Higiene Ocupacional
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS AMBIENTAIS EXPOSIÇÃO A AGENTES QUÍMICOS OS Ç O G S QU COS EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDO EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDO EXPOSIÇÃO COUPACIONAL AO CALOR E EXPOSIÇÃO COUPACIONAL AO CALOR E AO FRIO ILUMINÂNCIA
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais
Professor: Mauricio Raposo de Souza E-mail:
[email protected] i t@ i tj b Tel.: (21) 2594-5723 / 2540-2056 Celular: (21) 8854-1948 Site: www.assistrj.com.br www assistrj com br
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Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais
Comentário: O material didático apresentado a seguir seguir, não tem nenhum caráter mandatório, nem tampouco p é uma recomendação ç ou indicação. ç Trata-se de uma coletânea de normas e informações bibliográficas destinada a auxiliar aqueles que desejam realizar avaliações quantitativas de agentes de riscos ambientes, químicos e físicos físicos, dentro de metodologias tecnicamente embasadas.
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HIGIENE OCUPACIONAL , HIGIENE DO TRABALHO, HIGIENE INDUSTRIAL
ACGIH
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“a ciência e a arte devotada ao reconhecimento,, avaliação ç e controle dos fatores ambientais e estresse originados do ou no local de trabalho, que podem causar doença, comprometimento à saúde e bem-estar, ou significante desconforto e ineficiência entre os trabalhadores, ou membros de uma comunidade”
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Organização Internacional do Trabalho (OIT), (OIT) agência ligada a Organização das Nações Unidas (ONU) Conjunto de dispositivos legais que representa p um p padrão mínimo necessário ao respeitoso relacionamento entre capital e trabalho no mundo
=
CONVENÇÕES
Disposições sobre condições de trabalho e questões de emprego, férias, repouso semanal, salários, segurança g ç e saúde no trabalho, p pleno emprego, etc.; Instituições e mecanismos para proteção dos trabalhadores;
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Direitos fundamentais do homem (supressão do trabalho forçado, f combate à discriminação e à liberdade sindical).
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Convenção Nº 184 Segurança e Saúde na Agricultura CONVENÇÕES Convenção Nº 176 RATIFICADAS Segurança e Saúde nas Minas PELO BRASIL C Convenção ã Nº 174 Prevenção de Acidentes Industriais Maiores Convenção Nº 170 Produtos Químicos Convenção Nº 155 Convenção Nº 162 Segurança e Saúde dos Trabalhadores Asbesto / Amianto Convenção Nº N 152 Convenção Nº N 161 Segurança e Higiene (Trabalho Portuário) Serviços de Saúde no Trabalho Convenção Nº 148 Meio Ambiente de Trabalho (Contaminação ( ç do Ar, Ruído e Vibrações) Convenção Nº 139 Câncer Profissional Convenção Nº 136 Benzenos Convenção Nº 127 Peso Máximo Higiene Ocupacional
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Convenção ç Nº 124 Exame Médico dos Menores (Trabalho Subterrâneo) Convenção Nº 120 Higiene (Comércio e Escritórios) Convenção Nº 115 Proteção Contra Radiações Ionizantes Convenção Nº 113 Exame Médico dos Pescadores Convenção Nº 103 P t ã da Proteção d M Maternidade t id d
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CONVENÇÕES RATIFICADAS PELO BRASIL Convenção Nº 81 Fiscalização ç do Trabalho Convenção Nº 45 Trabalho Subterrâneo Convenção Nº 42 Doenças Profissionais Convenção Nº 16 Trabalho Marítimo – Exame Médico dos Menores Convenção Nº 12 Agricultura - Indenização por acidentes d ttrabalho de b lh
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais As questões de segurança e saúde no trabalho
Ministério do Trabalho Sistema Único Ú de Saúde (SUS) A Lei n nº. 8.080 8 080 de 19 de setembro de 1990 1990, chamada de Lei Orgânica da Saúde define no seu Capítulo I, artigo 3º, a Saúde do Trabalhador como “um conjunto de atividades que se destina, através das ações õ de d vigilância i ilâ i epidemiológica id i ló i e vigilância i ilâ i sanitária, itá i à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho”. Cabendo, pois aos Estados em conjunto com seus municípios desenvolver o controle da qualidade das ações de saúde do trabalhador.
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PRINCIPAIS LEIS E NORMAS RELATIVAS À HIGIENE OCUPACIONAL
NR 7 – Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional – PCMSO. NR 9 – Programa P de d Prevenção P ã de d Riscos Ri Ambientais – PPRA. NR15 – Atividades e Operações Insalubres. NR17 – Ergonomia. NR31– Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura. NR32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde Saúde.
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NR33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Confinados Espaços Confinados.
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Higiene Ocupacional – considera como agentes ambientais os físicos,, químicos q e biológicos g .
Podemos ainda considerar como fatores de estresse ocupacional , aqueles definidos como agentes Ergonômicos.
