APRESENTAÇÃO Você tem em mãos uma seleção de obras especialmente elaborada pela Editora Brasiliense — uma empresa preocupada em oferecer o melhor conteúdo por meio do seu maior patrimônio: o elenco de autores. Além das obras selecionadas, você pode conferir a relação de Ltulos da Coleção Primeiros os e também a lista de autores e suas obras, que estão organizadas em ordem alfabéKca para facilitar a sua consulta. Boa leitura.
SUMÁRIO 7 19 25 31 43 51 79 93 136
ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA E FILOSOFIA CIÊNCIAS E SAÚDE COMUNICAÇÃO E ARTE DIREITO, ECONOMIA E POLÍTICA PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO HISTÓRIA DO BRASIL E HISTÓRIA GERAL LITERATURA GERAL COLEÇÃO PRIMEIROS OS Índice de autores e obras
ANTROPOLOGIA SOCIOLOGIA FILOSOFIA
ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA E FILOSOFIA
A diversidade dos sotaques – o inglês e as ciências sociais Renato Ortiz 208 págs.
“Quando vemos a expansão das bases de dados, a consKtuição de bancos de informações, livros, arKgos, citações, e com o advento da internet, as revistas em linha, tudo isso conjugado prioritariamente em inglês, tem-se a falsa impressão de que tal abrangência é sinal de universalidade. Publicar algo citado em inglês não seria pois o resultado da expansão do circuito, de sua amplificação territorial, mas a condição primeira do pensamento. Escrever em outra língua deixa também de significar estar circunscrito a determinada forma de expressão, tal condição é percebida como um localismo, uma limitação. Global english torna-se universal english. Temos assim não apenas uma hierarquia entre os idiomas. Marcando a desigualdade existente entre eles, um elemento suKl de segregação intelectual se instaura. A homologia postulada entre local-global, parKcular-universal, rebaixa as outras interpretações à posição subalterna de localismo. Convenientemente esquece-se de que o cosmopoliKsmo não é atributo necessário da globalidade, e que o parKcularismo do pensamento enuncia-se, tanto em dialeto quanto em linguagem mundial, pois na condição da modernidade-mundo, é perfeitamente plausível, e corriqueiro, ser globalmente provinciano”.
Ensino superior
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A guerra dos meninos – assassinatos de menores no Brasil
A máquina e a revolta – as organizações populares e o significado da pobreza
A metrópole do trabalho
Impossível manter-se indiferente diante desta revelação: no Brasil há grupos de extermínio assassinando crianças – uma por dia. São meninos e meninas torturados e maltratados roKneiramente por grupos encarregados de “manter a ordem”. Tal é a realidade do menor marginalizado em várias cidades brasileiras, como prova o relato estarrecedor do jornalista Gilberto Dimenstein, ganhador dos principais prêmios de jornalismo nos úlKmos três anos e autor de A república dos padrinhos e Conexão Cabo Frio, livros-reportagens que comoveram o país e abalaram alguns alicerces do poder.
Conhecido como um dos maiores focos de violência do Rio de Janeiro, o conjunto habitacional Cidade de Deus é o campo de pesquisa sobre o qual foi elaborado este livro, que aborda a pobreza e seus diferentes significados. Alba Zaluar faz aqui um rico e diversificado estudo da vida de seus moradores, seu trabalho, a consKtuição de entender, entre outras coisas, as diferentes histórias de vida que levam ao trabalho ou ao bandiKsmo.
Para explicar como a cidade que não podia parar transformou-se no maior centro de desempregados do Brasil, o economista Marcio Pochmann foi buscar as raízes históricas do trabalho em São Paulo, das Bandeiras à industrialização, ando pela escravidão. Para além das causas do problema, o autor aponta tendências do emprego na cidade. Este livro-restrospecKva pertence à série SP 21 – um panorama dos caminhos da metrópole neste novo milênio.
Ensino superior Interesse geral
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Gilberto Dimenstein 110 págs.
Alba Zaluar 268 págs.
Marcio Pochmann 160 págs. Coleção SP 21
ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA E FILOSOFIA
A morte branca do feiticeiro negro – umbanda e sociedade brasileira Renato Ortiz
A sociedade informática Adam Schaff 158 págs.
À sombra das maiorias silenciosas – o fim do social e o surgimento das massas Jean Baudrillard
A teoria crítica ontem e hoje Barbara Freitag 190 págs.
232 págs.
“Uma reflexão e uma especulação sensata, que pretende esKmular uma preocupação mais funda com a questão da natureza da sociedade emergente, dominada pela nova onda tecnológica, e fazer com que outros estudiosos e o público informado tenham uma ideia melhor do Kpo de mundo que eles e seus filhos desfrutarão e padecerão nos próximos anos. No presente livro, a preocupação do autor ultraa as considerações sobre emprego e ocupação; ele aborda os campos da educação e da cultura, realiza reflexões sobre o esKlo da vida e o culKvo de um 'senKdo da vida'; especula de maneira muito interessante a influência dos novos desenvolvimentos sobre o pensamento religioso e a atração que a religião exerce sobre o indivíduo; discute, em seguida, agudamente e de modo inquietante, as estruturas políKcas do futuro. (Alexandre King)
88 págs.
As maiorias silenciosas, as massas, são resistentes a qualquer forma de organização social total e planejada: não hesitam em trocar uma manifestação políKca importante por um jogo de futebol na televisão; matam-se como moscas em guerras cujos objeKvos simplesmente não lhes interessam e acompanham emocionadas os deslocamentos de uma família da realeza. A parKr de uma invesKgação insKgante e demolidora, Jean Baudrillard afirma que não há poder, não há saber que sobreviva ao efeito corrosivo dessa atuação espetacular das massas. Por que então não se mirar nesse espelho e reconhecer a falência de todos os poderes e saberes que pretendem absorvê-las?
Desde a sua fundação, em 1923, o InsKtuto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt teve como objeKvo fazer a documentação e a teorização dos movimentos operários europeus. Conhecido em todo o mundo como a Escola de Frankfurt, por ali aram os maiores nomes da sociologia alemã, como Herbert Marcuse, Jürgen Habermas, Max Horkheimer, Theodor Adorno e Walter Benjamin. Foi com Adorno e Horkheimer que a socióloga Barbara Freitag iniciou seus estudos em 1962. Aqui, ela analisa as teorias críKcas da ciência, da indústria cultural e do Estado, com base no pensamento teórico de Frankfurt. Mais atual do que nunca, esse pensamento encontra-se no centro do debate que se trava sobre a razão e a modernidade na Alemanha, na França e nos Estados Unidos.
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A corporação do negro livre à sociedade que surgiu da abolição produziu um fenômeno central da cultura brasileira: a fratura do universo religioso dos escravos e a assimilação de seus elementos pela tradição cristã.O resultado não foi a africanização do crisKanismo nos trópicos, mas a crisKanização das religiões africanas, que só assim puderam ser aceitas num ambiente dominado por uma elite que se pretendia europeia. Em A morte branca do fei3ceiro negro, as relações entre cultura e classes sociais no Brasil são analisadas pela inteligência viva e sensível de um dos nossos maiores intelectuais.
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ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA E FILOSOFIA
Analítica do sentido – uma aproximação e interpretação do real de orientação fenomenológica Dulce Mára Critelli
François Laplantine 208 págs.
Aprender etnopsiquiatria François Laplantine
Carnaval brasileiro: o vivido e o mito
110 págs.
Maria Isaura Pereira de Queiroz 240 págs.
158 págs.
Disciplina fundamental entre as ciências humanas, a antropologia há muito se ressente em nosso país da falta de textos básicos que, parKndo da estaca zero, apresentem clara e didaKcamente ao estudante sua história, suas diversas correntes e seus termos específicos. Aprender antropologia faz tudo isso: parKndo de uma análise de textos escritos pelos exploradores do século XVI – cujas observações consKtuem a pré-história da antropologia –, o leitor entra em contato com as ideias de Durkheim e Mauss. A seguir é a vez de conhecer as principais tendências teóricas contemporâneas, que são detalhadas uma a uma, para enfim desvendar a especificidade da práKca antropológica. Por tudo isso e muito mais, Aprender antropologia é um livro indispensável para quem estuda, para quem simplesmente quer conhecer e também para quem leciona e tem o dever de se fazer entender.
François LaplanKne, ao dirigir a metodologia etnopsiquiátrica na invesKgação das questões sociais, no estudo das mentalidades e do universo imaginário do homem brasileiro, procura apreender as formas comportamentais e os sistemas de crenças em seus diferentes níveis de significado. (Liana Trindade)
Um fascinante estudo sobre o carnaval, sua organização e integração na sociedade brasileira, no qual a autora − parKcipante da festa desde a mais tenra idade − enriquece a rigorosa pesquisa sociológica com sua memória saborosa.
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A fenomenologia, enquanto método de compreensão do real, não nasceu definindo procedimentos e instrumentais preciosos e únicos, mas diluída nas obras e nos pensadores como Husserl, Merleau-Ponty, Ricoeur, Heidegger e Hannah Arendt. No presente trabalho, a autora, reúne, de forma clara e concisa, os pressupostos que fundamentam o modo fenomenológico de ver, interpretar e dizer, isto é, seu caminho de conhecimento. Um texto que propicia tanto uma introdução à fenomenologia existencial quanto a estruturação de pesquisas que queiram ter nelas seu referencial.
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Aprender antropologia
ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA E FILOSOFIA
Cidade em pedaços Aldaíza Sposati 174 págs. Coleção SP 21
Cirurgia em campo aberto Aureliano Biancarelli 184 págs. Coleção SP 21
Coisas ditas Pierre Bourdieu 234 págs.
Cultura brasileira e identidade nacional Renato Ortiz 150 págs.
Nesse extenso levantamento sociogeográfico, a vereadora e professora da PUC-SP Aldaíza SposaK mostra que, no caso paulistano, as partes não necessariamente se somam em um todo que podemos chamar de cidade. Com o auxílio de uma série de mapas, a autora revela uma São Paulo parida pelas desigualdades e pelas incompetências burocráKcas. Este livro-mapa pertence à série SP 21 – um panorama dos caminhos da metrópole neste novo milênio.
Como melhor retratar a saúde de uma cidade? Em vez de um frio levantamento estaLsKco, o jornalista Aureliano Biancarelli preferiu ouvir os relatos e acompanhar a jornada de médicos, curandeiros e pacientes. Essa "cirurgia em campo aberto" disseca os dramas coKdianos de São Paulo, mostrando ao leitor o lado humano da saúde. Este livro-reportagem pertence à série SP 21 – um panorama dos caminhos da metrópole neste novo milênio.
Aplicado a si próprio seu método de análise das obras culturais, Pierre Bourdieu traça um primoroso autorretrato intelectual, ao mesmo tempo objeKvo e compreensivo. Este livro apresenta extensas conversas suas com etnólogos, economistas e sociólogos. Nelas, Bourdieu esclarece certos aspectos de seu trabalho, explicita os pressupostos filosóficos de suas pesquisas e evoca a lógica concreta de suas invesKgações. Ao mesmo tempo, as objeções mais frequentes a seu trabalho são discuKdas ou refutadas. De forma luminosa, é todo o debate entre as ciências do homem e a filosofia, desenvolvido como deve ser: em um confronto leal e rigoroso.
O tema da cultura brasileira e da idenKdade nacional, anKgo debate que se trava no Brasil, permanece atual até hoje. Dizer que somos diferentes não basta: é preciso mostrar em que nos idenKficamos. Mas, afinal, em que consiste o nacional? O autor procura mostrar que a idenKdade nacional está profundamente ligada a uma reinterpretação do popular pelos grupos sociais e à própria construção do Estado brasileiro. Não existe, assim, uma idenKdade autênKca, mas uma pluralidade de idenKdades, construídas por diferentes grupos sociais em diferentes momentos históricos.
Ensino superior Interesse geral
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Ensino superior
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ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA E FILOSOFIA
Direitos humanos – um debate necessário
Direitos humanos – um debate necessário – vol. 2
Drogas – subsídios para uma discussão
Para entender o Kpo de civilização que nasceu da Revolução sa e da Revolução Industrial, Renato OrKz reconstrói em Cultura e modernidade o coKdiano de Paris ao fim do século XIX. Com o talento de sempre, discute as novas formas de relacionamento humano, consumo e lazer que ganharam ter- reno com a expansão da eletricidade, das comunicações telefônicas, dos grandes magazines, das técnicas modernas de impressão. O resultado é um livro que se lê como um romance, em que inteligência e saber combinam-se de maneira magistral.
A luta pela democracia sob a óKca dos direitos humanos no Brasil e nos países do Cone Sul; a consolidação democráKca ando pela mobilização e pela conscienKzação das classes menos favorecidas; a apropriação da violência por essas classes como forma de controle social. Por meio da análise dos aspectos parKculares na luta pela liberdade, os autores dos diversos textos aqui reunidos contribuem para a reflexão e para a práKca educaKva dos direitos humanos. Este livro é desKnado à formação de professores universitários e aos cursos de graduação.
"Um debate fundamental no processo de transição democráKca" (Jornal da Tarde) "... descreve magistralmente o estágio de desvalorização dos direitos humanos e da ausência de garanKas para o exercício da cidadania...” (O Estado de S.Paulo)
Finalmente, um livro sobre drogas que não fala de dedo em riste contra seu uso nem promete paraísos de iluminação interior a seu favor, contribuindo ao contrário para uma séria discussão sobre sua liberação ou não. Neutro, extremamente bem informado sobre a realidade brasileira e muito claro, apresenta sem estaLsKcas alarmantes ou tabelas complicadas um estudo de todas as principais drogas hoje empregadas, inclusive o álcool e o tabaco, acabando com o mito das drogas "leves" e "pesadas". Analisa as drogas proibidas, as ritualísKcas e as de venda livre em farmácias, enfocando seu histórico, mecanismo de ação e efeitos a curto e longo prazo. Uma abordagem original de dois dos mais renomados psicofarmacólogos brasileiros de um problema que tanto preocupa nossa sociedade.
Ensino superior
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Ensino superior Interesse geral
Cultura e modernidade Renato Ortiz 284 págs.
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Vários autores 176 págs.
Vários autores 176 págs.
Jandira Masur e E. A. Carlini 190 págs
ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA E FILOSOFIA
Drogas e cidadania – repressão ou redução de riscos
Elogio da diferença – o feminismo emergente
Este livro vem preencher uma lacuna no debate – invadido por ideias preconcebidas – sobre a questão da criminalização das drogas ilícitas e a alternaKva da descriminalização. Assinado por especialistas e estudiosos do assunto, é uma real contribuição contra o atraso de décadas do Brasil na polêmica.
Um diálogo amigo entre homem e mulher, um diálogo em que a diferença não signifique predomínio do masculino sobre o feminino, um diálogo que opere uma mudança civilizatória. Essa “desvairada utopia” deste livro é fundamental para a reconsKtuição do feminino – e do masculino. “Talvez então se possa falar de igualdade, porque a verdadeira igualdade é a aceitação da diferença sem hierarquias. E a certeza da diferença permanecerá no corpo, e nele o encontro mais fecundo”.
Neste livro, dois dos maiores expoentes do pensamento francês se cruzam. De um lado está Foucault e, de outro, o brilhante Gilles Deleuze que − a parKr de seis ensaios – analisa diversas questões colocadas pelo primeiro. Por exemplo, a forma como Foucault define o “ver” e o “falar”, de maneira a consKtuir uma nova compreensão do “saber”, ou como determina as relações de forças, de modo a consKtuir uma nova concepção de “poder”. Foucault, de Gilles Deleuze, é uma análise do pensamento filosófico de um dos maiores mestres de nosso século e escrita por outro mestre.
“É preciso ler com cuidado o texto de um dos jovens antropólogos mais promissores e inteligentes do Brasil. Brasil tão canibalizado pela publicidade e pelo consumismo hierárquico desvairado. Só com a ajuda de uma antropologia social como essa, generosa e críKca, original e criaKva, genuinamente voltada para o entendimento do Brasil, é que podemos superar e modificar essa magia, saindo finalmente do seu encanto. E quem sabe se, conhecendo a mágica, não poderemos domesKcar nosso capitalismo totêmico e selvagem? De minha parte, eu estou convencido de que sim...” (Roberto DaMaMa)
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Ensino médio Ensino superior
Alba Zaluar (org.) 174 págs.
Rosiska Darcy de Oliveira 152 págs.
Foucault
Gilles Deleuze 142 págs.
Magia e capitalismo – um estudo antropológico da publicidade Everardo Rocha 164 págs.
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ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA E FILOSOFIA
Meretrizes e doutores – saber médico e prostituição no Rio de Janeiro (1840-1890) Magali Engel
Renato Ortiz 290 págs.
152 págs.
Na virada do século, percebemo-nos “cidadãos do mundo” – não no anKgo senKdo de pessoas viajadas, mas sim das que comparKlham um mesmo coKdiano. Marlboro, Disney, fast-food, lojas, chocolates, computadores invadem nossa vida, nos constrangem ou nos libertam, fazem parte da mobília do dia a dia. Essa é uma reflexão sobre a mundialização da cultura e a inevitável reorientação das sociedades atuais.
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No fim do século XIX e início do XX, cabia à medicina social um lugar de destaque na tarefa de organizar o “caos urbano”, do qual a prosKtuição fazia parte. Meretrizes e doutores é um estudo sobre os textos médicos produzidos no Rio de Janeiro entre 1840 e 1890, revelando a implícita necessidade de se enquadrar em padrões burgueses os comportamentos sociais, afeKvos e sexuais dos indivíduos que habitavam a cidade. Essa transformação do corpo, do desejo e do prazer em objetos de estudo, marcou o início da consKtuição de uma ciência sexual que hoje se encarrega de impor os controverKdos limites da sexualidade sadia.
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Mundialização e cultura
Mundialização, saberes e crenças Renato Ortiz 214 págs.
Durante a década de 1990, a problemáKca da mundialização, parKcularmente no que se refere à cultura, desenvolveu-se com dificuldade, e a temáKca nas ciências sociais não Knha ainda o “direito de cidadania”. Muitas críKcas negavam o próprio processo, considerando-o meramente uma ideologia. Isso mudou. A globalização se consolidou como um processo real, diversificado, pleno de contradições. No entanto, esse é o problema. Ao se impor, a problemáKca banaliza-se; ela penetra os programas de televisão, os boleKns econômicos, os jornais, as conversas coKdianas. Cria-se a seu respeito um senso comum planetário. As dúvidas anteriores são subsKtuídas por uma visão com pouca, ou nenhuma, perspecKva críKca, ajustando-nos à ideia de que “tudo se globalizou”. Nesse contexto, é necessário romper o consenso que se forma em torno das interpretações sobre os problemas e as questões relevantes da atualidade; aceitá-lo seria renunciar ao pensamento sociológico. Por outro lado, não é mais suficiente constatar a existência do processo, o momento é outro, é preciso qualificá-lo. Foi esse o intuito do autor quando escreveu os ensaios que compõem este livro – ir além das verdades aparentes e de um entendimento que se conformasse apenas com a constatação das mudanças.
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Negro nas terras do ouro – cotidiano e solidariedade – séc. XVIII Julita Scarano 152 págs.
O coKdiano de escravos, forros, negros e mulatos nas Minas Gerais do século XVIII – denominados na época gentes de cor – é o objeKvo central deste livro. ParKndo de questões aparentemente simples (o que comiam, como se vesKam, onde moravam), a autora reconsKtui a vida diária dessas pessoas, a maneira como aproveitavam as brechas do sistema, desvendando o que tornava a vida deles possível ou inável. Trata-se de um minucioso trabalho de pesquisa que faz emergir das entrelinhas de documentos um estudo que interessa a todos os que desejavam conhecer mais profundamente o Brasil e suas questões fundamentais.
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ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA E FILOSOFIA
Obras escolhidas vol. I – Magia e técnica, arte e política
Obras escolhidas vol. II – Rua de mão única
Com este livro, a Brasiliense iniciou a publicação das Obras escolhidas de Walter Benjamin, selecionadas pela Suhrkamp Verlag, com a excelente tradução de Sérgio Paulo Rounet, com apresentação de Jeanne Marie Gagnebin. Constam deste primeiro volume alguns dos mais importantes textos do filósofo, como os ensaios sobre o conceito de história, o surrealismo, a obra de arte na era de sua reproduKbilidade técnica e a fotografia, e as análises das obras de Marcel Proust e Franz Ka7a.
Desde o aparecimento de Origem do drama barroco alemão e Obras escolhidas – vol. 1, o interesse do leitor brasileiro por Walter Benjamin não para de crescer. Dando prosseguimento à publicação das Obras escolhidas, este segundo volume consta de três obras: Rua de mão única, “bazar filosófico”, “exemplo de pensamento surrealista”, segundo Ernst Bloch; Infância em Berlim por volta de 1900, fragmentos autobiográficos, mescla de poesia e realidade, nostalgia e profecia; e Imagens do pensamento, mosaico de textos e aforismos, reflexões sobre os mais variados temas. A tradução, que busca fazer jusKça à genialidade do Benjamin escritor, é de Rubens Rodrigues Torres Filho e José Carlos MarKns Barbosa.
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Walter Benjamin 256 págs.
Walter Benjamin 280 págs.
Obras escolhidas vol. III – Charles Baudelaire – um lírico no auge do capitalismo Walter Benjamin 272 págs.
Os textos que compõem este volume são fragmentos de um livro que Benjamin pretendia consagrar a um dos maiores poetas ses do século XIX. Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo. Ao decifrar os nexos entre a obra de Baudelaire e as relações sociais que se afirmam na Europa Ocidental do fim do século XIX, Benjamin inova com relação à críKca literária e à análise sociológica tradicionais. “Quero mostrar como Baudelaire está rigorosamente inserido no século XIX”, escreve a G. Sholem. Sublinhando as marcas que o contexto histórico imprime à produção literária, Benjamin examina a poéKca baudelairiana à luz da vida e dos personagens de uma Paris em verKginosa transformação.
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O iluminismo visionário: Benjamin, leitor de Descartes e Kant Olgária C. F. Matos 186 págs.
Este livro reúne ensaios em torno da construção do sujeito no pensamento moderno. Alojando no barroquismo de Descartes, na dicotomia corpo/alma, o exercício de uma racionalidade que procura conhecer a natureza desencantando o mundo, Benjamin aponta, à sombra da Razão das Luzes, o seu "negaKvo sem função" – a melancolia. É esse conceito que organiza a críKca à modernidade, fazendo corresponder Hamlet a Baudelaire. Ao fazer o século XVII, do Drama barroco alemão, contemporâneo do século XIX, do spleen baudelairiano, Benjamin encontra em Kant o interlocutor do projeto e dos limites da "luz natural" ou razão: a Crí3ca do juízo trata da melancolia e do senKmento do Sublime como abertura e alargamento da racionalidade Iluminista, controladora da natureza e das paixões.
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ANTROPOLOGIA, SOCIOLOGIA E FILOSOFIA
O próximo e o distante – Japão e modernidade – mundo
Raças e classes sociais no Brasil
Vida e morte em São Paulo
Neste novo livro de Renato OrKz, as coordenadas de tempo e espaço se encontram para fornecer um retrato singular do Japão. A história dessa grande nação é o permanente pano de fundo. Como nos precedentes trabalhos desse autor, a copiosa informação que nutre o relato é fundada em uma pesquisa séria e bem orientada. É essa combinação que presidiu à formulação das ideias e ao processo de redação. Os temas dominantes são o isolamento do país durante séculos, graças à sua feição insular, a questão da tradição examinada sob a óKca das relações de trabalho e da organização familiar e social e o debate sobre a idenKdade nacional fortemente preservada no processo de conciliação do país com uma vida internacional cada vez mais aKva e envolvente. Trata-se de uma obra de saber e de sabedoria, que conseguiu aliar uma vasta erudição em temas orientais a uma linguagem simples e ível, permiKndo um tratamento original a questões intricadas como a definição da chamada mentalidade japonesa e a consKtuição de um universo de modernidade que não exclui a herança tradicional.
Em 1988, a abolição da escravatura completou um século. No entanto, até hoje, a questão racial não foi resolvida. A ideia de que não há preconceito não convence nem aos brancos. O preconceito existe, é arraigado, e é criado e recriado no interior das mais diversas desigualdades sociais. Aqui, Octavio Ianni reúne escritos seus de várias épocas (19551984) que se referem tanto à sociedade brasileira como um todo quanto a determinadas situações, cidades e regiões. Discute a questão étnica e afirma que a democracia racial só será alcançada quando negros, mulatos, índios, imigrantes, todo o povo brasileiro, Kverem conquistado uma democracia políKca e social. Será a verdadeira abolição.
O médico Marcos Drumond Júnior tem uma roKna diferente dos colegas de profissão. Em vez dos vivos, ele trata dos mortos: analisando as razões dos óbitos na cidade – como um dos coordenadores do PRO-AIM – ele idenKfica os maiores riscos para a saúde dos paulistanos, ajuda a definir prioridades nas políKcas públicas e aumentar a expectaKva de vida em São Paulo. Este livro-radiografia pertence à série SP 21 – um panorama dos caminhos da metrópole neste novo milênio.
Ensino superior
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Ensino superior
Renato Ortiz 204 págs.
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Octavio Ianni 360 págs.
Marcos Drumond Júnior 136 págs. Coleção SP 21 .
CIÊNCIAS SAÚDE
CIÊNCIAS E SAÚDE
184 págs. Coleção SP21
Drogas – subsídios para uma discussão
Jandira Masur e E. A. Carlini
Drogas e cidadania – repressão ou redução de riscos
A psicologia é um dos elementos fundamentais que definem o pensamento do homem ocidental. Não há corrente políKca, sociológica ou filosófica que pode se permiKr ignorar a psicologia como forma de explicação da realidade. Mas, ao contrário das ciências ditas exatas, não se trata de uma ciência unificada. Não existe uma única psicologia, assim como não há consenso sobre a definição do que venha ser a psicologia. No entanto, e apesar desse caráter dispersivo, o modo de pensar psicológico é espantosamente popular. Neste livro de caráter introdutório, você irá encontrar as origens dessa ciência – sua evolução, suas ramificações – de forma concisa, clara e atual.
Como melhor retratar a saúde de uma cidade? Em vez de um frio levantamento estaLsKco, o Jornalista Aureliano Biancarelli preferiu ouvir os relatos e acompanhar a jornada de médicos, curandeiros e pacientes. Essa "cirurgia em campo aberto" disseca os dramas coKdianos de São Paulo, mostrando ao leitor o lado humano da saúde. Este livro-reportagem pertence à série SP 21, da Editora Brasiliense – um panorama dos caminhos da metrópole neste novo milênio.
Finalmente, um livro sobre drogas que não fala de dedo em riste contra seu uso nem promete paraísos de iluminação interior a seu favor, contribuindo ao contrário para uma séria discussão sobre sua liberação ou não. Neutro, extremamente bem informado sobre a realidade brasileira e muito claro, apresenta sem estaLsKcas alarmantes ou tabelas complicadas um estudo de todas as principais drogas hoje empregadas, inclusive o álcool e o tabaco, acabando com o mito das drogas "leves" e "pesadas". Analisa as drogas proibidas, as ritualísKcas e as de venda livre em farmácias, enfocando seu histórico, mecanismo de ação e efeitos a curto e longo prazos. Uma abordagem original de dois dos mais renomados psicofarmacólogos brasileiros de um problema que tanto preocupa nossa sociedade.
Este livro vem preencher uma lacuna no debate – invadido por ideias preconcebidas – sobre a questão da criminalização das drogas ilícitas e a alternaKva da descriminalização. Assinado por especialistas e estudiosos do assunto, é uma real contribuição contra o atraso de décadas do Brasil na polêmica.
Ensino superior Interesse geral
Ensino superior Interesse geral
Ensino médio Ensino superior
Ensino médio Ensino superior
Aprender psicologia
Maria Luiza Silveira Teles 112 págs.
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Cirurgia em campo aberto Aureliano Biancarelli
190 págs.
Alba Zaluar (org.) 174 págs.
CIÊNCIAS E SAÚDE
Ensaios – bioética
Sérgio Costa e Debora Diniz 214 págs.
Meretrizes e doutores – saber médico e prostituição no Rio de Janeiro (1840-1890) Magali Engel
Nascer sorrindo
O que é ciência, afinal?
Frédérick Leboyer 160 págs.
A. F. Chalmers 230 págs.
... Mesmo com prazer, não é uma tarefa simples apresentar o presente volume de modo a fazer jus à riqueza de abordagens que encontraremos em seus diferentes capítulos. Como o leitor terá a oportunidade de constatar, Debora Diniz e Sérgio Costa nos convidam a acompanhá-los em sua reflexão sobre problemas atuais como: novas formas de prática médica e direitos dos pacientes; biotecnologia; projeto genoma humano e pós-genômica, reprodução (fecundação in-vitro, aborto), pesquisa com seres humanos, identidade e gênero, qualidade de vida (início, viver e fim), entre outros problemas geradores de dilemas morais agudos, cada vez mais comumente encontrados em nossa cultura...
152 págs.
No fim do século XIX e início do XX, cabia à medicina social um lugar de destaque na tarefa de organizar o “caos urbano”, do qual a prosKtuição fazia parte. Meretrizes e doutores é um estudo sobre os textos médicos produzidos no Rio de Janeiro entre 1840 e 1890, revelando a implícita necessidade de se enquadrar em padrões burgueses os comportamentos sociais, afeKvos e sexuais dos indivíduos que habitavam a cidade. Essa transformação do corpo, do desejo e do prazer em objetivos, marcou o início da constituição de uma ciência sexual que hoje se encarrega de impor os controvertidos limites da sexualidade sadia.
“No fim das contas, só posso dizer: ‘experimentem’. Tudo o que foi dito aqui é simples. Apenas paciência e modésKa. Silêncio. Uma atenção leve, mas sem falhas. É preciso muito amor. Peço que não condenem o método. A criança não se engana. A criança sabe de tudo. Sente tudo. Vê até o fundo do coração. O recém-nascido é como um espelho. Reflete sua imagem. Depende de vocês não fazê-lo chorar.” (F. Leboyer)
A ciência deve parte de sua alta estima ao fato de ser vista como a “religião moderna”, desempenhando hoje papel similar ao do cristianismo na Europa, em séculos ados. Mas como se construiu a base para tal autoridade? Nessa introdução simples e clara às opiniões modernas sobre a natureza da ciência, o inglês Alan F. Chalmers investiga por que o homem contemporâneo dedica uma fé cega ao que chamamos respeitosamente “método científico”.
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CIÊNCIAS E SAÚDE
Redescobrindo a sua beleza Jacqueline Dupuy-Couturier 112 págs.
Relâmpagos – 2ª Edição Osmar Pinto Jr. e Iara de Almeida Pinto 112 págs.
Saúde pública, ética e mercado no entreato de dois séculos
Sexualidade na maturidade
Marília Bernardes Marques 248 págs.
Luciana Nobile 160 págs.
“Cada vez torna-se mais frequente o surgimento de cirurgias e produtos que visam a reparar os sinais de envelhecimento facial, com a finalidade de restabelecer uma harmonia ínKma do paciente com a imagem ideal que tem de si mesmo. (...) É desse vasto assunto que Jacqueline Dupuy-Couturier trata no seu livro Redescobrindo a sua beleza, de leitura fácil e agradável, e que certamente trará uma contribuição para aqueles interessados no tema sempre eterno que é a beleza e suas muitas saKsfações.” (Professor Ivo Pitanguy)
Por que os relâmpagos ocorrem com mais frequência no Brasil do que no resto do mundo? Como se originam? Os relâmpagos saem da terra ou das nuvens? Onde costumam aKngir? Em quais locais as pessoas devem se abrigar durante os temporais? Se os raios aKngem locais elevados, por que se deve evitar as áreas descampadas? Os animais do campo não são aKngidos pelos relâmpagos? Afinal, é raio ou relâmpago? Nesta 2ª edição do livro Relâmpagos, o leitor encontrará as respostas a essas e a outras questões.
BioéKca, biossegurança, éKca das pesquisas em seres humanos e outras, recentemente incorporadas na agenda regulatória e políKca do Estado brasileiro, tais como, clonagem humana, manipulações genéKcas, transgênicos e pesquisas com células-tronco embrionárias, fazem parte do elenco dos temas abordados. Enraizados na coerente e consistente história profissional da autora, os textos não incorrem em academicismos ou argumentações ideológicas, fazendo de sua leitura um exercício agradável e insKgante, que provoca no leitor o desejo de refleKr, com distanciamento e tranquilidade, sobre problemas que dizem respeito a toda a humanidade e a cada um de nós.
Este livro, de autoria da médica ginecologista e obstetra Luciana de Almeida Nobile, é uma obra educaKva que aborda as principais questões concernentes à sexualidade de mulheres que vivem a meia ou a terceira idade. Pretende, mais do que informar, despertá-las para as potencialidades da boa idade. Escrito em linguagem ível e despido de preconceitos, é permeado por alusões e situações enfrentadas pela autora em consultório, de maneira a fornecer exemplos práKcos dos assuntos tratados, ao lado de informações cienLficas baseadas nos conhecimentos atuais da medicina.
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CIÊNCIAS E SAÚDE
Tudo que você precisa saber antes de reduzir seu estômago
Vida e morte em São Paulo
Adriano e Márcio escreveram um livro precioso, sobretudo acerca do que um indivíduo – e seus familiares – devem saber antes de optarem pela cirurgia. Este bem-humorado livro foi escrito para quem é obeso, para quem acha que precisa de cirurgia da obesidade, bem como para os parentes, amigos e palpiteiros. E até para os profissionais envolvidos na cirurgia da obesidade.
O médico Marcos Drumond Júnior tem uma roKna diferente de seus colegas de profissão. Em vez dos vivos, ele trata dos mortos: analisando as razões dos óbitos na cidade – como um dos coordenadores do PRO-AIM –, ele idenKfica os maiores riscos para a saúde dos paulistanos, ajuda a definir prioridades nas políKcas públicas e aumentar a expectaKva de vida em São Paulo. Este livro-radiografia pertence à série SP 21, da Editora Brasiliense – um panorama dos caminhos da metrópole neste novo milênio.
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Adriano Segal e Marcio Mancini 156 págs.
Marcos Drumond Júnior 136 págs. Coleção SP21
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COMUNICAÇÃO ARTE
COMUNICAÇÃO E ARTE
A imagem-tempo Gilles Deleuze 340 págs.
A linguagem cinematográfica Marcel Martin 280 págs.
Aprender telejornalismo – produção e técnica Sebastião Squirra 190 págs.
A imagem-tempo tem como ponto de parKda uma das conclusões do estudo precedente de Gilles Deleuze: a necessidade de arrancar dos clichês cinematográficos algo mais que sua verdade aparente. Nessa obra, Deleuze propõe uma autênKca reeducação do olhar, à luz dos conceitos filosóficos formulados por Bergson a propósito do movimento, do tempo, da duração e da imagem. Deleuze ancora todas as suas ideias em exemplos concretos, fazendo desfilar diante dos olhos do leitor imagens de clássicos dirigidos por grandes mestres, como Chaplin, Herzog, Antonioni, Godard e VisconK.
Um estudo clássico sobre a linguagem caracterísKca do cinema, indispensável para estudantes, amantes e praKcamente da séKma arte.
Alasca. Praça da Paz CelesKal. Cidade do Cabo. Capitólio. Amazônia. Para percorrer todo esse iKnerário, basta ligar a televisão e sintonizar um telejornal, o primordial produtor e divulgador de informações no Brasil e no mundo atualmente. Seu espaço cada vez mais amplo deve-se também ao presLgio e credibilidade que os telejornais conferem às emissoras junto aos poderes econômicos, políKco e aos anunciantes.O profissional interessado em atuar nessa área encontra em Aprender telejornalismo um manual objeKvo e didáKco para a apreensão, o domínio e a difusão de noLcias no telejornalismo, atualizando e enriquecendo a pequena bibliografia existente até agora.
