HORA DA VERDADE TRF4 PROF. RODOLFO GRACIOLI
TEMAS DE REDAÇÃO (FCC)
Temas de Redação para TRF4 Prof. Rodolfo Gracioli
Prof. Rodolfo Gracioli
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Prof. Rodolfo Gracioli
rodolfogracioli.com.br
“Todos veem o que você parece ser, mas poucos sabem o que você realmente é” (Maquiavel)
Separe o rascunho e... vamos lá!
Nada supera sua própria sistematização. Topicalize, rascunhe, transcreva, anote, rabisque da sua forma!
EDITAL TRF4
Na Prova Discursiva – Redação, o candidato deverá desenvolver texto dissertativo-argumentativo a partir de proposta única, sobre assunto de interesse geral não atrelado necessariamente ao Conteúdo Programático de Conhecimentos Específicos referido no presente Edital.
Conteúdo – até 5 (cinco) pontos: a) fundamentação e adequação dos argumentos ao tema proposto; b) capacidade de análise e senso crítico; c) clareza e coerência na seleção de argumentos em defesa de ponto de vista relacionado ao tema; 11.4.1.1 A nota será prejudicada, proporcionalmente, caso ocorra abordagem tangencial, parcial ou diluída em meio a divagações e/ou colagem de textos e de questões apresentados na prova.
Com relação ao conteúdo, a produção de texto precisa: Ø Transcender o senso comum; Ø Apresentar fundamentação crí^co-reflexiva; Ø Apresentar versa^lidade metodológica (causas, consequências, dados estaVsWcos, citações, exemplificações); Ø Ter clareza e obje^vidade; Ø Fazer uso de vocabulário refinado; Ø Apresentar informações perWnentes e atualizadas;
REDAÇÃO FCC A) TEXTO (S) MOTIVADOR (ES) + COMANDO
B) TEXTO (S) MOTIVADOR (ES)
Independente do que aparecer na sua prova: - Atenção na leitura (liste palavras chaves); - Realize o seguinte questionamento: qual ponto central do texto? - Estabeleça sua tese com objetividade e clareza
- Faça sua “tempestade de ideias”: - Liste, topicalize, rascunhe, sistematize todas as informações pertinentes com relação ao tema - Faça a seleção, retomando TEMA + TESE - Organize mentalmente a disposição dos texto - Faça o rascunho!
SEGREDO DE OURO! - A FCC costuma selecionar temas relacionados (direta ou indiretamente) a textos tratados em provas de Língua Portuguesa de certames anteriores.
1) TEMAS OBJETIVOS (CONTEUDISTAS) -
MOBILIDADE URBANA / URBANIZAÇÃO PATRIMÔNIO CULTURAL ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO LIMITES DA CIÊNCIA / AVANÇOS CIENTÍFICOS EMPREENDEDORISMO / MERCADO TECNOLOGIA (INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL) FRONTEIRAS
2) TEMAS ABSTRATOS, SUBJETIVOS E FILOSÓFICOS -
FELICIDADE CULTURA / DIVERSIDADE LIBERDADE COMPORTAMENTO PRIVACIDADE PACTO SOCIAL / CONSCIÊNCIA COLETIVA CONSUMO
Temas de caráter SOCIAL - Discussões que permeiam a realidade (lembrese desse aspecto para promover sua própria reflexão). - Tenha como parâmetro o viés “coletivo” da reflexão, ou seja, tratando dos impactos para a sociedade. - PARTE -----------------------------------à TODO
Expressões / termos / conceitos: TECNOLOGIA -
Capitalismo de vigilância Infolatria tecnofágica Superexposição da privacidade Nomofobia / Intoxicação digital “Instagramização” Anonimato digital Deep web / deepfake Ciberdemocracia
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Expressões / termos / conceitos: CULTURA
Etnocentrismo Pluralismo Relativismo Aculturação Diversidade Alteridade Capital cultural Colorismo Coercitividade
Expressões / termos / conceitos: COMPORTAMENTO -
Altruísmo Empatia Invisibilidade social Empoderamento Educacionismo Desnaturalização Demagogia Dicotomização / Polarização Efemeridade
Expressões / termos / conceitos: Variados -
Espetacularização Favelização / Estratificação social Estereotipização “Gourmetização” Humanização Hierarquização Condominização Indignação seletiva Reconhecimento facial
Na perspectiva comportamental: -
Honestidade Gentileza Criatividade Generosidade Solidariedade Egocentrismo exacerbado Narcisismo Animosidade / barbárie / selvageria Avareza Memetização
