w w w .c p a d .c o m .b r
Jovens A dultos
B íb l ic a s
4o Trimestre de 2012
AD
C o m e n tá rio : ESEQUIAS SOARES Lições do 4 o Trim estre de 2012
Lição 1 A Atualidade dos Profetas Menores Lição 2 Oseias - A Fidelidade no Relacionamento com Deus
11
Lição 3 Joe( - 0 Derramamento do Espírito Santo
18
Lição 4 Amós - A Justiça Social como Parte da Adoração
25
Lição 5 Obadias - 0 Princípio da Retribuição
32
Lição 6 Jonas - A Misericórdia Divina
39
Lição 7 Miqueias - A Im portância da Obediência
46
Lição 8 Naum - 0 Limite da Tolerância Divina
54
Lição 9 Habacuque - A Soberania Divina sobre as Nações
61
Lição 10 Sofonias - 0 Juízo Vindouro
68
Lição 11 Ageu - O Com prom isso do Povo da Aliança
75
Lição 12 Zacarias - O Reinado Messiânico
82
Lição 13 Malaquias - A Sacraiidade da Família
90
L iç õ e s B íb l ic a s
1
L IV R A R IA S C P A D
P u b lic a ç ã o T r i m e s t r a l d a C a s a P u b lic a d o r a d a s A s s e m b t e ia s d e D e u s P re s id e n te d a C o n v e n ç ã o C e ra l d a s A s s e tn b le ia s d e D e u s n o B rasil
José Wellington Bezerra da Costa P re s id e n te d o C o n s e lh o A d m in is tr a tiv o
José Wellington Costa Júnior D ir e t o r E x e c u tiv o
Ronaldo Rodrigues de Souza G e re n te d e P u b lic a ç õ e s
Claudionor de Andrade C o n s u lt o r D o u t r i n á r i o e T e o ló g ic o
Antonio Gilberto G e re n te F in a n c e iro
Josafá Franklin Santos Bom fim G e re n te d e P ro d u ç ã o
Jarbas Ramires Silva G e re n te C o m e rc ia l
Cícero da Silva G e re n te d a R ede d e L o jas
João Batista Guilherme da Silva G e r e n t e t ie C o m u n ic a ç ã o
Rodrigo Sobral Fernandes C h e fe d o S e to r d e E d u c a ç ã o C r is tã
César Mo!sés Carvalho R e d a to re s
Marcelo de Oliveira e Oliveira e Telma Sueno ________________ ____ D e s ig n e r G rá fic o
Marlon Soares
_____ ______________
Capa
Fiamir Ambrósio Av. B ra s il, 3 4 .4 0 1 - B angu CEP 2 1 8 5 2 - 0 0 2 Rio d e J a n e iro - RJ T e l.: ( 2 1 ) 2 4 0 6 - 7 3 7 3 Fax: ( 2 1 ) 2 4 0 6 - 7 3 2 6
2
L i ç õ e s B íb l i c a s
A M A Z O N A S : Rua B a rro so , 36 - C e n tro - 6 9 0 1 0 -0 5 0 ־M anaus - AM - T e le fa x : (92 ) 3 6 2 2 -1 6 7 8 - E -m ail: rra n a u s @ c p a d .c o m .b r G erente; R icardo dos Santos S ilva B A H IA : Av. A n tô n io Carlos M agalhães. 4 0 0 9 - Loja A - 4 0 2 8 0 -0 0 0 - P ituba - S a lva d o r - BA - T ele fa x: (71) 21 0 4 -5 3 0 0 E-m ailj sa lva.dor@ ad.corn.br - G erente; M au ro Gomes da Silva B R A S ÍL IA : S etor C o m e rcia l Sul -Q d -5 , Bl.-C, L o ja 54 - G aleria N ova O u v id o r - 703 05 -9 1 8 - Brasília - DF - T ele fa x: (61) 21 0 7 -4 7 5 0 E-m ail: b ra s ilia @ c p a d .c o m .b r - G erente: M arco A u ré lio da Silva P A R A N Á : Rua Senador Xavier daSilva, 4 5 0 - Centro Cívico - 8 0 5 3 0 -0 6 0 - C u ritib a - PR - Tel.: (41) 21 17-7950 - E-maíl; cu ritiba @ a d .co m .br Gerente: Maria Madalena Pim entel da Silva P E R N A M B U C O : Av. D antas B arreto, )0 2 I - São José - 5 0 0 2 0 -0 0 0 Recife - PE - T ele fa x: (81) 3 4 2 4 - 6 6 0 0 /2 1 2 8 -4 7 5 0 E-mail: recife@ ad.com.br - Gerente: Edgard Pereira dos Santos Junior M A R A N H Ã O : Rua da Paz, 4 2 8 , C e n tro , São Luis d o M aranhão, M A- 6 5 0 2 0 -4 5 0 -Tel..· (98) 3 2 3 1 -6 0 3 0 /2 1 0 8 -8 4 0 0 E -m a il: s a o lu is @ c p a d .c o m .b r - G e re n te : E liel A lb u q u e rq u e de A g u ia r J u n io r R IO DE JA N EIR O ; V ic e n te d e C a rv a lh o : Av. Vicente de Carvalho, 10S3 - Vicente de Carva lho - 21 2 10-000 - Rio de Janeiro - RJ - Tel.: (21) 2481 - 2 10 1 / 2481 -2350 -F a x: (21) 2481-5913 - E-mail: vicentecarvalho@ ad.com .br G erente: Severino Jo a q uim da Sitva Filho N ite r ó i: Rua A u re lin o Leal, 4 7 - lo ja s A e B - C e n tro - 2 4 0 2 0 - 1 1 0 N ite ró i - RJ - Tel.: (21) 2 6 2 0 -4 3 1 3 / Fax: (21 ) 2 6 2 1 -4 0 3 8 E-m ail: n ite ro i@ c p a d .c o m .b r N o v a Ig u a ç u : Av. G overnador Am aral Peixoto, 4 2 7 - loja 101 e 103 Galeria Veplan - Centro - 26210-060 - Nova Iguaçu - RJ - Te[.; (2 1) 2 6 6 7-4 0 6 1 T elefax: (21) 2 6 6 7 -8 1 6 3 - E-mail: n o va ig ua c 11@ ad.com .br G erente: Francisco A le x a n d re F erreira C e n tro : Rua P rim e iro de M arço, 8 - C e n tro -R io d e J a n e iro -R j - Tel: 2 5 0 9 -3 2 5 8 / 2 5 0 7 -5 9 4 8 - G erente; S ilvio Tom é S h o p p in g J a rd im G u a d a lu p e : Av. Brasil,2 2 ,15S, Espaça Com ercial 11 5-01 - G uadalupe - Rio deJaneiro-f^J SAN TA CA TA R IN A : Rua Felipe S ch m id t, 752 - Loja 1, 2 e 3 · E difício B o u g a in ville a - C e n tro - 8 8 0 1 0 -0 0 2 - F lo ria n ó p o lis ־SC Telefax: (48) 3 2 2 5 -3 9 2 3 / 3225-1 1 28 - E-mail: flo rip a @ c p a d .c o m .b r G erente: A n d ré Soares Porto S Ã O P A U LO : Rua C o n s e lh e iro C o te g ip e , 21 0 - B e le n zin h o - 0 3 0 5 8 0 0 0 - SP - Telefax: (1 1) 2 1 9 8 -2 7 0 2 - E-mail: saopaulo@ ad.com .b r G erente: Je ffe rso n cfe Freitas M IN A S GERAIS: Rua São Paulo, 13 71 - L o ja 1 - C e n tro - 301 70-131 - Belo H o riz o n te ■MG - Tel.: (31) 3 2 2 4 -5 9 0 0 - E-mail: b e lo h o rizo n te @ c p a d .c o m .b r - G erente: W illia m s R o b e rto F erreira F LÓ R ID A :3 9 39 N o rth Federal H ig h w a y - P om pano Beach, FL 3 3 0 6 4 - USA - Tel.: (954) 9 4 1-9 5 8 8 ■ Fax: (9 5 4 ) 941 4 0 3 4 ־ E-mail: adusa@ cs,com - Site h ttp ://w w w .e d itp a tm o s .c o m G erente: Jonas M ariano D is t r ib u id o r : CEARA: Rua S enador P om peu, 8 3 4 lo ja 2 7 - C e n tro - 6 0 0 2 5 -0 0 0 F ortaleza - C E -T e l.: (85) 3 2 3 1 -3 0 0 4 - E-m ail; cb ib lia @ ig .c 0 m .b r C erente: José M aria N o g u e ira Lira P A R A : E .L.G OUVEIA ־Av. Gov. José M a lc h e r 1 5 7 9 - C e n tro 6 6 0 6 0 -2 30-Belém -PA-Tel.:(91 ) 3 2 2 2 -7 9 6 5 -E -m a il: g o u veia@ pa sto rftrm in o .co m .b r C erente: B e n e d ito de M oraes Jr. JAPÃO: G unm a-ken O ta -sh i S h im o h a m a d a -ch o 3 0 4 -4 T 3 7 3 -0 8 2 1 ־ Tel.: 2 7 6 -4 5 -4 0 4 8 Fax (81) 2 7 6 -48-81 3 I C e lu la r (81) 90 8 9 4 2 -3 6 6 9 E-m ail: c p a d jp @ h o tm a il.c o m - G erente: Joelm a W atabe Barbosa LIS B O A - CAPU: Av. A lm ira n te G ago C o u tín h o 158 - 1 7 0 0 -0 3 0 ■ Lisboa - Portugal - Tel.: 351-21 -842-91 90 Fax; 3 5 1 -2 1 -8 4 0 -9 3 61 - E -m ails: ca p u @ c a p u .p t e s ilv io @ c a p u . p t - Site: w w w .c a p u .p t M A T O GROSSO: L iv ra ria A sse m b lé ia de Deus - Av. Rubens de M e n d o n ça , 3 .5 0 0 - G rande T e m p lo - 7 8 0 4 0 -4 0 0 - C e n tro - C uiabá - MT - T ele fa x: (65) 6 4 4 -2 1 3 6 - E-m ail: h e lio ra p @ z a z .c o m .b r G erente: H é lio José da Silva M IN A S GERAIS. WovaSião - Ruajarbas L D. Santos, 1651 - Ij. 102 - Shop ping Santa Cruz - 3601 3-1 50 - Juiz de Fora - MG - Tel,: (32) 321 2-7248 G erente: D aniel Ram os de O liv e ira SÃO PAULO: SOCEP - Rua F loria n o P e ixo to , 103 - C e n tro - Sta. B árbara D'O este - SP I 3 4 5 0 -9 7 0 - Tel.: (19) 3 4 S 9 -2 0 0 0 E-m ail; ve n d a s@ so ce p .co m .b r - C e re n te ; A n tô n io R ibeiro Soares
TE LE M A R K E T IN G (de 2 a à 6a das 8 h às 1 8h e aos sábados das 9h às 1 5V1) R io d e J a n e iro : ( 2 1 ) 3 1 7 1 - 2 7 2 3 C e n tra l d e A te n d im e n to : 0 8 0 0 - 0 2 1 7 3 7 3 (lig a ç ã o g r a tu ita ) • Igrejas / Cotas e A ssin a tu ra s “ ram al 2 “ C o lp o rto re s e L o g istas - ram a l 3 ■ Pastores e d em ais clie n te s - ram al 4 ■ SAC (S erviço de A te n d im e n to ao C o n s u m id o r) - ram al 5 L IV R A R IA V IR T U A L : w w w .c p a d .c o m .b r O u v id o ria : o u v id o ria @ c p a d .c o m .b r
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Lição 1
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7 de Outubro de 2012
A A t u a l id a d e d o s Profetas M enores T E X T O ÁUREO “Mas que se m anifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o m andam ento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé ” (Rm 1 6 .2 6 ). VER DA D E p r á T IC A Por ser revelação de Deus, a mensa gem dos profetas é p erfeitam ente válida para os nossos dias. H IN O S S U G E R ID O S 458, 4 6 5 , 562
LEITU RA D IA R IA S eg u nd a - M t 7 .1 2 A regra áurea cum pre a lei e os profetas T erça - M t 2 2 .4 0 A lei e os profetas dependem do a m or Q u a rta - M t 2 6 .5 6 C u m p rim e n to das Escrituras dos profetas Q u in ta - A t 1 5.1 5 -1 7 Os profetas anunciaram a salvação dos gentios Sexta - A t 2 6 .2 2 ,23_ A mensagem da Igreja é a mesma dos profetas Sábado - Rm 1.2 Os profetas falaram sobre a vinda do Messias L iç õ e s B í b l i c a s
3
L E IT U R A BÍBLICA EM CLASSE 2 P ed ro 1.16-21 16 - Porque não vos fizem os sa be r a v irtu d e e a vinda de nosso S enhor Jesus C risto, se guindo fá b u la s a rtific ia lm e n te com postas, m as nós mesmos vim os a sua m ajestade, 1 7 - p o rq u a n to ele recebeu de Deus Pai h on ra e g ló ria , q u a n do da m ag nífica g ló ria lhe fo i d irig id a a seguinte voz: Este é o m eu Filho am ado, em quem me tenho co m prazido. 18 - E ouvim os esta voz d ir i g id a do céu, estando nós com ele no m onte santo.
IN TE R A Ç Ã O P rezado p ro fe s s o r, o c o m e n ta ris ta de Lições Bíblicas desse trim e stre é o p a sto r Esequias Soares. Um dos mais renomados biblistas do pentecostalismo brasileiro, líd e r da Assembleia de Deus em Ju nd ía í (SP) e da Comissão de Apologética da CCADB. Mestre em Ciências das Religiões, g raduado em línguas o rie n ta is e a u to r de v á ria s obras publicadas pela AD. O tema que estudarem os é uma das áreas em que o a u to r é especialista, pois trata-se de alguém que conhece profundam ente o hebraico. Veremos que a m e n s a g e m m ile n a r desses p ro fe tas m uito tem a dizer-nos hoje. Ouçamos, pois, o Senhor através dos seus santos profetas! OBJETIVOS
1 9 - E tem os, m u i firm e , a p a la v ra dos p ro fe ta s , à q u a l bem fazeis em e s ta r atentos, com o a um a luz que a lu m ia em lu g a r escuro, até que o dia esclareça, e a e strela da alva apareça em vosso coração,
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: D e s c re v e r o panoram a geral dos profetas menores. A n a lis a r a procedência da mensa gem dos profetas menores.
2 0 - sabendo p rim e ira m e n te is to : que n e n h u m a p ro fe c ia da E scritu ra é de p a r tic u la r in te rp re ta ç ã o ;
C o m p re e n d e r que os escritos dos profetas menores são d ivin a m e n te inspirados.
21 - p orque a p ro fe cia nunca fo i p ro d u z id a p o r vontade de hom em algum , mas os homens santos de Deus fa la ra m in s p i rados pelo Espírito Santo.
O R IE N TA Ç Ã O PEDAGÓGICA
\
Professor, para in t r o d u z ir a p rim e ira lição u tiliz e o esq u e m a da p á gina se g u in te . R e produza-o c o n fo rm e as suas p o s s ib ilid a d e s . O o b je tiv o é m o s tra r ao alu n o um p a n o ra m a gerai dos Profetas M enores. Sabemos que o s u rg im e n to do p r o fe tis m o em Israel e Judá se deu no p e río d o m o n á rq u ic o (veja o A u x ílio B ib lio g rá fic o I). Enfatize que as f in a li dades do m o v im e n to eram : re s ta u r a r o m o n o te ísm o h ebreu, c o m b a te r a id o la tria , d e n u n c ia r as in ju s tiç a s sociais, p r o c la m a r o D ia do S enhor e re a c e n d e r a e sp e ra n ça m e ssiâ nica.
atual c o nju ntu ra, os profetas são um verdadeiro esteio da sabedoria divin a para a Igreja de Cristo, pois encorajam -nos a m ilita rm o s pela causa de Cristo.
IN T R O D U Ç Ã O
Neste trim estre, estudaremos os cham ados Profetas Menores. I. S O B R E O S A p e s a r de a n tig u ís s im o s , eles PRO FETAS M EN O R ES tratam de questões re levantes para os n o s PALAVRA-CHAVE Ί . A u to r id a d e . sos dias e servem de A coleção dos Profetas A tu a lid a d e : edificação e s p iritu a l a Menores compõe-se dos to d o o povo de Deus. Q ualidade ou seguintes livros: Oseias, Entre os te m a s t r a t a Joel, Amós, Obadias.Joestado do que é dos, tem os: a fam ília, a tu a l; m om ento ou nas, M iqueias, Naum, a sociedade, a política H ab a cuq ue , S ofonias, época presente. e a espiritualidade. Na A g e u , Z acarias e MaPROFETAS M ENO RES PROFETA
AN O E REINADO
PROPÓSITO
Oseias
793 - 753 a.C.; reis de Judá: Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias; rei do norte: Jeroboão.
Levar Israel ao a rre p e n d im e n to de suas próprias iniquidades.
Joel
835 - 830 a.C. (?); Os reis não são mencionados no iivro.
Exortar o povo a arrepender-se, v o lta n do h u m ild e m e n te ao Senhor.
Amós
760 - 755 a.C.; rei de Judá: Uzias; rei do norte: Jeroboâo II.
Dissem inar a im inência do ju íz o d ivin o sobre Israel e as nações em derredor.
Obadias
Cerca de 585 a.C.; Não é m encionado rei algum.
Revelar a ira de Deus contra Edom.
Jonas
760 a.C.; rei do norte: Jeroboão II.
D e m o n stra r a m isericó rdia d ivin a pela pregação através do a rre pend im ento.
Miqueias
735 - 71 0 a.C.; reis de Judá: Jotão, Acaz e Ezequias
Adverter a nação sobre a queda de Jerusa lém e Samaria como juízo de Deus.
Naum
Cerca de 6 30 - 620 a.C.; os reis de Judá e do norte não são mencionados.
A n u n cia r a im inente destruiçã o da ím pia cidade de Nínive.
Habacuque
Cerca de 606 a.C.; rei de Judá: Jeoaquim.
A ju d a r o remanescente fiel a co m p re e n der os cam inh os de Deus no tocante à sua nação pecam inosa e a im inência do ju íz o divino.
Cerca de 630 a.C.; Judá: Josias.
rei de
A d v e rtir Judá e Jerusalém d o im inente ju íz o de Deus.
Ageu
520 a.C.; prim eiras décadas do pós-exílio.
Exortar o povo ju d e u na reedificação do Templo.
Zacarias
520 - 470 a.C.; período do pós-exílio.
Fortalecer os ju d e u s qua nto à vin d a do Messias.
Malaquias
Cerca de 4 3 0 - 4 2 0 a.C.; período pós-exílio.
C onfrontar os sacerdotes e o p o vo para arrependerem-se dos seus pecados.
Sofonias
V
ן
L iç õ e s B íb l i c a s
J
J 5
[aquias. Essa e s tru tu ra vem da Bíblia Hebraica e, posteriorm ente, da Vulgata Latina. A Septuaginta (antiga versão grega do A n tig o Testam ento) apresenta nos seis p rim eiro s livros uma disposição diferente da Hebraica, d isp o n d o os liv ro s assim : Oseias, A m ós, Miqueias, Joel, Obadias e Jonas. É im portante ressaltar que o valor e a autoridade dos escritos dos Profetas Menores em nada diferem dos Profetas Maiores. Tal classificação é puramente pedagó gica, visando tão somente facilitara compreensão da presença de uma estrutura literária nos livros proféti cos do Antigo Testamento. Não obs tante, ambas as coleções são uma só Escritura e têm a mesma autoridade Or 2 6 .1 8 cf. Mq 3.1 2; Rm 9.25-27 cf. Os 1.10; 2.23; Is 10.22, 23). 2 . O r ig e m d o t e r m o . A ןe x p r e s s ã o “ P ro fe ta s M e n o r e s ” ! advém da Igreja Latina por causa do volum e do texto ser menor em comparação aos de Isaías,Jeremias e Ezequiel. Assim explica Agostinho de Hipona (345-430 d.C.) em sua obra A cidade de Deus. O term o é de origem cristã, pois, na literatura judaica, essa coleção é classificada com o Os Doze ou Os Doze Profe tas. Essa informação é confirmada desde o ano 1 32 a.C., qwando da produção do livro apócrifo de Eclesiástico (4 9 .1 0 ). É ta m b é m corroborada pelo Talmude (antiga literatura rel.giosa dos jud e us) e ratificada peta obra C ontra Apion do historiador jud e u Flávio Josefo (37-100 d.C.). 3. C â n o n e c e n á r io d o s D o ze . O cânon ju d a ic o classifica
6
L iç õ e s B í b l i c a s
os profetas do A n tig o Testamento em anteriores e posteriores, sen do: a) A n te rio re s: Josué, Juizes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis; e b) Poste riores: Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze. A cla ss ifica ç ã o e o arranjo do cânon hebraico diferem sistem aticam ente do nosso. Um dado im p o rta n te é que todos os profetas, de Isaías a Malaquias, viveram entre os séculos 8 a 5 a.C., tendo alguns deles sido con temporâneos. O período abrangeu o domínio de três potências mundiais: Assíria, Babilônia e Pérsia. Oseias, Isaías, A m ó s jo n a s e Miqueias, por exemplo, viveram antes do exílio babilônico (Os 1.1; Is 1.1; Am 1.1; 2 Rs 14.23-25 cf. Mq 1.1), e outros, como Ageu e Zacarias, no pós-exílio (Ag 1.1; Zc 1.1). S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 1 ) Os escritos dos Profetas Me nores têm a m esm a a u to rid a d e que os o u tro s livros do Cânon Sagrado. RESPONDA 7. De onde vem o te rm o “Profetas M enores”? II. A M E N S A G E M D O S P R O FETAS M E N O R E S 1. P rocedência (vv. 1 6 -1 8 ). O a p ó s to lo Pedro a firm a que a revelação m in istra d a à Igreja era uma mensagem real e abalizada pelo te ste m u nh o ocular do colé gio apostólico. À semelhança dos apóstolos, os profetas, inspirados pelo Espírito Santo, refletiram fie l mente a vo ntade e a soberania d i
vina acerca da redenção de Israel, em particular, e da hum anidade, em geral. A m e n s a g e m dos p ro fe ta s é de p ro ce d ê n cia d iv in a e te m , com o cenário, as ocorrências do dia a dia. O casam ento de Oseias (Os 1.2-5; 3 .1 -5 ) e a v is it a de Am ós a Samaria (Am 7.1 0-1 7) são apenas alguns dos e xe m p lo s que deram ocasião aos oráculos d iv i nos. Sem elhantem ente aconteceu acs a pó sto lo s na tran sfig uraçã o de Jesus no M onte das Oliveiras (Mt 1 7.5,6; Mc 9.7; Lc 9.34-36). 2 . “A p a la v r a d o s p r o fe ta s ” (v. 1 9 a ). C onvém ressaltar que a e x p re ss ã o “ os p r o fe ta s ” , nessa agem, não se restringe aos literários e nem m esm o aos Doze. Porque Deus levantou p ro fetas desde o p rin cípio do m undo (Lc 1.70; 1 1.50,5 1). O m in is té rio e os escritos p ro fé ticos eram tão im p o rta n te s que, algum as vezes, o te rm o é usado para se re fe rir ao A n tig o Testam ento (At 26.27). En tre os seus escritos, e ncontram os mensagens da v in d a do Messias, orientações para a vida humana, para a nação de Israel e até para o m un do . Há ta m b é m m ensagens que se aplicam à Igreja de C risto (1 Tm 3.1 6). 3. “C om o a um a lu z q u e alum ia em lu g a r e s c u ro ” (v. 1 9 b ). Os profetas pregaram tu d o o que d iz respeito à vida e à piedade. Os temas eram dive rsos: Deus, o ser hum ano e a criação. Estaríamos à deriva no m u n d o sem as palavras dos profetas, pois elas nos levam à luz de C risto (SI 1 1 9.1 05). A Lei e os Profetas anunciaram a vin d a
de Jesus de Nazaré (Jo 1.45; Lc 24.27). A m ensagem dos profetas foi entregue às gerações futuras, preparando-as para o te m p o do Evangelho (1 Pe 1.12). Por isso, não d e v e m o s a b d ic a r de seus ensinam entos, pois a autoridade desses escritos é p e rfe ita m e n te válida para hoje. S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 2 ) A m ensagem dos Profetas é de procedência divina. Jamais p o r inspiração hum ana. RESPONDA 2. Q ual a procedência da “p a la v ra dos p ro fe ta s ”? 3. Desde quando os p ro fe ta s de Deus existem ? 4. Como estariam os sem a p a la vra dos p ro fe ta s? I l l , A IN S P IR A Ç Ã O D IV I N A D O S PROFETAS 1. A E n ic ia tiv a d iv in a . O a p ó s t o lo Pedro re to m a o q ue a firm o u nos versículos 16 a 18. A m ensagem dos profetas não se resum e a uma re tó rica baseada em im aginação hum ana, nem é I a lg o a rtific ia lm e n te c o n s tru íd o . N enhum a parte dessa revelação “ é de p a r tic u la r in t e r p r e ta ç ã o ” (v.20). As experiências dos p ro fe tas, co m o as do p ró p rio Pedro no i m onte da tran sfig uraçã o , provam a iniciativa d ivin a em co m u n ica r seus oráculos à hum anidade. 2 . A in s p ira ç ã o d o s p ro f e t a s . Está e s crito que “ to d a a Escritura é inspirada p o r Deus” (2 Tm 3.16 - ARA). O te rm o grego
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theopneustos para as expressões “ inspirada por Deus” e “divinam en te in s p ira d a ” vem das palavras Theos, “ Deus” , e pneo, “ respirar, soprar” . Isso significa que os p ro fetas foram “ m ovidos pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21 - ARA). O caráter especial e único da “palavra dos p ro fe ta s ” a to rn a su i gen eris. Ela pode fa z e r q u a lq u e r pessoa sábia para a salvação em C risto Jesus e é p ro v e ito s a para e n s in a r , r e p r e e n d e r , c o r r i g i r , re d a r g u ir e in s t r u ir em ju s t iç a (2 T m 3.1 5,1 6). N enhum a lite r a tu ra no m u n d o te m essa m esm a p re rro g a tiv a . 3. A a u to r id a d e d o s P ro f e t a s M e n o r e s . A Igreja subm e te ־se in q u e s tio n a v e lm e n te à a u to rid a d e dos apóstolos, e essa é a v o n ta d e de Deus. Pois, os Evangelhos de Mateus e Lucas, ou pelo m enos um d eles, são c o lo c a d o s no m e sm o nível do A n tig o T estam ento (1 Tm 5.18; Dt 2 5.4 ; Mt 10.10; Lc 10.7). O m esm o acontece com as epístoIas paulinas (2 Pe 3.15 ,1 6). Essa é um a fo rm a de se reconhecer d e fin itiv a m e n te o N ovo T e sta m ento com o Escritura inspirada p o r Deus. Depreende-se, então, que to do s os livros da Bíblia têm o m esm o grau de insp ira çã o e
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a u to rid a d e . Logo, devem os dar a mesm a atenção e cre d ib ilid a d e aos escritos dos Profetas Menores <2 Pe 19. )ו. S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 3 ) Os livro s dos Profetas Me nores tê m a u to rid a d e d iv in a e são g e n u in a m e n te in s p ir a d o s por Deus. RESPONDA 5. Por que devemos d a r aos Pro fetas Menores à m esm a atenção dispensada aos dem ais liv ro s da Bíblia? CO NCLUSÃO Diante do exposto, os Profe tas Menores, como parte integran te das Escrituras inspiradas, não devem fica r em segundo plano. Por isso, recom endam os que, já no início do trim estre, seja feita uma le itu ra dos Doze Profetas. Esta faciiitará a com preensão da mensagem desses despenseiros de Deus. Convém ressaltar que o e n fo q u e de cada lição, aqui, raramente coincide com o assunto predom inante de cada livro, pois a escolha desses temas baseouse nas necessidades do m u n d o de hoje.
VO C A B U LÁ R IO A p ó c rifo : Livro que, eT ibora rei v in d iq u e a uto rid a de divina, não fo i reconhecido com o inspirado p o r Deus. C o rro b o ra r: R atificar e c o n fir m ar algo. O rá c u lo : A Palavra de Deus e de seus profetas. R etó rica: Arte do bem dizer, do falar com eloqüência. B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A SOARES, Esequias. O M in is t é rio P ro fé tic o na B íb lia : A voz de Deus na T erra. 1.ed. Rio de Janeiro: AD, 2010. SOARES, Esequias. V is ã o P a n o râ m ic a d o A n tig o T e s ta m e n to . Rio de Janeiro: AD, 2 0 0 3 . ZUCK, Roy B (Ed.). T e o lo g ia do A n tig o T e s ta m e n to . 1 .ed. Rio de Janeiro: AD, 2009.
A U X ÍLIO BIBLIOGRÁFICO I Subsídio Lexográfico “P ro fe tis m o M o v im e n to q u e , s u r g id o no século VIII a.C., em Israel, tin h a por objetivo restaurar o m onoteísm o hebreu, com bater a idolatria, denunciar as injustiças sociais, proclam ar o Dia do Senhor e reacender a esperança m essiânica num povo que j á não podia esperar contra a esperança. Tendo sido iniciado p o r Am ós, foi encerrado por Malaquias. João Batista é v is to c o m o o ú ltim o re p r e s e n t a n t e d e s te m o v i m e n t o ” (ANDRADE, C la u d io n o r Corrêa. D i c io n á rio T e o ló g ic o . 8 ed. Rio de Janeiro: AD, 1999, p .244).
O O fíc io P ro fé tic o O te rm o hebraico n a b y define em si o p ro fe ta c o m o p o rta -v o z de Deus. E nquanto p regava para a p ró p ria geração, o p ro fe ta ta m bém p re d iz ia e v e n to s no fu tu ro . O aspecto d u p lo do m in is té rio do p ro fe ta incluía d ecla ra r a m e n sa gem de Deus e pre dize r as ações SAIBA MAIS de Deus. Assim, o pro fe ta ta m b é m Revista Ensinador Cristão era cham ado de V id e n te ’ (hb.: roeh), AD, n° 52. p.36. porque pod ia ve r eventos antes de estes acontecerem . RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS A Bíblia relata o profeta com o alguém que era aceito nas câmaras ו. a expressão “ Profetas M enores” d o c o n s e lh o d iv in o , o n d e Deus advém da Igreja Latina. 2 A m ensagem dos profetas é de ‘ revela o seu s e g re d o ’” (Am 3.7) procedência divina. (LAHAYE, Tim . E n c ic lo p é d ia P o p u 3. Desde o p rin c íp io do m undo. la r d e P ro fe c ia B íb lic a . 1 ed. Rio 4. Estaríamos à deriva no m undo. de Janeiro: AD, 2 0 0 8 , p.383).
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5. Porque to d o s os liv ro s da Bíblia tê m o m e s m o g ra u de in s p ira ç ã o e a u to rid a d e . V.
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A U X ÍL IO BIBLIOGRÁFICO II Subsídio T eo ló g ico O s P ro fe ta s M e n o re s “05 livros dos Profetas Menores são cham ados assim por causa da brevidade relativa em com paração a Isaías, Jeremias e Ezequiel, e não porque sejam menos te olo g ica m e n te im p o rta n te s. Os doze livros que co m p õe m os Profetas Menores variam em data entre os séculos VIII e V. a.C.: Século V III a.C
Século V II a.C
Século V l-V a.C
D a ta In c e rta
Oseias
Naum
Joel
Jonas
Am ós
Habacuque
Obadias
M iqueias
Sofonias
Ageu Zacarias Malaquias
Embora os acontecim entos registrados em Jonas tenham ocor rido no século VIII, a data da auto ria do livro é incerta. [...] Diversos temas teológicos se sobrepõem a m aioria destes profetas, especialm ente nos mesmos períodos cronológicos acima esboçados. Os profetas não falaram sobre Deus em te rm o s abstratos de filo s o fia ou teologia. Falaram dEle com o alguém ativam ente envoiv id o no m u n d o que Ele criou e in tim a m e n te interessado no povo do concerto (ZUCK, Roy B. T e o lo g ia d o A n tig o T e s ta m e n to . 1 .ed. Rio de Janeiro: AD. 2009, p p.429-30).
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O se ia s — A F id e l id a d e n o R e l a c i o n a m e n t o c o m D eus T E X T O A U R EO "Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um m arido, a saber, a Cristo” (2 Co 1 1 .2). V E R D A D E PRÁTICA O casamento de Ose
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H IN O S S U G E R ID O S 100, 2 5 4 , 2 9 5
L E ITU R A D IÁ R IA S e g u n d a - Is 5 4 .5 Deus se apresenta a Israel com o um m arido T e rç a - Jr 2 .2 A união de marido e m ulher é uma figura do relacionamento entre Deus e Israel Q u a rta - M t 2 5 .1 O Senhor Jesus com para o cortejo nupcial a sua vin d a Q u in ta - SI 4 5 .9 -1 1 O resplendor do casam ento real iiustra a beleza e a pureza da Igreja Sexta - H b 1 3 .4 O casam ento deve ser honrado por to d o s S áb ad o - A p 1 9 .7 O e nco ntro de C risto com a Igreja é co m p ara do a um casam ento L iç õ e s B í b l i c a s
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L E IT U R A BÍB LICA EM CLASSE Oseias 1-1.2; 2.14-17, 19,20 O s e ia s 1 1 - Palavra do SENHOR que fo i d ita a Oseias, filh o de Beeri, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filh o de Joás, re i de Israel. 2 - 0 p rin c íp io da p a la v ra do SENHOR p o r Oseias; disse, pois, o SENHOR a Oseias: Vai, tom a um a m u lh e r de p ro s titu i ções e filh o s de p ro s titu iç ã o ; p orqu e a te rra se p ro s titu iu , desviando-se do SENHOR.