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Comunicação visual – máscaras, visus, cinema, vídeos, publicidades, artes e etnowebs Massimo Canevacci 272 págs.
Observador atento, Massimo Canevacci nos alerta que a comunicação está desenvolvendo um papel cada vez mais determinante no contexto contemporâneo e subsKtuindo o conceito “clássico” de sociedade, que agora não tem mais a capacidade de penetrar e transformar as complexas dinâmicas material-imaterial dos processos globais e locais (glocal). O desafio é penetrar e fazer-se penetrar, olhar e fazer-se olhar – fazer-se ver – as flutuantes constelações que produzem o crescente poder da reificação visual. Essa nova e eXtrema edição enfrenta, cruza e mistura o que é percebido como separado e o que é processualmente mais conectado: cinema, publicidade, arte, comics, esporte, videomusic, autorrepresentações, webculturas e mix-medias.
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COMUNICAÇÃO E ARTE
James Dean – o moço da capa
Linguagem autoritária – televisão e persuasão
Madame Satã – com o diabo no corpo
“Eliane foi a pessoa mais simpáKca, mais culta e mais verdadeira que conheci no meio arLsKco. Eliane não é 5sico, é espírito”. (Anselmo Duarte).
A cem por hora, de tardinha, Jimmy sabia que no seu Porsche Spyder último tipo sua vida estava por um fio. Insistiu – queria mais, sempre quis mais. E correu, e conseguiu. Ficou o símbolo de uma geração moderna, ficou a genialidade de uma carreira meteórica e a marca destruidora de velhas ilusões. O que nos resta, além de um Camel e um mundo vermelho e azul? Muitas, novas ilusões. E a estrada, e o sol poente à nossa espera.
Nem “apocalípKca” nem “integrada”, Maria Thereza Fraga Rocco conduz sua análise do verbal na televisão de maneira soberbamente críKca e fundamentada, expondo a gramáKca de persuasão como linguagem lúdica, porém, essencialmente autoritária. ParKndo da transcrição de sete comerciais e seis programas de Silvio Santos, a autora estuda a coerência de intenção e senKdo das mensagens verbais na televisão, destruindo a noção de que se trata de uma fala espontânea e inocente.
O filme Madame Satã (2002), sucesso do cinema brasileiro, mostrava as paixões e o início da carreira criminosa de João Francisco dos Santos. Essa pequena biografia conta um pouco mais. Fala do Madame Satã rei da Lapa, formidável brigão, presidiário contumaz, uma lenda que acabou resgatada no final de sua vida. Talvez não tenha sido o maior dos malandros. Mas foi o que sobreviveu para contar, e capitalizar, sua história. Mais malandro que isso, segundo Moreira da Silva, só o gato "que come peixe sem ir na praia”.
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Ensino médio Ensino superior
Ilhas, veredas e buritis Eliane Lage 352 págs.
Antonio Bivar B. Lima 112 págs Coleção Encanto Radical
Maria Thereza Fraga Rocco 202 págs.
Rogério Durst
80 págs. Coleção Encanto Radical
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COMUNICAÇÃO E ARTE
Magia e capitalismo – um estudo antropológico da publicidade
Música – o nacional e o popular na cultura brasileira
Obras escolhidas – volume I – Magia e técnica, arte e política
O carnaval das imagens – a ficção na TV
É preciso ler com cuidado esse texto de um dos jovens antropólogos mais promissores e inteligentes do Brasil. Brasil tão canibalizado pela publicidade e pelo consumismo hierárquico desvairado. Só com a ajuda de uma antropologia social como essa, generosa e críKca, original e criaKva, genuinamente voltada para o entendimento do Brasil, é que poderemos superar e modificar essa magia, saindo finalmente do seu encanto. E quem sabe se, conhecendo bem a mágica, não poderemos domesKcar nosso capitalismo totêmico e selvagem? De minha parte, eu estou convencido que sim... (Roberto DaMaMa)
Como fazer uma pesquisa para falar do nacional-popular sem repor a relação de autoridade? Primeiro, não definir a cultura nacional-popular: tomar esse caminho levaria, certamente, a cair na armadilha do próprio conceito. O nacional-popular é essa unidade que destrói as diferenças culturais e impede a idenKficação do indivíduo à sua classe, raça e etnia. As pesquisas de filosofia, música, literatura, artes plásKcas, teatro, cinema e televisão, tão diversas quanto são as áreas da cultura e a formação de cada autor, partem de um solo comum: em vez de colaborar para a construção do conceito de cultura nacional-popular, os pesquisadores am a limpo a própria história, pensando sobre a própria condição de ser intelectual num país de caracterísKcas tão peculiares quanto o nosso.
Com este livro, a Brasiliense iniciou a publicação das Obras escolhidas de Walter Benjamin, selecionadas pela Suhrkamp Velarg, com a excelente tradução de Sérgio Paulo Rouanet, com apresentação de Jeanne Marie Gabnebin. Constam deste primeiro volume alguns dos mais importantes textos do filósofo, como os ensaios sobre o conceito de história, o surrealismo, a obra de arte na era de sua reproduKbilidade técnica e a fotografia, e as análises das obras de Marcel Proust e Franz Ka7a.
O Brasil, em poucos anos, construiu uma poderosa indústria de comunicação de massa. A telenovela brasileira aKnge popularidade surpreendente em países tão diversos como China, Portugal, Suécia, França, Cuba e África do Sul. Qual o significado desse fenômeno que ultraa nossas fronteiras? O que revela essa nova estéKca da comunicação? Qual a natureza dos mais importantes laços entre criadores e o público? Dois dos mais importantes sociólogos da comunicação da Europa, Michèle e Armand MaMelart, conhecedores profundos da cultura e da políKca laKno-americanas, fornecem aqui elementos teóricos fundamentais para a compreensão das relações entre televisão e sociedade.
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Ensino médio Ensino superior
Everardo Rocha 164 págs.
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Enio Squeff e José Miguel Wisnik 192 págs.
Walter Benjamin 256 págs
Michèle e Armand Mattelart 208 págs.
COMUNICAÇÃO E ARTE
Sujeito, o lado oculto do receptor
Utopia do gosto
232 págs.
168 págs.
Este livro aborda questões semânKcas, teóricas ou decorrentes de um bom número de práKcas recentes de pesquisa que vêm se colocando como boas razões para não se retardar a ampliação do debate sobre esse personagem, na verdade ainda pouco conhecido, que é, antes de mais nada, o próprio sujeito da comunicação na sociedade contemporânea.
O estatuto do gosto é analisado por Waldenyr Caldas, na universalidade do tema e na lógica da estraKficação social, buscando os fundamentos na avaliação da qualidade de uma obra de arte, literária e dos valores estéKcos da produção cultural. Diz o autor: “Não há, racionalmente, como discordar do seu gosto. A não ser que eu resolvesse, para defender minha posição, usar de um expediente ilícito. Tentar inKmidá-lo intelectualmente, usando um discurso vazio, de nada dizer, introduzindo palavras bonitas, nada usuais, e com algumas frases de efeito. Mas aí eu estaria correndo o risco de você, com plena razão, me chamar de impostor. Nesse caso, prefiro ficar com o que pensa a filosofia alemã: o que implica um gosto não deve ser estudado na universidade porque não é cienLfico. E mais ainda, com o pensamento kanKano de que ‘a estéKca é o domínio do conKngente sem nenhuma lei’.”
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Mauro Wilton de Sousa (Org.)
Waldenyr Caldas
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DIREITO ECONOMIA POLÍTICA
DIREITO, ECONOMIA E POLÍTICA
A bolsa e a vida
A elite parlamentar do pós-constituinte – atores e práticas
A ética na política – venturas e desventuras brasileiras
A guerra dos meninos – assassinatos de menores no Brasil
Se o usurário está tão mergulhado no pecado é porque mesmo seu dinheiro lhe rende... dinheiro. Eis o que nos ensinam os exempla medievais, esta anedotas edificantes usadas pelos predicadores. Na Idade Média cristã o usurário aparece então como um ladrão do tempo, Deus, na medida em que o tempo é um dom divino e gratuito, e os cristãos, já que o emprésKmo a juros é proibido em uma comunidade fraternal? Por estas duas razões ele está condenado ao inferno. As vésperas do nascimento dos grandes movimentos econômicos que preparam o advento do capitalismo moderno, a teologia medieval salvará o usuário do inferno ao inventar o purgatório. O usuário terá assim aKngido seu duplo objeKvo: salvaguardar sua bolsa na terra perder a vida eterna.
O parlamento é compreendido, nas democracias modernas, como fórum privilegiado da expressão cidadã. Mas como se desenvolvem as relações de poder e de representaKvidade nesse espaço público? Quem são aqueles que de fato exercem influência decisiva no desenrolar das ações do Poder LegislaKvo? Este livro busca responder a tais questões, desvendando o perfil, as práKcas políKcas e as representações do grupo de pessoas que compam a elite do parlamento brasileiro ao longo dos anos 1989 a 1994. Naquele momento, crucial para a vida pública brasileira, esses atores sociais destacaram-se dos demais integrantes do Congresso Nacional ao assumirem papéis decisivos no processo deliberaKvo da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal. As caracterísKcas dos protagonistas do Poder LegislaKvo – numa conjuntura parKcularmente rica da história políKca nacional – revelam uma face importante da estrutura políKca do país ainda pouco explorada na literatura especializada. Evidenciam-se análises que remetem à influência recíproca entre a cultura políKca brasileira e a conformação das lideranças nacionais.
Quando máximas do Kpo “é dando que se recebe” aparecem em meio a negociações políKcas na mesma razão que vemos nosso “bem público” se desagregar, é mais do que tempo de se pensar (e combater) essa coincidência...
Impossível manter-se indiferente diante desta revelação: no Brasil há grupos de extermínio assassinando crianças – uma por dia. São meninos e meninas torturados e maltratados roKneiramente por grupos encarregados de “manter a ordem”. Tal é a realidade do menor marginalizado em várias cidades brasileiras, como prova o relato estarrecedor do jornalista Gilberto Dimenstein, ganhador dos principais prêmios de jornalismo nos úlKmos três anos e autor de A República Dos Padrinhos e Conexão Cabo Frio, livros-reportagens que comoveram o país e abalaram alguns alicerces do poder.
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Ensino superior Interesse geral
Jacques Le Goff 112 págs.
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Debora Messemberg 176 págs.
Denis Rosenfield 96 págs.
Gilberto Dimenstein 110 págs.
DIREITO, ECONOMIA E POLÍTICA
A ideia de Brasil moderno Octavio Ianni 184 págs.
A violência da moeda
Michel Aglietta e André Orléan 427 págs.
Anos 90 – política e sociedade no Brasil
Autogestão – o nascimento das ONGs
Evelina Dagnino (org.) 427 págs.
Nancy Valadares de Carvalho 198 págs.
Reunião de ensaios sobre temas como o Brasil moderno, a dialéKca da história, a questão social, raça e povo, cultura e sociedade, Brasil-nação.
O primeiro grande livro sobre a dimensão monetária da crise econômica atual. O primeiro livro de economistas sobre a moeda em que a função antropológica da troca recupera o seu verdadeiro lugar. Ele mostra, de início, a nulidade trágica das teorias que, dos clássicos aos marxistas, eliminaram a moeda para tentar construir uma economia puramente quanKtaKva onde as trocas se fazem em função de valores objeKvos determinados pela raridade das coisas ou quanKdade de trabalho nelas incorporadas. Nestas teorias, para falar de moeda é preciso forçar os conceitos como se tentássemos colocar mais roupas em uma mala já estufada. Assim, o resultado é derrisório, ingênuo, mas também nocivo: quando esta teoria aKnge as dogmáKcas políKcas monetárias autônomas que prejudicam hoje os países que as empregam, não se trata mais de erros teóricos, mas de coisas sérias, muito sérias. Elas irão, nos próximos anos, desempenhar um papel determinante na crise das economias ocidentais.
Este livro apresenta um balanço do cenário social e políKco brasileiro na primeira metade da década de 1990. Reunindo analistas consagrados, discute temas como o populismo, o corporaKvismo, os movimentos sociais e as tendências políKcas contemporâneas àquela década.
No final dos anos 1970 e nos anos de 1980, a autora constatou uma nova forma de governabilidade nas organizações das populações pobres e excluídas dos guetos de Nova York. Nos anos 1990, essas organizações Kveram um “boom”, espalhando-se por todo o mundo. São centenas de milhares de ONGs, que unem a tradição humana de altruísmo e generosidade de poucos indivíduos e organizações exemplares à força das massas contemporâneas, em direção ao autogoverno. No final dos anos 1970 e nos anos de 1980, a autora constatou uma nova forma de governabilidade nas organizações das populações pobres e excluídas dos guetos de Nova York. Nos anos 1990, essas organizações Kveram um “boom”, espalhando-se por todo o mundo. São centenas de milhares de ONGs, que unem a tradição humana de altruísmo e generosidade de poucos indivíduos e organizações exemplares à força das massas contemporâneas, em direção ao autogoverno.
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DIREITO, ECONOMIA E POLÍTICA
Caio Prado Jr. – dissertações sobre a revolução brasileira
Caio Prado Jr. – uma trajetória intelectual
Diários políticos de Caio Prado Jr. (1945)
Direitos humanos – um debate necessário
"Neste ano de 2007, em que se celebrou o centenário do nascimento de Caio Prado Jr., recordemos o publicista do pensamento social como um clássico da revolução no Brasil. Relembrar agens de uma trajetória intelectual que nos oferece uma das boas trilhas a ser revisitada pelas esquerdas brasileiras, hoje carentes – como vez por outra o dizem elas próprias – de uma práxis intelectualmente orientada".
"Nunca o conheci. Entretanto, algum tempo depois de sua morte, quando ainda fazia a pesquisa que resultaria neste livro, sonhei que me sentava frente a frente com o Caio Prado daquela fase em que já havia adoecido. Inicialmente em silêncio, eu esperava ouvir frases de alcance já limitado. Seu sofrimento me entristecia. Mas, para minha surpresa, ocorreu o exato oposto: seu rosto, vivaz e tranquilo, se iluminou e, com agudeza, começou a falar. Em minhas pesquisas era com esse Caio Prado que eu tentava dialogar, embora procurasse uma imagem não idealizada, que não excluísse paradoxos e limitações." (Da introdução de Paulo IumaN). “Caio Prado Júnior - Uma Trajetória Intelectual” é um livro substancial para que se compreenda o pensamento e a ação do grande escritor, conciliando o conhecimento de fatos de sua vida com a produção cienLfica, a militância políKca e a aKvidade profissional. (Manuel Correia de Andrade).
Paulo Teixeira IumaN enfrentou neste livro o desafio de compreender um momento emblemáKco na história contemporânea do Brasil - o ano de 1945 - por meio das páginas de um diário até hoje inédito e que Caio Prado Jr., por moKvos muito fortes, relaKvos às tensões de sua militância políKca no ParKdo Comunista, pretendia que nunca fossem lidas por ninguém mais a não ser ele próprio. Por estes e inúmeros outros e intrigantes moKvos, que hão de empolgar os leitores ao ritmo de cada página, a leitura deste livro exercerá fascínio sobre um público amplo e diversificado.
A luta pela democracia sob a óKca do Direitos Humanos no Brasil e nos países do Cone Sul; a consolidação democráKca ando pela mobilização e pela conscienKzação das classes menos favorecidas; a apropriação da violência por essas classes como forma de controle social. Por meio da análise dos aspectos parKculares na luta pela liberdade, os autores dos diversos textos aqui reunidos contribuem para a reflexão e para a práKca educaKva dos direitos humanos. Este livro é desKnado a formação de professores universitários e aos cursos de graduação.
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Raimundo Santos (org.) 276 págs.
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Paulo Teixeira Iumatti 256 págs.
Paulo Iumatti Jr. 240 págs.
Vários autores 176 págs
DIREITO, ECONOMIA E POLÍTICA
Direitos humanos – um debate necessário – vol. 2
Drogas e Cidadania Repressão ou redução de riscos
Economia brasileira ao alcance de todos
Estado e capitalismo
"Um debate fundamental no processo de transição democráKca" (Jornal da tarde) "... descreve magistralmente o estágio de desvalorização dos direitos humanos e da ausência de garanKas para o exercício da cidadania ... " (O Estado de S. Paulo)
Este livro vem preencher uma lacuna no debate – invadido por ideias preconcebidas – sobre a questão da criminalização das drogas ilícitas e a alternaKva da descriminalização. Assinado por especialistas e estudiosos do assunto, é uma real contribuição contra o atraso de décadas do Brasil na polêmica.
A dívida externa e a inflação desgovernada são, no Brasil, problemas mais anKgos do que a Proclamação da República. E apesar de todo o "economês" que se usa para descrevê-los, são mais fáceis de entender do que os percalços políKcos que os moKvam. Neste livro desmisKficador, o leitor entra em contato com temas aparentemente complicados como PIB, distribuição de renda, salários, dívida interna, políKca fiscal, inflação, congelamento, taxas de juros, balança de pagamentos e a feroz discussão sobre dívida externa, de modo fácil e ível, podendo formar uma ideia clara do que está por trás dos grandes problemas da economia brasileira.
A análise do Estado é uma forma de conhecer a sociedade. Se é verdade que a sociedade funda o Estado, também é inegável que o Estado é consKtuKvo daquela. As forças sociais que predominam na sociedade, em dada época, podem não só influenciar a organização do Estado como incuKr-lhe tendências que influenciam o jogo das forças sociais e o conjunto da sociedade. (...) Sob vários aspectos a análise do Estado é uma forma privilegiada de conhecer a sociedade. (...) Estudar a formação do capitalismo no Brasil é, também, estudar a formação da democracia e da anKdemocracia.” Essas são algumas das teses defendidas com o brilhanKsmo neste “Estado e Capitalismo” por Octavio Ianni.
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Vários autores 148 págs
Alba Zaluar (org.) 174 págs.
Eliana A. Cardoso 197 págs.
Octavio Ianni 275 págs.
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DIREITO, ECONOMIA E POLÍTICA
Evolução política do Brasil – colônia e império
Formação do Brasil contemporâneo
História do capitalismo – de 1500 aos nossos dias
Com o aparecimento desta obra, pela primeira vez a história do Brasil ou a ser estudada a parKr de uma postura materialista. Caio Prado Júnior abandona a superficialidade dos narradores de acontecimentos, que simplesmente vão listando eventos e datas, e penetra no organismo vivo da história. Busca as relações entre os fatos, a lógica dos acontecimentos. O resultado é este Evolução PolíKca do Brasil, um clássico da historiografia brasileira.
Centrado nos quatro séculos da Colônia ao Império, este livro apresenta nossa história de um ponto de vista inovador e progressista. Um clássico das ciências humanas do Brasil.
Da crescente hegemonia espanhola, financiada graças à pilhagem do ouro das Américas, até a Revolução Industrial inglesa. Do colonialismo imperialista do século XIX até a atual supremacia norte-americana e as crises capitalistas no século XX. 500 anos de História, 500 anos de capitalismo como o modo de produção dominante em nível mundial. De 1500 a 1980, Michel Beaud reconsKtui, analisa e discute o significado econômico das guerras e conquistas, o significado sociológico da confrontação de classes e a contraposição da doutrina liberal capitalista à comunista.
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Caio Prado Jr. 103 págs.
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Caio Prado Jr. 391 págs.
Michael Beaud 408 págs.k
História e desenvolvimento A contribuição da historiografia para a teoria e prática do desenvolvimento Caio Prado Jr. 144 págs.
História e Desenvolvimento é um marco dentro da produção teórica de Caio Prado Júnior. Resultado de um exausKvo trabalho de mais de três décadas, consKtui um esforço pioneiro na compreensão críKca do desenvolvimento e da elaboração de uma políKca econômica encaminhada para ele. Caio Prado encontra na história a única explicação sólida para a compreensão da natureza e dos limites do desenvolvimento econômico que o colonialismo e o imperialismo forjaram para as "nações emergentes". Escapou às ilusões dos que representaram o nosso país como se ele fosse capaz de reproduzir o ado, o presente e o futuro dos centros imperiais e concentrou-se no fundamental: dizer porque isto era historicamente impossível, ao enfaKzar a permanência do nexo colonial (que muitos invesKgadores consideram exKnto), dado fundamental e parte integrante da internacionalização do modo de produção capitalista. A publicação deste livro se impunha, permiKndo o contato com um pensamento críKco pioneiro, vigoroso e atual.
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DIREITO, ECONOMIA E POLÍTICA
História econômica do Brasil
Igreja católica e política no Brasil (1916, 1985)
Keynes: uma introdução
Liberalismo e democracia
Poucos livros contribuíram de maneira tão decisiva para a compreensão em profundidade das grandes questões nacionais quanto História Econômica do Brasil, de Caio Prado Jr. Produto de um esforço precursor de interpretação da história brasileira sob um ponto de vista marxista, ele inaugurou uma nova etapa da vida intelectual do país. Hoje, ados mais de sessenta anos de sua primeira edição, História Econômica do Brasil – que recebeu uma versão atualizada em 1970 – conKnua a ser um livro indispensável para o entendimento das caracterísKcas estruturais da sociedade brasileira, dos dilemas que herdamos do ado e dos possíveis caminhos de sua superação.
Em certa medida, Igreja Católica e a Polí3ca no Brasil (1916 - 1985) é conKnuadora de uma linhagem historiográfica que sempre tem analisado a Igreja Católica no contexto do poder políKco na América LaKna. Contudo, indo além, traz à baila uma nova discussão: a autonomia da Igreja Católica progressista da América LaKna e nela a relaKva independência da Igreja brasileira.
Keynes apontou as saídas para a crise elaborando o programa teórico que, depois da Segunda Guerra Mundial, permiKu 30 anos ininterruptos de prosperidade e distribuição de renda na Europa e Estados Unidos. Escrito por seu mais influente discípulo na América laKna, “Keynes: Uma Introdução” apresenta de maneira viva e sistemáKca o pensamento do maior economista do século.
A existência de regimes denominados liberaldemocráKcos ou democracias liberais leva a crer que liberalismo e democracia são interdependentes. O problema não é tão simples. Decifrar as relações extremamente complexas entre liberalismo e democracia é a tarefa que Norberto Bobbio se impõe. Neste ensaio, o leitor se defrontará com as origens do Estado liberal clássico - de onde derivaram sociedades nas quais a parKcipação no governo se restringe às classes possuidoras -, que foi posto em xeque pelo crescente processo de democraKzação decorrente da ampliação do direito de voto.
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Caio Prado Jr. 365 págs.
Scott Mainwaring 304 págs.
Raúl Prebish 304 págs.
Norberto Bobbio 104 págs.
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DIREITO, ECONOMIA E POLÍTICA
Luiz Carlos Prestes e a Aliança Nacional Libertadora Anita Leocádia Prestes 160 págs.
A Trajetória políKca de Luiz Carlos Prestes está indissoluvelmente ligada a setenta anos da história recente de nosso país. Patriota, revolucionário e comunista ficou conhecido como o Cavaleiro da Esperança, ao liderar, nos anos vinte, a invencível Coluna Prestes, percorrendo cerca de 25 mil quilômetro Brasil adentro, numa incrível luta pelo ideal de liberdade. Depois do exílio na Bolívia, na ArgenKna, no Uruguai e na URSS, ele voltou ao Brasil em 1935 e aderiu ao ParKdo Comunista, num gesto de coerência aos seus princípios. Prestes, no entanto, tornou-se um personagem controverKdo, cuja vida é pouco conhecida e muito deturpada. Neste livro, a professora Anita Leocardia Prestes procura trazer à luz uma nova abordagem da Aliança Nacional Libertadora e dos caminhos percorridos pela luta anKfascista no Brasil, questões polêmicas de nossa história contemporânea, em parKcular da atuação dos comunistas e de Luiz Carlos Prestes.
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Marx, Taylor e Ford As forças produtivas em discussão
Benedito Rodrigues de Moraes Neto 133 págs.
Benedito Neto nos brinda com um livro que, além de didáKco, tem o sabor da audácia. Sugere, de forma convincente, que os estudiosos da análise marxista do processo de trabalho equivocam-se quanto ao verdadeiro papel histórico do taylorismo e do fordismo. O livro de Benedito Neto tem o mérito de esclarecer a questão ao associar Taylor e Ford a processos de trabalho que, embora sobrevivam no capitalismo monopolista, não correspondem às tendências dominantes do avanço tecnológico. Colocada a questão nesses termos, visualiza-se com maior clareza a dimensão revolucionária das mudanças tecnológicas em curso.
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O plebiscito e as formas de governo Argelina Cheibub Figueiredo e Marcus Figueiredo 104 págs.
O pós-socialismo Alain Toraine 224 págs.
Este livro – atual e de grande interesse público – resume a organização e o funcionamento da monarquia parlamentarista, da república parlamentarista e da república presidencialista. Além disso, apresenta exemplos do funcionamento desses sistemas em alguns países e analisa as experiências brasileiras parlamentaristas – durante o Império, e nos anos 19611962 – e o Presidencialismo, vigente até hoje.
“A grande questão para mim é rejeitar a concepção da história que a reduz ao um fluxo incessante de transformações em parte imprevisíveis e que impediram de analisar Kpos genéricos de sociedades e regimes. A ideia central que defendendo, aqui como em outros livros, é que nós não vivemos de maneira alguma o fim da história ou da modernidade, mas somente a agem de um Kpo de sociedade para outro. Desde que escrevi essas páginas, parece-me que já atravessamos o período de maior desorientação e que recomeçamos a aKngir terreno seguro (...) Este livro se dirige a meus amigos brasileiros. A mensagem que ele lhes traz é a de que é sempre indispensável observar e compreender os problemas e um Kpo de sociedade, seja ela industrial ou pós-industrial, enquanto analisam os caminhos do desenvolvimento próprio de cada país ou de cada região do mundo. (Do prefácio de Alain Touraine)
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DIREITO, ECONOMIA E POLÍTICA
Origens agrárias do estado brasileiro Octavio Ianni 256 págs.
Política – métodos, teorias, processos, sujeitos, instituições, categorias Umberto Cerroni 223 págs.
É possível dizer que todos os momentos mais notáveis da história da sociedade brasileira estão influenciados pela questão agrária. Na transição da Monarquia à República, do Estado oligárquico ao populista, do populista ao militar, na crise da ditadura militar e nos movimentos e parKdos que estão lutando pela construção de outras formas de estado. Há muito campo nessa história.
Organizado na forma de uma pequena enciclopédia, este livro analisa, em cem verbetes, os principais temas e conceitos da políKca moderna. Dividido em cinco grandes tópicos (métodos, teorias, processos, sujeitos e categorias), pode ser lido tanto de maneira sistemáKca como consultado segundo o interesse parKcular do/a leitor/a. Além dos verbetes, PolíKca contém uma bibliografia geral dos clássicos da políKca e uma cronologia dos principais eventos políKcos, desde a fundação da democracia ateniense.
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Propriedade da terra em transição Estudo da formação da propriedade privada da terra e transição para o capitalismo no Brasil Roberto Smith 364 págs.
Considerando os encaminhamentos seguidos pela análise marxista insuficientes para explicar as relações entre estado e sociedade na América LaKna durante o período colonial e a transição para o capitalismo, Roberto Smith retoma o pensamento de Wakefield. Esse economista políKco inglês do início do século XIX, precursor na análise do imperialismo, forneceu o embasamento teórico do Conselho de Estado do início do Segundo Império no Brasil, cuja políKca de subsKtuição do trabalho escravo pelo trabalho livre iria materializar-se na Lei de Terras de 1850. Fundamental para todo estudioso do processo de formação do capitalismo no Brasil e das peculiaridades da economia brasileira, este livro mostra como o estabelecimento da propriedade fundiária no país foi regido por uma intenção estatal que procurava impedir o surgimento do campesinato mas não concebia, ainda, a generalização de relações de assalariamento diante da perspecKva da imigração que se abria. Dominar o trabalhador e não comprar sua força de trabalho: esse era, ainda, um requisito do capital mercanKl.
Ensino superior
Vargas: o capitalismo em construção Pedro Cezar Dutra Fonseca 488 págs.
Este trabalho, centrado em Vargas, procura reconstruir os traços da história brasileira no século XX, trazendo novas e polêmicas interpretações à sua formação econômica e políKca. Vem com isso preencher importante lacuna nos estudos sobre a industrialização brasileira, invesKgando a consciência ou não dos responsáveis pela políKca econômica e pela tomada de decisões dentro do aparelho estatal sobre o alcance das medidas implementadas ao longo de várias décadas, e que Kveram como resultado a consolidação do parque industrial do país. Ao analisar a ação do Estado, materializada em boa parte na políKca econômica, o autor quesKona a literatura existente, que tem se fixado em seus resultados, sem quesKonar os projetos em conflitos, as intenções e as ideologias a eles vinculadas. Dessa forma, traz novos elementos para reconsKtuição histórica do período, confrontando as propostas com as realizações. Revela-se, assim, que entre o “querer fazer” e o “fazer” há um hiato, mediado pela correlação das forças políKcas, as quais são acompanhadas ao longo do trabalho, numa integração entre economia e a políKca.
Ensino médio Ensino superior |39|
nonono nononono
Vencendo e convencendo O livro do advogado bem-sucedido Nacir Sales 55 págs.
O advogado é formado pelos Mestres de Ontem e deve responder ao desafio de atuar no Mercado do Amanhã. Este livro tem por objeKvo colocar o dedo na ferida e contribuir para uma derradeira tomada de posição das novas mentes jurídicas: falamos no choque cultural entre o rococó acadêmico e a velocidade da decisão online. O advogado sofre imensa influência, em sua formação, de profissionais advindos de setores menos dinâmicos da sociedade. A graduação apresenta-lhe um panorama estáKco com oportunidades bem definidas: promotor, juiz, fiscal, procurador autárquico, delegado... O mundo estatal é uma tradicional avenida entre o mercado em caos e a estabilidade, aposentadoria, direito adquirido e outras muletas e escudos protetores.O concurso público como única senha de o social é tratado como indústria, máquina de moer carne e vender aposKlas, cursos, Lquetes monotemáKcos de ingresso na traquilidade eterna.Esta obra foi escrita para um público que já absorveu toda a Bíblia do Medo e tem imensa dificuldade de atuar nos velozes mercados globais. Não pode ser comprado pelo interessado, mas deve ser presenteado na formatura, aniversário, aprovação no vesKbular: desKna-se a grandes datas, e só está autorizada a leitura se recebido como um presente cujo conteúdo encerra as surpresas e magias do futuro.
Ensino superior
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PSICOLOGIA EDUCAÇÃO
PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO
A escola e a compreensão da realidade
As ciências sociais na escola
O papel do professor é ajudar as crianças a: ler e compreender a realidade; expressar a realidade; expressar-se; descobrir; assumir a responsabilidade de ser elemento de mudança na realidade. Isso se fundamenta numa visão do homem como ser histórico que se realiza no tempo. Crescer, portanto, significa ir se localizando com lucidez, no tempo e nas circunstâncias em que se vive, para chegar a ser verdadeiramente homem, isto é: indivíduo capaz de criar e transformar a realidade, em comunhão com seus semelhantes.
Depois das propostas inovadoras de Uma escola para o povo e A escola e a compreensão da realidade, a educadora argenKna conhecida internacionalmente, Maria Teresa Nidelcoff, desenvolve agora metodologias aKvas para o ensino das ciências sociais. Dirigido aos professores de 1º e 2º graus, aqui ela propõe a introdução de aKvidades didáKcas como o estudo de história por meio da realidade imediata, da poesia como forma de aprendizado, e da procura do autoconhecimento e da autoexpressão. Sem a pretensão de criar modelos, Maria Teresa Nidelcoff abre espaços à imaginação e à criaKvidade dos professores.
Ensino superior
Ensino médio
Maria Teresa Nidelcoff 104 págs.
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Maria Teresa Nidelcoff 176 págs.
A estória do Severino e a história da Severina – um ensaio de psicologia social Antonio da Costa Ciampa
A função do orgasmo Wilhelm Reich 328 págs.
248 págs.
Este livro sinteKza o trabalho médico e cienLfico de Wilhelm Reich com o organismo humano em um período de vinte anos e apresenta todo o desenvolvimento desse trabalho, em sua rápida progressão da esfera da psicologia para a da biologia. A descoberta do orgônio foi o resultado de uma profunda invesKgação clínica do conceito de “energia psíquica”, a princípio na esfera da psiquiatria.
Ensino superior
Ensino superior
Severino e Severina. O primeiro, personagem ficcional. A segunda, real. Um, saído dos versos do poema Morte e vida Severina, de João Cabral de Melo Neto. A outra, do sertão da Bahia para as ruas de São Paulo. Duas histórias, duas personalidades, duas fontes de estudo para Antonio da Costa Ciampa. Com elas, discute a idenKdade, não como algo estáKco, mas dinâmico, em constante mutação, uma metamorfose permanente.
PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO
A sociedade informática Adam Schaff 158 págs.
Aprender psicologia Maria Luiza Silveira Teles 108 págs.
Avaliação escolar – em busca de sua compreensão
Direitos humanos – um debate necessário
Hélia Sonia Raphael 172 págs.
Vários autores 176 págs.
“Uma reflexão e uma especulação sensata, que pretende esKmular uma preocupação mais funda com a questão da natureza da sociedade emergente, dominada pela nova onda tecnológica, e fazer com que outros estudiosos e o público informado tenham uma ideia melhor do Kpo de mundo que eles e seus filhos desfrutarão e padecerão nos próximos anos. No presente livro, a preocupação do autor ultraa as considerações sobre emprego e ocupação; ele aborda os campos da educação e da cultura, realiza reflexões sobre o esKlo da vida e o culKvo de um 'senKdo da vida'; especula de maneira muito interessante a influência dos novos desenvolvimentos sobre o pensamento religioso e a atração que a religião exerce sobre o indivíduo; discute, em seguida, agudamente e de modo inquietante, as estruturas políKcas do futuro. (Alexandre King)
A psicologia é um dos elementos fundamentais que definem o pensamento do homem ocidental. Não há corrente políKca, sociológica ou filosófica que pode se permiKr ignorar a psicologia como forma de explicação da realidade. Mas, ao contrário das ciências ditas exatas, não se trata de uma única psicologia, assim como não há consenso sobre a definição do que venha a ser psicologia. No entanto, e apesar desse caráter dispersivo, o modo de pensar psicológico é espantosamente popular. Neste livro, de caráter introdutório você irá encontrar as origens dessa ciência − sua evolução e suas ramificações − de forma concisa, clara e atual.
Há vários enfoques que tratam da avaliação do rendimento escolar. No entanto, a produção existente sobre o assunto ainda é insuficiente. Esse estudo sobre a avaliação escolar, aspecto tão importante do trabalho pedagógico, parte da perspecKva do professor, analisa a representação que ele tem das práKcas avaliaKvas e apresenta uma reflexão teórica e críKca sobre o tema. Os principais aspectos analisados são: as aKvidades de sala de aula desenvolvidas pelo aluno, a prova, enquanto instrumento de classificação, os critérios de correção e suas implicações e a representação que os professores fazem da legislação escolar. Os resultados obKdos e apresentados pela autora, neste livro, apontam para a necessidade de redimensionar os conceitos e as práKcas da avaliação escolar.
A luta pela democracia sob a óKca dos direitos humanos no Brasil e nos países do Cone Sul; a consolidação democráKca ando pela mobilização e pela conscienKzação das classes menos favorecidas; a apropriação da violência por essas classes como forma de controle social. Por meio da análise dos aspectos parKculares na luta pela liberdade, os autores dos diversos textos aqui reunidos contribuem para a reflexão e para a práKca educaKva dos direitos humanos. Este livro é desKnado à formação de professores universitários e aos cursos de graduação.
