Coluna Lombar _ Hérnia De Disco 3t4b6r

COLUNA LOMBAR – HÉRNIA DE DISCO Tálita Verginia Léchiw

ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL Composta por 33 Vértebras  7 Vértebras cervicais  12 Vértebras torácicas  5 Vértebras lombares  5 Vértebras sacrais  4 Vértebras coccígeos Características próprias e funções diferentes

CANAL VERTEBRAL 

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O canal vertebral segue as diferentes curvas da coluna vertebral. É grande e triangular nas regiões onde a coluna possui maior mobilidade (cervical e lombar) É pequeno e redondo na região que não possui muita mobilidade (torácica). As vértebras podem ser estudadas sobre três aspectos: características gerais, regionais e individuais.

CARACTERÍSTICAS GERAIS 1. Corpo: É a maior parte da vértebra. É único e mediano e está voltado para frente é representado por um segmento cilindro, apresentando uma face superior e outra inferior. FUNÇÃO: Sustentação. 2. Processo Espinhoso: É a parte do arco ósseo que se situa medialmente e posteriormente. FUNÇÃO: Movimentação. 3. Processo Transverso: São 2 prolongamento laterais, direito e esquerdo, que se projetam transversalmente de cada lado do ponto de união do pedículo com a lâmina. FUNÇÃO: Movimentação.

CARACTERÍSTICAS GERAIS 4. Processos Articulares: São em número de quatro, dois superiores e dois inferiores. São saliências que se destinam à articulação das vértebras entre si. FUNÇÃO: Obstrução. 5. Lâminas: São duas lâminas, uma direita e outra esquerda, que ligam o processo espinhoso ao processo transverso. FUNÇÃO: Proteção. 6. Pedículos: São partes mais estreitadas, que ligam o processo transverso ao corpo vertebral. FUNÇÃO: Proteção. 7. Forame Vertebral: Situado posteriormente ao corpo e limitado lateral e posteriormente pelo arco ósseo. FUNÇÃO: Proteção

VÉRTEBRA LOMBAR 

Apresenta um processo transverso bem desenvolvido chamado apêndice costiforme. Pode ser diferenciado também por não apresentar forame no processo transverso e nem a fóvea costal.

SACRO 

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O sacro tem a forma de uma pirâmide quadrangular com a base voltada para cima e o ápice para baixo. Articula-se superiormente com a 5ª vértebra lombar e inferiormente com o cóccix. O sacro é a fusão de cinco vértebras e apresenta 4 faces: duas laterais, uma anterior e uma posterior.

SACRO 

Faces Laterais O principal acidente das faces laterais são as faces auriculares que servem de ponto de articulação com o osso do quadril (Ilíaco).

SACRO 

Face Anterior ( Ilíaca ) É concava e apresenta quatro cristas transversais, que correspondem aos discos intervertebrais. Possui quatro forames sacrais anteriores.

Base * Promontório * Asas Sacrais * Processos Articulares Superiores Direito e Esquerdo - articulam-se com a quinta vértebra lombar. * Canal Sacral - canal vertebral do sacro. Ápice Articula-se com o cóccix.

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Face Posterior ( Dorsal ) É convexa e apresenta os seguintes acidentes ósseos: * Crista Sacral Mediana apresenta três ou quatro processos espinhosos * Crista Sacral Lateral - formada por tubérculos que representam os processos transversos das vértebras sacrais.

SACRO

* Crista Sacral Intermédia tubérculos produzidos pela fusão dos processos articulares * Forames Sacrais Posteriores lateralmente à crista intermédia * Hiato Sacral - abertura ampla formada pela separação das lâminas da quinta vértebra sacral com a linha mediana posterior. * Cornos Sacrais - tubérculos que representam processos articulares posterior da quinta vértebra sacral

CÓCCIX 

Fusão de 3 a 5 vértebras, apresenta a base voltada para cima e o ápice para baixo.

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O cóccix apresenta algumas estruturas: * Cornos Coccígeos * Processos Transversos Rudimentares * Processos Articulares Rudimentares * Corpos

LIGAMENTOS

CURVATURAS FISIOLÓGICAS

FUNÇÃO DAS CURVATURAS FISIOLÓGICAS 

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Distribuição das forças compressivas (carga axial) Absorver e dissipar choques (impacto)

FUNÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL     

Promover mobilidade Promover estabilidade estática e dinâmica Manutenção da postura ereta Proteção da medula espinhal Conexão entre occipito e cóccix

ANATOMIA DO DISCO INTERVERTEBRAL 

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Núcleo Pulposo (70 a 90% água) Ânulo Fibroso (fibrocartilagem) Porção póstero-lateral mais frágil (lesão)