SINERGIA Higiene Ocupacional
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AGENTES DE RISCOS AMBIENTAIS
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Riscos Físicos
Riscos Químicos Q
Riscos Biológicos g
ruídos
poeiras
vírus
vibrações
fumos
bactérias
radiações ionizantes
névoas
protozoários
radiações não ionizantes
neblinas
fungos
frio
gases
parasitas
calor
Vapores
bacilos
pressões anormais
substâncias ou produtos químicos
Umidade
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Temperatura Efetiva Umidade relativa AGENTES ERGONÔMICOS
Conforto Acústico Iluminância Ventilação
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EQUIPE MULTIPROFISSIONAL Para a realização da antecipação, do reconhecimento da avaliação e do controle reconhecimento, dos agentes ambientais são necessárias múltiplas ciências, tecnologias e especialidades. Para a avaliação e o controle, é importante a engenharia; na avaliação, li ã ttambém bé se exige i od domínio í i dos recursos instrumentais de laboratório; no entendimento da interação dos agentes com o organismo, a bioquímica, toxicologia e a medicina. Higiene Ocupacional
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NA HIGIENE OCUPACIONAL AVALIAR = EXPRESSAR UM JUÍZO DE TOLERABIBILIDADE TOLERABILIDADE = CRITÉRIO LEGAL OU ADEQUADO ( LT )
A avaliação ambiental tem pois por objetivo:
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a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento; b) dimensionar a exposição dos trabalhadores; c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
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Fatores a serem avaliados: Toxicidade; T i id d Concentração; Tempo de Exposição; Suscetibilidade. Toxicidade - DL50 ou CL50 indicando dose letal ou concentração letal a 50% Concentração - partes por milhão (ppm) (ppb) (ppm), partes por bilhão (ppb), miligramas por metro cúbico (mg/m³). Higiene Ocupacional
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Tempo de Exposição - Os efeitos para a saúde humana, de exposição a um agente tóxico são influenciados pelo tempo de d exposição, i pois i mesmo sendo d de d baixa b i toxidade id d e concentração o organismo humano não resiste à longa exposição e várias formas de doenças surgem em função do longo tempo de exposição ao agente.
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Susceptibilidade - A complexidade do organismo humano implica em que a resposta do organismo a um determinado agente pode variar de indivíduo para indivíduo. Portanto, a suscetibilidade individual é um fator importante a ser considerado.
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EXPOSIÇÃO A AGENTES QUÍMICOS
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Unidades de Medida Em higiene ocupacional, concentrações de agentes químicos são expressas em termos volumétricos e de massa. As unidades adotadas são: Parte Por Milhão (PPM) = partes do contaminante por milhão de partes de ar; Porcentagem (%) = Volume de contaminante em relação ao volume total de ar; a;
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Miligrama por Metro Cúbico (mg / m³) = Massa de contaminante, contaminante em miligrama, miligrama por metro cúbico de ar.
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Dependendo da forma como são expressos os resultados das análises e aquelas unidades de medida adotadas para expressar os Limites de Tolerância, por vezes é necessário se efetuar a conversão para a unidade de referência, referência assim: Como a conversão de PPM para %, ou vice vice-versa, versa, trata trata-se se de uma relação de grandezas iguais, ou seja, de volume para volume, não é necessário nenhum ajuste prévio, sendo: − PPM para % = PPM x 100 / 1.000.000 = % − % para PPM = % x 1.000.000 / 100 = PPM
Já, para conversão de PPM ou % para mg/m³, ou vice versa versa, como a relação é de massa por volume, é necessário ajustar o volume, em função do peso molecular do contaminante. Higiene Ocupacional
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Assim, para conversão dos valores de concentração nas Assim diferentes unidades que normalmente são utilizadas em higiene ocupacional, o procedimento é o seguinte: PPM = (mg/m³ x Mol) / Pm. PPM = (% x 1.000.000) / 100. mg/m³ / ³ = PPM x (Pm (P / Mol). M l) mg/m³ = (% x 1.000.000) / 100 x (Pm / Mol). % = (PPM x 100) / 1.000.000. % = ((Mg/m3 x Mol) / Pm) x 100) / 1.000.000. 0nde:
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PPM = Parte Por Milhão (volume/volume). mg/m³ = Miligrama por Metro Cúbico (massa/volume). Pm = Peso Molecular da Substância ou Massa Molecular. Mol = Volume ocupado por 1 (um) grama-mol de um gás, a 760 mmHg e 25 °C.
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Para tanto, P t t é necessário á i lembrar l b que 1 (um) ( ) grama-moll de d qualquer l gás á perfeito ocupa um volume de 22,4 litros, a uma temperatura de 0 (zero) °C e pressão atmosférica de 760 mmHg. Para a condição padrão de temperatura de 25°C e pressão atmosférica de 760 mmHg, o valor do Mol é de 24,45 litros.
PESO MOLECULAR OU MASSA MOLECULAR
O cálculo teórico da massa molecular fazse somando as massas atômicas dos átomos que formam a matéria. Por exemplo: a massa atômica do hidrogênio é 1,00784 u e do oxigênio é 15,9994 u; portanto, a massa molecular d água, á d fó l H2O, O é (2 × 1,00784 1 00784 da de fórmula u) + 15,9994 u = 18,01508 u. Uma molécula de água tem então 18,01508 u.