Na perspectiva comportamental: -
Resiliência Retrotopia Coaching Medicalização Isolacionismo Hiperconectividade Obscurantismo / Ignorantismo Obsolescência programada Aceleracionismo Heroicização / Idolatria
Na perspectiva comportamental: -
Judicialização Cordialidade Desencantamento Tóxico / Youthquake / Pós-verdade Infantilização / Adultização Paradoxal Macrocefalia urbana / Gentrificação Midiatização Banalização Massificação
Na perspectiva comportamental: -
Midiatização da tragédia Analfabetismo político Negacionismo Recrudescimento Sociedade do estresse / cansaço Ativismo digital Naturalização Manipulação / alienação Virtualização
Na perspectiva comportamental: “Sempre considerei as ações dos homens como as melhores intérpretes dos seus pensamentos”. ( John Locke) “Geralmente aqueles que sabem pouco falam muito e aqueles que sabem muito falam pouco”. (Jean-Jacques Rousseau) “A punição que os bons sofrem, quando se recusam a agir, é viver sob o governo dos maus”. (Platão) “Aqueles que fazem o bem são os únicos que podem aspirar na vida a felicidade”. (Aristóteles)
Na perspectiva comportamental: “Eu creio que um dos princípios essenciais da sabedoria é o de se abster das ameaças verbais ou insultos.” (Maquiavel) “É muito mais fácil corromper do que persuadir.” (Sócrates) “O homem está condenado a ser livre, pois, uma vez lançado ao mundo, ele é responsável por tudo o que faz” (Jean Paul Sartre) “O ser humano é aquilo que a educação faz dele.” (Immanuel Kant) “O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas, e as pessoas idiotas estão cheias de certezas” (Bertrand Russell)
Na perspectiva comportamental: "A vontade geral deve emanar de todos para ser aplicada a todos" (JeanJacques Rousseau) “A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende”. (Arthur Schopenhauer) “Todas as coisas boas que existem são os frutos da originalidade”. (John Stuart Mill) “Não pode haver intelectuais comprometidos se já não há mais leitores a quem continuar alcançando com argumentos” (Jürgen Habermas)
Proposta de redação MODELO FCC “A tecnologia — em particular as telecomunicações — criaram a expectativa do imediatismo. Mas isso pode se tornar uma ilusão e nos levar a considerar como presente algo que ainda está por vir. A expectativa é um sistema fechado que resulta em frustração. Estamos nos acostumando ao imediatismo, evitando a espera. Este é um dos segredos da paciência: o hábito. Na sociedade do imediatismo, a satisfação de um desejo de forma quase automática se tornou uma nova droga sem nome”. (https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/07/eps/1525709074_004502.html) – o em jul. 2019
Imediatismo da sociedade contemporânea
Proposta de redação MODELO FCC “A mercantilização de tudo leva ricos e pobres a terem vidas cada vez mais separadas. A “camarotização” representaria ameaça à democracia, uma vez que o regime, em suas palavras, “exige que os cidadãos compartilhem uma vida comum”. “O importante é que pessoas de contextos e posições sociais diferentes se encontrem e convivam na vida cotidiana, pois é assim que aprendemos a negociar e a respeitar as diferenças ao cuidar do bem comum”. (https://oglobo.globo.com/sociedade/o-fenomeno-da-camarotizacao-15085003) – o em jul. 2019
Camarotização da sociedade e a crise na dimensão democrática
Proposta de redação MODELO FCC
“Existe um grande desafio ao se propor pensar a democracia nos dias de hoje, sobretudo porque exige conhecimentos técnicos sobre a operação dos meios digitais e também sobre uma produção de inteligência a partir do comportamento social neste meios. Precisamos entrar de vez e de cabeça dentro deste circuito, afastados de todo vestígio tecnofóbico em nossas ações e pensamentos, não há tempo a perder”. (encurtador.com.br/lnxCF) – o em jul. 2019
Os dilemas da democracia digital e os impactos das novas tecnologias