INTERAÇÃO O casam ento de Oseias denota uma d iv e rs id a d e de s e n tim e n to s h u m a nos que desabrocham num a h is tó ria trá g ic a entre Deus e seu povo. Sim! Tristezas e frustra çõe s fazem p a rte da vida pessoal do p ro fe ta . Mas tam bém é verdade que renovadas esperanças estão im p lícita s na m ensagem d ra m á tica desse p ro fe ta. Como m arido, ele esperava a reconciliação piena com sua esposa Comer. Tal re tra to reflete o am or, a beleza e a in tim id a d e que o v e rd a d e iro casam ento pode p ro p o r cionar. No caso de Israel, o A ltíssim o alm eja que a nação deixe o cam inho do a d u lté rio e s p iritu a l e re to rn e ao a m o r inefável do esposo aue, acim a de tudo. a am a.
O s e ia s 2 14 - P o rtan to , eis que eu a a t r a ir e i, e a le v a re i p a ra o deserto, e lhe fa la re i ao co ração.
OBJETIVOS Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
15 - E lhe d a re i as suas vinhas d a li e o vale de Acor, p o r p o rta de esperança; e a li c a n ta rá , como nos dias da sua m o cid a de e com o no dia em que subiu da te rra do Egito.
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C o n h e c e r a e s tru tu ra do liv ro de Oseias. C o m p re e n d e r a linguagem s im b ó lica usada no livro. C o n s c ie n tiz a r-s e de que Deus está p ro n to a nos reconciliar e acolher.
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O R IE N TA Ç Ã O PEDAGÓGICA
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16 - E acontecerá naquele dia, d iz o SENHOR, que me cha- Reproduza o esquem a da página seguinte m a rá s: Meu m a rid o e não me no q u a d ro de giz. Utilize-o na in trod u çã o do p rim e iro tó p ico da lição. ch a m a rá s m ais: Meu Baal. O esquem a facilitará a com preensão dos 17 - E da sua boca tir a r e i os alunos a respeito da e stru tu ra do livro de nom es de b a a lin s, e os seus Oseias. Explique que os assuntos p rin c i n o m e s n ã o v irã o m a is em pais do livro são: a apostasia de Israel; o m e m ó ria , grande a m or de Deus; o ju íz o d iv in o e as 19 - E desposar-te-ei com igo promessas de restauração. O o b je tiv o do p a ra se m p re ; d esp osa r-te -eilivro é m o stra r quão grande e abenegado é o a m or de Deus p o r seu po^o. com igo em ju s tiç a , e em ju íz o , e em benignidade, e em m ise rd ia s . 12 Lricó iç õ e s B í b l i c a s 2 0 - E desposar-te-ei com igo
m in i s t é r i o e n tre 7 9 3 - 7 5 3 a.C. Jeroboão II, reinou 41 anos num p eríodo de p rosperidade e c o n ô IN T R O D U Ç Ã O mica, mas ta m b é m de apostasia generalizada (2 Rs 14.23-29). A m ensagem de Oseias co 2. E s tru tu ra . A revelação foi meça a p a rtir de sua vida pessoal. O seu casam ento com G om er e entregue ao profeta pela palavra o d ifícil re la cio n a m e n to fa m ilia r “dita a Oseias” (1.1a). A segunda declaração: “O princípio da palavra ocupam os três primeiros capítulos do Senhor p o r Oseias” do livro que leva o seu PALAVRA-CHAVE (1.2a), reitera a fo rm a nome. Deus tin h a uma de comunicação do ver mensagem para o povo, M a tr im ô n io : sículo anterior. Também pois a esposa e os filhos U nião v o lu n tá ria esclarece que a ordem de Oseias, assim como e n tre um hom em e p ara O seias se ca sar o a b a n d o n o e a p ro s um a m ulh er, c o m “ u m a m u lh e r de titu iç ã o dela, e o seu prostituições” aconteceu s o f r im e n t o e p e rd ã o , no começo do seu ministério, como são sinais e profecias sobre Israel fica claro na ARA e na TB (1.2b). e Judá ao longo dos séculos. O livro pode ser d iv id id o em I. O L IV R O D E O S E IA S duas partes principais. A p rim e ira é um a b io g ra fia p ro fé tica escrita 1. C o n te x to h is tó r ic o . O em prosa que descreve a crise do m in is té rio de Oseias deu-se no relacionam ento de Oseias com sua período da supremacia política e esposa infie l, ao m e sm o te m p o m ilitar da Assíria. Ele profetizou em que com para essa crise conjugal Samaria, capital do Reino do Norte, com a infid e lid a d e e a apostasia durante os “dias de Uzias, Jotão, do seu povo (1— 3). A se gu nd a Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos parte é escrita em fo rm a poética dias de Jeroboão, filho de Joás, rei e se c o n s titu i de profecias p ro fe de Israel” (1.1). A soma desses anos deve ser reduzida significativamen ridas d u ra n te um lon g o in te rva lo te porque Jotão foi corregente com de te m p o (4— 14). 3 . M e n s a g e m . O a s s u n to seu pai, Uzias, e da mesma form a Ezequias reinou com Acabe, seu pai do livro é a apostasia de Israel e o grande am or de Deus revelado, (2 Rs 1 5.5; 18.1,2, 9, 10, 13). q u e c o m p r e e n d e a d v e r t ê n c ia , Esses dados fo rn e cid o s pelo ju íz o d iv in o e promessas de resprofeta nos p e rm ite m datar o seu ES BO ÇO D O L I V R O DE O S E I A S Esposa do profeta O se ia s................................................................................................ (Os 1 — 3). O povo de Oseias...............................................................................................................(Os 4 — 14). Mensagem de j u l g a m e n t o .............................................................................................. (Os 4 — 10). Mensagem de A m o r ......................................................................................................(Os 11 — 14). Texio e x tra íd o d a o b ra , “Q u e ro e n te n d e r a B íblia'', e d ita d a p e la AD.
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cidade que o casamento proporcionafazem dele o símbolo da união e do relacionamento entre Cristo e a sua Igreja (2 Co 1 1.2; Ef 5.31 -33; Ap 1 9.7). Essa figura é notada desde o Antigo Testamento. 3. A o rd e m d iv in a p a ra o c a s a m e n to de O s eias . Conside rando a santidade do casamento c o n firm a d a em to d a a Bíblia, a ordem divina parece contradizer tu d o o que as Escrituras falam so bre o m atrim ônio. Temos d ificulda de em aceitá-la, mas qualquer in terpretação contra o caráter literal do te x to é forçada. Quando Jeová deu a ordem, acrescentou: “ porque a terra se prostituiu, desviando-se S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 1 ) do SENHOR” (1.2b). Isso era lite O livro do profeta Oseias é ral. A infidelidade a Deus é em si repleto de m etáforas e sím bolos. mesma um adultério espiritual Or Sua mensagem denuncia o pecado 3.1,2; Tg 4.4), ainda mais quando e a corrupção do povo. se trata do culto a Baal, que envoivia a chamada prostituição sagrada RESPONDA (4.13,14; Jz 8.33). 1. Q u a l o a s s u n to do liv r o de S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 2 ) Oseias?
tauração futura (8.1 1— 14; 1 1.1 -9; 14.4-9). Mesmo num c o n te x to de decadência m oral, o oráculo des creve o am or de Deus de maneira bela e s u rp re e n d e n te (2 .1 4 -1 6 ; 6.1-4; 11.1-4; 14.4-8). Seus o rá culos são cheios de m etáforas e símbolos dirigidos aos co n te m p o râneos. Sua mensagem denuncia 0 pecado do povo e a corrupção das instituições sociais, políticas e religiosas das dez trib o s do norte (5.1). Oseias é c ita d o no N ovo T e s t a m e n t o (1.10; 2.23 . Rm 9 .2 5 ,2 6 ; 6.6 . Mt 9.13; 12.7; 1 1.1 . Mt 2.1 5).
II. O M A T R IM Ô N IO 1. E tim o lo g ia . Os te rm o s “casam ento” e “ m a trim ô n io ” são equivalentes e ambos usados para tra d u zir o grego gamos, que indica tam bém “ bodas” 00 2.1,2) e “ leito ” co n ju g a l (Hb 13.4). Trata-se de uma instituição estabelecida pelo Criador desde a criação, na qual um homem e uma m ulherse unem em relação legai, social, espiritual e de caráter indissolúvel (Gn 2 .2 0 24; Mt 19.5,6). É no casamento que acontece o processo legítim o de procriação (Gn 1.27,28), gerando a oportunidade para a felicidade humana e o com panheirism o. 2. S im bolism o. A intimidade, o amor, a beleza, o gozo e a recipro 14
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O m a trim ô n io de Oseias com Com er s im b o liz a a infidelidade do povo em relação a Deus. RESPONDA 2. O que fa z do casam ento um sím bolo do re la cio n a m e n to entre C risto e a ig re ja ? III . A L IN G U A G E M D A R E C O N C IL IA Ç Ã O 1. O c a s a m e n to r e s t a u ra d o . O a m o r é o te m a central de Oseias. Com ele, Israel será atraído p o rje o v á (1 1.4; Jr 31.3). O deserto foi o lugar do ju lg a m e n to (2.3) e nele Israel achou graça, tal qual a noiva perante o noivo (Êx 5.1; Jr 2.2). A expressão “e
lhe falarei ao coração” (2.14) é a linguagem de um esposo falando amorosam ente à esposa (4.1 3,1 4; Gn 34.3; Jz 1 9.3). Nós fom os atraí dos e alvejados pelo am or de Deus (Rm 5.6-8). 2 . O v a le de A co r e a p o r ta d e e s p e ra n ç a . Há aqui uma menção do m o n u m e n to erguido no vale de Acor, onde Acã pagou pelos seus crimes e foi executado com to da a sua casa (js 7.2-26). A promessa é que esse vale não será mais lem brado como lugar de cas tig o. Será tra n s fo rm a d o em lugar de restauração (Is 65.10), cujas vinhas serão dadas “ por porta de esperança” (2.1 5). 3 . A re c o n c ilia ç ã o . A sen tença de d iv ó rcio (2.2) será anu lada: “desposar-te-ei c o m ig o para sem pre” (2.1 9). O baalism o gene ralizad o (2.13) virá a ser tra n s fo rm a d o em conversão nacional e genuína. Todo o povo servirá a Jeová em fidelidade, e cada um v o lta r á a te r c o n h e c im e n to do Deus verdadeiro (2.20). S IN O P S E D O T Ó P IC O <S) A linguagem da reconciliação no livro de Oseias é apresentada através do amor, tem a principal do oráculo d iv in o neste livro. RESPONDA 3. Que lin g u a g e m a expressão “e lhe fa la re i ao co ra ç ã o ” lem bra? IV . O B A N IM E N T O D A ID O L A T R IA E M IS R A E L
são um jo g o de palavras m u i t o ^ sign ificativo . a) Significados. A palavra ish I significa “homem, marido” (Gn 2.24; I 3.6); e baal, ou baalim , no píural, I quer dizer “dono, marido” (Êx 21.29; I 2 Sm 1 1.26). O term o também é | aplicado metaforicamente a Deus, I como marido: “Porque o teu Criador I é o teu m arido” (Is 54.5). A palavra I “baal” , como “dono, proprietário”, I aparece 84 vezes no Antigo Testa-g mento, sendo 15 delas como esposo | de uma mulher, portanto “ m arido” , j b) D ivindade dos cananeus. ® Como nome da divindade nacional dos fenícios com a qual Israel e Judá estavam e nvo lvid o s naquela época, aparece 58 vezes, sendo | 1 8 delas no plural. Essa palavra se | corrom peu por causa da ido latria Ê e por isso Jeová não será mais | cham ado de “ meu Baal” , mas de | “ meu m a rid o ” (2.1 6). 2. O fim do b a a lis m o . Os íd o lo s d e s a p a re c e rã o da te rr a Gr 10.1 1). Isso inclui os baalins, cuja m em ória será execrada para jj| sempre, uma ve z que a p a la v r a ! profética anuncia o fim d e fin itiv o I do baalismo: “ os seus nomes não 8 virã o mais em m e m ó ria ” (2.1 7). 1 Apesar de a promessa d ivin a ser I e s ca to ló g ica , esses deuses são gt hoje repulsa nacional em Israel. |g S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 4 )
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O baalismo foi d e fin itiva m e n te e x tin g u id o em Israel. Isso pode | ser c o n firm a d o até hoje.
RESPONDA I 1. M eu m a rid o , e n ão m eu 4. Que p a la v ra se co rro m p e u p o r & Baal. A fórm u la “ naquele dia” (2.6, causa da id o la tria ? 1 8, 21) é escatológica (Jl 3.1 8). As 5. O que os deuses são hoje e m * expressões “ meu m a rid o ” e “ meu Israel? ______________________ M Baal” , em heb ra ico is h i e b aali, L iç õ e s B íb l i c a s
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d e s se s re c u rs o s l i t e r á r io s . Ο casamento é o sím bolo perfeito O e m p re g o das coisas dop ara c o m p re e n d e rm o s o re la dia a dia como ilustração facilita cionam ento de Deus com o seu a c o m p re e n s ã o da m e n sa g e m povo, e do Senhor Jesus C risto d iv in a , e a Bíblia está re p le ta com o cristão. CONCLUSÃO
A U X ÍL IO B IB L IO G R Á F IC O I Subsídio Biblioiógico “ L iv ro de O s eias [...] Quando Oseias iniciou seu m inistério, Israel estava desfru tan do o zênite da sua prosperidade e poder sob o reinado de Jeroboão II. Para entender m elhor o livro de Oseias, leia 2 Reis 14.23 a 15.31. Oseias distin g uia as dez tribo s pelo nom e de Is ra e l, ou de S a m a ria , sua capital, ou de E fra im , a trib o principal. Oseias não morreu antes de ver o c u m p rim e n to de suas pro fecias. / / O a u to r: Oseias, 1.1 / / A c have: A d u lté r io e s p ir itu a l, 4.12. A idolatria com toda espécie de vício, permeava todas as classes sociais. Oseias por mais ou menos 60 anos condenava do m odo mais veemente o procedim ento do povo, qualificando-o de adultério. C on ti nuava seus avisos sem resultados, 0 que é um to ca n te e xe m p lo de perseverança no meio dos maiores desânimos. / / As d iv is õ e s : I. Is rael, a esposa infiel de Deus, caps. 1 a 3. II. Israel pecaminoso, 4.1. a 1 3.8 / / III. Israel restaurado, 1 3.9 a 14.9.” (BOYER, Orlando. Pequena E n ciclo p éd ia B íblica. 2.ed. Rio de Janeiro: AD, 2008, p .394).
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VOCABULÁRIO C o rre g e n te : Pessoa que gover na com outra. ARA: Versão Alm eida Revista e Atualizada. TB: Versão da Tradução Brasileira. M etáfora: Consiste natransferência da palavra para outro âmbito semântico; fundamenta-se numa relação de semelhança entre o sentido próprio e o figurado. Execrada: Abominável. B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A BOYER, Orlando. P eq u en a Enc id o p é d ia B íb lica. 2.ed. Rio de Janeiro: AD, 2008. SOARES, Esequias. Oseias: A restaum ção dos filhos de Deus. 1.ed. Rio de Janeiro: AD, 2002.
SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão AD, n° 52. p 37 w ־Λ RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
1. O assunto do livro é a apostasia de Israel e o grande am or de Deus revelado. 2 . A intim idade, o amor, a beleza, o gozo e a reciprocidade. 3. A linguagem de um esposo falan do am orosam ente à esposa. 4. A Palavra “ baal” . 5. Uma repulsa nacional.
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A U X ÍLIO BI3LIO G RÁFICO II Subsídio Teológico “Diante de tudo que temos estudado podemos com preender que o hom em tem sido ing rato e rebelde e m esm o assim Deus trabalha para a redenção humana. Primeiro levantou um povo na antiguidade para a glória de seu nome: Israel. Esse povo fracassou, mas ainda será restaurado. Quando Israel fracassou, rejeitando o seu Messias, Deus levantou outro povo, a Igreja. É com um encontrar no livro do profeta Oseias as promessas de bênçãos após as advertências de juízos, isso revela o grande a m o r de Deus por seu povo e isso é co n firm a d o no Novo Testamento pela expressão: ‘Se fo rm o s infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si m esm o ’ (2 Tm 2 . 3 )ו. Depois de anunciar o fim da casa de Israel, ‘farei cessar o reino da casa de Israel’ (1.4), e de a firm a r que Israel não é mais seu povo, ‘porque vós não sois meu povo, nem eu serei vosso Deus’ (1 .9), logo em seguida a firm a que os filh o s de Israel são povo de Deus e tam bém chama de filhos de Deus. Não há nisso contradição alguma, pois essa promessa é escatológica, vem depois dos juízos anunciados nesse capítulo, em outros lugares do livro de Oseias. Vemos que no Velho T estam entojeová se utilizou da experiência de seu povo para se revelar a si mesmo de maneira progressiva, cul m inando com a manifestação de sua plenitude na Pessoa de seu Filho Jesus Cristo (Cl 2.9). Agora, em Oseias, começa-se a vislum brar o amor de Jeová pelo seu povo e por to da a humanidade, amor m anifestado no calvário (Jo 3.1 6)” (SOARES, Esequias. O seias: A restauração dos filhos de Deus. 1.ed. Rio de Janeiro: AD, 2002, p .53).
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J oel — O D e r r a m a m e n t o d o Es p í r i t o S a n t o TEX TO ÁUREO "E nos últim os dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derram arei sobre toda a carne; e os ι/ossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos” (A t 2.1 7). VERDADE PRÁTICA O Espírito Santo não veio ao mundo cumprir uma missão temporária, mas guiar a Igreja até a vindà do Senhor. H IN O S SU G E R ID O S 700. 290, 491
LEITURA D IÁ R IA Segunda - Is 4 4 .3 O derramamento do Espírito Santo Terça - M t 3.11 Jesus batiza com o Espírito Santo Q u arta - Jo 1 4 .1 6 O Consolador está sempre conosco Q u in ta - Jo 1 4 .2 6 O Espírito Santo ensina a Igreja Sexta - A t 2.4 As línguas e o batismo com o Espírito Santo S á b a d o -A t 1 1 .1 5 ,1 6 Os gentios e o batismo com o Espírito Santo 18
L iç õ e s B íb l ic a s
L E IT U R A BÍBLICA EM CLASSE
INTERAÇÃO Quando o Espírito Santo fo i derram ado sobre a Igreja, em Jerusalém, m uitas pessoas fic a ra m atônitas com o fenô meno, pois vira m gente simples fa la n do línguas totalm ente desconhecidas deles. Outros, no entanto, zom bavam , a firm a n d o que essas pessoas estavam “cheias de mostos" ou “em briagadas״ Nessa ocasião, o a póstolo Pedro se levantou, ju n to dos demais apóstolos (At 2.14) e expôs sistem aticam ente os pontos centrais da revelação de Deus através de Jesus Cristo. Ele evocou a profecia de Joel a respeito do d e rra m a mento do Espírito Santo (At 2.15-21), e conclamou-os: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo p a ra perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que es tão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, c h a m a r” (At 2.38,39).
Joel 1.1; 2 .2 8 -3 2 Joel 1 1 - Palavra do SENHOR que foi d irig id a a Joel, filho de Petuel. Joel 2 28 - E há de ser que, depois, d e rra m a re i o meu Espírito so bre toda a carne, e vossos filhos e vossas filha s profetizarão, os vossos veíhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. 2 9 - E ta m b é m s o b re os s e rv o s e s o b re as s e rv a s , naqueles dias, d e rra m a re i o m eu E sp írito . 30 - E m o stra re i prodígios no p céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de fum aça. 31 - O sol se converterá em tre vas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e te rríve l dia do SENHOR.
OBJETIVOS
I
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Após esta aula, o aluno deverá estar jj apto a:
32 - E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no m onte Sião e em Jerusalém h ave rá livram ento, assim como o SE NHOR tem dito, e nos restantes que o SENHOR chamar.
Explicar o contexto histórico, a estru- f tura e a mensagem do livro de Joel. C o m p re e n d e r que o Espírito Santo é uma pessoa divina. S aber que o livro de Joel é escatológico. r
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O R IEN TA Ç Ã O PEDAGÓGICA Professor, utilize o q u a d ro da página seguinte para in tr o d u z ir a aula e e x p li car que o liv ro de Joel pode ser d iv id id o em duas partes. A p rim e ira descreve a devastação de Judá ocasionada p o r uma grande praga de g a fa n h o to s e a c o m u n i dade. E a segunda, a resposta de Deus a Israel e às nações.
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de Joiada d ura n te a infância de Joás (2 Cr 23. ] 6-2 1). Isso explica a influência e a presença slgnifiIN T R O D U Ç Ã O cativa dos sacerdotes no governo O M ovim en to Pentecostal, no de Jucá CJI 1.9,1 3; 2.1 7). O te m p lo início do século 20, colocou o livro estava em pleno funcionam ento (Jl de Joel em evidência, fazendo com 1.9,1 3,14). que ele fosse c o n h e c id o co m o 2. Posição de Joel no Câo “ p ro fe ta p e n te c o s ta l” . A p e sar n o n S a g r a t io . A o r d e m d o s disso, o a n ú n c io da Profetas Menores em PALAVRA-CHAVE d e s c id a do E s p írito n o s s a s v e r s õ e s da Bíbtia é a m esm a do Santo não é o te m a D e rra m a m e n to : predom inante de seus Cânon J u d a ic o e da ato ou e feito de deroráculos. A m aior✓ parV u lg a ta Latina, mas ra m a r; d e rra m a çã o . te de suas profecias n ã o é c r o n o ló g ic a . fala da praga da IoJoel é o segundo livro, custa e do ju lg a m e n to das nações situado entre Oseias e Amós, mas no fim dos tem pos. na S e ptuaginta há uma d ife re n ça na ordem dos prim eiro s seis I. O L IV R O D E J O E L livro s: Oseias, Am ós, M iqueias, NO CÂNO N SAGRADO Joel, Obadias, Jonas. 1. C o n te x to h is té ric o . Pou3. E s tru tu ra e m e n s a g e m . co ou quase nada se co n h e c e O oráculo foi entregue ao profeta sobre Joel e a sua época. As es p o r m eio da palavra (1.1). São cassas in fo rm a ç õ e s baseiam -se três capítulos, mas a sua divisão em alguns lam pejos extraídos de na Bíblia Hebraica é diferente: lá seu livro. Era p rofeta de Judá e te m o s q u a tro c a p ítu lo s , pois o seu pai se cham ava Petueí (1.1). trecho 2.28-32 eqüivale ao capí Isso é tu d o o que sabemos de sua tu lo três, com cinco versículos, e vida pessoal. Nenhum rei é m e n o co nte ú do do ca pítulo quatro é cionado em seu livro, d ificu lta n d o e xata m en te o m esm o do nosso a co nte xtu aliza ção histórica. Ele capítulo três. São dois os temas é a n te r io r a to d o s os p ro fe ta s p r in c ip a is : a p ra g a da lo c u s ta literários, pois tem-se com o certo (1.1— 2.27) e os eventos do fim que escreveu suas profecias em dos tem pos (2 .2 8 — 3.21). O as 835 a.C. Trata-se da época em sunto do livro é escatológica, com que Judá estava sob a regência ameaças e promessas. r P R IM E IR A PARTE
SE G U N D A PARTE
A p r a g a dos g a f a n h o t o s e a c o m u n i d a d e ( 1 . 1 — 2.1 7).
A r e s p o s t a do S e nh or a Isr ael e às nações ( 2 , 1 8 — 3 . 2 1 ) .
■ A praga de gafanh otos (1.1 -4).
■ Com paixão pela com unidade (2. 18-27).
■ Cham ado à lam entação (1.5-20).
■ Bênçãos para a c o m u n id a d e (2.28-32).
■ Grande alarm e (2.1-1 1).
■ Julgam ento das nações (3.1-1 7).
Chamado ao arre p e n d im e n to (2.1 2-1 7), V,
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L I V R O DE J O E L
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■ Presença de Deus em Jerusalém (3.18-21).
S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 1 )
REFLEXÃO O livro de Joel é uma obra “A tu a lm e n te , o Espírito Santo escatológica que contém adver é d e rra m a d o , tências e promessas divinas. de fo rm a efusiva, sobre q u a lq u e r pessoa que venha RESPONDA a Deus em busca de 1. Qual o assunto do livro de Joel? sua salvação." II. A P E S S O A D O Bíblia de Estudo E S P ÍR IT O S A N T O Aplicação Pessoal 1. Sua p e r s o n a lid a d e . O Espírito está presente em to da a Bíblia, que o m ostra claramente c o m o uma pessoa e não com o um a mera influência. Ele é in te ligente (Rm 8.27), tem emoções (Ef 4.30) e vo nta d e (At 16.6-11; 1 Co 12.11). Há abundantes provas bíblicas de sua personalidade. 2. Sua d iv in d a d e . O Espírito Santo é cham ado te xtu a lm e n te de “ Deus de Israel” (2 Sm 23.2,3). Ele é igual ao Pai e ao Filho em poder, g ló ria e majestade. Na declaração batism al, somos batizados ta m bém em seu nome (Mt 28.19; Ef 4.4-6). Isso significa que o Espírito Santo é objeto da nossa fé e da nossa adoração. Ele é tu d o o que Deus é (1 Co 2.1 0,1 1). 3. C om o u m a p essoa pode s e r d e rra m a d a ? Esta é uma das p e r g u n ta s q u e a lg u n s g r u p o s religiosos fazem freq u en te m e nte com a finalidade de “ p ro var” que o Espírito Santo não é Deus nem uma pessoa. Aqui, por duas vezes a palavra profética a firm a “derra marei o meu Espírito” (2.28,29), o que é ratificado em o Novo Testa m ento (At 2.17,18). Ao longo da história, a divindade do Espírito Santo sem pre e n co n tro u oposi-
ção. Após o C oncilio de Niceia, s u r g ir a m os p n e u m a to m a c h o i (“opositores do Espírito”) que, li derados por Eustáquio de Sebaste (300-380), não aceitavam a d iv in dade do Espírito Santo. 4 . L in g u ag e m m e ta fó ric a . O “derram am ento” do Espírito San to é a expressão que a Bíblia usa para descrever o revestim ento de alguém com o poder do mesmo Espírito. Trata-se de uma metáfora, fig u ra que "consiste na transferên cia de um te rm o para uma esfera de significação que não é a sua, em v irtu d e de um a comparação im p lí cita” (Gramática Rocha Lima). S im b o liz a d o p e la á g u a , o E s p írito Santo lava, p u r ific a e re frig e ra c o m o re fle x o de suas m ú ltip la s operações (Is 44.3; Jo 7.37-39; Tt 3.5). S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 2 ) O Espírito Santo é uma pes soa e não uma mera influência. RESPONDA 2. Em que p a rte da Bíblia o Espírito Santo é te x tu a lm e n te ch a m a d o de Deus?
.i ç õ e s B í b l i c a s
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REFLEXÃO
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“Nossa esperança vem do Senhor.; ״ Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
3. Q ual o nom e do líd e r que após o Concilio de Niceia não aceitava a d ivin da d e do E spírito Santo? 4. Q ual o sig n ific a d o do d e rra m a m ento do Espírito Santo? I I I . H O R IZ O N T E S D A PROMESSA 1. P o n to de p a rtid a . A p ro fecia do derram am ento do Espírito Santo com eçou a ser cu m p rid a no dia de Pentecostes, que marcou a inauguração da Igreja (At 2.16). O apóstolo Pedro em pregou a p ro p ria d a m e n te a e x p re s s ã o “ nos ú ltim o s dias” (At 2.17) no lugar דde “ d e p o is” (Jl 2.28a). Não faz s e n tid o a lg u m , p or c o n s e g u in te , a firm a r que a efusão do Espírito Santo fo i apenas p a ra a Era A p o s t ó lic a ; a n te s , pelo c o n trá rio , co m e çou com os a p ó s to lo s e c o n tin u a em nossos dias. Era o p o n to de p a rtid a , e não de chegada. 2 . C o m u n ic a ç ã o d iv in a . Deus disponibilizou recursos espi rituais para manter a comunicação com o seu povo por meio de sonhos, visões e profecias, independente mente de idade, sexo e posição social (2.28b,29). Todavia, cabe-nos ressaltar que somente a Bíblia é a autoridade divina e d e fin itiva na terra. Quanto aos sonhos, visões e profecias, são-nos concedidos para
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a edificação individual, e não podem ser usados para fundamentar doutri nas. ABíbliaSagradaéanossa única regra de fé e prática. S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 3 ) A efusão do Espírito Santo começou com os apóstolos e con tin ua em nossos dias até a vo lta de Jesus. IV, O F IM D O S T E M P O S 1. S inais. A profecia de Joel fala ainda sobre aparição de sinais em cima no céu e em baixo na ter ra, de sangue, fo go e colunas de fumaça, do sol convertendo-se em trevas e da lua tornando-se sangue (2.30,31). São manifestações teofânicas de Jeová para revelar a si mesmo e tam bém para executar ju íz o sobre o pecado (Êx 19.1 8; Ap 8.7). Tudo isso o apóstolo Pedro citou integralm ente em sua pre gação (At 2.19,20). É de se notar que tais manifestações não foram vistas por ocasião do Pentecostes. A explicação é que se trata do co meço dos “ últim os dias” . 2. E lap a s. O prim eiro adven to de C risto e o d e rra m a m e n to do E s p írito Santo são e v e n to s in tro d u tó rio s dos “ ú ltim o s dias” (A t 2 .1 7 ). Os sm a is c ó s m ic o s a com p a n h a d o s de fo g o , coiuna de fum aça etc., ausentes no dia de Pentecostes, d iz e m resp eito à Grande Tribulação, no epílogo da história, “antes que venha o grande e terrível dia do Senhor” (jl 2.31; At 2.20). 3 . R e s u lta d o . A v in d a do Espírito Santo, além de revestir os
crentes em Jesus, resulta também em salvação a todos os que desejam encontrar a vida eterna. O apóstolo Pedro termina a citação de Joel com estas palavras: “Todo aquele que in vocar o nome do Senhor será salvo” (At 2.21). O nome “SENHOR”, com letras maiúsculas, indica na Bíblia Hebraica a presença do tetragrama YHWH (as quatro consoantes do nome divino “Yahweh, Javé, Yehovah J e o v á ”). O apóstolo Paulo citou essa agem referindo-se ajesus, e afirmando que o Meigo Nazareno é o mesmo grande Deus Jeová de Israel (Rm 10.1 3).
p a rtir do d e rra m a m e n to do Espí r ito Santo nos ú ltim o s dias. RESPONDA 5. Quais sãos os eventos in tro d u tó rio s dos “ú ltim o s d ia s ?״ CO NCLUSÃO
O derram am ento do Espírito Santo inaugura a dispensação da Igreja, que, acompanhado de gran des sinais, faz do cristianismo uma religião sui generis. A Igreja continua recebendo o poder do alto e prosse gue anunciando a salvação a todos os povos. Nisso, vemos a múltipla operação do Espírito Santo, reves S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 4 ) tindo de poder os crentes em Jesus O liv ro de jo e l é e s c a to ló g i-e convencendo o pecador de seus co. Ele fala do fim dos te m p o s a pecados (At 1.8; Jo 16.7-1 1).
REFLEXÃO Os crentes devem to m a r cu id a do com o tra ta m e n to que dispensam ao p ró xim o , pois Deus os c h a m a rá a p re s ta r contas no dia do ju íz o caso não pro ced a m com a m o r e m is e ric ó rd ia . ” Bíblia de Estudo Pentecostal
L1çõr:s B íb lic a s
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/״
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a u x íl io b ib l io g r á f ic o
Subsídio H istó rico “Joás, re i de Jud á [...] O verdadeiro descendente de Davi assentou-se no trono, e reinou durante quarenta anos (83 5 796). Visto que ele tinha apenas sete anos quando 5e tornou rei, ficou sob a tutela de Jeoiada, o sumo sacerdote, cuja autoridade sobre o jovem monarca estendia-se ao ponto de escolher suas esposas (2 Cr 24.3). Os anos de apostasia sob Atália atingiram a vida religiosa da nação. Particularmente grave era o fato de o templo e os serviços sa grados haverem sido abandonados. Joás, já no princípio de seu reinado, decidiu reformar e restaurar a casa de Yahweh (2 Rs 12.2,5). Portanto, incumbiu os sacerdotes e levitas de saírem a todas as cidades e vilarejos de seu reino a fim de obter as ofer tas para a manutenção do templo. Embora o apefo resultasse no acúmulo de fundos, a obra tardou por alguma razão, e até o vigésimo terceiro ano de Joás (cerca de 814) não havia qualquer indício da obra. O rei Joás então ordenou ao sumo sacerdote Jeoiada que providencias se a construção de um gazofilácio ao lado do grande altar, onde os sacerdotes depositariam as ofertas do povo. Um apelo foi feito por todo o reino para que trouxessem suas ofertas ao templo; e com alegria o povo ofertou (MERRIL, Eugene H. H is tó ria d e Is ra e l no A n tig o T e s ta m e n to : O reino de sacerdotes que Deus colocou e n tre as nações. 6.ed. Rio de Janeiro: AD, 2007, pp.384,86).
24 Lições B í b l i c a s
BIBL1Q CRAF3A S U G E R ID A
י
HARRISON, R. K. T e m p o s d o A n t i g o T e s t a m e n t o : Um C o n te x to S o c ia l, P o lític o e C u ltu ra l. 1 .ed. Rio de Janeiro: AD, 2 01 0. MERRIL, Eugene H. H is tó r ia de Is ra e l no A n tig o T estam en to : O rein o de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6.ed. Rio de janeiro: AD, 2007.
SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão AD, n° 52, p.37. RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
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1. O assunto do livro é escatológico, com ameaças e promessas. 2. O Espírito Santo é cham ado te x tu a lm e n te de “Deus de Israel” em 2 Samuel 23.2, 3 e Atos 5.3, 4. 3. Eustãquio de Sebaste. 4. O “derram am ento” do Espírito San to é a expressão que a Bíblia usa para descrever o revestim ento de alguém com o poder do m esm o Espírito. 5. O p rim e iro adve n to de C risto e o d e rra m a m e n to do Espírito Santo são eventos in tro d u tó rio s dos “ ú ltim os dias” (At 2.17).
Lição 4 28 de Outubro de 2012
A
— A J u s t iç a S o c i a l Pa r t e d a A d o r a ç ã o
mós
como
T E X T O ÁUREO “Porque vos digo que, se a vossa ju s tiç a não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus( ״M t 5 .2 0 ). VER D A D E PRÁTICA Justiça e retidão são elem entos ne cessários e im prescindíveis à vercfadeira adoração a Deus.
V
r
H IN O S S U G E R ID O S 124, 131, 143
LEITU R A D IA R IA S eg u n d a - Pv 1 4 .3 4 A ju s tiç a social exalta as nações T e rç a - Pv 19.1 7 Quem ajuda o pobre em presta a Deus Q u a rta - Is 1 .1 3 -1 5 O sacrifício e o estado espiritual do a d o ra d or Q u in ta - Rm 1 5 .2 6 ,2 7 A espiritua lid ad e do tra b a lh o social Sexta - 2 Co 9 .8 ,9 Deus abençoa quem socorre os pobres S áb ad o - T g 1 .2 7 Socorrer os necessitados é parte da adoração L iç õ h s B t r u c a s
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L E IT U R A BÍBLICA EM CLASSE A m ó s 1.1; 2 .6 8; 5.21 23 Am ós 1 1 - 4 5 p a la v ra s de Am ós, que e s ta v a e n tre os p a s to re s de Tecoa, o que ele viu a respeito de Israel, nos dias de Uzias, re i de Judá, e nos dias de Jeroboão, filh o de Joás, re i de Israe l, dois anos antes do te rre m o to . Am ós 2 6 - Assim d iz o SENHOR: Por trê s tra n s g re s s õ e s de Is ra e l e p o r q u a tro , não re tira re i o castigor porque vendem o ju s to p o r d in h e iro e o necessitado p o r um p a r de sapatos. 7 - S uspirando pelo pó da te r ra sobre a cabeça dos pobres, eles p e rve rte m o cam inho dos m ansos; e um hom em e seu p a i e n tra m à m esm a m oça, p a ra p ro fa n a re m o meu santo nome. * 8 - E se d e ita m ju n to a q u a l q u e r a lt a r sobre ro u p a s e m pen ha d as e na casa de seus deuses bebem o vinho dos que tin h a m m ulta do .
_____INTERAÇÃO O nom e Amós q u e r d iz e r “fa r d o ” e Tecoa s ig n ific a “s o a r o c h ifre do ca rn e iro ". Estas sig n ific a ç õ e s d e n o ta m a m ensagem de d e stru içã o ecoada no Reino do N orte. O p ro fe ta não e x ita ra em d e n u n c ia r a cor ru pçã o do sistem a político, ju ríd ic o , social e religioso de Israel. Am ós a in d a teve de e n fre n ta r um a fra n c a oposição re lig io sa do sacerdote Am azias. Este era a lin h a d o à ü o lítica de Jeroboão it. Em Am ós a prende mos o q u a n to pode ser n e fa sta a m is tu ra da p o lític a com a re lig iã o . A li, tínham os um sacerdote, 1‘re p re s e n ta n te de Deus" dizendo sim p a ra tu d o o que o re i fa zia . Mas lá, o p ro fe ta “b o ie iro " d iz ia não! Era o S oberano d ize n d o “n ã o ” p a ra a q u e la e sp ú ria relação de voder.
OBJETIVOS Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: D i s s e r t a r a respeito da vida pessoal de Am ós e a e strutura do livro. S a b e r que a ju s tiç a social é um em preendim ento bíblico. A p o n t a r a política e a justiça social como elementos de adoração a Deus.
/־׳ Am ós 5 O R IE N T A Ç Ã O PEDAGÓG ICA 21 - A b o rre ç o , desprezo as Prezado professor, v iv e m o s num te m p o vossas festas, e as vossas asde grandes injustiças sociais e c o rru p sem bleias solenes não me dão ção política. Pessoas sem t e m o r de nenhum p ra z e r Deus e a m o r ao p ró x im o buscam in te n 2 2 - E, a in d a que me ofereçais samente os seus p ró p rio s interesses. holocaustos e o ferta s de m a n Por isso, suge rim o s que, ao in tr o d u z ir ja re s , não me a g ra d a re i delas, os tó p ico s IJ e IIE da lição, p e rg u n te aos alunos o que eles pensam sobre esse nem a te n ta re i p a ra as o fe rta s q u a d ro de co rru p çã o e in ju s tiça social p a c ífic a s de vossos a n im a is instalados em nossa sociedade. Em gordos. seguida, com o a u x ílio d o esquem a da 2 3 - A fa sta de m im o estré p ito página seguinte e x p liq u e os te rm o s dos teus cânticos; porque não “ p o lític a ” e “ju s tiç a social” . Diga que, à o u v ire i as m elodias dos teus lu z da m ensagem de Am ós, tais práticas fazem parte da adoração a Deus. in stru m e n to s.
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s icô m o ro s” (7.14) e de não f a z e r parte da escola dos profetas, foi e n v 5ado por Deus a p ro fe tiz a r em IN T R O D U Ç Ã O Betei, c e n tro re lig io so do Reino do Norte (4.4). Ali, Am ós e n fre n 0 livro de A m ós permanece tou fo rte oposição do sacerdote atuai e abrange diversos aspectos Am azias, alinhado p o litic a m e n te da vida social, política e re lig io ao rei Jeroboão II (7.10-16). sa do p ovo de Deus. O p ro fe ta Todo o sistem a político, reli c om bateu a idolatria, d en un ciou gioso, social e ju r íd ic o do Reino as in ju s tiç a s sociais, co n d e n o u de Israel estava c o n ta m in a d o . Foi a violência, p ro fe tiz o u o castigo esse o qua dro que Am ós e n c o n para os pecadores c o n tu m a z e s tro u nas dez trib o s do e t a m b é m fa lo u s o N orte . O p ro fe ta t o r bre o fu tu ro g lo rio s o PALAVR/ nou púb lica a in d ig n a de Israel. Am ós é co A dor. ação: ção de Jeová c o n tra os n hecido co m o o liv ro Rendiçãi0 a Deus abusos dos ricos, que da ju s t iç a de Deus e m o stra aos religiosos em todas as esferas esmagavam os pobres. Ele le v a n to u - s e t a m 'ida. a necessidade de se in bém co ntra as in ju s ti c lu ir na adoração dois ças sociais e contra to d a a sorte elem entos im portantes e há m u ito de desonestidade que p ervertia o esquecidos: ju s tiç a e retidão. d ire ito das viúvas, dos órfãos e 1. O L IV R O D E A M Ó S dos necessitados (2.6-8; 5.1 0-1 2; 8.4-6). No cardápio da iniqüidade, 1 . C o n te x to h is tó r ic o . estavam in c lu íd o s ain d a o lu x o A m ó s era o r ig in á r io de Tecoa, e xtra va ga nte, a p ro stitu .çã o e a aldeia situada a 17 q u ilô m e tro s ao id o la tria (2.7; 5.12; 6.1-3). sul de Jerusalém e exerceu o seu 3. E s tru tu ra e m e n s a g e m . m in is té rio d u ra n te os re in a d o s O livro se divide em duas partes de Uzias, rei de Judá, e de Jeroprincipais. A prim eira consiste nos boão II, filh o de Joás, rei de Israel oráculos que vieram pela palavra (1.1; 7.1 0). Foi, de acordo com a (1— 6) e a se gunda, nas visões tra d iç ã o ju d a ic o -c ris tã , c o n te m (7— 9). O discurso de Am ós é um porâneo de Oseias, Jonas, Isaías e ataque d ire to às in s titu iç õ e s de Miqueias, no período assírio. Israel, co nfro nta n do os males que 2 . V id a p e s s o a l. A p e s a r a s so la v a m os fu n d a m e n to s so de ser apenas um cam ponês de ciais, morais e espirituais da nação. Ju dá , “ b o ie ir o e c u lt iv a d o r de Λ
P O L ÍT IC A E JU S TIÇ A S O C IA L EM AM Ó S
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P O L ÍT IC A
JU STIÇ A S O C IA L
Queremos d iz e r sobre política “ o co n ju n t o de práticas relativo a u m a socie dade” . Pois as relações hum anas n u m a sociedade são estabelecidas de acordo com decisões políticas to m a d a s p o r re presentantes dela (Am 7.10-14).
Justiça social é o c o n ju n to de ações sociais, d e s tin a d o a s u p r im ir as Tnjustiças de to d o s os níveis, r e d u z in d o a d e s ig u a ld a d e e a pob re za, e rra d ic a n d o o a n a lfa b e tis m o e o d e s e m p re g o , etc (Am 8.4-8).
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í O assunto do livro é a ju stiç a de
I Deus. O discurso fundamenta-se I em denúncias e ameaças de castiI go, term inando com a restauração fu tu ra de Israel (9.11-15). Ele é I citado em o Novo Testamento (Am 5.25,26 . At 7.42,43; 9.1 1,1 2 . At 15.16-18).
I
I I
S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 1 )
I O livro do profeta Amós pode I ser dividido em duas partes princiI pais: oráculos provenientes pela pa I lavra (1— 6) e pelas visões (7— 9). I
RESPONDA
1 1. Q u a l o d is c u rs o do liv ro de I Amós? I
II. P O L ÍT IC A E J U S T IÇ A S O C IA L
1. Mau governo. Infelizmente, I alguns líderes, como Saul eJeroboão I I, filho de Nebate, causaram a ruína I d o povo escolhido (1 Cr 10.13,14; 1 Rs 13.33,34). Amós encontrou um I desses maus políticos no Reino do I Norte (7.10-14). Oseias, seu colega I de ministério, também denunciou I esses males com tenacidade e veeI mência (Os 5.1; 7.5-7). 2 . A ju s tiç a s o c ia l. É nossa I re s p o n s a b ilid a d e pessoal lu ta r | por uma sociedade mais justa. Tal senso de ju s tiç a expressa o pensarnento da lei e dos profetas e é parte do grande m andam ento da fé cristã (Mt 22.35-40). Am ós foi o único profeta do Reino do Norte a bradar energicam ente contra as injustiças sociais, ao o que, em Judá, mensagem de igual te or aparece p o r interm édio de Isaías, Miqueias e Sofonias.
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3. O p ecado. A expressão: “ Por três transgressões de Israel e por quatro, não retirarei o castigo” (2.6) refere-se não à numeração m atem ática, mas é m á x im a c o m um na litera tura semítica (veja fra s e o lo g ia s im ila r em Jó 5.19; 33.29; Ec 1 1.2; Mq 5.5,6). Nesse te xto , significa que a m edida da in iq ü id a d e está cheia e não há com o suspender a ira divina. S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 2 ) O se n so de j u s t iç a c r is tã expressa o pensam ento da lei e dos profetas que, por sua vez, é parte do grande m andam ento de Jesus Cristo. RESPONDA 2. Q ual a nossa responsabilidade pessoal? 3. O que significa a expressão “p o r três transgressões de Israel e p o r q u a tro , não re tira re i o castigo"? I I I . IN J U S T IÇ A S S O C IA IS 1. D ecadên cia social (2 .6 ). Amós condena o preconceito e a indiferença dos mais abastados no trato aos carentes do povo, que veem seus direitos serem violados (2.7; 4.1; 5.1 1; 8.4,6). Vender os próprios irmãos pobres por um par de sandálias é algo chocante. Tal ato, que atenta contra a dignidade humana, dem onstra a situação de desprezo dos poderosos em rela ção aos menos favorecidos. Uma vez que as autoridades e os po derosos aceitavam subornos para torcer a ju s tiç a contra os pobres, o profeta denuncia esse pecado mais de uma vez (8.4-6).
2 . D e c a d ê n c ia m o r a l. A prostituição cultuai era outra prá tica chocante de Israel e mostra a decadência moral e espiritual da nação: “Um homem e seu pai coabitam com a mesma jove m e, assim, profanam o meu santo nom e” (2.7 -A R A ). O pior é que tal p ro stitu i ção era financiada com o dinheiro sujo da opressão que os maiorais infligiam ao povo (2.7,8). 3 . D e c a d ê n c ia r e lig io s a . O p ro fe ta d e n u n c ia a v io la ç ã o da lei do p e n h o r que n in g u é m mais respeitava (Êx 22.26,27; Dt 24.6,17). A acusação não se res tringe à crueldade e à apropriação indébita, mas ta m b é m a prática do c u lto pagão, vis to que a e x pressão “qualquer a lta r” (2.8) não pode ser no tem plo d ejeová, e sim no de um ídolo. Amós encerra a denúncia a essa série de pecados, condenando a idolatria, a cobrança indevida de taxas e a malversação dos im postos no culto pagão e nos banquetes em honra aos deuses.
Jeová sem refletir e com as m ã o s ^ sujas de injustiças. C o m p o rta n d o -1 se assim, tanto Israel como Judá, I reproduziam o pensamento pagão, I segundo o qual sacrifícios e liba- I ções são suficientes para aplacar | a ira dos deuses. Entretanto, Deus declara não te r prazer algum nas festas religiosas que os israelitas prom oviam (5.21; Jr 6.20). 2. O sig nificad o dos sacri fíc io s . Expressar a consagração do ofertante a Deus era uma das marcas dos sacrifícios. E Amós men ciona dois: “ofertas de manjares” e “ofertas pacíficas” (5.22). As ofertas jJ de manjares não eram sacrifícios | de animais. Tratava-se de algo di ferente, que incluía flo r de farinha, ^ pães asmos e espigas tostadas, representando a consagração dos frutos dos labores humanos a Deus (Lv 2.14-16). Já as ofertas pacíficas ^ eram completamente voluntárias e n tinham uma marca distintiva, pois ο I próprio ofertante podia comer parte I do animal sacrificado (Lv 7.1 1-21). 3. Os c â n tic o s . Os cânticos I fa z ia m p a rte das a s s e m b le ia s I S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 3 ) solenes (5.23). No enta n to, eles j As injustiças sociais no livro perdem o v a lo r e spiritua l q ua nd o ■ de A m ós são representadas penão há a rre p e n d im e n to sincero. A I Ias decadências social, m o ra l e verdadeira adoração, porém, não I religiosa. consiste em rituais e xte rn o s ou I em cerimônias form ais. O genuíno I RESPONDA sacrifício para Deus é o espírito I 4. Quais as três decadências nos q u e bra nta d o e o coração c o n trito I (SI 51.17). Há um núm ero m u ito I dias de A m ó s ? grande e va ria d o de palavras h e - 1 IV . A V E R D A D E IR A braicas e gregas para descrever a I ADORAÇÃO adoração e o ato de adorar. C o n - 1 1. A d o ra ç ã o sem c o n v e r tu d o , a ideia p rin cip a l de to d a s I s ã o . A d e s p e ito de sua b a ix a é de devoção reverente, serviço I sagrado e honra a Deus, ta n to de | condição moral e espiritual, o povo m aneira pública com o in d iv id u a l. ^ continuava a oferecer o seu culto a · Χ ϋ Μ · · · ^ Η Η ϋ · Η · · ϋ Κ
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Em suma, Deus exige de seu povo verdadeira adoração.
SINOPSE DO T Ó P IC O (4 ) A ve rd a d e ira adoração não consiste em rituais externos ou em c e rim ô n ia s litú r g ic a s , mas no e sp írito q u e b ra n ta d o e num coração co n trito .
RESPONDA 5. Qual o verdadeiro sacrifício p a r a D e u s?
CONCLUSÃO A a d o ra ç ã o ao v e rd a d e ir o Deus, nas suas várias formas, requer santidade e coração puro. Trata-se de uma com unhão vertical com Deus, e horizontal, com o próxim o (Mc 1 2 .28 -33 ). Essa m ensagem alerta-nos sobre o dever cristão de não nos esquecermos dos pobres e necessitados e também sobre a responsabilidade de combatermos as injustiças, como fizeram Amós e os demais profetas.
A U X ÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
Subsídio B iblioiógico
HARRISON, R. K. Tem po s d o A n tig o T es tam e n to : Um Contexto Social, Político e C u ltu ra l. 1.ed. Rio de Janeiro: AD, 2010. seu SOARES, Esequias. O M in is tér io P ro fé tic o na B íb lia: A voz de Deus na Terra. l.e d . Rio de Janeiro: AD, 2010. ZUCK, Roy B (Ed.). T e o lo g ia do A n tig o T e s ta m e n to , l.e d . Rio de Janeiro: CQAD. 2009.
“O Q u a rte to d o P e río d o Á u re o da P ro fe c ia H e b ra ic a O profeta Amós exerceu o m in isté rio ‘nos d 1as de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei Israel’ (1.1). Isso m ostra que ele viveu na mesma época de Oseias e Isaías. Ele era de Tecoa, na Judeia, mas Deus o enviou para p ro fe tiza r em Samaria, no reino do N orte. M iqueias é ta m b é m dessa época, mas começou suas atividades um pouco depois dos três primeiros, pois Uzias não é m encionado: ‘nos dias de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá’ (1.1). Os p ro fe ta s Isaías, M iqueias, A m ó s e Oseias fo ra m c o n te m p o râneos, o m in is té rio de cada um deles começou entre 760 e 735 a.C. [...] A m bos eram do Reino do Sul, capital Jerusalém . Oseias e Am ós exerceram seu m in is té rio no reino do N orte , em S a m aria ” (SOARES, Esequias. O M in is té r io P ro fé tic o na B íb lia : A voz de Deus na Terra. l.e d . Rio de Janeiro: AD, 2010 , P. 16 )ו.
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SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão AD, n° 52 , d .38 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
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1. Um ataque direro às instituições de Israel, confrontando os males que assolavam os fu n d a m e n to s sociais, m orais e espirituais da nação. 2. É nossa responsabilidade pessoal lutar por uma sociedade mais justa. 3. S ignifica q ue a m e d id a da iniquidade está cheia e não há com o suspender a ira divina. 4 . Social, m oral e religiosa. 5. É o espírito q u e b ra n ta d o e o co ração c o n trito .
A U X ÍL IO BIBLIOGRÁFICO II S ubsídio T eo ló g ico “ DEUS E AS NAÇÕES [...] Am ós e Miqueias têm m u ito mais a d iz e r sobre a relação das nações com Israel e o seu Deus. Desde o início, am bos os li vros deixam claro que a soberania do Senhor não está lim ita d a a Israel, mas se estende a todas as nações. Am ós começa com uma série de falas de ju lg a m e n to c o n tra as nações vizinhas de Israel (Am 1.3— 2.3). Miqueias inicia com um retrato v iv id o da descida teofânica do Senhor para ju lg a r as nações (Mq 1.2-4). Para estes profetas, o Deus de Israel é ‘Senhor de to da a terra1 (cf. Mq 4.13), que controla a h istória e o destin o das nações (Am 9.7). De acordo com Am ós 9.1 2, as nações ‘são cham adas' pelo ‘n o m e ’ do Senhor. A expressão aponta a p ropriedade e autoridade do Senhor sobre as nações com o deixa claro o uso constante em o utro s te x to s bíblicos (cf. 2 Sm 1 2.28; Is 4.1). A palavra usada nos oráculos de Am ós 1 e 2 para caracterizar os pecados das nações d iz respeito ao ato de rebelião co n tra a a uto rid a de soberana. Em o utro s te x to s bíblicos, o te rm o é usado para referir-se a uma nação que se rebela co ntra a a uto rid a de de o u tra (cf. 2 Reis 1.1; 2 Reis 3.5,7). Judá (Am 2.4,5) e Israel (Am 2 .6 1 6) quebraram o concerto mosaico. Entretanto, por qual arranjo as nações estrangeiras eram responsáveis diante de Deus? Entre os crimes alistados incluem-se atrocidades em te m p o de guerra, tráfico de escravos, quebra de tratados e profanação de tú m u lo s . Todos estes considerados ju n to s , pelo menos em princípio, são violações do m andato de Deus dado para Noé ser fru tífe ro , m ultiplicar-se e m ostra r respeito pelos m em bros da raça hum ana com o portadores da im agem d ivin a (cf. Gn 9.1-7). É possível que Amós tivesse visto este m an da m en to noético no plano de fu n d o de um tratad o entre sano e vassalo, com parando o m andato às exigências ou estipulações de tratado. De m od o semelhante, Isaías in te rp re to u o crime de ca rn ificin a co m e tid o pelas nações (Is 26.21) com o violação da ‘aliança eterna’ (Is 24.5; cf. Gn 9.1 6) que ocasionaria uma m aldição na te rra inteira (cf. Is 24.6-1 3). A seca, um tem a co m u m nas bíblicas e antigas listas de m aldição m undial (cf. Is 24.4,7-9). No títu lo da sua série de oráculos de ju lg a m e n to , Am ós ta m b é m disse que o ju lg a m e n to do Senhor ocasionaria seca (Am 1.2). Pelo visto, a seca com pendiava as maldições que vinh a m sobre as nações p o r rebelião contra o Sano” (ZUCK, Roy B. T e o lo g ia d o A n tig o T e s ta m e n to . 1 .ed. Rio de Janeiro: AD. 2009, p.446).
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O
b a d ia s da
R
— O Pr in c íp io e t r ib u iç ã o “Porque o dia do SENHOR está perto, sobre todas as nações; como tu fizeste, assim se fa rá contigo; a tu a m aldade ca irá sobre a tua cabeça” (O b 1 .1 5 ). VER D A D E PRATICA Obadias m o stra que a íei da seme adura e o p rin c ip io da re trib u iç ã o c o n s titu e m u m a realidade da qual n in g ué m escapara
H IN O S S U G E R ID O S 106, 227, 262
LE ITU R A D IÁ R IA S e g u n d a - Gn 2 5 .2 2 ,2 3 A inim iza d e desde a gestação T e rç a - SI 1 3 7 .7 O cla m o r pela punição de Edom Q u a r ta - O s 8 .7 Quem semeia v e n to colhe tem pestade Q u in ta - Na 1 .3 Deus não terá o culp a do p o r inocente Sexta - Gl 6 .7 A lei da sem eadura e o p rin cíp io da retribu ição S áb ad o - H b 2 .2 A desobediência receberá ju s ta re trib u içã o 32
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L E IT U R A B ÍB LIC A EM CLASSE O b a d ia s 1 .1 - 4 ,1 5 - 1 8
IN T E R A Ç Ã O Soberania de Deus e livre -a rb ítrio são temas que geram conflitos e levam m ui tos a tomadas de posições extremadas. Por conceder o lrvre-αrb ítrio ao homem, Deus deixa de ser soberano? De m aneira nenhuma! Isso só denota o seu poder em c ria r um a pessoa que, sendo imagem e semelhança de Deus, decide seguir ou não o cam inho da ju s tiç a . Mas é bem verdade que, nalgum as circunstâncias, o Eterno intervém sem respeitar o a rb ítrio humano (Ml 1.2,3 cf. Rm 9.14-16). Há contradição nisso? De fo rm a algum a! O homem continua livre em seu a rb ítrio e Deus eternam ente soberano. Nas Sagra das Escrituras, o livre arbítrio e soberania divina são essencialmente dialogais.
1 - Visão de O badias: Assim d iz o S e n ho r JEOVÁ a re sp e i to de Edom: Temos o uvid o a p re g a ç ã o do SENHOR, e fo i enviado às nações um e m b a i xador, dizendo: Levantai-vos, e levantem o-nos c o n tra ela p a ra a g u e rra . 2 - Eis que te f iz p e q u e n o e n tre as n açõ es; tu és m u i desprezado. 3 - A soberba do teu coração te enganou, como o que h a b ita nas fe nd a s das rochas, na sua a lta m o ra d a , que d iz no seu ___________O B JETIVO S____________ co ra ção : Quem me d e rrib a rá em te rra ? Após esta aula, o aluno deverá estar 4 - Se te elevares com o á g u ia a pto a: --e pes o teu n in h o entre as C o n c e itu a r soberania d iv in a e livre estrelas, d a li te d e rrib a re i, d iz a rb ítrio. 0 SENHOR. 1 5 - Porque o dia do SENHOR E le n c a r os e le m en to s c o n te x tu a is e s tá p e r to , s o b re to d a s as do liv ro de Obadias. nações; com o tu fizeste, assim S a b e r o p r in c í p io da r e tr ib u iç ã o se fa rá contigo; a tu a m aldade d ivin a. c a irá sobre a tu a cabeça. 1 6 - P o rqu e, co m o vós be/׳׳ Λ b e ste s no m o n te da m in h a O R IE N T A Ç Ã O PE D A G Ó G IC A sa n tid a d e , assim b eberão de Professor, re p ro d u z a o esquem a da página c o n tín u o to d a s as n a ç õ e s ; seguinte no q u a d ro de giz. Utilize-o na beberão, e e n g o lirã o , e serão in tro d u ç ã o da auta. Explique que o livro de Obadias é co n s titu íd o apenas de um com o se nun ca tivessem sido. 1 7 - M as, no m o n te S ião, capítulo (1) e v in te e um versículos (21). Podemos d iv id i-lo em duas partes prinh a ve rá liv ra m e n to ; e ele será cipíJs. A p rim e ira parte fala respeito dos sa n to ; e os da casa de Jacó oráculos contra Edom; e a segunda dos p o ssu irã o as suas herdades. oráculos sobre o Dia do Senhor. Expli 1 8 - E a casa de Jacó será que que o p ro p ó s ito principal do livro é fo go ; e a casa de José, ch am a; m o stra r aos israelitas a ira d ivin a contra e a casa de Esaú, p a lh a ; e se os edom itas. Em seguida p ergunte aos a c e n d e rã o c o n tra eles e os alunos: “Por que Deus estava irado com os c o n s u m irã o ; e n in g u é m m a is edomitas?” Ouça os alunos com atenção e re s ta rá d a casa de Esaú, p o r e x p liq u e que o Senhor estava aborrecido pelo fa to de eles te re m se alegrado diante que o SENHOR o disse.
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da d o r e do s o frim e n to de Judá.
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soberania divina, existe uma autolim itação suficiente para p e rm itir o livre-arbítrio hum ano. IN T R O D U Ç Ã O 2. L iv r e -a r b ítr io . A v o n ta A soberania divina é um tema de de Deus é que to d o s sejam im portante e atual, porque lembrasalvos (Ez ]8 .2 3 ,3 2 ; Jo 3.16; ו nos que Deus está no controle de Tm 2.4; 2 Pe 3.9). Entretanto, não tu d o e que to d a ação são poucos os que se PALAVRA-CHAVE h um a n a está e x p o s ta perderão. Tal acontece diante de seus olhos. A ju s ta m e n te pelo fa to S o b e ra n ia : lei natural da semeadude sermos livres, autoQ ualidade ou ra ilustra o princípio da conscientes e, por isso, condição de responsáveis diante de | re trib u iç ã o no ca m p o soberano. | espiritual, e éjustam enDeus por nossos atos (Ec ' te essa a m e n s a g e m i 2.1 3,14). Isso se ex ca pelo livre-arbítrio, e não significa que encontramos no livro do pro feta Obadias, em seus oráculos negar a soberania divina. Trata-se da contra Edom. liberdade humana. Deus é soberano em todo o Universo e, por seu amor I. A S O B E R A N IA D E D E U S e poder, preserva sua criação até a 1. C o n c e ito . A s o b e ra n ia consumação de todas as coisas (Ne d iv in a é o d ir e it o a b s o lu to de 9.6; Hb 1.2,3). Deus governar to ta lm e nte as suas criaturas segundo a sua vontade S IN O P S E D O T Ó P IC O <1 rel="nofollow"> (SI 1 1 5.3; Is 46.1 0). Calvinistas e O liv re -a rb ítrio não nega a arm inianos concordam com esse soberania divina; pelo contrário, conceito. A diferença entre ambos a confirm a. acerca da soberania está apenas no exercício desta. RESPONDA Segundo os calvinistas, não há lim ite para o exercício desse /. O que é a so berania divina? governo, de m od o que a v o n ta I I . O L IV R O D E O B A D IA S de d ivin a não pode ser anulada. Os a rm in ia n o s , por o u tro lado, 1. C ontexto histórico. A vida a d m ite m que, no e x e rc íc io da pessoal de Obadias é desconhecir
ESBOÇO DO L IV R O DE O B A D IA S Parte I:
O rá c u l o s co n tr a Edom (vv. 1-14.1 5b)
w . 1- 9 ....................... ........................ O rgu lho e destruição de Edom w . 1 0 - 1 4 .............*........................... Traição de Edom contra Judá v. 1 5 b .................................................Condenação de Edom Parte II:
O rá c u l o s s o b re o Dia do Se nh or ( w . 1 5a. 1 6 - 2 1 )
w . l 5a., 1 6 ......................................Julgam ento das nações w . 1 7 , 1 8 ........................................... Volta e restauração de Israel w . ] 9-2 1 ........................................... Apêndice: Volta e restauração de Israe
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da. O profeta apresenta-se apenas com o seu nom e, sem o fere cer n e n h u m a in fo rm a ç ã o a d ic io n a l (família e reinado sob o qual viveu e profetizou). Ele simplesmente diz: "Visão de Obadias” (v. 1). A data em que exerceu o seu m in isté rio é uma das mais d is p u tadas entre os estudiosos: vai de 848 a 4 60 a.C. Tudo indica que os versículos 10 a 14 refiram-se à d estru içã o de Jerusalém p or Nabucodonosor, rei de Babilônia, em 587 a.C. Portanto, q u a lq u e r data, nesse período, c o m o 585 a.C. por exe m p lo , é aceitável. 2. E s tru tu ra e m e n s a g e m . Com apenas 21 versículos, Obadias é o livro mais cu rto do A n tig o Testam ento. Excetuandose a in tro d u ç ã o , o seu e s tilo é poético. O te x to divide-se em três partes principais: a d estruição de Edom (vv. 1-2); a sua m aldade (vv. 10-14) e o dia do Senhor sobre Edom, Israel e as dem ais nações (vv. 1 5-21). O tem a do livro é o ju lg a m e n to d iv in o co n tra Edom. Obadias, p o ré m , não é o ú n ic o p ro fe ta in c u m b id o de a n u n c ia r a c o n denação dos filh o s de Esaú (Is 21.1 1,1 2; Jr 49.7-22; Ez 2 5.1 2-1 4; Am 1.1 1,1 2; Ml 1.2-5). 3. P o sição no C â n o n . Em nossa Bíblia, Obadias situa-se en tre Am ós e Jonas. O c rité rio para a ordem desses livros é ainda des conhecido. Sabe-se, todavia, que não foi baseado na cronologia. Há quem ju s tifiq u e tal posição pelo slogan “ o dia do SENHOR” (v.l 5; Am 5.20) e pela a firm ação de que a casa de Jacó possuirá a herdade de Edom (v.l 7; . Am 9.1 2). D e v id o ao C â n o n J u d a ic o c o n s id e ra r a coleção dos Doze
REFLEXÃO Ά soüerania d ivin a é o d ire ito absoluto de Deus g o v e rn a r totalm ente as suas c ria tu ra s szgundo a sua vontade.” Esequias Soares Profetas um só livro, a citação de Obadias, em o Novo Testam ento, é apenas indireta. S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 2 ) Com apenas v in te e um versí culos, Obadias é o livro mais curto do A n tig o Testam ento. RESPONDA 2. Q u al o tem a do liv ro de Obad ia s ? III. E D O M , O P R O F A N O 1. O r i g e m . Os e d o m ita s eram descendentes de Esaú. Por causa do g uisa do que Jacó usou para c o m p ra r de Esaú a sua primogenitura, o nom e da tr ib o ou a ser “ Edom ” que, em hebraico, significa “v e rm e lh o ” (Gn 2 5.30). Eles povoaram o m onte Seir (Gn 33.16; 3 6 .8 ,9 ,2 1 ) e, rapida mente, transform aram-se em uma poderosa nação (Gn 36.1-43; Êx 15.15; Nm 20.14). Seu rei negou agem a Israel por seu território, quando os filhos de Jacó saíram do Egito e peregrinavam no deserto a caminho da Terra Prometida. Mes mo assim, Deus ordenou aos isra elitas que tratassem 05 edomitas como a irmãos (Dt 23.7). Contudo, o ódio de Edom contra Israel cres ceu e atravessou séculos. 2 . O D eu s s o b e ra n o . “A s sim diz o Senhor JEOVÁ a respeito L iç õ e s B í b l i c a s
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REFLEXÃO Deus ju lg a r á e p u n irá com r ig o r a todos os que
m altratarem seu povo.”