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Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Exemplo: A molécula de CO2 é composta por 1 átomo de carbono e 2 átomos de Oxigênio. Sabendo que a massa atômica do Carbono é aproximadamente 12u e a do Oxigênio aproximadamente 16u então a massa molecular da substância CO2 é calculada da seguinte forma: C = 12,0107 O = 15,9994 15 9994 x 2 = 31,9988 31 9988 ------- Massa Molecular do CO2 = 44,0095 44 0095 , logo: num ambiente onde ocorre a concentração de 1200 PPM de CO2, i isto equivale i l a quantos mg/m³ / ³? mg/m³ = PPM x (PM / mol) mg/m³ = 1200 x (44,0095/24,45) mg/m³ = 1200 x 1,799 mg/m³ = 2160 mg/m Higiene Ocupacional
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Exemplo: Na avaliação ambiental efetuada em uma determinada área, com relação à concentração de Álcool Metílico ( CH3OH) , constatou-se que a concentração era de 200 mg/m³. Qual seria a concentração da substância em PPM? Considerar: Massa Molecular do C = 12.0107 , O = 15.9994 e H = 1.00794
mg/m³ = PPM x (PM/mol) 200 = PPM x (32,04186/24,45) PPM = 200 / 1,3105 PPM = 152,62 Higiene Ocupacional
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Limites de Exposição É o critério legal ou adequado ao qual serão comparados os valores resultantes das análises quantitativas dos agentes de riscos . Podemos citar como principais Limites de Exposição adotados no Brasil: Limite de Tolerância = LT Limite de Tolerância de Curta Exposição = Ltce Limite de Tolerância média ponderada = LTma Higiene Ocupacional
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais TIPOS DE AMOSTRAGENS = CONTÍNUA E INSTANTÂNEA
Para o caso da amostragem contínua os valores serão ponderados, d d em função f ã do d tempo t d amostragem. de t Para o caso da amostragem instantânea, a exigência é de no mínimo 10 amostragens com intervalo de 20 minutos entre cada uma, em cada ponto de amostragem e o resultado expresso p como a média aritmética das 10 amostragens. O limite de Tolerância será considerado excedido quando a média aritmética das concentrações ultraar os valores fixados no Quadro 1. Higiene Ocupacional
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais CONTÍNUA Í = C1xt1 + C2xt2 + ... + Cnxtn = PPM ou MG/M³ tt onde: C1,, C2..Cn = concentração ç em cada exposição p ç (ppm (pp ou mg/m3). g ) t1, t2.... tn = tempo de duração da exposição ao dado nível (min. ou hora). tt = tempo de duração da jornada (min. ou hora).
INSTANTÂNEA = C1 + C2 + ... + C10 10
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Valor Teto = Limite de Tolerância Para os agentes químicos que tenham “Valor Teto” assinalado no Quadro 1 da NR15, considerar-se-á excedido o limite de tolerância, quando qualquer uma das concentrações obtidas nas amostragens ultraar os valores fixados no mesmo quadro.
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Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Valor Máximo É o valor que não pode ser ultraado em nenhuma das amostragens realizadas li d em momento t algum l d jornada da j d de d trabalho. t b lh Este E t valor l é calculado como segue: valor máximo = LT X FD LT (PPM ou MG/m MG/m³) )
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FD
0 a1
3
1 a 10
2
10 a 100
1,5
100 a 1000
1,25
Acima de 1000
1,1
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais EXEMPLO: Álcool Á Etílico
valor máximo = LT X FD = 780 x 1,25 = 975 ppm pp ou 1480 x 1,1 = 1628 mg/m³ Higiene Ocupacional
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Os valores de TLV – TWA, constantes nas tabelas da NIOSH, OSHA e ACGIH, são referentes às condições de 8 horas diárias e 40 semanais. Por esta razão, razão quando transpostos para o Brasil devem ser corrigidos para as condições da jornada real.
Do mesmo modo, D d os valores l d Limite de Li it de d Tolerância T l â i constantes da NR 15 – Anexo 11 são dados para 8 horas diárias e 48 semanais. Sempre que a jornada diária ou semanal do trabalhador for diferente deste padrão o TLV – TWA e o Limite de Tolerância devem ser corrigidos. g
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Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Método de Brief e Scala: FC diário diá i = Hpd H d x 24 - Hd Hd 24-Hpd FC semanal = Hps x 168 - Hs Hs 168 - Hps
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Onde: FC = fator de correção diário ou semanal. Hpd = duração da jornada diária padrão, em horas, para a qual foi estabelecido o limite de tolerância – USA e Brasil = 8 horas. Hd = duração da jornada de trabalho diário real, em horas. 24 = Número total de horas do dia. H = duração Hps d ã da d jornada j d semanall padrão, dã em horas, para a qual foi estabelecido o limite de tolerância – USA = 40 horas; Brasil = 48 horas. horas Hs = duração da jornada de trabalho semanal real, em horas. 168 = número total de horas da semana (24x7).
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Um trabalhador brasileiro trabalha 8 horas diárias e 48 horas semanais exposto a um agente cujo TLV - TWA é estabelecido somente pela ACGIH com um valor de 20ppm. Qual o valor para o Brasil? FC diário = 8 x 24-8 = 1 8 24 24-8 8 FC semanal = 40 x 168 168-48 48 = 0,781 0 781 48 168-40
Portanto, o valor do TLV – TWA ou Ltma será: 0,781 x 20 = 15,6 ppm. Note-se Note se que sempre é utilizado o menor FC, no caso, 0,781.