Proposta de redação MODELO FCC “A indústria digital prospera graças a um princípio quase infantil: extrair dados pessoais e vender aos anunciantes previsões sobre o comportamento dos usuários. No entanto, para que os lucros cresçam, os prognósticos devem ser cada vez mais certos. Para tanto, não é necessário apenas prever: trata-se de modificar em grande escala os comportamentos humanos”. (https://diplomatique.org.br/um-capitalismo-de-vigilancia//) – o em julho de 2019
Impactos da difusão da privacidade na era do capitalismo de vigilância
Difusão da privacidade na era do capitalismo de vigilância
Isolamento social e solidão na era da hiperconectividade
Era da retrotopia e a desilusão com o presente
Efeitos da publicidade na sociedade do consumo
Revitalização do pacto social para enfrentamento do medo
Materialização da felicidade na lógica do esvaziamento moral
Perda do potencial crítico na era da desinformação
Escassez do diálogo na era do acirramento ideológico e da polarização tóxica
Intolerância exacerbada no contexto da diversidade
Desafios da comunicação na era dos recursos gráficos
Proposta de redação MODELO FCC “Vivemos numa época de grande influência das redes sociais na vida das pessoas. Muitos questionam sobre os prós e contras de falar ou não sobre suicídio. Alguns acham que isso encoraja o ato, outros dizem que é um meio de prevenção. A questão principal é a forma como o assunto é tratado. Muitas vezes a mídia aborda o tema com certo “glamour”, dando a impressão de algo parecido com um ato de heroísmo ou de conquista, que fará os outros irarem a pessoa que se suicidou”. (https://diplomatique.org.br/a-morte-evitavel/) – o em julho de 2019
A urgência do debate sobre saúde mental e os impactos da fragilização emocional
TEMA DE REDAÇÃO FCC: A urgência do debate sobre saúde mental e os impactos da fragilização emocional 1. Suicídio causa 800 mil mortes a cada ano – número maior que todos homicídios (580 mil) e guerras (70 a 100 mil vítimas) no mundo. 2. Em escala global, uma pessoa tenta se matar a cada 3 segundos. A cada 40 segundos, há um registro de suicídio. 3. No Brasil, em 2016, foram 11.433 suicídios (Ministério da Saúde). Em 1996, eram 6,7 mil casos.
TEMA DE REDAÇÃO FCC: A urgência do debate sobre saúde mental e os impactos da fragilização emocional 1. Índia tem 258 mil suicídios por ano. É seguida pela China (120,7 mil), EUA (43 mil), Rússia (31 mil), Japão (29 mil). 2. A ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) estima que cerca de 60 pessoas sejam afetadas a cada morte por suicídio (família, amigos, dentre outros). 3. No Brasil, a maior incidência de suicídios é entre IDOSOS (restrições físicas, ostracismo e solidão). Ainda assim, a maior alta registrada tem sido entre JOVENS (isolacionismo devido à expansão da vida virtualizada).
TEMA DE REDAÇÃO FCC: A urgência do debate sobre saúde mental e os impactos da fragilização emocional 1. Globalmente, o suicídio é a 2ª maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos (atrás apenas das mortes por acidentes de trânsito). 2. No mundo, 20% dos adolescentes se automutilam (prática do cutting) – dados da Fundação de Saúde Mental da Inglaterra. 3. Segundo dados do Ministério da Saúde brasileiro, houve um aumento de 12% na taxa de suicídio de negros de até 29 anos, entre 2012 a 2016. O índice é 45% superior ao registado entre indivíduos brancos de mesma faixa etária.
Dados para sua prova: Ø Cerca de 322 milhões de pessoas (4% da população) sofrem de depressão. Entre 10% e 15% irão atentar contra a própria vida – OMS Ø 9,3% da população brasileira sofre de transtornos de ansiedade. No mundo, 264 milhões de pessoas sofrem de transtorno de ansiedade – mais de 14% de alta na última década (OMS). Ø 5,9% da população brasileira sofre de depressão (OMS) Ø São vendidos 26,8 milhões de caixas do ansiolítico Rivotril (e demais remédios à base de clonazepan) no Brasil, segundo dados da empresa IQVIA (aumento de 300% na última década).