Ensino superior
Ensino superior
Ensino superior
Ensino superior
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PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO
Direitos humanos – um debate necessário Volume 2
Drogas – subsídios para uma discussão
"Um debate fundamental no processo de transição democráKca" (Jornal da Tarde) "... descreve magistralmente o estágio de desvalorização dos direitos humanos e da ausência de garanKas para o exercício da cidadania ... " (O Estado de S. Paulo)
Ensino superior
Vários autores 176 págs.
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Drogas e cidadania – repressão ou redução de riscos
Elogio da diferença – o feminismo emergente
Finalmente, um livro sobre drogas que não fala de dedo em riste contra seu uso nem promete paraísos de iluminação interior a seu favor, contribuindo ao contrário para uma séria discussão sobre sua liberação ou não. Neutro, extremamente bem informado sobre a realidade brasileira e muito claro, apresenta sem estaLsKcas alarmantes ou tabelas complicadas um estudo de todas as principais drogas hoje empregadas, inclusive o álcool e o tabaco, acabando com o mito das drogas "leves" e "pesadas". Analisa as drogas proibidas, as ritualísKcas e as de venda livre em farmácias, enfocando seu histórico, mecanismo de ação e efeitos a curto e longo prazos. Uma abordagem original de dois dos mais renomados psicofarmacólogos brasileiros de um problema que tanto preocupa nossa sociedade.
Este livro vem preencher uma lacuna no debate – invadido por ideias preconcebidas – sobre a questão da criminalização das drogas ilícitas e a alternaKva da descriminalização. Assinado por especialistas e estudiosos do assunto, é uma real contribuição contra o atraso de décadas do Brasil na polêmica.
Um diálogo amigo entre homem e mulher, um diálogo em que a diferença não signifique predomínio do masculino sobre o feminino, um diálogo que opere uma mudança civilizatória. Essa “desvairada utopia” deste livro é fundamental para a reconsKtuição do feminino – e do masculino. “Talvez então se possa falar de igualdade, porque a verdadeira igualdade é a aceitação da diferença sem hierarquias. E a certeza da diferença permanecerá no corpo, e nele o encontro mais fecundo”.
Ensino superior Interesse geral
Ensino superior
Ensino superior
Jandira Masur e E. A. Carlini 190 págs.
Alba Zaluar (org.) 174 págs.
Rosiska Darcy de Oliveira 152 págs.
PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO
História – o prazer em ensino e pesquisa Marcos A. da Silva 103 págs.
Nascer sorrindo Frédérick Leboyer 160 págs.
Novas veredas da psicologia social
Silvia T. Maurer Lane e Bader Burihan Sawaia (orgs.) 172 págs.
Este livro discute o ato de ensinar história como dimensão do prazer do conhecimento nesse campo do saber. Nessa perspecKva, a escola surge como insKtuição dotada de dignidade intelectual a ser garanKda por meio de recursos técnicos e humanos adequados e respeitados via manutenção e salários dignos.
“No fim das contas, só posso dizer: ‘experimentem’. Tudo o que foi dito aqui é simples. Apenas paciência e modésKa. Silêncio. Uma atenção leve, mas sem falhas. É preciso muito amor. Peço que não condenem o método. A criança não se engana. A criança sabe de tudo. Sente tudo. Vê até o fundo do coração. O recém-nascido é como um espelho. Reflete sua imagem. Depende de vocês não fazê-lo chorar.” (F. Leboyer)
Esses são alguns dos temas que o leitor vai encontrar em Novas veredas da psicologia social: homem como ser histórico; mediação emocional; afeKvidade; consciência; aKvidade; idenKdade; incesto e família; linguagem e ideologia; paradigmas psicológicos; o inconsciente no grupo; sofrimento psicossocial; valores éKcos e estéKcos.
Ensino superior
Ensino superior
Ensino superior
O conhecimento do cotidiano – as representações na perspectiva da psicologia social Mary Jane Spink (org.) 314 págs.
Esta obra procura dar uma visão abrangente do conceito de representação social na perspecKva da psicologia social. A primeira parte inclui seis capítulos que tratam de questões teóricas e metodológicas. A segunda é formada por sete relatos de pesquisa sobre temas variados, que permitem ver em operação as questões abordadas nos capítulos anteriores.
Ensino superior
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PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO
Orgasmo feminino – teorias e mitos Maria Nadege de Souza 106 págs.
Paixão de juventude – uma autobiografia Wilhelm Reich 200 págs.
Psicologia social – o homem em movimento Silvia T. M. Lane e Wanderley Codo (orgs.) 224 págs.
Sexualidade na maturidade Luciana Nobile 160 págs.
Este livro não é mais um manual que tem por objeKvo ensinar às mulheres como gozar. Manuais existem às centenas. E as teorias sobre o orgasmo feminino também são inúmeras, ancestrais e não cessam de proliferar. Como consequência, as mulheres se veem envolvidas na agonia de um eterno círculo vicioso cujos limites são: qual a maneira correta de gozar e como fazer para consegui-lo. Pressionadas pelas teorias, buscam nos manuais a tentaKva de enquadramento, de normalidade. Mas, em termos de orgasmo, o que é normal para as mulheres, se tantos divergem tanto acerca de tão pouco?
Neste livro, o autor revela a turbulência de seus primeiros anos, marcados pelo suicídio de sua mãe em 1910 e a morte de seu pai em 1914. Relata sua educação e o desabrochar de sua vida sexual enquanto viveu nas terras da família, sua vida militar quando tornou-se oficial comandante, registrando a obediência cega dos soldados, o que chamaria mais tarde de automaKsmo na “máquina da guerra”. Em 1932, formou-se em medicina. Reich descreve seu encontro com Freud, o amadurecimento de suas convicções sobre a sexualidade como o cerne da vida social e psicológica, seus primeiros posicionamentos políKcos e a análise da mulher que se tornaria sua primeira esposa. Esta obra é um registro único das paixões turbulentas que marcaram a juventude de um homem incomum.
Um livro introdutório à psicologia social que não exercita nenhum Kpo de traição à realidade. Polêmico como o mundo de hoje. Prenhe de controvérsias, como o nosso caminho é prenhe de ciladas. Inacabado, eternamente, como a vida. Um livro que busca compreender a vida dos homens com muito respeito, mas sem conformismo, porque a objeKvidade cienLfica não significa descompromisso políKco.
Este livro, de autoria da médica ginecologista e obstetra Luciana de Almeida Nobile, é uma obra educaKva que aborda as principais questões concernentes à sexualidade de mulheres que vivem a meia ou a terceira idade. Pretende, mais do que informar, despertá-las para as potencialidades da boa idade. Escrito em linguagem ível e despido de preconceitos, é permeado por alusões e situações enfrentadas pela autora em consultório, de maneira a fornecer exemplos práKcos dos assuntos tratados, ao lado de informações cienLficas baseadas nos conhecimentos atuais da medicina.
Ensino superior
Ensino superior Interesse geral
Ensino superior
Ensino médio Interesse geral
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PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO
Suicídio – testemunhos de adeus
Uma escola para o povo
Utopia do gosto
Na cidade de São Paulo, cerca de 1.100 pessoas se suicidam todo ano; sozinho, o Hospital das Clínicas registra a média anual de 120 casos. O que leva tanta gente a abreviar a própria vida? Em busca de respostas, a psicóloga e socióloga Maria Luiza Dias analisou as chamadas “mensagens de adeus” – bilhetes, cartas, fitas de áudio deixados por suicidas. Nesses testemunhos (que o livro traz na íntegra), manifesta-se o desespero de quem não encontra nada mais a fazer de sua existência. No ápice de um comportamento autodestruKvo, desejam aKvamente morrer. Mas o livro mostra que não é possível falar da morte, sem antes pensar na vida – e, assim, examina de forma extremamente original, as relações humanas na sociedade moderna.
Quase todos nós, ouvimos falar sobre o aspecto diário do sistema educaKvo nos meios populares. Alunos que repetem de ano, abandonam a escola ou estão mal alimentados, fazem parte dos noKciários dos grandes jornais. Como responder a essa situação? Olharemos para essa realidade com indiferença ou trabalharemos para mudá-la? Neste livro, Maria Teresa Nidelcoff nos leva a pensar e a tomar consciência do significado social e políKco dos métodos, aKtudes e conteúdo do que é ensinado nas escolas.
O estatuto do gosto é analisado por Waldenyr Caldas, na universalidade do tema e na lógica da estraKficação social, buscando os fundamentos na avaliação da qualidade de uma obra de arte, literária e dos valores estéKcos da produção cultural. Diz o autor: “Não há, racionalmente, como discordar do seu gosto. A não ser que eu resolvesse, para defender minha posição, usar de um expediente ilícito. Tentar inKmidá-lo intelectualmente, usando um discurso vazio, de nada dizer, introduzindo palavras bonitas, nada usuais, e com algumas frases de efeito. Mas aí eu estaria correndo o risco de você, com plena razão, me chamar de impostor. Nesse caso, prefiro ficar com o que pensa a filosofia alemã: o que implica um gosto não deve ser estudado na universidade porque não é cienLfico. E mais ainda, com o pensamento kanKano de que ‘a estéKca é o domínio do conKngente sem nenhuma lei’.”
Ensino médio Interesse geral
Ensino superior
Ensino superior
Maria Luiza Dias 280 págs.
Maria Teresa Nidelcoff 104 págs
Waldenyr Caldas 168 págs.
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HISTÓRIA DO BRASIL HISTÓRIA GERAL
HISTÓRIA DO BRASIL
1930 – O silêncio dos vencidos – memória, história e revolução
A abolição da escravidão Suely R. Reis de Queiroz
Maria de Lourdes Mônaco Janotti
A balaiada
A burguesia brasileira
“(...) o livro é um exercício de análise de como se produz a memória histórica, como ela se elabora nos enunciados dos discursos políticos que, para se legitimaram, criaram a Revolução de 1930 como fato histórico fundador e como essa mesma memória também é reelaborada e consolidada pela prática historiográfica. Por isso mesmo, minha análise não pretendeu alcançar o sentido profundo da Revolução de 1930, postura constante de uma certa historiografia, mas desmontar os mecanismos pelos quais os discursos políticos produziram esse fato histórico visando a própria legitimidade”.
Uma das lutas mais longas e difíceis registradas na história do Brasil, a abolição da escravatura ocupou o cenário do país por quase um século. Envolvendo elementos das mais variadas classes sociais, ela teria abalado profundamente a estrutura econômica de nossa sociedade. Mas por que ocorreu a libertação dos escravos? Teria sido mero gesto de bondade da princesa Isabel, como muitos de nós aprendemos na escola? Ou teria sido determinada a partir do momento em que a industrialização ou a comandar as atividades econômicas?
Período de regência, 1838. Um abismo separa os políticos da corte e os das províncias. Para impor-se perante os primeiros, a aristocracia do Maranhão se rebela, utilizando as camadas populares como instrumento da sua luta. Assim, liderada pelo mestiço Raimundo Gomes, por Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, o “Balaio”, e pelo ex-escravo Cosme, que comandava três mil escravos fugitivos, eclode a revolta da Balaiada. Dois anos e meio de combates, mortes e prisões, num episódio que definiu os polos de poder e da dominação de classe no país.
Diferentemente de seu processo de formação na Europa, o capitalismo, no Brasil, não partiu do feudalismo, mas do escravismo colonial. Por isso mesmo, uma vez realizada a abolição, a burguesia brasileira pôde crescer e chegar a ser a classe dominante, sem precisar realizar uma revolução. Qual o relacionamento dessa classe com o latifúndio e com o capital estrangeiro? E seu posicionamento diante da classe operária? Numa síntese que abrange um período que vai de meados do século ado aos nossos dias, o autor explica a formação do capitalismo no Brasil e as características da burguesia brasileira.
Ensino superior
Ensino médio
Ensino médio
Ensino superior
Edgar de Decca 216 págs.
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100 págs.
78 págs.
Jacob Gorender 120 págs.
HISTÓRIA DO BRASIL
A cidade de São Paulo – geografia e história
A civilização do açúcar 104 págs.
José Augusto Drummond
Caio Prado Jr. explica como a região de São Paulo, mesmo não oferecendo atrativos para a criação de um centro industrial e urbano, conseguiu tal proeza. Esse texto clássico, fez parte do livro Evolução política do Brasil e outros estudos e permanece válido para compreender a influência dos fatores geográficos na formação de São Paulo, além de ser um documento histórico importante sobre seu desenvolvimento urbano.
O Brasil nasceu no Nordeste açucareiro, de uma sociedade de senhores e escravos, massapé e açúcar. Os traços ainda permanecem: o latifúndio marginalizando; o homem do campo; a exportação asfixiando o mercado interno; séculos de escravismo impondo preconceitos éticos e étnicos ao trabalho. Sob a máscara do paternalismo das relações senhores-escravos, fermentava uma sociedade violenta, cujos conflitos marcaram com sangue a apenas aparentemente plácida história do Brasil.
Importante capítulo do movimento tenentista, a Coluna Prestes foi mais uma das manifestações do crônico intervencionismo militar na vida política brasileira. Acreditando-se supremos representantes dos interesses nacionais, os jovens oficiais do exército que dela participaram percorreram mais de 25.000 km do país em 27 meses, arrebanhando simpatizantes e enfrentando tropas regulares do exército, de polícias militares e de grupos civis armados. Quais seus reais significados e interesses? Que importância teve na nossa história política e social?
Não se trata de gênero de primeira necessidade. Pelo contrário, muitos afirmam que nossa saúde seria beneficiada se não o usássemos. Entretanto, a propagação de seu consumo, a complexidade e o porte dos interesses econômicos e políticos que envolvem – tanto para os países produtores quanto para os consumidores – tornam-no definitivamente um dos produtos mais importantes da economia ocidental. Assim é o café, “produto nobre” que confere ao Brasil a liderança mundial em produção e exportação e cuja economia causa sensíveis repercussões em toda a sociedade brasileira. Vale a pena conhecer sua história.
Ensino superior
Ensino médio
Ensino médio
Ensino médio
Caio Prado Jr. 96 págs.
Vera Lúcia Amaral Ferlini
A Coluna Prestes – rebeldes errantes 100 págs.
A economia cafeeira
José Roberto do Amaral Lapa 128 págs.
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HISTÓRIA DO BRASIL
A escola e a República
Marta M. Chagas de Carvalho 88 págs.
A família brasileira Eni Mesquita Samara 96 págs.
A igreja no Brasil-Colônia (1550-1800)
A industrialização brasileira
Eduardo Hoornaert 96 págs.
Francisco Iglésias 94 págs.
A escola foi, no imaginário republicano, signo da instauração da nova ordem para efetuar o progresso. Ao longo das décadas, a ação reformadora de Caetano de Campos transformou-se em preocupação pública com o número de beneficiados com a educação e mais tarde em ambicioso projeto moral e intelectual. Nessa análise, o confronto entre as propostas e a realidade educacional na história de nossa República.
Quando se pensa na antiga família brasileira, pensa-se em uma instituição patriarcal assentada na relação mulher submissa/marido dominador. Mas essa associação teria fundamento histórico? A análise de questões fundamentais dos séculos XVIII e XIX revela um outro quadro do papel dos sexos na sociedade do ado, contribuindo substancialmente para uma revisão da sociedade brasileira.
Dois discursos irredutíveis condicionam o estudo da igreja no Brasil. Um provém do estado colonizador; outro das vítimas das novas relações de trabalho impostas pelos europeus. Neste livro, Eduardo Hoornaert procura ler essa história colocando-se no lugar dos indígenas, dos africanos e de seus descendentes mestiços e mulatos.
De que forma se desenvolveu a atividade de transformação da matéria-prima pelo homem? Como se deu a agem da produção artesanal para a industrial? A indústria, na verdade, é um processo que começou com os índios e a colonização portuguesa, até obter lugar definitivo na economia, na sociedade e na política brasileira. De forma direta e objetiva, esse texto tenta captar esse processo evolutivo de toda a história da produção industrial do século XVI ao atual.
Ensino superior
Ensino médio
Ensino médio
Ensino médio
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HISTÓRIA DO BRASIL
A liberdade sindical no Brasil
A ocupação da Amazônia 88 págs.
A proclamação da República
José Enio Casalecchi
A revolução farroupilha
Dos anarquistas do começo do século até as atuais CUT e CGT, o sindicalismo brasileiro ou por diversas transformações. Mas, a tão sonhada liberdade sindical, uma de suas principais reivindicações, essa nunca existiu. Pior do que isso, a legislação atual, imposta aos trabalhadores pelo governo Getúlio Vargas na década de 1930, continua a mesma até hoje. Um caso único na história legislativa nacional. Um caso que afeta a vida e as relações trabalhistas de milhões de brasileiros.
A Amazônia é uma região única no cenário geopolítico mundial. Sua ocupação vagarosa só encontra maiores obstáculos na própria natureza ribeirinha e na pobreza da economia. Este livro conta a história amazônica, sem utilizar a narrativa das imagens fantasiosas e mitos, tão peculiares da região. É uma história do processo de ocupação, do ponto de vista das duas contradições e seus conflitos.
Em carta a D. Pedro II, Deodoro da Fonseca justificou a Proclamação da República como a mais nobre reação do caráter nacional contra a violação e corrupção de todas as leis pelo antigo ministério e contra a sistemática de atentados desferidos ao exército. Assim, apoiados na força e organização do exército, nas descontentes classes médias urbanas e em aliança com os “novos grupos” de latifundiários, os militares destituíram velhas oligarquias e assumiram o poder político. Chegava ao fim de 67 anos de monarquia e tinha início um novo regime.
Transformada em símbolo do espírito de bravura do povo gaúcho, a revolução farroupilha é o acontecimento mais festejado da historiografia oficial do Rio Grande do Sul. O essencial é entendê-la como um momento histórico no qual a província sulina teve condições de enfrentar o poder durante dez anos, conseguindo, enfim, barganhar com a Corte. Neste livro, o episódio é analisado criticamente, rompendo com as enganadoras visões saudosistas e glorificadoras que costumam caracterizá-lo.
Ensino superior
Ensino médio
Ensino médio
Ensino médio
Vito Giannotti 80 págs.
Antonio R. Esteves
104 págs.
Sandra Jatahy Pesavento 80 págs.
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HISTÓRIA DO BRASIL
Apontamentos para a história da República – um registro centenário
Bandeirantismo – verso e reverso
Brasil – do café à indústria 72 págs.
Maria Amélia de Almeida Teles
Nesses "apontamentos" dos dias próximos à proclamação da República, em 1889, um irônico jornalista, Campos Porto, reuniu documentos que denunciavam o "adhesismo" desenfreado do momento, com políticos mudando de partido às pressas para tentar garantir posições e vantagens. Tantos eram eles que o arquivo público do Estado de São Paulo equipou-se com caixas especiais para guardar os papéis relativos às "adesões à República"... O livro de Campos Porto tinha mais de mil páginas de artigos, crônicas, notícias e telegramas. Essa seleção do historiador José Sebastião Witter é um deleite para os estudiosos de história do Brasil e os irônicos de sempre, que talvez vejam algo semelhante em nossa realidade de hoje, cem anos depois...
Para boa parte das pessoas, o tema entradas e bandeirantes provavelmente ainda evoca a imagem dos heróis paulistas do século XVII, dos “construtores épicos do Brasil”, dos “aventureiros” que expandiram as fronteiras e em cujo rastro se fez a ocupação do interior e dos sertões. De modo que a historiografia oficial construiu essa imagem do bandeirante herói, ocultando a trilha de violência que se fazia à sua agem, sobretudo nas práticas ligadas à caça e à escravização dos índios.
A cafeicultura paulista do século XIX foi o motor da economia nacional até pelo menos 1929, trazendo consigo, a partir de 1880, o processo de industrialização brasileiro. Neste livro, o autor estuda a diversidade das transições para o trabalho livre no Brasil, centrando-se no processo conduzido pelos paulistas englobando café e indústria em uma só história.
A história da condição da mulher brasileira não foge à regra universal da opressão do feminismo ao longo dos tempos. Reunindo algumas ações individuais e coletivas de mulheres brasileiras – incluindo a repressão específica às mulheres durante a ditadura – com uma vivência no movimento feminista de São Paulo, a autora incita a pensar na possibilidade de criar um novo pensamento, prática e ação, diferente do poder patriarcal.
Ensino superior
Ensino médio
Ensino superior
Ensino superior
Manoel Ernesto Campos Porto 272 págs.
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Carlos Davidoff 104 págs.
Roberto Catelli Jr.
Breve história do feminismo no Brasil 184 págs.
HISTÓRIA DO BRASIL
Cidadelas da ordem – a doença mental na República
Contra a chibata – marinheiros brasileiros em 1910
Cotidiano de trabalhadores na República – São Paulo 1889/1940
Do nunca mais ao eterno retorno – uma reflexão sobre a tortura – 2ª ed.
Orates, vesânicos, lunáticos, alienados, doidos, insanos, dementes – os seres diferentes existiram em todas as sociedades de todos os tempos. No entanto, a maneira como foram e são encarados pode mudar consideravelmente com os sistemas políticos. Nesse estudo, você vai acompanhar a trajetória do “louco” de engraçado personagem, solto pelas ruas e aceito pela população das cidades brasileiras do século ado, o perigoso doente, trancado em hospícios e tratado por especialistas, agem esta que coincide com o início do regime republicano no Brasil.
A Revolta da Chibata representa um momento privilegiado da luta popular pelos direitos humanos e pela vigência da cidadania republicana no Brasil: marinheiros, em 1910, exigiram do governo Hermes da Fonseca que fossem extintos os castigos físicos de ordem disciplinar nos navios de guerra; ameaçaram, caso não fossem atendidos, bombardear o Rio de Janeiro, capital da República e maior cidade brasileira naquela época. Este livro discute o assunto a partir de textos dos revoltosos, noticiário da imprensa e debates parlamentares, salientando a importância política e cultural dessa experiência.
Se você costuma dizer que “antigamente vivia-se melhor” vai mudar de opinião ao ficar sabendo como era o cotidiano de trabalhadores nos primeiros quarenta anos de República no estado de São Paulo. Reivindicações operárias básicas – melhores condições de trabalho e de vida – foram sistematicamente ignoradas pelos poderes republicanos. Instalada sob a égide da igualdade democrática, a República desde cedo foi duramente repressiva e excludente em relação aos trabalhadores, sobre os quais exercia um controle social de tal ordem que até a educação e o lazer da classe operária eram manipulados no interesse da atividade produtiva.
Em países periféricos como o Brasil, a abolição da tortura valeu apenas para os bem situados socialmente. Em nosso país, além da dicotomia dominantes e dominados, presente em todos os países capitalistas, vigora outra ainda mais dura, aquela que, segundo um personagem do romancista Graham Greene, divide os homens em “torturáveis” e “não torturáveis”. Dessa forma, o grande choque causado pelo regime militar não foi a instituição da tortura, mas o fato de que, sob o reino tenebroso dos DOI-CODI, as classes médias brasileiras, antes protegidas por imunidades sociais, caíram momentaneamente na categoria dos “torturáveis”.
Ensino superior
Ensino superior
Ensino superior
Ensino superior
Maria Clementina Pereira Cunha 80 págs.
Marcos A. da Silva 104 págs.
Maria Auxiliadora Guzzo de Decca 80 págs.
Luciano Oliveira 120 págs.
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HISTÓRIA DO BRASIL
Evolução política do Brasil – colônia e império
Festas e utopias no Brasil colonial
Formação do Brasil contemporâneo
Formação do espaço agrário brasileiro
Com o aparecimento dessa obra, pela primeira vez a história do Brasil ou a ser estudada a partir de uma postura materialista. Caio Prado Jr. abandona a superficialidade dos narradores de acontecimentos, que simplesmente vão listando eventos e datas, e penetra no organismo vivo da história. Busca as relações entre os fatos, a lógica dos acontecimentos. O resultado é esse Evolução política do Brasil, um clássico da historiografia brasileira.
Essa obra fala do tempo de festa, um tempo que tem sido celebrado ao longo da história como um tempo de utopias. Expressão teatral de uma organização social, a festa é também fato político, religioso ou simbólico. Ao tratar a história da festa do nosso ado à luz da abordagem das mentalidades, a autora procurou seu significado para vários segmentos da sociedade. E nos ajuda entender por que e o que tanto festejamos.
O ado colonial do Brasil – cuja razão de ser era a produção em larga escala visando o mercado externo, com sua necessária dependência do trabalho escravo – está profundamente impresso nas instituições econômicas, políticas e sociais de hoje. Anacronismos e tradições persistem retardando o pleno desenvolvimento do país.
Com concisão e clareza de linguagem, este livro contribui como poucos para o entendimento dos imes vividos pela nossa sociedade no século XX. Crítico e bem-informado, Formação do espaço agrário brasileiro analisa as causas das desigualdades sociais e regionais do Brasil e oferece uma percepção aguda dos grandes problemas nacionais.
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Caio Prado Jr. 104 págs.
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Mary Del Priore 140 págs.
Caio Prado Júnior 392 págs.
Ruy Moreira 84 págs.
HISTÓRIA DO BRASIL
Guerras do Brasil (1504 - 1604)
História econômica do Brasil
Entre 1504 e 1604 os portugueses tiveram de enfrentar outras nações interessadas no espaço econômico americano para consolidar seu domínio efetivo; foram 150 anos de lutas intermitentes. Analisando esses episódios podemos concluir que carece totalmente do fundamento a ideia tão disseminada de que a história colonial, tal como a nacional, não comportou guerras e violências...
Poucos livros contribuíram de maneira tão decisiva para a compreensão em profundidade das grandes questões nacionais quanto História econômica do Brasil, de Caio Prado Júnior Produto de um esforço precursor de interpretação da historia brasileira sob um ponto de vista marxista, ele inaugurou uma nova etapa da vida intelectual do país. ados mais de sessenta anos de sua primeira edição, História econômica do Brasil – que recebeu uma versão atualizada em 1970 – continua a ser um livro indispensável para o entendimento das características estruturais da sociedade brasileira, dos dilemas que herdamos do ado e dos possíveis caminhos de sua superação.
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Pedro Puntoni 88 págs.
Caio Prado Júnior 366 págs.
História e desenvolviento – a contribuição da historiografia para a teoria e prática do desenvolvimento brasileiro Caio Prado Jr.
Igreja católica e política no Brasil (1916-1985) Scott Mainwaring 304 págs.
144 págs.
Em certa medida, Igreja católica e política no Brasil (1916-1985) é continuadora de uma linhagem historiográfica que sempre tem analisado a igreja católica no contexto do poder político na América Latina. Contudo, indo além, traz à baila uma nova discussão: a autonomia da igreja católica progressista da América Latina e nela a relativa independência da Igreja brasileira.
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História e desenvolvimento é um marco dentro da produção teórica de Caio Prado Jr. Resultado de um exaustivo trabalho de mais de três décadas, constitui um esforço pioneiro na compreensão crítica do desenvolvimento e da elaboração de uma política econômica encaminhada para ele. Caio Prado Jr. encontra na história a única explicação sólida para a compreensão da natureza e dos limites do desenvolvimento econômico que o colonialismo e o imperialismo forjaram para as "nações emergentes". Escapou às ilusões dos que representaram o nosso país como se ele fosse capaz de reproduzir o ado, o presente e o futuro dos centros imperiais e concentrou-se no fundamental: dizer porque isso era historicamente impossível, ao enfatizar a permanência do nexo colonial (que muitos investigadores consideram extinto) dado fundamental e parte integrante da internacionalização do modo de produção capitalista. A publicação deste livro se impunha, permitindo o contato com um pensamento crítico pioneiro, vigoroso e atual.
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HISTÓRIA DO BRASIL
Imagens do negro na literatura brasileira
Negro nas terras do ouro – cotidiano e solidariedade – séc. XVIII
O barroco mineiro: artes e trabalho Caio C. Boschi
José Honório Rodrigues
Parte significativa do que é hoje a cultura brasileira, melhor, o Brasil, foi construída por negros e mestiços. É redutor pensarmos a nossa história e o nosso futuro sem uma reflexão sobre o significado dessa contribuição. Ao empreendê-la, contudo, corremos sempre o risco de contaminá-la com uma série de noções prévias acerca dos indivíduos de raça negra. A mulata faceira, o negro servil, o mulato indolente e outros tantos construtos ainda marcam presença no imaginário do brasileiro. A crítica e substituição desses conceitos am por um conhecimento mais aprofundado sobre o modo como eles foram sendo forjados. Ao elaborar um mapeamento dos diversos tipos negros presentes em textos escritos entre 1584 e 1890, o autor pretende colaborar para esse necessário desvendamento.
O cotidiano de escravos, forros, negros e mulatos nas Minas Gerais do século XVIII – denominados na época gentes de cor – é o objetivo central deste livro. Partindo de questões aparentemente simples (o que comiam, como se vestiam, onde moravam), a autora reconstitui a vida diária dessas pessoas, a maneira como aproveitavam as brechas do sistema, desvendando o que tornava a vida deles possível ou inável. Trata-se de um minucioso trabalho de pesquisa que faz emergir das entrelinhas de documentos um estudo que interessa a todos os que desejavam conhecer mais profundamente o Brasil e suas questões fundamentais.
As estátuas dos Apóstolos em Congonhas do Campo, a beleza colonial das igrejas barrocas de Minas, a arte do Aleijadinho... Possibilitadas pelo apogeu do ciclo do ouro no século XVIII, a arquitetura e a escultura coloniais mineiras são dos legados culturais mais belos de nossa história. Este livro analisa os vários aspectos dessa produção artística, como o mercado consumidor de arte, as condições de trabalho dos artistas e as suas associações. Uma abordagem inovadora de um dos mais ricos períodos históricos e artísticos nacionais.
A partir de uma pesquisa junto às cartas e documentos de época, José Honório Rodrigues relata a saga da conquista e povoamento do Rio Grande do Sul. No início, para impedir incursões espanholas, a ocupação portuguesa foi feita por soldados recrutados, “mulheres solteiras desimpedidas” e presos, enviados das várias partes da colônia. Dessa miscigenação formou-se o povo gaúcho, com uma identidade própria que só seria transformado, em 1824, com a chegada dos primeiros imigrantes europeus aos limites meridionais do Brasil.
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Jean M. Carvalho França 100 págs.
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Julita Scarano 152 págs.
80 págs.
O continente do Rio Grande 72 págs.
HISTÓRIA DO BRASIL
O coronelismo – uma política de compromissos
O Estado Novo
Paternalista, rico, apegado às tradições e muitas vezes sem qualquer patente militar, o coronel comanda a obediência absoluta de seus jagunços e dependentes, inclusive o voto de cabresto. Nesse estudo, Maria de Lourdes Janotti faz uma saborosa análise desse sistema de dominação política tão comum na vida de nosso país.
Ensino médio
Maria de Lourdes M. Janotti 96 págs.
O governo Goulart e o golpe de 64
O governo Jânio Quadros
10 de novembro de 1937. Em apenas um dia, muita coisa no Brasil mudou. Tropas policiais cercaram o Congresso, os partidos políticos foram extintos, uma nova constituição, a “polaca”, claramente inspirada nos regimes fascistas europeus, colocou os poderes Legislativo e Judiciário sob controle presidencial. Iniciava-se o Estado Novo, um dos momentos mais autoritários e repressivos de toda a história nacional. Uma época em que o Brasil tinha um dono só: Getúlio Vargas.
Os anos 1961-1964 podem ser considerados um dos momentos mais significativos da história política brasileira. A política deixava de ser privilégio do Parlamento e do Executivo e invadia as fábricas, as ruas, o campo e os quartéis. Para os conservadores, foram tempos de “subversão” e o “caos social”. Para outros, foi um tempo mais criativo e mais inteligente para o país. O golpe militar de 1964 visou estancar esse processo político de crescente mobilização popular. Um golpe contra o povo e a democracia brasileira.
Sete anos após o suicídio de Getúlio Vargas, outro presidente, Jânio Quadros, igualmente eleito com expressiva votação popular, deixava o poder de forma dramática. Mas, além de carecer do sentimento de grandeza do gesto do primeiro, a renúncia de Jânio Quadros permanece até hoje, no mínimo, polêmica. A comparação é inevitável, embora ao carisma de Getúlio Vargas se contraponha apenas a caricatura janista, um ator com papel ultraado e mistificador. Possuidor de um estilo autoritário, moralista e extremamente personificado, Jânio Quadros evocava um populismo de direita, um sintoma da falência do sistema partidário. Maria Victoria Benevides analisa, nessa concisa e inteligente obra, a especificidade do governo Jânio Quadros dentro período populista e as características desse líder tão controvertido e extremado.
Ensino médio
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Ensino médio
Antonio Pedro Tota 72 págs.
Caio Navarro de Toledo 128 págs.
Maria Victoria de Mesquita Benevides 92 págs.
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HISTÓRIA DO BRASIL
O governo Juscelino Kubitschek Ricardo Maranhão 112 págs.
O movimento de 1932 – a causa paulista Maria Helena Capelato 96 págs.
O plebiscito e as formas de governo Argelina Cheibub Figueiredo e Marcus Figueiredo 104 págs.
Opulência e miséria das Minas Gerais Laura de Mello e Souza 88 págs.
Com a entrega da faixa presidencial ao novo presidente eleito em 1961, Jânio Quadros, terminava um dos governos politicamente mais estáveis da história republicana. Terminava a odisseia dos “cinquenta anos em cinco” e o sonho de Juscelino Kubitschek. Foram cinco anos de progresso, de instalação da indústria automobilística, da abertura do país ao capital multinacional e da construção da “monumental novacap”: Brasília. Mas também foi a decolagem do processo inflacionário – que vem até hoje – e do brutal endividamento externo, do qual continuamos a pagar os juros.
O que esteve por detrás da Revolução Constitucionalista de 1932, enaltecida pelos seus protagonistas como “o mais belo movimento cívico que já se registrou nos anais políticos do Brasil”? A partir de uma vasta documentação, Maria Helena Capelato analisa de forma elegante e sintética a natureza dessa luta que se pretendia liberal, antiautoritária e patriótica. Situando o Movimento no contexto mais amplo das lutas sociais, esse trabalho busca, entre outras coisas, revelar o lado oculto das lutas de classe que os articuladores de 1932 não deixaram transparecer.
Este livro – atual e de grande interesse público – resume a organização e o funcionamento da monarquia parlamentarista, da república parlamentarista e da república presidencialista. Além disso, apresenta exemplos do funcionamento desses sistemas em alguns países e analisa as experiências brasileiras parlamentaristas – durante o Império, e nos anos 1961-1962 – e o Presidencialismo, vigente até hoje.
Quando a capitania das Minas Gerais conhecia o seu apogeu, milhares de homens viviam na miséria, avam fome, vagavam sem destino pelos arraiais, tristes frutos deteriorados de um sistema econômico doente e de uma estrutura de poder violenta. Sintetizando a situação colonial de modo exemplar, Tiradentes se referia às Minas como um lugar desgraçado, “porque tirando-se dele tanto ouro e diamantes, nada lhe ficava, e tudo saía pra fora, e os pobres filhos da América, sempre famintos, e sem um nada de seu”.
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HISTÓRIA DO BRASIL
Origens agrárias no Estado brasileiro
Os quilombos e a rebelião negra
Partido Republicano Federal – 1893-1897
É possível dizer que todos os momentos mais notáveis da história da sociedade brasileira estão influenciados pela questão agrária. Na transição da Monarquia à República, do Estado oligárquico ao populista, do populista ao militar, na crise da ditadura militar e nos movimentos e partidos que estão lutando pela construção de outras formas de estado. Há muito campo nessa história.
Muito se estudou sobre a escravidão, suas causas e consequências. No entanto, pouco se sabe da importância do escravo como ser participante do contraditório processo de lutas e reajustes que caracterizou o sistema escravista. É como se o escravo não tivesse existido, nada tivesse sido sujeito ativo e coletivo do sistema, ou seja, teria sido mero objeto ivo a observar a história... Mas longe de serem uma mancha isolada no processo histórico, as lutas de escravos, sobretudo as quilombolas, exerceram uma fundamental importância na estrutura social e política do país.