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Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Se, por outro S t lado, l d o número ú d de h horas semanais i continuarem ti 48 48, mas a diária for 8,8 que é o caso das horas não trabalhadas aos sábados serem compensadas nos 5 dias da semana (8h48min/dia) o fator de correção seria o seguinte: FC diário = 8 x 24 24-8 8,8 8 = 0,864 0 864 8,8 24-8 FC semanal = 40 x 168-48 = 0,781 48 168-40
Portanto, P t t o valor l TLV - TWA ou Ltma neste caso será o mesmo do exemplo anterior. 0,781 x 20 = 15,6 ppm. Utiliza-se o valor mais restritivo que é o fator de correção menor, no caso o semanal.
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Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Um trabalhador brasileiro, brasileiro numa atividade de turno, turno trabalha 8 horas diárias e 56 horas semanais exposto a um agente cujo Limite de Tolerância dado pela Lei brasileira é de 20ppm. Q l o valor Qual l corrigido i id para esta t situação? it ã ?
FC diário = 8 x 24-8 = 1 8 24-8 FC semanal = 48 x 168-56 = 0,80 56 168-48 Portanto, o valor do Limite de Tolerância será: Higiene Ocupacional
0 80 x 20 = 16,0 16 0 ppm. ppm 0,80
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Limite de Tolerância para Material Particulado
Critério ACGIH
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No ado os materiais particulados insolúveis ou pouco solúveis que não eram classificados como tóxicos recebiam a denominação ç de “partículas p incômodas”. Apesar destas substâncias não causarem fibroses ou efeitos sistêmicos, elas não são biologicamente inertes. inertes Em altas concentrações, estas partículas têm sido associadas a efeito fatal eventualmente fatal, denominado “proteinase alveolar”.
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Em baixas concentrações
Atualmente estas substâncias são denominadas de “Particulado Particulado NãoNão Classificado de Outra Forma”, ou PNOC . Nas tabelas de limites de tolerância da ACGIH, publicadas anualmente, os materiais particulados apresentam p limites de tolerância individuais especificados para a condição em que são considerados prejudiciais, cuja classificação é a seguinte:
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E – particulado que não contenha asbesto e com menos de 1% de sílica livre cristalizada; I – particulado inalável; T – particulado torácico; R – particulado ti l d respirável. iá l
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Os Particulados O P ti l d Não Nã Especificados E ifi d de d Outra O t Forma F (PNOC) têm tê os TLV – TWA ou Ltma , dados com referência E.I e E.R (E = não contém asbesto; I = inalável; R = respirável). Isso significa que podem ser coletados sem ou com ciclone. Para coleta sem ciclone, os valores de análise devem ser comparados p com o TLV – TWA “E.I” de 10 mg/m³ e, para coleta com ciclone, a comparação dos valores de análise deve ser feita com o TLV – TWA “R” de 3 mg/m mg/m³.. No Brasil não existe uma diferenciação entre os materiais particulados, particulados para efeito de definição dos limites de tolerância.
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A Portaria MTE 3.214/78 - NR15 - Anexo 12 define os limites de tolerância para poeiras contendo sílica livre cristalizada cristalizada.
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Limite de tolerância para poeira total (LTT) e poeira respirável (LTR)
LTT = ______ 24_______ = mg/m³ % de quartzo + 3
Pela NR15 - Anexo 12 LTR = ________8________ = mg/m³ % de quartzo + 2
Em um ambiente de trabalho é feita uma amostragem com uma bomba calibrada com uma vazão corrigida de 1,7 litros por minuto, operando 294 minutos, encontrando-se na análise da amostra 1,5 poeira , mg g de p respirável e 0,45 mg de quartzo. Qual o limite de tolerância para a poeira em questão? Higiene Ocupacional
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Volume de ar amostrado = 1,7 x 294 = 500 litros Massa de poeira respirável = 1,5mg Massa de quartzo = 0,45 mg Concentração de poeira respirável = (1000 x 1 1,5) 5) / 500 = 3 mg/m3 Porcentagem de quartzo = (0,45 x 100) / 1,5 = 30% Limite de Tolerância = 8 / (30 + 2) = 0,25 mg/m3 Portanto, ffoii ultraado P l d o lilimite i d de tolerância l â i para a condição di ã avaliada, li d que é de 0,25 mg/m3.
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NOTA: Conforme definido, para o padrão brasileiro, quando a jornada de trabalho ultraar às 8 horas diárias ou 48 horas semanais, deve ser feita correção no limite de tolerância, de acordo com a regra do Fator de Correção “FC” FC .
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Estratégia de Amostragem - Critério da NIOSH
Tamanho do grupo
6
7-9
Número ú de trabalhadores a serem amostrados
5
6
10-14 15-26 27-50 >50
7
8
9
11
Se o grupo tiver menos de 6 trabalhadores, todos eles deverão ser amostrados.
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Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Definição ç do Grupo p Homogêneo g de Risco Avaliação da Exposição Diária Típica do É a primeira informação do GHE, que vai exposto de maior risco do GHE servir para separar os grupos “OK” dos grupos problema, em função de estar abaixo ou acima do Nível de Ação. Esta avaliação deve ser feita num dia típico típico. ite-se que 6 a 10 amostras sejam suficientes p para termos uma apreciação da exposição. Dependendo dos resultados e da análise estatística pode-se reduzir o número de amostras.
