscientes;
inconscientes
Unidades especializadas.
e
UTI NO CONTEXTO HOSPITALAR As UTIs são divididas em:
Neonatal: 0 a 28 dias; Pediátrica: 29 dias a 14 ou 18 anos; Adulto: Maiores de 18 anos; (podendo itir de 15 a 17 anos); Especializada.
Obs: Todo hospital de nível terciário, com capacidade instalada igual ou superior a 100 leitos, deve dispor de no minimo 6% dos leitos totais destinados a UTIs.
LEGISLAÇÃO
A portaria nº 3.432/MS/GM, de 12 de agosto de 1998;
RDC nº 7, De 24 De Fevereiro De 2010.
RDC nº 26, De 11 De Maio De 2012 (Deixa a Enfermagem de luto).
RDC nº 137 da Anvisa de 2017.
LOCALIZAÇÃO A UTI deve ser uma área distinta dentro do hospital e deve ter o controlado.
Leitos
Os leitos devem fornecer cobertura adequada para os pacientes.
Os pacientes devem ficar localizados preferencialmente em leitos que proporcionem visualização direta.
DISPOSIÇÃO DOS LEITOS
Área comum (tipo vigilância);
Leitos fechados;
Mista;
Leitos para Isolamento.
DIMENSÃO DOS LEITOS
Quarta fechado: 12 m e 1,0 metro entre as paredes.
Área Coletiva: 10 m e 1,0 metro entre paredes e 2,0 metros entre leitos.
•
Obs.: Em cada leito deve estar instalado um alarme de emergência.
DIMENSÃO DOS LEITOS
Quarta fechado: 12 m e 1,0 metro entre as paredes.
Área Coletiva: 10 m e 1,0 metro entre paredes e 2,0 metros entre leitos.
•
Obs.: Em cada leito deve estar instalado um alarme de emergência.
DIMENSÃO DE PESSOAL RESOLUÇÃO COFEN 543/2017.
Um Auxiliar istrativo;
Um funcionário responsável pelo serviço de limpeza.
Um dentista - Projeto de Lei 2776/08;
Para cuidado semi-intensivo: 42% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem; Para cuidado intensivo: 52% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem. (
DIMENSÃO DOS LEITOS
DIMENSÃO DE PESSOAL Equipe
Básica:
Um responsável Técnico; Um médico diarista com titulo de especialista; Um médico plantonista exclusivo; Um enfermeiro coordenador; Um enfermeiro exclusivo da unidade; Um fisioterapeuta; Um técnico de enfermagem
CONSIDERAÇÕES
Ruidos Internos; Posto de Enfermagem; Sala de Utensílios; Banheiros; Copa; Sala da Limpeza; Área para equipamentos; Laboratório; Área para discussão de Caso;
CONSIDERAÇÕES
Sala de Descanso; Recepção; Corredor de Transporte; Iluminação; Conforto e Privacidade dos Pacientes; Sistema de Infraestrutura; Ar Condicionado; Biossegurança; Segurança do Paciente; Tecnologia.
AVALIAÇÃO DE PROCESSOS ASSISTENCIAIS E DE RESULTADOS Todo paciente crítico deve ser avaliado continuamente com registro devidamente identificado em prontuário pelas equipes médicas, de enfermagem e fisioterapia, com registro legível e assinado em prontuário.
CENTRAL DE MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE É importante que uma UTI possua uma central de monitorização e que ela esteja situada no posto de enfermagem em local de alta visibilidade.
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS NECESSÁRIAS AO ENFERMEIRO DE TERAPIA INTENSIVA. •Conhecimento técnico e científico •Liderança •Trabalho em equipe •Gerenciamento de seus pares •Visão holística do cuidado •Habilidades cognitivas •Tomada de decisão •Humanização •Comunicação •Iniciativa e atitude •Relacionamento interpessoal •Comprometimento •Raciocínio clínico
•Responsabilidade •Segurança •Pro atividade •Coordenação de diferentes equipes •Ética •Dedicação e observação •Satisfação com o trabalho •Controle emocional •Saber ouvir •Realizar pesquisas •Poder de negociação •Criatividade •Vocação
CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UTI
A capacitação e qualificação são indispensáveis para o bom desempenho das atividades e assistência prestada em UTI;
Os profissionais devem ter preparo para lhe dar com pacientes;
Graves e instáveis; Confusos ou incapazes de se comunicar; Alta Rotatividade dos pacientes; Contato com a morte
CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UTI O
enfermeiro é imprescindível na tomada de decisões;
Equipe
Treinada.
O treinamento deve ser dividido em três fases: Treinamento
issional; Treinamento issional setorial (UTI); Treinamento Continuado em UTI.
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA UTI
Segundo kurcgant (1991) é da competência enfermeiro a avaliação da assistência;
do
De acordo com Hudak e Gallo (1997), o papel do enfermeiro na unidade de tratamento intensivo consiste em obter a história do paciente, fazer exame físico, executar tratamento, aconselhando e ensinando a manutenção da saúde e orientando os enfermos para uma continuidade do tratamento e medidas .
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA UTI
Gomes (1988) afirma que o enfermeiro que atua nesta unidade necessita ter “conhecimento científico, prático e técnico, a fim de que possa tomar decisões rápidas e concretas, transmitindo segurança a toda equipe e principalmente diminuindo os riscos que ameaçam a vida do paciente”. Os enfermeiros das UTIs devem ainda, aliar fundamentação teórica (imprescindível) a capacidade de liderança, o trabalho, o discernimento, a iniciativa, a habilidade de ensino, a maturidade e a estabilidade emocional" (HUDAK;GALLO, 1997)
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA UTI
Segundo Amorim e Silverio (2003) é assumir o papel de elo de ligação entre o paciente e a equipe multiprofissional. Embora, discutível nesse papel, o enfermeiro assume, nas 24 horas do dia, a coordenação da dinâmica da unidade.
Devo lembrar que não há desenvolvimento de pessoas sem investimento da Instituição, portanto, os profissionais devem estar motivados e comprometidos com a sua atualização técnico – cientifica, pois é de sua responsabilidade seus crescimento profissional.
Obrigado!!!
BIBLIOGRAFIA
ANVISA. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: http://anvisa.gov.br. o em: 04 dez. 2012.
MERCOSUL. Grupo de mercado comum. Resolução N 65/6. Diretrizes para habilitação e funcionamento dos serviços de terapia intensiva adulto, pediátrico e neonatal.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Normas Técnicas. Normas para Projetos Físicos e Estabelecimentos dos Serviços de Saúde. 1995. 140 p.
BIBLIOGRAFIA
KNOBEL, E. Terapia intensiva: enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006.