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Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
de Edom” (v. 1). Esta chancela des taca a soberania de Deus sobre os povos e reis da terra. Apesar de Edom não ser reconhecido como povo de Deus, o Eterno tin ha legí tim a autoridade sobre ele. 3. P re p a ra tiv o s do a s s é d io a Edom ( v .lc ) . A expressão: “te mos o i'v id o a pregação” parece in dicar que Obadias falava em nome de outros profetas 0 r 49.14). Ele ouviu o oráculo d ivin o e soube de um e m b a ixa d o r que fora enviado aos povos viz in h o s para ajuntálos em guerra c o n tra Edom. Tal em b a ixa d o r não era profeta, mas um d ip lo m a ta de algum a nação inim ig a dos edom itas. 4 . O r e b a ix a m e n to d e E d om . No A n tig o Testam ento he braico, existe um recurso retórico que consiste em um acontecim en to fu tu ro , que é descrito com o se já tivesse sido cum prido. Por isso, o p ro fe ta e m p re g a o v e rb o no ado: “ Eis que te fiz pequeno entre as nações” (v.2a). Esse re c u rs o é c o n h e c id o com o p e rfe ito p ro fé tic o (não se tra ta de um p e rfe ito gram atical e s p e c ia l). Seu e m p re g o , a q u i, in d ic a o c u m p r im e n to c e rte iro da am eaça q u a n to à sucessão dos dias e das noites. Ou seja, o Lfato é descrito com o já realizado,
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p o is Deus r e d u z ir á (c o m o de fato, reduziu) Edom a um povo insignificante e desprezível entre as nações, até que este ve io a desaparecer (v.2b). 5. O o rg u lh o le v a à ru ín a . Por viverem nas cavernas m o n ta nhosas de Seir (v.3), os edom itas confiavam na segurança que lhes proporcionava a to po g ra fia de seu te rritó rio - uma fo rtale za natu ral mente in e x p u g n á ve l. Edom não sabia que aquilo que é inível ao homem é ível a Deus (v.4). A arrogância hum ana é insupor tável, mas a soberba espiritual é repugnante; os que assim agem estão destinados ao fracasso (Pv 16.18; 1 Pe 5.5). S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 3 ) A a r r o g â n c ia h u m a n a e a s o b e rb a e s p ir itu a l le v a ra m os edom itas à ruína. RESPONDA 3. Quem é o p a i dos edom itas? 4. O que sig n ifica o uso do "p e rfe i to p ro fé tic o ”? IV . A R E T R IB U IÇ Ã O D IV IN A 1. O p rin c íp io d a r e tr ib u i ção. Retribuição significa “ pagar na mesma moeda". Tal princípio acha-se na Lei de M o isé s (Êx 21.23-25; Lv 24.1 6-22; Dt 19.21). Segundo Charles L. Feinberg, a agem c o m p re e n d id a e ntre os v e rs íc u lo s 10 até 14 pode ser cham ada de o “ b o le tim de ocorrência” dos crimes com etidos pelos edom itas contra os judeus. O acerto de contas aproxima-se, e Deus fará com os edom itas o
mesmo que eles fizeram a ju d á . Nessa pro fe cia , Edom serve de p a ra d ig m a para o u tra s nações (e até pessoas) que ig u a lm e nte procedem (v. I 5). 2. O c a s tig o de E d o tr. Os edomitas beberam e alegraram-se com a desgraça de seus irmãos. Mas, agora, chegou a hora de eles receberem a sua paga na mesma moeda. Os descendentes de Esaú provarão do cálice da ira divina para sempre (v. 16). É bom lem brar que esse princípio vale tam bém para indivíduos (jz 1.6,7; Hb 2.2). É o p rin cípio da sem eadura (Os 8.7; Cl 6.7). 3. Esaú e Jacó (v. 1 8 ). Os nomes “Sião” e “Jacó” (v. 17) in dicam Jerusalém e Judá, respec tiv a m e n te . E “José” , o Reino do Norte fo rm a d o pelas dez trib o s e, muitas vezes, identificado com o '1Israel” e “Efraim ” (Os 7.1). José, com o pai de Efraim (Gn 4 1 .5 0 52), é usado para id e n tific a r os irmãos do Norte. Assim , a p ro fe cia fala sobre a reunificação de Judá e Israet (Os 1.1; Ez 37.19). A m etáfora de Israel com o fogo
que c o n s u m irá a casa de Esaú indica a destruição total de Edom. O o rg ulh o e o ódio dos edom itas contra os seus irmãos ju d e u s os levaram à ruína d efin itiva. S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 4 ) O p r in c íp io da r e tr ib u iç ã o acha-se na lei de Moisés e se con firm a no princípio da semeadura em o Novo Testamento. RESPONDA 5. Como Charles L. Feinberg ciass ific a os versículos 10 a 14 de O b ad ias? CO NCLUSÃO Assim com o ninguém pode desafiar as leis naturais sem as d e v id a s c o n s e q ü ê n c ia s , não é possível ignorar as leis espirituais e sair ileso. A retribuição é in e v i tável, pois “tu d o o que o homem semear, isso tam bém ceifará” (Gl 6.7). Só o arrep e nd im e nto e a fé em Jesus podem levar o hom em a e x p e rim e n ta r o a m o r e a m iseri córdia de Deus (2 Co 5.1 7). psaen ·v..׳ כ
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REFLEXÃO___________ “A ssim com o o povo de Edom fo i d e stru íd o p o r causa do seu o rg u lh o , todos os que desafiam a Deus tam bém serão a n iq u ila d o s." Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO Subsídio Geográfico “O JuEgam ento d e Edom A terra de Edom se estendia ao longo das encostas da cadeia de montanhas rochosas do monte Seir, em direção do golfo de Ágaba e che gava quase ao mar Morto. O terrítório variava de regiões férteis, que p r o d u z ia m tr ig o , uvas, fig o , ro m ã e azeitona, a altos picos montanhosos separados por desfiladeiros profun dos. A meio caminho na principal cadeia montanhosa, elevava-se o monte Hor, alto e sombrio acima do terreno circunvizinho e a curta distância da capital Sela ou Petra, que se situava em um profundo vale cercado por 60 metros de pre cipício, ível somente por uma abertura estreita de uns 3,5 metros de largura. Assim, os edomitas habitavam literalmente nas fe n d a s das ro chas (3 ), cuja a posição era prati camente impenetrável e inconquistável. Por muitas gerações tinham vivido seguros. Nenhum inimigo conseguira entrar pelos caminhos estreitos dos d esfiladeiros que conduziam às principais cidades talhadas nas paredes rochosas das montanhas. [A despeito de todos esses recursos] Os julgamentos de Deus tinham de ser severos. [...] A nação seria to ta lm e n te devastada. Os descendentes de Esaú, seriam redu zido a nada” (C o m e n tá rio B íblico Beacon. Vol. 5. 1.ed. Rio de Janeiro: AD, 2005, pp. 1 31-32).
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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA HARRISON, R. K. Tem pos do Antíg o T estam en to : Um Contexto Social, Político e Cultural. 1.ed. Rio de Janeiro: AD, 2010. MENZ1ES, W illia m W; HCRTON, Stanley M. D o u t r in a s B íb lic a s : Os Fundamentos da Nossa Fé. 5.ed. Rio de Janeiro:
SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão AD, n° 52, p. 38. RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS
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1. É o dire ito absoluto de Deus go vernar to ta lm e n te as suas criaturas segundo a sua vontade. 2. O ju lg a m en to divino contra Edom. 3. Esaú. 4 . Um re curso re tó ric o que c o n s is te em um a c o n te c im e n to f u t u r o , que é d e s c rito c o m o se já tive ss e s id o c u m p r id o . 5 . “ B o le tim de o c o r r ê n c i a ” d o s c rim es c o m e tid o s pelos e d o m ita s c o n tra os ju d e u s .
Lição 6 7 7 de Novembro de 2012
J0N A S — A M ise r ic ó r d ia D iv in a T E X T O ÁU R EO “E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu m au cam inho; e Deus se arrependeu do m al que tinha dito lhes fa ria e não o fe z” (Jn 3 .1 0). V E R D A D E PR ÁTICA O relato de jo n a s ensina-nos o q u a n to Deus ama e está p ro nto a perdoar os que se arrependem .
" H IN O S S U G E R ID O S 3 9 6 , 4 06 , 414
LEITU R A D IÁ R IA S eg u n d a - SI 8 5 .1 0 Justiça e a m or no Calvário T erça - J r 3 1 .3 A grandeza do a m or de Deus Q u a rta - Lm 3 .2 2 As m isericórdias de Deus Q u in ta - M t 1 2 .3 9 ,4 0 O profeta Jonas com o figura de Cristo Sexta - Lc 1 1 .3 2 O e xem plo dos n inivitas S ábado - Lc 1 5 .2 8 3 0 A “ju s tiç a ” dc irm ão do filh o p ró dig o L iç õ k s B í b l i c a s
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L E IT U R A BÍBLICA EM CLASSE
IN TER A Ç Ã O
Nínive era absolutam ente odiada pefos ju d e u s . Como c a p ita l do im p é rio 4 .1 ,2 __________________________ assírio, ela representava a m aldade, Jonas 1 a crueldade, a im piedade e agudeza 1 - E veio a palavra do SENHOR a de um im p é rio perverso. Mas o A ltíssiJonas, filho de Am itai, dizendo: mo, cheio de g ra ç a e am or, volta seu 2 - Levanta-te, vai à grande cidade o lh a r p a ra aquela cidade im penitente de Nínive e clama contra ela, porque e decide enviar-lhe o p ro fe ta Jonas. a sua malícia subiu até mim. 3 - E Jonas se levantou p a ra fu g ir O p ro fe ta , sabedor de toda m aldade de diante da face do SENHOR p a ra p ra tic a d a pelos n in ivíta s, re sistiu ao Társis; e, descendo a Jope, achou cham ado divino. E ntretanto, Deus es um n a v io que ia p a ra T á rs is ; tava no co ntro le e não dem orou p a ra pagou, pois, a sua agem e que o p ro fe ta fosse até Nínive le v a r a desceu p a ra d e n tro dele, p a ra i r m ensagem de salvação. com eles p a ra Társis, de diante da Jonas aprendeu um a e x tra o rd in á ria face do SENHOR. 15 - E levantaram Jonas e 0 la n lição a re sp e ito do g ra n d e a m o r e çaram ao m ar; e cessou o m a r da m is e ric ó rd ia de Deus. Não podemos nos esquecer que a m ensagem da sa l sua fú ria. 1 7 - Deparou, pois, o SENHOR um vação é p a ra toda a hum anidade. Jonas 1 .1 -3 ,1 5 ,1 7 ; 3 .8 -1 0 ;
grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe. Jonas 3 8 - Mas os homens e os anim ais estarão cobertos de panos de saco, e clam arão fortem ente a Deus, e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos. 9 - Quem sabe se se voltará Deus, e se arrependerá, e se a p a rta rá do fu ro r da sua ira, de sorte que não pereçamos? 10 - £ Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau cam inho; e Deus se a rrependeu do m al que tinha dito lhes fa ria e não o fez. Jonas 4 1 - Mas desgostou-se Jonas ex tre m a m e n te disso e fic o u todo ressentido. 2 - E orou ao SENHOR e disse: Ah! SENHOR! Não fo i isso o que eu dis se, estando ainda na m inha terra? Por isso, me preveni, fugindo pa ra Társis, pois sabia que és Deus pie doso e m isericordioso, longânim o e grande em benignidade e que te arrependes do mal.
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OBJETIVOS Após esia aula, o aluno deverá esiar apto a: Explicar o contexto histórico, a estru tura e a mensagem do livro de Jonas. C o n h ecer o a trib u to da misericórdia divina. C o n s c ie n tiz a r-s e da perenidade da m ise ricó rd ia Deus.
O R IEN TA Ç Ã O PEDAGÓGICA
\י
Professor, para in tr o d u z ir o p rim e iro t ó pico da lição, re p ro d u za o esquema da página seguinte. Explique para a tu rm a que o liv ro de Jonas destaca as duas p rin c ip a is chamadas de Deus na vid a do profeta. Na prim e ira , ele desobedece e sofre as conseqüências. Na segunda, ele ouve ao Senhor e lhe obedece.
2 . V id a p e s s o a l. Jonas se apresenta apenas com o filh o de IN T R O D U Ç Ã O A m itai (1.1). Ele é m encionado em outras narrativas bíblicas e, por A história de Jonas, que fas essa razão, sabe-se que era p ro cina crianças e a d u lto s, é mais feta do Reino do Norte, natural de conhecida por narrar a e xp e riê n Gate-Hefer, tendo v iv id o na época cia do profeta no ventre do g ra n de J e ro b o ã o II (2 Rs de peixe. No e n ta n to , g PALAVRA-CHAVE 1 4 .2 3 -2 5 ). G ate-H efer esse acontecim ento não lo c a liza v a -s e na te rra deve ofuscar o m ilagre M is e ric ó rd ia : de Zebulom Cs 19.13), m aior: a conversão de Sentimento de nas p r o x im id a d e s de u m a cidade pagã. Os solidariedade com Nazaré da Galileia. d o is m ila g r e s fo r a m relação a alguém que Jonas, que deveria m en cio n a d o s pelo Se sofre uma tra g é d ia ; ir para N ínive c la m a r nhor Jesus e co ntin ua m compaixão, piedade. contra esta cidade, deso a im pressionar ao longo י bedeceu à ordem divina, da história. procurando fu g ir para Társis. É o I. O L IV R C D E J O N A S único profeta bíblico, do qual se 1. C o n t e x t o h i s t ó r i c o . tem notícia, que tentou resistir ao Senhor. Ele seguiu em direção opos Salta aos olhos de q u a lq u e r le ito r ta. Társis, segundo Herodoto, é a que Jonas é da época do im p é rio mesma Tartessos, na orla ocidental assírio, cuja ca pita l era Nínive. do Mediterrâneo, a sudoeste da Es O nom e do rei n in iv it a im p a c ta d o com a pregação de Jonas, panha, ideia aceita pela maioria dos s e g u n d o se d iz, é A d a de -N irari pesquisadores bíblicos. Será que Jonas não conhecia a onipresença III, fa le c id o em 783 a.C. Nessa de Deus? (SI 139.7-10) época, Jeroboão II, filh o de Joás, 3. E s tru tu ra e m e n sa g em . reinava em Samaria, sobre as dez O livro contém 48 versículos distritrib o s do Norte. Λ
A C H A M A D A DE J O N A S P r i m e i r a c h a m a d a ( 1 . 2 . 1 0 — )ן ■ 1.] , 2 Chamada de Jonas: ״vai à N ínive”. ■ v .3 ■w. 4 7
Desobediência de Jonas. ו־
Conseqüências da desobediência de Jonas: para para si m esm o (1 2-1 7).
■ 2.1 - 9
A oração de Jonas no m eio da calamidade.
■ v. 1 0
O livra m e n to de jonas.
os o u tro s (4-1
1);
S e g u n d a c h a m a d a (3.1 — 4.11) ■ 3 .1 ,2 A chamada de Jonas: "vai à Nínive". ■ v v .3 ,4
A missão obe diente de Jonas.
■ w .5 -1 0
Resultados da obediência de Jonas: os ninivitas os ninivitas poupados do ju íz o d iv in o (v.10).
■ 4.1 -3
A q ue ixa de Jonas.
\^ ייvv.4-1 1
searrependem (w.5-9);
A repreensão e a lição de Jonas.
Texto adap ta do da “Bibit a de Estudo P e n te c o sta l", ed itada p d a AO.
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REFLEXÃO 1
“Em nossa vida, como Jonas, muitas vezes precisamos fazer coisas que não gostamos a ponto de querer recuar e fugir. Mas é m elhor obedecer a Deus do que desafiá-lo ou fugir." Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal buídos em quatro breves capítulos. Apesar de começar com estrutura p ro fé tic a (1.1), a m en sag e m é apresentada em estilo biográfico. Não deixa, contudo, de ser uma profecia da história de Israel, ao mesmo tempo em que anunciam o ministério, a ressurreição e a obra missionária de Cristo (Mt 12.39-41; 16.4). O tema principal do livro é a infinita misericórdia de Deus e a sua soberania sobre todas as nações. S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 1 ) O tem a prin cip a l do livro de Jonas é a inefável m is e ric ó rd ia de Deus e a sua soberania sobre as nações. RESPONDA /. Q ual o tem a do livro de Jonas?
que atravessou séculos. As Escri turas Hebraicas em pregam dag gadol, “ grande p e ixe ” , uma vez (1.17 ;2.1), e sim plesm ente dag, “ peixe” , três vezes (1.17; 2.1,10). A Septuaginta traduz ketei m egalo por “grande m onstro m arinh o ” , e ketos p o r “ m on stro m a rin h o ” , a m esma palavra usada no Novo Testamento grego (Mt 12.40). 2. In te rp re ta ç ã o . Não há in dício algum no texto para que ele possa ser interpretado como ale goria, ficção didática, mito, lenda etc. Rejeitamos todas essas linhas de pensamento, pois o oráculo foi entregue a Jonas no mesmo estilo dos outros profetas (1.1; Jr 33.1; Zc 1.1). Além disso, o Senhor Jesus Cristo, a maior autoridade no céu e na terra, interpretou o livro como histórico, assim como históricos fo ram o ministério e a ressurreição do Mestre. O Novo Testamento é a pa lavra final, e isso encerra qualquer questão (Mt 12.39-41; 16.4). S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 2 ) Em relação ao te x to de Jonas que fala sobre o “grande peixe”, não há indício algum para uma in terpretação alegórica, m itoló gica ou lendária.
II. O G R A N D E P E IX E
RESPONDA
1. Baleia ou g ra n d e peixe? Na Bíblia Hebraica e na Septuaginta, o versículo 1 7 é deslocado para o capítulo seguinte (2.1). A lín g u a h eb ra ica não d isp õ e de te rm o técnico para “ baleia” . Essa palavra é usada como resultado de uma interpretação tradicional
2. De onde veio a p a la v ra “baleia" do rela to de Jonas?
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I II . A M IS E R IC Ó R D IA D IV IN A 1. A c o n v e rs ã o dos n i 1t;v ita s (3 .8 ,9 ). O curto relato do livro d ejo na s serve como prenuncio da
graça salvadora para todas as na ções (Tt 2.1 1). Os n in iv ita s fo ra m salvos pela graça, pois “creram em Deus” (3.5) e “ se co nve rteram do seu mau r a m in h o ” (3.10). As obras fo ra m conseqüência da sua fé no Deus de Israel. 2 . O “a r r e p e n d im e n to ” de D eu s . O a rrep e nd im e nto hum ano é mudança de mente e de coração, de p io r para m elhor. Q u an d o a Bíblia fala que “ Deus se arrep e n deu” (3.10), parece confu n dir-n os um pouco, pois Deus é p e rfe ito e im utável, não pode mudar, nem a lte ra r a sua m ente (Ml 3.6). A explicação para uma declaração com o essa é a linguagem antropopática, um m o d o de falar em term os hum anos, ou se trata de uma questão de ordem exegética, que é o nosso caso aqui. Quem m udou, na verdade, foi o povo, e nesse caso o perdão é parte do plano d iv in o Qr 1 8.7,8). 3. E xp licação e x e g é tic a . O te x to sagrado declara que “ Deus viu as obras deles, com o se c o n v e rte ra m do seu mau c a m in h o ” (3.10a). O v e rb o h e b ra ic o aqui é shuv, lite ra lm e n te : “vo ltar-se , re to rn a r” , freq u e n te m e n te usado para in d ic a r o a rr e p e n d im e n to hum ano. A respeito do “arrepen d im e n to ” de Deus, que vem na sequência (3.1 0b), o ve rb o é outro, naham , “te r pena, arrepender-se, lamentar, consolar, ser consolado” (Gn 6.6; 1 Sm 15.1 1; Jr 8.1 8). Essas nuanças ling üísticas p od em ser confirm adas por q ualquer pessoa, ainda que não conheça uma única letra do alfabeto dessas línguas, com o auxílio, por e xe m p lo , da
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REFLEXÃO "Não podem os nos esquecer que o Deus a quem servim os é piedoso e m ise rico rd io so , lo n g â n im o e g ra n d e em benignidade. ” Esequias Soares
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Bíblia de Estudo Palavras-C have H ebraico e Grego (AD). S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 3 ) A m ise ricó rd ia d ivin a alcan çou os n inivitas segundo a graça do Deus A ltíssim o . RESPONDA 3. Qual a explicação quando a Bíblia a firm a que “Deus se arrependeu"? IV . A J U S T IÇ A H U M A N A 1. D e s c o n te n ta m e n to d e J o n a s ( 4 .1 ) . Jonas fo i b e m -s u cedido em sua missão. Q ualquer p ro fe ta de Israel, ou m esm o al gum p re g a d o r de hoje, sem dúvi- \ da algum a ficaria sa tisfe ito com o resultado do trabalho. A Bíblia não revela a razão do d e s c o n te n ta m e n to de Jonas, senão o que o ele m esm o afirm a, ao d iz e r que sabia que Deus é “ piedoso e m ise rico r d io s o , lo n g â n im o e g ra n d e em ben ign ida de e que te arrependes [n ih a m ] do m a l” (4.2b). 2. Jonas e sp erava v in g a n ça? O império assírio foi um dos mais cruéis da história e tinha do mínio sobre todo o Oriente Médio. Será que Jonas esperava uma vin gança como retaliação por terem os
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assírios massacrado o seu povo? O 5. Qual a razão do descontentamen to de Jonas segundo ele próprio? certo é que, ainda hoje, há crentes que se incomodam com o retorno à CONCLUSÃO Igreja dos que se acham afastados Jo na s t r a n s m it e - n o s u m a do rebanho. Quem não se lembra do im p o rta n te lição prática. O relato irmão mais velho do filho pródigo? em si m o stra a diferença abissal (Lc 1 5.25-32). Às vezes, a bondade entre a bondade d iv in a e a j u s divina incomoda alguns (Mt 20.1 5). 3. C o m p ree n d en d o a m is etiça hum ana. Aos n in ivita s Deus fa lou p o r in te rm é d io de Jonas. ric ó rd ia d iv in a . A m isericórdia Hoje, Ele fala através de Jesus, divina é um dos a trib u to s que re que c o n tin u a a salvar, a curar e vela a natureza de Deus (Êx 34.6; a b a tiz a r com o Espírito Santo (Jo Jr 3 1.3). O Senhor poupou Nínive 14.1 6; At 4 .] 2). Ele mesmo disse: da d estru içã o , p ro rro g o u a sua “ E eis que está aqui quem é m aior ruína, e perdoou os seus m o ra d o do que Jonas” (Mt 12.41- ARA). res. O próprio Jonas, na qualidade O M estre o p e ro u sinais, p ro d í de desertor, tam bém foi alvo da gios e m aravilhas co m o nenhum in fin ita bondade de Deus. o u tr o antes ou d e p o is dele, e deu o p o rtu n id a d e de salvação a S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 4 ) to d o s (At 10.38). M esm o assim, A ju s t iç a h um an a é rápida fo i re je ita d o pela sua geração para julgar, mas a d ivin a é longâGo 1.11). Por isso, la n ço u em mma em perdoar. ro s to a in c re d u lid a d e dos seus c o n te m p o râ n e o s e e lo g io u a fé RESPONDA dos ninivitas por haverem o u vid o a pregação do p ro fe ta e a rre p e n 4. O que o a trib u to da m is e ric ó r d id o de seus pecados. dia d ivin a revela?
REFLEXÃO____________________ "A m ensagem d iv in a de a m o r e perdão não se destinava apenas aos ju d e u s . Deus am a a todos os povos do m undo. Os assírios não m ereciam esse am or, m as Deus os poupou quando se a rre p e n d e ra m .” Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
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A U X ÍLIO BIBLIOGRÁFICO
VO C A B U LÁ R IO Antropopatismo: LDo gr. an tro p o s, hom em ; do gr. p a th o s , se n tim e n to s] A trib u iç ã o de se n tim e n to s hum anos a Deus. Figurativam ente, encontram os várias expressões co m o esta: a ira de Deus, o a rre p e n d im e n to de Deus, etc. Tais expressões fo ra m usadas para que o ser h u m a n o viesse a e n te n de r a ação d iv in a na h is tó ria sagrada. É u m a fo rm a de os auto re s sagrados dizerem que o C riador do Universo não é in d ife re n te ao que acontece neste m undo; EEe age e reage de acordo com a sua ju stiç a e santidade. Deus não é um ser d e s titu íd o de se n tim e n to s. Só que, nEle, to d o s os sen tim e n to s são in fin ita m e n te p e rfeitos.
B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A ZUCK, Roy B (Ed.). T e o lo g ia do A n tig o T e s ta m e n to . I.e d . Rio de Janeiro: AD. 2009. SOARES, Esequias. O M in is té r io P r o fé tic o n a B íb lia : A voz de Deus na Terra. 1 .ed. Rio de Janei ro: AD, 2010.
SAIBA MAIS
S u b s íd io T e o ló g ic o “Jon as O liv ro de Jonas é d ife re n te dos o u tro s liv ro s dos Profetas Me nores. Trata-se de u m a n a rra tiv a b ib lio g r á fic a das e x p e riê n c ia s do | p ro fe ta , e não de um a c o le tâ n e a de m e n sa g e n s p ro fé tic a s . O te m a p r io r it á r io do liv ro é a graça s o b e ra n a de Deus pelos p eca do res, ilu s tr a d a na sua d e cisã o de re te r o ju lg a m e n t o so b re os c u lp a d o s , m as a r r e p e n d id o s n in iv it a s . Há ta m b é m u m a liç ã o t e o ló g ic a i m p o r t a n t e a ser a p r e n d id a o b s e rv a n d o as re s p o s ta s de Jonas a D e u s. O r e t r a t o d o a u t o r de Jonas é a lta m e n te d e p r e c ia tiv o . Os p a d rõ e s d u p lo s de Jonas f i z e ram com que as suas ações lhe c o n t r a d is s e s s e m os c r e d o s de to m e s p ir itu a l. Pelo e x e m p lo n e g a tiv o de Jonas, o le ito r a p re n d e a não r e s is tir à v o n ta d e e d e c i sões s o b e ra n a s de D eu s” (ZUCK, , Roy B (Ed.). T e o lo g ia d o A n tig o T e s ta m e n to . 1 .ed. Rio de Janeiro: I AD. 2 0 0 9 , p .4 6 7 ).
Revista Ensinador Cristão AD, n°52. p.39. RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS 1. O tem a do liv ro é a in fin ita m ise ri córdia de Deus e a sua soberania sobre todas as nações. 2 . Do resultado de uma interpretação tradicional que atravessou séculos. 3. A e x p lic a ç ã o para u m a d e claração c o m o essa é a lin g u a g e m a n tr o p o pática, um m o d o de fa la r em te rm o s h u m a n o s. 4 . Revela a natureza de Deus. 5. Que Deus é “ piedoso e misericordioso, long â n im o e grande em benignidade e que te arrependes do m al” . V L iç õ f .s B íb l i c a s
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Lição 7
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/ 8 de Novembro de 2012
M iq u eia s — A Im p o r t â n c i a d a O b e d iê n c ia “[...] Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é m elhor do que o sacrificar; e o atender m elhor é do que a gordura de carneiros” (1 Sm 1 5.22).
A mensagem de Miqueias leva-nos a pensar seriamente acerca do tipo de cristianismo que estamos vivendo. H IN O S S U G E R ID O S 2 85 , 398. 4 2 2
LEITU R A DIAR9A Segunda - D t 10 . 2 ,1 3 ו A rejeição do sacrifício formal T e r ç a - I s 1 -1 5-1 7 Ritos sem piedade nada valem Q u a rta - M t 1 2 .7 A piedade é maior que sacrifícios Q u in ta - M t 2 1 .2 8 -3 1 Prática e teoria da obediência Sexta - M t 2 3 .2 3 O dízim o não substitui a piedade Sábado - Lc 1 8 .1 0 -1 4 A lição do fariseu e do publicano
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Professor, para aguçar a curiosidade de seus alunos, questione-os sobre o signifi cado da palavra "rito". Explique que rito é M iq u e ia s 1 “o conjunto de cerimônias e prática litúr1 - Palavra do SEIJHOR que veio gicas que cumpre a função de sim bolizar a Miqueias, morastita, nos dias o fenômeno da fé”. Enfatize que no tempo de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, a q u a l ele viu sobre do p ro fe ta Miqueias o povo realizava m uito bem todo o ritu a l levitico. Porém, o Samaria e Jerusalém. Senhor não se agradava de suas reuniões 2 - Ouvi, todos os povos, presta solenes e sacrifícios, pois os rituais se atenção, ó terra, em tua plenitu tornaram algo mecânico, sem vida, uma de, e seja o Senhor JEOVÁ teste simples obrigação religiosa. Cumpriam munha contra vós, o Senhor, des a liturgia, mas não amavam verdadeira de o templo da sua santidade. mente a Deus nem ao próximo. Que nunca 3 - Porque eis que o SENHOR sai venhamos a nos esquecer que Deus não do seu lugar, e descerá, e an está preocupado com nossas cerimônias dará sobre as alturas da terra. religiosas, mas o que Ele espera é que seu 4 - E os montes debaixo dele se povo o “adore em espírito e em verdade”, derreterão, e os vales se fende que o ame acima de todas as coisas e ao rão, como a cera diante do fogo, próximo, pois toda a lei se resume nessa como as águas que se precipitam \ verdade (Mc J2.29-31). em um abismo. 5 - Tudo isso por causa da pre OBJETIVOS varicação de Jacó e dos pecados Após a aula, o aluno deverá estar da casa de Israel; qual é a transapto a: g r essão de Jacó? Não é Samaria? E quais os altos de Judá? Não é E xp licar a e strutura da mensagem Jerusalém? de Miqueias. Miqueias 1.1-5; 6.6-8
Miqueias 6 D e fin ir a obediência bíblica. 6 - Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o C onscientizar-se de que o ritual reli Deus Altíssimo? Virei perante ele gioso não proporciona relacionamento com holocaustos, com bezerros íntimo com Deus e nem salvação. de um ano? 7 - Agradar-se-á o SENHOR de \ milhares de carneiros? De dez m il O R IE N TA Ç Ã O PEDAGÓGICA ribeiros de azeite? Darei o meu prim ogênito pela m inha trans Para introd u zir a lição, reproduza de acor I do com suas possibilidades, o quadro da gressão? O fruto do meu ventre, página seguinte. É importante que os aiupelo pecado da minha alma? nos tenham uma visão geral da estrutura 8 - Ele te declarou, ó homem, do livro. Explique que a estrutura utilizada o que é bom; e que é o que o pelo profeta Miqueias é bem simples de SENHOR pede de ti, senão que entender, pois a sua divisão está basea pratiques a justiça, e ames a be da numa dupla seqüência de ameaças e neficência, e andes humildemente promessas. Ao lermos Miqueias deparamonos com o ju ízo de Deus; a mensagem de com o teu Deus? esperança; juízos e misericórdia do Eterno. r
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Miqueias, assim como os demais profetas de Judá, não cita reis do Rei no do Norle na introdução de seus IN T R O D U Ç Ã O oráculos. Seu ministério, porém, aconteceu no período dos reinados O problema do povo a quem Miqueias dirigiu a sua mensagem “de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” (1.1). Essas datas estão entre não era falta de liturgia, mas de 750 e 686 a.C., mas a soma desses uma correta m otivação para se anos deve ser reduzida significatiadorar ao Senhor. Embora com e vãmente por causa das tesse to d a a sorte de PALAVR a -CHAVE corregências. injustiças sociais, a ge O profeta Jer ração c o n te m p o r â n e a O b e d iê n c ia : a f i r m a que a m e n s a do p r o f e t a M iq u e i a s O ato ou efeito gem de M iq u e ia s foi o fe r e c ia s a c r ifíc io s a de obedecer. e n t r e g u e no r e i n a d o Deus, praticando todos de Ezequias (26.1 8). os rituais levíticos, mas não sabia o verdadeiro significado Considerando os últim os anos de do amor a Deus e ao próximo. Acaz e os primeiros de Ezequias, M iq u eia s deve te r p r o f e t i z a d o I. O L IV R O D E M IQ U E IA S entre 735 a.C. e 71 0 a.C. 1. C o n texto h is tó ric o . Mi2. E s tru tu ra e m ensagem . queiaseradeMoresete-Gate(l .1,14; Trata-se de uma coleção de breves Jr 26.18), cidade localizada a 32 oráculos agrupados em sete capítu quilômetros a sudeste de Jerusalém. los divididos em três partes princiES B O Ç O D O L I V R O DE M I Q U E I A S C a p ítu lo s 1 — 3 Uma série de j u í z o contra Israel e j u d á : Introdução (1.1). Destruição de Samaria (1.2-7). Destruição de Judá (1.8-1 6). Pecados específicos do povo (2.1 -1 1): cobiça e orgulho (2.1 -5); falsos profetas (2.6-1 1). Vislumbre de um livramento (2.12,13). Pecados dos líderes da nação (3.1-12). C a p ítu lo s 4 — 5 Mensagem de esperança: Promessa do reino v in do ur o (4.1 -5). A derrota dos inimigos de Israel (4.6-13). O Rei virá de Belém (5.1-8). O novo reino (5.9-1 5). C a p ítu lo s 6 — 7 Juízo de Deus contra Israel e sua misericórdia final: Deus contra o seu povo (6.1 -8). Culpa de Israel e o castigo divino (6.9-16). O lamento do profeta (7.1-6). A esperança do profeta (7.7). Israel será restabelecido ( 7 . 8 3 1)־. \Bènçãos finais de Deus para seu povo (7.14-20). Te x to a d a p ta d o d a “B í b l i a d e E s t u d o P e n t e c o s t a l* , e d ita d a p e la C P A D .