Exposição de curto prazo
Exposição de longo prazo
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Uma quantidade de amostras que os próprios dados ajudarão a definir, mas acima de 8, deve ser levantada em um período í d l longo, pelo l menos vários ái meses, de forma aleatória.
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais F t Fatores a serem considerados id d numa coleta l t d de amostras: t O ponto ou o trabalhador onde a amostra é coletada deve ser representativo da exposição do grupo de trabalhadores daquela função/atividade.
O amostrador deve ser colocado na região representativa da via de absorção.
Cada amostra deve ser identificada antes ou logo após a amostragem.
Para cada amostra deve ser criada uma folha de campo campo.
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Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Métodos de Amostragens A metodologia de amostragem a ser adotada é a NIOSH e normalmente o laboratório responsável pela análise da amostra envia juntamente com os amostradores.
Exemplos ACETATO DE METILA ((Nº CAS 79-20-9)) Método NIOSH 1458 - Cromatografia de Gás com Detector de Ionização de Chama Amostrador: tubo de carvão ativo de 100/50 mg referência SKC 226-01 Solvente: Dissulfeto de Carbono Vazão de amostragem: de 0,01L a 0,2 L/min Volume de ar amostrado: mínimo 0,2 L a 200 ppm e máximo de 10 L Higiene Ocupacional
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PARTICULADOS NÃO REGULAMENTADOS DE OUTRA FORMA - TOTAL Método NIOSH 0500 – Gravimétrico Amostrador: cassete com filtro de PVC com porosidade de 5 5,0 0 μm pré-pesado pré pesado em microbalança eletrônica com sensibilidade de 0,001 mg referência SKC 225-8-01 Vazão de amostragem: de 1,0 a 2,0 L/min g 3 e máximo de 133 L Volume de ar amostrado: mínimo de 7 L a 15 mg/m
MONÓXIDO DE CARBONO (N (Nº CAS 630-08-0) Método OSHA ID 210 - modificado - Cromatografia de Gás com Detector de ionização de chama e reator de metanação Amostrador: balão de tedlar de 5 L referência SKC 232-05 (não ultraar 4 L) Vazão de amostragem: g de 0,01 , a 0,10 , L/min Volume de amostragem: mínimo de 3 L e máximo de 4 L
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PARTICULADOS NÃO REGULAMENTADOS DE OUTRA FORMA - RESPIRÁVEL Método NIOSH 0600 - Gravimétrico Amostrador: ciclone com cassete com filtro de PVC com porosidade de 5 5,0 0 μm prépesado em microbalança eletrônica com sensibilidade de 0,001 mg referência SKC 225-8-01 Vazão de amostragem: Ver tabela abaixo Volume de ar amostrado: mínimo de 20 L a 5 mg/m3 e máximo de 400 L C c o e ttipo Ciclone po Vazão, a ão, L/min / Higgins-Dewell, 10 mm, nylon Nylon Alumínio ((Nota))
2,2 1,7 2,5 Para uso com ciclone de alumínio, solicite cassete com 3 seções seções.
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Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS Método NIOSH 1501 - Cromatografia de Gás Amostrador: tubo de carvão ativo de 100/50 mg referência SKC 226-01 Solvente: Dissulfeto de Carbono Vazão, volume e tempo de amostragem: conforme tabela abaixo
AGENTE QUÍMICO (Nº CAS)
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Volume L
Vazão L/min./min.
mín.
máx.
Benzeno (71 (71-43-2) 43 2)
máx 0,20 máx. 0 20
3
30
Tolueno (108-88-3)
máx. 0,20
1
8
Xileno (1330-20-7)
máx. 0,20
2
23
p-Terc-Butiltolueno (S) (98-51-1)
máx. 0,20
1
24
Cumeno (98-82-8)
máx. 0,20
1
3
Etilbenzeno (100-41-4)
máx. 0,2
1
24
Estireno (100-42-5)
min. 0,2 máx. 1,0(*)
1
14
α Metil Estireno (98-83-9)
máx. 0,20
1
24
-
-
-
máx. 0,20
2
23
Naftaleno (91-20-3) Viniltolueno (S) (25013-15-4)
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Este quadro leva à seguinte proposta, para orientar a avaliação das atividades numa empresa: a) Substâncias com limite de tolerância definido na Lei brasileira – se adota o valor estabelecido. t b l id b) Substâncias sem valor definido no Brasil, mas com definição em norma americana, ACGIH por exemplo: adota ACGIH, adota-se se este valor. valor c) Substâncias sem valor limite definidas no Brasil e em norma americana, mas com valor definido em outro país - adota-se adota se o mais exigente que for encontrado encontrado. d) Substâncias sem valor limite definido e que podem ser inaladas e q que são reconhecidas como nocivas considera-se como excedido o limite sempre que houver possibilidade de contato com a via respiratória do trabalhador.
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e) Substância sem valor limite definido e que pode ser absorvido pela pele, como graxas, óleos, agrotóxicos, ácidos, etc. - considera-se como excedido o limite sempre que houver possibilidade de contato com a pele do trabalhador.
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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDO
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O QUE É SOM?
