Armazenamento óptico E Ssd 512ix

Óptico

Armazenamento Óptico e SSD

SSD

Armazenamento Óptico

História do Armazenamento Óptico

Durante a segunda metade da década de 70, a Philips e a Sony trabalharam no desenvolvimento de uma mídia óptica capaz de substituir os antigos discos de vinil.

A cooperação entre as duas empresas deu origem ao CD, que embora tenha se popularizado apenas na década de 90, chegou ao mercado bem antes, em 1982. A tecnologia do CD evoluiu ao longo das décadas, dando origem ao DVD e ao Blu-ray, que usamos atualmente.

CD Estrutura

Basicamente, um CD-ROM é constituído um disco de plástico transparente com duas faces, e um orifício no centro. A uma das faces deste disco, é aplicada uma liga metálica de alumínio, onde serão efetivamente armazenados os dados, e que cobre a maioria da superfície. Por cima da outra face são geralmente impressas imagens ou caracteres. Ambas as faces devem ser tratadas com cuidado, mas esta especialmente, pois o menor dano pode inutilizar todo o disco. A face oposta, é deixada limpa e livre para que o disco possa ser lido.

CD Funcionamento Na liga metálica que cobre uma das faces do disco, degraus microscópicos, intercaladas com espaços (sem acção do laser), são impressos de forma contínua e em espiral, desde o centro até o limite exterior. Estas depressões e espaços, correspondem a 0s e 1s bits ou dígitos binários - que são posteriormente codificados em informação pelos leitores de CD-ROM.

CD-R Um CD-R (Compact Disc - Recordable) é um disco fino (1,2mm) de policarbonato usado principalmente para gravar músicas ou dados. Mas em vez do alumínio usado nos CDs comuns para guardar os dados, os CD-Rs usam uma cera especial para isso. Uma categoria especial de leitores de CD-ROM pode gravar dados em CD-Rs; geralmente são chamados gravadores de CD. Durante o processo de gravação, o laser do gravador de CD cria na superfície lisa de cera do CD-R micro depressões idênticas às dos CDs comuns, que serão lidas como bits de informação pelos aparelhos leitores de CD. Os CDs-R só podem ser gravados apenas uma única vez.

CD-R

Estrutura O CD-R contém quatro camadas, como o CD comum, mas de composições diferentes: • Camada Adesiva - é a que contém o rótulo do disco. • Camada de Gravação - é a que contém os dados do disco (faixas de áudio, dados, etc). É composta substâncias metálicas predominantemente azuis com propriedades eletromagnéticas. • Camada Reflexiva - composta de um material reflexivo metálico, com ligas de ouro 24K ou prata. Camada Plástica - composta de policarbonato.

CD-RW O Compact Disc ReWritable (Disco Compacto Regravável) é um disco óptico regravável. No CD-RW por vezes encontramos escrito “1X - 16X”: o primeiro X indica a velocidade de regravação, enquanto o segundo X indica a velocidade de gravação. Assim, se por exemplo a embalagem indica 4X-10X significa que a gravação é feita em 10X enquanto a regravação é feita em 4X. Um X equivale a 150 KB por segundo.

CD-MO Foi introduzido em 1988 e é um CD com uma camada de gravação magnéticoóptica. O padrão CD-MO também permitiu uma zona opcional nãoapagável no disco, que poderia ser lida por unidades de CD-ROM normais. O formato nunca foi lançado comercialmente, principalmente por causa da incompatibilidade com as unidades de leitura de CD.

Funcionamento e Camadas O CD-RW possui 6 camadas e substitui as camadas reflexivas e de gravação por um material capaz de alterar a sua forma através da aplicação de calor por um raio laser, permitindo a regravação dos dados. A sua cor é um pouco mais escura que o prateado do CD comum

Funcionamento e Camadas

Camada 1: superfície que confere proteção aos dados gravados.

Camada 2: também tem a função de proteger os dados. Camada 3: reveste a camada de gravação (4) eliminando o excesso de calor durante o processo de gravação. Camada 4: camada de gravação. Através do calor emitido pelo laser do aparelho gravador, os dados são registados nesta camada. A uma determinada temperatura, esta camada volta ao seu estado normal. Através de uma temperatura baixa é que os aparelhos leem os dados gravados. Camada 5: igual à camada 3, com a diferença de ficar por baixo da camada de gravação. Camada 6: base plástica - é uma camada de policarbonato, que forma a base para todo o CD.