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pais (1,2; 3— 5; 6,7). Cada uma das A m esma ideia é vista nos en partes marca o imperativo: O u v i ” sinos de Jesus (Mt 11.15; 1 3.43). | Por c o n s e g u i n t e , a o b e d i ê n c i a (1.2; 3.1; 6.1), que é fraseologia deve ser precedida pela compre- I similar a de Isaías (4.1-5; Is 2.2-4). O a s s u n to do liv ro é a iraensão e pelo amoroso acatamento da mensagem divina (Mt 7.24,26). divina em relação aos pecados de Nesse sentido, ela pode ser d efi Samaria e de Jerusalém. Miqueias nida c o m o a prova suprem a da fé d irigiu seu discurso contra a id o e do nosso a m o r a Deus. latria, censurou com veemência a 2 . A d e s o b e d iê n c ia cCas opressão aos pobres e denunciou n a ç õ e s . O S e n h o r não é u m a o c o la p s o da j u s t i ç a n a c io n a l d iv in d a d e tribal, que habita em (1.5; 2.1,2; 3.9-11). Além disso, quatro paredes. Ele é o Deus de anunciou, de antemão, o local do nascimento do Messias, em Belém toda a terra e o Soberano de todo o Universo. Justamente por isso, (5.2 . Mt 2 .1,4-6). O p ro fe ta Ele apresenta-se co m o j u i z e te s chegou a ser citado pelo Senhor te m u n h a não apenas contra seu Jesus (7.6 . Mt 10.35,36). povo, Israel e Judá (1.2,5), mas ta m b é m contra todas as nações S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 1 ) da terra (1.2). O l i v r o de M i q u e i a s t e m 3 . A ir a d e D e u s s o b r e c o m o assunto principal a ira d i o p ec a d o (1 .3 -5 ). O p ro fe ta vina sobre os pecados de Samaria d e s c r e v e de f o r m a p i t o r e s c a e Judá. a r e a ç ã o d i v i n a c o n t r a o seu p o vo . N u m a l in g u a g e m a n tro p o RESPONDA m órfica, o Senhor desce de seu santo t e m p l o , o céu, para j u l g a r 1. Q u a l o a s s u n to do liv r o de Samaria, capital de Israel e, da M iqueias? m esm a fo rm a , Jerusalém, capital I I . A O B E D IÊ N C IA A D E U S de Judá, cujo pecado in flu e n c ia t o d o o país. O a u a d r o da sua 1. O conceito bíblico de o be d iência. O verbo hebraico shemá: m a j e s t o s a e t e r r í v e l p re s e n ç a le m b ra a ação dos t e r r e m o t o s e “ouvir, escutar, prestar atenção, obe dos vu lc õ e s Qz 5.4; SI 18.7-10; decer” , não significa apenas receber Is 6 4 .1 -3 ; Hc 3.6,7). uma comunicação ou informação. O seu real sentido é mais forte e impe S IN O P S E D O T Ó P IC O <2) rioso: obedecer é acatar ordens de autoridade religiosa, civil ou familiar. A obediência deve ser prece O referido verbo é empregado no dida de compreensão e amoroso Antigo Testamento para “obedecer” acatamento da mensagem divina. em 1 Samuel 1 5.22 eJeremias 42.6. É usado, também, em seis das nove RESPONDA vezes em que shemá aparece em 2. Q ual a definição de obediência? Miqueias (1.2; 3.1,9; 6.1,2,9).
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I I I . O R IT U A L R E L IG IO S O
1. O r it o le v ític o . BasicaI mente, o rito é um co nju nto de I ce rim ônia s e práticas litúrgicas I que cumpre a função de simboI lizar o fenôm eno da fé. O te rm o I vem do latim ritu s , que significa I “ c e r i m ô n ia religio sa, uso, c o s I tu m e , h áb ito, fo rm a , processo, I m o d o ” . O A n tig o Testamento usa I a palavra para os sacrifícios (Lv I 9.1 6; Ed 6.9) e para as festividaI des religiosas (Ne 8 . 18), tais como a Páscoa (Nm 9.14; 2 Cr 3 5.1 3) e I a Festa dos Tabernáculos (Ed 3.4). " A própria circuncisão é tam bém um ritual (At 1 5.1). Contudo, em se tratando do Cristianismo, a litu rg ia é simples, contendo apenas dois rituais: o b atism o e a ceia do Senhor (Mt 3.15; 26.26-30). Esses cerimonialismos, contudo, não substitu em o relacionamento sincero com Deus, nem p ro p o r cionam salvação (1 Sm 15.22; SI 40.6-8; 51.1 6,17; 1 Co 1.14-17; I 1 .28,29). 2. O d iá lo g o d e D eus com o p o v o (6 .6 ). O Senhor, através do profeta, convida o seu povo para uma c o n t r o v é r s i a . O que Deus fez de mal para Israel rejeitáIo? (6.1-3). Em seguida, o Eterno traz à memória da nação os seus b enefícios desde o p rin c íp io , qua nd o remiu a Israel do Egito e protegeu seu povo no deserto c o n tra os in i m ig o s (6.4,5). Em uma pergunta retórica, o próprio Deus antecipa a resposta da na ção. A lei estabelecia sacrifícios de animais com o provisão pelo pecado (Lv 9.3) e o azeite para certas ofertas de libação (Lv 1.3,4;
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2 . 2 7.1 ;5 1, )ו. O problema de Judá não era a falta de rituais e sacri fícios, mas de uma v e r d a d e ir a conversão a Deus. 3. S acrifício h u m sn o (6 .7 ). Oferecer o primogênito pela trans gressão e o fruto do ventre pelo p e c a d o era sinal de c o m p l e t o desatino do povo. A lei de Moisés condena tal prática sob pena de m o rte (Lv 18.21; 20.2-5) e em todo o Israel era repulsa nacional (2 Rs 3.27). Esse tipo de sacrifício só foi praticado por aqueles que, em todo Israel eJudá, apostataramse da fé (2 Rs 16.3; 21.6; Jr 19.5; 32.35). Todos estavam dispostos a oferecer até mesmo o que Deus nunca exigiu deles, menos o es sencial: sincero arrependimento e mudança de vida. S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 3 ) O ritual religioso não substítui o relacionamento intenso com Deus e, m u ito menos, p ro p o r c io na salvação. RESPONDA 3. Q ual o sign ificad o da p a la v ra “r it o ” e quais são os dois ritu a is do cristia n ism o ? IV . O G R A N D E M ANDAM ENTO 1. A v o n ta d e de D eu s. O estilo de vida que agrada a Deus foi c o m u n ic a d o ao p ovo desde Moisés. Portanto, to da a nação tinha o dever de conhecê-lo (Dt 10.1 2 ,13 ). Daí o p orquê da i n d agação do p ro fe ta (6.8). Mas ninguém estava interessado nis-
so. O p o v o preferia tir a r p ro ve ito S IN O P S E D O T Ó P I C O ( 4 ) da prática das injustiças sociais, O grande m a n d a m e n to é esperando que o mero ritual do este: a m a r a Deus acim a de to da s s a c r i f í c i o fo sse s u f i c ie n t e p a ra as coisas e ao p r ó x i m o c o m o a autojusticar-se diante de Deus. Essi m esm o. ta vam enganados, pois Deus não se deleita em sacrifícios n 2 m em RESPONDA rituais e xteriore s (SI 5 1.17,18). 2. O s u m á r io d e to d a a lei4. Desde q u a n d o o e stilo de vida ( 6 .8 b ) . Os três preceitos — p ra ti que a g ra d a a Deus fo i com unicado car a ju s tiç a , a m a r a beneficência ao p o v o ? e andar h u m ild e m e n t e co m Deus 5. Q u a l é a m a io r d e c la ra ç ã o do — são c onsiderados pela tradição A n tig o T estam en to ? ju d a ic a , desde o século 1 a.C., o CONCLUSÃO resumo dos 61 3 preceitos d e p re A lição para to d o s nós é esta: e ndidos da lei de Moisés. Essa é O que i m p o r ta para Deus não é v i s t a por m u ito s c o m o a m a io r o que fa ze m o s na Igreja, mas a | declaração do A n tig o Testamento. Os dois p rim e iro s preceitos fa lam , nossa vivên cia com a família, o que fazem os no tra b a lh o e c o m o I d o c o m p r o m is s o h o r iz o n ta l com relacionamo-nos com a sociedade. I o nosso p ró x im o ; e o terceiro, de Sem o verdadeiro a rr e p e n d im e n to I c o m p r o m is s o vertical com Deus. e um p ro fu n d o c o m p ro m is s o com I Isso vale para to do s os seres h u Deus, to da s as práticas religiosas manos e é paralelo ao ensino de não am de rituais va zio s e Jesus: a m ar a Deus acima de todas c o m p l e t a m e n t e d e s p r o v i d o s de as coisas e ao p ró x im o co m o a nós v a lo r espiritual. m esm os (Mt 22.3 7-40).
REFLEXÃO ,‘Deus odeia a m aldade, a id o la tria , a in ju s tiç a e os ritu a is vazios — e esse ódio perm anece até hoje.” Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
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VO CABULÁRIO ■
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P ito re s c a : D i v e r t i d o , re c r e a “Os p rofetas Isaías, Miqueias, tivo. A m ó s e Oseias fo ra m c o n te m p o - A n tro p o m ó rfic a : Conceito que râneos, o m in is té rio de cada um visualiza Deus como possuindo deles c o m e ç o u entre 7 60 e 735 fo rm a humana. a.C. Eles v iv e r a m no p e río d o do C o n t r o v é r s ia : D i s p u t a , p o e s p le n d o r p ro fé tic o dos hebreus. lêmica. Isaías era p ro fe ta da corte e conselheiro da casa real, ao o que R e tó r ic a : P e r g u n t a que não M iq u eia s era p r o fe ta do ca m p o. exige resposta. A m b o s e r a m d o R ein o d o Sul, L ib a ç ã o : L íq u id o ou m is t u r a capita l Jerusalém. Oseias e Amós de líquídos derramados soiire a exerceram seu m in is té r io no reino oferta como parte do sacrifício. do Norte, em Samaria. O título de cada livro profético B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A nem sempre que r d ize r ser ele o seu redator ou mesmo o o rador que ZUCK, Roy B (Ed.). T e o lo g ia do pronunciou tais oráculos. A profecia A n tig o T e s ta m e n to , ).ed. Rio escatológica sobre Sião, em Isaías de Janeiro: AD. 2009. 2.3, reaparece em Miqueias. Ambos SOARES, Esequias. O M in is té fo ra m co n te m p o râ n e o s e p r o f e t i r io P ro fé tic o na B íblia: A voz zaram em Judá, sendo que Isaías de Deus na Terra. l.e d . Rio de era profeta da corte, na capital, e Janeiro: AD, 2010. seu companheiro do campo, mas é difícil saber a fonte literária original” (SOARES, Esequias. O M in is té r io SA IBAM A IS P ro fé tic o na B íblia: A voz de Deus Revista Ensinador Cristão na Terra. 1.ed. Rio de Janeiro: AD, AD. n° 52, d .39.
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS 1. O assunto do livro é a ira d ivin a em relação aos pecados de Samaria e de Jerusalém. 2 . É acatar o rd e n s de a u to rid a d e religiosa, civil ou familiar. 3. Cerimônia religiosa, uso, costume, hábito, form a, processo, m odo. Eos dois ritu ais do c ris tia n is m o são o batism o e a ceia do Senhor. 4. 5. Os três p receitos — p ra tic a r a ju stiça , am ar a beneficência e andar h u m ild e m e n te com Deus.
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A U X ÍLIO BIBLIOGRÁFICO II Subsidio T eo ló g ico “ [...] Miqueias previu urria segunda vind a de Davi (cf. Jr 30.9; Ez 3 4.2 3,24; 37.2 4,25). Ao que parece, este é o significado da famosa profecia registrada em Miqueias 5.2: Έ tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os te m p o s antigos, desde os dias da eternid ade’. A associação do fu tu ro rei com Belém e a referência às suas origens estarem nos te m p o s antigos dão a entender que a reaparição do próprio Davi está em vista. Claro que esta é uma predição messiânica. Outros profetas (por exemplo, Isaías em Is 9.6,7; 1 1 . 0 1, )ןe a revelação bíblica subsequente deixam claro que estas referências a Davi se c u m p rira m no Messias que, co m o o Filho de Davi, reinará no espírito e poder do seu ilustre anteado. Em Miqueias 5.2, a atenção é dada à insignificância relativa de Belém entre os clãs d e ju d á . Ironicamente, o rei escolhido do Senhor surgiria desta pequena cidade. Este padrão de Deus elevar o pequeno e insignificante ocorre em outros te xtos do A n tig o Testamento (Gn 2 5.23; 4 8 . 4 ;וJz 6.1 5; 1 Sm 9.21). Este rei, que surge de tais origens humildes, protegerá o povo com o um pastor (o mesmo foi d ito acerca de Davi; 2 Sm 5.2; SI 78.71,72). Reinando pelo poder do Senhor, a sua fama alcançará proporções universais (Mq 5.4). Ele e o vice-regente evitarão que o mais poderoso dos inim igos de Israel (simbolizado aqui pela Assíria, o inim ig o tradicional de Israel) invada a terra (Mq 5.5,6). Junto com a restauração do rei davídico, Miqueias ta m b é m p ro fe tizou uma reversão na sorte de Jerusalém. Miqueias advertiu que esta cidade, escolhida por Davi com o capital e local do te m p lo do Senhor, seria sujeita ao sítio (Mq 5.1) e reduzida a entulhos (Mq 3.12). Ele p ersonificou a cidade em sua hum ilh a ção com o uma m u lh e r em trabalh o de parto, estorcendo-se em agonia para dar à luz (Mq 4.9,10). Da perspectiva do exílio, Jerusalém personificada reconhece a ju s tiç a do castigo de Deus e prevê o dia da justific ação e restauração (Mq 7.8-1 2). Utilizando a imagem de Miqueias 4.9,1 0, o profeta comparou a v o lta do povo exilado em Sião a dar à luz (Mq 5.3). No fu turo, o Senhor livraria Jerusalém dos que a atacavam (Mq 4.1 1-13)” (ZUCK, Roy B (Ed.). T e o lo g ia d o A n tig o T e s ta m e n to , l.e d . Rio de Janeiro: AD. 2009, p.444).
Lição 8 25 de Novembro de 2012
N a u m — O L im it e d a T o l e r â n c ia D iv in a T E X T O ÁUREO “Disse mais: Ora, não se ire o Senhor que ainda só mais esta vez falo: se, porventura, se acharem ali dez? E disse: Não a destrui rei, p o r am or dos dez” (Gn 1 8.3 2 ). VER DA D E PRÁTICA -yvr*־׳
ןNo t e m p o esta bele cido por Deus, : cada nação, e cada in d i v í d u o em p a r tic u la r, p cssa rá p elo c r i v o da , justiça divina. ...
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LEITU RAD IÁ RIA S e g u n d a - Gn 1 8 .2 0 O pecado de Sodoma e C om o rra T e rç a - SI 1 8 .2 5 ,2 6 Deus faz ju s tiç a aos ju s to s e ímpios Q u a rta - Is 1.9 O e x em plo do j u í z o divino Q u in ta - Ez 14.1 3 O ju í z o d ivin o à nação pecadora Sexta - M t 1 1 .2 3 ,2 4 A ruína de uma cidade orgulhosa S áb ad o - Rm 1 1 .2 2 A bondade e a severidade de Deus 54
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L E IT U R A B ÍB L IC A EM CLASSE
IN T E R A Ç Ã O
N ínive na vi a p ro v a d o da g ra ç a e aa m is e ric ó rd ia do Senhor, No tem po de I - Peso de Nínive. L ivro da Jonas, o p o vo n in iv ita a rre p e n d e u se dos seus p e c a d o s e p ro s to u -s e visão de Naum , o elcosita. p e ra n te o Eterno, confessando a sua 2 - 0 SENHOR é u m D eus zeloso e que to m a vin g a n ça ; ig n o m ín ia . A s s im , o p o vo re c e b e u de Deus o p e rd ã o dos seus pecados. 0 SENHOR tom a vingança e é A quela nação fo i salva do ju íz o d iv i cheio de fu ro r; o SENHOR tom a no! Mas o tem po ou e depois de vingança co n tra os seus a d ve r a p ro x im a d a m e n te um século e m eio, sários e g u a rd a a ira c o n tra os a nova g e ra çã o de N ínive esqueceuseus inim igos. se do p a s s a d o de q u e b ra n ta m e n to 3 - 0 SENHOR é ta rd io em ira rao S e n ho r. Ela v o lto u p e c a r c o n tra se, mas grande em fo rça e ao Deus com re q u in te s de c ru e ld a d e , culpado não tem p o r inocente; o p e rv e rs id a d e e m a lig n id a d e . Por isso SENHOR tem o seu cam inho na o p ro fe ta N aum vocifera: “A i da cidade to rm e n ta e na tempestade, e as e nsangüentada! Ela está to d a cheia de nuvens são o pó dos seus pés. m e n tira s e de ra p in a ! Não se a p a rta 9 - Que pensais vós c o n tra o d ela o roubo". A g o ra o ju íz o d iv in o SENHOR? Ele mesmo vos consu sobre N ínive se ria irre v e rs ív e l. m irá de todo; não se le v a n ta rá p o r duas vezes a ang ústia . OB JETIV OS 10 - Porque, a in d a que eles se ----------------------------------------------------------- ן entrelacem com o os espinhos Após a aula, o alu n o deverá estar e se s a tu re m de vinh o com o apto a: bêbados, se rã o in te ira m e n te E x p l i c a r o c o n t e x t o h is t ó r i c o do consum idos como p a lh a seca. livro de Naum. I I - De ti saiu um que pensa A p o n t a r os limites entre tolerância m a l co n tra o SENHOR, um con selheiro de Belial. e vindicação. 1 2 - Assim d iz o SENHOR: Por C o n s c i e n t i z a r - s e da existência do m ais seguros que estejam e p o r j u í z o divino. m a is n u m e ro s o s que se ja m , a in d a assim serão e x te rm in a Λ ORSENTAÇÃO PEDAGÓGICA dos, e ele p assará; eu te a flig i, m as não te a flig ire i m ais. Professor, re p ro d u z a o q u a d ro da p á g i 1 3 - Mas, agora, q u e b ra re i o na se g u in te . U tilize -o na in tro d u ç ã o da lição. Explique que o liv ro de N aum é seu ju g o de cim a de ti e ro m c o n s titu íd o p o r três c a p ítu lo s . O p r im e i p erei os teus laços. ro descreve a n a tu re z a de Deus. O se 1 4 - C ontra ti, porém , o Senhor g u n d o p ro c la m a o ju í z o im in e n te sobre . deu ordem , que m ais ninguém a c id a d e de Nínive. E o te rc e iro a lis ta os do teu nome seja semeado; da pecados de Nínive, te rm in a n d o co m um 1casa do teu deus e x te rm in a re i q u a d ro de ju lg a m e n to d iv in o já e x e c u ta do. C on clu a e n fa tiz a n d o que no te m p o as im agens de e scu ltu ra e de de Deus, cada nação, e cada in d iv íd u o , fu n d içã o ; a li fa re i o teu sepulará p e lo c riv o da ju s t iç a d ivin a . L cro, porque és vil. N a u m 1 .1 - 3 ,9 - 1 4
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de que dispom os ainda não são conclusivas. As opiniões dos eru ditos são divergentes. Elas variam IN T R O D U Ç Ã O entre o assédio de Jerusalém, em Q u ando Naum a n u n c io u o 701 a.C., por Senaqueribe, rei da Assíria (2 Rs 18.13) até as refor seu oráculo contra Nínive, j á fazia um século e meio que Deus havia mas re lig io s a s p r o ta g o n iz a d a s por Josias, rei de Judá, em 621 dispensado a sua misericórdia à a.C. (cf. 2 Rs 22.1 — 23.37; 2 Cr grande, poderosa e perversa cida 34.1— 35.27). de. No te m p o de Jonas, o Senhor a) O rig e m do p ro fe ta . A l c o m p a d e c e r a - s e dos n in iv it a s , guns estudiosos acreditam que p o u p a n d o -o s de i m in e n te d e s “ elcosita” (v.lc) referetr u iç ã o . In fe liz m e n te , PALAVRA-CHAVE o tem po ou e eles se a u m a c i d a d e da vieram a se esquecer do A ssíria , s itu a d a a 38 T o le râ n c ia : perdão divino, voltando q uilôm etros de Nínive, A to ou efeito de a pecar contra Deus. Por em A l-k u s h , ao n orte to le ra r; in d u lg ê n cia , isso, o p ro fe ta Naum do atual Mossul, Iraque. condescendência. proclama a ruína inevi Tal informação é a m e nos provável, visto que, tável de Nínive. Agora, o ju ízo div ino é irreversível! desde a antiguidade, a cidade de Cafarnaum — na Galileia, casa de I. O L IV R O D E N A U M Jesus (Mt 9.1; Mc 2.1), cujo nome 1. C o n t e x t o h i s t ó r i c o . significa “aldeia de N au m ” — é Naum, à semelhança de outros apontada como local de nascimen p ro fe ta s m e n o re s , não p o ssu i to do profeta. biografia. Ele apresenta-se apenas b) Período aceitável. Em 612 como o “elcosita”. O reinado no a.C. a cidade de Nínive foi destruq u a 1profetizou não é mencionado ida. A profecia menciona também (v. i b). As escassas informações o desm oronam ento de Nô-Amon ___________________________________________ ESBOÇO D O L IV R O DE N A U M T ÍT U L O ( 1 - 1 ) — PESO DE N ÍN IV E I. A N a tu r e z a d e D eus e do Seu J u íz o (1.2-1 5). Características da istração da Justiça de Deus A Ruína Iminente de Nínive ( 1 . 8 - 1 1 . 1 4 ) . Consolo p a r a j u d á (1 .1 2,1 3,1 5)
(1.2-7)
II. V a tic ín io a R e s p e ito da Q u e d a d e N ín iv e (2.1-1 3) Introdução (2.1,2). O Combate Armado (2.3-5). A Cidade é Invadida e Devastada (2.6-1 2). A Voz do Senhor (2.1 3). III. R azões da Q u e d a de N ín iv e (3.1-1 9) Os Pecados da Crueldade de Nínive (3.1 -4). A Justa Recompensa da Parte de Deus (3.5-19). T e xlc a d a p ta d o da ־B í b lia d e E s tu d o P e n t e c o s ia i־, e d ita d a p e la AD.
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c o m o fa to c o m p r o v a d o h i s t o r i j p ro cla m a o início de sua ruína. O s u b s ta n tiv o h e b ra ic o para i c am ente (3.8-10). O rei assírio, “ p e s o ” é m assá que s ig n ific a A ssu rb a n ip a l, d e stru iu a cidade “ ca rg a, f a r d o , s o f r i m e n t o ” (Êx e gíp cia de Nô em 663 a.C. De 23.5 ; Nm 1 1 .1 1 ,1 7 ) bem c o m o a cordo com essas in fo rm a ç õ e s , “ sentença pesada, oráculo, p r o p o d e m o s co nsid erar 663 a 612 n u n c ia m e n to , p ro fe c ia ” (Hc 1.1; a.C. c o m o um p eríodo histórico Zc 9.1; 12.1). Ela a p o n ta para a s i g n i f i c a t i v o p a ra s i t u a r m o s o p roclam ação de um desastre (Is m in is té rio p ro fé tico de Naum. 23.1; 30.6). c) N ínive (v .l). Nínive era 14.28; a a ntig a capital do im p é r io assírio. S IN O P S E D O T Ó P IC O < 1 ) Suas ruínas estão localizadas ao n orte do Iraque. É u m a das c id a O te m a do livro de Naum é a des p ó s-d ilu via n a s f u n d a d a por “ queda de Nínive” . Ele descreve o N in ro d e , d e s c e n d e n te de Cuxe j u í z o de uma cidade que d elibera (Gn 1 0.8-1 1), p o r v o lta de 4 5 0 0 dam ente rebelou-se contra Deus. a.C. — to rn a n d o - s e p ro e m in e n te antes de 2 0 0 0 a.C. O rei assírio, RESPONDA S e n a q u e n b e ( 7 0 5 - 681 a.C.), /. Q u a l cidade é a p o n ta d a como f o r t i f i c o u a c id a d e , g a r a n t i n d o lo ca l do n a scim e n to de N aum ? assim o apogeu da capital assíria. 2. Q u a / o a s s u n to do liv r o de i 0 Senhor rcfere-se a ela c o m o a N aum ? “g ra nd e c id a d e ” (Jn 1.2; 3.2). A c r u e ld a d e do p o v o n i n i v i t a era I I . T O L E R Â N C IA in d e s c r i t í v e l e essa foi a fa m a E V IN D IC A Ç Ã O que os a c om pa n ho u d uran te to d a 1. V in g a n ç a ( v .2 ) . A m e n a história. sa ge m de N a u m é o j u í z o d i v i n o | 2 . E s t r u t u r a . O “ Liv ro da s o b re N ín ive . A q u i, s o b re s s a e m visão de Naum ” (v.l b) consiste em os a t r i b u t o s d i v i n o s p e r t i n e n três breves capítulos. O capítulo tes ao te m a . O v e r b o h e b ra ic o 1 divide-se em duas partes p r i n n a q a m , “ v in g a r - s e , t o m a r v i n cipais: a p rim e ira é um salmo de 11 . λ f g a n ç a , a p a re c e tre s v e z e s so l o u v o r a Jeová (vv. 2-8); a segun n e s te v e r s í c u l o e p r e c i s a ser da, n u m estilo poético, anuncia d e v id a m e n te c o m p re e n d id o . o castigo dos seus in im ig o s (vv. V in ga n ça é o castigo im p o s to 9-14), sendo que o versículo 15 p o r d a n o ou o fe n s a ; d iz r e s p e i é parte do c a p ít u lo 2 na Bíblia t o a i n f r a t o r e s c o n t u m a z e s da H e b r a ic a . O s e g u n d o c a p í t u l o lei d iv i n a . V i s to que a v i n g a n ç a anuncia o assédio e a destruição p ertence a Deus (SI 94.1), c o n tr a de Nínive. E o terceiro o “ boletim eles está o j u s t o “Juiz de t o d a a de o c o r r ê n c ia ” dos m o t i v o s de te r r a " (Gn 1 8 .2 5 ). sua queda. 2 . L o n g a n im id a d e . Deus 3 . M e n s a g e m . O te m a do é c o m p a s s i v o e “t a r d i o em irarl i v r o é a “ q u e d a de N í n iv e ” . A se” (v.3a), pois a l o n g a n i m i d a d e expressão “ peso de N ín iv e ” (v. 1a)
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d iv in a espera o a r r e p e n d i m e n t o I I I . O C A S T IG O do p e ca do r (Rm 2.4-6). Todavia, D O S IN IM IG O S isso não é s i n ô n im o de i m p u n i 1. Q u e m s ã o o s “ i n i m i dade, pois a j u s t i ç a do Eterno g o s ”? Os assírios eram os “inim i não p e rm ite t o m a r o cu lp a do por gos” e a expressão “peso de Nínive” in o c e n te . Uma v e z que N ínive (v. 1) — referindo-se à capital da p e r s i s t i u em sua m a ld a d e e a Assíria — o confirma. A ausência Assíria c o n s tr u iu o seu im p é r io da indicação desse povo (w . 9-1 4) pela v io lê n c ia e d esresp e ito aos também ensina as nações, ao longo d ir e ito s h u m a n o s, m assa cra n do da história, que sentenças similares m u ito s povos, d e n tre eles o de às da Assíria são aplicáveis a qual Judá e o de Israel, agora essas quer povo que se levantar contra m e s m a s n a ç õ e s se a l e g r a r ã o Deus. Por essa razão a queda dos co m a que da e a h u m ilh a ç ã o da assírios foi definitiva (v.9). cidade m aléfica (3.5-7). 2 . O e s t ilo d e N a u m . O 3. O p o d e r d e D e u s . As livro do profeta Naum é rico em descrições poéticas dos atributos m etá fo ra s. O e x é rcito assírio é divinos estão ligadas ao poder e co m p ara do a um emaranhado de a majestade de Deus (1.3-8). O espinhos e aos bêbados embriaga profeta declara que o Senhor “tem dos com vinho (v. 10), significando o seu caminho na to rm e nta e na que Deus e nfra qu ece u o p o d e r tempestade" (v.3). Em linguagem de Nínive e que os ninivitas são metafórica, o poder, a grandeza e a uma “ presa fácil” . Por esse m esmo majestade do Senhor são descritos motivo, Nabopolassar, rei de Babi alravés da força da natureza. Essas lônia e pai do rei Nabucodonosor, descrições mostram que a espera entrou na cidade em 61 2 a.C. sem do Eterno em punir os ninivitas não resistência alguma dos assírios. se deu por falta de poder, mas por 3. R e m in is c ê n c ia s h is tó r i causa de sua longanimidade. cas? Alguns expositores bíblicos p en sam que o “ c o n s e lh e ir o de S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 2 ) Belial” ( w . Ί 1,1 2) é uma referência Deus é to le r a n te , c o m p a s a Senaqueribe (2 Rs 18.1 3). É ve sivo, pois espera o a r r e p e n d i rossímil que o versículo 14 pareça m e n t o d o p e c a d o . T o d a v ia , a aplicar-se a ele (2 Rs 18.36,37), sua j u s t iç a não p e r m ite t o m a r o pois a reminiscência histórica é cu lp a d o p e r inocente . c o m u m em m u ita s m en sa g e n s proféticas. Entretanto, não é o que RESPONDA parece aqui, pois provavelmente a e xpressã o “ mais n in g u é m do 3. O que é vingança e q u a l a ne teu nome seja se m e a d o ” (v. 14), cessidade de sua aplicação? 4. O que m o s tr a a d e s c riç ã o aluda à falta de herdeiro no trono, p o é tic a d o s a t r ib u t o s d iv in o s den otan do o fim do império. Tal lig a d o s ao seu p o d e r e à su a sentença indica o caráter d e fin iti m ajestade? vo do castigo divino.
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4 . A c o n s o la ç ã o d e Ju d á. RESPONDA Assim como a profecia de Obadias 5. Q uem são os “in im ig o s ” em era contra Edom, mas a mensagem N aum ? era para Judá, se m e lha ntem en te ocorre aqui, conforme a declaração CONCLUSÃO profética: “serão exterminados, e Assim c o m o o j u í z o d iv in o ele ará; eu te afligi, mas não te ! pun iu a capital da perversa As afligirei mais” (v.l 2). Essa abrupta síria, assim t a m b é m aconte cerá mudança da terceira para a segun r.o dia da ira de Deus, q u a n d o da pessoa indica a mensagem de Ele punirá a to d o s, in d ivíd u o s e esperança para Judá. O castigo de nações, que, reje itan do a sua m i Judá é corretivo. O povo ainda acha sericordiosa graça, perseveraram rá o favor divino (v.l 3). Mas o ju íz o na prática do mal. dos assírios é final, por haverem Nesse dia, t o d o s p re sta rã o eles rejeitado a misericórdia que o contas de seus atos diante dEle. Deus de Israel, gratuitamente, lhes É o que adverte o p ró p r io Senhor havia oferecido através de Jonas. através de seus profetas. C o n t u do, a p orta da graça está aberta, S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 3 ) . ofe recendo g ra tu ita m e n te , a to d a O castigo divino contra os ini as nações, ampla o p o rtu n id a d e de migos de Judá trouxe-lhe consolação a rre p e n d im e n to e salvação a tra e o favor divino de misericórdia. vés de Jesus Cristo (2 Pe 3.9).
‘Q u alq ue r pessoa que perm aneça a rro g a n te e resista à a u to rid a d e de Deus e n fre n ta rá sua ira ." Bíblía de Estudo Aplicação Pessoal
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A U XILIO BIBLIO G RÁFIC O Subsidio b ib llo ló g ico
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“A n a lis a n d o as P a la v ra s de J u íz o do s P ro fe ta s Se desejarmos o u v ir as pala vras dos profetas de uma maneira que seja fiel ao seu contexto original e, ao m esm o tem po, de utilidade contem porânea para nós, devemos antes de mais nada d e te rm in a r o te ma ou p ropósito básico de cada livro profético que desejamos pre gar. Também será útil m o s tra r se o propósito do livro se encaixa no tem a global e unificador do Antigo T e s ta m e n to e no te m a ou plano central de toda a Bíblia. Depois de d efinirm os o p ro p ó sito do livro, devemos, então, assi nalar as principais seções literárias que constitu em a estrutura do livro. Normalmente, existem mecanismos de retórica que assinalam onde tem início uma nova seção no livro. No entanto, q ua nd o tais mecanismos n ã o e s tã o p r e s e n t e s é p r e c i s o observar outros marcadores. Uma mudança de assunto, uma mudança de pronomes, ou uma mudança em aspectos de ação verbal, tu d o isso pode ser um sinal revelador de que teve início uma nova seção” (KAISER JR., Walter C. P re g a n d o e E n s in a n d o a p a r tir d o A n tig c T e s ta m e n to: Um g u ia p a ra a Ig re ja 1 .ed. Rio de Janeiro: AD, 201 0, p. 121).
V O C ABULÁ R IO 1$3 ו09 « א: História da vida de uma pessoa. E r u d i t o : A q u e l e q u e sabe muito. P ro ta g o n iza r: Ocupar o primei ro lugar err. um acontecimento. M e tá fo ra : Uso fig urado de uma palavra. Consiste na transferênc a da palavra para outro âmbito semântico; fundamenta-se numa relação de semelhança entre o sentido próprio e o figurado. B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A KAISER JR., Walter C. P re g a n d o e E n s in a n d o a p a r tir d o A n ti g o T e s ta m e n to : Um g u ia p a ra a ig re ja . 1 .ed. Rio de Janeiro: AD, 2010. EDWARDSJonathan. Pecadores nas M ão s d e um D eu s Ira d o : e o u tro s Sermões, l.e d. Rio de Janeiro: AD, 2005. D ic io n á r io B íb lic o W y c liffe . 1.ed. Rio de Janeiro: AD, 2009.