Fenômeno acústico que consiste na propagação de ondas sonoras produzidas por um corpo que vibra em meio material elástico (especialmente o ar). Algo que promove a sensação ã d de escutar. t
O som pode ser definido como uma variação de pressão que o ouvido humano consegue captar.
O QUE É RUÍDO?
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Qualquer barulho, estrondo, estrépito, fragor. Um conjunto de freqüências sem relação específica entre elas. elas
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O limiar de audibilidade humana está na faixa de 2 x 10–5 N/m2 a 20.000.000 x 10-5 N/m2 ou 0,00002 a 200 N/m2 . Nível de Pressão Sonora (NPS)= Decibel (dB). NPS = 10 log (p2/p02) = dB NPS = 10 log (p/p0)2 = dB onde: d
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NPS = nível de pressão sonora = dB p = pressão sonora em N/m2 (Newton por metro quadrado) p0 = p pressão de referência de audibilidade humana = 2 x 10-5 N/m² ou 0,00002 N/m²
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Pode-se também expressar o NPS das seguintes formas:
NPS = 20 log (p/p0) = dB ou NPS = (20 log p) + 94 = dB onde: d NPS = nível de pressão sonora = dB p = pressão sonora em N/m2 (Newton por metro quadrado) p0 = p pressão de referência de audibilidade humana = 2 x 10-5 N/m² ou 0,00002 N/m²
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Comparação de Valores de Pressão e Nível de Pressão Sonora
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Pressão Sonora (N/m2)
Nível de Pressão Sonora (Decibel – dB) 0,00002 (limiar inferior da audibilidade 1 humana) 0 000035 0,000035 5 0,000063 10 0,00011 15 , 20 0,0002 0,002 60 0,2 80 0,35 85 0,63 90 2 100 20 120 200 (limiar (li i superior i d da audibilidade dibilid d 140 humana)
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Adição de Nível de Pressão Sonora 10 log (antilog (NPS1 /10) + antilog (NPS2 /10) + antilog (NPSn/10)) = NPS total Exemplo: NPS da máquina 1 = 88 dB(A) NPS da máquina 2 = 90 dB(A) 10 log (antilog (88 /10) + antilog (90/10)) = NPS total = 92,1 dB(A) Portanto, a soma do NPS das duas máquinas será = 92,1 dB(A). Antilog b n = bn , então: antilog (88/10) = 108,8 antilog (90/10) = 109 Higiene Ocupacional
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Exemplo 1 Num ambiente é medido o nível de pressão sonora em 8 faixas de freqüência encontrando-se encontrando se os seguintes valores: 63 Hz = 71 dB(A) ;125 Hz = 76 dB(A); 250 Hz = 80 dB(A); 500 Hz = 97 dB(A) 1.000 Hz = 101 dB(A); 2.000 Hz = 103 dB(A); 4.000 Hz = 104 dB(A) 8.000Hz = 95 dB(A)
Assim: 10 log g ((antilog g ((71/10)) + antilog g ((76/10)) + antilog g (80/10) + antilog (97/10) + antilog (101/10) + antilog (103/10) + antilog (104/10) + antilog 108 2 dB(A). dB(A) (95/10)) = 108,2
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TABELA DE ADIÇÃO DE NÍVEL DE PRESSÃO SONORA
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Diferença entre os NPS em Valor a ser adicionado ao dB NPS de Maior Nível 00 3,0 02 0,2 29 2,9 0,4 2,8 0,6 2,7 0,8 2,6 1,0 2,5 1,5 2,3 2,0 2,1 2,5 2,0 3,0 1,8 3,5 1,6 4,0 1,5 4,5 1,3 5,0 1,2 5,5 1,1 6,0 1,0 6,5 0,9 7,0 0,8 8,0 0,7 10 0,4 13 0,2 15 0,1
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Utilizando o exemplo p anterior
− Selecione S l i os dois d i NPS de d maior i valor, l no exemplo 104 dB e 103 dB; − Subtraia o menor do maior valor. A diferença, portanto, entre os dois NPS será 1 (um); − Procure na tabela o valor que deve ser adicionado ao NPS de maior valor. No caso 2,5, o que resultará em 106,5 dB; − Encontre agora a diferença entre 106,5 e o NPS de maior valor logo abaixo dos já calculados que é, no caso, 101. O resultado será 5,5;
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− Procure na tabela 4 abaixo o valor que deve ser adicionado ao maior valor. No caso, é 1,1, o que resultará em 107,6 dB. Encontre agora a diferença entre 107,6 e o NPS de maior valor ainda não calculado e assim sucessivamente.
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais De acordo com a Legislação Brasileira, NR15, Anexo 1, os Limites de Tolerância para exposição a ruído contínuo ou intermitente são representados por níveis máximos permitidos, segundo o tempo diário de exposição, exposição ou, ou alternativamente, alternativamente por tempos máximos de exposição diária em função dos níveis de ruído existentes. Quando Q d os níveis í i variam i no tempo t ou quando d os postos t de d um mesmo trabalhador apresentam níveis diferentes, deve-se adotar os valores de cada ponto e calcular a chamada dose, que é uma ponderação entre o tempo de exposição e o tempo permitido para exposição àqueles níveis. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente. Higiene Ocupacional
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ANEXO 1 DA NR 15
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Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais T Tempo Permitido P itid d de E Exposição i ã em Mi Minutos t (T)
T = ____480____ 480 = minuto 2 (L-85)/5 Onde: T = Tempo permitido de exposição em minutos / horas a um dado nível L. 480 = Duração da jornada padrão em minutos. 85 = Nível Ní l de d ruído íd em dB(A) para 480 minutos, i t ou 8 horas h diárias – (NR 15). 5 = Fator de dobra do risco para cada 5 dB adicionado ao (NR15) ruído - (NR15). L = Nível de ruído em dB(A) medido no local.