Dados para sua prova: Ø Entre 1988 e 1994, o número anual de consultas psiquiátricas em todo o mundo ou de 10,9 milhões para 20,5 milhões. Ø Em 1988, as prescrições de antidepressivos chegavam na casa de 40 milhões. Em 1998, o número superava os 120 milhões. De 1999 a 2014, as prescrições aumentaram 65% nos EUA (13% dos americanos acima de 12 anos já usam algum remédio do tipo). Ø A depressão cresceu 15% desde 2007. Sem contar os pacientes refratários – que não reagem a nenhum tratamento. A cada duas pessoas com depressão, apenas uma procura ajuda.
Tema inédito 1 – Formato FCC Texto I “Em tempos de pós-verdades, fake news, teorias da conspiração e desprezo pelo conhecimento científico, a apologia à ignorância humana está definitivamente na moda. Nesse sentido, podemos dizer, sem exagero algum, que vivemos a “era do anti-intelectualismo”. Antes do advento do espaço virtual, os “anti-intelectuais” estavam dispersos, não possuíam a noção de sua força numérica e, até certo ponto, se sentiam envergonhados de suas ideias controversas. No entanto, tudo mudou com a internet”. Disponível em: (http://observatoriodaimprensa.com.br/dilemas-contemporaneos/a-era-do-anti-intelectualismo/)
Texto II “As redes sociais não ensinam a dialogar porque é muito fácil evitar a controvérsia… Muita gente as usa não para unir, não para ampliar seus horizontes, mas ao contrário, para se fechar no que eu chamo de zonas de conforto, onde o único som que escutam é o eco de suas próprias vozes, onde a única coisa que veem são os reflexos de suas próprias faces. As redes são muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha”. (https://www.fronteiras.com/artigos/zygmunt-bauman-la-solidao-e-a-grande-ameaça) – o em junho de 2019.
A parWr da leitura dos textos acima, elabore um texto dissertaWvoargumentaWvo sobre os efeitos do an^-intelectualismo para as relações sociais. JusWfique seu ponto de vista.
Ø Existe um movimento de “irracionalidade” que impede a análise objetiva dos fatos, criando um efeito cíclico de negação dos elementos empiricamente comprovados. Ø A pesquisa global 'Wellcome Global Monitor 2018', da Gallup, monitorou a confiança das pessoas na produção científica: no Brasil, 35% dizem desconfiar da ciência e 23% acreditam que a produção científica não beneficia a sociedade. Ø Há uma visão estereotipizada que anula os efeitos positivos do conhecimento científico, distanciando da realidade social. Ø Há uma acirramento ideológico com relação a determinadas pautas, como é caso do meio ambiente (análise etnocêntrica, a partir de interesses próprios). Ø Sociedade se encontra em um marasmo intelectual, se afastando do real entendimento de questões básicas (importância da vacinação, por exemplo).
Ø Movimentos anti-vacinas, terraplanismo (Conferência Internacional da Terra Plana) e negação da interferência da ação antrópica no meio ambiente exemplificam esse contexto de anti-intelectualismo. Ø Em outubro de 2018, um grupo de “pesquisadores” terraplanistas foi recebido por deputados estaduais na Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul, onde ganharam uma homenagem por seus “estudos” sobre a forma do nosso planeta. Ø Resultado do movimento antivacinas: A Europa viu um aumento de 400% no número de casos de sarampo em um ano – de 5.273 em 2016 para 21.315 em 2017. Ø (O SUS gasta US$ 17 bi por ano com homeopatia, aromaterapia, bioenergética, florais – práticas com zero evidência de eficácia). Ø Há uma descrença na objetividade dos fatos e negação dos conhecimentos científicos metodologicamente comprovados. Aliada, aparece a ideia de “imposição pela opinião”. Precisamos opinar sobre tudo, a todo instante. Ø Há uma distância entre fato e opinião que parece ter desaparecido (subjetividade da questão ganha força frente à objetividade). Era da pós-verdade (palavra do ano de 2016). O excesso de informação tem gerado a desinformação, redes sociais potencializam tal comportamento de disseminação de conteúdos.