SA IBAM A IS Revista Ensinador Cristão AD, n° 52, p.40.
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS 1. A cidade de Cafarnaum. 2 . A queda de Nínive. 3. Vingança é o castigo im p o s to p o r dano ou ofensa; d iz respeito a in fra tores contum azes da lei divina. 4 . Que a espera do Eterno em p u n ir os n in iv ita s não se deu p o r fa lta de poder, mas p o r causa de sua lo n g a n im id a d e . 5. Os assírios.
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Lição 9 2 de Dezembro de 2012
H a b a c u q u e — A So b e r a N iA D i v i n a s o b r e a s N a ç õ e s “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o m al e a vexação não podes con tem plar; p o r que, pois, olhas p ara os que procedem aleivosamente e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais ju s to do que ele?” (Hc 1.13). V E R D A D E P R Á T IC A A fim de c u m p r i r os seus pla nos Deus age soberanamente na vida de todas as nações da terra. .? י-a H IN O S S U G E R ID O S 2 8 8 . 3 3 0 , 3 6 4
LE ITU R A D IÁ R IA S e g u n d a - 2 Rs 1 7 .2 3 Deus usou a Assíria contra Israel T e rç a - Sf 2.1 3 O castigo contra a Assíria Q u a r ta - Jr 2 5 .9 Deus usou a Babilônia c o n t r a j u d á Q u in ta - Jr 2 5 .1 2 O castigo contra a Babilônia
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Sexta - Jr 2 7 .5 -7 As nações sob a autorid ade divina S áb ad o - Hc 2 .2 0 Perante o Senhor a Terra se cala
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L E IT U R A B ÍB L IC A E M C LA S SE H ab a cuq ue 1.1-6; 2.1-4 Habacuque 1
peso que viu o profeta Habacuque. 2 - Até quando, SENHOR, ciama rei eu, e tu não me escutarás? G rita re i: Violência! E não salvarãs? 3 - Por que razão me fazes ver a iniqüidade e ver a vexação? Porque a d e stru içã o e a violéncia estão diante de m im ; há também quem suscite a conten da e o litígio. 4 - Por esta causa, a le i se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai o ju ízo pervertido. 5 - Vede entre as nações, e olhai, e maravilhai-vos, e irai-vos; porque realizo, em vossos dias, uma obra, que vós não crereis, quando vos fo r contada. 6 - Porque eis que suscito os caldeus, nação am arga e apressa da, que m archa sobre a largura da terra, para possuir moradas não suas. Habacuque 2 1 - Sobre a m in h a g u a rd a estarei, e sobre a fo rta le za me apresentarei, e vigia re i, p ara ver o que fa la comigo e o que eu responderei, quando eu fo r arguido. 2 - Então, o SENHOR me res pondeu e disse: Escreve a visão e to rn a -a bem le g ív e l sobre tábuas, para que a possa ler o que correndo a. 3 - Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não m entirá; se tardar, espera-o, porqu e certam ente virá, não tardará. 4 - Eis que a sua alm a se incha, não é reta nele; mas ojusto, pela sua fé, viverá. 1 - 0
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IN TE R A Ç Ã O “O ju s io viverá pela fé". Esta sentença tornou-se uma das mais im portantes te máticas do Novo Testamento. Foi um dos /emas da Reforma Protestante. O apóstolo Paulo é um dos que descrevem a graça de Deus de m aneira mais intensa e be/a: “Porque pe/a graça sois salvos, p o r meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8). Tal perspectiva da graça de Deus foi precedida pelo profeta Habacuque, quando ele declarou: “Ojusto, pela sua fé, viverá” (2.4). ___________ OBJETIVOS___________ Após a aula, o aluno deverá estar apto a: E x p lic a r o c o n t e x t o h i s t ó r i c o , a estru tu ra e a mensagem do livro de Habacuque. C o m p re e n d e r a situação do país na época de Habacuque. M e n c io n a r a reposta de Deus m in is trada ao profeta. ^
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
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Professor, providencie cópias do quadro da página seguinte para os alunos. Inicie a aula com a seguinte indagação: “Qual o propósito do livro de Habacuque?” Incentive a participação da classe e ouça todos com atenção. Depois, explique que o objetivo do profeta era m ostrar ao Reino do Sul Qudá) que Deus estava no controle do mundo, embora o mal parecesse triunfar em alguns momentos. Habacuque foi um profeta jnquiridor. Em seguida distribua as cópias com o esquema da página seguinte e explique que vários temas estão presentes na profecia de Habacuque. Podemos destacar, por exempio, "a confiabilidade absoluta de Deus” , “o domínio divino do universo”, “a incapaci dade humana de entender adequadamente os caminhos misericordiosos de Deus” , "as lutas colossais da natureza e da política” e a “predisposição divina de não tolerar a violência derivada do orgulho”. Faça um resumo do livro utilizando o quadro.
fato, 0 5 caldeus tornaram-se um ^ império pujante. Isso mostra que o profeta era c o nte m po râ n eo de % IN T R O D U Ç Ã O Jeremias e Sofonias Or 1. 1; Sf 1.1). I Ele menciona ainda a opressão dos I No diá log o entre Habacuque ímpios sobre os pobres e o colapso j e o Senhor, presenciamos uma sind ajustiça nacional (1.2-4) e descre- I g uia r beleza te oló gica e literária. ve ta m b é m o cenário do reinado ' Ao lon g o do livro de Habacuque, tirânico d ejeoaquim , rei deparamo-nos com uma de Judá, entre 605 e 598 | PALAVRA-CHAVE das mais notáveis d e a.C. Gr 22.3,1 3-18). clarações doutrinárias: Sobe7a71ia: 2. V id a p e s “O ju s to , pela sua fé, v i Qualidade ou Não há i n f o r m a ç õ e s , ^ verá” (2.4). Este oráculo condição de um den tro ou fora do livro, S fez-se tão notório, que se to rn o u uma das mais soberano; a uto rid a de; so b re a v i d a pessoal dom ínio; poder. de Habacuque. Apenas I im p o rta n te s temáticas te m o s a declaração de I em o Novo Testamento que ele é p ro fe ta (1.1), detalhe j (Rm 1.1 7 cf. Cl 3.8). Séculos mais este ta m b é m encontrado em Ageu 8 tarde, inspirou M artinho Lutero a e Zacarias (Ag 1.1; Zc 1.1). A p artir d e f l a g r a r a Reforma Protestante. dessas poucas informações e pela f I. O L IV R O D E f i n a l i z a ç ã o de seu liv ro (3.1 9), | HABACUQUE m uitos estudiosos e n te n de m que S Habacuque era um profeta bem [ 1. C o n t e x t o h i s t ó r i c o . Haa c e i t o p ela s o c ie d a d e e — há & bacuque exerceu o seu ministério quem afirme — o riu n d o de família 'j q u a n d o os caldeus m a r c h a v a m sacerdotal. A lite r a tu r a rabínica f vitoriosamente pelo Oriente Médio apoia essa ideia. (1.6). Tal m a rc h a in icio u -se em 3. E s tr u tu r a e m e n s a g e m . 6 2 7 a.C. e foi c o n c lu íd a com a No estudo ado, a prendem os vitória sobre Faraó Neco, do Egito, que o t e r m o “ peso” ind ica uma na Batalha de Carquêmis, em 605 “ sentença pesada e p ro fe c ia ” . A a.C. Qr 46.2). Tempo em que, de IV
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ESBO ÇO D O L IV R O O I n t e r r o g a t ó r i o d e H a b a c u q u e a D e u s ( 1 .2 — 2 . 2 0 ) Questão: C o m o D e u s p e r m i t e q u e a ím p ia J u d á fiq u e s e m c a s t i g o ( 1 .2 - 4 ) . Resposta:
Mas Deus usaráaBabilôniapara castigarJudá(1.5-1 1).
Questão: Resposta:
C o m o D e u s p o d e u s a r u m a nação m ais ím p ia q u e Judá com o in s t r u m e n to de j u í z o ( 1 . 1 2 — 2 . 1 ) .
Deus tambémjulgará Babilônia(2.2-20).
O C â n tic o d e H a b a c u q u e ( 3 .1 - 1 9 ) Oraçâu de Habacuque p or miser icó rdia di v in a ( 3 . 1
,2).
O poder do Senhor (3.1,2). Os atos salvíficos do Senhor (3.3-7). A fé inabalável de Habacuque (3.16-19). Texto a d a p ta d o d a
Bíblia de E s tu d o P enteco stal', e d ita d a p e la AD.
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que é justo e santo tolerar tamanha maldade? O profeta expressa sua REFLEXÃO perplexidade na fo rm a de lamen ‘1Deus q u e r que venham os tos: “Até quando, SENHOR[...]?” à sua presença com nossas (1.2; SI 13.1,2); “Por que [...]?” (1.3; SI 22.1). Essas perguntas indicam lu ta s e dúvidas. Porém, suas que, há tempos, Habacuque orava respostas podem não a Deus em busca de solução. se r o que esperam os.” 2 . A descrição d o pecado. Bíblia de Estudo Assim, o profeta resume o quadro Aplicação Pessoal desolado■ ׳do seu povo: iniqüidade f . ·· ׳ ׳ ״. ' . ■',Li■ à K I r tiM . ■ e vexação; destruição e violência; exem plo do livro de Naum, esse contenda e litígio (1.3). A Bíblia ARA oráculo foi revelado à Habacuque (Almeida Revista e Atualizada) em na form a de visão (1.1). A p ro fe prega o termo “opressão” . A Bíblia cia divide-se em três capítulos. TB (Tradução Brasileira) usa “ per O primeiro denuncia a corrupção versidade” no lugar de “vexação” . generalizada da nação e a conseA estrutura poética nessa descrição quente resposta divina (1.2-1 7); o revela a falência da justiça e o abu segundo, outra resposta do Eterno so opressor das autoridades em (2.1 2 0 ;)־e a terceira, a oração de relação aos pobres. Habacuque (3.1-19). O oráculo 3. O c o la p s o d a ju s t iç a divino, que possui a mesma es n a c io n a l. A fro u xid ã o da lei era t r u t u r a dos Salmos, te m co m o co nseqüência da c o rrup çã o ge principal ênfase a fé. neralizada. Na esfera judiciária, a sentença não era pronunciada, S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 1 ) ou quando dado o veredicto, este O livro de Habacuque denuncia sempre beneficiava os poderosos ,1 a corrupção generalizada da nação, (1.4). A sociedade sequer le m * descreve as respostas divinas e brava-se da lei. Esta era o poder apresenta a oração de Habacuque. coercitivo para m anter a ordem pública, g a r a n tir a segurança e RESPONDA os direitos do cidadão (Dt 4.8; 1 7.1 8,1 9; 33.4; Js 1 .8). Mas a in 1. Q ual a p rin c ip a l ênfase do liv ro fluência das autoridades piedosas ‘ de Habacuque? não foi suficiente para m u d a r o II. HABACUQUE E estado das coisas. Somente o Se A S IT U A Ç Ã O D O PA ÍS nhor onipote nte de Israel é quem pode fazer plena justiça. 1. O c la m o r de H abacuque. j O que ocorria em Judá ia de enconS IN O P S E D O T Ó P IC O ( 2 ) tro ao conhecimento que Habacu0 caos estabelecido em Judá | que possuía a respeito do Deus de era decorrente da corrupção gene v, Israel. Mas como é possível Aquele
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ralizada e denunciada pelo profeta Habacuque. RESPONDA 2. O que reveía a e s tru tu ra poé tic a da d e scriçã o dos pecados em H abacuque 1.3? III. A R ES PO S TA 3 ÍV IN A 1. O ju íz o d iv in o é a n u n c iad o . Antes de Habacuque perce ber a gravidade da situação, Deus, que está no contro le de to das as coisas, apenas aguardava o te m p o o p o r t u n o para a g ir e r r o s t r a r a razão de sua in te rv e n ç ã o . Tuoo estava nos planos d o Senhor. O profeta e t o d o o p ovo de Judá pre cisavam prestar mais atenção aos a c o n te c im e n to s m u n d ia is, pois o Eterno realizaria, naqueles dias, u m a o b ra que eles não creriam, q u a n d o lhes fosse co ntada (1.5). Essa o bra era um n ovo im p é r io que Deus estava le v a n ta n d o no m u n d o . Não obstante, esse o rá culo t a m b é m d iz respeito à v in d a do Messias (At 13.4 0,41). 2 . O s c a ld e u s e a q u e s tã o é tic a ( 1 .6 ) . O im p é r io dos ca ldeus crescia e a g ig an ta va-se sob a liderança d o rei Nabucodonosor. Ele estava a c a m in h o de Jerusalém para i n v a d i r a província de Judá. No e nta n to, Habacuque ficou d e s a p o n ta d o com essa res posta. C o m o um p o v o idó latra , sem ética e respeito aos direitos humanos, poderia castigar o povo de Deus? Ele p ergu n ta: “ p o r que, pois, olhas para os que procedem a leivosam ente e te calas q ua nd o o ím p io d e vo ra aquele que é mais j u s t o do que ele?” (1.1 3). Trataria
REFLEXÃO “Nossa esperança vem do S enhor.” Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal o Senhor os filh o s de Judá c o m o os a nim ais? (1.14). Perrr.itiria à Babilônia fa z e r o que desejasse com o povo? (1.1 5-1 7). S IN O P S E D O T Ó P IC O 3 ) ׳ A p r i m e i r a r e s p o s ta d i v i n a era o a g ig a n ta m e n to dos caldeus a c a m in h o de Jerusalém para in v a d ir a provín cia de Judá. RESPONDA 3. Que o b ra , p ro m e tid a p o r Deus, n in g u é m a c re d ita rá q u a n d o f o r c o n ta d a (J .5)7 IV . D E U S R E S P O N D E PELA S E G U N D A V E Z
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Ç.
1 . A e s p e ra d e H a b a c u q u e ( 2 .1 ) . Sabedor de que Deus lhe responderá, o p rofeta prepara-se para ser a rg u id o por Deus. Ele se posicion a com o uma sentinela — f g u r a c o m u m e n te e m p re g a d a para descrever os profetas b íb li cos. Sua fu n ç ã o era ficar ale rta para e s c u ta r a p a la vra de Deus e tra n s m iti- la ao p o v o (Is 2 1.8; Jr 6.1 7; Ez 3.1 7). 2 . A v is ã o . A resposta d ivin a ve io ao p ro fe ta através de um a visão t r a n s m it id a com a g ilid a d e e n itid e z , d is p e n s a n d o a necessidade de que alg u ém lesse e a interpretasse (2.2), pois se tratava
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ןde uma mensagem que, apesar de I futurística, era claríssima: A Babi-
I lônia
Evangelho e é ju s tific a d o pela fé em Jesus.
desaparecerá da terra para S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 4 ) sempre! No entanto, Judá, apesar do castigo, sobreviverá Gr 30. ] 1). A segunda reposta de Deus O desafio era crer na mensage.n! era que a Babilônia desapareceria Ainda que seu c u m p rim e n to tar para sempre. Mas Judá, apesar de dasse, Deus é fiel para c u m p rir a ar por um castigo doloroso, sua palavra (2.3; Jr 1 .1 2). Assim sobreviveria. c o m o naquele te m p o , o m u n d o permanece no pecado por causa RESPONDA da increaulidade e por isso não 4. Quem são, resp ectiva m en te , “a crê na pregação do Evangelho 00 a lm a que se inch a " e o "ju s to ” em 9.41; 1 5.22; 16.9; 2 Co 4.4). 3. O ju s t o v iv e r á d a féH . abacuque 2.4? 5. O ju s to deve v iv e r pelo quê? A expressão “alma que se incha” (2.4) refere-se ao o r g u l h o dos CONCLUSÃO caldeus (1.10; Is 13.19). O j u s t o A Palavra de Deus é suficiente é aquele que crê no ju lg a m e n to para corrigir o cam inho to rtu o s o de Deus sobre a Babilônia (2.8). de qualqu er pessoa. Apesar de a Ele sobreviverá à devastação de resposta divina nem sempre ser Judá pelo e x é r c i t o de Nabucoo que esperamos, ela é sempre a d o n o s o r : “ o j u s t o , pela sua fé, melhor. Quem não se lembra do v i v e r á ” (2 .4 b ). Mas ao m e s m o fato ocorrido na vida de Naamã? (2 te m p o é uma mensagem de pro Rs 5.1 0 -i 4). Isso acontece porque fu n d o significado para a fé cristã os caminhos e os pensamentos de (Rm 1.1 7; Cl 3.8; Hb 10.38). Em Deus são infin itam ente mais ele o Novo Testamento, o “j u s t o ” é vados que os nossos (Is 55.8,9). q uem, p ro ve n ie n te de todas as Vivamos, pois, pela fé! fi nações, acolhe a m ensagem do > 1 ΙΙΙ···ΙΙΙ . ^ REFLEXAC “N enhum a a dversidade, p o r m ais intensa e in tra n s ig e n te que seja, é eficiente p a ra d e s e s tru tu ra r a vida daquele que vive pela fé. Se a vida do crente tem p o r fu n d a m e n to q u a lq u e r coisa que não seja a ve rd a d e ira fé, ela desm orona já na p rim e ira in te m p é rie .” Silas Daniel
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V O C A BU LÁ RIO
A U X IL1 CBIBLIO G RÁ FIC O
P u ja n te : Que tem grande força.
S u b s id io T e o ló g ic o “ O s ig n ific a d o d a fé em O riu n d o : Descendente de. H abacuque L itíg io : Pleito, demanda. A l é m de e s t a r d i z e n d o ciaC o e r c i t i v o : Que reprime, força. r a m e n t e q ue os j u s t o s de Judá, A rg u id o : Que foi repreendido, a p e s a r d o s o f r i m e n t o p e lo q u a l censurado. arão no ataque caldeu, serão p o u p a d o s ( c o m o a c o n te c e u c o m Jeremias, Daniel e ta n to outros), o B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A Senhor m o stra ao profeta que sua DANIEL, Silas. H a b a c u q u e : A co m p re e n s ã o c o n c e rn e n te à v id a v itó ria da fé em m eio ao caos. e s p i r i t u a l a in d a era s u p e r f i c i a l . 1 .ed. Rio de J a n e ir o : AD, A in d a fa lta va a Habacuque c o n s i d e ra r a lg u n s aspectos essenciais 2005. da v i d a c o m Deus. Sua T e o lo g ia ZUCK, Roy B (Ed.). T e o lo g ia do a in d a i g n o r a v a nuanças v ita is , e A n tig o T e s ta m e n to . 1 .ed. Rio que a g o ra são s in t e tiz a d a s para de Janeiro: AD. 2 00 9. o p ro fe ta em uma única frase: Ό j u s t o v iv e rá pela sua fé’ . SA IBAM A IS O j u s t o não v iv e pelo que vê, sente, percebe, im a g in a ou pensa, Revista Ensinador Cristão AD, n°52, p.40. mas pela fé. ‘Porque a nd am o s por fé e não por v i s t a ’ (2 Co 5.7). Não /־־ que essas coisas não sirvam , vez RESPOSTAS DOS EXERCÍCIO S por o utra , para a lim e n ta r a nossa 1. A fé. fé, mas não p o d e m ser c o n s id e r a 2 . Revela a falência da ju s tiç a e o dos fu n d a m e n t o s para ela. Nossa abuso o p re sso r das a u to rid a d e s em fé está fu n d a m e n t a d a no p ró p rio relação aos pobres. Deus, em sua Palavra. O j u s i o está 3. Essa obra era um novo im pério que baseado nela” (DANIEL, Silas. HaDeus estava levantando no m u n d o . 4 . Os caldeus e aquele que crê n o ju lb a c u q u e : A v itó ria da fé em m eio g a m e n to de Deus sobre a Babilônia. ao caos. 1 .ed. Rio de Janeiro: AD, 5. Pela fé em Jesus Cristo. 2 0 0 5 , p.90). V
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Lição 10 9 de Dezembro de 2012 Dia da Bíblia
S0F0NIAS — O JUÍZO V1NDOURO T E X T O ÁUREO ,‘Porque su rg irã o falsos cristos e falsos p rofetas e fa rã o tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fo ra , enganariam até os escolhidos’’ (M t 2 4 .2 4 ). VER D A D E PRÁTICA No ju íz o vindouro, Deus há de ju lg a r t o d o s os m o r a d o re s da te rra , de acordo com as obras de cada um.
H iN O S S U G E R ID O S 275 , 300, 371
LEITU RAD IA RIA S eg u n d a - Jr 3 0 -7 Um te m p o de angústia para Jacó T erça - D 1*1 2 וו Daniel profetizou o te m p o de angústia Q u a rta - Lc 2 1 .2 5 ,2 6 p Uma convulsão gerai na sociedade Q u in ta - 2 Pe 3 .1 0 Os céus arão com grande estrondo Sexta - 1 Ts 5 .2 ,3 Um te m p o de destruição S áb ad o - M t 2 5 .3 1 ,4 6 O ju í z o finai
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L E IT U R A B ÍBLIC A EM CLASSE
IN T E R A Ç Ã O
Se Deus e bom, p o r que Ele castigará algum as pessoas eternamente? Esta é a indagação de muitos. Nas Escrituras, 1 - Palavra do SENHOR vinda a Deus é descrito como o ju s to ju iz . No Sofonias, filho de Cusi, filho de Antigo Testamento Ele pronunciou juízos Ceda/ias, filho de Amarias, filho de contra Israel e outras nações. Em o Novo Ezequias, nos dias de josias, filho Testamento o Altíssim o ju lg o u Ananias de Amom, rei de Judá. e Safira (At 5.1 -1 1 ). E no fim dessa era 2 - Inteiramente consumirei tudo o Eterno, através de seu Filho, ju lg a rá sobre a face do terra, diz o SE todos os homens da te rra , de acordo NHOR. com as obras de cada um. Esses fatos 3 - Arrebatarei os homens e os dem onstram um Deus que ama o bem animais, consumirei as aves do e odeia o mal. Isso mesmo! A ju s tiç a de céu, e os peixes do mar, e os trope Deus é uma resposta retum bante contra ços com os ímpios; e exterminarei os homens de cima da terra, disse o m al criado pelo Diabo e praticado pe los homens. O Dia do Senhor vem! o SENHOR. S o fo n ia s 1 .1 -1 0
4 - £ estenderei a m inha mão contra Judá e contra todos os habitantes de Jerusalém e exter minarei deste lugar o resto de Baal e o nome dos quemarins com os sacerdotes; 5 - e os que sobre os telhados se curvam ao exército do céu; e os que se inclinam jurando ao SENHOR e ju ra m por Malcã; 6 - e os que deixam de andar em seguimento do SENHOR, e os que não buscam ao SENHOR, nem per guntam por ele. 7 - Cala-te diante do Senhor JEO VÁ, porque o dia do SENHOR está perto, porque o SENHOR preparou o sacrifício e santificou os seus convidados. 8 - E acontecerá que, no dia do sacrifício do SENHOR, hei de cas tig ar os príncipes, e os filhos do rei, e todos os que se vestem de vestidura estranha. 9 - Castigarei também, naquele dia, todos aqueles que saltam sobre o umbral, que enchem de violência e engano a casa dos seus senhores. 10 - E, naquele dia, diz o SENHOR, far-se-á ouvir uma voz de clamor desde a Porta do Peixe, e um uivo desde a segunda parte, e grande íauebranto desde os outeiros.
OBJETIVO S Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: E x p lic a r a e stru tu ra e a mensagem do livro de Sofonias. C o m p re e n d e r a linguagem predo minante no livro de Sofonias. S ab er que Juízo de Deus é uma d o u tr ina bíblica irrevogável.
O R IE N T A Ç Ã O PEDAG ÓGICA Professor, para a aula de hoje s u g e rim o s que vo cê r e p ro d u z a , de acordo com as suas possibilidades, o esquema da página seguinte. Utilize-o logo na introdução para explicar que o livro de Sofonias é predominantemente poético. Ele pode ser d ivid id o em três partes: a primeira, o j u í z o contra as nações, incluindo Judá; a segunda, a descrição dos povos vítimas do ju íz o divino e a terceira o ju ízo de Jerusalém e a restauração do remanescente fiel. Explique que o tema “ Dia do Senhor” é o assunto central do profeta Sofonias.
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chamado deu-se “no décimo terceiro ano do [...] reinado” deJosias (Jr 1.2). Esse período corresponde a 627 a.C. IN T R O D U Ç Ã O É possível que, na reforma, o rei Nesta lição, e stu d a re m o s o fora encorajado por esses profetas. oráculo de Sofonias. Ele se destaca Evidências internas apontam para pela intrepidez do juízo divino conum tempo de pré-reforma em Judá, t r a j u d á e os gentios. O ________ denunciando os desman profeta anuncia o ju lg a PALAVRAS-CHAVE dos dos reis Manassés e mento universal descrito A m o m (2 Rs 21.1 6-24). J u ízo : como a reação de Deus 2. G enea A to , processo ou aos pecados cometidos c o m u m a m e n ç ã o do pelos moradores de toda e fe ito de ju lg a r ; nome paterno nos livros aterra. Sofonias, porém, ju lg a m e n to . dos profetas. Isaías, Jere aborda o juLgamento di mias, Ezequiel, Oseias, vino numa perspectiva escatológica Joel e Jonas, trazem essa in fo rm a de restauração. ção. Sofonias, porém, descreve a 1. O L IV R O D E S O F O N IA S sua genealogia: “ Sofonias, filh o de Cusi, filho de Gedalias, filho de 1. C o ntexto h is tó ric o . SofoAmarias, filho de Ezequias” (v. 1). A nias exerceu o seu ministério “nos citação do nome do pa ׳estabelecia dias de Josias, filho de Am om, rei o direito tanto à herança quanto | de Judá” (v. 1). Josias reinou entre à posição social ou aquisição de I 640 e 6 09 a.C. A reforma religiosa poder. A ausência de paternidade do rer de Judá aconteceu em 621 d e m o n s t r a que tal p r o fe ta não a.C., “ no ano décimo oitavo” do seu adveio de famíiia tradicional. SoI reinado (2 Rs 22.3). Quando ocorreu ! a reforma, Jeremias exercia o ofício fonias era trineto de Ezequias, que i d e profeta há cinco anos. O seu tam bém fora rei de Judá. Isso lhe /־־׳
ESBOÇO D O L IV R O D E S O FO N IA S
I n t r o d u ç ã o .................................................................................................................................... ....... (1.1) Silêncio! O Temível Dia do S e n h o r ..................................................................................(1.2 — 2.3) O ju lg a m en to do S e n h o r .............................................. .....................................................(1.2,3)
O ju lg a m e n t o cont ra J u d á ....................................................................................................... (1.4-1 8) A Chamada para o A r r e p e n d i m e n t o ........................................................................................(2.1-3) Profecias contra as Nações.........................................................................................................(2.4-1 5) Os fi liste u s ....................................................................................................................................... (vv.4-7) Os am oni ta s e m o a b i t a s ............................................................................................................( w . 8 ־l 1) Os e t í o p e s ............................................................................................................................................ (v.l 2) Os ass íri os ................................................................................................................................ (vv. 13,15) Julgamento d e j e r u s a l é m ..............................................................................................................(3.1-S) Os pecados d e j e r u s a l é m ............................................................................................................( w . 1 - 4 ) A ju s ti ç a divina cont ra J e r u s a l é m ......................................................................................... (vv. 5-7) Julgamento de t od a t e r r a .................................................................................................................. (v.8) Salvação e o Dia do S e n h o r .......................................................................................................(3.9-20) O remanescente restaurado e Jerusalém p u r i f i c a d a ...................................................... ( w . 9-1 3) A alegria do po vo com D e u s ................................................................................................ (vv. 14-1 7) Promessas a respeito da restauração f i n a l ......................................................................(vv. 18-20)
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garantia livre o no governo real bem como noutros segmentos da sociedade. 3 . E s tru tu r a e m e n s a g e m . Os m eios de c o m u n i c a ç ã o dos o r á c u l o s d i v i n o s aos p r o f e t a s eram a p a la v ra e a visão. 05 portavozes do Eterno d eixa m isso claro no prólogo de seus livros (v.l a). O estilo poético p re d o m in a em to d o o livro de Sofonias. O oráculo está o rg an izad o em três partes p rin c i pais: a p rim e ira anuncia o ju í z o co ntra as nações da terra, in c lu in do Judá ( 1 . 1 — 2.3). A s e g u n d a especifica os povos nesse j u l g a m e n to global — Filístia, Moabe, A m o m , Etiópia e Assíria (2.4-1 5). E a terceira parte trata do castigo de J e ru s a lé m e da r e s ta u ra ç ã o dos remanescentes fiéis (3.1-20). O te m a do “ Dia do Senhor” ocupa to d o o oráculo d ivin o.
REFLEXÃO ‘,Q uando as pessoas estão indiferentes em relação a Deus, tendem a p ensar que Ele está indiferente em relação a elas e s e js pecados." Bíblia ae Estudo Aplicação Pessoal
1 6.8). A declaração “ inteiram en te g co nsum irei t u d o sobre a face d a l t e r r a ” (v.2) refere-se à t r a g é d i a ! g lo b a l r e fe r id a em 3 .6 -8 . Note que a expressão “face da t e r r a ” é É igu a lm e nte usada no a núncio da ■ trag é dia do d ilú vio (Gn 6.7; 7.4). 2 . A lin g u a g e m de S o fο - 1 n ia s . A h ip é rb o le é uma f i g u r a i de li n g u a g e m q ue c o n s is te em " dar à sua significação uma ênfase | exagerada. Ela, p o ré m , aparece na Bíblia e, por isso, alguns ex- j, p o s ito re s v e t e r o t e s t a m e n t á r i o s r S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 1 ) d e fe n de m o uso de uma lin g u a O livro de Sofonias apresenta gem h ip e rb ólica para o livro de j | j u í z o d iv in o c o n tr a as nações e Sofonias. Eles c o n s id e ra m fo rt e I Judá; o j u l g a m e n t o global; o cas demais a descrição do a n i q u i l a - 1 tig o de Jerusalém e a restauração m e n to natural de aves, peixes, I do remanescente fiel. animais, seres humanos, nações I e cidades (1.3; 3.6). RESPONDA 3. D e s c riç ã o d e t a lh a d a . É I ve rd a d e que na Bíblia há o e m - 1 /. Q u a l o te m a do liv r o de Sop re g o de h i p é r b o l e (Mt 1 2 3 . \ ;ו f on ias? Jo 1 2.1 9 etc.). Mas não é o caso, II. O J U ÍZ O V I N D O U R O aqui, em Sofonias! A d e s c riç ã o 1. T o d a a fa c e d a t e r r a"os h o m e n s e os a n im a is, c o n - : s u m i r e i as aves d o cé u , e o s * s e rá c o n s u m id a (v .2 ). Após o peixes do m a r ” (v.3) rep re se nta dilú vio , Deus p rom eteu não mais o reve rso da cria ção r e g is tra d a P d e s t r u i r a t e r r a co m á g u a (Gn em Gênesis ( 1 . 2 0 - 2 6 ) . Ela cor9.11-16). Desde então, a palavra re s p o n d e à d e s tr u iç ã o u n iv e rs a l I p r o fé tic a a n u n c io u o j u í z o v i n d ou ro pela destruição através do e literal da criação (Ap 1 6 . 1- I I ). I O d ilú v io , p o r e x e m p lo , foi literal 1 fo g o (1.18; 3.8; Jl 2.3; 2 Pe 3.7; Ap
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e global, mas a família de Noé foi i (v.5). Isso e x e m p l:fica a realidade salva (1 Pe 3.20), assim c o m o os do ritual sincrético no meio do filh o s de Israel fo ra m poupa d os p o v o escolhido. das p ra g a s do E g ito (Êx 9 .4 ; 3. O m o d is m o do povo e 1 0.23; Nm 3.1 3). a v io lê n c ia dos p rín c ip e s . Não havia nada de errado em alguém S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 2 ) vestir a roupa do estrangeiro. O problema da “vestidura estranha” A proclamação do ju íz o v i n (v.8) era o compromisso religioso douro é o anúncio da tragédia g lo de tal indumentária com o paga bal descrita em Sofonias 3.6-8. nismo (2 Rs 10.22). Os príncipes de Judá, provavelmente filhos de RESPONDA Manassés ou A m o m (pois Josias 2. De que tra ta a declaração: “In era bem novo p a ra te r filh o s nessa te iram ente consum irei tudo sobre idade), serão duramente castiga a face da te r r a ” (v. 2)? dos por causa da violência e do 3. O que é hipérbole? engano (v.9). O objetivo do castigo divino é exterminar o baalismo, o I I I . O B J E T IV O D O L IV R O sincretismo, as práticas divinató 1. S in c re tis m o dos sacer rias e as injustiças sociais. d o te s . A expressão “ quemarins com os sacerdotes” (v.4) aponta S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 3 ) para o sincretismo da religião de O o bjetivo do livro de SofoIsrael com o paganismo. “Quemanias é anunciar o j u í z o de Deus rins” é o plural do hebraico kom er sobre as nações e as mazelas u sad o para “s a c e r d o te p a g ã o ” sociais e religiosas praticadas pela e aparece apenas três vezes no humanidade. A n tig o Testamento (2 Rs 23.5; Os 10.5). Aoesar da origem levítica, RESPONDA os sacerdotes estavam envolvidos 4. Q u a l o o b je tiv o do c a s tig o no sincretismo religioso pagão. 2 . S in c re tis m o do p o v o . divino? Sabeísmo é a prática pagã dos IV . “ O D IA D O S E N H O R ” sa be us ; o p o v o da r a i n h a de Sabá. Seu c u lt o resum ia-se na 1. S ig n ^ c a d o b íb lic o . O te rm o hebraico para “ dia” é yom, * prática de a divinh a ção e na asque pode ser “d i a ” no s e n tid o I tro lo g ia . Judá envolveu-se nesse l i t e r a l (Jó 3.3) ou p e r í o d o de tip o de p a g a n ism o (2 Rs 23.5; te m p o (Gn 2.4). Assim, “o dia do i Jr 8.2; 19.13). Malcã ou Milcom SENHOR” (v.7) ou as fraseologias ί (ARA e TB), ou ainda M o lo q u e similares “dia da ira do SENHOR” 0 (NVI), era o deus nacional dos (2 .2 ,3 ) e “ naquele d i a ” (1.1 0 ), 1 a m o n ita s (1 Rs 1 1.5-7). Sofonias indicam o período reservado por 8 d e n un ciou o p ovo por ado ra r a Deus para o a c e rto de c o n ta s ןJeová n u m a c e r i m ô n ia c o m u m com todos os moradores da terra IL c o m essa asquerosa d iv in d a d e
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(Is 1 3.6,9; Ez 1 3.5; Jl 1.15; 2.1). a certo de c o n ta s e ntre Deus e todos os moradores da terra. Esse Esse período ta m b é m é chamado perío do é cham ado t a m b é m de de Grande Tribulação (Ap 7.1 4). O Grande Tribulação. ju lg a m e n t o de Judá e das nações vizinhas é o prenúncio do ju íz o RESPONDA vindouro. 2. O s a c rifíc io e seus co n 5. O que in d ic a a fo rm a m e ta v id a d o s . A profecia afirm a que fó ric a da p a la v ra "s a c rifíc io " no Jeová “ preparou o sacrifício e sanversículo sete? tificou os seus convid ad os” (v.7). CO NCLUSÃO Aqui, essa sentença é chamada de “ sacrifício” , uma m etá fora usada O j u í z o v in d o u r o não é as pelos profetas para indicar o juízo s u n t o d e s c a r t á v e l . Os p r o f e (Is 34.6; Jr 46.1 0; Ez 39.1 7-20). O tas t r a t a r a m d ele , b e m c o m o v e rb o hebraico para ',s a n tifica r” o S e n h o r Jesus C r i s t o e seus é qadash, cuja ideia básica co n a p ó s to lo s . Fica a q u i um a le rta siste em “separar, retirar do uso para os p ro m o to re s da te olo gia c o m u m ” (Lv 1 0.1 0 ). A s s im , os da p r o s p e r i d a d e (Fp 3 .1 9 - 2 1 ) . babilônios foram separados por In fe liz m e n te , entre m u ito s cris Deus para a execução da ira divina tãos, os assuntos escato lógicos sobre o povo de Judá (v.10). são m o tiv o s de chacotas e risos. No entanto, Deus não se d eixa S IN O P S E D O T Ó P IC O <4) escarnecer. O seu j u í z o é certo e A e x p re s s ã o o “ Dia do Se ve rd a d e iro e virá sobre to d o s os que praticam a iniq üidade. n h o r ” in d ic a 0 p e r ío d o para 0 REFLEXÃO “Um d ia v irá qua nd o Deus, com o Juiz, c a s tig a rá severam ente todas as nações. Mas depois do Juízo, Ele m o s tra rá m is e ric ó rd ia a todos aqueles que lhe fo ra m fié is .” Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
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A U XÍLIOBIBLIO G R Á FIC O
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S u b s íd io T e o ló g ic o “ [O Ju ízo Final] Não há ninguém na Escritura que possa dizer mais sobre isso do que o Senhor Jesus. Ele advertiu repetidamente a respeito do imi nente julgamento dos que não se arrependem (Lc 13.3,5). Ele falou muito mais sobre o inferno do que sobre o céu, usando sempre os ter mos mais nítidos e perturbadores. A maior parte do que sabemos sobre o destino eterno dos pecadores veio dos lábios do Salvador. E nenhuma das descrições bíblicas do juízo é mais severa ou mais intensa do que aquelas feitas por Jesus. No entanto, Ele sempre falou sobre essas coisas usando os tons mais ternos e comivos. Ele sempre insiste para que os pecado res abandonem os seus pecados, reconciliem-se com Deus, e se refu giem nEle para que não entrem em julgamento. Melhor do que qualquer outro, Cristo conhecia o elevado preço do pecado e a severidade da cólera divina contra o pecador, pois iria ar toda a força dessa cólera em benefício daqueles que redimiu. Portanto, ao falar sobre es sas coisas, Ele sempre usou a maior em patia e a m enor h o stilidade” (MACARTHURJR. Joh n . A S egunda V in d a . l.ed. Rio de Janeiro: AD, 2008, p. 180).