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Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Exercícios: Qual o tempo de exposição máxima de um trabalhador aos seguintes níveis de ruído: 80 dB / 84 dB / 75 dB / 83,5 dB / 87 dB / 70 dB / 65 dB
1) Para um nível de 80 dB(A), temos que: T = ____480____ 480 = minuto 2 (L-85)/5
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T = __480__ 480 = __480__ 480 = 960 /60 = 16 h 2 (80-85)/5 2 -1
E se tivéssemos o tempo de exposição, qual seria o Limite de Exposição - LE
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Limite de Exposição em dB(A) (LE) LE = __Log (480/t)_ x 5 + 85 = dB(A) Log 2
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onde: LE = nível máximo de ruído, em dB(A), permitido para exposição no dado tempo “t” t . 480 = tempo em minutos de uma jornada diária padrão para o limite de 85 dB(A) – NR 15. t = tempo t d exposição de i ã reall diário, diá i em minutos, i t a um dado nível de ruído “L” . 5 = fator de dobra do risco – NR 15. 85 = nível máximo de ruído, em dB(A), permitido para exposição de 8 horas diárias – NR 15. 2 = constante utilizada p para dobrar o risco a cada 5 dB adicionado ao nível de ruído.
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Exercício: 1 - Um trabalhador fica exposto à um nível de ruído L de 95 dB(A). Qual o t tempo máximo á i TE em minutos, TE, i t que este t trabalhador t b lh d pode d permanecer exposto ao nível L durante uma jornada? 2 - Se a informação disponível fosse o tempo de exposição de 5h 40 minutos , a que nível o trabalhador poderia ficar exposto durante aquele tempo. Dose de Ruído Permissível
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6,25% 12,5% 25,0% 50,0% 100,0% 200,0% 400,0% 800,0% 1600% 3200% 6400%
Nível de Ruído 65 dB(A) 70 dB(A) 75 dB(A) 80 dB(A) 85 dB(A) 90 dB(A) 95 dB(A) 100dB(A) 105dB(A) 110dB(A) 115dB(A)
Tempo de Exposição ----------------8 horas 4 horas 2 horas 1 hora 30 minutos 15 minutos 07 minutos
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Dose de Ruído Quando um trabalhador fica exposto a diferentes níveis de pressão sonora ao longo da jornada, o nível final ou equivalente será calculado da seguinte forma:
Onde:
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D = Dose em porcentagem. Cn = Tempo total em minutos que o trabalhador permanece exposto a um dado nível “L”. L. Tn = Tempo total em minutos que o trabalhador poderia permanecer exposto ao dado nível. a 100% da dose a q que o 100 = Valor equivalente q trabalhador poderia ficar exposto e que não pode ser ultraado.
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Cálculo do PERCENTUAL DE DOSE, equivalente a um NPS.
D = 100 x 2 (L-85)/5 = %
Para o exemplo de uma exposição de 8 horas diária a um nível de 100 dB (A), o cálculo da dose seria: D = 100 x 2 (100-85)/5 = 800% Higiene Ocupacional
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Valor em Decibéis equivalente a uma Dose log(D/100) x 5 + 85 = dB(A) log 2 Calcule o NPS equivalente aos seguintes percentuais de dose: 126% 97% 56% 115% 85% 75% Higiene Ocupacional
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Durante um dia de trabalho, um operário fica exposto aos seguintes níveis de ruído: 83 dB(A) – 2 h 45 min. 85 dB(A) – 3 h 30 min. 90 dB(A) – 1 h 30 min. min 105 dB(A) – 15 min. El está Ele tá exposto t a um nível í l INSALUBRE de d ruído? íd ? Usando a fórmula: __2,75__ ou 0 + 3,50 + 1,50 + 0,25 = 1,3125 > 1 8 4 0,50 , é insalubre Higiene Ocupacional
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Ainda para cálculo da Dose e do Nível de Ruído durante uma jornada de trabalho, podemos utilizar a fórmula: Lavg = 80 +16,61 log (0,16 CD/TM) Sendo: S d CD = Percentual de Dose TM = Tempo em número decimal (8 horas estabelecido pela legislação Brasileira) Utilizando o exemplo anterior de uma exposição de ç 8 horas diária a uma Dose de 800%, façamos:
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Lavg = 80 + 16,61 log (0,16 CD/TM) Lavg = 80 + 16,61 log (0,16x800/8) Lavg = 80 + 16,61 log (0,16.100) Lavg = 80 + 16,61x1,204 Lavg = 80 + 20 20,00 00 Lavg = 100 dB(A)
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Cálculo do NE e do NEN – Legislação Previdenciária Subseção V INSTRUÇÃO Ç NORMATIVA INSS/DC Nº 99
Da Aposentadoria Especial Dos Conceitos Gerais Dos Procedimentos Técnicos de Levantamento Ambiental
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Art. 171. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à aposentadoria especial quando os níveis de pressão sonora estiverem acima de oitenta dB (A), noventa dB (A) ou oitenta e cinco dB (A), conforme o caso, observado o seguinte:
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I - até 5 de março de 1997, será efetuado o enquadramento quando a exposição for superior a oitenta dB(A), devendo ser anexado o histograma ou memória de cálculos; II - a partir de 6 de março de 1997 e até 18 de novembro de 2003, será efetuado f t d o enquadramento d t quando d a exposição i ã for f superior i a noventa t dB(A), devendo ser anexado o histograma ou memória de cálculos; III – a partir de 19 de novembro de 2003, será efetuado o enquadramento quando o NEN se situar acima de oitenta e cinco dB (A) ou for ultraada a dose unitária, aplicando-se a NHO-01 da FUNDACENTRO, que define as metodologias e os procedimentos di t de d avaliação; li ã