Ø Conforme afirmou o saudoso escritor e filólogo italiano Umberto Eco, as redes sociais concederam o direito à palavra a uma “legião de imbecis” que antes falavam apenas “em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade”. Normalmente, os imbecis eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel. Desse modo, conclui Eco, o grande drama da internet é que ela promoveu o “idiota da aldeia” a portador da verdade. Ø No caso brasileiro, há um processo de revisionismo historiográfico – população indígena e a relação com os colonizadores / exploração dos negros africanos / período de 1964-1985. Ø Nélson Rodrigues disse que os idiotas tomariam conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Ø Sociedade projeta-se em informações falsas, teorias da conspiração ou “metodologias alternativas”.
Ø Para algumas das sustentações que ganham corpo na dimensão anti-intelectual, uma rápida pesquisa resolveria a situação (falta tempo, empenho e vontade). Torna-se mais fácil idealizar uma situação. Ø Doses de retrotopia (alusão à Bauman), também ganham força, excluindo avanços importantes (cultura saudosista) – no ado TUDO era melhor. Ø Instabilidade (política, econômica e social) impulsiona o comportamento de negação de fatos. Ø 11,3 milhões de brasileiros são analfabetos (IBGE). Ø A diminuta oferta de aparelhos culturais; como museus, bibliotecas, centros culturais, teatros, salas de concerto, enfim, locais onde o povo possa tomar contato que a cultura produzida por todos os povos ao longo da história, afasta o indivíduo do domínio dos fatos.
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Desvalorização da cultura na sociedade contemporânea Midiatização da tragédia e a banalização do sofrimento Invisibilidade social na era da individualidade Impactos da superexposição da privacidade Artificialidade estética como imposição social Sociedade do medo e os impactos da violência Intolerância amplificada no contexto da diversidade Solidão e hiperconectividade: paradoxos da sociedade Intoxicação digital e a era da revolução tecnológica Anti-intelectualismo e a negação da ciência
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Consumismo e a era da descartabilidade Importância do pensar crítico na contemporaneidade Perspectivas do mundo do trabalho Relações afetivas no contexto do isolamento social Cultura como mercadoria e a banalização da arte Participação na vida coletiva x idiotismo Politização das redes sociais O desafio da representatividade das minorias sociais Sociedade do espetáculo: constante busca pela visibilidade Ideologização, doutrinação ou neutralidade?
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Desafios da infância no século XXI Ganância, egocentrismo e a dimensão ambiental “Desglobalização” e a ascensão protecionista Papel da ciência na contemporaneidade Construção da felicidade na sociedade do consumo Criatividade em pauta e a busca pelo ineditismo Hipervalorização da honestidade na era da inversão de valores Escassez do diálogo e a potencialização dos conflitos Crise da dimensão democrática e a polarização social Papel do ado e da memória no entendimento do presente
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Limites da ciência e os debates é^cos Influenciadores digitais e o conceito de idolatria no século XXI Toxicidade das redes sociais e o anonimato Imposição pela opinião e o reducionismo do debate Enfermidades contemporâneas e medicalização das emoções Cidadania e valorização da liberdade Questão dos Direitos Humanos no Sociedade do ruído e a busca pelo silêncio Jus^ça e a construção da igualdade Utopia, distopia ou retrotopia: qual a melhor definição atual?