7 4 L iç õ e s B íb l ic a s
B IB LO G R A F IAS U G E R ID A D ic io n á rio B íb lico W y d iffe . 1 .ed. Rio de Janeiro: AD, 2009. MACARTHUR JR., John. A Se g u n d a V in d a . 1 .ed. Rio de Janeiro: AD, 2008. SOARES, Esequias. O M in is té rio P ro fé tic o na B íblia: A voz de Deus na Terra, 1 .ed. Rio de Janeiro: AD, 2 01 0.
SA IBAM A IS
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Revista Ensinador Cristão AD, n°52, p.41 Λ RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS 1. O tem a é o “Dia do Senhor” . Da t r a g é d ia g lo b a l r e fe r id a em 3.6-8. 3. É uma fig u ra de linguagem que consiste em dar à sua significação uma ênfase exagera&a. 4 . É e xte rm in a r o baalismo, o sincretismo, as práticas divin a tó ria s e as injustiças sociais. 5. O ju íz o . 2.
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76 de Dezembro de 2012
A g e u — O C o m p r o m is s o d o Povo d a A l i a n ç a T E X T O AUREO ,‘M as buscai prim eiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (M t 6 .3 3 ). V
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VER D A D E PRATICA A ve rd a d e ira profecia liberta o povo da indiferença e do c o m o d is mo espiritual.
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Γ L E IT U R A B ÍB L IC A ; E M CLASSE | A g e u 1.1-9
INTERAÇÃO
O Templo era o sím bolo visível da a lia n ça de Deus com o seu povo. Nesse contexto é que aparece Ageu, o p rim e iro p ro fe ta a " 1 - No ano segundo do rei Da rio, exercer o m in is té rio no período pós-exílio. ? no sexto mês, no prim eiro dia do Sua m ensagem c e n tra l não p o d e ria se r ןmês, veio a p ala vra do SENHOR, o u tra : "Israel, re c o n s tru a o Templo p a ra pelo m inistério do profeta Ageu, 0 Senhor!" Os ju d e u s estavam in d ife re n te s & a Zorobabel, filh o de Sealtiel, em relação à o b ra de Deus, porém atravé s η príncipe de Judá, e a Josué, filho do m in is té rio de Ageu e Zacarias, o Templo í de Jozadaque, 0 sumo sacerdo- fo i re co n stru íd o , e co n fo rm e a p a la v ra do Senhor, “a g ló ria da segunda Casa será I te, dizendo: m a io r que a da p r im e ir a ”. Como servos | 2 - Assim fa la o SENHOR dos do A ltís s im o p re cisa m o s e s ta r a te n tos, ■ Exércitos, dizendo: Este povo diz: pois com o os is ra e lita s , tam b ém podemos ןNão veio ainda o tempo, o tempo n e g lig e n c ia r a o b ra de Deus e o cu id ad o I em que o Casa do SENHOR deve com a Casa do Senhor. Que sejam os servos com prom issados com o Reino, tra b a lh a n S ser edificada. I 3 - Veio, pois, a palavra do SE- do p a ra o seu crescim ento a q u i na Terra. Coloque suas p rio rid a d e s °m ordem c o rre NHOR, pelo m inistério do profeta ta, segundo as E scritu ra s Sagradas.
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Ageu, dizendo:
4 - É p ara vós tempo de habitar טd es nas vossas casas estucadas, £ e esta casa há de fic a r deserta? 5 - Ora, pois, assim d iz o SE NHOR dos E xé rcito s: A p lic a i
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o vosso co ra ç ã o aos vossos H cam inhos. w 6 - Semeais m uito e recolheis I pouco; come is, mas não vos far1 tais; bebe/s, mas não vos saciais; ik vestis-vos, l■ * se aquemas ninguém * ce; e o que recebe salário recebe y salário num saquitel furado. 7 ן- Assim d iz o SENHOR dos ■ ־Exércitos: Aplicai o vosso coração ~ aos vossos caminhos. | 8 -S u b i o monte, e trazei m a dei^ ra, e edificai a casa; e dela me agradarei e eu serei glorificado, $ diz o SENHOR. 5 9 - Olhastes p ara m uito, mas i eis que alcançastes pouco; e esse I pouco, quando o trouxestes para [ casa, eu lhe assoprei. Por quê? fe — disse o SENHOR dos Exércitos. I Por causa da m inha casa, que I está deserta, e cada um de vós / 6o r rLei çàõ sua e s B íp b ró l i aria s casa. \c
OBJETIVOS Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: C o n h ecer o contexto histórico da vida de Ageu. E le n c a r os p rin c ip a is p ro b le m a s e n c o n tra d o pelos j u d e u s para re construir o Templo. S aber que temos responsabilidade diante de Deus e dos homens.
O R IENTA Ç Ã O PEDAGÓGICA Reproduza o esboço da página s e g u in te co n fo rm e as suas p o ssibilidades. U tiliz e -0 para in tr o d u z ir a lição. E xp li que que o liv ro do p ro fe ta Ageu pode ser d iv id o em duas partes p rincipais: a prim eira, “ a reconstrução do T e m p lo ” ; a segunda, “o e s p le n d o r fu tu r o do Temp fo ”. Dê ênfase à palavra-chave, pois a p ro fe c ia de Ageu gira em to rn o deste tema. Conclua d ize n d o que devem os en carar a nossa re spo n sa b itid a d e na obra de Deus não com o um fa rd o pesado, mas com o um grande p riv ilé g io .
ΜΙ 1 Τ · Γ Γ ־01>־זד! ־11־־if ~ τ~ι τ ~ ׳
\£^*TG fm m m asa^₪ aaum Cambises, identificado na Bíblia c o m o A r t a x e r x e s (Ed 4 . 7 - 2 3 ) , reinou em seu lugar até 522 a.C. IN T R O D U Ç Ã O Este, por dar o uvidos a uma de- $ D ejoel até Ageu aram-se núncia dos v iz in h o s invejosos e hostis a ju d á , decidiu em bargar a mais de 300 anos. A hegemonia construção da Casa de Deus em política e militar, nessa fase da Jerusalém (Ed 4.23). história mundial, estava com os b) D a rio H istaspes. Após a persas, pois os assírios e b ab i morte de Cambises, Dario Histaslônios não e x is tia m mais co m o pes a s s u m i u o t r o n o i m p é r i o s . Q u a n t o ao PA l AVRA-CHAVE da Pérsia (reinando até p e c a d o de Judá, este 4 8 6 a.C.), e a u to rizo u não era a idolatria, pois T e m p lo : a continuação da obra o c a ti v e i r o e rr a d ic a r a Espaço ou e difício do Templo. Ele é citado de vez essa prática. O d estinado a c u lto nas Escrituras Sagradas problema agora, igu a l religioso. s im p le s m e n te com o mente grave, era a in d i “ Dario” (Ed 6.1,1 2,1 3). ferença, a m ornidão e o 2. V i d a p e s s o a l . Não há, c o m o d is m o espiritual dos ju d e u s além do profeta, o u tr o Ageu no em relação à obra de Deus. A n tig o Testamento. O seu nome I. O L IV R O D E A G E U aparece nove vezes na profecia e 1. C o n t e x t o h i s t ó r i c o . No duas no livro de Esdras (Ed 5.1; l iv r o de Esdras, e n c o n t r a - s e o 6.14). Ageu foi o p rim eiro profeta a atuar no pós-exílio. Seu c h a m a relato das primeiras décadas do p e r ío d o p ó s - e x ílio . Por isso, é do ocorreu cerca de dois meses antes de Zacarias receber o p r i fu ndam ental ler os seis prim eiros capítulos do referido livro, para meiro oráculo: “ no ano segundo co m p re e nd erm os o profeta Ageu. do rei D a rio ” em 520 a.C. (1.1; Zc O rei Ciro, da Pérsia, b a ix o u o 1.1). O fa to de Ageu apresentarse c o m o “ p r o f e t a ” (vv. 1 , 3 , 1 2 ; decreto que pôs fim ao cativeiro d e j u d á em 539 a.C. Pouco te m p o 2 .1 ,1 0 ) d e m o n s tr a que os c o n te m p o râ n e o s reconheciam -lhe o depois, a p rim e ira leva dos heofício sagrado. Além dele, apenas breus partiu da 3abilõnia de volta H a b a cu q u e e Zacarias m e n c i o para Judá. a) Cambises. Ciro reinou aténam o ofício p ro fé tic o em suas . apresentações (He 1.1; Zc 1.1). £ 5 3 0 a.C., ano em que fa leceu. v-mw vvnv /־׳ r
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ESBO ÇO D O L IV R O DE A G EU
P a rte I - R e c o n s tr u ç ã o do T e m p lo ( 1 .1 - 1 5 ) ( 1 . 1 ) ........................................Introdução. (1.2-1 1 ) ................................. Primeiro oráculo: exortação para a reconstrução do Templo. (1.1 2-1 5 ) ...............................Segundo oráculo: resposta e com promisso. P a rte II - E s p le n d o r F u tu r o d o T e m p lo ( 2 .1 -2 3 ) ( 2 . 1 - 9 ) ....................................Terceiro oráculo: co m pr om is s o e promessas. (2.1 0 - 2 3 ) .............................. Quarto oráculo: decisões e bênçãos futuras. 'V____________________________________________________________________________________________
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ρ 3 ι^ « * α · · κ ! « · η ■ 3. Z o ro b a b e l. A profecia de Ageu foi d ir i g i d a “a Zorobabel, | filho de Sealtiel, príncipe de Judá, § e a Josué, fi!ho de Jozadaque, o | sumo sacerdote” (v.l). Sob a sua ןliderança e a do sacerdote Josué, ζ ou Jesua, filho de Jozadaque, os | remanescentes judeus retornaram $1 da Babilônia para Jerusalém (Ed 1 2.2; Ne 7.6, 7; 12.1). A promessa | divina dirigida a Zorobabel é mes ןsiânica(2.21-23), sendo que a prók pria linhagem messiânica a I por ele (Mt 1.12; Lc 3.27). Dessa forma, Jesus é o “ Filho de Davi", ^ mas ta m bém de Zorobabel. 4. E s tru tu ra e m e n sa g em . ךO livro consiste de quatro curtos I oráculos. O prime'ro foi entregue I “ no sexto mês, no primeiro dia do I mês” (v.l) [mês hebraico de elul, ·j 29 de agosto]; o segundo, “ no « sétimo mês, ao vigésimo primeiro j do mês” (2.1) [mês de tisrei, 17 ! de outubro]; o terceiro e o quarto ! oráculos vieram no mesmo dia, o * “vigésimo quarto dia do mês nono” * (2.10,20) [mês de qufsleu, 18 de I dezembro]. A revelação foi dada dijj retamente por Deus (w . 1,3). Ape s nas Ageu apresenta com tamanha 5 precisão as datas do recebimento | dos oráculos. O te ma do livro é ןa reconstrução do Templo. Dos | 38 versículos dividid os em dois g capítulos, dez falam da Casa de § Deus, em Jerusalém (vv.2,4,8,9,14; I 2.3,7,9,15,18). Em o Novo Testa ןmento, Ageu é citado uma única vez (2.6; Hb 12.26,27).
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ta e oito versículos, dez falam da Casa de Deus em Jerusalém. RESPONDA 1. Quem e m b arg ou a construção do Templo de Jerusalém , e quem depois vetou esse em bargo? 2. Quem liderou os remanescentes de Judá no re to rn o de Babilônia p a ra Jerusalém ? 3. Q ual o tem a do liv ro de Ageu? II. R E S P O N S A B IL ID A D E E O B R IG A Ç Õ E S
1. A d e s c u lp a d o p o v o . Ageu inicia a mensagem com a fórm ula profética que aponta para a autoridade divina (v.2). O povo, em débito que estava com o Eter no (v.2b), em vez de reivindicar o decreto de Ciro para continuar a construção do Templo, usou a desculpa de que não era tempo de construir. Por isso, o Senhor evita chamar Judá de “ meu p o v o ” , r efe rin d o-se a eles co m o “este p o v o ” . Em outras palavras, Deus não gostou da desculpa da nação (Jr 14.10,1 1). 2. In v e r s ã o de p r io r id a d es (v v .3 ,4 ). O oráculo v o lta a dizer que a Palavra de Deus veio a Ageu (v.3). Ênfase que dem onstra ser o discu rso do p ro fe ta uma mensagem a dvinda d iretam ente do Senhor que, inclusive, t r o u x e ra Judá de v o lta a Jerusalém para c o n s tru ir a sua Casa. Mas o povo preocupou-se mais em m orar nas casas fo r r a d a s , e n q u a n t o que o Tem p lo , cu jo e m b a r g o havia S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 1 ) o c o r rid o há 1 5 anos, contin ua va O tema do livro de Ageu é em a total aba nd o no (v.4). Era uma opção insensata. Os ju d e u s negli reconstrução do Templo. Dos trin-
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genciaram uma responsabilidade t i n h a a bênção de Deus (v. 6). que, através do rei Ciro, o A ltís Tudo isso “ p o r causa da m in h a s im o lhes a tr i b u í r a (Ed 1.8 -11; casa, que está d ese rta, e cada um ae vós corre à sua p ró p ria 5.14-16). O desprezo pela Casa casa” (v. 9). Era o c a s tig o pela do A ltís s im o representa o gesto d e s o b e d i ê n c i a (D t 2 8 . 3 8 - 4 0 ) . de ingratidão do povo j u d e u (veja Era o re s u lta d o da in g r a tid ã o do o reverso em Davi: 2 Sm 7.2). 3. Um c o n v ite à re fle x ã op.ovo . Por isso, o p ro fe ta c o n vid a a t o d o s a r e fle tir (v.7). No v e r s íc u lo cinco, v e m o s um 2 . A s o lu ç ã o . Nem t u d o a p e lo à c o n s c iê n c ia e ao b o m e s ta v a p e r d id o ! Deus e n v io u se n so , p o is é o p r ó p r i o Deus Ageu para a p re s e n ta r uma saída q u e m fala. Tal e x e m p lo m o s tra ao p o v o . O Profeta d e v e ria levar q u e d e v e m o s p a r a r e r e fle t i r , adia n te o c o m p r o m is s o a s s u m i a v a lia n d o a situ açã o à nossa do com Deus: s u b ir ao m o n te , v o lt a , p e rc e b e n d o , inclu sive , o c o rta r madeira e c o n s tr u ir a Casa a g ir do Senhor. de Deus. Fazendo isso, o Senhor se a g ra d a ria de Israel e o n o m e S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 2 ) do Eterno seria g lo r if ic a d o (v.8). A r e s p o n s a b i l i d a d e e as Não era c o m u m o p o v o e as a u obrigações devem ser precedidas to rid a d e s acatarem a m e n s a g e m p o r uma reflexão cujo bom sen dos p ro fe ta s naqueles te m p o s . so e a consciê ncia p e rm ite -n o s Oseias e Jeremias são e x e m p lo s c o n h e c e r o a g i r do Senhor em clássicos disso, mas aqui foi d i nossa volta. fe rente. O Espírito Santo a tu o u de m an eira tão m a ra v ilh o s a , que RESPONDA o c o r r e u um v e r d a d e i r o a v iv a m e n t o e a c o n s tr u ç ã o do T e m p lo 4. O que re p re s e n ta o gesto de p ro s s e g u iu sob a lid e r a n ç a de desprezo peta Casa de Deus? Z o ro b a b e l e do s u m o sacerdote I I I . A E X O R T A Ç Ã O D IV I N A Josué (v. 14). 1. C r is e e c o n ô m ic a . O 3 . O S e g u n d o T e m p lo . p ro fe ta fala sobre o trabalhar, o Enquanto isso, na Pérsia, o novo rei Dario Histaspes pôs fim ao comer, o b e b e r e o v e s t i r c o m o necessidades básicas, pois g a embargo. Ele colheu ofertas para a construção e deu ordens para rante m a d ig n id a d e do ser h u m a não fa ltar nada d urante o a nd a no. Mas te m o s aqui um q u a d r o m e n to da obra. Ele ainda pediu d e p lo r á v e l da e c o n o m ia do país. A a b u n d a n te s e m e a d u ra p r o d u oração ao povo de Deus em seu fa v o r (Ed 6.7-10). Finalmente, o zia m u i t o pouco. A q u a n t id a d e T e m p lo foi in a u g u ra d o em 516 de v í v e r e s não era s u f i c i e n t e а.C., “ no sexto ano de Dario” (Ed para saciar a fo m e de to d o s . A b e b id a era escassa, a rou pa de б.1 5). Esse é o segundo e o ú ltim o T em plo de Jerusalém na história b a ix a q u a lid a d e e o salário não
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* d o s judeus. E assim, a presença | de Deus no Templo fez da glória ןda segunda Casa maior que a da primeira (2.9).
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S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 3 ) A presença de Deus no Tempio fez a glória da segunda Casa maior que a da primeira. RESPONDA 5 .0 que fez a glória da segunda Casa m aior do que a da primeira?
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CO NCLUSÃO A lição de Ageu tem muito a ensinar-nos. Não devemos encarar a nossa responsabilidade e compro misso como fardos pesados, mas recebê-los como algo sublime. É honra e privilégio fazer parte do pro jeto e do plano divinos, mesmo em situação adversa (At 5.41). Assim, somos encorajados por Jesus a atuar na seara do Mestre a fim de que a nossa luz brilhe diante dos homens e Deus seja glorificado (Mt 5.16).
V O C A BU LÁ RIO H e g e m o n ia : Supremacia, su perioridade. E m b a rg o : Im p e d im e n to , o b s táculo. S o b r e p u ja r : Exceder, u l t r a ar. In ó s p ito : Lugar em que não se pode viver. B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A HARRISON, R. K. T e m p o s d o A n tig o T e s ta m e n to : Um C on te xto Social, P olítico e C u ltu ra l. 1 .e d. Rio de J a n e ir o : AD, 2010 . MERRIL, Eugene H. H is t ó r ia d e Is r a e l n o A n tig o T e s ta m e n to : O re in o de sa ce rd o te s q u e D e u s c o lo c o u e n tr e as nações. 6.ed. Rio de Janeiro: AD, 2 0 0 7 .
SA IBAM A IS Revista Ensinador Cristão AD. n° 52, p .41. RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS 1. Cambises, id e n tific a d o na Bíblia com o A rta x e rx e s (Ed 4.7-23). 2. Zorobabel e Josué, filh o de Jozadaque. 3. A reconstrução do Tem plo. 4. Representa o gesto de in g ra tid ã o do povo ju d e u . 5. A presença de Deus. v
A U XÍLIOBIBLIO G RÁ FIC O Su b sídio T e o ló g ic o “ A g e u [ ״.] Ageu censurou os ju d e u s p o r sua in d ife re n ç a , e os rep re e nd eu p o r c o n s tr u íre m as suas próprias casas enq ua n to a casa de Deus era n eg lig e n cia d a . Ele a sseg uro u aos h a b i t a n t e s de J e r u s a lé m q u e as a d v e rsid ad e s que v i n h a m s o fr e n do eram castigos p o r sua apatia. Z o ro b a b e l foi e s tim u la d o a dar a supervisão a p ro p ria d a à obra que tin h a m em mãos, e q ua n d o parecia que as revoltas na Babilônia podiam ainda ser bem sucedidas, ele parece ter sido considerado como o homem d iv i n a m e n t e u n g id o , que deve ria c o n d u z ir Judá à independência. [...] O livro de Esdras a em silêncio pelo período de cinqüenta e sete anos que se seguiram à conclu são do segundo Templo. No im pério persa, a m orte de Dario I, em 486 a.C., foi seguida pela ascensão de seu filh o Xerxes (486 - 465 a.C.). [...] D u r a n t e este p e r ío d o , a co m u n id a d e ju d a ic a lutou, com c o ragem, para so brep u ja r a pobreza com que a te rra fo ra assaltada, e esforçou-se d u ra m e n te para a rran car a lg u m a p ro s p e rid a d e do solo inóspito. Em o u tr o te m p o , porém, a o rg ulh osa capital ainda carregava os sinais de sua humilhação, e e m bora o T em plo estivesse concluído, a c id a d e a in d a p e r m a n e c i a sem m u r o s ” (HARRISON, R. K. T e m p o s d o A n t i g o T e s t a m e n t o : Um Con te x to S o c ia l, P o lític o e C u ltu r a l. I.e d . Rio de Janeiro: AD, 2010, p p .285-86).
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Lição 12 23 de Dezembro de 2012
O R
e in a d o
M e s s iâ n ic o “Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo ju s to ; sendo rei, reinará, e prosperará, e p ra tic a rá o ju íz o e a ju s tiç a na te rra ” (Jr 2 3 .5 ). VERDADE PRÁTICA Jesus é tanto o Salvador do mundo, como Rei do Universo.
H IN O S S U G E R ID O S 84. 258, 4 0 6
LEITU RAD IA RIA S eg u nd a - Is 2 .2 -4 A guerra não mais existirá Terça - Is 1 1 .6 -9 A plenitude da paz universal Q u a rta - Jr 2 3 .5 ,6 Haverá completa segurança na terra Q u in ta - Zc 14.1 1 Jerusalém habitará segura Sexta - A t 3 .2 0 ,2 1 A restauração de todas as coisas Sábado - 2 Pe 3 .1 3 Esperamos novos céus e nova terra 82
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L E IT U R A B ÍB LIC A EM CLASSE Z a c a r i a s 1 .1 ; 8 . 1 - 3 , 2 0 - 2 3 Zaca ria s 1 1 - No oitavo mês do segundo ano de D ario, veio a p a la v ra do SENHOR ao p ro fe ta Z acarias, filh o de B araquias, filh o de Ido, dizendo:
IN T E R A Ç Ã O Z acarias fo i co nte m po râ n eo do p ro fe ta Ageu. Ele teve u m a série de visões d u ra n te os d o is p rim e iro s anos das obras de reconstrução do Templo. Essas visões o b je tiv a v a m in c ita r no povo â n i m o p a ra o exercício do tra b a lh o intenso na re s ta u ra ç ã o do Templo. Os ju d e u s estavam livre s do exílio, m as o Templo não e stava acabado. A re c o n s tru çã o do Tem ple tr a r ia u m a nova esperança p a ra os ju d e u s , pois a nação, no fu tu ro , ta m b é m s e ria re s ta u ra d a e s p iritu a l m ente. A p rim e ira e a segunda vin d a de Jesus C risto são, fo c a liz a d a s pelas p ro fe c ia s de Z aca ria s, com o c u m p ri m en to da esperança ju d a ic a .
Z a ca ria s 8 1 - Depois, veio a m im a p a la vra do SENHOR dos Exércitos, dizendo: 2 - A ssim d iz o SENHOR dos Exércitos: Zelei p o r Sião com g ra n d e zelo e com g ra nd e in dignação zelei p o r ela. 3 - Assim d iz o SENHOR: Vol O B J E T IV O S ta re i p a ra Sião e h a b ita re i no k meio de Jerusalém ; e Jerusalém Após esta aula, o aluno deverá estar cham ar-se-á a cidade de v e rd a a p to a: de, e o m onte do SENHOR dos C o m p r e e n d e r a e s tru tu ra e a m e n Exércitos, m onte de santidade. sagem do livro de Zacarias. 2 0 - Assim d iz o SENHOR dos Exércitos: A in d a sucederá que E x p l i c a r a promessa de restauração v irã o povos e h a b ita n te s de da nação. m u ita s cidades; 21 - e os h a b ita n te s de um a S a b e r que o reino m e ssiâ n ico é cidade irã o à o u tra , dizendo: real. V am os d e p re s s a s u p lic a r o fa v o r do SENHOR e b u s c a r o SENHOR dos Exércitos; eu ta m O R I E N T A Ç Ã O P E D A G Ó G IC A bém irei. 2 2 - Assim , virão m uito s povos Prezado p rofe sso r, para q j e os a lunos e p o d e ro s a s nações b u sca r, c o m p re e n d a m co m mais fa c ilid a d e o em Jerusalém , o SENHOR dos c o n te ú d o da lição, u tiliz e o e sq u e m a da pág in a s e g u in te . R e p ro d u z a ־o c o n fo rm e Exércitos e s u p lic a r a bênção as suas p o ss ib ilid a d e s . E xp liqu e aos a lu j do SENHOR. nos que p o d e m o s d e sta ca r ao lo n g o da | 2 3 - Assim d iz o SENHOR dos I Exércitos: Naquele dia, sucede p ro fe c ia de Zacarias do is p ro p ó s ito s p r in cipais: Os ca p ítu lo s 1 — 8 fo ra m escritos * rá que p e g a rã o dez hom ens, para e n c o ra ja r o re m anescente ju d e u na de todas as línguas das nações, c o n s tru ç ã o do T e m p lo , em Judá. Enquan pegarão, sim, na o rla d a veste to que nos c a p ítu lo s 9 — 14 0 p ro fe ta tra de um ju d e u , dizendo: Irem os ta de Israel e do Messias. O te m a do liv ro ; convosco, porque tem os ouvido é o Messias de Israel, to d a v ia , Jerusalém ta m b é m o c u p a um espaço especial. que Deus está convosco.
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giosa e o avanço do secularismo colocavam Deus em ú ltim o plano. Por isso, tal como a história dos IN T R O D U Ç Ã O anteados dos ju d e u s , o Se Nessa lição, v e r e m o s que n h o r estava desgostoso daquela o l i v r o de Z a ca ria s a p r e s e n t a geração (1.2,3). os e v e n t o s do p o r v i r c o m o o 2. V i d a p e s s o a l . Zacarias e p í l o g o da h i s t ó r i a . era de uma fam ília sa PALAVRA-CHAVE O o r á c u lo do p r o fe ta ce rd o ta l, assim c o m o Jeremias (Jr 1.1) e Ezenão fala a respeito de M e s s ia s a c o n t e c im e n t o s e n i g quiel (Ez 1.3). Seu avô, Pessoa na q u a l m áticos, mas de fatos Ido (1.1), era sacerdote se co n cre tiza va m e veio do exílio à Jeru r e a is e c o m p r e e n s í as aspirações veis. Q u a lq u e r o b s e r salém no g r u p o lidera de salvação ou v a d o r a te n to à época do p o r Zorobabel, filh o redenção. atual v e rific a rá que as de S e a lt ie l , e J o s u é , dem andas do nosso filh o de Jozadaque (Ne te m p o a p o n ta m para um d esfe 12.1-4). Parece que “ Baraquias”, cho d iv in a m e n te escatológico. seu pai, faleceu qua nd o o profeta ainda era criança. Assim, Zacarias I. O L IV R O D E Z A C A R IA S f o r a entã o c ria d o p o r seu avô. 1. C o ntexto h is tó ric o (1 .1 ). Isso p od e j u s t i f i c a r a o m is s ã o Zacarias e Ageu receberam os orá do seu nome em Esdras, que o culos divinos no segundo ano do chama apenas de “filh o de Ido” reinado de Dario, rei da Pérsia, (Ed 5.1). O m in is té rio p ro fé tico em 520 a.C. C onform e estudado de Zacarias foi mais e xtenso que anteriormente, a situação espiritu o de Ageu, pois ele m e n c io n a al de Judá é a mesma descrita no os oráculos entregues dois anos livro de Ageu. A indiferença reliapós o seu cham aao (7.1). ESBO ÇO D O L IV R O DE Z A C A R IA S P R IM E IR A PARTE P a la v ra s p r o f é t ic a s e a re e d ific a ç ã o d o T e m p lo ( ] .1 — 8.2 3) ■ Introdução (1.1 -6). ■ Série de oito visões: [a] dos cavaleiros entre as murtas; [b] dos quatro chifres e qu a tros ferreiros; [c] du m homem medindo Jerusalém; [d] da purificação de Josué, o sumo sacerdote; [e] do castiçal de ouro e duas oliveiras; [f] do rolo voante; [g] da mu lhe r nu m efa; [h] dos quatros carros (1.7 — 6.8). ■ A coroação de Josué com o sumo sacerdote e o seu significado profético (6.9-1 5). ■ Duas mensagens: O j e ju m e a ju s ti ç a social; a restauração de Sião. (7.1— 8.23). SEGUNDA PARTE A p a la v r a p r o f é t ic a a r e s p e it o de Is ra e l e do M e s s ia s (9.1 — 1 4 . 2 1 ) ■ Primeira profecia do Senhor: a intervenção triunfal do Senhor; a salvação messiânica; a rejeição do Messias (9.1 — 11.17). - Segunda profecia do Senhor: luto e conversão de Israel; a entronização do Rei Messias ^(12.1 — 14.2 1). y Texto a d a p ta d o cia “B íb lia de E studo P e n te co sta l", e d ita d a p e la AD.