Para José Sebastião Witter, os partidos políticos brasileiros não mudaram em sua essência desde a Proclamação da República: reduzem-se ao mais puro fisiologismo. E tudo isso começou com um partido fundado em 1893 por Francisco Glicério e Aristides Lobo: o Partido Republicano Federal, autêntico ancestral de uma linhagem que promete completar o primeiro século vigorosa e bem-sucedida.
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Octavio Ianni 256 págs.
Clóvis Moura 104 págs.
José S. Witter 80 págs.
Propriedade da terra e transição – estudo da formação da propriedade privada da terra e transição para o capitalismo no Brasil Roberto Smith 364 págs.
Considerando os encaminhamentos seguidos pela análise marxista insuficientes para explicar as relações entre Estado e sociedade na América Latina durante o período colonial e a transição para o capitalismo, Roberto Smith retoma o pensamento de Wakefield. Esse economista político inglês do início do século XIX, precursor na análise do imperialismo, forneceu o embasamento teórico do Conselho de Estado do início do Segundo Império no Brasil, cuja política de substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre iria materializar-se na Lei de Terras de 1850. Fundamental para todo estudioso do processo de formação do capitalismo no Brasil e das peculiaridades da economia brasileira. Este livro mostra como o estabelecimento da propriedade fundiária no país foi regido por uma intenção estatal que procurava impedir o surgimento do campesinato mas não concebia, ainda, a generalização de relações de assalariamento diante da perspectiva da imigração que se abria. Dominar o trabalhador e não comprar sua força de trabalho: esse era, ainda, um requisito do capital mercantil.
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HISTÓRIA DO BRASIL
Quotidiano e poder em São Paulo no século XIX
São Paulo na primeira República
Segurança nacional
Ser escravo no Brasil
Há obras que mostram a sala de visitas da história, os móveis de estilo e um belo arranjo para ser visto. Mas há pesquisas que vão aos fundos da casa, às cozinhas e às oficinas, que esgaravatam os terrenos baldios onde se lançam os detritos. O tema deste livro é o conflito para sobreviver de mulheres que vivem nas fímbrias do sistema, que se instalam nas frestas sociais, à margem do trabalho significante. Essas vendedoras de tabuleiros, lavadeiras de rios e chafarizes têm a astúcia do camaleão, dos pequenos bichos que não pretendem vencer, mas apenas defender-se da morte. Essas páginas nos conduzem à situação da mulher que trabalha – ontem, hoje – e, ainda mais, à situação de todos os que sobrevivem num mundo adverso, na aventurosa e lúdica existência dos caçadores furtivos do cotidiano.
São Paulo, primeira República. Capital dos barões do café, terra de diversos presidentes e de milhares de operários. Uma cidade que crescia a olhos vistos, recebendo anualmente milhares de imigrantes, em sua maioria italianos. Berço do anarquismo, das primeiras fábricas e do movimento operário, é dessa São Paulo que Sílvia Moreira fala, de uma cidade de poder e de muito futuro.
Em nome de uma tal “segurança nacional”, cuja doutrina ganhou corpo na Escola Superior de Guerra, as pessoas tiveram seus direitos fundamentais ultrajados, a censura mandou e desmandou. Ao esclarecer a doutrina de segurança nacional, este livro não pretende colocar a tragédia no ado. Quer sim alimentar as questões que devem ser agora resolvidas pelos cidadãos brasileiros: a democratização é compatível com os ditames da ESG? A “Nova República” aceita a adaptação ou exige a revogação total da lei de Segurança Nacional?
Kátia de Queirós Mattoso sabe vincular o local, o regional, com uma visão de conjunto, além de abordar temas antes negligenciados entre nós (em especial o da alforria e do liberto, em suas ligações com o escravismo em geral). É assim que o livro que ora apresentamos, sendo sem dúvida um trabalho de síntese, não é apenas isso: contém muitos aspectos e abordagens que procuraríamos em vão nos outros textos sintéticos ou monográficos disponíveis acerca a escravidão brasileira.
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Maria Odilia Leite da Silva Dias 200 págs.
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Silvia Moreira 64 págs.
Roberto R. Martins 88 págs.
Kátia de Queirós Mattoso 270 págs.
HISTÓRIA DO BRASIL
Vargas: o capitalismo em construção Pedro Cezar Dutra Fonseca 488 págs.
Esse trabalho, centrado em Vargas, procura reconstruir os traços da história brasileira do século XX, trazendo novas e polêmicas interpretações à sua formação econômica e política. Vem com isso preencher importante lacuna nos estudos sobre a industrialização brasileira, investigando a consciência ou não dos responsáveis pela política econômica e pela tomada de decisões dentro do aparelho estatal sobre o alcance das medidas implementadas ao longo de várias décadas, e que tiveram como resultado a consolidação do parque industrial do país.Ao analisar a ação do Estado, materializada em boa parte na política econômica, o autor questiona a literatura existente, que tem se fixado em seus resultados, sem questionar os projetos em conflitos, as intenções e as ideologias a eles vinculadas. Dessa forma, traz novos elementos para reconstituição histórica do período, confrontando as propostas com as realizações. Revela-se, assim, que entre o “querer fazer” e o “fazer” há um hiato, mediado pela correlação das forças políticas, as quais são acompanhadas ao longo do trabalho, numa integração entre economia e a política.
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HISTÓRIA GERAL
A afro-América – a escravidão no Novo Mundo
A caminho da Idade Média
A história da escravidão foi escrita, na sua maior parte, a partir do ponto de vista da colonização, ou seja, dos dominadores. Nos últimos anos, no entanto, muitos historiadores voltaram-se para a recuperação desses fatos de um ponto de vista favorável aos dominados, às vezes excessivamente paternalista ou mesmo com marcas ideológicas que correm riscos de distorção e exagero. O que é claro é que essa redescoberta do “outro”, do negro como ser humano, político e cultural permitiu um enriquecimento dessa historiografia, o que nos permite, hoje, conhecer uma realidade que permanecia muda devido à falta de documentação escrita. É com essa rica abordagem que Ciro Flamarion S. Cardoso nos apresenta a escravidão no Novo Mundo.
Com a queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C. a Europa mergulhou no caos. Conquistada pelos bárbaros, ela se encontrava fracionada politicamente, e economicamente arruinada. Enquanto isso, no Oriente, o que restava do antigo império dividia-se em sangrentas disputas religiosas. Apenas uma força ainda restava intacta: a força do cristianismo que se alastrava e abria as portas para uma nova era, uma idade de fé, a Idade Média.
De setembro de 1870 a maio de 1871 a França viveu um período agitado: Luís Napoleão III foi derrotado por Bismarck, o Segundo Império caiu, a República foi proclamada, os prussianos sitiaram Paris, a Assembleia Nacional de Versalhes entrou em guerra com o governo eleito – a Comuna de Paris. Nesse período, chocaram-se as principais correntes ideológicas sas em uma das mais importantes experiências da democracia.
“Só a ditadura pode nos salvar”. Com essa frase, as correntes nacionalistas conservadoras de Portugal justificavam o golpe militar de 28 de maio de 1926, que ao favorecer a ascensão ao poder do catolicismo social de Antonio de Oliveira Salazar, um ex-professor de economia da Universidade de Coimbra, iria estabelecer um dos mais duradouros governos autoritários da história contemporânea. Pouco difundida entre nós, a trajetória de quase meio século do Estado Novo português é aqui analisada com todas as singularidades de suas instituições políticas e econômicas, uma amarga experiência que só teria fim com a Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974.
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Ensino superior
Ciro Flamarion S. Cardoso 124 págs.
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Waldir Freitas Oliveira 80 págs.
A comuna de Paris – os assaltantes do céu Horácio González 120 págs.
A ditadura salazarista
Maria Luiza de Almeida Paschkes 96 págs.
HISTÓRIA GERAL
A formação do 3º mundo Ladislau Dowbor 96 págs.
A guerra do Paraguai Francisco Doratioto 88 págs.
A Idade Média – nascimento do Ocidente
A inquisição
Hilário Franco Júnior 204 págs.
Anita Novinsky 96 págs.
Há dois séculos, o economista Adam Smith dividia o mundo em nações “selvagens” e “prósperas e civilizadas”. Nós estávamos entre os selvagens. Pouco a pouco, fomos promovidos a colônia e nações. Nações subdesenvolvidas e, depois, naquelas “em via de desenvolvimento”. Hoje, somos o “Sul”. Como foi que essa linha divisória entre selvagens e civilizados ou a englobar a América Latina, a Ásia e a África, criando o “Terceiro Mundo”? O que representa essa gigantesca massa de pobres, subnutridos e analfabetos que no fim do século XX assistiu a um crescente avanço do capitalismo desenvolvido?
Exaltada por mais de um século, a guerra do Paraguai tornou-se motivo de intensa polêmica em anos recentes. Com base em minuciosa pesquisa (inclusive no arquivo reservado do Itamaraty), este livro põe em xeque tanto a versão “crítica” de Julia J. Chiavenatto, quanto a versão “patriótica” que muitos de nós tivemos de engolir na escola. Analisando os interesses geopolíticos e a dinâmica interna dos países envolvidos no conflito, o professor Francisco Doratioto apresenta uma visão original e persuasiva de um dos fatos mais controversos e importantes de nossa história.
O período entre os séculos IV e XVI é tradicionalmente conhecido por Idade das Trevas, Idade da Fé ou, com mais frequência, Idade Média. Todos eles, rótulos pejorativos que escondem a importância daquela época, na qual surgiram os traços essenciais da civilização ocidental. Nessa, mesmo países surgidos depois daquela fase histórica – caso do Brasil – têm muito mais de medieval do que à primeira vista possa parecer. Olhar para a Idade Média é estabelecer contato com coisas que nos são ao mesmo tempo familiares e estranhas, é resgatar uma infância longínqua que tendemos a negar, mas da qual somos produto. De fato, para o homem do ocidente atual, compreender em profundidade a Idade Média é um exercício imprescindível de autoconhecimento.
Criado no fim do século XIII para combater os que ousassem questionar os dogmas da igreja católica, o Tribunal da Inquisição utilizou a religião para legitimar a ordem política e social da época, na qual não havia lugar para contestadores de qualquer espécie. Até o século XVIII, atuou na Europa e no resto do mundo, cumprindo exemplarmente sua função. Torturou e matou milhares de indivíduos, numa escala só comparável à perseguição dos judeus na Alemanha nazista.
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HISTÓRIA GERAL
A luta contra a metrópole (Ásia e África)
Antonio Roberto Guglielmo
A reforma agrária na Roma antiga
A rebelião de Tupac Amaru
120 págs.
A pré-história – uma abordagem ecológica
Com o fim da Segunda Guerra Mundial houve a liquidação de impérios coloniais construídos ao longo do século XIX. Surgiam, assim, após o período de dominação europeia, os novos países da Ásia e da África. Assistimos, realmente, ao nascimento de um novo mundo? Até que ponto o fim do colonialismo representa a libertação dessas nações? Para um melhor entendimento da colonização e suas consequências, é preciso investigar a distância entre as intenções sociopolítico econômicas e a história propriamente dita.
De onde viemos, por que somos bípedes, usamos a linguagem para nos comunicar e vivemos em sociedade? De modo didático e inteligente, A pré-história reconstrói o caminho percorrido pela espécie humana desde os tempos do homem-macaco e resume o debate científico que há mais de um século se ergueu em torno do assunto. O livro discute ainda o conceito da evolução cultural, representando-o sob uma perspectiva que questiona as teorias tradicionais e põe em xeque o mito do progresso.
“Aqueles que desejam a popularidade e por esse motivo agitam a questão agrária a fim de expulsar os proprietários de suas terras, abalam os fundamentos do Estado.” Essa frase, que bem poderia ter saído da boca de algum político conservador, é muito mais antiga. Foi pronunciada por Cícero, um político e orador romano, há mais de 2000 anos. E por ocasião de uma reforma agrária! Uma reforma que abalou os membros do senado, os grandes latifundiários, resultou em perseguições, mortes e cujo estado, nem é preciso falar, é mais atual do que nunca.
Vice-Reino do Peru, Cuzco, 1781. Depois de ter liderado um exército indígena de 40 mil homens na maior rebelião contra o domínio e a exploração colonial espanhola ocorrida até então, José Gabriel Tupac Amaru, um descendente direto da antiga nobreza inca, foi condenado, decapitado e esquartejado em plena praça pública. Um terrível exemplo de força da coroa espanhola contra a sede de liberdade dos povos latino-americanos, mas que não seria suficiente para impedir as independências que, mais cedo ou mais tarde, chegariam.
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Maria Yedda Linhares
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80 págs.
Maria Luiza Corassin 88 págs.
Kátia Gerab e M. Angélica Resende 80 págs.
HISTÓRIA GERAL
A República de Weimar e a ascensão do nazismo
A revolução industrial
Quando a Primeira Guerra acabou, a Alemanha estava arrasada. Seu povo, humilhado, tinha de se submeter a condições absurdas de rendição impostas pelas potências vencedoras. Em 1919, instalou-se um novo governo: a República de Weimar. Mas era uma democracia num país sem as mínimas tradições democráticas, um governo fustigado pela primeira hiperinflação da história e que, em 1926, iria enfrentar a Grande Depressão. Não podia durar muito. Em 1933, seria a vez dos nazistas...
O que foi o momento convencionalmente chamado de revolução industrial, que mudou o perfil do capitalismo a partir do século XIX? Quais seus principais antecedentes? Que inovações tecnológicas, sociais, políticas e econômicas essa revolução gerou? Um assunto básico para a compreensão do processo vivido pelas nações de ponta naquele século e no atual – afinal, os países que se empenham para ultraar a fase do subdesenvolvimento têm na indústria um de seus dados propulsores, como atividade intensamente ligada à ideia de modernização.
A Revolução Inglesa de 1640 transformou a estrutura política social e econômica da Inglaterra. Antecipando-se em 150 anos às revoluções americana e sa, foi a primeira vez na história que a burguesia, tirando o poder – e a cabeça – do rei, Carlos I, assumiu o poder. Liderada por Cromwell, foi a revolta que, eliminando o modo de produção artesanal, lançou as bases para o capitalismo e a revolução industrial, que no século seguinte estenderia o poderio e o domínio britânicos pelos cinco continentes.
Outubro de 1917, o outubro vermelho, o mês da revolução. Enquanto as potências europeias se afundavam ainda mais nas trincheiras da Primeira Guerra, os bolcheviques, liderados por Lênin e Trotsky, dão um o à frente na história. Ao tomar o poder na Rússia czarista, fazem a primeira revolução socialista da história da humanidade e, assim, iniciam a construção de um país novo, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
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Angela Mendes de Almeida 124 págs.
Francisco Iglésias 116 págs.
A revolução inglesa
José Jobson de Andrade Arruda 102 págs.
A revolução russa 1917-1921 Daniel Aarão Reis Filho 120 págs.
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HISTÓRIA GERAL
América pré-colombiana
Apartheid – o horror branco na África do Sul
Argentina – território e globalização
As independências na América Latina
Muitas das informações sobre o ado pré-colombiano se perderam durante a fase do descobrimento europeu e da conquista. Interesses sociopolíticos motivaram alguns povos a destruir velhos documentos no afã de reescrever em favor próprio a história do México central. Apesar desse “apagamento histórico”, recuperou-se, com grande trabalho, parte dessa documentação. Neste livro, um em busca da história quase perdida daquela época.
A África do Sul é, de fato, o único país no mundo em cuja Constituição está inscrito o racismo. A legislação do apartheid usa a cor como critério legal de desigualdade entre os homens, reservando à minoria branca todo um conjunto de privilégios e fazendo dos negros verdadeiros estrangeiros em sua terra natal. Este livro traz, sistematizados, dados e informações que permitirão uma análise crítica dessa forma institucionalizada do mais cruel racismo.
Este livro oferece um retrato da Argentina na globalização levando em conta o uso do território como um aspecto integrador da reorganização da economia, da sociedade e da política. Não se trata de um inventário exaustivo de toda a geografia do país, mas uma síntese teórica de situações empíricas. Fatos e relações relevantes, nacionais e internacionais, ao longo da formação da nação e do seu território, compõem um texto cuja ambição é, por meio de uma linguagem ível, alcançar um público amplo, sem, no entanto, deixar de utilizar uma teoria geográfica da sociedade. No limiar do século XXI, a difusão de conteúdos técnicos, científicos e informacionais na produção e circulação, a urbanização, as novas formas de regulação e a força das finanças tornam o uso do território mais seletivo, beneficiando as grandes empresas e excluindo a maior parte da população. É a semente de uma verdadeira ingovernabilidade do território.
Por que as colônias da Espanha se insurgem? Será porque os grandes latifundiários, os proprietários de minas, os donos de milhões de índios e os poderosos mercadores de além-mar foram seduzidos pelos filósofos ses e alguns pensadores liberais espanhóis? Ou será que chegara o momento de afastar um sócio incômodo, o poder da coroa espanhola? E os povos, lutaram pela independência?
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Ciro Flamarion S. Cardoso 120 págs.
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Francisco José Pereira 88 págs.
Maria Laura Silveira 96 págs.
Leon Pomer 144 págs.
HISTÓRIA GERAL
As revoluções burguesas Modesto Florenzano 120 págs.
As utopias medievais Hilário Franco Jr. 162 págs.
Bolívia – do período pré-incaico à independência Herbert S. Klein 88 págs.
Chile (1818-1990) da independência à redemocratização Emir Sader 88 págs.
Como a burguesia tomou o poder? Contrariando o pensamento de muitos, Florenzano chama a atenção do leitor para o comportamento pouco revolucionário da classe dita burguesa, que teoricamente traria em si a possibilidade da realização de uma nova sociedade. Numa retrospectiva das revoluções inglesa (1640) e sa (1789), o autor mostra como se criaram todos os instrumentos institucionais que permitiram (e garantiram) à burguesia a dominação e a hegemonia política no mundo contemporâneo.
Hilário Franco Jr. examina as utopias que tiveram maior ressonância social e geográfica entre os séculos V e XV, na europa ocidental cristã: a utopia da paz – o claustro, a utopia da alternativa, a heresia; a utopia da simplicidade – o bucolismo; a utopia da autonomia – Guilherme Tell; a utopia da igualdade jurídica – Robin Hood.
Escrito pelo historiador Herbert Klein, este livro apresenta a história de uma sociedade moldada na luta secular entre a cultura dos índios andinos e a cultura europeia dos conquistadores. Combinando informação e análise, o autor produz uma síntese brilhante do processo que começa com a destruição do império inca, a pela consolidação do domínio espanhol e deságua no surgimento da Bolívia como nação independente.
O Chile conheceu cedo a democracia, tentou implantar o socialismo e enfrentou uma das ditaduras mais ferozes que se tem notícia. Nesse país espremido entre os Andes e o Pacífico desenrola-se desde o século XIX uma das experiências históricas mais ricas da América Latina. De maneira didática, mas sem simplificações, o sociólogo Emir Sader apresenta o essencial da sociedade e da política chilenas, da independência aos dias de hoje.
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HISTÓRIA GERAL
Haiti – cultura, poder e desenvolvimento
História do capitalismo – de 1500 aos nossos dias
Ao contrário do que se pensa, a causa principal da Guerra Civil Americana não foi a sublevação do Sul contra a decisão nortista de abolir a escravidão. Foi, isto sim, uma repressão armada do Norte contra a divisão do país em dois e a criação, no Sul, dos Estados Confederados da América. De 1861 a 1865, os dois lados se afundaram numa guerra sangrenta, desgastante e fratricida, que causou a vida de 618 000 norte-americanos, muito mais do que os 125000 que morreram na Primeira Guerra, os 332 000 da Segunda, os 55000 na Coréia e os 57000 no Vietnã.
Haiti. País “africano por excelência”, país negro, país do vodu e do créole, animado de costumes ancestrais... Haiti é tudo isso e muito mais: é o país da primeira independência nas colônias no hemisfério sul, o país que, a partir de uma revolução de negros e escravos contra os patrões brancos das plantações, estabeleceu a primeira república negra do mundo. No entanto, que acontecimentos teriam reduzido a riquíssima “Pérola das Antilhas”, colonizada pela França, à condição de país mais pobre da América Latina e um dos vinte e cinco mais pobres do mundo?
Da crescente hegemonia espanhola, financiada graças à pilhagem do ouro das Américas, até a Revolução Industrial inglesa. Do colonialismo imperialista do século XIX até a atual supremacia norte-americana e as crises capitalistas no século XX. 500 anos de história, 500 anos de capitalismo como o modo de produção dominante em nível mundial. De 1500 a 1980, Michel Beaud reconstitui, analisa e discute o significado econômico das guerras e conquistas, o significado sociológico da confrontação de classes e a contraposição da doutrina liberal capitalista à comunista.
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Escravo ou camponês? – o protocampesinato negro nas Américas
Guerra civil americana
A vigência da escravidão como relação de trabalho única e absoluta durante o período colonial nas Américas é um mito. Mesmo antes da colonização brasileira, os portugueses já haviam estabelecido em outras colônias, como a ilha de São Tomé, uma forma de mão-de-obra mista entre a escravidão e o campesinato. O escravo possuía pequenas cotas de terra, que podia cultivar uma vez por semana e cuja produção lhe pertencia, podia vendê-la no mercado e, assim, arrecadar o dinheiro necessário para a sua carta de alforria. Essa figura pouco conhecida, metade escravo, metade camponês, está também presente no sul dos EUA e do Caribe. Aqui Ciro Flamarion Cardoso apresenta-a numa visão desmistificadora da colonização do “novo mundo”.
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Ciro Flamarion S. Cardoso 128 págs.
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Peter Louis Eisenberg 124 págs.
Marcelo Grondin 108 págs.
Michel Beaud 408 págs.
HISTÓRIA GERAL
História – o prazer em ensino e pesquisa Marcos A. da Silva 104 págs.
Liberalismo e democracia Norberto Bobbio 104 págs.
Londres e Paris no século XIX – o espetáculo da pobreza
Mercantilismo e transição
Maria Stella M. Bresciani 128 págs.
Francisco Falcon 104 págs.
Este livro discute o ato de ensinar história como dimensão do prazer do conhecimento nesse campo do saber. Nessa perspecKva, a escola surge como insKtuição dotada de dignidade intelectual a ser garanKda por meio de recursos técnicos e humanos adequados e respeitados via manutenção e salários dignos.
A existência de regimes denominados liberal-democráticos ou democracias liberais leva a crer que liberalismo e democracia são interdependentes. O problema não é tão simples. Decifrar as relações extremamente complexas entre o liberalismo e a democracia é a tarefa que Norberto Bobbio se impõe. Nesse ensaio, o leitor se defrontará com as origens do Estado liberal clássico – de onde derivaram sociedades nas quais a participação no governo se restringe às classes possuidoras –, que foi posto em xeque pelo crescente processo de democratização decorrente da ampliação do direito de voto.
Bairros malditos, de ruas estreitas e populosas onde a cada o se encontravam homens e mulheres acabados pela miséria e superexploração. Crianças seminuas apodrecendo na sujeira, sufocadas em antros sem luz e sem ar. Crimes, mendicância, violentas manifestações de rua. Essa era a realidade nos bairros operários de Londres e Paris no século XIX. Cidades onde praticamente não havia diferença entre homem trabalhador, pobre e criminoso. Ali rondava o espectro das multidões incontroláveis.
Filho do regime absolutista e do Estado Moderno, o mercantilismo impulsionou a expansão das grandes potências europeias dos séculos XVI e XVII, orientando a formação do antigo sistema colonial. Neste livro, o professor Francisco Falcon analisa com rara competência as estruturas políticas, práticas econômicas e ideologias que revolucionaram o mundo medieval e prepararam o terreno para o capitalismo.
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HISTÓRIA GERAL
México – dos astecas à independência Samuel Sérgio Salinas 88 págs.
Militarismo na América Latina Clóvis Rossi 96 págs.
Movimento e pensamento operários antes de Marx Osvaldo Coggiola 72 págs.
Neocolonialismo – a expansão imperialista do século XIX Platão Eugênio de Carvalho 80 págs.
O aspecto mais conhecido e divulgado da penetração espanhola no México é a conquista militar. Entretanto, ela foi mais do que uma vitória pelas armas. Neste livro, Samuel Sérgio Salinas demonstra que houve um encontro entre duas culturas, entre dois modos de produzir e conceber a vida material e espiritual. E que esse encontro trouxe consequências para os europeus e para os habitantes das regiões civilizadas da América.
De tempos em tempos, os generais latino-americanos abandonam casernas e quartéis para depor governos, compor governos, ou, como no caso do Brasil de 1964, serem o próprio governo. Uma situação que já dura 150 anos e que é um reflexo de instabilidade do nosso continente. Um problema que, mesmo hoje, quando a maioria dos países da região volta-se para a democracia, ainda não parece estar próximo de acabar.
Quais as ideologias e formas de organização da classe operária entre o fim da Revolução sa e as Revoluções de 1848? Sobre o pano de fundo de uma Europa em vertiginosa transformação, este livro excepcionalmente claro e bem construído analisa as origens do pensamento e do movimento operários em suas dimensões sociais e políticas.
Durante o século XIX, grandes potências industriais promovem uma expansão territorial a fim de exportar capitais e assegurar matérias-primas e mercados. Essa política interferiu profundamente na evolução histórica, econômica e social da África e da Ásia. As ex-colônias dessas regiões – mesmo depois de libertas – mantiveram laços de dependência com as antigas metrópoles ou com outras potências mundiais, uma situação denominada neocolonialismo.
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HISTÓRIA GERAL
O absolutismo – política e sociedade na Europa moderna Marcos Antônio Lopes 72 págs.
O Egito antigo
Ciro Flamarion S. Cardoso 120 págs.
O mundo antigo: economia e sociedade
O nascimento das fábricas
Maria Beatriz B. Florenzano 110 págs.
Edgard de Decca 80 págs.
O direito divino ao poder absoluto dos reis europeus, proclamado em púlpitos e aceito por todos com fervor religioso, não pode ser julgado como absurdo por historiadores atuais. Resultando mais de necessidades práticas e circunstâncias históricas do que da intelectualidade cortesã, desempenhou um papel crucial na centralização e consolidação do Estado Moderno.
Fugindo das abordagens convencionais do Egito antigo, que costumam apresentá-lo como um mundo encantado de pirâmides mágicas, este livro analisa diretamente as estruturas econômico-sociais e a história política da civilização egípcia. O estudo desses 2.700 anos de estabilidade em língua, organização social e política, é desmistificador além de ser imprescindível para o entendimento do estágio intermediário entre uma organização tribal e uma sociedade de classes, regulada pelo Estado.
Do império greco-romano ficou uma imagem ornamentada, repleta de frases de sabedoria e obras de arte, mas, quase sempre, desprovida de bases econômicas e dinamismo histórico. É precisamente contra esse vazio que surge este livro de Maria Beatriz Florenzano. As relações de propriedade, as formas de exploração da terra, os vínculos entre cidade e campo, entre senhor e escravo que, ao longo de quinze séculos de Antiguidade, constituíram os alicerces da riqueza e da cultura greco-romanas, revelam-se aqui despidos de todos os enfeites, numa linguagem ível e saborosa.
Dentre as utopias criadas a partir do século XVI, a glorificação da sociedade do trabalho foi a que se realizou mais desgraçadamente... Ultraando a imagem cristalizada que o pensamento do século XIX produziu sobre a fábrica, reduzindo-a a um acontecimento tecnológico, o autor reencontra a fábrica em todos os lugares e momentos onde esteve presente uma intenção de organizar e disciplinar o trabalho por meio de uma sujeição completa da figura do próprio trabalhador.
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HISTÓRIA GERAL
O Oriente Médio e o mundo árabe Maria Yedda Linhares 116 págs.
O populismo na América Latina Maria Lígia Prado 84 págs.
O pós-socialismo Alain Touraine 224 págs.
O próximo e o distante – Japão e modernidade – mundo Renato Ortiz 204 págs.
Este livro permite conhecer a fundo a história do Oriente Médio e do Mundo Árabe. Remontando à crise do Império Otomano e à interferência dos ingleses e ses na região ao fim da Primeira Guerra Mundial, a autora analisa as razões dos conflitos étnicos, religiosos e políticos que tornaram o Oriente Médio um verdadeiro barril de pólvora.
Os melhores exemplos são Getúlio Vargas e Juan Domingo Péron. Mas não são os únicos. A história latino-americana está abarrotada de populistas. Nessa descrição do fenômeno populista, mais centrada na Argentina e no México, Maria Lígia Prado analisa a ampla mobilização das massas em torno de líderes carismáticos que, sem romper com o regime de exploração capitalista, sabiam como atender certas aspirações populares e, com isso, manipular a simpatia da população na direção de seus propósitos e interesses.
“A grande questão para mim é rejeitar a concepção da história que a reduz ao um fluxo incessante de transformações em parte imprevisíveis e que impediram de analisar tipos genéricos de sociedades e regimes. A ideia central que defendendo, aqui como em outros livros, é que nós não vivemos de maneira alguma o fim da história ou da modernidade, mas somente a agem de um tipo de sociedade para outro. Desde que escrevi essas páginas, parece-me que já atravessamos o período de maior desorientação e que recomeçamos a atingir terreno seguro (...) Este livro se dirige a meus amigos brasileiros. A mensagem que ele lhes traz é a de que é sempre indispensável observar e compreender os problemas e um tipo de sociedade, seja ela industrial ou pós-industrial, enquanto analisam os caminhos do desenvolvimento próprio de cada país ou de cada região do mundo.” (Alain Touraine)
Neste novo livro de Renato Ortiz as coordenadas de tempo e espaço se encontram para fornecer um retrato singular do Japão. A história dessa grande nação é o permanente pano de fundo. Como nos precedentes trabalhos desse autor, a copiosa informação que nutre o relato é fundada em uma pesquisa séria e bem orientada. É essa combinação que presidiu à formulação das ideias e ao processo de redação. Os temas dominantes são o isolamento do país durante séculos, graças à sua feição insular, a questão da tradição examinada sob a ótica das relações de trabalho e da organização familiar e social e o debate sobre a identidade nacional fortemente preservada no processo de conciliação do país com uma vida internacional cada vez mais ativa e envolvente.
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HISTÓRIA GERAL
Paris 1968 – as barricadas do desejo
Patrimônio cultural: consciência e preservação Sandra C. A. Pelegrini
Angela Mendes de Almeida
Em 1968, Paris estava em guerra. Palco mais representativo das manifestações estudantis que nesse ano pipocavam em várias partes do mundo, foi ali que uma geração inteira, uma geração que não acreditava mais nem na experiência do socialismo real nem nas maravilhas da sociedade de consumo, disse não às instituições, ocupou as universidades, levantou barricadas de paralelepípedos pelas ruas, enfrentou o único poder que, segundo eles, ainda valia a pena enfrentar: o poder representativo da política com seus cassetetes e bombas de gás lacrimogêneo.
Escrito com uma linguagem objetiva, aprofundada e inteligível, Patrimônio cultural: consciência e preservação visa auxiliar os professores do ensino fundamental, médio e profissionalizante a dinamizarem o ensino e a aprendizagem sobre o que é patrimônio cultural e natural. Aqui, a autora busca assessorar o professor no planejamento de atividades didáticas que favorecem a percepção dos nossos bens patrimoniais materiais (Olinda, Ouro Preto, Brasília), imateriais (capoeira, frevo, samba de roda) e naturais (Pantanal, Foz do Iguaçu, Fernando de Noronha). Nessa direção, propõem a efetiva articulação entre a escola, a comunidade e o exercício da cidadania que são fundamentais para a promoção do direito à memória, à diversidade e à inclusão social. O livro chega num momento oportuno, no qual o reconhecimento das identidades plurais (gênero, religião, etnia) pressupõe a aceitação das diferenças culturais − chave para vivência em sociedade. Trata-se de um novo referencial na abordagem de tais temas nos currículos escolares.
Espanha, 1936. De um lado, o governo constitucional republicano apoiado pelos anarquistas, comunistas, e pelas Brigadas Internacionais formadas por 25.000 voluntários de 53 países. Do outro, as tropas falangistas do generalismo Francisco Franco, 70.000 fascistas italianos e a Legião Condor, a elite da aviação nazista. Era o início da Guerra Civil Espanhola: a um custo de um milhão de mortos, a antessala da Segunda Grande Guerra.
Este livro expõe, nas linhas essenciais, a teoria da história. A partir das suas raízes em Heródoto, “pai da história”, chega-se até os complexos tempos atuais pós-modernos e seus novos paradigmas de compreensão dos homens, das culturas e do mundo. O leitor verá examinados, nesse processo, os dois termos da equação, teoria e história, para mostrar que ambos evoluem em sua interpretação. A teoria desprende-se da ideia simples de “visão de mundo”, com seu componente de subjetividade. História supera a ideia ainda mais simples de “testemunho” pessoal e de “ado” – que, na verdade, não a e sim transita num continuum para o futuro. As progressivas teorias da história apresentam-se, nessa síntese de dois professores universitários brasileiros, tendo por fonte inspiradora grandes nomes do pensamento historiográfico como Tucídides, Cícero, Tito Lívio, Santo Agostinho, Maquiavel, Vico, Herder, Hiebuhr, Michelet, Hegel, Marx, Engels, Febvre, Bloch, Monod, Burke, Braudel, Duby, Foucault, Derrida, Le Goff entre outros.
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Olgaria C. F. Matos 108 págs.
136 págs.
Revolução e guerra civil na Espanha 104 págs.
Teoria da história
Pedro Paulo A. Funari e Glaydson José da Silva 104 págs.
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LITERATURA GERAL
LITERATURA GERAL
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Abrigo no Brasil (depoimentos)
A guerra dos meninos – assassinatos de menores no Brasil
A metrópole do trabalho
Este livro traz sessenta e quatro histórias envolvendo situações em torno do golpe militar e seus anos subsequentes. Há um pouco de tudo − personagens de direita, de centro, de esquerda e de esquerda volver. Há os culpados da hora e os inocentes de sempre. O livro é de ficção, mas a paisagem é histórica. Da forma como está escrito – sintéKco e direto pode ser apreciado pelas novíssimas gerações. Gente que, felizmente, não faz ideia do que foi o Brasil sob os governos militares. No entanto, a sabedoria popular acerta, mais uma vez, ao dizer – é necessário saber para não repeKr. 64 é bemhumo- rado e amargo ao mesmo tempo. Poderia ser diferente? Claro! Mas aí seria outro país, outra história, outra autora, outro livro.
Mulheres judias alemãs abrigadas no Brasil contam sua fuga da Alemanha nazista. Suas lembranças são comoventes e dolorosas, esKmulantes e informaKvas. Cada uma elabora a fuga de forma diversa, o que se reflete na variedade dos relatos, ora irônicos, ora secos, alguns sintéKcos, outros minuciosos.
Impossível manter-se indiferente diante desta revelação: no Brasil há grupos de extermínio assassinando crianças – uma por dia. São meninos e meninas torturados e maltratados roKneiramente por grupos encarregados de “manter a ordem”. Tal é a realidade do menor marginalizado em várias cidades brasileiras, como prova o relato estarrecedor do jornalista Gilberto Dimenstein, ganhador dos principais prêmios de jornalismo nos úlKmos três anos e autor de A República dos padrinhos e Conexão Cabo Frio, livros, reportagens que comoveram o país e abalaram alguns alicerces do poder.
Para explicar como a cidade que não podia parar transformou-se no maior centro de desempregados do Brasil, o economista Marcio Pochmann foi buscar as raízes históricas do trabalho em São Paulo, das Bandeiras à industrialização, ando pela escravidão. Para além das causas do problema, o autor aponta tendências do emprego na cidade. Este livro-retrospecKva pertence à série SP 21 – um panorama dos caminhos da metrópole neste novo milênio.
Interesse geral
Interesse geral
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Fernanda Pompeu 92 págs.
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Gudrun Fischer 232 págs.
Gilberto Dimenstein 110 págs.
