INSTALAÇÕES PREVENINDO ACIDENTES • • •
acidentes são de longe o problema veterinário mais comum em equinos. azar ???? consciente observação diária de cercas, portões, piso, rotina horários , etc.
grupos e idades separados animais tranqüilos e satisfeitos problemas ocorrem qdo animais excitados ou descontentes SISTEMAS DE CRIAÇÃO: extensivo intensivo EXTENSIVO • • • • • •
animais à campo o tempo todo com ou sem arraçoamento suplementar assistência e avaliação dificultadas ideal quando se tem grande disposição de área e clima quente. Regiões Sudeste para cima mais utilizado para raças rústicas como Crioulo, Mangalarga, Campolina e mestiços
é um sistema barato de criação de equinos por não Ter custo com instalações. Normalmente se manejam os animais nas instalações para outras espécies (bovinos)
INTENSIVO (SEMI-ESTABULADO) • • • • • • •
pode ser mais ou menos intensivo animais são recolhidos às cocheiras por tempo variável arraçoamento individual e controlado assistência e avaliações diárias imperativo quando se tem pouca área disponível e clima frio obrigatório em raças de alta aptidão desportiva ( PSI, BH ) e/ou com animais de qualquer raça de custo vultoso ou ainda animais de trabalho intensivo dependendo do nível das instalações pode vir a ser muito caro .
CLIMA E SOLO • •
nem sempre possível escolher local quando há possibilidade:
- observar se há criações do tipo de animal na região, visitar algumas propriedades. - custo de produção e colocação dos produtos •
distância de atendimento e insumos
clima adequado importante - cavalos são animais de clima temperado a não ser que a raça seja adaptada ao calor (árabe) • • •
clima deve ser fresco e seco com pastagens bem drenadas para a maioria das raças - a umidade é fator limitante. áreas impróprias : Região Norte, Nordeste, Pantanal, regiões litorâneas
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estas regiões possuem raças adaptadas à elas como o cavalo Marajoara e o Pantaneiro e no Nordeste o cavalo Nordestino e o jumento jegue melhoramento zootécnico destas raças perda da rusticidade e adaptabilidade
FERTILIDADE DO SOLO • • •
fator considerado na criação de animais superiores análise de solo e correção plantio de pastagens (gramíneas + leguminosas) de qualidade controle das pragas
QUALIDADES FÍSICAS DO SOLO solo muito arenoso: indesejável porque é mais permeável e perde os nutrientes. solo muito argiloso: indesejável porque a compactação o torna muito impermeável pasto tem dificuldade de crescimento e adubação se perde por lixiviamento. solo muito úmido : indesejável pela sua acidez forragem de má qualidade + problemas de cascos solo pedregoso: má pastagem + problemas de cascos solo ideal : intermediário com boa fertilidade e drenagem TOPOGRAFIA ideal: levemente ondulada escoamento das águas + exercícios para os potros ( desenv. ossos , articulações e massa muscular) acidentada: obriga os animais a esforços muito grandes para sua idade desvios de aprumos. AGUADA água potável limpa , fresca e abundante viabilidade - análise extensiva: aguadas naturais -*charcos lagoas predispõem à verminoses/doenças intensiva : bebedouros com limpeza e controle diários. EDIFICAÇÕES: CONJUNTO DE COCHEIRAS terreno: • • • •
isolada das demais instalações da fazenda, mas próxi-ma à casa do gerente ou vigia responsável localizada em lugar alto para facilitar drenagem, com proteção dos ventos (árvores) terreno seco e mais arenoso barro nas áreas pisoteadas orientação: voltada para o nascente
dupla forma de I = sentido N/S fileira simples = nascente quadrado/U ou L = abertura para o Norte •
cocheiras em nível mais elevado do que o do solo para evitar alagamento das cocheiras c/ chuva - se possível com grade + calha de escoamento
disposição e requisitos • •
máxima simplicidade sem gastos ou embelezamentos inúteis. detalhes visam exclusivamente o conforto dos animais
- cocheira deve ser espaçosa, clara , seca , bem ventilada e confortável tipo de cocheira depende:
número de animais facilidade de serviço topografia do terreno disponível • •
até 10 animais - simples / mais de 10 muito comprida separação das diferentes classes
material: madeira alvenaria - tijolo blocrete de cimento concreto armado animais nas cocheiras: em liberdade em boxes - fechados em baias - abertas com divisões fixas ou móveis, sem portas (com travas ou corrente) utilizadas para éguas/ animais de trabalho mansos área do box/baia: - de acordo com o tamanho dos animais garanhões e éguas de cria necessitam boxes maiores • •
liberdade de movimentos: suficiente - muito pequena leva a acidentes e desconforto e muito grande também leva a acidentes. todos os cantos devem ser mortos e cheios de cimento para facilitar a limpeza
ordinários raças pequenas:
3 X 2,5 m
ordinários raças maiores mansas :
3X3m
ordinários raças desportivas:
3,5 X 3,5 ou 4 m
garanhões/éguas c/ potro raças pequenas:
3 X 3 ou 3,5
garanhões/éguas c/ potro raças maiores:
4X4m
garanhões/éguas c/ potro raças
4X4m
desportivas:
formato da cocheira: I, U, L, quadrado, H simples dupla - com corredor central ou portas externas corredor central espaçoso para agem dos animais ( mínimo 3 m ) - ideal 4m para agem de trator boxes nas extremidades normalmente maiores garanhões/éguas paridas/ maternidades altura das paredes: externas: 2,20 / 2,40 m (mais em raças mais altas) internas: 2,0 /2,20 éguas/castrados - mais alta nas cocheiras de potros machos e garanhões •
ventilação tijolos vazados ou exaustores - paredes internas: revestidas à meia altura com cimento alisado para facilitar limpeza
madeira somente para animais mansos: madeira bem dura e que não lasque (imbúia, angico) tratamento impermeabilização - nunca em contato c/ solo tábuas de 1,5 a 2 pol de espessura cobertura: com descaída mínima vigamento o mais alto possível + espaço para ventilação * eternit mais barato mas muito quente telhas convencionais mais utilizadas beiral de pelo menos 2 m além da parede externa com altura final mínima de 2,5 m portas: madeira - simples ou duplas preferentemente dupla para que o animal se distraia largura: 1,20 a 1,50 m altura: raças pqnas/médias total 1,90 m c/ porta de baixo c/ 1,30 m e de cima 0,60 m raças maiores total 2,20 m c/ porta de baixoc/ 1,40 m e 0,80 m proteção de ferro na beirada superior travas portas + janelas argolas: uma ou duas 1 argola na parede no lado esquerdo da porta e outra na parede da porta, próxima ao cocho de água altura de 1,65 m piso: 20/25 cm acima do nível do terreno limpeza queda de 1:70 (1 a 1,5 cm p/m) para fora chão batido: melhor para potros e animais desferrados cascos desvantagem: forma buracos e tem escoamento ruim - drenos nem sempre funcionam areia: muito úmida e desgasta os cascos tijolo: deitados sempre muito úmido e difícil de higienizar tijolos em pé sobre dreno bom do ponto de vista do escoamento , mas difíceis de manter cimento: melhor para limpeza e manutenção cascos desferrados emborrachado: USA - caro, mas não quebra os cascos, mantém temperatura e quase não vai cama Cama das cocheiras: - substrato de material absorvente que se coloca sobre o piso para dar maior conforto ao animal. - deve ser : seca, macia, plana e absorvente - semanal - sepilho/serragem retirada dos detritos diária e troca total semanal ou a cada 10 dias para animais que ficam muito tempo nas cocheiras (hípicas, potros em trato para exposição ) - permanente - palha colocação de grande quantidade de cama inicial (+/- 40 Kg) e recolocação diária da quantidade retirada pela limpeza/ingerida palha trigo/aveia sul ; feno de capim inferior (15 -30 cm compr.) manutenção + trabalhosa , ideal para éguas e potros desferrados Portas dos Corredores: min 2,40 m de altura e folhas de largura suficiente para agem do trator abrindo para fora ou corrediças
Bebedouros: antigamente sem água dentro das cocheiras e grande bebedouro externo Europa/USA balde muitos haras grandes cochos de cimento alisado /azulejo com torneira e ladrão desvantagem limpeza hoje em dia cochos automáticos por pressão do focinho ou com sistema de bóia com água sempre fresca e a vontade piquetes grandes cochos de cimento em desuso mesmo sistema das cocheiras por pressão do focinho Comedouros: não só condição higiene como único meio de controlar se o animal comeu toda sua ração. No máximo à 1 metro do solo qto mais baixo melhor cimento alisado : em um dos cantos da parede da frente do box 0,50 /0,60 cm com o fundo arredondado para limpeza. parte inferior inclinada para evitar acidentes comedouro móvel: e para contenção de balde no mesmo local balde colocado já com a ração pronta e retirado para limpeza no final da refeição. Mangedouras: para capim cortado e feno não se utilizam mais diretamente no chão é o mais natural pouco higiênicas, poeira Iluminação: luz artificial necessária lâmpadas colocadas sempre o mais alto possível animais comuns/potros lâmpadas comuns (100 W) éguas de cria adiantar ciclo estral lâmpadas de mercúrio com timer sistema de controle de moscas: - sistemas de aspersão com timer que eliminam piretróides para afastas as moscas da cocheira. - armadilhas com ferormônios SELARIA (QUARTO DE SELA) local onde se guardam os materiais utilizados nos animais - selas, bridões , cabeçadas, ligas, cabrestos, materiais para higiene dos animais, etc. normalmente um dos boxes é adaptado para este fim com a colocação de armário, ganchos para os arreios e cavaletes para as selas - mas pode ser muito menor (meio box selaria/meio box farmácia) deve ser muito bem ventilado para que os materiais de couro não se estraguem BOX MATERNIDADE •
importante - só utilizado para este fim e esterilizado depois de cada parto.