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Desafios da população idosa e os impactos do envelhecimento Jornalismo: entre a objetividade e a subjetividade Ócio criativo na sociedade de workaholics Lei: caráter pedagógico ou efeito punitivo? Educação como forma de transformação da realidade Reflexos da judicialização do cotidiano Empatia como mecanismo de redução de conflitos Ditadura da beleza e o “culto ao eu” Efemeridade das relações sociais no contexto dos aplicativos Violência generalizada e a indignação seletiva
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Celeridade da justiça e a revitalização das instituições Violência cíclica e os casos de justiça com as próprias mãos Papel da Justiça na busca pela Solidariedade em pauta na era da individualidade exacerbada Mercantilização da privacidade e vulnerabilidade do ciberespaço Educação como processo de transformação social “Aceleracionismo” da sociedade contemporânea Adultização infantil e infantilização adulta e os respectivos impactos Busca pelo conhecimento com o excesso de informações Valorização dos diferentes tipos de conhecimento e habilidades
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Os desafios da saúde na contemporaneidade Envelhecimento da população e a cultura da velhice Aquecimento global em discussão Era das “fake News”: desinformação no contexto da informação Impactos do uso ampliado de agrotóxicos no Brasil Crise no sistema penitenciário brasileiro Novas configurações familiares em debate no Brasil Democracia digital e a expansão da participação política Consequências do bullying e cyberbullying para a sociedade Persistência do racismo na sociedade brasileira
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Busca pela valorização do patrimônio cultural imaterial Cidade: organismo vivo e diversificado Humor x liberdade de expressão “Memetização” da realidade no contexto atual Vícios da sociedade contemporânea e a busca pela justa medida Era dos smartphones: vida a partir dos aplicativos Gentileza e generosidade nos moldes comportamentais atuais Liberdade de expressão no contexto de constantes violações Impunidade e naturalização das ações transgressoras Decorrência da propaganda na dimensão do consumo
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Desafios da comunicação na era dos recursos gráficos Sociedade do tédio e a imposição pela inovação constante Abismo comportamental entre mundo e mundo virtual Vacuidade da sociedade das aparências Estagnação e atrofia social na era da multiplicidade de escolhas Era da inteligência artificual e reconhecimento facial: impactos para as relações sociais 7. Superexposiçaõ da privacidade e a manipulação dos usuários 8. Papel da publicidade no estímulo ao modelo consumista 9. Desafios das fronteiras na perspectiva contemporânea 10. Humanização e pacificação na era da intolerância
Dicionário FCC Ø Alguns conceitos básicos são podem ser utilizados em diferentes temáticas de redação. Dessa forma, ao dominar essas terminologias, conceitos, expressões, você enriquece o seu repertório. Ø Exemplo: Relativismo, Etnocentrismo, Alteridade, Altruísmo, Capital Cultural, Indústria Cultural, Educacionismo, Camarotização, Modernidade Líquida, Infoproletário, Sororidade, etc.
FCC - Técnico Judiciário - Área istrativa – TRF 4 (2014) Texto I É verdade que a troca de mensagens é bastante hermética. E que meios como SMS e Twitter, com a restrição de caracteres e o imediatismo que demandam, limitam elaborações. Mas até que ponto esse tipo de mensagem surgiu como substituto para a escrita? (...) Algoritmos, diagramas, fala, escrita, matemática e gestos são formas de tradução de ideias pensadas, que muitas vezes compartilham elementos, mas nem sempre. Não há equivalente verbal para : ) (RADFAHRER, L. “Txt não é texto”, In: F. de São Paulo, 19/05/2014)
Texto II Platão, no século IV a.C., nos conta que os caracteres da escrita teriam sido descobertos por Tot, no anNgo Egito. Crente de ter encontrado um remédio para a memória, apresenta sua descoberta ao rei Tamus, por quem é assim desenganado: “Não descobriste o remédio para a memória, mas apenas para a lembrança. O que ofereces aos que estudam é simples aparência do saber, não a própria realidade. Depois de ouvirem um mundo de coisas, sem nada terem aprendido, considerar-se-ão ultrassábios, quando, na grande maioria, não arão de ignorantões...”. (Fedro, 275a-b, trad. de Carlos Alberto Nunes, Ed.ufpa, 2011)
A partir da leitura dos textos acima, elabore um texto dissertativoargumentativo sobre o papel da linguagem escrita na sociedade contemporânea. Justifique seu ponto de vista.
Estudando a partir de DADOS: 1. Brasil registra mais de 65 mil homicídios em 2017 (IPEA) 2. Em 2018, o Brasil tinha 19,2 milhões de pessoas que se declararam pretas – 4,7 milhões a mais que em 2012, o que corresponde a uma alta de 32,2% no período (IBGE). 3. A cada 15 minutos, uma pessoa morre em um acidente de trânsito no Brasil. No Brasil, ao final do ano de 2011, 43.256 pessoas perderam a vida nas ruas e nas estradas. Seis anos depois, em 2017, o número de indivíduos que morreram envolvidos em colisões e atropelamentos caiu para 34.236 (Ministério da Saúde).