Marcio Pochmann 160 págs. Coleção SP 21
LITERATURA GERAL
A vila das meninas
Albert Camus – a libertinagem do sol
As águas do meu poço
Oculta num canto discreto do Jardim Paulista a vila de dona Eulália, um conjunto de meia dúzia de sobradinhos pintados de cores vivas e alegres. É ali que moram as “meninas”. Laila, Soraya, Pepê, Telma e Nina. Mulheres que preferem amar mulheres. Amor forte, diferente, solidário, doce, perturbador, inusitado, discriminado, proibido... pecado? É esse o conflito que explode na vida de Victória, a sobrinha de dona Eulália, quando se apaixona por Renata, irmã de Telma.
Rosto de garagista, sempre de gabardine. Desconfiou da "marcha da história", enquanto sede e iKnerário dos poderes estatais, que começam falando de jusKça e acabam organizando polícias. Um libertário de nossa laKnidade, um homem trágico que espera acordar qualquer manhã nas vestes do homem feliz. Só se senKa bem entre operários e atores de teatro. Preferiu acertar no sol e errar na história. Deixou, no entanto, um severo afresco de valores humanistas radicais a serem respeitados em qualquer revolução que deseje ser digna. Estamos agora viajando com ele, num Facel-Vega, em alta velocidade, rumo a Paris. Aproveitemos o pouco tempo que resta da viagem, pois uma faLdica manobra e uma árvore à margem do caminho nos esperam para produzir o barulho inável de lataria, para-brisas quebrados, e desKno.
Em busca de uma verdadeira liberdade para si e para todos, uma mulher, Ivone Gebara, debruça-se à beira de seu poço para escutar suas águas profundas. Ela procura e descreve esse caminho, onde se esfuma a fronteira entre ciência e emoção. Levando em conta o eco de sua própria história, ela vai aos poucos desenhando, com impressionante lucidez, as novas faces da liberdade. Mergulhar em sua interioridade para enfrentar os conflitos, mesmo aqueles aparentemente sem saída, constitui, na visão da autora, um dos caminhos que podem levar à liberdade. Em um mundo de crescentes desigualdades, no qual o pensamento se vê ameaçado pela cultura “global”, beber As águas do meu poço é um convite à descoberta da aventura singular de cada um.
A peça As sereias da Rive Gauche conta a história de dois livros polêmicos publicados no ano de 1928: O poço da solidão, da inglesa Radclyffe Hall, e Almanaque das senhoras, da americana Djuna Barnes. Eles Knham em comum o tema principal – o lesbianismo –, e suas autoras, além de homossexuais, frequentavam salões literários de Natalie Barney, conhecida como “A safo de Paris”. Sua casa funcionava como ponto de encontro de arKstas e diletantes de todo Kpo, mas principalmente de arKstas lésbicas e bissexuais. Patrocinadora de jovens talentos, lésbica assumida, sem culpas, Natalie advoga de maneira pioneira aquilo que hoje chamamos de “orgulho gay”. A peça fala sobre o amor e a paixão lésbica, por meio das aventuras e desventuras amorosas das personagens. Deixa em aberto a pergunta: será que as questões relacionadas à homossexualidade mudaram nesses 75 anos?
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Interesse geral
Interesse geral
Interesse geral
Stella C. Ferraz 204 págs. Coleção Aletheia
Horácio González
128 págs. Coleção Encanto Radical
Ivone Gebara 248 págs.
As sereias da Rive Gauche Vange Leonel
144 págs. Coleção Aletheia
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LITERATURA GERAL
As traças
Cassandra Rios 304 págs. Coleção Aletheia
“Na época em que Cassandra Rios publicou seus livros, não fazia parte do repertório da sociedade a mulher como ser forte, independente da figura masculina. E, mesmo assim, trabalhando dentro do repertório limitadíssimo de sua sociedade, ela ousou nos trazer personagens como Andréa, em As traças. Cassandra Rios iguala homossexuais e heterossexuais como gente. Pessoas com suas parKcularidades e excentricidades. Justamente por isso Cassandra Rios foi chamada de “papisa do homossexualismo”, pois atreveu-se, aos 16 anos, a inserir a figura da lésbica em um Kpo de literatura que alcançou milhos de pessoas”. (Lúcia Facco, escritora e doutora em Literatura Comparada da Universidade Estadual do Rio de Janeiro)
Interesse geral
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Barão de Itararé – o humorista da democracia Leandro Konder
72 págs. Coleção Encanto Radical
Tem mais coisa no ar, não apenas aviões de carreira. Tem apporelly-poeta a declamar a pindaíba. Tem um duque rebaixado a barão, jornalista, saKrizando o poder estado-novista. Cheio das manhas. Tem um nobre vereador comunista sequestrado e torturado por ordem e graça dos camisas-verdes. Um almanaque inteligente para deliciar todo o mundo. E um velhinho de alvas e longas barbas, o talento em pessoa. “O tempo que vai não volta”. Será, Barão?
Interesse geral
Caio Prado Jr. – um intelectual irresistível
Chocolate amargo
Historiador, geógrafo, economista, políKco e editor, Caio Prado Júnior foi um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX e um dedicado militante comunista. Rompeu tradições sociais, sofreu exílios e prisões, sem nunca abrir mão de seu pensamento independente.
“A poesia de Renata PalloNni possui dois registros fundamentais. Um indignado, que se volta para os humilhados e ofendidos (...) e o outro mais lírico, de caráter existencial. Mas ambos os registros não formam unidades isoladas, tanto que neles é percepLvel a mesma visão de mundo: a ideia de que a realidade fere a concepção de que poeta é um filho sensível disso tudo. Vem daí que a poesia de Renata seja ao mesmo tempo terna e crua, dolorosa e resignada, plangente e irônica. A existência dos contrários jusKfica-se pelo fato de sua poesia ser tudo, menos complacente ou mesmo bem comportada.” (Álvaro Cardoso Gomes)
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Interesse geral
Maria Célia Wider
128 págs. Coleção Encanto Radical
Renata Pallottini 112 págs.
LITERATURA GERAL
Chuva sobre Havana
Cidade em pedaços
Cirurgia em campo aberto
Crime de honra
A capital de Cuba, que há mais de meio século tem presença permanente no imaginário do mundo inteiro, é retratada neste romance de Julio Travieso Serrano de forma impressionante. Aqui, um povo cuja vocação parece ser a da alegria, da música, do sensualismo tropical, da criatividade e cordialidade (em muitos aspectos identificado com os brasileiros), surge enviando problemas, às voltas com a sua moeda nacional a que ninguém dá valor, com a falta de empregos, com a necessidade de evadir-se dessa belíssima ilha, “pérola das Antilhas”, em botes sobre pneus de caminhão. Os ex-combatentes da ditadura Batista caídos em desgraça, como o narrador desta história, podem tornar-se permuteros, negociantes de imóveis desocupados. Uma mulher adorável, Mónica, é jinetera, prostituta à busca de dólares de estrangeiros em Havana. Eles se apaixonam, num frenesi erótico que tem força para acabar bem e “carma” para acabar mal.
Neste extenso levantamento sociogeográfico, a vereadora e professora da PUC-SP Aldaíza SposaK mostra que, no caso paulistano, as partes não necessariamente se somam em um todo que podemos chamar de cidade. Com o auxílio de uma série de mapas, a autora revela uma São Paulo parida pelas desigualdades e pelas incompetências burocráKcas. Este livro-mapa pertence à série SP 21 – um panorama dos caminhos da metrópole neste novo milênio.
Como melhor retratar a saúde de uma cidade? Em vez de um frio levantamento estaLsKco, o jornalista Aureliano Biancarelli preferiu ouvir os relatos e acompanhar a jornada de médicos, curandeiros e pacientes. Essa "cirurgia em campo aberto" disseca os dramas coKdianos de São Paulo, mostrando ao leitor o lado humano da saúde. Este livro-reportagem pertence à série SP 21 – um panorama dos caminhos da metrópole neste novo milênio.
“Escrever alivia, é o único desabafo”, diz a certa altura o angusKado personagem narrador de Crime de honra. Além disso, abrir as janelas e uivar até senKr gutural a letra inicial do nome de quem ama – é o que pode fazer esse narrador, atormentado pelo desejo e assediado por sua própria homofobia. Essa é uma das chaves do breve romance de Cassandra Rios, romance escrito num jorro só, ou melhor, num uivo só. Texto em modo confessional, Crime de honra ecoa vozes como as de James Baldwin, de Caio Fernando de Abreu e outras que contribuíram para melhor compreensão da epistemologia do enrusKmento (como define Eve Kosofsky Sedgwick), o armário em que se encerra o desejo de tantos aparentes heterossexuais. Mas não espere um tratado psicológico: Cassandra de Crimes de honra é a autora conhecida de tantas gerações, escritora coloquial, direita, que consegue penetrar na mentalidade masculina mais enraizada em nossa cultura. (José GaN, professor da Universidade Paulista e Universidade Federal de São Carlos)
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Interesse geral
Julio Travieso Serrano 240 págs.
Aldaíza Sposati 174 págs. Coleção SP 21
Aureliano Biancarelli 184 págs. Coleção SP 21
Cassandra Rios 64 págs. Coleção Aletheia
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LITERATURA GERAL
Cruz e Souza – o negro branco Paulo Leminsky
80 págs. Coleção Encanto Radical
Cybersenzala
Jair Ferreira dos Santos 174 págs.
Dores, amores e pincéis Bertha Solares 80 págs. Coleção Aletheia
Evita – a militante no camarim Horácio González
128 págs. Coleção Encanto Radical
Quem toca neste livro toca numa vida. A vida problemáKca e atormentada de um negro genial que chegou a ser um dos maiores poetas do Brasil. O Cisne Negro, o Dante de Ébano, como já foi chamado, é a figura central do nosso simbolismo, esse movimento tão importante e tão pouco entendido. Negro Cruz e Sousa. Negro simbolismo brasileiro. Ambos, alvo do preconceito. Da segregação. Da incompreensão. Acompanhando a trajetória de Cruz e Sousa, você vai ver o que o Brasil tem de pior. E de melhor. Pobre Cruz. Ele era o melhor.
"Sobre a cabeceira da cama, onde havia antes um quadro com divindades e elefantes indianos cheio de vermelhos e dourados pra todo lado, estava agora uma daquelas gordotas de Botero, imensa, rosada, estendida em nu frontal sobre lençóis. Sua sensualidade obtusa e sua melancolia furKvamente irônica mostravam o quanto as gordas podiam juntar, até para um tapado em pintura feito eu, poesia à insolência." "Ela parecia, como a maioria dos brasileiros, cheia de energia frustrada." "Tôni, claro, detestava o trabalho, adorava o dinheiro. Não eram no entanto as posses nem o poder dos ricos que o mobilizavam; senKa-se atraído antes pelos cenários, as solenidades da riqueza com seus rituais, mulheres, joias, roupas, objetos e gestos radiantes congelados no limite do ofuscamento. Nele, em algum núcleo mole no qual boiava a palavra chique, vicejava a ilusão de que somente entre os bacanos parecia estar a verdadeira vida, que devia ser uma sucessão de momentos excepcionais."
Brasil, fim dos anos 1960. Léo, jovem bonita da elite mineira, descobria, nessa época, a sua homossexualidade e o amor. Apesar de não ter optado pela militância políKca, tampouco por uma vida alternaKva, sofreu as consequências dos dois caminhos, trilhados por pessoas próximas a ela. Tempos depois, o desKno a leva para Paris. Lá, sob um céu azul, seu caminho cruza com Virginie, uma inível professora de filosofia grega. A parKr desse dia, a jovem arKsta começa a pintar o quadro definiKvo de sua vida.
Camarim: caldeira teatral de cores, nomes e símbolos. "Evita": um nome engaKlhado num camarim. Solto na sociedade argenKna, esse nome provoca uma mobilização social contra os anKgos poderes da república oligárquica. Ecoando nos modos ionais da fala políKca, evoca matérias literárias, saídas de radionovelas. Falas folheKnescas que se situam no centro de uma gigantesca cisão cultural.
Interesse geral
Ensino superior Interesse geral
Interesse geral
Ensinos médio e superior Interesse geral
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LITERATURA GERAL
Fé e fogo
Marco Adolfs 224 págs.
Ilhas, veredas e buritis Eliane Lage 352 págs.
Jack Kerouac – o rei dos beatniks
James Dean – o moço da capa
Antonio Bivar B. Lima 128 págs. Coleção Encanto Radical
Antonio Bivar
112 págs. Coleção Encanto Radical
Fé e fogo é um romance que revela uma parte da história políKco-istraKva e religiosa do Brasil. Cenário: a cidade de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro, em 1850. Na distante e quase esquecida Província do Amazonas, um dramáKco incêndio aKnge a pequena igreja matriz. Esse fato torna-se, então, moKvo para que quase toda a população do pequeno vilarejo se una para a reconstrução da matriz. Neste livro, a história e as histórias cruzam caminhos, permeados de paixão, poder e mistérios, enquanto a igreja é erguida.
“Eliane foi a pessoa mais simpática, mais culta e mais verdadeira que conheci no meio artístico. Eliane não é físico, é espírito.” (Anselmo Duarte)
Ele foi um anjo de inocência. Acreditava encontrar nas estradas da América a alma de sua terra e sua gente transformando a experiência na quintessência da literatura, extrapolando os grandes que o inspiraram. Conseguiu? Sem dúvida. Contudo, ao se tornar o arauto da nova aKtude – pois não era o único – encontrou, assim como o céu, o inferno. Da confraria beat, Jack Kerouac foi o primeiro a deixar este mundo. Mas tornou-se seu ícone mais representaKvo, um modelo de inspiração para cada nova geração. Como os heróis, os santos e os márKres de todos os tempos.
A cem por hora, de tardinha, Jimmy sabia que no seu Porsche Spyder úlKmo Kpo sua vida estava por um fio. InsisKu – queria mais, sempre quis mais. E correu, e conseguiu. Ficou o símbolo de uma geração moderna, ficou a genialidade de uma carreira meteórica e a marca destruidora de velhas ilusões. O que nos resta, além de um Camel e um mundo vermelho e azul? Muitas, novas ilusões. E a estrada, e o sol poente à nossa espera.
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Interesse geral
Interesse geral
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LITERATURA GERAL
Karl Marx – o apanhador de sinais
Machado de Assis – as artimanhas no humano
Madame Satã – com o diabo no corpo
Mal-aventurados os que se rendem às verdades absolutas sobre Jesus. Se foi reformador ou revolucionário, fariseu dissidente ou profeta iluminado, nada disso nos contam os Evangelhos. Jesus sabia se esconder bem entre as muralhas e as palavras. IndiscuLvel apenas é que sua doutrina tomou o poder no Império Romano sem levantar uma espada. Entender suas parábolas é mergulhar num emaranhado de significados que se mulKplicam como os peixes do milagre evangélico. Peixes-símbolo de subversão da ordem vigente. Ler Jesus é caminhar sobre as águas incertas que vêm com força e quebram em ondas de interpretações. Nas praias, porém, só existe a certeza de que ele era um superpoeta.
A revolução se inicia nos países mais evoluídos ou nos mais atrasados? Muitas vezes Marx respondeu a essa pergunta. E nem sempre a respondeu da mesma forma. Em 1844 escreveu que o dia da ressurreição da Alemanha seria anunciado pelo canto do galo francês. O anúncio da revolução, nesse momento, surgia no país historicamente mais avançado, a França, mas a sua verdadeira repercussão ocorreria na Alemanha menos desenvolvida. Nas mais diversas realidades, Marx procurou idenKficar o canto do galo – os sinais da revolução. Ora na Europa, ora na China, ora na Rússia. O problema era sempre o mesmo: em um mundo que esperava a revolução, onde cantariam os galos? Não podia ser pego de surpresa o apanhador de sinais.
Figura ímpar e majestosa, ao mesmo tempo em que atrai, também assusta: inKmida quem com ele ainda não estabeleceu inKmidade. Em oito capítulos, abertos com epígrafes do poema "A um bruxo, com amor", de Drummond, a autora simula uma visita ao grande escritor, em sua casa do Cosme Velho. Assim, num diálogo imaginário com o próprio Machado e, alternadamente, com um suposto leitor, Luzia de Maria constrói o seu texto numa linguagem direta e envolvente, capaz de aproximar o leitor iniciante das bruxarias do grande mestre.
O filme Madame Satã (2002), sucesso do cinema brasileiro, mostrava as paixões e o início da carreira criminosa de João Francisco dos Santos. Essa pequena biografia conta um pouco mais. Fala do Madame Satã rei da Lapa, formidável brigão, presidiário contumaz, uma lenda que acabou resgatada no final de sua vida. Talvez não tenha sido o maior dos malandros. Mas foi o que sobreviveu para contar, e capitalizar, sua história. Mais malandro que isso, segundo Moreira da Silva, só o gato "que come peixe sem ir na praia”.
Interesse geral
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Ensinos médio e superior Interesse geral
Interesse geral
Jesus a.C.
Paulo Leminsky
120 págs. Coleção Encanto Radical
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Horácio González
128 págs. Coleção Encanto Radical
Luzia de Maria Rodrigues 80 págs. Coleção Encanto Radical
Rogério Durst
80 págs. Coleção Encanto Radical
LITERATURA GERAL
Mao – o processo da revolução
Márcio Bilharinho Naves 120 págs. Coleção Encanto Radical
Mystery train
O vôo de uma equilibrista
152 págs.
120 págs. Coleção Aletheia
Luis Bernardo Pericás
Jandira Gualberto e Monique Derivo
Paixão de juventude – uma autobiografia Wilhelm Reich 200 págs.
"Há sempre razão para se revoltar." O marxismo, dizia Mao, poderia ser sinteKzado nesse princípio. Em sua trajetória de luta incessante, na guerrilha nas montanhas, na Longa Marcha, na suKl elaboração dialéKca em Yenan, no momento da libertação da China em 1949, em seu mal-estar com o "socialismo" e em seus esforços para prosseguir a revolução dentro da revolução − que culminam com a revolução cultural, Mao procurou sempre ser fiel a esse princípio. E essa história que iremos acompanhar, como um processo complexo, contraditório, mas que, mesmo em seus limites, deixa expostas as "razões" para a emancipação dos trabalhadores.
Mystery Train é um convite para não uma, mas várias viagens... Sem sair dos trilhos, a história avança em contraponto às freadas bruscas, aos apitos estridentes, aos túneis sombrios, resisKndo como pode aos acidentes de percurso e mudanças de clima. Com isso, o texto atravessa suas paisagens, todas cheias de pequenas novidades... De todo esse que desliza contra o pano de fundo das Américas, ficam os quadros pinçados a esmo, um pouco como os que vemos das janelas de nossos próprios vagões, carros e lotações, sejam eles reais ou inventados, venham eles do ado ou do futuro. E o leitor que embarcou nesse trem, sem saber muito bem para onde iria, torce para que em breve faça novas viagens, sem perder a inocência, o amor pelos heróis de sua infância e a imaginação.
Encontro inédito entre a festa e a sensualidade, o amor e os rituais da paixão. Luzes, calor e muito fôlego coroam, num voo livre e equilibrado, a essência românKca do Brasil e da França . O amor por uma mulher leva Julia Parker a um verdadeiro turbilhão no Brasil, longe de sua vida tranquila na França. Levada de um país para outro, ela oscila entre seus desejos, a razão dos seus sonhos, e a realidade, seus projetos e realizações...
“Ela era bonita, mas carecia de idealismo, encarava tudo de modo prosaico, falava constantemente em se casar, ter filhos, fazer sopa e assim por diante.” “Não conseguiria me adaptar a isso! Quero viver, mas de modo diferente daquele que você exige de mim! Vida, vida, grito por ela, anseio por ela, não quero rastejar, renunciar à minha dignidade pessoal por duzentas coroas...” “Algumas pessoas me odeiam, outras me temem; muito poucas me desprezam, muitas me esKma – mas por onde posso encontrar unidade o senKdo de fazer parte, onde encontrarei aceitação para uma alma com desejo excessivo de dar!?”
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Ensino superior Interesse geral |87|
LITERATURA GERAL
Pássaro rebelde
Perscrutando o papaia
Poemas do Brasil
Preciso te ver
O amor e a atração têm caminhos próprios que a razão não consegue jusKficar. Thaís é auditora e consultora empresarial: “Carolina é um encanto de gente, interessante, culta”, declarou Thaís. “Yara a conheceu, foi amor à primeira vista. Carolina fez as malas e foi com ela para Nova York”, contou, recordando a dor que senKra à época, ao ver Carolina apaixonada por outra pessoa. Ainda bem que Knha ido embora. Thaís viveu doze anos atrás um caso de amor de poucos meses com Carolina que jamais esqueceu, não se falam desde aquele tempo, por desejo da própria Thaís, que se afastou, decidida a não sofrer.
Saudada como poeta "genial" por MenoN DeI Picchia já nos anos 1960, Rita Moreira trocou seus leitores por espectadores e acumulou alguns prêmios como videomaker até que, nos anos 1990, a poesia se intrometeu de novo. Perscrutando o papaia prova que ela conKnua a mesma, ainda que mudada. A mesma: dicção única, concisão, ironia. Destoando de um mau hábito dessas plagas – na qual se mede a seriedade dos poetas pelo tédio que suas abstrusas sintaxes provocam no leitor –, os poemas de Rita são transparentes, fluentes, têm metro e música. Vivem de ser poemas, não manifestos literários. E no que a poeta mudou? Maturidade é leveza. O humor − riso leve ou risada aberta − abrandou a brusquidão e secura das coisas.
Maria Teresa Horta é nome de referência na literatura portuguesa desde seus primeiros livros. Foi, entretanto, com a publicação coleKva de Novas cartas portuguesas, com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, em 1972, nos úlKmos anos da ditadura portuguesa, que seu nome ultraou as fronteiras de seu país de origem, inclusive pela censura imposta ao livro em Portugal e pelas perseguições políKcas que as escritoras sofreram. É autora de vários livros, entre poesia, romance e conto. Esteve no Brasil em algumas oportunidades e numa delas, em 2007, homenageada pelos professores brasileiros de literatura portuguesa, compôs os textos que integram estes Poemas do Brasil. Escritos desde a parKda de Lisboa, os poemas falam do contato da poeKsa com a cidade de São Paulo, a viagem pela Rio-Santos, a estada no Rio de Janeiro e a parKda de volta a Portugal. Em todos eles, fica mais uma vez evidente a singularidade da voz poéKca de Maria Teresa Horta, com as asas da palavra voando entre Portugal e Brasil.
Um romance de amor, conflito e sedução, tendo por cenário o arrojo moderno da Avenida Paulista, a tradição do Pacaembu, o charme da Vila Madalena e o pitoresco bairro do Bexiga. Adélia só queria se firmar na carreira e encontrar um amor que a arrebatasse e a envolvesse. E descobre, perplexa – ela, que sempre escolheu os homens que quis – , que está loucamente apaixonada por uma mulher! E, entre tantas, justo por Eva, a bela, fria e exigente execuKva da Agência Hensel de Publicidade, cuja vida elegante e sofisKcada esconde um segredo e uma cicatriz profunda.
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Stella C. Ferraz 144 págs. Coleção Aletheia
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Rita Moreira 160 págs.
Maria Teresa Horta 120 págs.
Stella C. Ferraz 168 págs. Coleção Aletheia
LITERATURA GERAL
Santos Dumont – ares nunca dantes navegados Orlando Senna
Sergio Arouca – um cara sedutor
Marília Bernardes Marques
Te espero o tempo que for
Teresa e Isabel – uma paixão
O que atrai nesse homem de um metro e meio, com bigodes, além do fato de ter inventado o avião? Talvez seja o seu sorriso enigmáKco, o seu olhar imperturbável de profeta da ciência. Ou ainda, o seu entusiasmo pelo novo, sua urgência em conseguir o que não pode, em alcançar alturas ignoradas, como um Ícaro do século XX. Mas não é apenas isso tudo que o faz radical. Lidar com a natureza nunca é tentar o impossível. Impossível é lutar contra os donos das guerras, os patrões dos países que fazem da morte uma necessidade econômica. Foi o que ele tentou fazer, porque só queria voar. É isso tudo o que fascina em Santos Dumont.
Foi como médico sanitarista, intelectual e políKco, que ele lutou em defesa da criação e consolidação no país de um sistema único de saúde, público e de alcance universal. Sergio Arouca foi um cidadão brasileiro tão demasiadamente comum quanto um ser humano irável, dotado de qualidades excepcionais.
Num colégio interno, duas ninfetas descobrem o amor. Teresa ama Isabel que ama Teresa. Na sala de estudos, no refeitório, no recreio, uma só pensa na outra, nas horas que terão juntas em loucas noites de paixão. Teresa e Isabel: nunca o amor entre duas mulheres foi descrito com maior intensidade eróKca ou com maior ternura apaixonada que neste livro de VioleMe Leduc. (Geraldo Galvão Ferraz)
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Se interessar por alguém com a idade da sua filha. Amar um homem da idade do seu pai. Ser soroposiKvo. Ser filha de pais católicos. Ter recém-saído de uma separação. Morar com seus pais. Trezentos quilômetros de distância. Não vai ser fácil. Fácil foi se apaixonar. Perder o sono, senKr o coração bater mais rápido. Acreditar em desKno e senKr que foram feitos um pro outro. Dizer “eu te amo”. Intuir que é para sempre. Di5cil são os outros. Com seus medos, frustrações, deturpações e achismos. Suas regras obtusas, seus preconceitos enraizados, seu orgulho ferido. Impossível desisKr. Quem falou que o Amor não tem idade? O Amor é adolescente. Destemido, livre de preconceitos, receios, amarras e impedimentos, ele não está nas racionalizações, nos números do tempo, no convencional, no conveniente. Não precisa de moKvos, visto que é o melhor deles, e não dá explicações. O Amor confia em si mesmo. O resto é intraduzível. Acho que foi Proust quem disse que “o próprio do senKdo é o impróprio do enunciado”. Eu concordo. Acho que o Samuel e a Lívia também… Essa é a história do seu Amor. Que eles não entendem, nem querem entender, somente senKr. E viver. Penelope Nova, VJ da MTV
120 págs. Coleção Encanto Radical
192 págs. Coleção Encanto Radical
Samir Thomas 224 págs.
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Violette Leduc 76 págs. Coleção Aletheia
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LITERATURA GERAL
Um ano, dois verões Bertha Solares 112 págs. Coleção Aletheia
Uma mulher diferente Cassandra Rios 184 págs.
Vianinha – Oduvaldo Viana Filho
Vida e morte em São Paulo
Fernando Peixoto (org.) 224 págs.
Marcos Drumond Júnior 136 págs. Coleção SP 21
É a história de duas Irinas. Uma é brasileira, e outra viveu na Tchecoslováquia dos anos 1930, época da ascensão do nazismo e da perseguição aos judeus. A Irina carioca é cienKsta e está indo para Praga parKcipar de um congresso internacional. Leva consigo sonhos que a inquietam. A amiga psicóloga disse-lhe que esses sonhos são reflexos de sua solidão e da vontade de encontrar uma mulher com quem comparKlhar sua vida para sempre. São muitos os mistérios que envolvem essas duas Irinas. Mas é verão na Europa, e a cidade de Praga está colorida de turistas. Quem sabe, ao dobrar uma esquina, ela encontrará seu ado e seu desKno?
“Curiosidade seguida por suspeita – e obviamente pistas falsas – como os personagens, eu também observo Ana Maria, essa ‘mulher diferente’, quando na calada da noite entra e sai de casa, caminhando por jardins e ruas da cidade de São Paulo. Com um olho no padeiro e outro no leiteiro, meus ouvidos tentam capturar as palavras na velha Tilica, enquanto um terceiro olho interior volta-se para o deteKve Grandão. Os senKdos aguçam enquanto os dedos viram as páginas deste, altamente inovador e políKco, romance policial de Cassandra Rios. O (a) leitor (a) é seduzido (a) e conduzido (a) por um mapeamento e agens eróKcas no espaço urbano.
Esses textos (...) traduzem instantes diferentes, arKculam projetos ideológicos que se instauram a parKr do exercício da críKca e da autocríKca; esses textos, porque mergulham com entrega apaixonada em questões complexas ainda hoje retomadas e não resolvidas, porque oscilam entre um sectarismo em certos momentos inevitável e até historicamente compreensível (...) e uma maturidade que se descobre e se disciplina na luta por uma unidade contra a ditadura; esses textos, que devem ser lidos como uma parte do pensamento de Vianinha, (...) certamente servirão para esKmular debates e incenKvar procuras. E devem ser examinados como contribuições não definiKvas nem dogmáKcas, mas polêmicas. Lidos assim, serão documentos vivos. Não se tornarão contribuições para criar um Vianinha mito. Ao contrário, são documentos contra o mito. A favor da cultura concebida como práKca viva, contraditória, confusa, esKmulante porque contestatória e quesKonadora de mitos, sejam eles quais forem. (Fernando Peixoto)
O médico Marcos Drumond Júnior tem uma roKna diferente dos colegas de profissão. Em vez dos vivos, ele trata dos mortos: analisando as razões dos óbitos na cidade – como um dos coordenadores do PRO-AIM – ele idenKfica os maiores riscos para a saúde dos paulistanos, ajuda a definir prioridades nas políKcas públicas e a aumentar a expectaKva de vida em São Paulo. Este livro-radiografia pertence à série SP 21 – um panorama dos caminhos da metrópole neste novo milênio.
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é aborto Danda Prado 96 págs.
O que é ação cultural Teixeira Coelho 96 págs.
O que é istração Paulo Roberto Raymundo (no prelo)
O que é agricultura sustentável Eduardo Ehlers 96 págs.
“A discussão sobre a legalização do aborto, prática que é tão antiga quanto a história da humanidade, nos parece retrógrada, diante do avanço universal de comprometimento com a saúde pública. Enquanto efetivamente reduz a mortalidade materna, e recentemente foi demonstrado que promove redução da criminalidade em uma comunidade fechada, o que grupos sociais ficam discutindo quando pretendem o seu impedimento legal? A legalização, competência do estado laico, não aumenta o número de mulheres submetidas ao aborto, portanto, não representa ameaça àqueles que rejeitam o procedimento.” (Dra. Luciana Nobile)
Centros culturais pomposos como elefantes brancos. Programas de difusão da arte vazios como carKlhas velhas. Comunicação de massa querendo ar por cultura democráKca. Como evitar essa barbárie? Como sair da sopa do tudo igual e fazer da cultura o grande mecanismo de mudança social que ela pode ser?
No mundo de organizações em que vivemos, a istração dá o formato das nossas relações sociais de forma quase onipresente. Não é di5cil encontrar e perceber nos ambientes que frequentamos os seus elementos, mas precisamente por se tratar de alguma coisa ampla nessa medida, o seu exame exige variados enquadramentos, sob diversos pontos de vista. Na sua forma mais simples, a istração pode ser apenas um despretensioso conjunto de normas burocráKcas para disciplinar o coKdiano dos escritórios. Mas no seu universo estão em jogo também fatores responsáveis por boa parte da tensão da vida moderna, como o poder nas hierarquias e as relações de trabalho.
Produzir alimentos de boa qualidade em escala suficiente para atender a uma demanda mundial que não para de crescer e, ao mesmo tempo, conservar os recursos naturais é um dos principais desafios a ser enfrentado no século XXI. Mas será que isso já é possível? Ou será que essa empreitada requer ainda novos conhecimentos cienLficos e tecnológicos que permitam ampliar a produKvidade das lavouras e reduzir seus impactos ambientais? O que é agricultura sustentável procura responder a essas questões e também apontar alguns caminhos que podem aproximar a agricultura do ideal da sustentabilidade.
Áreas de interesse: saúde, sociologia, psicologia, política
Áreas de interesse: comunicação, política cultural
Áreas de interesse: istração, economia
Áreas de interesse: ciências, ecologia, geografia, gestão ambiental, agronomia, desenvolvimento sustentável, meio ambiente
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é Aids
O que é alcoolismo
O que é anarquismo
O que é angústia
Visão informaKva sobre a doença mais assustadora do fim do século XX, deixa claro como se dá a transmissão do vírus HIV, sua evolução, os tratamentos que têm mostrado resultados e o que se oferece em termos de serviços (ou falta deles). Um histórico mostra ainda os erros e os acertos desde que a doença surgiu e a importância da solidariedade e do quesKonamento dos preconceitos para impedir o avanço dessa que é a epidemia mais reveladora de nossas vulnerabilidades.
Quase todas as abordagens do alcoolismo tendem a ser preconceituosas e repressoras. Para muita gente, o alcoólatra é um doente, um fraco ou até mesmo um “sem-vergonha”. Mas algumas questões objeKvas costumam ficar sem resposta: o que diferencia o beber “normal” do alcoolismo? A dependência é reversível? Este livro elucidaKvo aponta e discute as principais – e polêmicas – teses sobre o assunto.
No senKdo comum, a anarquia sempre foi sinônimo de caos, bagunça, desordem. Porém, essa ideia está bem distante do senKdo da palavra grega anarchos, que define o princípio do não governo, da não autoridade. Muitas foram as correntes políKcas que lutaram em defesa dessa ideia. Narrando a história dessas lutas, na Europa e na América, da vida de seus principais arKculadores e da repressão às suas aKvidades, Caio Túlio Costa nos introduz a um dos mais importantes movimentos políKcos internacionais da história contemporânea.
Às vezes, nem na praia, céu azul, mar azul, conseguimos nos livrar de um senKmento vago de apreensão e medo, tão vago e tão doloroso que parece coisa de outro mundo: a angúsKa! Para Freud, a angúsKa é vaga porque vem do inconsciente, ela está dentro de nós. Essa leitura o aproximará das causas da angúsKa, mostrará como funciona nosso psiquismo e o que pode estar por trás daquele famoso “sei lá... mil coisas...”.
Áreas de interesse: saúde, cidadania
Áreas de interesse: psicologia, sociologia
Áreas de interesse: política, história, sociologia
Áreas de interesse: psicologia, psicanálise
Arletty Pinel e Elisabete Inglesi 104 págs.
Jandira Masur 80 págs.
Caio Túlio Costa 126 págs.
André Gaiarsa 86 págs.
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é apartação
O que é apocalipse
O que é arquitetura
O que é arte
Apartação ou apartheid social: é a diferença que os brasileiros ricos e quase ricos começam a assumir em relação aos pobres; é a aceitação da miséria ao lado, com o cuidado de se construir mecanismos de separação. Este livro mostra a origem do conceito, a fabricação do apartheid social no Brasil, ajuda a entender o que está acontecendo – e faz despertar para o problema.
Os textos apocalípKcos exerceram um profundo fascínio no mundo ocidental, em especial no período medieval, seja influenciando grupos de protesto, seja em representações arLsKcas. Em temas apocalípKcos é possível idenKficar temores e desejos recorrentes da cultura ocidental. Na atualidade, devido ao nosso desconforto com a linguagem míKca, os apocalipses anKgos e, em especial, o Apocalipse de João, foram relegados ao status de literatura sectária e esotérica. Mas esgota-se aqui sua influência no mundo atual? Esta obra propõe uma abordagem que nos permita compreendê-los como narraKvas densas de como o mundo, a sociedade e o sagrado (em todos os seus aspectos antagônicos) interagem em tramas dualistas e dramáKcas, além de mostrar uma importante estrutura de compreensão de mundo de judeus e cristãos na AnKguidade.
Bem mais do que planejar uma construção ou dividir espaços para sua melhor ocupação, a arquitetura fascina, intriga e, muitas vezes, revolta as pessoas envolvidas pelas paredes. Isso porque ela não é apenas uma habilidade práKca para solucionar os espaços habitáveis, mas encarna valores. A arquitetura desenha a realidade urbana que acomoda os seres humanos no presente. É o pensamento transformado em pedra, mas também a criação do pensamento. Do seu, inclusive. É bom conhecê-la melhor.