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Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Fórmulas Fó l para o cálculo ál l do d NE e d do NEN d de acordo d com a N Norma d de Higiene Ocupacional – NHO 01 da FUNDACENTRO: NEN = NE + 10 log TE (dB) 480 onde: NE = nível médio representativo da exposição diária TE = tempo de duração, em minutos, da jornada diária de trabalho. NE = 10 x log
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480 x D 100 TE
+ 85
onde: NE = Nível de exposição D = dose diária de ruído em porcentagem p de duração, ç , em minutos,, da jornada j de TE = tempo trabalho
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NHO - 01
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INSTRUÇÃO NORMATIVA IN 118
Subseção V Da Aposentadoria Especial Dos Conceitos Gerais Dos Procedimentos Técnicos de Levantamento Ambiental III – a partir de 19 de novembro de 2003, será efetuado o enquadramento quando o NEN se situar acima de 85 (oitenta e cinco) dB (A) ou for ultraada a dose unitária, aplicando: a)) os limites li it d tolerância de t l â i definidos d fi id no Quadro Q d Anexo I da NR-15 do MTE;
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b) as metodologias e os procedimentos definidos na NHO - 01 da FUNDACENTRO, com j para incremento de p as fórmulas ajustadas duplicidade da dose igual a cinco.
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FÓRMULAS AJUSTADAS
NE = 16,61 x log
480 x D TE 100
+ 85
NEN = NE + 16,61 log TE (dB) 480
Utilizando o exemplo p anterior de uma exposição de 8 horas diária a uma Dose de 800%, façamos o ál l do d NE e d cálculo do NEN NEN, para ambos os casos. Higiene Ocupacional
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais METODOLOGIA DE MEDIÇÃO – Leitura L it Instantânea I t tâ Se os valores de medições mostrados no visor do MNPS oscilam entre dois níveis definidos, definidos deverá ser considerado o valor inteiro da média aritmética; Se os valores de medições mostrados no visor do MNPS oscilam entre dois níveis definidos, deverá ser considerado o valor inteiro da média aritmética;
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Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Se os valores de medições mostrados no visor do MNPS oscilam entre dois níveis não superiores a 1 dB, deverá ser considerado o maior valor;
NPS = 81 dB (A)
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Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM Se os valores de medições mostrados no visor do MNPS oscilam aleatoriamente l t i t entre t níveis í i distantes, di t t d deverá á ser realizada li d uma leitura a cada 5 segundo e não superior a 15 segundos. As leituras dos valores efetivamente mostrados no visor do medidor, no instante da medição, devem ter seus valores arredondados para o valor mais próximo, dentro de um intervalo de 0,5 dB.
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80,2
83,9
85,3
85,8
86,4
80,0
84,0
85,5
86,0
86,5
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9 para se determinar a Dose de ruído a que está exposto o trabalhador, através do uso de um Medidor de Pressão Sonora (Decibelímetro) após realizar as leituras aplica-se (Decibelímetro), aplica se a expressão:
DOSE > 1 então, o local é insalubre
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Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais AUDIODOSÍMETRO Í
circuito de ponderação – “ A “ circuito de resposta p – lenta ((slow)) critério de referência – 85 dB(A), que corresponde a dose de 100% para uma exposição de 8 horas. nível limiar de integração – 80 dB(A) faixa de medição mínima – 80 a 115 dB(A) incremento de duplicação de dose = 5 (q=5) indicação ç da ocorrência de níveis superiores a 115 dB(A) Higiene Ocupacional
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Data de início Hora de início Hora de término Tempo de Exposição Valor da DOSE percentual
Aplique A li na fórmula fó l de d Lavg L a Dose% encontrada nas leituras acima. Higiene Ocupacional
Curso de Avaliação da Exposição a Agentes de Riscos Ambientais Perguntas e Respostas Como devo proceder quando ocorre a presença simultânea de ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto? p A participação do ruído de impacto também deve ser considerada na avaliação da exposição ao ruído contínuo ou intermitente. Qual a diferença entre Leq e Lavg? O Leq é o nível de ruído resultante de uma medição levando em consideração como duplicador de dose o valor de 3 dB e o Lavg considera como duplicador de dose o valor de 5 dB. Qual o nível de exposição é considerado risco grave e iminente? Ruído contínuo ou intermitente de 115 dB(A) ou 130dB(C) e 140 dB(linear) Higiene Ocupacional