Tipos de gravações

CD-Digital Audio: formato cujos ficheiros podem ser reproduzidos em qualquer leitor de CD. Quando não estão neste formato, por exemplo, MP3, MP3pro, WAV, VQF, WMA e AIF, estes são automaticamente convertidos no formato CD-DA antes de serem gravados num CD de áudio. CD-Text: Este formato é utilizado para armazenar nos CDs texto e áudio. Este texto pode consistir em informação relacionada com os títulos e os intérpretes das músicas bem como informações de texto. Enhanced Music CD: O formato Enhanced Music CD permite criar CD com áudio e dados. Neste formato as pistas de áudio vão ser gravadas no início do CD e as pistas de dados no fim. Video CD: Permite armazenar filmes que podem posteriormente ser reproduzidos em computador. Este formato de CD pode comportar 74 minutos de áudio e de vídeo digitais, utilizando a compressão MPEG-1.

CD Estrutura

Dentro do CD, os dados são armazenados na forma de sulcos, que contrastam com a superfície lisa e reflexiva do disco. Durante a leitura, os sulcos dissipam o laser do leitor, enquanto o restante da superfície o reflete, permitindo que o leitor diferencie os bits "1" dos bits "0" com base na intensidade da reflexão

Leitor de CD

Considerando o impacto que o CD e os sucessores tiveram, o funcionamento básico é bastante simples, baseado na reflexão da luz. Dentro do drive, o CD gira a uma grande velocidade e a cabeça de leitura se desloca para atingir toda a superfície do disco. Embora inclua apenas uma lente, a cabeça de leitura é composta por dois componentes independentes: o laser de leitura e um sensor, que capta a luz refletida pelo disco, possibilitando a leitura.

História dos DVDs

No início de 1990 dois tipos de discos ópticos de alta capacidade estavam em desenvolvimento: um era o MultiMedia Compact Disc (MMCD) e o outro era o Super Density Disc (SD). Lou Gerstner queria unir os dois sistemas evitando alguns dos problemas verificados em 1980. Então, o formato MMCD foi abandonado e o formato SD modificado: A sua geometria teria que permitir o "push-pull" (saltar das faixas), assim como no CD em que podemos saltar de uma música para a outra; e ainda teria de ter o sistema Philips EFMPlus que em vez de ter 5GB de capacidade teria 4,7GB mas era mais resistente a arranhões e impressões digitais. O resultado foi o DVD, anunciado ao público em 1995 e disponíveis, bem como os seus leitores em 1997.

Capacidade

Os DVD possuem por padrão a capacidade de armazenar 4,7 GB de dados.

Tipos de DVDs (DVD não regravável)

DVD não regravável: permite apenas uma gravação, não sendo possível excluir nada depois; acrescentar dados é possível se o disco não for finalizado. • DVD-R: permite apenas uma gravação e pode ser lido pela maioria de leitores de DVD; • DVD+R: permite apenas uma gravação, pode ser lido pela maioria de leitores de DVD e é lido mais rapidamente para backup; • DVD+R DL (dual-layer): semelhante ao DVD+R, mas que permite a gravação em dupla camada, aumentando a sua capacidade de armazenamento.

DVD regravável: permite apagar e regravar os dados.

Tipos de DVDs (DVD regravável)

• DVD-RW: permite gravar e apagar cerca de mil vezes; • DVD+RW: permite gravar e apagar cerca de mil vezes, mas possui maior compatibilidade com os leitores de DVD, a possibilidade de editar o seu conteúdo sem ter de o apagar e um sistema de controlo de erros de gravação. • DVD+RW DL: possui duas camadas de gravação, o que duplica a sua capacidade de armazenamento. • DVD-RAM: permite gravar e apagar mais de cem mil vezes, editar o conteúdo do DVD sem ter de o apagar, oferece a possibilidade de gravação e leitura simultâneas sem o risco de apagar a gravação. É compatível com poucos leitores de DVD, possui uma única camada de gravação. A Versão 1.0 - de 2,58 GB (um lado) a 5,16 GB (dois lados) o Versão 2.0 - de 4,7 GB (um lado) e 9,4 GB (dois lados).

HD DVD  O HD DVD tem a capacidade simples de 15 GB e capacidade dupla camada de 30 GB. A Toshiba anunciou que um disco de camada tripla está em fase de pesquisa e desenvolvimento, que poderá oferecer 45 GB de compartimento, pouco menos que o concorrente Blu-Ray.

Capacidade

A sua capacidade padrão de armazenamento de dados é de 15 GB, 4 horas de vídeo em alta definição ou 30 GB, no caso de ter duas camadas.

Blu-Ray

Obteve o seu nome a partir da cor azul do raio laser ("blue ray" em inglês significa "raio azul"). A letra "e" da palavra original "blue" foi eliminada porque, nalguns países, não se pode registar, para um nome comercial, uma palavra comum. A sua camada superficial baseia-se em papel que é menos prejudicial ao meio ambiente e mais seguro na hora de destruí-lo que os discos tradicionais. É um formato de disco óptico da nova geração de 12 cm de diâmetro (igual ao CD e ao DVD) para vídeo de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade. É um sucessor do DVD e é capaz de armazenar filmes até 4 horas sem perdas. Requer uma TV full HD de LCD, plasma ou LED para explorar todo seu potencial.