Da harmonia grega ao kitsch de todos os tempos. Da Mona Lisa à Marilyn de Andy Warhol. Afinal, quem decide o que é e o que não é arte? Todos os que tentaram defini-la criaram concepções parciais, limitadas no seu tempo e espaço. Nesse contexto simples e direto, Jorge Coli desvenda o enigma.
Áreas de interesse: sociologia, política, economia
Áreas de interesse: antropologia, história, teologia
Área de interesse: artes
Área de interesse: artes
Cristovam Buarque 96 págs.
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Paulo Nogueira 136 págs.
Carlos A. C. Lemos 88 págs.
Jorge Coli 136 págs.
COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é astrologia
Juan Alfredo César Müller e Léa Maria Pileggi Müller
O que é astronomia
O que é beleza
O que é bioética
Rodolfo Caniato
João-Francisco Duarte Jr.
Debora Diniz e Dirce Guilhem
Desde que surgiu, há cerca de três mil anos, provavelmente na Babilônia, a astrologia vem influenciando e causando polêmica nas diversas culturas da humanidade. Muita gente quase foi para a fogueira por defender o princípio de que “tudo o que acontece no céu se repete na terra”... Mesmo assim, tantos foram os que a defenderam e a ela emprestaram seus conhecimentos, como Ptolomeu, São Tomás de Aquino, Galileu, Jung e tantos outros, que a astrologia hoje já é considerada uma ciência.
Um panorama das conquistas do homem em busca da compreensão do Universo – dos primiKvos conceitos aos mais recentes avanços da ciência (como a radioastronomia), ando por Copérnico, Kepler, Galileu e Newton. Uma vez munido das “ferramentas” básicas da astronomia, o leitor poderá acrescentar, ao prazer estéKco da contemplação do céu, o prazer de saber como tudo isso funciona: como e por que as estrelas brilham.
Diariamente ouvimos falar em beleza. Das propagandas de cosméKcos à poesia: “as feias que me desculpem, mas beleza é fundamental”, dizia o poeta Vinícius de Moraes. Mas qual o verdadeiro significado de beleza? Para alguns, ela deve seguir normas, leis e formas ideais. Entretanto, quais são os critérios usados para se disKnguir o belo? Quem está apto para fazer esse julgamento? O importante é discuKr a questão da beleza sob vários prismas. Mais do que um conceito pré-estabelecido, a beleza representa uma forma de as pessoas se relacionarem entre si e com o mundo.
A bioéKca é um discurso sobre a tolerância. O reconhecimento da pluralidade moral da humanidade e da ideia de que diferentes crenças e valores regem temas como o aborto, a eutanásia e a clonagem tornaram imperaKva a estruturação de uma disciplina acadêmica que reflita sobre esses conflitos, frequentes no campo da saúde. Há poucos textos sobre bioéKca publicados em língua portuguesa, e um número ainda menor de autoria de brasileiros. As publicações disponíveis são, em geral, obras compilatórias e temáKcas. Este livro redireciona o esKlo tradicional de apresentação da bioéKca no Brasil, optando por parKr das teorias e de suas críKcas, o que permite ao leitor se familiarizar com o assunto e refleKr sobre as situações de conflito moral.
Área de interesse: interesse geral
Área de interesse: ciências
Área de interesse: filosofia
Áreas de interesse: ciências, saúde
70 págs.
102 págs.
96 págs.
72 págs.
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é budismo Antonio Carlos Rocha 76 págs.
O que é candomblé
João Clodomiro do Carmo 88 págs.
O que é capital Ladislau Dowbor 96 págs.
O que é capital fictício e sua crise Rosa M. Marques e Paulo Nakatani (no prelo)
Para alguns uma religião, para outros uma filosofia, quaisquer que sejam as possíveis definições do budismo, uma coisa é certa: não é alienação, como se pode pensar. Ao contrário, é uma forma de autoconhecimento, um veículo que contribui para a integração plena do indivíduo à realidade. Neste livro você encontrará uma panorâmica completa do budismo: sua história, a meditação e seu desenvolvimento. Uma religião que influenciou toda a Ásia e, cada vez mais, desperta o interesse do Ocidente.
Xangô, todo-poderoso; Exu, mensageiro temido; Iansã, senhora dos raios; Oxóssi, bonito e sensual. Em uma sessão de candomblé qualquer um desses “santos” pode baixar. São orixás, idenKdades mitológicas que fazem parte do Eu profundo de todos nós. Definem o comportamento e os desejos interiores de cada pessoa sem fazer disKnção entre o bem e o mal. Afinal, em cada pessoa pode haver o lado maternal de Oxum, a implicância de Nana, a combaKvidade de Ogum.
Numa análise clara do capital, conceito complexo e mal compreendido, este livro procura tornar simples as formas que o capital assume, estudando sua transformação, verificando quem o cria, quem dele se apropria e com que finalidade. Superando os di5ceis malabarismos teóricos, o autor nos introduz de modo tranquilo aos problemas econômicos em geral.
Na época em que Marx escreveu O Capital, o dinheiro ainda era consKtuído pelo ouro. Assim, no capítulo sobre as partes consKtuKvas do capital bancário, ele mostra que, sobre a base de um pequeno volume de milhares de libras esterlinas de reservas em ouro, erigia-se um aKvo de milhões de libras em Ltulos e créditos bancários, tudo isso, como capital ficLcio. Nos dias atuais, a única diferença é que não há mais ouro como base e fundamento do capital ficLcio bancário, pois as reservas são consKtuídas pelo dinheiro estatal, nacional ou estrangeiro, sem lastro e com curso forçado. Além disso, a ampliação do conceito de base monetária caminha pari u com a criação de capital ficLcio.
Áreas de interesse: religião, antropologia, filosofia
Áreas de interesse: religião, antropologia, filosofia
Áreas de interesse: economia, política
Áreas de interesse: economia, política
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é capital internacional
O que é capitalismo
O que é célula-tronco Marília Bernardes Marques
Maria de Lourdes Manzini Covre
O que representam as nações dentro das relações econômicas internacionais? E como essas relações se transformam a parKr do fluxo de mercadorias e de serviços que se estabelecem entre os países? O autor deste livro analisa as concepções econômicas de nação e os problemas surgidos com a agem do sistema de troca internacional para a internacionalização do capital.
De modo claro e didáKco, este livro discute o que é capitalismo a parKr das obras clássicas de Karl Marx e Max Weber e de estudos mais recentes. Além de analisar o desenvolvimento e as crises do sistema no âmbito internacional, mostra também como o capitalismo evoluiu no Brasil desde a Colônia até os dias de hoje.
Este livro é uma contribuição oportuna e indispensável ao enriquecimento de um dos temas contemporâneos mais desafiadores envolvendo a ciência: o uso das células-tronco embrionárias. A autora aborda o tema com um enfoque abrangente e integrador, descrevendo e analisando a forma histórica e social assumida, até o presente, pelo dilema que fervilha a cada dia nas páginas dos jornais do mundo todo. Analisa uma a uma as jusKficações presentes nas numerosas visões em confronto, prudentemente tentando manter a devida distância dos indisfarçáveis interesses em jogo.
Relacionada ao surgimento da vida nas cidades, a cidadania significa em úlKma instância o direito à vida no senKdo pleno. Este livro claro e oportuno mostra que esse direito precisa ser construído coleKvamente, tanto na luta pelo atendimento de necessidades básicas (alimentação, moradia, saúde, educação) quanto num plano mais abrangente, que envolve a discussão sobre o papel do próprio homem no Universo.
Áreas de interesse: economia, política
Áreas de interesse: economia, política, sociologia, história
Áreas de interesse: ciências, saúde
Áreas de interesse: política, sociologia, direito
Rabah Benakouche 96 págs.
Afrânio Mendes Catani 120 págs.
88 págs.
O que é cidadania 80 págs.
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é cidade Raquel Rolnik
Jean-Claude Bernardet
O que é cinema
O que é computador
O que é comunicação
Pare, olhe e pense. Cada conjunto de prédios e vias de tráfego, povoado por milhares, às vezes milhões de pessoas, é – como você sabe – uma cidade. E não faz muito tempo que elas existem. As primeiras surgiram há apenas 5.000 anos, nos vales da Mesopotâmia. De lá para cá, muita coisa mudou... Este livro parte das referências mais diversas para chegar ao que as cidades têm de mais essencial e comum. Mais do que isso, mergulha nas metrópoles capitalistas, suas origens e contradições. De Babel a Brasília, o lugar onde a gente vive, estuda, trabalha e procura ser feliz.
Em 28 de dezembro de 1895, Paris assisKu à primeira exibição pública do “cinematógrapho”. Mas nem seus próprios criadores, os irmãos Lumière, acreditavam no sucesso daquele aparelho inicialmente projetado para pesquisas cienLficas de movimentos. Quase um século depois, o cinema se transformou no mais fantásKco criador de ilusões, cuja “impressão de realidade” às vezes se presta à dominação ideológica e comercial.
O computador está definiKvamente integrado em nosso dia a dia. Empresas, profissionais, estudantes e a população em geral, todos já se familiarizaram com o uso e a manipulação dessa tecnologia informáKca. Mas, mesmo com a habilidade de manuseio e o conhecimento da potencialidade desses recursos, como funciona um computador? E é essa resposta que o autor, que já trabalha nessa área desde 1973, se propõe a dar, numa linguagem leve, ível ao grande público e tecnicamente correta. O livro apresenta a essência dos computadores, seus Kpos, programas e linguagens, bem como temas recentes e explosivos – computadores biológicos e computadores quânKcos – que não são fáceis de se encontrar no mercado.
Um final de campeonato no Maracanã. O primeiro dia de sessão no Congresso Nacional. Uma feira livre de bairro. A hora da novela numa família qualquer. Esses são alguns dos cenários imaginados pelo autor para descorKnar o amplo e dinâmico mundo da comunicação. Um mundo de signos e símbolos, da denotação e da conotação, dos códigos analógicos e digitais. É o mundo das novas tecnologias que aceleram e mulKplicam as mensagens, transformando o planeta na “aldeia global”...
Áreas de interesse: sociologia, política
Áreas de interesse: artes, comunicação
Áreas de interesse: tecnologia da informação, ciências, educação
Área de interesse: comunicação
88 págs.
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120 págs.
Agenor Martins 108 págs.
Juan E. Diaz Bordenave 112 págs.
COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é comunicação empresarial
O que é conto
O que é contracepção
O que é cooperativismo
As empresas brasileiras estão sendo submeKdas a desafios inéditos que colocam em xeque seus processos de trabalho e suas estruturas. Este livro mostra como o diálogo correto e permanente com os diferentes públicos (consumidor, comunidade, trabalhadores, sindicatos, governo etc.) tornou-se, para as empresas, tão importante quanto um novo produto, uma nova fábrica ou a conquista de novos mercados.
Da incrível Sherazade e suas mil e uma noites às fantásKcas histórias de Edgar Allan Poe, ando pelos mestres nacionais Machado de Assis e Clarice Lispector, o conto é um dos mais populares esKlos literários. Quem é que nunca se arriscou a escrever algum? E quem ainda não se confundiu ao tentar definir esse gênero? Mário de Andrade tentou – “Conto será sempre aquilo que seu autor baKzou de conto” – e, assim, aumentou um pouco mais a popularidade dessas pequenas histórias.
“Devo ou não devo ter um filho?” “Quero ou não quero?” “Se não, que método usar?” 82% das mulheres brasileiras sentem-se desinformadas sobre concepção e contracepção e, portanto, desarmadas para enfrentar essas dúvidas. Para Kurt Kloetzel, o mais urgente é esclarecer: o que é esterilização, quais os métodos contracepKvos, por que acontecem milhões de aborto por ano. Sabendo, fica mais fácil responder a pergunta: “devo ou não devo?”
Ao proporcionar a mulKplicação dos lucros e respeitar a divisão classista da sociedade, o cooperaKvismo fortalece o sistema capitalista. E por isso mesmo não encontra nenhuma barreira ideológica, econômica ou políKca para o seu desenvolvimento. Mas ela não para aí. Vai muito mais além. Ao se apresentar como um modelo alternaKvo e democráKco de organização, procura mudar o capitalismo e até superá-lo.
Áreas de interesse: comunicação, istração, marketing
Áreas de interesse: educação, comunicação, literatura
Áreas de interesse: saúde, psicologia, educação
Áreas de interesse: economia, política, sociologia
Paulo Nassar e Rubens Figueiredo 96 págs.
Luzia de Maria 104 págs.
Kurt Kloetzel 96 págs.
Gilvando Sá Leitão Rios 80 págs.
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é corpo(latria)
Ivone Gebara
José Luiz dos Santos
O que é cultura
O que é cultura popular
De repente o saudável hábito de cuidar do próprio corpo se tornou uma obsessão. A princípio, tratava-se apenas de uma forma de recuperar a vitalidade e o bem-estar 5sico perdido nas engrenagens do trabalho alienado, ou, ainda, uma maneira de “levantar o astral”. Pouco a pouco, o remédio foi virando doença, fixação, e o que era cuidado virou idolatria do corpo, isto é, corpolatria. A luta contra a alienação se transformou numa outra alienação. Nosso corpo conKnua um “objeto semi-idenKficado”, e a felicidade, cada vez mais longe...
A expansão do crisKanismo é surpreendente desde o início de sua história. O número de igrejas e seitas das mais diferentes inspirações tanto no Oriente quanto no Ocidente nos mostra até hoje sua capacidade de atrair fiéis e de forjar idenKdades. Mas o que é esse fenômeno a que chamamos de crisKanismo? A resposta à questão da idenKdade do crisKanismo varia conforme a convicção que temos de suas origens e conforme a adesão ao desenvolvimento ulterior no qual nos enquadramos.
A história do homem é marcada pela coexistência de múlKplas culturas. Essa variedade é muito importante, pois observando as práKcas e tradições de outros povos somos levados a refleKr sobre a coleKvidade à qual pertencemos. Afinal, será que são gratuitas as diferentes formas de organizar a vida social, de conceber e expressar a realidade?
Carnaval? Vatapá? Seresta? Folheto de cordel? Broa de milho? Afinal, o que é cultura popular? Embora nos ensinem a ter um modo de vida refinado, civilizado e eficiente – “culto” –, não conseguimos evitar que práKcas “populares” ponKlhem nosso coKdiano. Qual a influência dessas práKcas sobre nosso procedimento e cultura? Quais as condições para se transformar cultura “pura” em cultura “popular”?
Área de interesse: sociologia
Áreas de interesse: antropologia, religião
Áreas de interesse: educação, antropologia, sociologia
Áreas de interesse: educação, antropologia, arte
Wanderley Codo e Wilson A. Senne 88 págs.
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O que é cristianismo 88 págs.
96 págs.
Antonio Augusto Arantes 88 págs.
COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é darwinismo Nélio Marco 96 págs.
O que é defesa do consumidor
Josué Rios, Marilena Lazzarini e Vidal Serrano Jr. 86 págs.
O que é deficiência
O que é democracia
Debora Diniz 90 págs.
Denis L. Rosenfield 100 págs.
Vinte e sete de dezembro de 1831. Vai começar a viagem do navio inglês Beagle ao redor do mundo. A bordo, um jovem naturalista chamado Charles Darwin. América do Sul, Austrália, oceano Índico, ao todo cinco anos de pesquisa. Com o material recolhido, ele desenvolveu sua obra maior, A origem das espécies, na qual explica o princípio da seleção natural, a teoria que pôs a Igreja de cabelos em pé, afirmou que o homem descende do macaco, e criou a fama de ser revolucionária.
Ao comprar qualquer produto ou pagar pela realização de um serviço, somos consumidores; e, desde março de 1991, quando entrou em vigor o Código de Defesa do Consumidor, temos os nossos direitos garanKdos. Mas precisamos conhecê-los e, acima de tudo, saber como reivindicá-los. Esta obra pretende contribuir para isso. Afinal, conscientes dos seus direitos e do seu papel no mercado, os consumidores saberão cada vez mais defender o seu bolso e a sua dignidade.
Os estudos sobre deficiência surgiram no Reino Unido nos anos 1970. Deficiência não é mais uma simples expressão de uma lesão que impõe restrições à parKcipação social de uma pessoa. Deficiência é um conceito complexo que reconhece o corpo com lesão, mas que também denuncia a estrutura social que oprime a pessoa deficiente. Assim como outras formas de opressão pelo corpo, tais como o sexismo ou o racismo, os estudos sobre deficiência descorKnaram uma das ideologias mais opressoras de nossa vida social: a que humilha e segrega o corpo deficiente.
Pensar que a democracia tornou-se, no nosso século, uma questão vital para todos aqueles que se interessam pela construção de uma sociedade livre e justa. Num país que vive a experiência de manifestações políKcas caracterizadas por exigências democráKcas – exigências de um governo da maioria e de um governo regido por leis –, a democracia é mais do que nunca uma pergunta – e uma resposta – que diz respeito ao nosso futuro, futuro de homens livres e responsáveis. Denis L. Rosenfield mostra, em seu livro, como a democracia, no mundo moderno, terminou por confundir-se com o próprio desKno da humanidade.
Área de interesse: ciência
Áreas de interesse: direito, istração, economia
Áreas de interesse: saúde, ética, sociologia, psicologia, educação
Áreas de interesse: política, história, sociologia
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é depressão
O que é design
O que é dialética
O que é direito
As pessoas não são deprimidas, elas estão deprimidas... Lendo este livro ível e muito objeKvo, você saberá disKnguir a depressão da tristeza, conhecerá suas causas e consequências, suas máscaras, como ela se manifesta nas diversas etapas da vida e conseguirá, com mais facilidade, ajudar(-se) a sair dela.
Este é um livro que acabou se contagiando de sua proposta, tornando-se ele mesmo um design. Seus capítulos acabam um a um engajados na necessidade de explicar o que é design, por meio de sua diagramação. Minha intenção ao escrevê-lo e projetá-lo foi mostrar a necessidade que temos hoje de democraKzar o quanto mais as linguagens, nos uKlizando de várias fontes de informação. Ao lidar com ele, você estará manuseando um design gráfico, uma informação que não se restringe ao que se lê, mas se expande ao que se vê.
A trajetória da dialéKca – de sua origem, na Grécia anKga, quando era a arte do diálogo e da discussão, até hoje. Um modo de pensar que, ao privilegiar as contradições da realidade, permite que o sujeito se compreenda como agente e colaborador do processo de transformação constante por meio do qual todas as coisas existem. Heráclito, Diderot, Rousseau, Hegel, Marx, Lukács, Gramsci e Walter Benjamin são alguns dos pensadores que você vai encontrar neste livro.
Quais as relações entre direito e jusKça, direito e ideologia, direito e conflito social? Em linguagem clara e precisa, o professor Roberto Lyra discute as várias dimensões do direito, apresentando-o não como conjunto imutável de regras, mas como aKvidade em permanente transformação.
Áreas de interesse: saúde, psicologia
Áreas de interesse: artes, comunicação
Áreas de interesse: filosofia, política
Áreas de interesse: direito, filosofia, política
Maria Luiza Silveira Teles 78 págs.
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Wilton Azevedo 96 págs.
Leandro Konder 88 págs.
Roberto Lyra Filho 96 págs.
COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é educação ambiental
O que é educação física
O que é educacionismo
O que é dramaturgia pretende – e consegue – expor a leitores dos mais variados Kpos os segredos da arte de escrever roteiros, textos dramáKcos e afins, além de fornecer aos estudiosos do assunto informações sobre os princípios teóricos básicos desse tema. Pensado para quem inicia a sua caminhada, este livro insiste em não complicar quando é possível explicar.
A educação ambiental, como perspecKva educaKva, pode estar presente em todas as disciplinas. Sem impor limites para seus estudantes, tem caráter de educação permanente. Ela, por si só, não resolverá os complexos problemas ambientais planetários, mas pode influir decididamente para isso, ao formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres.
“GinásKca para o corpo e música para a alma”, Mens sana in corpore sano. Gregos e laKnos antes de Cristo já se uniam no elogio ao corpo. Atualmente, as pessoas redescobrem os valores dos exercícios 5sicos e praKcam jogging nas calçadas e praias. As academias de ginásKca e escolas de dança estão repletas. Os astros do Hollywood, Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone, incenKvam a práKca do halterofilismo. Mas se as alternaKvas são muitas, as dúvidas também. Seria tudo isso educação 5sica? Esse cuidado com o corpo é realmente importante? ParKcipação ou alienação?
O educacionismo considera que a civilização industrial caminha para uma catástrofe, pois desiguala seus indivíduos e degrada o meio ambiente. E o caminho para interromper essa marcha exige subsKtuir a utopia da igualdade na economia para a igualdade na educação: o filho do trabalhador na mesma escola do filho do patrão. Recusando aceitar a marcha ao colapso éKco, social e ecológico e insisKndo na busca de uma sociedade equilibrada, defende a reorientação do projeto civilizatório para assegurar a mesma chance: entre classes, pela igualdade na educação, e entre gerações, por um desenvolvimento sustentado. Sua proposta toma a educação como o motor e propósito de uma nova utopia.
Áreas de interesse: arte, comunicação, educação
Áreas de interesse: educação, meio ambiente, sociologia, política ambiental
Áreas de interesse: educação, saúde, sociologia, pedagogia
Áreas de interesse: educação, política, história, sociologia, filosofia
O que é dramaturgia Renata Pallottini 136 págs.
Marcos Reigota 112 págs.
Vitor Marinho de Oliveira 112 págs.
Cristovam Buarque 164 págs.
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é empresa Raimar Richers 96 págs.
O que é enfermagem Maria José de Lima 124 págs.
O que é enologia Silvia Cintra Franco e Renata Braune 172 págs.
O que é erotismo Lucia Castello Branco 80 págs.
O que existe em comum entre a Volkswagen, a Rede Globo e a padaria da esquina? Muita coisa. Todas prestam serviços, têm seus lucros e seus empregados. Produzem ou comercializam bens ou serviços e assim saKsfazem as necessidades das pessoas. Influenciam comportamentos e criam modas. Todas são empresas. É di5cil imaginar qualquer aKvidade da qual não parKcipem ou alguém que viva sem elas. Mais di5cil ainda é compreender a sociedade atual sem compreender o que, afinal de contas, é a empresa.
A enfermagem compreendida como arte e ciência de pessoas que convivem e cuidam de outras: uma profissão dinâmica, sujeita a transformações permanentes e que está conKnuamente incorporando reflexões sobre novos temas, problemas e ações, porque seu princípio éKco é o de manter ou restaurar a dignidade do corpo em todos os âmbitos da vida. Neste livro, a enfermagem sai de sua confortável cápsula de assepsia e neutralidade acadêmica, de poucas trocas e de poucas problemaKzações em relação ao presente, para se dirigir a todos.
Desde tempos remotos, o vinho acompanha a humanidade e dele dizem maravilhas poetas e filósofos, profetas e médicos: que é alimento para o corpo e para o espírito, conforto e medicina, rito e magia. Dele se des- prende uma miríade de sensações e emoções que encantam, consolam e mantêm caKva a humanidade. Beber vinho é uma experiência única, pois o vinho – como o gênio –, uma vez aberta a garrafa, já não se deixa aprisionar e oferece um leque complexo de cores, aromas e sabores que se sucedem, surpreendem e seduzem. E isso se dá porque o vinho está vivo, evolui da juventude à maturidade e de lá à decadência. No entanto, uma coisa é beber vinho, outra criá-lo. E é desse úlKmo e exausKvo processo que se ocupa a enologia. Nessa obra vamos conhecer os múlKplos aspectos do fazer e do beber o vinho, sua história, seu caráter sagrado e profano. E enfaKzar que o que faz o bom vinho é o momento e a boa companhia.
Conta a mitologia grega que Eros, o deus do amor, parKlhava todas as noites do leito de Psique, mas sempre no escuro. A mulher era proibida de olhar a face de Eros. Mas, uma noite, ela acendeu uma lâmpada para ver o amante e ele, ao ter sua idenKdade revelada, voou para longe. A parKr de então, ela saiu pelo mundo numa eterna busca do amor perdido. Uma busca que não é só dela, mas de toda a humanidade. A busca do desejo. Para os anKgos gregos, o desejo que Knha o poder de transformar o imóvel em movimento, o silêncio em vida, e Knha um nome: Eros.
Áreas de interesse: istração, economia
Área de interesse: saúde
Áreas de interesse: gastronomia, interesse geral
Áreas de interesse: sociologia, filosofia, psicologia
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é escolha-profissional
O que é esporte Manoel Tubino
Sonia Vieira e Ronaldo Wada
Álvaro L. M. Valls
Uma escolha não é para sempre! Ela é a melhor escolha para determinado momento. Mas é preciso ESCOLHER! Definir qual curso seguir: Arquitetura? Direito? Medicina? História? Oceanografia? Todo ano milhares de jovens enfrentam os exames para ingresso nas universidades brasileiras. Seleção di5cil de enfrentar. ExpectaKvas familiares e dos amigos podem ajudar ou dificultar neste momento. O que é escolha profissional apresenta várias reflexões e dicas de como enfrentar este momento.
Atualmente, o esporte é considerado um dos fenômenos socioculturais mais importantes por movimentar milhões de dólares no mundo e ganhar espaço nas discussões cienLficas. Por que será que o esporte cresceu tanto em relevância social e no interesse da sociedade internacional? O que significa esse fenômeno?
O custo de vida, a inflação acumulada do período ou as tendências do eleitorado. Índices que são fundamentalmente estaLsKcos. Para consegui-los são contratadas pesquisas, feitas entrevistas com milhares de pessoas, dados são coletados e analisados. Tudo para que se possa saber no fim do mês quanto a inflação mordeu o seu bolso, qual a popularidade dos políKcos e qual sabão em pó é o preferido pelas donas de casa brasileiras.
Não existe povo ou lugar que não tenha noções de bem e mal, de certo e errado. Da Grécia anKga aos nossos dias, a éKca é um conceito que sempre esteve presente em todas as sociedades. Mas, apesar disso, as dúvidas são muitas. Seria a éKca apenas um princípio supremo que atravessa toda a história da humanidade? E numa sociedade capitalista, qual a relação entre éKca e lucro?
Áreas de interesse: educação vocacional, vestibular
Áreas de interesse: educação, saúde
Áreas de interesse: geografia, istração, economia
Área de interesse: filosofia
Dulce Helena Penna Soares 112 págs.
56 págs.
O que é estatística 92 págs.
O que é ética 88 págs.
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é ética em pesquisa
O que é etnocentrismo
O que é existencialismo
O que é família
A éKca em pesquisa é um novo campo do conhecimento na interface de diferentes saberes. O objeKvo é aproximar ciência e éKca, garanKndo que erros do ado não mais se repitam. Logo após a Segunda Guerra Mundial, a éKca em pesquisa foi considerada uma questão exclusiva de estudos médicos, mas hoje é uma afirmação da cultura dos direitos humanos na práKca da pesquisa cienLfica em todas as áreas do conhecimento. No Brasil, o sistema de revisão éKca tem mais de dez anos de existência e conta com quase seiscentos comitês de éKca em pesquisa. Este livro apresenta o debate internacional e descreve as caracterísKcas do modelo brasileiro de revisão éKca.
Se comparássemos o Brasil com os Estados Unidos, e o parâmetro de comparação fosse o futebol, teríamos o Brasil como o mais “desenvolvido” e os Estados Unidos como o mais “atrasado”. Se, por outro lado, o referencial fosse o número de grupos de rock, a ordem seria outra. Cada sociedade possui sua própria cultura, sua própria visão do mundo. A comparação e o confronto entre essas diversas idenKdades é o objeKvo de estudo do etnocentrismo. Com isso, busca compreender melhor o próprio ser humano e sua relação com o mundo que o cerca.
Mais que uma doutrina filosófica, o existencialismo ou a ser idenKficado como um esKlo de vida, uma forma de comportamento que designava aKtudes excêntricas e caracterizava seus seguidores como depravados, promíscuos e mórbidos. Tudo que infringisse as regras estabelecidas, a linha divisória entre o certo e o errado, era considerado existencialista. O autor, despojando-se dessas ideias preconcebidas e fantasiosas, caracteriza os traços gerais dessa doutrina, seus antecedentes filosóficos e sua relação com o marxismo.
Todo mundo tem, ou já teve, uma família. Mas isso não significa que saibamos dizer o que ela é. Neste livro, a professora Danda Prado, autora de numerosos arKgos e livros sobre o assunto, discute o conceito de família, analisando as diferentes formas e finalidades que as “associações de parentesco” apresentaram ao longo da história e as modificações por que vêm ando depois da revolução dos costumes.
Áreas de interesse: ciências, história, cultura
Áreas de interesse: antropologia, história
Área de interesse: filosofia
Áreas de interesse: antropologia, sociologia, psicologia
Dirce Guilhem e Debora Diniz 110 págs.
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Everardo Rocha 96 págs.
João da Penha 88 págs.
Danda Prado 96 págs.
COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é feminismo Branca Moreira Alves e Jacqueline Pitanguy 80 págs.
O que é filosofia Caio Prado Jr. 108 págs.
O que é filosofia contemporânea
O que é filosofia medieval
Paulo Ghiraldelli Jr. 144 págs.
Carlos Arthur Nascimento 88 págs.
Feminismo: um termo que traduz todo processo desenvolvido ao longo da história, e que conKnua a ser trabalhado diariamente, em todos os espaços da vida social. Como todo processo de transformação, contém contradições, avanços, recuos, medos e alegrias. Para entendê-lo, é preciso confrontar a situação da mulher na sociedade anKga, medieval e moderna, buscar suas raízes enquanto movimento políKco e desvendar a ideologia que ainda hoje outorga direitos, deveres e comportamentos disKntos para homens e mulheres.
Qual a natureza, o objeto e o valor da invesKgação filosófica? A filosofia é apenas uma criação literária ou uma modalidade de conhecimento? Qual a relação entre conhecimento cienLfico e conhecimento filosófico? A filosofia enquanto conhecimento do conhecimento. A filosofia segundo os próprios filósofos: dos anKgos gregos até Hegel e Marx.
O filósofo Paulo Ghiraldelli Jr. expõe em linguagem clara e concisa os propósitos das grandes escolas da filosofia atual. Abordando a “filosofia analíKca” e a “filosofia conKnental”, o autor mostra as linhas mestras da filosofia do fim do século XIX ao início do século XX. Uma leitura essencial.
Este livro é um convite para você deixar de lado uma ideia preconcebida: a Idade Média não é a idade das trevas, do obscuranKsmo clerical, do dogmaKsmo religioso. Percorrendo junto com o autor o pensamento de filósofos medievais, você descobrirá que o pensamento daquela época é um conjunto de esforços e tentaKvas tão interessantes e apaixonantes quantos os da anKguidade grega ou os do mundo moderno.
Áreas de interesse: antropologia, sociologia, psicologia
Áreas de interesse: filosofia, economia, política
Áreas de interesse: filosofia, letras, pedagogia, ciências políticas, história
Áreas de interesse: filosofia, história
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é física
O que é FMI
O que é fome
O que é gastronomia
Ernst W. Hamburger
Alcides Pedro Sabbi
Ricardo Abramovay
Observando o mundo à sua volta e traduzindo essas observações em fórmulas e equações matemáKcas, o homem descobriu que a Terra é redonda, que a distância mais curta entre dois pontos nem sempre é a reta e que o tempo, esse ser abstrato que regula a vida de tudo e de todos, poderia não ser constante, mas relaKvo. Aos poucos, o que era misterioso vira descoberta da 5sica. De Aristóteles a Newton, de Copérnico a Einstein, a 5sica evolui pela observação dos fenômenos naturais, fenômenos esses que nunca ouviram falar da ciência dos homens mas que, desde a aurora dos tempos, obedeçam às leis da 5sica.
Para alguns, trata-se de um senhor respeitável que cuida de pôr em ordem as caóKcas economias dos países subdesenvolvidos; para outros, trata-se de um médico a serviço das nações ricas, sempre pronto a receitar remédios que provocam terríveis efeitos colaterais (recessão, desemprego, “quebradeira”). Remédios que, além do mais, não curam as doenças que pretendem combater (inflação, déficit público, ineficiência). O que é FMI mostra como funciona, o que pensa e a que interesses serve esse personagem tão polêmico das altas finanças internacionais.
Como pôr fim ao espetáculo vergonhoso de mulKdões famintas? Como garanKr comida para todos? Escrito por um especialista em políKca de alimentos, O que é fome discute com base em dados concretos as causas e as soluções possíveis do drama que séculos de história e avanço tecnológico não conseguiram resolver.
Seria a gastronomia coisa de elite, ível somente para poucos? Gastronomia é, antes de tudo, cultura, expressão e arte de um povo. Nutre-se das tradições culinárias de todas as camadas sociais. É um grande caldeirão cultural no qual se tem representados os elementos mais simples como a mandioca até os mais sofisKcados como a lagosta. A parKr da compreensão do processo histórico, técnicas e influências da gastronomia, pode-se ter uma nova visão e experiência do vasto universo de sensações, texturas e sabores, uma revolução no coKdiano de nossa práKca gustaKva.
Área de interesse: ciências
Áreas de interesse: istração, economia, política
Áreas de interesse: economia, história, saúde, sociologia, política
Áreas de interesse: gastronomia, interesse geral
96 págs.
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80 págs.
120 págs.
Renata Braune e Silvia Cintra Franco 104 págs.
COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é geografia Ruy Moreira 120 págs.
O que é golpe de Estado Mário Ferreira e Roberto Numeriano 70 págs.
O que é graffiti
O que é grafologia
Celso Gitahy
Paulo Sérgio de Camargo
86 págs.
88 págs.
Estrabão, ao criar a geografia no século I, apresentou-a como um saber compromeKdo com a construção de um mundo centrado na felicidadee na vida do homem. Desde então, a trajetória histórica da geografia tem trafegado no caminho dessa utopia ou do seu esquecimento, às vezes se aproximando daqueles que lutam por esse mundo e às vezes dos que se voltam para o extremo oposto, servindo ao diabo quando devia servir ao homem. Este livro é um estudo dessa trajetória, mostrando os momentos de um e os momentos de outro dos dois caminhos que trilhou, com parKcular atenção nos capítulos finais com o seu vínculo com a forma e os problemas da sociedade contemporânea.
Golpe de Estado é a subversão da ordem insKtucional. Essa é uma definição limitada à causa políKca imediata que explode golpes mundo afora. Se ganha por mostrar a visão nua e crua do golpe, tal síntese perde de vista fatores ideológicos e econômicos que estão na sua essência. Nesse texto, os autores não os deixam de lado: ao abordar o fenômeno políKco de maneira abrangente, enxergam causa e consequência do golpe de Estado.
O graffitar que se difunde de forma intensa nos centros urbanos é uma forma de expressão arLsKca e humana. É impossível dissociá-la do princípio da liberdade de expressão. Tem como e para sua realização não somente o muro, mas a cidade como um todo. Postes, calçadas e viadutos são preenchidos por enigmáKcas imagens, muitas vezes repeKdas à exaustão, caracterísKca herdada da pop art. Mas graffiK e pichação são a mesma coisa? Não. São posturas diferentes, com resultados plásKcos diferentes. O graffiK aceita dialogar com a cidade de forma interaKva, tanto que, ao deixar o número do telefone assinalado, fica cara a cara com o proprietário do espaço. Talvez, um dia, todo centro urbano, apesar de caóKco, possa se tornar uma grande galeria de arte a céu aberto.
A grafologia, ou seja, o estudo da personalidade por meio da escrita, é um problema cienLfico estudado há mais de 100 anos em universidades de todo o mundo. Este livro mostra, de maneira ível, a história, a evolução dos métodos de análises e o nível de aceitação alcançado pela grafologia nos dias atuais.
Áreas de interesse: geografia, sociologia, história, política
Áreas de interesse: política, direito, história, sociologia
Áreas de interesse: artes, comunicação
Áreas de interesse: psicologia, interesse geral
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é história
Vavy Pacheco Borges 88 págs.