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3 . E s tru tu ra e m e n s a g e m . do Novo Testamento reconhecem Os oráculos de Zacarias são apoca a presença de Cristo e sua obra na lípticos. Eles fo ra m entregues por história da redenção (Jr 31.1 5 cf. Mt visão (capítulos 1— 6) e palavra 2.16,1 7; Os 1 1.1 cf. Mt2.15). Nesse caso, a citação de Zacarias 11.13 (7— 14). O a ssunto do livro é o Messias de Israel. Mas Jerusalém seria dos dois profetas. Entretanto, somente Jeremias é mencionado, ta m b é m ocup a espaço signífiporque ele é o profeta mais antigo c a tiv o na p ro fe cia . Há d iv ersas e importante. Desse modo, temos referências diretas e indiretas a a unidade literária. Zacarias em o Novo Testam ento b) C o le tâ n e a de p ro fe c ia s . (Zc 9.9 cf. Mt 2 1.5; Zc 11.13 cf. Mt A o u tra explicaçã o é apenas h i 27.9,1 0; Zc 12.10; Ap 1 . 7 ) .A v in d a p o té tic a . Seria u m a cole ção de do Messias e os demais eventos o r á c u l o s e n t r e g u e s a J e re m ia s e s c a t o l ó g i c o s p r e d o m i n a m os após a c o n c lu s ã o de seu liv ro . capítulos 9— 1 4. Eles teriam sido preservados pelo 4 . U n id a d e l i t e r á r i a . A povo e, mais tarde, incluídos p o r respeito da unidade literária de Zacarias na s e g u n d a p arte dos Zacarias, as opiniões mais pop ula seus oráculos. res estão divididas em três grupos principais: os que defe ndem a u n i S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 1 ) * dade literária; os que consideram os capítulos 9— 14 proveniente s Os oráculos do livro de Zaca do período pré-exílio babilônico; rias são apocalípticos. O assunto e os que a p o n ta m para o período central é o s u rg im e n to do Messias pós-exílio (os liberais). Esta ú ltim a de Israel. ideia é descartada pelos críticos conservadores. RESPONDA A d i f e r e n ç a de e s t i l o l i t e / . Q u a l o a s s u n to do liv r o de rário é n atu ral. Um a u t o r pode m u d a r seu e s tilo c o m o t e m p o e Z aca ria s? 2. Cite trê s p ro fe c ia s de Z a ca ria s com o a s s u n to a ser t r a t a d o . Em relação à p as sa g e m de Zacarias c u m p rid a s em Jesus. 11.13 — onde o e v a n g e lis ta II. PROMESSA M a te u s a t r i b u i a u t o r i a do seu DE R ESTA U R AÇ Ã O c o n te ú d o ao p r o f e t a j e r e m ia s (cf. 1. S iã o . Zacaria s i n t r o d u z Mt 2 7.9 ) — há pelos m en os duas o o rá c u lo com a usual f ó r m u l a e x p lic a ç õ e s : profética (8.1). O discurso c o m e a) C om binação p ro fé tica . Jere ça com a chancela de a uto rid a de mias comprou um campo (Jr 32.6-9) d ivin a : “Assim d iz o SENHOR e visitou a casa do oleiro Or 18.2). dos E x é r c ito s ” (8 .2 - 4 ,6 ,7 ). Sião O A n t i g o T estam en to é rico em era o rig in a lm e n te a fo rta le z a que { detalhes para narrar a obra reden Davi c o n q u is ta r a dos j e b u s e u s , | tora. Ele não se restringe apenas to rn a n d o -s e , a p a r tir daí, a sua * às profecias diretas. Os escritores
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cidade (2 Sm 5.6-9). Com o ar do tem po, veio a ser um nome al ternativo dejerusalém semelhante à descrição de Zacarias 8.3. 2 . O z e lo d o S e n h o r ( 8 .2 ) . Jeová declara a si m e s m o c o m o Deus “ z e lo s o ” (Êx 20.5), e este é um dos seus nom es (Êx 34.14). Tal zelo d iz resp eito à sua san tid a d e , cuja viola ção não pode fica r im p u n e Qs 2 4.1 9 ). O zelo do Senhor ainda é m a n ife s ta d o c o m o in d ig n a ç ã o q u a n d o o seu p o v o é tr u c i d a d o por e s tr a n g e i ros. Aos opressores, Deus há de a ç o ita r ( 1 .1 4 ,1 5 ). 3. R e s ta u ra ç ã o d e J e ru s a lé m . A palavra profética anuncia: “Voltarei para Sião e habitarei no meio de Jerusalém” (8.3b). Após a lição dos 70 anos de cativeiro, o ' Senhor se v o lta com zelo ao seu povo. Mas a promessa é para o fu turo, quando Jerusalém tornarse uma “cidade de verdade [...] m on te de sa ntid ad e ” (8.3b). Te mos aqui, uma reiteração do que disseram Zacarias (1.16; 2.10) e os demais profetas antes dos cati veiros assírio e babilônico (Is 1.16; Ez 36.3 5-38; Sf 3.13-1 7).
I I I . O R E IN O M E S S IÂ N IC O
1. Λ p e r g u n ta p e la p a z . Quando de um atentado terrorista no Iraque, que matou um diplomata brasileiro, o então secretário geral das Nações Unidas, Koff Annam, declarou: “Já não existe mais lugar seguro no m u n d o ” . Diante disso, pod em o s perguntar: “ É possível viver num m u n d o de justiça, paz e segurança?” A Bíblia assevera que sim! O profeta Zacarias, mostrando a trajetória da humanidade, des creve a história espiritual de Israel e o futuro glorioso dejerusalém no Milênio (14.1 7 6,1 1, )ו. 2 . A p a z u n i v e r s a l . As Escrituras Sagradas falam de um pe río d o c o n h e c id o c o m o Reino Messiânico (ou Milênio), em que o próprio Senhor Jesus Cristo rei nará por mil anos. Tribos, cidades, povos e nações achegar-se-ão a Deus pelo anúncio do evangelho. O c o n t e x t o bíblico p e rm ite -n o s d ize r que essa profecia (8.20-22) é escatológica e aponta para a res tauração d e je ru s a lé m no Milênio (2.1 1: 3.1 0: Is 2.2-4: Mq 4.1-4). Nessa época, Israel estará plena mente restaurado ta nto nacional q ua nto espiritualmente. S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 2 ) 3. A o r la da v e s te d e um ju d e u ( 8 .2 3 ) . A expressão “ r a A restauração d e je r u s a lé m é quele d ia ” é escatológica (2.11; uma promessa fu tu ra , pois q u a n ןOs 2.1 6; Jl 3.1 8). Aqui, ela referedo ela tornar-se uma “ cidade de | se ao M i l ê n i o . O n ú m e r o d e z verdade [...] m onte de santidade” , indica q u a ntid a de ind efinida (Nm a promessa será cu m p rid a. 14.22; 1 Sm 1.8; Ne 4.1 2). O ter mo “j u d e u ” no A n tig o Testamento RESPONDA a p a r e c e f r e q u e n t e m e n t e nos livros de Esdras e Neemias. Fora £ 3. Como o zelo de Jeová p o r Sião deles, só aparece em Ester e t a m e J e ru s a lé m é m a n ife s ta d o em bém em Jeremias. A v e s tim e n ta I Z a ca ria s 8.3?
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do j u d e u era de fácil identificação (Nm 1 5.38; Dt 22.1 2). E “agarrarse à o rla de sua v e s t e ” in d ic a o desejo e o anseio do m u n d o g e n tio em d e s fr u ta r as bênçãos e os p riv ilé g io s de Israel. Portanto, se a q u e d a de Israel rep re se nto u a r iq u e z a do m u n d o , q ual não será a g ló ria dos gentios na sua plenitude? (Rm 1 1.11-14).
RESPONDA 4. Com o se c h a m a o re in o de C ris to de m il anos? 5. O que s ig n ific a p e g a r na veste de um ju d e u em Z a ca ria s 8.23? CO NCLUSÃO
Diante do e xpo sto , pod em o s concluir: se todas as profecias so bre os impérios ados e acerca da p r i m e i r a v i n d a d o M essia s S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 3 ) . c u m p rira m -s e fie lm e n te , as p ro O R e i n o M e s s i â n i c o é fecias o escatológicas ig u a lm e n te p erío d o onde to d o o m un do se cu m p rirã o . Os a con te cim e n to s d e s f r u t a r á da v e r d a d e ir a paz do atuais p o r si só começam a co nfir Messias de Israel. m ar essa realidade.
REFLEXÃO “O Messias veio com o um servo p a ra m o r re r p o r nós. Ele v o lta rá com o um Rei vito rio s o . Subm etase à sua lid e ra n ç a a g o ra , a fim de que você esteja p ro n to p a ra o re to rn o triu n fa n te do Rei.’’ Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
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A U XÍLIOBIBLIO G R Á FIC OI''
V O C A BU LÁ RIO
Subsídio Sociológico “Zacarias, que profetizou per to do fim de outono de 520 a.C., também aguardava ansiosamente pela libertação da nação do domínio estrangeiro, e com confiança espe rava que um povo renovado fosse governado por um descendente da casa de Davi. Ele deu continuidade ao trabalho de Ageu ao apressar a conclusão do segundo Templo; e em 5 1 5 a.C, cerca de setenta anos após a destruição da primeira cons trução, o seu sucessor foi consa grado. Embora os persas tivessem designado Tatenai como o governa dor militar de Judá (Ed 6.1 3), incen tivaram o estado a funcionar como uma comunidade religiosa em vez S| de política, com o sumo-sacerdote Josias em seu comando. Quanto a Zorobabel, não se sabe se morreu ou se foi destituído do cargo pelos persas, como medida preventiva. Em todo caso, a situação política em Judá parece ter sido estabili zada pelo estabelecimento de um sistema teocrático apoiado pelo governo persa” (HARRISON, R. K. T e m p o s do A n tig o T e s ta m e n to : Um Contexto Social, Político e Cuttu ra l. l.ed. Rio de Janeiro: AD,
E n ig m á tic o : Difícil de compre ender ou interpretar. SecuJarismo: Doutrina que ignora os princípios espirituais na con dução dos negócios humanos. O secularismo, ou materialismo, tem o homem, e somente o homem, como medida de todas as coisas. H ip o té tic o : Duvidoso, incerto. Trucidado: Morto com crueldade. R e ite ra ç ã o : Repetição. B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A HARRISON, R. K. T e m p o s d o A n tig o T e s ta m e n to : Um Contexto Social, Político e C u ltu ra l. l . e d . Rio de Janeiro: AD, 2010. SOARES, Esequias. O M in is té rio P ro fé tic o n a B íb lia: A voz de Deus na Terra. 1.ed. Rio de Janeiro: AD, 2010. ZUCK, Roy B (Ed.). T e o lo g ia d o A n tig o T e s ta m e n to . 1 .ed. Rio de Janeiro: AD. 2009.
SA IBAM A IS Revista Ensinador Cristão AD, n°52, p.42 r
\־ RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS 1. O Messias de Israel.
2. Zc 9.9 cf. Mt 21.1 5; 11.13 cf. Mt 2 7 .9 ,1 0 ; 12.10 cf. Jo 10.37.
3. “Voltarei para Sião e habitarei no meio de Jerusalém ” (8.3a).
4. Reino Messiânico ou Milênio. 5. Indica o desejo e o anseio do m u n do g e n tio em d e s fru ta r as bênçãos e os p rivilé g io s de Israel.
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L iç Oes B íb l ic a s
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A U XÍLIOBIBLIO G RÁ FIC OII S u b síd io T e o ló g ic o “ O f u t u r o p r o g r a m a de D eu s p a ra o p o v o Zacarias teve um a visão escatológica m u i t o mais detalhada e co m p le ta que os outro s profetas menores dos séculos VI e V. [...] Embora o t o m global permaneça o tim ista , o pro fe ta previu que a liderança do Senhor seria rejeitada, o que necessitaria ju l g a m e n t o purificador. O Senhor, porém, intervirá a fa v o r do p ovo em uma batalha c u lm ina n te. Isto levará ao a rr e p e n d im e n to o povo e à c o n cessão das bênçãos divinas. A restauração de Jerusalém é central aos capítulos 1 a 8. Ao d ecla ra r a p r o f u n d a ligação e m o cio n a l co m a cidade, o Senhor prom ete restaurar-lhe a p rosperid ade (Zc 2 .1 0 ,1 1 ; 8.1-5). Tom ará residência uma vez mais em Sião (Zc 2.1 0,1 1 ;8.3) e s o b re n a tu ra l mente a pro tegerá (Zc 2.5). O fo co da cidade restaurada será a habitação de Deus, o Tem plo reco nstru íd o (Zc 1.17). Esses residen tes da cidade que ainda estão no exílio v o lta r ã o em grandes levas (Zc 2.4,6,7; 8.7,8). Sinais das bênçãos d ivinas serão visíveis nas ruas da cidade, onde os que chegarem a u m a idade m adura verão crianças b rin c a n d o c o n te n te m e n te (Zc 8.4,5). Embora m u ito s se m a ra v ilh e m com esta reversão na situação de Sião, o Senhor t o d o Todo-Poderoso não c o m p a r tilh a r á desse assombro, pois nada está acim a do seu p od er (v.6). [...] Os capítulos de 1 a 8 de Zacarias ta m b é m foca a liderança d a je r u s a lé m restaurada. Sacerdotes e rei d ese m p e nh am papéis p ro e m in e n te s nestes capítulos. Na q u a rta visão n o tu r n a do pro feta (Zc 3.1 -1 0), ele t e s t e m u n h o u a p urificação de Josué, o s u m o sacerdote na co m u nid ad e pós-exílica daquela época. As Vestes sujas’ de Josué, sím bo lo do pecado, fo ra m trocadas p or ‘vestes n o v a s ’ e u m a m itra lim pa lhe foi colo cada na cabeça (Zc 3.3-5). O Senhor encarregou Josué de obede ce r aos m a n d a m e n to s e p ro m e te u recompensar-lhe a o b e d iê n c ia , d a n d o -lh e a u to r id a d e sobre o serviço do T e m p lo e o ao conselho de Deus (vv. 6,7). Claro que a m ensagem se aplica à nação inteira, p o rq u e Josué, c o m o s u m o sacerdote, representa va o povo. O fa to de te r sido lim p o s im b o liz a v a o resta b e le c im e n to da nação c o m o um to d o e, mais p a r tic u la rm e n te , dos sacerdotes q ue faziam m ediação entre Deus e o p o v o ” (ZUCK, Roy B (Ed.). T e o lo g ia d o A n tig o T e s ta m e n to . 1 .ed. Rio de Janeiro: AD. 2 0 0 9 , p p .457 -5 8 ).
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Lições Bíblicas
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Lição 13 30 de Dezembro de 2012
M a l a q u i a s — A Sa c r a l i d a d e d a Fa m íl ia TEX TO ÁUREO “P ortanto, deixará o varão o seu p a i e a sua mãe e apegar-se-á à sua m ulher, e i serão ambos um a carne” (Gn 2 .2 4 ). VER DA D E PRÁTICA É da vontade expressa de Deus que levemos a sério o nosso relaciona mento com Ele, com a família e com a sociedade.
H IN O S S U G E R ID O S 581, 596, 5 9 7
LEITU RAD IA RIA S e g u n d a -S I 128*3,4 O modelo da família Terça - Ef 5.22-24 Submissão na família Q uarta - Ef 5.25-28 Amor sacrifical na família Q uinta - Ef 6.1-3 Obediência na família S e x ta -S I 133.1 A comunhão no âmbito familiar Sábado - T t 2.2-6 A família que agrada a Deus 90
L i c õ e s B íb lic a s
L E IT U R A B ÍB L IC A EM CLASSE M a la q u ia s 3.1; 2.10-16 M a la q u ia s 1 I - Peso da palavra do SENHOR contra Israel, pelo m inistério de Malaquias.
INTERAÇÃO Com umente isolam os um assunto de d e te rm in a d o co ntexto lite rá rio ig n o ran do o tem a c e n tra l daquela obra. O liv r o de M a la q u ia s é o e x e m p lo p erfeito disso. Q uando falam os nele, pensamos logo em “dízimo". É como se “M alaquias” e “d íz im o J fossem term os am algam ados. No e nta n to, veremos que o assunto predom inante do p ro fe ta M alaquias não é o dízim o (este apenas é tra ta d o num contexto de corrupção sacerdotal e da nação), mas c o n tra ria mente, é o relacionam ento fa m iiia ^ e civil entre o povo ju d e u que constituem o seu tem a p rin c ip a l
M a la q u ia s 2 10 - Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando o concerto de nossos pais? I I -Ju d á fo i desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Je -A rusalém; porque Judá profanou L a santidade do SENHOR, a qual OBJETIV OS ele ama, e se casou com a filha de deus estranho. Após esta aula, o aluno deverá estar 1 2 - 0 SENHOR extirpará das apto a: tendas de Jacó o homem que fize r isso, o que vela, e o que E x p lic a r o contexto social, a estrutura responde, e o que oferece dons e a mensagem do livro de Malaquias. ao SENHOR dos Exércitos. R e c o n h e c e r quais são as i m p l i c a 1 3 - Ainda fazeis isto: cobris o ções de um p é s sim o r e l a c io n a m e n a lta r do SENHOR de lágrim as, de choros e de gemidos; de sor to fam iliar. te que ele não olha mais para C o n s c i e n t i z a r - s e que é vo nta de de a oferta, nem a aceitará com Deus v iv e rm o s um bom relaciona prazer da vossa mão. m ento na família e na sociedade. 14 - E dizeis: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a m ulher da tua mocidade, com r O R IE N T A Ç Ã O PEDAGÓG IC A a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do Prezado p ro fe s s o r, chegam os a ú ltim a teu concerto. lição desse trim e s tre . Estudam os os 1 5 - £ não fez ele somente um, doze liv ro s dos Profetas Menores. Suge sobejando-lhe espírito? E p or que rim o s que você inicie a aula dessa se m a na fa z e n d o u m a re c a p itu la çã o dos p ro somente um? Ele buscava uma fetas estu d a do s a n te rio rm e n te . Pergunte semente de piedosos; portanto, guardai-vos em vosso espírito, e aos alunos qual o p ro fe ta que eles mais g o s ta ra m e o p orquê. Você ta m b é m ninguém seja desleal para com a pode re le m b ra r o perío d o h is tó ric o dos m ulher da sua mocidade. p ro fe ta s e o p ro p ó s ito dos livro s. Para 1 6 - Porque o SENHOR, Deus a u x ilia r na recap itu la çã o , u tiliz e o es & de Israel, diz que aborrece o q u e m a da Orientação Didática da Lição repúdio e aquele que encobre a 1. E para in t r o d u z ir a lição de hoje, use violência com a sua veste, diz o o e squem a da p á gina se guinte, m o s tra n SENHOR dos Exércitos; portanto, do aos alunos um p a n o ra m a geral do guardai-vos em vosso espírito e liv ro de M alaquias. ,não seja is desleais. L ic3õ e s B í b l i c a s
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político, religioso e social do livro em apreço. a) O g o v e rn a d o r de J u d á . IN T R O D U Ç Ã O Jerusalém era governada p or um No presente estudo, veremos pehah, palavra de origem acádica que a m en sag e m de Malaquias tra d u z id a por “ príncipe” na ARC enfoca a sacralidade do relaciona (Almeida Revista e Corrigida), ou “g o v e rn a d o r ” , na ARA e m en to com o Altíssimo PALAVRAS CHAVE TB (1.8). O te rm o indica e com a família. Duran um g o v e rn a d o r persa e te o exílio na Babilônia, F a m ília : é a p lic a d o a Neemias a idolatria de Judá fora Pessoas aparentadas, defin itivam en te e rradi (Ne 5.14). O seu equi que vivem, em geral, cada. A questão agora valente na língua persa na mesma casa, era outra: o relaciona é tirs h a ta (“tirsata, g o particularmente o m e n t o do p o v o c o m v e rn a d o r” , cf. Ed 2.63; pai, a mãe e os filhos. Deus e com a família. Ne 7.65; 8.9; 10.1). A E tais relacionamentos profecia m ostra que o precisavam ser encarados com te m p lo de Jerusalém já havia sido mais piedade e temor. reconstruído e a prática dos sacri fícios, retomada (1.7-1 0). I. O L IV R O D E M A L A Q U IA S b) A in d ife re n ç a religio sa. As 1. C o n te x to h is tó r ic o . O principais denúncias de Malaquias livro não m enciona diretam ente são contra a lassidão e o a fro u x a \ o reinado em que Malaquias exermento moral dos levitas (1.6); o ןceu seu m inisté rio. Também não div órcio e o casamento com m u inform a o nome do seu pai, nem lheres estrangeiras (2.1 0-1 6); e o o seu local de nascimento. Isso é descuido com os dízimos (3.7-1 2). observável ta m b é m nos livros de Tudo isso aponta para o período Obadias e Habacuque. Não obsem que Neemias ausentou-se de ί tante, há evidências internas que Jerusalém (Ne 13.4-13,23-28). O L p e rm ite m identificar o c o n te x to prim eiro período de seu governo E S B O Ç O D O L IV R O DE M A L A Q U IA S In tr o d u ç ã o (1 -1 ) P a rte I: A M e n s a g e m do S e n h o r ( 1 , 2 — 3 .1 8 ) Primeiro oráculo: o am or de Deus por Israel................... ,................................................(1.2-5) Segundo oráculo: pecados dos sac er do tes ...............................................................(1 .6 — 2.9) Terceiro oráculo: pecados da c o m u n i d a d e ..................................................................... (2.10-16) Q uar to oráculo: a j u s t i ç a d i v i n a ............................................................................... .(2.1 7 — 3.5) Quint o oráculo: ofensas r i t u a i s ............................................................................................ (3.6-12) Sexto oráculo: os servos de Deus...................................................................................... (3.13-18) P a rte II: O Dia d o S en h o r (4 .1 -6 ) Para o arrogante e m a l f e i t o r ......................................................................................................... ( v . l ) Um di a de t r i u n f o para os j u s t o s ............................................................................................. (v.2,3) Restauração dos r elaci onamentos entre pais e filhos e entre o Povo de D e u s ....... (v.4-6)
92 LrçOss B íb li c a s
deu-se entre os anos 20 e 32 do REFLEXÃO rei Artaxerxes (Ne 5.1 4) e eqüivale a 4 4 5 -4 3 3 a.C. M alaquias nos dá d ire trize s 2 . V id a p e s s o a l de M a la p rá tica s sobre nosso q u ia s . A expressão “ pelo m in is com prom isso com Deus: tério de Malaquias” (1.1) é tu d o o Senhor merece o m e lh o r o que sa be m o s sobre sua v id a que tiverm os a oferecer. ” pessoal. A fo rm a hebraica do seu Bíblia de Estudo n o m e é m a l’a c h i, que s ig n ific a Aplicação Pessoal “ meu m e n s a g e iro ” . A Septuaginta t r a d u z p o r a n g e lo sou (“ seu mensageiro, seu a njo ”). O te rm o ןescribas e o d e s p e r t a m e n t o d a ■ I é am b íg uo , pois pode referir-se a ! nação de Judá. um nom e p ró p rio ou a um título RESPONDA (3.1). No e n ta n to , e n t e n d e m o s que Malaquias é o nome do p ro /. Por que entendem os que M ala-m feta, um a vez que n en h u m livro q u ia s é o nom e do p ro fe ta ? I dos doze p ro fe ta s m enores é 2. Q u al o a ssun to do liv ro de Ma-m anô nim o. Por que com Malaquias laquias? I seria diferente? I I . O J U G O D E S IG U A L 3. E s tr u tu r a e m e n s a g e m . i A profecia começa com a palavra 1. A p a te rn id a d e de D eus h e b ra ic a m a s s á — “ peso, s e n ( 2 . 10). A ideia de que Deus é o i tença pesada, o rá culo , p r o n u n Pai de to d o s os seres h u m a n o s ciamento, profecia” (1.1; Hc 1.1; é b ib lic a m e n te válida. O A n tig o Zc 9.1; 12.1). O d iscu rso é um T e s t a m e n to e x p r e s s a que essa sermão co ntín u o com perguntas paternidade refere-se a Israel (Êx r e t ó r ic a s q ue f o r m a m u m a só 4.22,23; Jr 31.9; Os 1 1.1), A cria unidade literária. São três os seus ção divina dá base para isso, e m capítulos na Bíblia Hebraica, pois bora não garanta uma relação pesseis versículos do capítulo quatro soai com Ele (At 1 7.28,29). Jesus, fo ra m deslocados para o final do porém, fez-nos filhos de Deus por capítulo três. O assunto do livro adoção. Por isso, temos liberdade é a denúncia contra a fo rm a lid ad e e direito de chamar ao Senhor de ־ religiosa: p rá tica g e n e ra liza d a Pai (Mt 6.9; Jo 1.12; Gl 4.6). c o m os fa r is e u s e e s c rib a s na 3. A d e s le a ld a d e . O te rm o época do m in i s t é r i o te rr e n o de “ desleal” aparece cinco vezes nes Jesus (Mt 23.2-7). sa seção (2.1 0,1 1,14-1 6). Trata-se do verbo hebraico bagad, que sig S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 1 ) nifica “agir tra iço eiram e nte , agir / O te m a do livro de Malaquiascom in f id e lid a d e ” . Não p r o f a n a r ' é a denúncia co ntra a fo rm a lid ad e o concerto dos pais — estabele- ׳ religiosa, a prática da corrupção cido no Sinai (2.10) que proíbe a / generalizada entre os fariseus e união m a tr im o n ia l com c ô n j u g e s !
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REFLEXÃO "Jesus nos fez filhos de Deus p o r adoção. Por isso, podemos ch a m a r Deus de nosso Pai." Esequias Soares
[...] se casou com a filha de deus e s tr a n h o ” (2.11b). A expressão in d ic a m u l h e r pagã e id ó la tra . E mais adiante inclui ta m b é m o divórcio (2.1 3-1 6). S IN O P S E D O T Ó P IC O ( 2 )
O j u g o desigual ou casamen estrangeiros (Dt 7.1-4) — é uma to misto, é a união m atrim o n ia l de um h o m e m ou uma m u lh e r in s tru ç ã o ratificada em o Novo com alguém descrente. O profeta Testamento (2 Co 6.14-16,1 8). O ch am a isso de a b o m in a ç ã o ou profeta retoma essa questão em profanação. seguida. 4. O c a s a m e n t o m is t o ( 2.1 1). É a união m atrim onia l de RESPONDA um homem ou uma mulher com al 3. Quais pecados são colocados guém descrente. O profeta chama no mesmo p a ta m a r do casam ento isso de abominação e profanação. misLü e do d iv ó rc io ? Os envolvid os são ameaçados de exterm ínio ju n ta m e n te com toda I I I . D E U S O D E IA a sua família (2.1 2). O D IV Ó R C IO a) Abom inação. O termo he braico para “abominação” é toevah 1. O re la c io n a m e n to con 1 e diz respeito a alguma coisa ou ju g a l ( 2 .1 1 -1 3 ) . Malaquias é o prática repulsiva, detestável e ofen único livro da Bíblia que descreve siva. A Bíblia aplica-o à idolatria, ao o efeito devastador do divórcio na sacrifício de crianças, às práticas família, na Igreja e na sociedade. homossexuais, etc. (Dt 7.25; 1 2.31; As lágrimas, os choros e os g e m i Lv 18.22; 20.13). Trata-se de um dos descritos aqui são das espo termo muito forte, mas o profeta sas jud ias repudiadas. Elas eram coloca to d o s esses pecados no santas e p ie d osa s, mas fo r a m mesmo patamar (2.1 1). injustiçadas ao serem substituídas b) P ro fa n a ç ã o . P r o fa n o é por mulheres idólatras e profanas. aquele que trata o sagrado como As israelitas não tinham a quem se fosse c o m u m (Lv 10.10; Hb recorrer. Nada podiam fazer senão 1 2.16). A “santidade do SENHOR” , derram ar a alma diante de Deus. que Judá p r o f a n o u ( 2 .1 1 ), d iz Por essa razão, o Eterno não mais ^ respeito ao Segundo Templo, pois aceitou as ofertas de Judá (2.1 3). Ι em seguida o oráculo explica: “a Isso vale para os nossos dias. 1 qual ele ama” . A violação do altar Deus não ouve a oração daqueles ι j á fora denunciada antes (1.7-1 0). que tr a t a m in ju s ta m e n t e o seu \ Mas aqui M a la q u ia s c o n s id e r a cônjuge (1 Pe 3.7). O marido deve o casamento misto como transa m ar a sua esposa co m o Cristo l gressão da Lei de Moisés: “Judá ama a Igreja (Ef 5.25-29).
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2 . O c o m p ro m is s o d o cas a rn e n to . Os v o to s solenes de fid elida d e m ú tu a entre os noivos n u m a c e r i m ô n i a de c a s a m e n t o não são um a c o r d o t r a n s i t ó r i o com data de validade, mas “ um c o n tra to j u r í d i c o de união e sp iri tu a l” (Myer Pearlman). O p ró p rio Deus coloca-se como te s te m u n h a desse contrato. Por isso, a rup tu ra de um casamento é deslealdade e traição (2.1 4). A reação divina con tra tal perfídia é c o ntu n de nte. 3. A v o n ta d e d e D e u s . A construção gramatical hebraica do versículo 15 é difícil. Mas muitos entendem o seu significado como defesa da monogamia. Deus criou apenas um a só m u lh e r para Adão, tendo em vista a formação de uma d esce n d ê n cia p iedosa (2.15). A poligamia e o divórcio são obstácu los aos propósitos divinos. É uma desgraça para a família! Por isso, o Altíssimo aborrece e odeia o divór
cio ( 2 . 6 )ן. Ele ordena que “ninguém seja desleal para com a mulher da sua m ocidade” (2.1 5). S IN O P S E D O T Ó P I C O ( 3 ) A p o lig a m ia e o d iv ó rc io são o b s t á c u l o s aos p r o p ó s i t o s divinos. RESPONDA 4. P or que to d o s nós d e ve m o s le v a r a sério o c a s a m e n to ? 5. Por que Deus a b o rre c e o d i vórcio? CO NCLUSÃO A sacralidade do re la cio n a mento familiar deve ser levada em consideração por todos os cristãos. Todos devem levar isso a sério, pois o casamento é de origem divina e indissolúvel, devendo, p orta nto , ser honrado e venerado.
“Deus não ouve a oração daqueles que tra ta m inju sta m e nte o seu cônjuge." Esequias Soares ·
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^ _A U X ÍLIOBIBLIO G R Á FIC OΊ S ubsídio T eo ló g ic o
V O C A BU LÁ RIO L a s s id ã o : Prostação de forças, cansaço.
“ M a la q u ia s , o p r o fe ta [...] Deus sem pre amou seu P u rg a r: Tornar puro, purificar. povo, d izia M alaquias, mas este j P e rfíd ia : Deslealdade, traição. nunca havia assimilado a profun didade deste amor, e na verdade B IB LIO G R A FIAS U G E R ID A retribuía -0 com desonra e desobedi ência (Ml 1.6-1 4). Tudo isto pode ser HARRISON, R. K. T em po s do A n visto na própria indiferença do povo tig o T e s ta m e n to : Um Contexto para com as ofertas, pois enquanto se e m p en h avam em im p o rta r o Social, Político e C ultural, ].ed. Rio de Janeiro: AD, 2010. m elhor para suas próprias casas, MERRIL, Eugene H. H is tó ria d e os sacrifícios eram da pior espécie, com animais cegos e doentes. Os Is ra e l no A n tig o T e s ta m e n to : O rein o de sacerdotes que Deus próprios sacerdotes se voltavam contra Deus, violando abertam ente colocou e ntre as nações. 6.ed. o compromisso de levitas (Ml 2.8). Rio de Janeiro: AD, 2007. Além disso, muitos judeus tinham SOARES, Esequias. O M in is té se divorciado de suas m ulheres, r io P ro fé tic o n a B íb lia : A voz sinalizando assim seu descaso para âe Deus na Terra. 1 .ed. Rio de com os ensinamentos das Escrituras Janeiro: AD, 2 0 1 0 . (Ml 2.1 0). Como resultado, o Senhor ZUCK, Roy B (Ed.). T e o lo g ia d o enviaria seu m ensageiro m essiâ A n tig o T e s ta m e n to . 1 .ed. Rio nico para purgar o mal enraizado de Janeiro: AD. 2 0 0 9 . no coração do povo e purificar um remanescente que andaria diante SA IBAM A IS da presença do Senhor em verdade” j (MERRIL, Eugene H. H is t ó r ia d e Revista Ensinador Cristão ; Is ra e l no A n tig o T e s ta m e n to : O AD n°52. p.42. re in o de sacerdotes que Deus colo cou e n tre as nações. 6.ed. Rio de RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS laneiro: AD, 2 0 0 7 , p p .548-49). ^ —
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L iç õ e s B í b i .i c a s
1'
1. Porque n e n h u m liv ro dos doze profetas m enores é a n ô n im o . 2 . O assunto do livro é a den ú n cia c o n tra a fo rm a lid a d e religiosa: p rá tic a g e n e ra liz a d a com os fa riseu s e escribas na época d o m in is té rio te rre n o de Jesus (Mt 23.2-7). 3. A ido la tria, ao sacrifício de c ria n ças, às práticas hom ossexuais, etc. 4 . Porque o casam ento é de orig em divin a e in d issolúvel. 5. Porque é uma d esgraça para a fam ília. J
,
Vincent - Estudo no Vocabulário Grego do Novo Testamento
F s tiid o n o V o ca b u lá rio G r e g o do N o v o I e s ta m e n to
A obra de Marvin R. Vincent reúne um comentário exegético e um estudo léxicogramatical conduzindo o leitor para mais perto do pon to de vista de um estudioso da língua grega. Publicado pela primeira vez nos EUA, no final do século XIX, este livro continua sendo uma referência obrigatória para to dos aqueles que querem conhecer a idéia original dos vocábulos neotestamentários no sentido léxico, etimológrco e histórico e no uso dos diferentes escritores do novo testamento. Neste primeiro volume você encontrará os estudos dos seguintes livros do Novo Testamento: Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos, Tiago, I Pedro, II Pedro e Judas.
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Leia a Palavra o*
Deus
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