Estudando a partir de DADOS: 4. Cerca de 55% das escolas brasileiras não têm biblioteca ou sala de leitura (Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). 5. Em 2018, as 26 pessoas mais ricas do mundo ganharam o mesmo que os 3,8 bilhões de pessoas mais pobres (Oxfam). 6. CNJ aponta 80 milhões de processos no país (CNJ). 7. Brasil é o 6º país mais perigoso do mundo para jornalistas (UNESCO).
Estudando a partir de DADOS: 8. Brasil registra 13,2 milhões de desempregados. Desalento atinge 4,9 milhões de trabalhadores (IBGE). 9. Depressão atinge mais de 322 milhões de pessoas (OMS). 10. Brasil é o país com maior número de transtornos de ansiedade do mundo – cerca de 9,3% da população (OMS). 11. PIB brasileiro retrai 0,2% no 1º trimestre de 2019. 12. Cerca de 70 países do mundo criminalizam a relação entre pessoas do mesmo sexo.
Estudando a partir de DADOS:
13. Falta saneamento básico para 2 bilhões de pessoas no mundo (ONU). 14. O voluntariado foi praticado por 7,2 milhões de pessoas no país em 2018 (IBGE). 15. Número de pessoas que saíram da Venezuela chega a 4 milhões, diz ONU. Brasil é a 5ª nação que mais recebeu venezuelanos: são 168 mil, o que equivale a 4,2% do total (Acnur – ONU). 16. Em 2017, segundo o IBGE, o país tinha 126,4 milhões de usuários de internet, o que representava 69,8% da população com 10 anos ou mais.
Estudando a partir de DADOS: 17. Mais de 6 bilhões de pessoas correrão risco de ter dengue em 2080 (revista científica Nature Microbiology). 18. Ritmo de liberação de agrotóxicos em 2019 é o maior já registrado. Foram 169 produtos liberados até meados de maio. 19. 2 horas e 43 minutos por dia: esse é o tempo que o paulistano gasta se deslocando no trânsito (36 dias “perdidos” por ano) – Ibope Inteligência.
Estudando a partir de DADOS: 20. Os brasileiros am 9 horas e 29 minutos por dia na internet. A média global é de 6 horas e 42 minutos (relatório “Digital in 2019”, realizado pela agência americana We Are Social). 21. 6 em cada 10 brasileiros não estão satisfeitos com o funcionamento da democracia no Brasil (Barômetro das Américas – Lapop). 22. Número de fumantes cai 40% no Brasil nos últimos 12 anos (Ministério da Saúde).
Tema inédito 2 – Formato FCC Texto I
“Ninguém é mais generoso, todo mundo só quer ser feliz. Uma vida afeWva pode deixar a pessoa mais equilibrada, com capacidade melhor de convívio, menos egoísta, mais tolerante. A questão é que existe hoje uma epidemia de solidão por fruto de narcisismo, egoísmo, falta de generosidade, entropia afeWva. Sempre exisWram pessoas que viviam melhor sozinhas, mas era a minoria”. (Adaptado). (hyps://www.fronteiras.com/entrevistas/luiz-felipe-ponde-vivemos-uma-epidemia-da-solidao-fruto-do-narcisismo/) – o em junho de 2019.
A partir da leitura dos textos acima, elabore um texto dissertativoargumentativo sobre o paradoxo da solidão na era da hiperconectividade. Justifique seu ponto de vista.
Ø Há um modelo de sociedade pautada pela cultura do eu, ou seja, os indivíduos são cada vez mais estimulados ao modelo individualista, narcisista e egocêntrico. Ø A tecnologia que aproxima os indivíduos também afasta, o que cria um paradoxo na sua utilização. Ø As ferramentas tecnológicas promovem a noção de autossuficiência, criando cada vez “menos dependência dos outros indivíduos”. Ø Solidão é diferente de solitude. solitude representa um estado de privacidade que permite um tempo de reflexão e internalização, resultando em uma experiência muito positiva e enriquecedora. Ø Há uma sociedade tomada por desgastes / fragilizações emocionais, o que pode ser explicado pelo modelo efêmero de relacionamentos / afetividade. Ø Violência e tensões sociais agravam a ansiedade e retraem o indivíduo.