O que é história da ciência Ana Maria Alfonso-Goldfarb 96 págs.
O que é ideologia Marilena Chauí 118 págs.
O que é imaginário François Laplantine e Liana Trindade 86 págs.
Há muito que a história está, no Brasil, confinada à prisão das escolas e universidades. Encontra-se, pois, afastada de sua principal finalidade: levar o ser humano a refleKr sobre as formas de vida e de organização social em todos os tempos e espaços, procurando compreender e explicar suas causas e implicações. E uma vez que presente e ado estão indissociavelmente ligados à história, o ensino e o estudo dessa disciplina se tornam imprescindíveis para o perfeito entendimento dos tempos modernos.
A história da ciência é como uma viagem a um labirinto: complexa e fascinante. Na vasKdão de caminhos do conhecimento humano sobre a natureza, às vezes nos perdemos numa trilha que a história apagou. Mas logo vem o deslumbramento com essa rota traçada por aqueles que enxergaram e construíram o mundo de maneira diferente da nossa. Aceite o convite para redescobrir caminhos e atalhos, e refleKr sobre o ado, o presente e o futuro da ciência.
Ideologia: um mascaramento da realidade social que permite a legiKmação da exploração e da dominação. Por intermédio dela, tomamos o falso por verdadeiro, o injusto por justo. Como ocorre essa ilusão, essa fabricação de uma história imaginária? Qual a sua origem? Quais os seus mecanismos, seus fins e efeitos sociais econômicos e políKcos?
Imagens não são coisas concretas, mas são criadas como parte do ato de pensar. Assim, a imagem que temos de um objeto não é o próprio objeto, mas uma faceta do que nós sabemos sobre esse objeto externo. Por exemplo, a imagem que fazemos de uma pessoa que conhecemos na atualidade ou no ado de nossa existência não corresponde ao que ela é para si, ou para outrem que também a tenha conhecido, pois sempre é uma imagem marcada pelos senKmentos e experiências que Kvemos em relação a elas. O imaginário em liberdade, que rompe os limites do real, consiste na explosão que propicia o início de uma nova época ou apenas o tempo efêmero e extraordinário de uma festa.
Áreas de interesse: história, sociologia
Áreas de interesse: ciências, história, filosofia
Áreas de interesse: filosofia, política
Área de interesse: filosofia
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é imperialismo
O que é indústria cultural
O que é islamismo Jamil Almansur Haddad
Roberto Muggiati
No fim do século XIX, quando as grandes potências já haviam praKcamente dividido o globo terrestre em colônias, o milio- nário inglês Cecil Rhodes afirmava: “A expansão é tudo; se pudesse, anexaria os planetas”. Eram palavras que refleKam bem a ideologia imperialista. Neste livro, você encontrará os aspectos essenciais do fenômeno imperialista, a parKr das obras clássicas que se voltaram para o tema, como as de Lênin e Rosa Luxemburgo.
Todas as civilizações de todos os tempos Kveram suas formas de expressão cultural. Hoje, contudo, fala-se em produção de cultura – o que pressupõe, assim, a existência de uma indústria cultural. Sob esse ponto de vista, a cultura é Kda não como instrumento de críKca, expressão ou conhecimento, mas como um produto a ser consumido. Afinal, a indústria cultural é um bem ou um mal? Qual seria sua verdadeira função?
Serão os muçulmanos um povo de fanáKcos, moKvados por sua religião a matar quem se oponha a Maomé? Ou será o Ocidente incapaz de entender a mentalidade oriental? Numa tentaKva de explicar a cultura islâmica, o autor dá uma visão das diferenças que provocaram tantos conflitos internacionais.
O que é jazz? Jaz? Jass? Jas? Jasz? A palavra, cuja origem está envolta em inúmeras lendas, é tão enigmáKca quanto a música, que resiste a definições estanques. Chega de reduzir o jazz à improvisação e à fusão rítmica! A única afirmação possível é que, pela sua origem, desenvolvimento, pelos homens que o transformaram e revolucionaram, o jazz é uma música de músicos e de pessoas possuídas por uma paixão fora do comum por ela.
Áreas de interesse: história, política, sociologia
Áreas de interesse: comunicação, artes, istração, política
Áreas de interesse: antropologia, história, religião
Área de interesse: artes
Afrânio Mendes Catani 84 págs.
Teixeira Coelho 104 págs.
100 págs.
O que é jazz 120 págs.
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é jornalismo
O que é judaísmo Hélio Daniel Cordeiro
Luiz O. Lima Camargo
Maria Helena Martins
Jornalismo, independentemente de qualquer definição acadêmica, é uma fascinante batalha pela conquista das mentes e corações de seus alvos: leitores, telespectadores ou ouvintes. Uma batalha geralmente suKl e que usa uma arma de aparência extremamente inofensiva: a palavra, acrescida, no caso da televisão, de imagens. Entrar no universo do jornalismo significa ver essa batalha por dentro, desvendar o mito da objeKvidade, saber quais são as fontes, discuKr a liberdade de imprensa no Brasil.
O autor procura mostrar ao público leigo os pontos-chave do judaísmo. Destaca o desenvolvimento histórico pelo qual ou o judaísmo, sua diversidade étnica em virtude de ser praKcado por comunidades situadas nos mais diferentes países e ainda sua diversidade interpretaKva e de práKca.
Lazer é uma coisa séria? É verdade que a maioria das pessoas o vê como simples atempo, mas o lazer interfere decisivamente nas relações familiares, religiosas, políKcas, e mesmo nas relações de trabalho. Vem crescendo em tempo e importância desde o começo do século, quando os movimentos sindicais aram a reivindicar reduções na jornada de trabalho. Hoje, um trabalhador urbano tem, em média, 30 horas semanais de lazer. Uma conquista séria, porque lazer é coisa séria. Afinal, lazer é pura diversão.
A ideia de leitura é normalmente restrita ao livro, ao jornal. Leem-se palavras, e nada mais, diz o senso comum. As ciganas, contudo, dizem ler a mão humana, e os críKcos afirmam ler um filme. O fato é que, quando escapa dos limites do texto escrito, o homem não deixa necessariamente de ler. Lê o mapa astral, o teatro, a vida – forma a sua compreensão de realidade. Que tal agora ler o que é ler? Sem conceitos estanques, antes de tudo este livro é um convite: “vamos fazer uma leitura?”
Área de interesse: comunicação
Áreas de interesse: antropologia, religião, história
Áreas de interesse: educação, sociologia
Áreas de interesse: educação, comunicação, pedagogia
Clóvis Rossi 88 págs.
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112 págs.
O que é lazer 104 págs.
O que é leitura 96 págs.
COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é liberdade – capitalismo x socialismo
O que é linguística
É preciso quebrar as palavras, abri-las, para enxergar a profusão de senKdos que as compõem. Lésbica, lesbianismo – não têm um significado evidente. Afinal, quem são elas? O que torna uma mulher lésbica? Uma emoção? Um desejo? Uma práKca? Quem são as lesbianas, onde estão, por que delas se fala aos cochichos, entre olhares cúmplices? O que poderia criar laços de solidariedade entre pessoas díspares, que vivem em mundos diversos, que percebem-no de forma plural? “Quero estar com pessoas que gostam das mesmas coisas que eu”, dizia recentemente uma moça que se considerava lésbica. Mas que coisas são essas?
ParKndo da ilusão da liberdade burguesa, o autor destrói conceitos anKsso- cialistas do Kpo: “de que servem ao homem o bem-estar e o conforto material, quando lhe falta liberdade?”. Demonstra que, no mundo socialista, liberdade é a faculdade, a possibilidade e a oportunidade de um indivíduo se realizar. É um meio e não um fim.
Você só existe dentro do mundo. O mundo só existe dentro da linguagem. O resto é mistério. O que delimita a relação das palavras e seus objetos? Como as línguas evoluem? Estudadas há milênios por gregos e hindus, questões como essas ganharam o estatuto de ciências apenas no início do século XX, pelas mãos do suíço Ferdinand de Saussure. Uma ciência que não se esgota em palavras. Cresce com elas.
A literatura de cordel está longe de desaparecer como a modalidade preferida de manifestação cultural popular no Brasil. No entanto, é preciso salientar que ela sofreu uma mudança considerável nos últimos anos. Antigamente, a poesia popular era praticamente o único veículo de informação e formação de vastas camadas populacionais do interior do Brasil, notadamente do Nordeste. Era portadora de anseios de paz, de tradição e veículo único de lazer e informação. Hoje, ela é portadora, entre outras coisas, de reivindicação de cunho social e político. Não somente para nordestinos e descendentes, mas para todos os habitantes do Brasil.
Área de interesse: sociologia
Áreas de interesse: filosofia, política
Áreas de interesse: comunicação, letras
Áreas de interesse: artes, comunicação, linguística, literatura
O que é lesbianismo Tânia Navarro-Swain 104 págs.
Caio Prado Jr. 64 págs.
Eni Puccinelli Orlandi 72 págs.
O que é literatura de cordel Joseph M. Luyten 84 págs.
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é loucura
O que é mais-valia
O que é marketing
O que é marxismo
A loucura como parte integrante da própria razão: eis uma proposição tão espantosa que se resiste a aceitar. Mais fácil defini-la como doença mental ou desvio social. Pois é da relação loucura/razão que trata João Frayze-Pereira, demonstrando que a determinação dos estados “normal” e “patológico” depende menos da ciência que da cultura e da sociedade.
A parKr do conceito de economia criado por Marx, Paulo Sandroni fornece ao leitor um iKnerário pessoal e abrangente dos diversos graus de exploração da força de trabalho. As noções de capital, lucro, acumulação e salário estão aqui explicadas de forma extremamente clara, mas nunca simplista, em busca de uma resposta para a insistente pergunta: quando a mais-valia vai acabar?
Há trinta anos ninguém imaginava que a palavra markeKng pudesse se incorporar com tanta força ao vocabulário brasileiro. Mesmo Lmida, ela causou espanto e revolta, tentaram subsKtuí-la por mercadologia... Teimosa, ela fincou pé e está aí até hoje, firme e forte, certa de que é a dona do mercado. Atualmente, é a grande arma da economia no Estado moderno. Aqui você vai conhecer os fundamentos, as táKcas e os planos do markeKng, esse poderoso aliado ou temível inimigo na guerra nossa de cada dia.
O marxismo é uma fascinante construção cultural, uma aventura que conjuga o pensar e o fazer, já que a herança de Marx exige a reflexão críKca e a ação revolucionária. Sua obra original é necessária, mas não suficiente para entender e revolucionar o mundo contemporâneo. Assim, não existe “o marxismo”, mas “os marxismos”, vertentes de uma mesma tradição teórico-políKca. IncenKvando o quesKonamento e a críKca, este livro facilita os “primeiros os” para reflexões mais sérias.
Área de interesse: psicologia
Áreas de interesse: economia, política
Áreas de interesse: istração, economia, marketing, política, economia
Áreas de interesse: sociologia, história, política, economia
João Frayze-Pereira 112 págs.
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Paulo Sandroni 112 págs.
Raimar Richers 112 págs.
José Paulo Netto 88 págs.
COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é mediação de conflitos
O que é meio ambiente
O que é menor
O que é mito
Mediação é um processo pacífico de resolução de conflitos em que uma terceira pessoa, imparcial e independente, com a necessária capacitação, facilita o diálogo entre as partes para que melhor entendam o conflito e busquem alcançar soluções criaKvas e possíveis. Este livro oferece ao leitor a possibilidade de visualizar a dinâmica desse processo, abordando novos paradigmas na prevenção, gestão e resolução de conflitos presentes na sociedade contemporânea. Reconhecendo a complexidade das interrelações modernas, procura fornecer recursos que contribuam para a capacitação de mediadores independentes – insKtucionais, extrajudiciais e judiciais – e sirvam como ferramenta para o processo da mediação de forma objeKva, instruKva e informaKva.
“De ecologista e louco, cada um tem um pouco”: o efeito estufa, o buraco de ozônio, a preservação da fauna e flora, o desenvolvimento sustentável não são novidades para ninguém. Esse conhecimento, entretanto, muitas vezes não está organizado; é mais uma confusão entre fatos e conjecturas, ciência e mito. Neste livro, o autor acompanha seu público leitor numa panorâmica sobre o tema. Lá de cima, o que importa não são os detalhes, mas o conjunto, que ganha realce e facilita a descoberta do caminho.
Na nossa sociedade, ser menor é algo pejoraKvo, sinônimo de delinquente, de bandido. Assim como a palavra só é definível por comparação, também o delinquente só existe se comparado a uma dita normalidade. Afinal, como a sociedade estabelece a disKnção entre menor e jovem? Qual o papel da família, da escola e do trabalho na (des)integração social do menor?
O mito há de ser sempre um desafio, uma abertura, um enigma. De senKdo múlKplo e difuso, é por meio dele que as sociedades exprimem suas contradições, dúvidas e inquietações. Quase indefinível, pode designar desde o mito de Édipo até o de Michael Jackson, ando pelo mito da mulher amada ou da eterna juventude. Que “verdade” podemos encontrar nele? Quais suas possíveis origens e interpretações?
Áreas de interesse: psicologia, direito, istração, sociologia, política
Áreas de interesse: ciências, meio ambiente
Áreas de interesse: direito, sociologia, política
Áreas de interesse: antropologia, comunicação, filosofia
Lia Regina Castaldi Sampaio e Adolfo Braga Neto 150 págs.
Kurt Kloetzel 96 págs.
Edson etti 72 págs.
Everardo Rocha 100 págs.
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é moral Otaviano Pereira
José Luiz de Souza Maranhão
O que é morte
O que é música
O que é música sertaneja
“Eu crio a minha própria moral e o mundo que se dane!” Quem define assim a própria “liberdade” de agir e pensar desconhece que a moral carrega uma contradição: ela nasce da interação dialéKca entre seu caráter social (herança preservada pela comunidade) e a convicção pessoal, alimentada por todos nós, de que o “bom” para uns pode não ser bom para outros, e vice-versa. A moral tem, portanto, duas faces: pode servir à reação conservadora ou à postura revolucionária.
A morte, única certeza que temos na vida, é quase sempre tratada num tom solene, pesado, temeroso. Num enfoque diferente, esse ensaio de José Luiz de Souza Maranhão aborda, de forma críKca e provocante, questões importantes como a “repressão da morte” na sociedade capitalista, a abreviação e o prolongamento da vida, as concepções filosóficas a respeito de morrer e o tabu da morte como estratégia para mascarar o sistema de injusKças sociais.
A música é, antes de mais nada, movimento. Sons, silêncios e ruídos. Ritmo. Tensão e relaxamento. Este livro ajuda a desvendar o funcionamento da linguagem musical, seu poder de emocionar e seduzir – ou de expressar, como disse Schoenberg, “a natureza deste e de outros mundos”.
Desde 1929, quando Cornélio Pires produziu e prensou o primeiro disco, a música sertaneja sofre o preconceito da críKca: “cafona”, “inexpressiva”, “redundante”. Mesmo assim ela sempre aKngiu um grande público no interior e na periferia das grandes cidades. Hoje, com o crescimento das cidades, após ter sido elogiada pelos tropicalistas e recebido influências dos cowboys americanos, a música sertaneja aKnge os grandes meios de comunicação. Com filmes nos cinemas e programas em todos os canais de TV, ela é aplaudida em diversos idiomas, inclusive em chinês.
Áreas de interesse: filosofia, política
Áreas de interesse: filosofia, psicologia, sociologia
Áreas de interesse: artes, comunicação
Áreas de interesse: artes, comunicação
84 págs.
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80 págs.
J. Jota de Moraes 108 págs.
Waldenyr Caldas 88 págs.
COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é natureza
O que é nazismo
O que é negritude Zilá Bernd
Maria Luiza Silveira Teles
Foram muitas as sociedades construídas pelo homem ao longo dos séculos. Cada qual concebeu a natureza à sua maneira, conforme o “espírito da época” e os interesses dominantes. Percorrendo com desembaraço a história das relações entre o homem e o meio ambiente, este livro reapresenta a questão ecológica de maneira inteligente e original.
Como explicar a ascensão meteórica de um obscuro cabo do exército, chamado Adolf Hitler, à condição de chefe supremo da nação alemã? Como explicar que esse homem tenha empolgado o povo alemão, conseguindo-lhe o apoio para fazer a guerra e massacrar 6 milhões de judeus? Este livro claro e contundente penetra as entranhas do nazismo, discuKndo suas origens, analisando seus fundamentos ideológicos, políKcos e econômicos.
Negritude é orgulho: orgulho de ser negro em uma terra onde ainda prevalece o racismo. Orgulho da cultura e das tradições afro-brasileiras em um Brasil que, na maioria das vezes, não soube valorizar as contribuições da raça negra para a cultura nacional. Uma valorização que, no ano da comemoração do centenário da Abolição da Escravatura, mais do que nunca torna-se oportuna, para não dizer obrigatória.
Convenhamos, de neuróKco todos temos um pouco. Pode ser um baita problema ou um cacoete, uma aKtude mental da qual não conseguimos nos ver livres, mas não há quem possa bater no peito e se dizer completamente são. O que é neurose ajuda a conhecer essa nossa velha e inoportuna companheira: de onde vem, como age, como se instala dentro de nós. Quem sabe nos ensine também como desarmá-la, como convencê-la de que, sem ela, vivemos muito melhor.
Áreas de interesse: meio ambiente, filosofia, sociologia
Áreas de interesse: história, sociologia, política
Áreas de interesse: antropologia, sociologia
Áreas de interesse: saúde, psicologia
Marcos de Carvalho 88 págs.
João Ribeiro Jr. 88 págs.
64 págs.
O que é neurose 88 págs.
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é nordeste brasileiro
O que é olimpismo
Embora se fale muito sobre o Nordeste, essa ainda é uma região pouco ou quase nada conhecida da maioria dos brasileiros. O primeiro o para que isso deixe de ser uma verdade é rever equívocos, derrubar mitos e destruir preconceitos. E também denunciar erros clamorosos das sucessivas políKcas governamentais, sobretudo a políKca ingênua de combate às secas, somente agora corrigida para uma políKca de convivência com a seca. Ao contrário do que muitos pensam, o Nordeste não é uma região que vive à custa do restante do Brasil.
O Movimento olímpico ou olimpismo é a manifestação suprema do esporte internacional. Envolve toda a éKca esporKva e é a principal referência esporKva pela paz mundial. O Olimpismo tem como documento fundamental a Carta Olímpica. Essa carta regula todos os procedimentos das enKdades olímpicas, inclusive do Comitê Olímpico Internacional (COI) – enKdade máxima do movimento – e dos comitês olímpicos nacionais. As principais manifestações do Olimpismo são obviamente as Olimpíadas e os Jogos Olímpicos de Inverno. No entanto, a sua principal missão é fomentar e expandir a éKca esporKva conhecida como espírito olímpico, que é representado por uma diversidade de símbolos, emblemas e rituais olímpicos: anéis olímpicos, o lema “CiKus, AlKus, ForKus”, os mascotes, a bandeira olímpica, os juramentos etc. Esse conteúdo éKco acompanhado da amplitude políKco-cultural do olimpismo fazem do Movimento um dos mais importantes da contemporaneidade.
De tão usada na atualidade, a palavra parKcipação corre o risco de ter seu senKdo esvaziado, antes mesmo que sua contribuição fundamental para que a democracia verdadeira seja compreendida e aproveitada, mas o que é parKcipar? É ser parte, tomar parte ou ter parte? Tipos de parKcipação, níveis, graus, ferramentas e princípios são aqui analisados, sempre com os olhos voltados ao ideal de uma futura sociedade parKcipaKva.
Todos os indivíduos têm o direito e o dever de parKcipar da vida social, procurando influenciar as decisões de interesse comum. Se ficarmos ivos, delegando as resoluções aos outros, um pequeno grupo, mais atuante e audacioso, acabará dominando, sem resistências e limitações ...ParKcipação políKca: um instrumento fundamental para a construção de uma nova sociedade, mais humana.
Áreas de interesse: geografia, história, política, sociologia
Áreas de interesse: educação, cultura
Áreas de interesse: política, educação, sociologia
Áreas de interesse: direito, sociologia, política
Carlos Garcia 96 págs.
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Manoel Tubino 64 págs.
O que é participação Juan E. Diaz Bordenave 88 págs.
O que é participação política Dalmo de Abreu Dallari 104 págs.
COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é patrimônio cultual imaterial
O que é patrimônio histórico
O que é pedagogia
O que é poder
“A valorização do patrimônio imaterial na atualidade advém [...] das alterações sofridas pelas acepções do conceito de cultura e patrimônio. Ela está arKculada às transformações das formas de convívio social e aos padrões culturais que regem a existência humana”.
Nem só de cidade e monumentos é formado o patrimônio histórico: quadros, livros ou mesmo fotografias que documentem a memória e os costumes de uma época também fazem parte do acervo cultural e arLsKco. Devem ser preservados. Não importa a forma: se por meio de coleções parKculares, do mercado de arte ou da proteção de enKdades governamentais. O necessário é preservar, já que o que não é patrimônio histórico desaparece com o tempo.
Nessa versão nova, inédita e totalmente atualizada, Paulo Ghiraldelli Jr. apresenta a pedagogia como área viva de um trabalho absolutamente necessário na vida atual: as diretrizes de como a educação deve ser concreKzada. Com uma linguagem clara, mostra as tendências filosóficas atuais e suas arKculações com as teorias educacionais e didáKcas vigentes. Cria um panorama geral, mas suficientemente minucioso, para um livro introdutório sobre como a sociedade do começo do século XXI pensa em lidar com seus jovens.
Por que em todas as sociedades há uma minoria que manda e uma maioria que obedece? Alguns diriam que a obediência deriva do medo da punição e da violência. Mas então como explicar que muitas vezes ela é aceita de bom grado? Essas perguntas têm intrigado os maiores pensadores políKcos desde Maquiavel. Neste livro, com a elegância e o brilhanKsmo de sempre, o professor Gérard Lebrun escava as entranhas do poder, disseca seus mecanismos, revela a lógica e os fundamentos dessa esfinge que costuma devorar os que não a decifram.
Áreas de interesse: história, sociologia, educação, cultura, antropologia
Áreas de interesse: história, sociologia, educação, cultura
Áreas de interesse: educação, pedagogia, psicologia
Áreas de interesse: política, filosofia
Sandra C. A. Pelegrini e Pedro Paulo Funari 116 págs.
Carlos A. C. Lemos 112 págs.
Paulo Ghiraldelli Jr. 100 págs.
Gérard Lebrun 128 págs.
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é poder local Ladislau Dowbor 96 págs.
O que é política Wolfgang Leo Maar 112 págs.
O que é política social Vicente de Paula Faleiros 88 págs.
O que é poluição química Joel Arnaldo Pontin e Sergio Massaro 72 págs.
Somos condicionados, desde nossa infância, a acreditar que as formas de organização de nosso coKdiano pertencem naturalmente a uma misteriosa esfera superior, o Estado, ou aos poderosos interesses da especulação imobiliária. Para conquistarmos melhorias na qualidade de vida, cidadania e democracia afeKvas, é necessário resgatar a força da comunidade, o chamado “poder local”. Um mecanismo de ordenamento políKco e econômico que deu prova de eficiência, em parKcular nos países desenvolvidos.
Hoje, a políKca está presente em todas as dimensões da vida social: ouvimos falar em políKca estudanKl, políKca econômica, políKca da igreja... Sem contar as inúmeras vezes que nos referimos aos “políKcos” , à “poliKcagem” ou classificamos alguma decisão de um amigo como uma aKtude “políKca”. Neste livro, Wolfgang Leo Maar abre uma clareira nesse emaranhado de significados. Analisando aspectos objeKvos e subjeKvos ligados ao termo, ele nos dá um elucidaKvo da aKvidade políKca na história dos gregos e romanos ao Estado moderno.
Muita gente se irrita com as filas e ineficiência dos hospitais, com a burocracia e os juros do Banco Nacional da Habitação (o BNH)... Não adianta se aborrecer sem analisar a serviço de quem estão nestas insKtuições e como suas políKcas são formuladas numa sociedade capitalista.
Lendo este livro, você vai conhecer a poluição causada por agentes químicos; poluição que está no ar, na água, na terra. Vai ficar alerta para diferenciar o que é consequência de uma forma de poluição daquilo que, de fato, é poluição. Vai entender melhor o funcionamento da natureza e as relações do homem em sua sociedade com ela.
Áreas de interesse: política, sociologia
Áreas de interesse: saúde, sociologia, psicologia, política
Áreas de interesse: política, direito
Áreas de interesse: ciências, meio ambiente
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é positivismo
O que é pós-moderno
O que é pragmatismo
O que é psicologia
O século XIX e a França são os dois marcos do posiKvismo, nome com que foi baKzado o pensamento filosófico de Augusto Comte, que pregava a implantação de um Estado autoritário como a única via para o desenvolvimento de uma sociedade e para a construção de uma ordem social harmônica. Esse pensamento polêmico difundiu-se rapidamente na Europa e logo alcançou o Brasil, onde influenciou decisivamente os pensadores republicanos.
Que ligação existe entre o microcomputador e a sex-shop? Por que a massa consumista tem no rosto um misto de fascinação e melancolia? O que ocorreu nas artes com o fim das vanguardas? Por que o niilismo voltou à boca dos filósofos? Há qualquer coisa nova, mas indefinível, no ar. Cabeças mais sensiKvas a chamam de pós-modernismo, mescla de purpurina com circuito integrado, liberação dos costumes com pós-industrialismo. Um bem? Um mal? Quem viver verá...
Paulo Ghiraldelli Jr. apresenta uma visão concisa e atual dos principais pontos da doutrina e da filosofia do pragmaKsmo, a corrente filosófica autenKcamente americana. Pincelando as relações do pragmaKsmo com a história da filosofia. O texto busca mostrar o pragmaKsmo como um instrumento vivo de intervenção em problemas filosóficos do momento, em especial os que vieram a surgir no contexto da “virada linguísKca”. Autores como Rorty, Putnam, Davidson e Habermas são abordados em suas ideias básicas, dando ao leitor a necessária compreensão de uma filosofia que ganha o mundo todo nos dias de hoje.
Sem tempo para parar e pensar, sem poder aproximar-se da natureza, tantas vezes sem amigos com quem desabafar, senKndo-se só e alienado, o homem é hoje, mais que nunca, víKma de distúrbios emocionais. Nesta época de rápidas transformações e muito estresse, cabe à Psicologia fornecer-lhe subsídios para que possa lidar melhor consigo mesmo e com os problemas que a vida lhe apresenta.
Áreas de interesse: história, filosofia, política, sociologia
Áreas de interesse: artes, comunicação
Áreas de interesse: filosofia, educação, pedagofia, cultura
Áreas de interesse: psicologia, sociologia
João Ribeiro 80 págs.
Jair Ferreira dos Santos 120 págs.
Paulo Ghiraldelli Jr. 152 págs.
Maria Luiza S. Teles 72 págs.
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
Maria Luiza Dias
O que é psiquiatria forense
Daniel Martins de Barros
O que é punk
Nosso modo de agir é determinado pelo grupo social ao qual pertencemos. Como, nessa convivência, definimos nossa idenKdade e peculiaridades? A psicologia social, área da psicologia que estuda o comportamento de indivíduos enquanto seres socialmente influenciados, mostra como se forma nossa concepção de mundo, sua vinculação à linguagem que aprendemos e aos valores que assimilamos. DiscuKndo o desenvolvimento da consciência social na escola e no trabalho, a autora nos faz compreender o que transforma os indivíduos em agentes da história de sua sociedade.
“Inúmeras pessoas am por momentos na vida em que o ambiente em casa está ruim e o convívio na família não vai bem. A terapia familiar pode auxiliar a compreender o que se a e facilitar a resolução dos conflitos. Pode também atuar em senKdo prevenKvo. Na experiência de uma gravidez, por exemplo, ou quando a mãe resolve sair para trabalhar, ou mesmo quando a família tem um filho adolescente que se torna mais independente. A única condição necessária para que a terapia de casal/família ocorra é que haja um par amoroso interessado em se pensar, com filhos ou não.”
Quando uma pessoa se comporta prejudicando outra (ao roubar ou matar, por exemplo), viola regras estabelecidas pela sociedade e se torna ível de punição. Mas nem sempre o infrator age com a consciência do ato que praKca, justamente porque lhe falha a razão. Nesse quadro, o psiquiatra forense tem o papel indispensável de auxiliar da jusKça na definição do estado mental de quem praKca o crime, possibilitando seu julgamento de acordo com as leis existentes. A complexidade desse trabalho é evidente, dadas as muitas causas de alteração da mente das pessoas, como os transtornos psicóKcos e o sonambulismo. Mesmo na sua brevidade, este livro de Daniel MarKns de Barros mostra em dados essenciais a evolução da psiquiatria, suas relações com o direito e as perspecKvas que se abrem para a sociedade às voltas com os delitos e as penas.
Década de 1980, quase duas após a explosão dos Sex Pistols em Londres, Inglaterra, a milhas e milhas da América do Sul. Punk, antes de ser música, é uma aKtude. É um modo de dizer: NÓS NÃO NOS IMPORTAMOS. Punk é kamikaze. Sid Vicious foi kamikaze. Foi, em seu tempo, a encarnação do punk. Foi o próprio.
Áreas de interesse: psicologia, sociologia
Áreas de interesse: psicologia, sociologia
Áreas de interesse: direito, psicologia, psiquiatria, saúde, medicina legal
Áreas de interesse: antropologia, sociologia, artes
O que é psicologia social Silvia T. Maurer Lane 88 págs.
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O que é psicoterapia de família 80 págs.
96 págs.
Antonio Bivar 184 págs.
COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é questão agrária
O que é química Álvaro Chrispino
Joel Rufino dos Santos
João-Francisco Duarte Júnior
Com uma linguagem simples, José Graziano da Silva aborda aspectos gerais do desenvolvimento da agricultura brasileira recente, mostrando as principais caracterísKcas da questão agrária dos úlKmos anos e discuKndo a retomada da reforma agrária como possível solução para a crise agrícola e agrária. Apresenta, ainda, as diferentes categorias de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros, suas reivindicações e sua organização social.
Hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio, radônio. H, Li, Na, K. Muito mais que uma miríade de nomes e símbolos, a química garante com seu desenvolvimento a melhoria da qualidade de vida de todos nós. Conhecer melhor essa ciência, suas atribuições, riscos e, principalmente, dela ter uma visão global (quase sempre omiKda nas escolas) é o convite que aqui se faz.
“A raça negra tem comportamento psicológico instável e, por isso, não cria civilização”. Alguns tentam provar que as diferenças sociais são determinadas por fatores biológicos. Outros explicam que o racismo surgiu da necessidade de jusKficar a agressão. Seria verdade? Faria o racismo parte da natureza humana? Neste livro, os primeiros os para a compreensão desse fenômeno universal, suas modalidades e suas implicações sociais.
Frequentemente ouvimos dizer “caia na real”; a expressão convida o interlocutor a deixar de sonhar, voltar à realidade, colocar os pés no chão. Isso significa que ele estava “desligado”, vivendo o irreal. Se à primeira vista o conceito de realidade parece óbvio, o autor lembra que exatamente por isso ele é mais di5cil de ser percebido. Quem determina onde começa e termina o real? Como é a realidade autênKca?
Áreas de interesse: política, economia, geografia
Áreas de interesse: química, ciências
Áreas de interesse: sociologia, política
Área de interesse: filosofia
José Graziano da Silva 112 págs.
88 págs.
O que é racismo 88 págs.
O que é realidade 104 págs.
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é revolução
O que é robótica
O que é semiótica
O que é serviço social
Revolução e contra-revolução como realidades históricas. Afinal, quem faz a revolução? E como fortalecer a revolução ou levá-la até o fim? O que seria melhor: uma revolução nacional ou uma revolução proletária? O conceito de revolução à luz do marxismo: revolução burguesa e revolução proletária.
Os robôs entraram em funcionamento muito recentemente, por volta de 1962. Apesar disso, é incrível a popularidade dessas “criaturas” entre as pessoas de culturas tão diferentes e de todas as idades. Neste livro, você descobre que robóKca não é ficção cienLfica, mas uma tecnologia de expressivas implicações sociais e que interage com outras disciplinas, como engenharia industrial, economia, eletrônica, inteligência arKficial
Um eio pela mais jovem das ciências humanas: a semióKca, tendo sempre como guia seu criador Charles Sanders Peirce. O trajeto proporcionará uma visão panorâmica dos principais fundamentos, parKcularidades e fronteiras dessa teoria geral dos signos. Convém lembrar que, apesar de o caminho ser di5cil, as belezas do lugar são muitas e é bom permanecer com os olhos bem abertos, pois, além de escondidas, elas am muito rapidamente.
Dos tempos em que a assistente social era conhecido como “aquela moça boazinha que o governo paga para ter dó dos pobres” até hoje, muita coisa mudou no conceito de serviço social. Mudaram as pessoas: não mais “boas mocinhas”, mas profissionais preparados. Mudaram os métodos: já não se deve mais esperar sentado, mas sair às ruas. Ir direto nas regiões carentes. O serviço social, hoje em vez de jogar “panos quentes” nas feridas do capitalismo, deve procurar melhores condições de vida para a população.
Áreas de interesse: história, política, sociologia, filosofia
Áreas de interesse: ciências, economia, tecnologia, istração
Áreas de interesse: comunicação
Áreas de interesse: sociologia, política
Florestan Fernandes 128 págs.
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Agenor Martins 102 págs.
Lúcia Santaella 84 págs.
Ana Maria R. Estevão 72 págs.
COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é subdesenvolvimento
O que é tarô
Para alguns, ela representa uma poderosa arma a serviço dos interesses dominantes; para outros, é a expressão teórica dos movimentos revolucionários. Como compreender as diferentes avaliações que a sociologia recebe? Debatendo a dimensão políKca dessa ciência, o autor reflete em que medida as teorias sociológicas contribuem para manter ou alterar as relações de poder da sociedade.
Subdesenvolvimento – palavra comum nos gabinetes políKcos, já foi moda e conKnua a frequentar os bares nos papos informais. Mas qual seria seu significado real? Quais seriam os critérios para classificar um país ou um povo como subdesenvolvido? Não estariam os países ricos uKlizando essa categoria como uma arma para seu próprio bene5cio? Aqui, uma análise das transformações do capitalismo a parKr da década de 1950 e suas implicações no atual quadro de subdesenvolvimento.
Ao contrário do que muitos pensam, os oráculos não se prestam para ler o futuro, mas sim para lançar luz sobre os momentos mais críKcos de nosso presente. O tarô é um jogo de cartas que funciona segundo o sistema oracular. Por meio de uma abordagem junguiana e em linguagem clara, este livro apresenta o tarô como importante instrumento para o conhecimento do psiquismo humano, mostrando como a sequência de suas cartas se consKtui, assim como o processo psicanalíKco, num caminho para o autoconhecimento.
“Tempo é dinheiro”. Essa é a máxima que melhor define o Taylorismo, um método de racionalização do trabalho criado por F. W. Taylor, no fim do século XIX. O objeKvo era sistemaKzar a produção, aumentar a produKvidade, economizar tempo e suprimir gastos desnecessários no interior do processo produKvo. Esse método fez muito sucesso entre os padrões da época e não se restringiu ao interior das fábricas. Hoje, não existe quem não programe seu dia, seu tempo livre e não esquemaKze suas aKvidades.
Áreas de interesse: sociologia, política
Áreas de interesse: economia, política, sociologia
Áreas de interesse: psicologia, interesse geral
Áreas de interesse: istração, economia
O que é sociologia Carlos Benedito Martins 104 págs.
Horácio González 128 págs.
Paulo Urban 88 págs.
O que é taylorismo Luzia Margareth Rago e Eduardo F. P. Moreira 110 págs.
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é teatro Fernando Peixoto 96 págs.