Formatos BD-ROM: Um disco que é só de leitura; • BD-R: Disco gravável; • BD-RE: Disco regravável.

Capacidade

Armazenamento SSD

História do Armazenamento SSD

Os SSDs ou "Solid State Disks" (discos de estado sólido) são possivelmente a maior revolução dentro do ramo dos HDs desde o IBM 350, já que eles utilizam um princípio de armazenamento completamente diferente, com os discos magnéticos dando lugar aos chips de memória Flash. Os primeiros SSDs para uso doméstico começaram a chegar ao mercado em 2007, mas por serem muito caros (Mais ou menos US$ 500 por um SSD de 32 GB) eles receberam pouca atenção.

Apenas recentemente (final de 2009) os SSDs começaram a chegar com mais força.

O que é SSD? SSD é a sigla para Solid-State Drive, algo como "Unidade de Estado Sólido", em português. Trata-se de um tipo de dispositivo para armazenamento de dados que, de certa forma, concorre com os discos rígidos. Seu nome faz alusão à inexistência de peças móveis na constituição do dispositivo, o que já não acontece nos HDs, que precisam de motores, discos e cabeçotes de leitura e gravação para funcionar. O termo "Estado Sólido" em si faz referência ao uso de material sólido para o transporte de sinais elétricos entre transistores

Drive SSD

Formatos de SSD

Em aparelhos SSD, o armazenamento é feito em um ou mais chips de memória, dispensando totalmente o uso de sistemas mecânicos para o seu funcionamento. Como consequência dessa característica, unidades do tipo acabam sendo mais econômicas no consumo de energia, afinal, não precisam alimentar motores ou componentes semelhantes (note, no entanto, que há outras condições que podem elevar o consumo de energia, dependendo do produto).

Essa característica também faz com que "discos" SSD (não se trata de um disco, portanto, o uso dessa denominação não é correto, mas é um termo muito utilizado) utilizem menos espaço físico, já que os dados são armazenados em chips especiais, de tamanho reduzido. Graças a isso, a tecnologia SSD começou a ser empregada de forma ampla em dispositivos portáteis, tais como netbooks, notebooks ultrafinos e tocadores de áudio (MP3-player).

Tamanhos

A capacidade de cada chip também pode variar, obviamente. Um dos principais fatores para isso é uma característica chamadaminiaturalização. A ideia é a de deixar os transistores que compõem o chip com o menor tamanho possível. Assim, pode-se armazenar mais dados sem, no entanto, ser necessário aumentar o tamanho físico do chip como um todo. Há um tempo, foi anunciado unidades SSD com chips com processo de fabricação de apenas 25 nanômetros (nm), medida que equivale a um milionésimo de milímetro, isto é, um milímetro dividido por um milhão. Em abril de 2011, a própria Intel havia anunciado uma tecnologia de fabricação de chips NAND com 20 nm:

Tamanhos

dispositivos "híbridos"

É interessante notar também que existem dispositivos "híbridos", que misturam as funções de HD e SSD. Um exemplo é a linha Momentus XT, anunciada pela Seagate em maio de 2010. Nela, são oferecidos HDs com 250 GB, 320 GB e 500 GB, no entanto, todos os modelos também contam com uma memória Flash de 4 GB. A função dessa memória extra, no entanto, não é a de aumentar ligeiramente a capacidade dos dispositivos, mas sim a de oferecer um cache (buffer) generoso, capaz de otimizar o desempenho da máquina, uma vez que os dados mais ados são direcionados a esse buffer, dado o seu tempo de o reduzido.

SSD adaptadas Por fim, vale ressaltar que há unidades SSD adaptadas para determinadas aplicações e, que, portanto, podem ter formatos não usuais, assim como há unidades SSD que utilizam interface USB ou FireWire, por exemplo, fazendo frente aos famosos HDs externos.

Bibliografia http://www.infowester.com/midiacdrcdrw.php http://esagapib12ano.blogspot.com/2010/01/dispositivos-dearmazenamento-opticos.html http://grupo3aib.blogspot.com/ http://www.tecmundo.com.br/memoria/202-o-que-e-ssd-.htm http://professorakira.com.br/?p=2596 http://wharddisk.blog.com/2011/03/24/drives-de-estado-solido-vsdiscos-rigidos-uma-introducao/

João Carlos Pereira

55329-7

Rodrigo Domingues Reis Vinicius Oliveira Rosa

95643-3

Jhonata Heleno Prieto

55169-7

Abner Araújo Silva

96001-3