BIOMECÂNICA DO DISCO INTERVERTEBRAL 

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Função: Absorção de peso, dissipação de forças, adaptador de superfície, estabilizador estático, prorpioceptiva Mecanismo hidrostático 1 cm no transcorrer do dia Movimentos do núcleo

MÚSCULOS

DOR LOMBAR Lombalgia: Condição dolorosa localizada na região inferior do dorso, em uma área entre o último arco costal e a prega glútea

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Lombociatalgia: É a dor que se irradia da região lombar, para um ou ambos membros inferiores

Ciatalgia: É a dor que tem início na raiz da coxa, uni ou bilateralmente, ultraando o joelho, e alcançando na maioria das vezes o pé homolateral, acompanhado ou não de déficit motor e/ou sensitivo. 

MECÂNICO-DEGENERATIVA 

Alterações estruturais, biomecânicas e posturais

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Ex.: Hiperlordose (sobrecarga das estruturas posteriores da coluna) Ex.: Hérnia ou Degeneração discal (redução da altura do disco, com sobrecarga das articulações interapofisárias)

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Fatores Predisponentes:  Hábitos Posturais  Obesidade  Realização de trabalhos pesados  Movimentos biomecânicamente desfavoráveis  Sedentárismo (fraqueza muscular)  Fatores genéticos  Temperatura  Tabagismo

CAUSAS NÃO-MECÂNICAS 

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Lombalgias inflamatórias: espondilite anquilosante Lombalgias infecciosas: presença de microorganismos por via hematogênica, linfática ou inoculação direta Lombalgias metabólicas: osteoporose Lombalgias psicossomáticas: fibromialgia

MECANISMO DA LESÃO Anulo fibroso < resistência à certos movimentos  Flexão  Rotação  Associação: Flexão + Rotação Flexão + Inclinação

CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DISCAIS 

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Protusão discal (A): não há perda do contato entre o fragmento com o disco (não ultraa as fibras externas do anulo fibroso) Extrusão discal (B): há perda do contato do fragmento (hérnia) com o disco (ânulo fibroso)

SINTOMATOLOGIA 

Hérnia anterior (5-10%): dor pela inervação do LLA

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Hérnia póstero-lateral: Dor unilateral pela compressão nervosa

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Hérnia póstero-mediana: Sintomas bilaterais motores

NÍVEIS MAIS ACOMETIDOS

QUADRO CLÍNICO 

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Dor na região lombar ou lombar irradiada para MMII (geralmente unilateral) Espasmos musculares dolorosos (rigidez à palpação) Fenômenos sensitivos (parestesia, alterações sensitivas no dermaton correspondente a raíz) Fenômenos motores (fraqueza e alterações nos reflexos)

QUADRO CLÍNICO  

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Melhora ao repouso Piora a movimentos (bruscos) Situação de estresse físico e emocional Posições estáticas prolongadas (pé ou sentado) Um episódio agudo pode se tornar crônico

MOVIMENTAÇÕES DOLOROSAS 

Discopatias: Flexão da coluna lombar

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Síndromes e degenerações facetárias: Extensão da coluna lombar

DIAGNÓSTICO 

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Queixa dominante: dor irradiada para membro inferior unilateral Testes (Sinal de Lasègue +) Sinais neurológicos presentes Correlação com exames de imagem

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

TRATAMENTO  

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Consevardor: Repouso relativo Imobilização (colete de Putti) AINH, analgésicos, relaxantes musculares, corticóides, antidepressivos) Fisioterapia Infiltração peridural

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Cirúrgico: 5-10% (raro) Indicação clássica: Sd. da cauda equina aguda Piora sintomatológica grave em menos de 3 semanas Falha do tratamento conservador após 12 semanas Excisão da hérnia, discectomia, artrodese vertebral

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO          

Diagnóstico preciso e apurado = reabilitação bem sucedida Posicionamento antálgico Posicionamento para dormir Crioterapia TENS Interferencial Ultra-som Ondas-Curtas Microondas Laser

TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO – BASES BIOMECÂNICAS 

Hérnias Discais: Movimentos baseados na extensão

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Lesões facetárias e lombalgias localizadas: Movimentos baseados na flexão

CINESIOTERAPIA ALONGAMENTO     

Isquitibiais e tríceps sural Iliopsoas e reto femoral Rotadores internos e externos Paravertebrais Quadrado lombar

CINESIOTERAPIA FORTALECIMENTO    

Resistência a microtraumas Abdominal (colete, isométricos) Extensores de quadril Propriocepção e estabilização da coluna lombar

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO    

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Exercícios de condicionamento (aeróbicos) Hidroterapia Correção postural (hiperlordose) Orientações posturais ( sentar, pegar objetos, dormir) Propriocepção ( cama elástica, grama, chão)

FIM