O que é tecnologia José Adelino Medeiros e Lucília Atas Medeiros 96 págs.
O que é teologia
O que é teologia feminista
Ivone Gebara 76 págs.
Ivone Gebara 64 págs.
O teatro muitas vezes parece uma expressão em crise. Em certas épocas, quase perde o senKdo; em outras, é perseguido; ora se refugia em pequenas salas escuras, ora sai para as ruas... Diversão e conhecimento, prazer e denúncia, emoção – como definir o teatro, qual o seu significado social, suas perspecKvas e tendências? E o que é fazer teatro?
A tecnologia está incorporada à roKna das pessoas. A cada dia, produtos e serviços inovadores alcançam as lojas dos lugares mais distantes. Não dá para resisKr à tanta facilidade e conforto. Mas a inovação tem o seu reverso: desemprego, poluição e dependência econômica. Como conciliar essas contradições? Que produtos oferecer, quando e para quem?
Segundo os dicionários, teologia é o estudo de Deus ou dos deuses. Essa é, porém, uma definição por demais estreita para abarcar a riqueza de significados do termo. Muitas vezes associada à religião insKtuída e a rebuscados textos eruditos, a teologia foi se transformando ao longo da história e hoje extrapola conceitos formais para se tornar uma resposta pessoal à busca humana universal: a compreensão daquilo que move o nosso mundo. É, portanto, uma teologia contextualizada, dinâmica e transformadora.
Deus, o misterioso ser, o criador de tudo, o consolador, o jusKceiro, o misericordioso, a resposta à nossa finitude, o totalmente outro, o transcendente, a energia cósmica que nos sustenta, foi afirmado nas diferentes culturas e religiões, e igualmente no crisKanismo, como prioritariamente masculino. Por que o feminino foi tornado secundário nessa experiência humana? Por que os símbolos de doação da vida, do heroísmo, do sacri5cio com reconhecimento público Kveram uma marca disKnKva predominantemente masculina? Acaso essa prioridade masculina tem a ver com a dominação masculina nas culturas religiosas monoteístas? Haveria caminhos alternaKvos a serem buscados? Essas e outras questões afins são tratadas neste livro como convite ao pensamento contemporâneo e como busca de novas relações entre feminino e masculino.
Áreas de interesse: saúde, sociologia, psicologia, política
Áreas de interesse: ciências, istração, tecnologia
Áreas de interesse: filosofia, sociologia, religião
Áreas de interesse: filosofia, sociologia, religião
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é teoria
O que é trabalho
O que é tradução
O que é transexualidade
Do pensamento clássico greco-romano aos dias de hoje, a teoria sempre buscou dar explicações a tudo. Mas na hora de ser explicada... sempre gerou polêmicas. DiscuKda apenas enquanto ato contemplaKvo, contrário à práKca, ou reduzida a círculos intelectuais, parece condenada à frieza. Mas a teoria é muito mais quente do que isso. Dela não se podem excluir o desejo, a paixão e todas as ações do homem, um ser que busca eternamente o senKdo de sua existência. E por isso mesmo teoriza.
O trabalho está na base de toda sociedade, estabelecendo as formas de relação entre os indivíduos, entre as classes sociais, criando relações de poder e propriedade, determinando o ritmo do coKdiano. Neste livro esclarecedor, a professora Suzana Albornoz faz uma análise críKca dos diversos modos de conhecer e organizar o trabalho ao longo da história, e discute a possibilidade de construir uma sociedade em que trabalhar rime com prazer e não com submissão.
Vivemos num mundo em tradução. Os progressos tecnológicos no campo da comunicação viabilizaram a troca de informações entre os pontos mais remotos da Terra com rapidez jamais vista. Sem o recurso da tradução, isso não seria possível e dificilmente os seres humanos chegariam a compreender-se. O mundo precisa agora, mais do que nunca, do diálogo entre os povos. A tradução é um dos caminhos para esse desejável entendimento.
Em 1984, uma revista exibiu a manchete: “A mulher mais bonita do Brasil é um homem”. Pela primeira vez na história do país, a sociedade começou a se deparar com as confusões de gênero em escala midiáKca. Roberta Close trouxe para a cena nacional o olhar incrédulo de pessoas que examinavam e buscavam naquele corpo exuberante sinais de masculinidade. A aproximação com a transexualidade é reveladora das convenções sociais sobre a masculinidade e a feminilidade. O objeKvo deste livro é fornecer reflexões que possibilitem problemaKzar os limites das insKtuições sociais ao lidar com essas demandas e a necessidade de se repensar os critérios de normalidade que são postos em cena todas às vezes que estamos diante das pessoas que vivem o gênero para além da diferença sexual.
Área de interesse: filosofia
Áreas de interesse: antropologia, economia, política, sociologia
Áreas de interesse: comunicação, literatura
Áreas de interesse: sociologia, psicologia
Octaviano Pereira 96 págs.
Suzana Albornoz 104 págs.
Geir Campos 88 págs.
Berenice Bento 180 págs.
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é trotskismo José Roberto Campos 80 págs.
O que é universidade Luiz Eduardo W. Wanderley 84 págs.
O que é urbanismo
O que é velhice
A. J. Gonçalves Jr., Aurélio Sant´Anna, Frederico Carstens e Rossano Fleith
Sonia de Amorin Mascaro
84 págs.
96 págs.
Lev Davidovich Bronstein – o Leon Trotsky – foi, ao lado de Lênin, o principal líder da Revolução SoviéKca de 1917. Mas caiu em desgraça... Perseguido pelos burocratas do parKdo comunista e expulso da URSS, exilou-se no México, onde foi assassinado a mando de Josef Stalin em 1940. Mas suas ideias e a sua concepção do socialismo – tão preciosas em vida – não morreram. Tanto ontem quanto hoje, milhares de adeptos em todo o mundo ainda perseguem seus ideais e louvam uma única palavra: o trotskismo.
Muito mais do que um local criado para divulgar a cultura universal, produzir ciência e formar profissionais, a universidade é, hoje, um instrumento para a transformação da sociedade. Ao garanKr o pluralismo ideológico e a liberdade de pensamento, ela cumpre o papel de críKca às insKtuições e aos sistemas políKcos, principalmente nos países subdesenvolvidos, onde as modificações de cunho social são urgentes.
Com a ajuda de fotos, plantas e ilustrações, O que é urbanismo discute as transformações que aram as cidades desde a Roma anKga até as metrópoles atuais. Apoiado no urbanismo mais moderno, que incorpora elementos da ciência avançada, o livro esboça também os contornos da cidade do futuro: “uma cidade totalmente integrada à natureza, sem aglomerações, na qual o contato 5sico será subsKtuído pelo contato informacional”.
Falar aos jovens o que é velhice é um desafio muito esKmulante. Quando se é jovem, o envelhecimento e a velhice parecem realidades muito distantes, muito longínquas. Imaginamos e fantasiamos que só os outros é que irão envelhecer e somente o ser ao nosso lado ficará velho e morrerá. Em verdade, porém, o processo de envelhecimento e a fase da velhice fazem parte de nossas experiências de ser vivo. Além disso, os idosos são “personagens” reais e também ficLcios em nossa vida pessoal, afeKva e intelectual. Cada um deles nos transmite uma imagem pessoal e parKcular do que seja envelhecer.
Áreas de interesse: política, história, sociologia
Áreas de interesse: educação, sociologia
Áreas de interesse: política, sociologia, geografia
Áreas de interesse: saúde, psicologia
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que é violência Nilo Odalia 96 págs.
O que é violência contra a mulher
Maria Amélia de Almeida Teles e Mônica Melo 120 págs.
O que é xadrez
Pedro Sérgio dos Santos 80 págs.
O que são assentamentos rurais Sônia M. Bergamasco e Luis A. Cabello Norder 88 págs.
Desde o momento em que um longínquo ancestral do homem fez de um osso a primeira arma, a violência sempre caminhou lado a lado com a civilização. E chega aos dias de hoje nas mais diversas formas: 5sica, racial, sexual, políKca, econômica... Neste livro, o professor Nilo Odalia procura os porquês da violência e reflete sobre suas relações com a sociedade e com o homem. Um animal essencialmente violento.
O drama da violência contra a mulher faz parte do coKdiano das cidades, do país e do mundo. É um fenômeno anKgo, silenciado ao longo da história. Tratado como natural, inerente à condição humana, tem sido bastante banalizado e considerado algo menor, sem importância. No entanto, a erradicação da violência generalizada exige o fim da violência contra a mulher. Esse é o primeiro Kpo de violência com o qual o ser humano entra em contato, desde o início de sua infância.
Este livro é um convite para percorrer um cenário Kpicamente medieval, no qual peões, reis, damas, bispos e cavalos são personagens de um jogo milenar. Conheça a história do xadrez e as relações dele com a políKca, a educação, a matemáKca, a música, a psicologia e as artes. Aceite o desafio: vamos ao jogo!
Os poucos programas de democraKzação do o à terra já demonstraram sua relevância para a geração de empregos, melhoria da qualidade de vida e aumento da oferta de produtos agrícolas, mas encontram enorme resistência de governantes e proprietários. Este livro faz um balanço dessas experiências e mapeia os pontos polêmicos do processo.
Áreas de interesse: psicologia, sociologia
Áreas de interesse: sociologia, política
Áreas de interesse: educação, história
Áreas de interesse: política, economia
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COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que são direitos da pessoa Dalmo de Abreu Dallari
O que são direitos humanos
João Ricardo W. Dornelles
O que são direitos humanos das mulheres
O que são hieroglifos
Toda pessoa tem direitos. Isso acontece em qualquer parte do mundo. Assim, por exemplo, todos têm direito à vida, não importando a idade, a cor, o lugar de nascimento, a preferência políKca, a profissão, a riqueza ou a pobreza, ou qualquer outro fator. Por que existem esses direitos? Como se jusKfica a existência de injusKças apoiadas pelo direito? E se o direito é úKl ou necessário para os seres humanos, como se explica que os direitos não sejam respeitados por todos?
Estamos acostumados com belos documentos históricos declarando sermos todos iguais e livres. Estamos acostumados também ao fato de alguns serem mais iguais do que outros. Aqui, você encontra um estudo sintéKco das principais lutas políKcas que nos úlKmos dois séculos vêm garanKndo (ou não) direitos às pessoas, as diferentes concepções do que seriam direitos fundamentais e o que se pode fazer hoje para a defesa dos direitos de cada um.
Sempre houve preconceito contra a discussão das questões específicas das mulheres. Não se concebia que mulheres violentadas por seus maridos/companheiros, espancadas e assassinadas sob a alegação de defesa da honra Knham seus direitos humanos violados. Considera-se normal que mulheres tenham salários mais baixos que homens, que mulheres sejam alvo das ações masculinas de assédio sexual, de estupro e demais Kpos de violência do gênero. É como se os direitos do homem incluíssem os da mulher, ou como se esses fossem secundários. A exclusão da cidadania das mulheres está arraigada em nossa cultura.
A escrita hieroglífica é, sem dúvida, uma das mais fascinantes de toda a história da humanidade. Com sua mistura de sons e imagens e seu efeito decoraKvo, ainda hoje os hieroglifos atraem e mobilizam estudiosos e interessados, causando-lhes sensações imediatas por suas representações. Atualmente, estamos cercados por imagens vindas de todos os lados, de várias formas, nas ruas, nos prédios, nos transportes e em livros, jornais, revistas, internet e celular. Desse modo, este livro traz os hieroglifos ao universo dos jovens, que am a se interessar pela história dos seus criadores e, consequentemente, da humanidade.
Áreas de interesse: direito, sociologia, política
Áreas de interesse: direito, sociologia, política
Áreas de interesse: direito, sociologia, política
Áreas de interesse: educação, história, comunicação, letras
88 págs.
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78 págs.
Maria Amélia de Almeida Teles 128 págs.
Margaret Bakos 68 págs.
COLEÇÃO PRIMEIROS OS
O que são intelectuais
O que são pessoas deficientes
O que são recursos humanos Flávio de Toledo
Gilberto Marcos Antonio Rodrigues
Aqui, leitor, você poderá visitar uma galeria de intelectuais tendo como guia o autor Horácio González. Poderão, juntos, observar alguns “quadros”: formas que os intelectuais escolhem para dar senKdo à sua compreensão e a seus laços com a realidade. A exposição está assim organizada: o intelectual maldito, o precursor, o revolucionário, o populista, o cosmopolita, o orgânico e, por fim, o intelectual do círculo do poder.
Os seres humanos não são fisicamente iguais – cada um de nós tem seu peso, sua altura, sua cor de pele. As pessoas deficientes talvez sejam um pouco mais diferentes, já que podem possuir sinais ou sequelas mais notáveis. Mas não podemos meramente transpor a realidade natural para a realidade social: esta é por nós construída.
Quais as filosofias e estratégias modernas que regem as políKcas de recursos humanos nas empresas? A parKr de um enfoque abrangente sobre o comportamento organizacional dos grupos sociais, as relações humanas são analisadas em seus temas fundamentais, enfaKzando sobretudo o aspecto da postura democráKca nos sistemas de trabalho, que consKtui a principal tendência da evolução dos recursos humanos.
Quais são os fatos do mundo? Conflitos armados, manifestações pacíficas, uma nova descoberta da ciência, encontros de chefes de Estado e de governo, desintegração ali, integração acolá... Existe alguma área de conhecimento que se proponha a explicar as relações entre os acontecimentos que fazem o dia a dia de nosso planeta? A disciplina relações internacionais é uma tentaKva neste senKdo. Seu estudo e sua práKca podem dar pistas para compreender e atuar nas relações que ultraam as fronteiras dos países.
Áreas de interesse: sociologia, filosofia
Áreas de interesse: saúde, sociologia, educação
Áreas de interesse: istração, psicologia
Áreas de interesse: istração, economia, história, política, sociologia
Horácio González 131 págs.
João B. Cintra Ribas 104 págs.
92 págs.
O que são relações internacionais 168 págs.
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AUTORES E OBRAS
Caro leitor, Conheça o elenco de autores e obras, apresentados em ordem alfabéKca, da Brasiliense. A equipe comercial está à sua disposição para quaisquer informações sobre nossos livros. AUTOR / AUTORA A. F. Chalmers A. J. Gonçalves Jr. Adam Schaff Adriano Segal Adolfo Braga Neto Afrânio Mendes Catani Agenor Martins Alain Touraine Alba Zaluar (org) Alcides Pedro Sabbi Aldaíza Sposati Álvaro Chrispino Álvaro L. M. Valls Ana Maria Alfonso Goldfarb Ana Maria R. Estevão André Gaiarsa André Orléan Ângela Mendes de Almeida Anita Leocádia Prestes Anita Novinsky Antonio Augusto Arantes Antonio Bivar B. Lima Antonio Carlos Rocha Antonio da Costa Ciampa Antonio Pedro Tota Antonio R. Esteves Antonio Roberto Guglielmo Argelina Cheibub Figueiredo Arletty Pinel Armand Mattelart Aureliano Biancarelli Aurélio Sant’Anna Bárbara Freitag Bebeti do Amaral Gurgel
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OBRA (S) O que é ciência, afinal? O que é urbanismo (com Aurélio Sant´Anna, Frederico Carstens e Rossano Fleith) A sociedade informática – as consequências sociais da segunda revolução industrial Tudo que você precisa saber antes de reduzir seu estômago (com Marcio Mancine) – guia completo da cirurgia da obesidade O que é mediação de conflitos (com Lia Regina Castaldi Sampaio) O que é capitalismo; O que é imperialismo O que é computador; O que é robótica O pós-socialismo A máquina e a revolta; Drogas e cidadania O que é FMI Cidade em pedaços O que é química O que é ética O que é história da ciência O que é serviço social O que é angústia A violência da moeda (com Michel Aglietta) A república de Weimar e a ascensão do nazismo; Revolução e guerra civil na Espanha Luiz Carlos Prestes e a Aliança Nacional Libertadora A inquisição O que é cultura popular James Dean (Col. Encanto Radical); Jack Kerouac – O rei dos beatniks (Col. Encanto Radical); O que é punk O que é budismo A estória do Severino e a história da Severina O Estado Novo A ocupação da Amazônia A pré-história – uma abordagem ecológica O plebiscito e as formas de governo (com Marcus Figueiredo) O que é aids (com Elisabete Inglesi) O carnaval das imagens (com Michèle Mattelart) Cirurgia em campo aberto O que é urbanismo (com A. J. Gonçalves Jr., Frederico Carstens e Rossano Fleith) A teoria crítica ontem e hoje Nossas adoráveis famílias (com Danda Prado)
AUTORES E OBRAS
Benedito Rodrigues de Moraes Neto Berenice Bento Bertha Solares Branca Moreira Alves Caio C. Boschi Caio Navarro de Toledo Caio Prado Jr.
Caio Túlio Costa Carlos A. C. Lemos Carlos Arthur Nascimento Carlos Benedito Martins Carlos Davidoff Carlos Garcia Cassandra Rios Celso Gitahy Ciro Flamarion S. Cardoso Claudia Lévay Clóvis Moura Clóvis Rossi Cristovam Buarque Dalmo de Abreu Dallari Danda Prado Daniel Aarão Reis Filho Daniel Martins de Barros Debora Diniz Débora Messenberg Denis L. Rosenfield Dirce Guilhem Dulce Helena Penna Soares Dulce Mara Critelli E. A. Carlini Edgar de Decca Edson etti Eduardo Ehlers Eduardo F. P. Moreira Eduardo Hoornaert Eliana A. Cardoso Eliane Lage Elisabete Inglesi
Marx, Taylor e Ford O que é transexualidade Dores, amores e pincéis; Um ano, dois verões O que é feminismo (com Jacqueline Pitanguy) O barroco mineiro: artes e trabalho O governo Goulart e o golpe de 64 Formação do Brasil contemporâneo; História e desenvolvimento; História econômica do Brasil; Evolução política do Brasil – colônia e império; A questão agrária no Brasil; A revolução brasileira; O que é filosofia; O que é liberdade – capitalismo x socialismo; A cidade de São Paulo – geografia e história O que é anarquismo O que é arquitetura; O que é patrimônio cultural O que é filosofia medieval O que é sociologia Bandeirantismo: verso e reverso O que é nordeste brasileiro As traças; Crime de honra; Uma mulher diferente O que é graffiti Escravo ou camponês? O protocampesinato negro nas Américas; América pré-colombiana; A afro-América; O Egito antigo O segredo de Zirzilim Os quilombos e a rebelião negra O que é jornalismo; Militarismo na América Latina O que é educacionismo; O que é apartação O que são direitos da pessoa; O que é participação política O que é aborto; Nossas adoráveis famílias (com Bebeti do Amaral Gurgel); O que é família A revolução russa – 1917-1921 O que é psiquiatria forense Ensaios bioética (com Sérgio Costa); O que é deficiência; O que é bioética; O que é ética em pesquisa (ambos com Dirce Guilhem) A elite parlamentar do pós-constituinte O que é democracia; A ética na política O que é bioética, O que é ética em pesquisa (ambos com Debora Diniz) O que é escolha profissional Analítica do sentido – 2ª edição Drogas: subsídios para uma discussão (com Jandira Masur) 1930 – O silêncio dos vencidos; O nascimento das fábricas O que é menor O que é agricultura sustentável O que é taylorismo (com Luzia Margareth Rago) A igreja no Brasil colônia – 1550-1800 Economia brasileira ao alcance de todos Ilhas, veredas e buritis O que é aids (com Arletty Pinel)
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AUTORES E OBRAS
Emir Sader Eni de Mesquita Samara Eni Puccinelli Orlandi Enio Squeff Ernst W. Hamburger Evelina Dagnino (org.) Everardo Rocha Fernando Pires Fernanda Pompeu Fernando Peixoto Flávio de Toledo Florestan Fernandes Francisco Doratioto Francisco Falcon Francisco Iglesias Francisco José Pereira François Laplantine Frédérick Leboyer Frederico Carstens Geir Campos Geraldo Suzigan Gérard Lebrun Gilberto Dimenstein Gilberto Marcos Antonio Rodrigues Gilles Deleuze Gilvando Sá Leitão Rios Glaydson José da Silva Gudrun Fischer Hélia Sonia Raphael Hélio Daniel Cordeiro Herbert S. Klein Hilário Franco Jr. Horácio González Iara de Almeida Pinto Ivone Gebara J. Jota de Moraes Jacob Gorender Jacqueline Dupuy Jacqueline Pitanguy Jacques Le Goff Jair Ferreira dos Santos Jamil Almansur Haddad
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Chile (1818-1990) A família brasileira O que é linguística Música – o nacional e o popular (com José Miguel Wisnik) O que é física Anos 90 – política e sociedade no Brasil Magia e capitalismo; O que é etnocentrismo; O que é mito O menino que queria abraçar as baleias 64 O que é teatro; Vianinha – Oduvaldo Viana Filho (org.) O que são recursos humanos O que é revolução A guerra do Paraguai Mercantilismo e transição A revolução industrial; A industrialização brasileira Apartheid – O horror branco na África do Sul Aprender antropologia; Aprender etnopsiquiatria; O que é imaginário (com Liana Trindade) Nascer sorrindo O que é urbanismo (com A. J. Gonçalves Jr., Aurélio Sant’Anna e Rossano Fleith) O que é tradução O que é música brasileira O que é poder A guerra dos meninos O que são relações internacionais A imagem tempo; Foucault O que é cooperativismo Teoria da história (com Pedro Paulo A. Funari) Abrigo no Brasil Avaliação escolar – em busca de sua compreensão O que é judaísmo Bolívia – do período pré-incaico à independência A Idade Média – nascimento do ocidente; As utopias medievais A comuna de Paris; O que são intelectuais; O que é subdesenvolvimento; Karl Marx: o apanhador de sinais (Col. Encanto Radical); Albert Camus (Col. Encanto Radical); Evita (Col. Encanto Radical) Relâmpagos – 2ª edição (com Osmar Pinto Jr.) As águas do meu poço; O que é cristianismo; O que é teologia; O que é teologia feminista O que é música A burguesia brasileira Redescobrindo a sua beleza O que é feminismo (com Branca Moreira Alves) A bolsa e a vida Cybersenzala; O que é pós-moderno O que é islamismo
AUTORES E OBRAS
Jandira Gualberto Jandira Masur Jean Baudrillard Jean M. Carvalho França Jean-Claude Bernardet João B. Cintra Ribas João Clodomiro do Carmo João da Penha João-Francisco Duarte Jr. João Frayze Pereira João Ribeiro João Ribeiro Jr. João Ricardo W. Dornelles Joel Arnaldo Pontin Joel Rufino dos Santos Jorge Coli José Adelino Medeiros José Augusto Drummond José Ênio Casalecchi José Graziano da Silva José Honório Rodrigues José Jobson de Andrade Arruda José Luiz de Souza Maranhão José Luiz dos Santos José Miguel Wisnik José Paulo Netto José Roberto Campos José Roberto do Amaral Lapa José S. Witter José Teixeira Coelho Netto Joseph M. Luyten Josué Rios Juan Alfredo César Müller Juan E. Diaz Bordenave Julio Travieso Julita Scarano Kátia de Queirós Mattoso Konrad Lorenz Kurt Kloetzel Ladislau Dowbor Laura de Mello e Souza Léa Maria Pileggi Müller Leandro Konder Leon Pomer
O vôo de uma equilibrista (com Monique Derivo) Drogas: subsídios para uma discussão (com E. A. Carlini); O que é alcoolismo À sombra das maiorias silenciosas Imagens do negro na literatura brasileira O que é cinema O que são pessoas deficientes O que é candomblé O que é existencialismo O que é beleza; O que é realidade O que é loucura O que é positivismo O que é nazismo O que são direitos humanos O que é poluição química (com Sérgio Massaro) O que é racismo O que é arte O que é tecnologia (com Lucília Atas Medeiros) A coluna Prestes – rebeldes errantes A Proclamação da República O que é questão agrária O continente do Rio Grande A revolução inglesa O que é morte O que é cultura Música – o nacional e o popular (com Enio Squeff) O que é marxismo O que é trotskismo A economia cafeeira Partido republicano federal O que é indústria cultural O que é literatura de cordel O que é defesa do consumidor (com Marilena Lazzarini e Vidal Serrano Jr.) O que é astrologia (com Léa Maria Pileggi Müller) O que é comunicação; O que é participação Chuva sobre Havana Negro nas terras do ouro – cotidiano e solidariedade (séc. XVIII); Uma viagem aventurosa Ser escravo no Brasil A demolição do homem O que é meio ambiente; O que é contracepção O que é capital; O que é poder local; A formação do 3º mundo Opulência e miséria das Minas Gerais O que é astrologia (com Juan Alfredo César Müller) Barão de Itararé (Col. Encanto Radical); O que é dialética As independências na América Latina
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AUTORES E OBRAS
Lia Regina Castaldi Sampaio Liana Trindade Lúcia Castello Branco Lúcia Santaella Luciana Nobile Luciano Oliveira Lucília Atas Medeiros Luís A. Cabello Luiz Bernardo Pericás Luiz Eduardo W. Wanderley Luiz O. Lima Camargo Luzia de Maria Rodrigues Luzia Margareth Rago Magali Engel Manoel Ernesto Campos Porto Manoel Tubino Marcelo Grondin Márcio Bilharinho Naves Marcio Mancine Marcio Pochmann Marco Adolfs Marcos A. da Silva Marcos Antônio Lopes Marcos de Carvalho Marcos Drumond Júnior Marcos Reigota Marcus Figueiredo Margaret Bakos Maria Amélia de Almeida Teles Maria Auxiliadora Guzzo de Decca Maria Beatriz B. Florenzano Maria Célia Wider Maria Clementina Pereira Cunha Maria de Lourdes M. Janotti Maria de Lourdes Manzini Covre Maria Helena Capelato Maria Helena Martins Maria Isaura Pereira de Queiroz Maria José de Lima Maria Laura Silveira Maria Ligia Prado Maria Luisa Corassin Maria Luisa de Almeida Paschkes
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O que é mediação de conflitos (com Adolfo Braga Neto) O que é imaginário (com François Laplantine) O que é erotismo O que é semiótica Sexualidade na maturidade Do nunca mais ao eterno retorno – uma reflexão sobre a tortura – 2ª edição O que é tecnologia (com José Adelino Medeiros) O que são assentamentos rurais (com Sônia M. Bergamasco) Mystery train O que é universidade O que é lazer O que é conto; Machado de Assis (Col. Encanto Radical) O que é taylorismo (com Eduardo F. P. Moreira) Meretrizes e doutores Apontamentos para a história da República O que é esporte; O que é olimpismo Haiti – cultura, poder e desenvolvimento Mao – o processo da revolução Tudo que você precisa saber antes de reduzir seu estômago (com Adriano Segal) A metrópole do trabalho Fé e fogo História – o prazer em ensino e pesquisa; Contra a chibata – marinheiros brasileiros em 1910 O absolutismo O que é natureza Vida e morte em São Paulo O que é educação ambiental O plebiscito e as formas de governo (com Argelina Cheibub Figueiredo) O que são hieroglifos O que são direitos humanos das mulheres; Breve história do feminismo no Brasil; O que é violência contra a mulher (com Mônica de Melo) Cotidiano de trabalhadores na república O mundo antigo: economia e sociedade Caio Prado Jr. – um intelectual irresistível; Alguém viu ar uma imaginação? Cidadelas da ordem – a doença mental na República O coronelismo; A balaiada O que é cidadania O movimento de 1932 O que é leitura Carnaval brasileiro O que é enfermagem Argentina: território e globalização O populismo na América Latina A reforma agrária na Roma antiga A ditadura salazarista
AUTORES E OBRAS
Maria Luiza Dias Maria Luiza Silveira Teles Maria Nadege de Souza Maria Odila Leite da Silva Dias Maria Stella M. Bresciani Maria Teresa Horta Maria Teresa Nidelcoff Maria Thereza Fraga Rocco Maria Victoria de Mesquita Benevides Maria Yedda Linhares Marilena Chauí Marilena Lazzarini Marilia Bernardes Marques Mário Ferreira Mario Vale Marta M. Chagas de Carvalho Mary Del Priore Mary Jane Spink (org.) Massimo Canevacci Mauro Wilton de Sousa (org.) Michel Aglietta Michel Beaud Michèlle Mattelart Modesto Florenzano Mônica de Melo Monique Derivo Nacir Sales Nanci Valadares de Carvalho Nélio Marco Nilo Odalia Norberto Bobbio Octavio Ianni Olgaria C. F. Matos Osmar Pinto Jr. Osvaldo Coggiola Orlando Senna Otaviano Pereira Paulo Ghiraldelli Jr. Paulo Leminski Paulo Nakatani Paulo Nassar
Suicídio: testemunhos do adeus; O que é psicoterapia de família Aprender psicologia; O que é depressão; O que é neurose; O que é psicologia Orgasmo feminino: teorias e mitos Quotidiano e poder em São Paulo no século XIX Londres e Paris no séc. XIX – o espetáculo da pobreza Poemas do Brasil A escola e a compreensão da realidade; As ciências sociais na escola; Uma escola para o povo Linguagem autoritária O governo Jânio Quadros A luta contra a metrópole; O Oriente Médio e o mundo árabe O que é ideologia O que é defesa do consumidor (com Josué Rios e Vidal Serrano Jr.) Saúde pública, ética e mercado no entreato de dois séculos; O que é célula-tronco; Sergio Arouca – um cara sedutor O que é golpe de Estado (com Roberto Numeriano) A janela A escola e a República Festas e utopias no Brasil O conhecimento no cotidiano Comunicação visual Sujeito, o lado oculto do receptor A violência da moeda (com André Orléan) História do capitalismo O carnaval das imagens (com Armand Mattelart) As revoluções burguesas O que é violência contra a mulher (com Maria Amélia de Almeida Teles) O vôo de uma equilibrista (com Jandira Gualberto) Vencendo e convencendo – o livro do advogado bem-sucedido Autogestão – o nascimento das ONGs O que é darwinismo O que é violência Liberalismo e democracia A ideia de Brasil moderno; Origens agrárias do Estado brasileiro; Estado e capitalismo; Raças e classes sociais Paris 1968 – as barricadas do desejo; O iluminismo visionário Relâmpagos – 2ª edição (com Iara de Almeida Pinto) Movimento e pensamento – operários antes de Marx Santos Dumont – ares nunca dantes navegados O que é moral; O que é teoria O que é filosofia contemporânea; O que é pedagogia; O que é pragmatismo Jesus (Coleção Encanto Radical); Cruz e Souza – o negro branco O que é capital fictício (com Rosa M. Marques) O que é comunicação empresarial (com Rubens Figueiredo)
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AUTORES E OBRAS
Paulo Nogueira Paulo Roberto Raymundo Paulo Sandroni Paulo Sérgio de Camargo Paulo Teixeira Iumatti Pedro César Dutra Fonseca Pedro Paulo Funari Pedro Puntoni Pedro Sérgio dos Santos Peter Louis Eisenberg Pierre Bourdieu Platão Eugênio de Carvalho Rabah Benakouche Raimar Richers Raimundo Santos Raquel Rolnik Raúl Prebisch Renata Braune Renata Pallottini Renato Ortiz Ricardo Abramovay Ricardo Maranhão Rita Moreira Robert Smith Roberto Catelli Jr. Roberto Lyra Filho Roberto Muggiati Roberto Numeriano Roberto R. Martins Rodolpho Caniato Rogério Durst de Moraes Ronaldo Wada Rosa M. Marques Roseli Bittar Gugliemelli Rosiska Darcy de Oliveira Rossano Fleith Rubens Figueiredo Ruy Moreira Samir Thomas Samuel Sérgio Salinas Sandra C. A. Pelegrini
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O que é apocalipse O que é istração O que é mais-valia O que é grafologia Caio Prado Jr. – uma trajetória intelectual; Diários políticos de Caio Prado Jr. (1945) Vargas: o capitalismo em construção O que é patrimônio cultural imaterial (com Sandra C. A. Pelegrini), Teoria da história (com Glaydson José da Silva) Guerras do Brasil (1504-1654) O que é xadrez Guerra civil americana Coisas ditas Neocolonialismo – a expansão imperialista do séc. XIX O que é capital internacional O que é empresa; O que é marketing Dissertações sobre a revolução brasileira O que é cidade Keynes: uma introdução O que é enologia (com Silvia Cintra Franco) As três rainhas magas; Chocolate amargo; O que é dramartugia A diversidade dos sotaques; A morte branca do feiticeiro negro; Cultura brasileira e identidade nacional; Cultura e modernidade; Mundialização, saberes e crenças; O próximo e o distante O que é fome O governo Juscelino Kubitschek Perscrutando o papaia Propriedade da terra e transição Brasil – do café à industria – transição para o trabalho livre O que é direito O que é jazz O que é golpe de Estado (com Mário Ferreira) Segurança nacional O que é astronomia Madame Satã (Col. Encanto Radical) O que é estatística (com Sônia Vieira) O que é capital fictício (com Paulo Nakatani) Abaixo a lição de casa! Elogio da diferença – o feminismo emergente O que é urbanismo (com A. J. Gonçalves Jr., Aurélio Sant’Anna e Frederico Carstens) O que é comunicação empresarial (com Paulo Nassar) Formação do espaço agrário brasileiro; O que é geografia Te espero o tempo que for México – dos astecas à independência Patrimônio cultural: consciência e preservação
AUTORES E OBRAS
Sandra Jatahy Pesavento Scarlett Marton Scott Mainwaring Sebastião Squirra Sérgio Costa Sergio Massaro Silvia Cintra Franco Silvia Moreira Silvia T. Maurer Lane Sonia de Amorim Mascaro Sônia M. Bergamasco Sônia Vieira Stella C. Ferraz Suely R. Reis de Queiroz Suzana Albornoz Tânia Navarro Swain Teixeira Coelho Umberto Cerroni Vange Leonel Vários autores Vavy Pacheco Borges Vera Lúcia Amaral Ferlini Vicente de Paula Faleiros Vidal Serrano Jr. Violette Leduc Vito Giannotti Vitor Marinho de Oliveira Vivina de Assis Viana Waldenyr Caldas Waldir Freitas Oliveira Walter Benjamin Wanderley Codo Wilhelm Reich Wilton Azevedo Wolfgang Leo Maar Zilá Bernd
O que é patrimônio cultural imaterial (com Pedro Paulo Funari); A revolução farroupilha Nietzsche: uma filosofia a marteladas Igreja e política no Brasil (1916-1985) Aprender telejornalismo Ensaios bioética (com Débora Diniz) O que é poluição química (com Joel Arnaldo Pontin) O que é enologia (com Renata Braune); O que é gastronomia São Paulo na Primeira República O que é psicologia social; Novas veredas da psicologia social (com Bader Burihan Sawaia); Psicologia social – o homem em movimento (com Wanderley Codo) O que é velhice O que são assentamentos rurais (com Luís A. Cabello) O que é estatística (com Ronaldo Wada) A vila das meninas; Pássaro rebelde; Preciso te ver A abolição da escravidão O que é trabalho O que é lesbianismo O que é ação cultural Política – métodos, teorias, processos, sujeitos, instituições, categorias As sereias da Rive Gauche A dívida e a pobreza – quanto custa acabar com a miséria no Brasil O que é história A civilização do açúcar – sécs. XVI a XVIII O que é política social O que é defesa do consumidor (com Josué Rios e Marilena Lazzarini) Teresa e Isabel – uma paixão O que é estrutura sindical; A liberdade sindical no Brasil O que é educação física O rei dos cacos Utopia do gosto; O que é música sertaneja A caminho da Idade Média – cristianismo, império romano e a presença germânica no Ocidente Obras escolhidas I (Magia e técnica, arte e política); Obras escolhidas II (Rua de mão única; Obras escolhidas III (Um lírico no auge do capitalismo) Psicologia social – o homem em movimento (com Silvia T. M. Lane); O que é corpo(latria) (com Wilson A. Senne) Paixão de juventude; A função do orgasmo O que é design O que é política O que é negritude
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