- pode ser revestida com azulejos • •
tamanho proporcional à raça 4 x 4 m mínimo para ( 4 x 6 m) que os ajudantes fiquem em segurança cama sempre de palha mais alta possível
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égua deve ser levada para a maternidade assim que der os primeiros sinais de parto localizada em área de fácil monitoramento pelo vigia ( circuito fechado)
DEPÓSITO DE FORRAGEM •
proporcional ao tamanho da propriedade
- dependente do tipo de arraçoamento dado aos animais - haras pequenos - ração peletizada , aveia, milho ensacados - fácil de estocar local coberto seco e arejado preparo da ração - haras maiores - silos para cereais a granel / galpões para sacaria e maquinário para preparo da ração picador de feno/capim, moinho de cereais , amassador de aveia - alfafa/feno construção mais arejada possível , disposição dos fardos FARMÁCIA local onde se guardam os medicamentos necessários, botijões de Nitrogênio, aparelhos (microscópio, banho-maria, espéculos , etc. (trancado) - não precisa ser grande, basta ser bem organizado, iluminado e bem arejado. (ordem alfabética) - se as paredes puderem ser azulejadas, melhor para a higiene EMBARCADOR - importante para evitar traumas psicológicos - localizado em local que facilite manobra dos caminhões - rampa protegida por cercas laterais para evitar acidentes - altura mureta 1.10 m serve para quase todos os caminhões DUCHA necessária para higiene, medicações, procedimentos com os animais ( ripagem das crinas, casqueamento etc) - idealmente com pelo menos 3 paredes melhor contenção (argola) - piso cimento áspero com descaída e drenagem ou com revestimento emborrachado - se muito utilizada caixa de água exclusiva - pode-se adaptar uma bomba na saída para aumentar a P da água. (massagem) BRETE - necessário para contenção dos animais para os mais diferentes procedimentos veterinários (inseminação, lavagens uterinas, castrações, pequenos procedimentos cirúrgicos) - fixo ou móvel ideal que seja em um lugar fechado e de fácil higienização com porta de entrada e saída. - deve ter sua altura e comprimento adaptados à raça a ser trabalhada. - pode ser de madeira, mas preferentemente construído com canos de ferro sem cantos vivos ESTERQUEIRA (câmara de fermentação) - proporcional à quantidade de animais estabulados. - 1 cama de sepilho/capim 0,60m³ detritos/dia - ideal construção em encosta para evitar rampa - fundo com drenagem e poço morto ( chorume) - divisão em compartimentos com portas separadas - afastado das cocheiras controle moscas
- verminose/larvas mín. 45 dias UNIDADE DE SERVIÇO EXTENSIVA • • • •
utilizada em criatórios cujas condições climáticas permitam animais soltos ano todo. animais mais rústicos matrizes de muitos haras são tratadas e mantidas à campo. construída na parte mais alta do terreno para melhor drenagem
- facilidade de o de tratores (comida / higiene) • • •
piso ideal areia para reduzir a lama / cimentado cobertura com estrutura mínima de colunas possível (redondas) altura mínima do beiral 2,50 m cochos de cimento alisado para limpeza diária com separação para evitar brigas
CERCAS •
divisão controlada da pastagem pastoreio / classes animais ( éguas e potros desmamados, éguas vazias e potros de mais de 2 anos, éguas para parir)
- evitar cantos 90O arredondados •
altura variável (1,40 m à 1,70 m) de acordo com a classe:
garanhões
1,70 m -e acima
éguas solteiras/ cavalos de trabalho castrados 1,40 m - 1,50 m éguas com potros
1,50 m -1,60 m
material local ( cerca viva, pedra, "paliçada") usuais : arame: - é o sistema mais barato •
pode ser utilizado desde que seja liso e grosso - aço ovalado galvanizado
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raças mansas / categorias mansas (éguas, castrados)
- palanques próximos 2,5 / 3,0 m - sistema de balancins palanques 12,00 m - cantos com mourões reforçados / escoras (esticadores) • •
número de fios variável : 5 a 9 acidentes diminuem com ripa de madeira pintada no alto da cerca
tela: - aço / plástica • • •
ainda é muito cara seria ideal pode ser utilizada para pequenos potreiros de exercício palanques 2,5 / 3,0 m
madeira: • • • • • •
cara , mas muito utilizada categorias como potros e garanhões ideal madeira dura e de gosto ruim: imbúia, angico, peroba, canafístula 2 a 4 ripas 2,5 m comp/ 10-15 cm larg / 1-1,5 pol esp cantos quebrados impermeabilização /proteção jimo , cal ou óleo queimado
- pregos / parafusos poliuretano: •
USA três tipos: madeira revestida de poliuretano
arame revestido de poliuretano plástico revestido de poliuretano • •
excepcionais e caríssimas durabilidade de 40 anos sem qualquer manutenção
- sistemas de encaixe que previnem acidentes PORTÕES • • • •
importante onde o cavalo vai testar mais se possível de madeira ou tela de arame e mais "fechados" visualmente que as cercas - com bom sistema de travamento. palanques arredondados evitam acidentes comp. pelo menos 2,00 m maiores podem ser de duas folhas
CREEP FEEDING •
sistema utilizado para alimentar potros ao pé das éguas sem que as éguas tenham o à ração dos potros.