Ø Há um processo de mercantilização da solidão – mercado voltado para o público solitário. Ø Reino Unido tem Ministério da Solidão (15% da população vive nessa condição, cerca de 9 milhões de pessoas). Há previsões que apontam para a solidão epidêmica até 2030. No Brasil, dados do IBGE revelam mais de 10 milhões de pessoas vivendo sozinha. Ø Com a evolução da espécie, a solidão tornou-se um fenômeno histórico. Condição incompreendida e estigmatizada, é vista com desconfiança por uns e utilizada como punição por outros. Ø Existem efeitos fisiológicos para o comportamento solitário (comparada ao estresse). Antes das repercussões físicas, porém, é provável que a desconexão social impacte a esfera mental. Indivíduos muito solitários estão no grupo que mais sofre de ansiedade, fobia e depressão. A solidão afeta uma área do cérebro, o córtex pré-frontal, responsável pela tomada de decisões. E isso ajuda a explicar por que sujeitos que se sentem isolados do mundo tendem a dormir menos, se alimentar mal, abusar do álcool e levar uma vida sedentária.
Ø Socialização é um elemento fundamental para a vida do indivíduo. É o instante de absorver a noção de regras, de vivenciar situações de conflito, evolução, progresso, etc. Dessa forma, é preciso que exista uma permissão para o processo de socialização (inclusive, pensando nos desafios das TIC’s – Tecnologias de Informação e Comunicação). Ø Solidão tem um impacto maior na expectativa de vida do que alcoolismo e obesidade. Ø Há um modelo de vida virtual idealizado, o que frustra muitos indivíduos que não conseguem se adequar a tal condição. Ø Na sociedade primitiva, a vida coletiva era uma premissa de sobrevivência (proteção, segurança, alimentação). Ø Serviços para a solidão na contemporaneidade: "personal friend”. No Japão existem os "cuddle cafes", locais onde é possível pagar para dormir de conchinha. Ø Segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo, a capital paulista teve em 2018 um crescimento de 91% nos lançamentos de unidades residenciais com até 45 metros quadrados. Em 2017, 42,6% dos imóveis lançados tinham esse tamanho.
Ø “Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre (...) Cada um fugirá, ará ou amará a solidão na proporção exata do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é”. (Arthur Schopenhauer) Ø Há uma sociedade de imposições, outorgas cotidianas. O indivíduo pode ter vários amigos na dimensão virtual, mas vivenciar uma esvaziamento moral. Há uma falsa ideia que as redes sociais tenham resolvido o problema da solidão. Ø Há um modelo de vida “instagrâmica e facebookiana” com narrativas ficcionais (permanentemente feliz, de elevada plenitude) – aqui reside a perversidade da virtualização das relações. Ø Estar com as pessoas e ar o celular constantemente. Há uma obliteração das relações sociais físicas, resultando no elevado afastamento / isolamento. No mundo virtual, tudo é mais “fácil” – curtir, comentar, bloquear, ar ou não determinado conteúdo. Ø Há uma falta de empatia, generosidade, gentileza e diálogo.
Ø “Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre (...) Cada um fugirá, ará ou amará a solidão na proporção exata do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é”. (Arthur Schopenhauer) Ø Há uma sociedade de imposições, outorgas cotidianas. O indivíduo pode ter vários amigos na dimensão virtual, mas vivenciar uma esvaziamento moral. Há uma falsa ideia que as redes sociais tenham resolvido o problema da solidão. Ø Há um modelo de vida “instagrâmica e facebookiana” com narrativas ficcionais (permanentemente feliz, de elevada plenitude) – aqui reside a perversidade da virtualização das relações. Ø Estar com as pessoas e ar o celular constantemente. Há uma obliteração das relações sociais físicas, resultando no elevado afastamento / isolamento. No mundo virtual, tudo é mais “fácil” – curtir, comentar, bloquear, ar ou não determinado conteúdo. Ø Crianças que crescem em regiões metropolitanas são quatro vezes mais solitárias do que aquelas que vivem em cidades pequenas ou áreas rurais, revela pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estatísticas do Reino Unido (ONS, na sigla em inglês)
Independente do que acontecer, acredite sempre em você! Nunca se esqueça quem você é...quais são seus valores e princípios. Você tem sua missão e ela será cumprida. Uma prova jamais dirá quem você é! Diga você para “ela”... Espero vocês com boas notícias! Positividade...
OBRIGADO PROF. RODOLFO GRACIOLI